Epidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior.
Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”.
Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos.
O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”.
As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus.
O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento.
Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes.
O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território.
Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.

31 Jan 2020

Epidemia | Macau sem desinfectantes, quase sem vitaminas e com máscaras racionadas

[dropcap]P[/dropcap]rateleiras sem desinfectantes, vitaminas a acabarem e filas em busca de máscaras racionadas nas farmácias é o cenário apresentado pelo responsável de uma de muitas farmácias em Macau, que vivem numa situação excepcional devido ao novo coronavírus chinês.

“Gel desinfetante e álcool já estão completamente esgotados no mercado de Macau”, contou à agência Lusa Carlos Santos responsável pela Farmácia Lótus, conhecida como a farmácia portuguesa de Macau.

Os muitos clientes que têm recorrido à sua farmácia desde a semana passada, quando se verificou o primeiro caso de novo coronavírus em Macau, procuram também adquirir vitamina C e complexo B, que já estão a ficar esgotadas nos fornecedores, disse Carlos Santos.

A esta situação excepcional, “agrava-se o facto em termos de reposição de stock que durante o Ano Novo chinês muitos empresas fecham duas semanas, outras três semanas”, explicou. O responsável, apesar de querer manter-se positivo, teme ainda que Macau possa estar sem vitaminas e sem desinfectantes durante cerca de um mês

“Estamos com uma média de cerca de 2.000 Pessoas/atendimentos por dia para comprar as máscaras que já estão racionadas porque praticamente esgotou no mercado de Macau”, explicou, acrescentando que os últimos dias têm sido “terríveis”.

A Farmácia Lótus, uma das 54 convencionadas, começou a distribuir 10 máscaras por pessoas para 10 dias e desde a semana passada já distribuiu mais de 70.000 máscaras.

“O Governo mandou vir 20 milhões de máscaras, que estão a chegar aos poucos, e nós estamos a distribuir pela população”, lembrou.

Carlos Santos defendeu ainda que o Governo de Macau “está a reagir muito bem”, tendo em conta a “migração massiva que é o Ano Novo chinês”

O Governo de Macau anunciou o prolongamento até sexta-feira dos feriados do ano novo chinês para a função pública, medida que foi adoptada por várias empresas privadas, para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês, um dia depois de ter sido registado no território o sétimo caso importado de infeção.

A reabertura das escolas, de espaços culturais e desportivos, que já estavam encerradas desde a semana passada, foi adiada por tempo indeterminado.

Duas das ligações marítimas entre Macau e Hong Kong estão suspensas a partir de hoje e as restantes vão sofrer uma redução no número de viagens, também por tempo indeterminado.

Carlos Santos fez ainda votos que esta situação seja controlada o mais rápido possível, apesar de os números estarem “a crescer na China de uma forma preocupante”.

A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

Um estudo genético, conduzido por cientistas chineses, confirmou que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

Vários países já começaram o repatriamento de cidadãos de Wuhan, cidade que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido, e diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China.

A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

31 Jan 2020

Epidemia | Macau sem desinfectantes, quase sem vitaminas e com máscaras racionadas

[dropcap]P[/dropcap]rateleiras sem desinfectantes, vitaminas a acabarem e filas em busca de máscaras racionadas nas farmácias é o cenário apresentado pelo responsável de uma de muitas farmácias em Macau, que vivem numa situação excepcional devido ao novo coronavírus chinês.
“Gel desinfetante e álcool já estão completamente esgotados no mercado de Macau”, contou à agência Lusa Carlos Santos responsável pela Farmácia Lótus, conhecida como a farmácia portuguesa de Macau.
Os muitos clientes que têm recorrido à sua farmácia desde a semana passada, quando se verificou o primeiro caso de novo coronavírus em Macau, procuram também adquirir vitamina C e complexo B, que já estão a ficar esgotadas nos fornecedores, disse Carlos Santos.
A esta situação excepcional, “agrava-se o facto em termos de reposição de stock que durante o Ano Novo chinês muitos empresas fecham duas semanas, outras três semanas”, explicou. O responsável, apesar de querer manter-se positivo, teme ainda que Macau possa estar sem vitaminas e sem desinfectantes durante cerca de um mês
“Estamos com uma média de cerca de 2.000 Pessoas/atendimentos por dia para comprar as máscaras que já estão racionadas porque praticamente esgotou no mercado de Macau”, explicou, acrescentando que os últimos dias têm sido “terríveis”.
A Farmácia Lótus, uma das 54 convencionadas, começou a distribuir 10 máscaras por pessoas para 10 dias e desde a semana passada já distribuiu mais de 70.000 máscaras.
“O Governo mandou vir 20 milhões de máscaras, que estão a chegar aos poucos, e nós estamos a distribuir pela população”, lembrou.
Carlos Santos defendeu ainda que o Governo de Macau “está a reagir muito bem”, tendo em conta a “migração massiva que é o Ano Novo chinês”
O Governo de Macau anunciou o prolongamento até sexta-feira dos feriados do ano novo chinês para a função pública, medida que foi adoptada por várias empresas privadas, para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês, um dia depois de ter sido registado no território o sétimo caso importado de infeção.
A reabertura das escolas, de espaços culturais e desportivos, que já estavam encerradas desde a semana passada, foi adiada por tempo indeterminado.
Duas das ligações marítimas entre Macau e Hong Kong estão suspensas a partir de hoje e as restantes vão sofrer uma redução no número de viagens, também por tempo indeterminado.
Carlos Santos fez ainda votos que esta situação seja controlada o mais rápido possível, apesar de os números estarem “a crescer na China de uma forma preocupante”.
A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
Um estudo genético, conduzido por cientistas chineses, confirmou que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.
Vários países já começaram o repatriamento de cidadãos de Wuhan, cidade que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido, e diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China.
A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

31 Jan 2020

Epidemia | Passageira de Macau com sintomas a bordo de cruzeiro em Itália

[dropcap]S[/dropcap]eis mil passageiros a bordo de um navio de cruzeiro da companhia Costa Crociere estão impedidos de desembarcar no porto italiano de Civitavecchia porque uma passageira de Macau apresenta sintomas compatíveis com o coronavírus, noticia hoje imprensa italiana

Os passageiros do navio “Cota Smeralda”, que efetuou escalas nas cidades espanholas de Palma de Maiorca, Barcelona e ainda em Marselha, em França, encontra-se ao largo do porto de Civitavecchia, perto de Roma.

Os ocupantes do cruzeiro esperam desde as primeiras horas da manhã o resultado de testes médicos a uma passageira da Região Administrativa Especial de Macau, sul da China, não podendo, por isso, desembarcar, segundo a agência de notícias espanhola Efe e jornais italianos.

A mulher apresenta sintomas compatíveis com o coronavirus: febre e problemas respiratórios e foi isolada assim como o marido que não apresenta problemas de saúde.

Uma equipa do Hospital de Spallanzani, Roma, esteve a bordo do cruzeiro, e já regressou ao laboratório hospitalar onde vai proceder às análises.

O jornal italiano Corrieri, na sua edição online, diz que a mulher viaja com o marido e que o casal, oriundo de Macau, embarcou no porto italiano de Savona, Génova, depois de ter viajado de avião a partir de Hong Kong para Itália onde chegou através do aeroporto de Malpensa, Milão, no passado sábado.

O epicentro da epidemia está localizado na cidade de Wuhan, República Popular da China país onde já fez 170 mortos sendo que mais de seis mil pessoas se encontram infectadas.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

30 Jan 2020

Epidemia | Passageira de Macau com sintomas a bordo de cruzeiro em Itália

[dropcap]S[/dropcap]eis mil passageiros a bordo de um navio de cruzeiro da companhia Costa Crociere estão impedidos de desembarcar no porto italiano de Civitavecchia porque uma passageira de Macau apresenta sintomas compatíveis com o coronavírus, noticia hoje imprensa italiana
Os passageiros do navio “Cota Smeralda”, que efetuou escalas nas cidades espanholas de Palma de Maiorca, Barcelona e ainda em Marselha, em França, encontra-se ao largo do porto de Civitavecchia, perto de Roma.
Os ocupantes do cruzeiro esperam desde as primeiras horas da manhã o resultado de testes médicos a uma passageira da Região Administrativa Especial de Macau, sul da China, não podendo, por isso, desembarcar, segundo a agência de notícias espanhola Efe e jornais italianos.
A mulher apresenta sintomas compatíveis com o coronavirus: febre e problemas respiratórios e foi isolada assim como o marido que não apresenta problemas de saúde.
Uma equipa do Hospital de Spallanzani, Roma, esteve a bordo do cruzeiro, e já regressou ao laboratório hospitalar onde vai proceder às análises.
O jornal italiano Corrieri, na sua edição online, diz que a mulher viaja com o marido e que o casal, oriundo de Macau, embarcou no porto italiano de Savona, Génova, depois de ter viajado de avião a partir de Hong Kong para Itália onde chegou através do aeroporto de Malpensa, Milão, no passado sábado.
O epicentro da epidemia está localizado na cidade de Wuhan, República Popular da China país onde já fez 170 mortos sendo que mais de seis mil pessoas se encontram infectadas.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

30 Jan 2020

Filipinas confirma primeiro caso e é 19.º país com casos de coronavírus

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades das Filipinas confirmaram hoje o primeiro caso no país do novo coronavírus(2019-nCoV), que já provocou 170 mortes na China, onde há mais de 7.700 pessoas infectadas, e já atinge outros 18 países.

O secretário de Saúde filipino, Francisco Duque, disse que a pessoa contagiada é mulher chinesa, de 38 anos, viajou de Wuhan, na China continental, via Hong Kong, para as Filipinas no dia 21 de Janeiro.

A mulher procurou tratamento médico no dia 25 de janeiro devido a uma tosse leve e foi confirmado hoje que a mulher foi infetada pelo 2019-nCoV, disse Duque, numa conferência de imprensa.

A Índia também confirmou hoje o seu primeiro caso do coronavírus no país. Segundo as autoridades indianas, um aluno que estava a estudar na Universidade de Wuhan apresentou resultado positivo para o vírus.

Os casos de infeção pelo coronavírus fora da China têm sido uma preocupação entre as autoridades de saúde globais, pois há sinais de que vírus pode se estar a espalhar com grande facilidade, dificultando a sua contenção.

A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, epicentro do surto, capital da província de Hubei (centro).

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a reunir especialistas hoje para avaliar se o surto deve ser declarado uma emergência global.

O Japão e os Estados Unidos foram os primeiros países, na quarta-feira, a repatriar centenas dos seus cidadãos que se encontravam na cidade chinesa de Wuhan, onde o novo coronavírus foi detetado em dezembro, um processo que seguem outros países.

Vários países europeus, incluindo Portugal, França, Reino Unido, Itália e Alemanha, mas também a Austrália têm em marcha planos para proceder ao repatriamento de alguns dos seus cidadãos em Wuhan.

O Reino Unido está a negociar com as autoridades chinesas o repatriamento de cerca de 200 britânicos depois de não ter conseguido finalizar hoje o retorno de seus cidadãos conforme planeado, disseram fontes oficiais.

A empresa nacional israelense El-Al anunciou hoje, à semelhança de várias outras companhia aéreas, que suspendeu os seus voos para Pequim perante a disseminação do novo coronavírus.

30 Jan 2020

Epidemia | Há mais dois casos suspeitos em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram hoje uma nota onde dão conta da existência de dois casos suspeitos de infecção por novo tipo de coronavírus. O primeiro caso diz respeito a uma enfermeira com 51 anos de idade, residente de Macau, que contactou no dia 23 de Janeiro com um paciente de Wuhan confirmado como tendo sido infectado pelo novo tipo de coronavírus. Na altura, foram tomadas medidas de protecção adequadas de acordo com as orientações de prevenção da epidemia.

Na manhã de hoje esta mulher apresentou sintomas de febre, corrimento nasal, dores de garganta e tosse e foi transportada para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames, foi isolada e aguardando o resultado do teste, descrevem os SSM.

O segundo caso suspeito é um homem, 36 anos de idade, titular de “Blue Card”,  proveniente de Hubei e que esteve alojado na Pousada de Juventude de Hác-Sa. Na manhã de hoje apresentou sintomas de tosse, tendo sido transportado para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames.

Actualmente há sete casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus oriundo da cidade chinesa de Wuhan, apresentando os mesmos uma situação clínica estável.

30 Jan 2020

Epidemia | Há mais dois casos suspeitos em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram hoje uma nota onde dão conta da existência de dois casos suspeitos de infecção por novo tipo de coronavírus. O primeiro caso diz respeito a uma enfermeira com 51 anos de idade, residente de Macau, que contactou no dia 23 de Janeiro com um paciente de Wuhan confirmado como tendo sido infectado pelo novo tipo de coronavírus. Na altura, foram tomadas medidas de protecção adequadas de acordo com as orientações de prevenção da epidemia.
Na manhã de hoje esta mulher apresentou sintomas de febre, corrimento nasal, dores de garganta e tosse e foi transportada para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames, foi isolada e aguardando o resultado do teste, descrevem os SSM.
O segundo caso suspeito é um homem, 36 anos de idade, titular de “Blue Card”,  proveniente de Hubei e que esteve alojado na Pousada de Juventude de Hác-Sa. Na manhã de hoje apresentou sintomas de tosse, tendo sido transportado para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames.
Actualmente há sete casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus oriundo da cidade chinesa de Wuhan, apresentando os mesmos uma situação clínica estável.

30 Jan 2020

Epidemia | Aumenta para 170 o número de mortos na China

[dropcap]O[/dropcap] número de pessoas que morreram devido ao novo coronavírus, detetado na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, aumentou hoje para 170, havendo o registo de 1.032 novos casos de infecção, anunciaram as autoridades de Pequim

De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência France-Presse, todas as vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei. O número de pessoas infectadas em território chinês ultrapassa as seis mil.

Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detetar casos do novo coronavírus), Finlândia e Emirados Árabes Unidos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu convocar para hoje o Comité de Emergência para determinar se este surto vírico deve ser declarado uma emergência de saúde pública internacional.

A decisão foi comunicada na quarta-feira através de uma publicação do director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social Twitter, uma semana depois de a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, que é constituído por especialistas, incluindo epidemiologistas.

A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakidou, disse que a maioria dos Estados-membros da União Europeia está “muito bem preparada” para lidar com o novo coronavírus, mas admitiu que poderá ser necessário “financiamento de emergência” para os países conseguirem dar resposta, caso seja necessário.

Stella Kyriakidou recordou que, “até ao momento, existem quatro casos confirmados em França, quatro na Alemanha” e que na tarde de quarta-feira se soube de um caso em território finlandês.

A comissária europeia garantiu que Bruxelas está em “contacto permanente” com estes e outros países da União Europeia para “garantir que as medidas necessárias de contenção são adoptadas”.

Fonte europeia disse à agência Lusa, na quarta-feira, que 17 cidadãos portugueses que estão na China – quase todos em Wuhan, na província de Hubei -, já pediram para deixar o país.

“Ao todo, 17 portugueses já manifestaram vontade de sair da China, de acordo com as autoridades portuguesas”, indicou fonte da Comissão Europeia, após um ponto de situação feito esta tarde pelo executivo comunitário com representantes dos Estados-membros relativamente ao surto.

Um estudo genético divulgado também na quarta-feira confirma que o novo coronavírus terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.

O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.

O trabalho, divulgado na publicação médica britânica The Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.

30 Jan 2020

Epidemia | Aumenta para 170 o número de mortos na China

[dropcap]O[/dropcap] número de pessoas que morreram devido ao novo coronavírus, detetado na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, aumentou hoje para 170, havendo o registo de 1.032 novos casos de infecção, anunciaram as autoridades de Pequim
De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência France-Presse, todas as vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei. O número de pessoas infectadas em território chinês ultrapassa as seis mil.
Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detetar casos do novo coronavírus), Finlândia e Emirados Árabes Unidos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu convocar para hoje o Comité de Emergência para determinar se este surto vírico deve ser declarado uma emergência de saúde pública internacional.
A decisão foi comunicada na quarta-feira através de uma publicação do director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social Twitter, uma semana depois de a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, que é constituído por especialistas, incluindo epidemiologistas.
A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakidou, disse que a maioria dos Estados-membros da União Europeia está “muito bem preparada” para lidar com o novo coronavírus, mas admitiu que poderá ser necessário “financiamento de emergência” para os países conseguirem dar resposta, caso seja necessário.
Stella Kyriakidou recordou que, “até ao momento, existem quatro casos confirmados em França, quatro na Alemanha” e que na tarde de quarta-feira se soube de um caso em território finlandês.
A comissária europeia garantiu que Bruxelas está em “contacto permanente” com estes e outros países da União Europeia para “garantir que as medidas necessárias de contenção são adoptadas”.
Fonte europeia disse à agência Lusa, na quarta-feira, que 17 cidadãos portugueses que estão na China – quase todos em Wuhan, na província de Hubei -, já pediram para deixar o país.
“Ao todo, 17 portugueses já manifestaram vontade de sair da China, de acordo com as autoridades portuguesas”, indicou fonte da Comissão Europeia, após um ponto de situação feito esta tarde pelo executivo comunitário com representantes dos Estados-membros relativamente ao surto.
Um estudo genético divulgado também na quarta-feira confirma que o novo coronavírus terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.
O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.
O trabalho, divulgado na publicação médica britânica The Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.

30 Jan 2020

Epidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior”

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa.

O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”.

“Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”.

No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado.

Prazos adiados

Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.

30 Jan 2020

Epidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior”

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa.
O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”.
“Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”.
No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado.

Prazos adiados

Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.

30 Jan 2020

Epidemia | Novo plano de compra de máscaras para residentes revelado este domingo

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a preparar um novo plano de aquisição de máscaras por parte dos residentes, que será revelado este domingo, dia 2 de Fevereiro, foi ontem anunciado em conferência de imprensa.

De acordo com uma nota oficial ontem divulgada, os trabalhadores não residentes (TNR) “podem efectuar o seu registo nos centros de saúde e nas farmácias convencionadas, sendo possível adquirir no máximo dez máscaras por pessoa”. No final dos dez dias, podem os TNR “deslocar-se às entidades supracitadas para efectuar uma nova compra”.

As autoridades asseguram ainda que haverá máscaras para toda a gente, apelando à calma da população. “Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) apelam aos residentes para efectuarem o registo junto do local mais perto de caso, não havendo razão para estarem preocupados. O Centro de Coordenação reitera que em termos de fornecimento de máscaras, este continua a ser feito.”

No que diz respeito às crianças, os SSM assumem que, apesar de “o fornecimento de máscaras infantis esteja a ser limitado, estes procurarão fontes de máscaras infantis em locais diferentes”. “Quando houver fornecimento, as máscaras infantis serão fornecidas imediatamente”, acrescenta o mesmo comunicado.

Os SSM explicam também que há 900 doses de reagentes para efectuar a detecção do novo coronavírus. “Como existem no mercado muitos fornecedores destes produtos acredita-se que em caso de necessidade existam produtos no mercado”, lê-se ainda.

30 Jan 2020

Epidemia | Novo plano de compra de máscaras para residentes revelado este domingo

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a preparar um novo plano de aquisição de máscaras por parte dos residentes, que será revelado este domingo, dia 2 de Fevereiro, foi ontem anunciado em conferência de imprensa.
De acordo com uma nota oficial ontem divulgada, os trabalhadores não residentes (TNR) “podem efectuar o seu registo nos centros de saúde e nas farmácias convencionadas, sendo possível adquirir no máximo dez máscaras por pessoa”. No final dos dez dias, podem os TNR “deslocar-se às entidades supracitadas para efectuar uma nova compra”.
As autoridades asseguram ainda que haverá máscaras para toda a gente, apelando à calma da população. “Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) apelam aos residentes para efectuarem o registo junto do local mais perto de caso, não havendo razão para estarem preocupados. O Centro de Coordenação reitera que em termos de fornecimento de máscaras, este continua a ser feito.”
No que diz respeito às crianças, os SSM assumem que, apesar de “o fornecimento de máscaras infantis esteja a ser limitado, estes procurarão fontes de máscaras infantis em locais diferentes”. “Quando houver fornecimento, as máscaras infantis serão fornecidas imediatamente”, acrescenta o mesmo comunicado.
Os SSM explicam também que há 900 doses de reagentes para efectuar a detecção do novo coronavírus. “Como existem no mercado muitos fornecedores destes produtos acredita-se que em caso de necessidade existam produtos no mercado”, lê-se ainda.

30 Jan 2020

Epidemia | Sete casos confirmados em Macau com cenário estável

[dropcap]O[/dropcap] Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus divulgou ontem que nas últimas 24 horas não foram registados novos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Macau. No que diz respeito aos sete doentes já confirmados, estes continuam “internados na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário e não têm febre, sendo considerados como todos casos leves”.

Até às 15h00 desta quarta-feira foram analisados 114 casos suspeitos, incluindo os sete casos confirmados. A possibilidade de infecção com o coronavírus oriundo da cidade de Wuhan foi afastada em 101 dos casos, sendo que em seis casos os resultados dos testes ainda estão pendentes, aponta uma nota oficial.

O mesmo comunicado adianta que “quatro destes seis casos [dizem respeito a] residentes locais”, sendo que “após a avaliação foram definidos como pessoas de risco médio e a possibilidade de infecção foi excluída”. Além disso, no que diz respeito às outras duas pessoas, “uma é docente da Universidade de Macau e a outra é a filha que estiveram isolados em casa após terem chegado de Hubei no dia 16 de Janeiro”.

“Como manifestaram febre baixa foram enviados ao CHCSJ pelo Corpo de Bombeiros para aguardar os resultados do exame. Houve registo de 19 indivíduos que tiveram contacto próximo. Todos estão em observação médica”, acrescenta a mesma nota.

Um doente do sexo masculino, que faz parte dos dois novos casos confirmados em Zhuhai, tinha estado em Macau. Nesse sentido, “o Centro de Coordenação entrou em contacto com o Departamento de Saúde de Zhuhai para obter informações sobre o doente e está a acompanhar os locais onde este doente esteve em Macau”. Além disso, “o doente desenvolveu sintomas só depois de ter saído de Macau, ou seja, em princípio, os sintomas não se manifestaram durante a permanência em Macau”.

30 Jan 2020

Epidemia | Sete casos confirmados em Macau com cenário estável

[dropcap]O[/dropcap] Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus divulgou ontem que nas últimas 24 horas não foram registados novos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Macau. No que diz respeito aos sete doentes já confirmados, estes continuam “internados na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário e não têm febre, sendo considerados como todos casos leves”.
Até às 15h00 desta quarta-feira foram analisados 114 casos suspeitos, incluindo os sete casos confirmados. A possibilidade de infecção com o coronavírus oriundo da cidade de Wuhan foi afastada em 101 dos casos, sendo que em seis casos os resultados dos testes ainda estão pendentes, aponta uma nota oficial.
O mesmo comunicado adianta que “quatro destes seis casos [dizem respeito a] residentes locais”, sendo que “após a avaliação foram definidos como pessoas de risco médio e a possibilidade de infecção foi excluída”. Além disso, no que diz respeito às outras duas pessoas, “uma é docente da Universidade de Macau e a outra é a filha que estiveram isolados em casa após terem chegado de Hubei no dia 16 de Janeiro”.
“Como manifestaram febre baixa foram enviados ao CHCSJ pelo Corpo de Bombeiros para aguardar os resultados do exame. Houve registo de 19 indivíduos que tiveram contacto próximo. Todos estão em observação médica”, acrescenta a mesma nota.
Um doente do sexo masculino, que faz parte dos dois novos casos confirmados em Zhuhai, tinha estado em Macau. Nesse sentido, “o Centro de Coordenação entrou em contacto com o Departamento de Saúde de Zhuhai para obter informações sobre o doente e está a acompanhar os locais onde este doente esteve em Macau”. Além disso, “o doente desenvolveu sintomas só depois de ter saído de Macau, ou seja, em princípio, os sintomas não se manifestaram durante a permanência em Macau”.

30 Jan 2020

Epidemia | Governo usa Pousada Marina Infante para receber turistas de Hebei

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante, localizada no Cotai, será usada a partir de hoje como lugar de acolhimento de turistas provenientes da província de Hebei. O comunicado foi ontem emitido e explica ainda que o encaminhamento dos cidadãos de Hubei será feito de forma gradual e que tal não aconteceu mais cedo pelo facto da pousada ter estado aberta ao público até esta quarta-feira.

Desta forma, pretendeu-se “evitar que as pessoas ali hospedadas, e que circulavam livremente, fossem vistas como as que estariam em isolamento e que a situação gerasse confusão desnecessária entre a população”. “Por isso o governo considerou prudente anunciar a referida medida apenas depois de todos os hóspedes terem deixado as referidas instalações hoteleiras”, acrescenta a mesma nota.

Entretanto, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) “já transmitiram as devidas recomendações aos trabalhadores do referido hotel”, estando previsto o destacamento de agentes policiais para o local a fim de procederem “aos respectivos trabalhos de gestão e segurança”.

A escolha da Pousada Marina Infante para este fim deve-se ao facto de esta unidade hoteleira estar “localizada fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”.

Até às 21h30 desta quarta-feira encontravam-se no território 26 turistas oriundos da província de Hubei (13 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino), e que estavam colocados em isolamento na Pousada da Juventude de Hac-Sa. “Por motivos de se ter atingido o limite da lotação dos quartos de quatro e duas camas, caso aumente o número de pessoas a necessitar de isolamento, ter-se-ão de abrir os quartos de 16 camas no rés-do-chão”, explica ainda o Governo.

30 Jan 2020

Epidemia | Governo usa Pousada Marina Infante para receber turistas de Hebei

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante, localizada no Cotai, será usada a partir de hoje como lugar de acolhimento de turistas provenientes da província de Hebei. O comunicado foi ontem emitido e explica ainda que o encaminhamento dos cidadãos de Hubei será feito de forma gradual e que tal não aconteceu mais cedo pelo facto da pousada ter estado aberta ao público até esta quarta-feira.
Desta forma, pretendeu-se “evitar que as pessoas ali hospedadas, e que circulavam livremente, fossem vistas como as que estariam em isolamento e que a situação gerasse confusão desnecessária entre a população”. “Por isso o governo considerou prudente anunciar a referida medida apenas depois de todos os hóspedes terem deixado as referidas instalações hoteleiras”, acrescenta a mesma nota.
Entretanto, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) “já transmitiram as devidas recomendações aos trabalhadores do referido hotel”, estando previsto o destacamento de agentes policiais para o local a fim de procederem “aos respectivos trabalhos de gestão e segurança”.
A escolha da Pousada Marina Infante para este fim deve-se ao facto de esta unidade hoteleira estar “localizada fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”.
Até às 21h30 desta quarta-feira encontravam-se no território 26 turistas oriundos da província de Hubei (13 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino), e que estavam colocados em isolamento na Pousada da Juventude de Hac-Sa. “Por motivos de se ter atingido o limite da lotação dos quartos de quatro e duas camas, caso aumente o número de pessoas a necessitar de isolamento, ter-se-ão de abrir os quartos de 16 camas no rés-do-chão”, explica ainda o Governo.

30 Jan 2020

Wuhan | OMS convoca novamente Comité de Emergência para reunião hoje

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu voltar a convocar, para hoje, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus, com origem na China, deve ser uma emergência de saúde pública internacional.

A decisão foi ontem comunicada na rede social Twitter pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois de há uma semana a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, formado por especialistas, incluindo epidemiologistas.

Tedros Adhanom Ghebreyesus justificou a convocação, de novo, do Comité de Emergência com o “risco de propagação mundial” do coronavírus (família de vírus que causa pneumonia). A reunião decorrerá na sede da OMS, em Genebra, na Suíça.

A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço do novo coronavírus detetado em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro do país.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, França, Alemanha e Finlândia.

Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, apesar de a maioria das infeções se ter verificado na China, com apenas 68 casos confirmados noutros 15 países, uma transmissão inter-humana foi registada fora da China (Alemanha, Vietname e Japão).

“Ainda que os números fora da China sejam ainda relativamente baixos, são suscetíveis de dar origem a uma epidemia bem maior”, afirmou em conferência de imprensa, na sede da OMS.

De acordo com o diretor-geral da OMS, a maior parte das pessoas infectadas apresenta “sintomas ligeiros”, mas uma em cada cinco sofre de uma doença grave, como pneumonia e insuficiência respiratória.

“O mundo inteiro deve estar em alerta, o mundo inteiro deve agir”, declarou o diretor dos programas de emergência da OMS, Michael Ryan, em Genebra.

No domingo, o diretor-geral da OMS deslocou-se à China, onde se encontrou com representantes do Governo e peritos de saúde.

Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou ontem que teve “encontros francos” com o Presidente chinês, Xi Jinping, que colocou em prática “uma resposta nacional monumental”. Na terça-feira, a OMS anunciou o envio de especialistas internacionais para a China.

A emergência de saúde pública internacional foi declarada para as epidemias da gripe H1N1, em 2009, dos vírus Zika, em 2016, pólio, em 2014, e do Ébola, que atingiu uma parte da África Ocidental, de 2014 a 2016, e a República Democrática do Congo, em 2018.

O número de casos de infeção pelo novo coronavírus, designado provisoriamente pela OMS como “2019-nCoV”, ultrapassa a cifra de contágios verificada com a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada por um outro coronavírus, mas igualmente detetada na China e que se estendeu a outros países, em 2002 e 2003.

A SARS infectou 5.327 pessoas na China e provocou 774 mortos no mundo, incluindo 349 na China continental.

30 Jan 2020

Wuhan | OMS convoca novamente Comité de Emergência para reunião hoje

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu voltar a convocar, para hoje, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus, com origem na China, deve ser uma emergência de saúde pública internacional.
A decisão foi ontem comunicada na rede social Twitter pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois de há uma semana a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, formado por especialistas, incluindo epidemiologistas.
Tedros Adhanom Ghebreyesus justificou a convocação, de novo, do Comité de Emergência com o “risco de propagação mundial” do coronavírus (família de vírus que causa pneumonia). A reunião decorrerá na sede da OMS, em Genebra, na Suíça.
A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço do novo coronavírus detetado em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro do país.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, França, Alemanha e Finlândia.
Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada.
Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, apesar de a maioria das infeções se ter verificado na China, com apenas 68 casos confirmados noutros 15 países, uma transmissão inter-humana foi registada fora da China (Alemanha, Vietname e Japão).
“Ainda que os números fora da China sejam ainda relativamente baixos, são suscetíveis de dar origem a uma epidemia bem maior”, afirmou em conferência de imprensa, na sede da OMS.
De acordo com o diretor-geral da OMS, a maior parte das pessoas infectadas apresenta “sintomas ligeiros”, mas uma em cada cinco sofre de uma doença grave, como pneumonia e insuficiência respiratória.
“O mundo inteiro deve estar em alerta, o mundo inteiro deve agir”, declarou o diretor dos programas de emergência da OMS, Michael Ryan, em Genebra.
No domingo, o diretor-geral da OMS deslocou-se à China, onde se encontrou com representantes do Governo e peritos de saúde.
Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou ontem que teve “encontros francos” com o Presidente chinês, Xi Jinping, que colocou em prática “uma resposta nacional monumental”. Na terça-feira, a OMS anunciou o envio de especialistas internacionais para a China.
A emergência de saúde pública internacional foi declarada para as epidemias da gripe H1N1, em 2009, dos vírus Zika, em 2016, pólio, em 2014, e do Ébola, que atingiu uma parte da África Ocidental, de 2014 a 2016, e a República Democrática do Congo, em 2018.
O número de casos de infeção pelo novo coronavírus, designado provisoriamente pela OMS como “2019-nCoV”, ultrapassa a cifra de contágios verificada com a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada por um outro coronavírus, mas igualmente detetada na China e que se estendeu a outros países, em 2002 e 2003.
A SARS infectou 5.327 pessoas na China e provocou 774 mortos no mundo, incluindo 349 na China continental.

30 Jan 2020

Wuhan | Estudo genético confirma que transmissão aos humanos terá origem em animal selvagem

[dropcap]U[/dropcap]m estudo genético ontem divulgado confirma que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infectado por morcegos.

O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.

O trabalho, divulgado na publicação médica britânica The Lancet e que valida em laboratório uma tese assumida por especialistas, sugere que o novo coronavírus, designado provisoriamente pela Organização Mundial de Saúde como “2019-nCoV”, teve como hospedeiro inicial um morcego e foi transmitido às pessoas através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que era vendido no mercado de animais vivos de Huanan, em Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China.

Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.

Os investigadores analisaram amostras de genomas (informação genética) do “2019-nCoV” – oito sequências completas e duas parciais – recolhidas dos nove doentes com pneumonia viral. Oito dos pacientes frequentaram o mercado de Huanan, o restante esteve num hotel próximo antes de ficar doente.

De acordo com a equipa científica, as amostras das sequências genéticas são quase idênticas, pelo que o coronavírus terá emergido nos humanos muito recentemente e sido detetado rapidamente.

A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus identificado no final do ano em Wuhan.

Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França, Finlândia e Emirados Árabes Unidos.

A Organização Mundial de Saúde decidiu hoje voltar a convocar, na quinta-feira, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus deve ser uma emergência de saúde pública internacional.

30 Jan 2020

Wuhan | Estudo genético confirma que transmissão aos humanos terá origem em animal selvagem

[dropcap]U[/dropcap]m estudo genético ontem divulgado confirma que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infectado por morcegos.
O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.
O trabalho, divulgado na publicação médica britânica The Lancet e que valida em laboratório uma tese assumida por especialistas, sugere que o novo coronavírus, designado provisoriamente pela Organização Mundial de Saúde como “2019-nCoV”, teve como hospedeiro inicial um morcego e foi transmitido às pessoas através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que era vendido no mercado de animais vivos de Huanan, em Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China.
Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.
Os investigadores analisaram amostras de genomas (informação genética) do “2019-nCoV” – oito sequências completas e duas parciais – recolhidas dos nove doentes com pneumonia viral. Oito dos pacientes frequentaram o mercado de Huanan, o restante esteve num hotel próximo antes de ficar doente.
De acordo com a equipa científica, as amostras das sequências genéticas são quase idênticas, pelo que o coronavírus terá emergido nos humanos muito recentemente e sido detetado rapidamente.
A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus identificado no final do ano em Wuhan.
Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França, Finlândia e Emirados Árabes Unidos.
A Organização Mundial de Saúde decidiu hoje voltar a convocar, na quinta-feira, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus deve ser uma emergência de saúde pública internacional.

30 Jan 2020

Wuhan | Governo assegura abastecimento estável de mercadorias nos supermercados

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e o Conselho de Consumidores (CC) deslocaram-se nos últimos dois dias a armazéns e supermercados no intuito de acompanharem de perto a situação de abastecimento de mercadorias.

Num comunicado emitido esta segunda-feira, os dois organismos públicos adiantaram que “não foi registada qualquer situação de escassez grave na oferta” no que diz respeito ao abastecimento de produtos alimentares principais e suplementares, tais como arroz, enlatados, óleos, águas engarrafadas, produtos frescos, refrigerados e congelados.

Diz a mesma nota que “o abastecimento dos respectivos produtos mantém-se suficiente e estável, e os mesmos estão a ser sucessivamente reabastecidos, pelo que a população não necessita de correr aos supermercados”. Apesar dos avisos do Governo, têm circulado nas redes sociais várias imagens de supermercados com as prateleiras totalmente vazias.

O comunicado da DSE e CC adianta ainda que existe alguma escassez no fornecimento de produtos de higiene, tal como produtos de desinfecção como do tipo de álcool higiénico e lixívia. No entanto, os mesmos “serão reabastecidos após os feriados”.

Situação mais calma

A DSE emitiu um comunicado este domingo onde dava conta da estabilidade no fornecimento de produtos alimentares, o que fez com que a situação de corrida às compras por parte da população “foi atenuada”. As autoridades defendem ainda que vão proibir “o sector local a aumentar injustamente os preços e a açambarcar as mercadorias”.

Ontem a DSE deslocou-se a vários estabelecimentos de comércio por grosso de arroz, tendo verificado que “o stock de arroz em Macau é bastante para satisfazer a procura local para meio mês”.

O mesmo comunicado explica que “a escassez de arroz em determinados supermercados deve-se principalmente aos feriados do Ano Novo Lunar e ao aumento da procura no mercado”, o que fez com que “as respectivas mercadorias não tenham sido reabastecidas atempadamente”.

“Dado que a parte de grossistas reiniciou hoje negócio com antecedência e transportou sucessivamente mercadorias para todos os locais de venda a retalho, pode ser garantida a oferta estável de mercadorias, incluindo arroz, óleo alimentar e outros principais cereais e derivados, no mercado de venda a retalho de Macau”, acrescenta a mesma nota.

Os comerciantes do ramo por grosso disseram aos responsáveis da DSE que “nos últimos dias tem sido transportado o arroz do exterior para Macau, havendo, assim, fontes de mercadorias suficientes, mantendo-se o preço estável”.

29 Jan 2020

Wuhan | Governo assegura abastecimento estável de mercadorias nos supermercados

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e o Conselho de Consumidores (CC) deslocaram-se nos últimos dois dias a armazéns e supermercados no intuito de acompanharem de perto a situação de abastecimento de mercadorias.
Num comunicado emitido esta segunda-feira, os dois organismos públicos adiantaram que “não foi registada qualquer situação de escassez grave na oferta” no que diz respeito ao abastecimento de produtos alimentares principais e suplementares, tais como arroz, enlatados, óleos, águas engarrafadas, produtos frescos, refrigerados e congelados.
Diz a mesma nota que “o abastecimento dos respectivos produtos mantém-se suficiente e estável, e os mesmos estão a ser sucessivamente reabastecidos, pelo que a população não necessita de correr aos supermercados”. Apesar dos avisos do Governo, têm circulado nas redes sociais várias imagens de supermercados com as prateleiras totalmente vazias.
O comunicado da DSE e CC adianta ainda que existe alguma escassez no fornecimento de produtos de higiene, tal como produtos de desinfecção como do tipo de álcool higiénico e lixívia. No entanto, os mesmos “serão reabastecidos após os feriados”.

Situação mais calma

A DSE emitiu um comunicado este domingo onde dava conta da estabilidade no fornecimento de produtos alimentares, o que fez com que a situação de corrida às compras por parte da população “foi atenuada”. As autoridades defendem ainda que vão proibir “o sector local a aumentar injustamente os preços e a açambarcar as mercadorias”.
Ontem a DSE deslocou-se a vários estabelecimentos de comércio por grosso de arroz, tendo verificado que “o stock de arroz em Macau é bastante para satisfazer a procura local para meio mês”.
O mesmo comunicado explica que “a escassez de arroz em determinados supermercados deve-se principalmente aos feriados do Ano Novo Lunar e ao aumento da procura no mercado”, o que fez com que “as respectivas mercadorias não tenham sido reabastecidas atempadamente”.
“Dado que a parte de grossistas reiniciou hoje negócio com antecedência e transportou sucessivamente mercadorias para todos os locais de venda a retalho, pode ser garantida a oferta estável de mercadorias, incluindo arroz, óleo alimentar e outros principais cereais e derivados, no mercado de venda a retalho de Macau”, acrescenta a mesma nota.
Os comerciantes do ramo por grosso disseram aos responsáveis da DSE que “nos últimos dias tem sido transportado o arroz do exterior para Macau, havendo, assim, fontes de mercadorias suficientes, mantendo-se o preço estável”.

29 Jan 2020