Hoje Macau SociedadeRetalho | SJM quer levar New Yaohan para o Cotai [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) pretende abrir um novo espaço com a marca New Yaohan no Cotai, nomeadamente no empreendimento Grand Lisboa Palace, ainda em construção. De acordo com o website informativo GGRAsia, a abertura de um segundo espaço de retalho no Cotai nasce de uma parceria com a subsidiária da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), a NYH Gestão de Vendas a Retalho Lda. Além de deter a marca New Yaohan, a STDM detém também uma participação de 54,1 por cento da SJM Holdings. A intenção da SJM foi comunicada à bolsa de valores de Hong Kong através de um comunicado, onde é referido “o direito de utilização de um acordo de loja” com a NYH Gestão de Vendas a Retalho Lda, com o objectivo de “operar um conjunto de lojas com o nome ou o estilo semelhante ao do ‘New Yaohan’, ou qualquer outro nome que venha a ser aprovado” no resort que a SJM está a construir no Cotai. De acordo com o GGRAsia, este “direito de utilização de um acordo de loja” teria a duração inicial de 12 anos e seis meses, com o acordo a poder ser estabelecido já em Abril. Inicialmente a subsidiária da STDM não pagará qualquer renda nos primeiros seis meses, mas depois passará a pagar um montante mensal de acordo com os lucros obtidos com as vendas, tendo como base uma taxa de quatro por cento definida nos primeiros três anos do acordo, e que poderá chegar aos cinco por cento no 10 ou 12º ano do contrato. O acordo inclui ainda outras contrapartidas a serem pagas à SJM. Prevê-se que o Grand Lisboa deva ser inaugurado na segunda metade deste ano.
Hoje Macau China / ÁsiaS. João da Madeira | Ano do rato celebrado com alunos de mandarim [dropcap]A[/dropcap] Câmara de São João da Madeira e o Instituto Confúcio celebram no sábado a entrada no novo ano chinês com uma festa que reunirá nesse concelho alguns dos mais de 820 alunos que aí estudam mandarim. A iniciativa envolve a Universidade de Aveiro, que, através do seu departamento de Línguas e Culturas, assume desde 2012 a coordenação científica e pedagógica de um projecto então pioneiro de ensino de mandarim na rede escolar pública de São João da Madeira. O objectivo do evento de sábado é envolver comunidade educativa e público em geral na celebração do primeiro dia do Ano do Rato, assinalado a 25 de Janeiro de acordo com o calendário tradicional adoptado desde a Dinastia Xia por vários países orientais que, ao contrário das comunidades do Ocidente, consideram para o efeito não apenas a posição do sol, mas também a da lua. “No fundo, o Ano Novo chinês corresponde ao Natal dos povos ocidentais: é a festa da família, em que todos os chineses regressam a casa e se reúnem para uma celebração à volta da mesa, com muita comida e tendo sempre como prato central o peixe, por ser símbolo de fortuna”, explicou à Lusa o director do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro, Carlos Morais. A festa vai decorrer na Sala dos Fornos da Oliva Creative Factory e o programa inclui a “Dança do Dragão”, artes marciais, danças e cantos populares, jogos tradicionais chineses e ‘workshops’ de caligrafia e pintura, assim como uma exposição de trabalhos dos estudantes locais que vêm aprendendo mandarim. Este universo de alunos é constituído na sua maioria por 577 crianças que frequentam o 3.º e 4.º anos de escolaridade em São João da Madeira, cujo programa educativo inclui obrigatoriamente a aprendizagem desse idioma. Entre o 5.º e o 9.º ano, as aulas locais de mandarim já passam a ser de frequência facultativa, sendo que, nesses graus de ensino, os dados mais recentes da autarquia indicam que a língua oriental estará a ser estudada por 209 jovens. No ensino secundário, já fora do âmbito do projecto do município, existe ainda a oferta de mandarim na Escola Oliveira Júnior, como opção de segunda língua estrangeira no 10.º, 11.º e 12.º anos, o que, segundo o Instituto Confúcio, deverá envolver cerca de 40 alunos. Impacto social Carlos Morais admitiu que, dadas as dificuldades de implementação de uma língua cujo alfabeto distinto impõe o recurso a professores nativos, os alunos do Ensino Básico só têm uma hora de mandarim por semana, “o que é pouco”, mas defendeu que, mais importante do que o próprio idioma, é o conhecimento que esses jovens adquirem sobre a sociedade oriental. “Todos estes alunos têm aulas de Cultura Chinesa e isso tem um impacto muito grande em termos sociais. Ajuda a reforçar o que já se nota em Portugal neste momento, que é o facto de as pessoas estarem mais sensibilizadas para a cultura chinesa e demonstrarem uma maior compreensão das diferenças – o que é fundamental para estabelecer pontes e evitar problemas e conflitos”, argumentou o director do Instituto Confúcio de Aveiro. O projecto educativo iniciado por São João da Madeira é assim encarado como “uma boa experiência para ter continuidade” – sendo que, entretanto, o programa local já foi replicado no ensino básico dos concelhos de Águeda, Espinho e Estarreja, sob a alçada da Universidade de Aveiro, e implementado noutros municípios do país ao nível do secundário, sob tutela do Ministério da Educação.
Hoje Macau China / ÁsiaS. João da Madeira | Ano do rato celebrado com alunos de mandarim [dropcap]A[/dropcap] Câmara de São João da Madeira e o Instituto Confúcio celebram no sábado a entrada no novo ano chinês com uma festa que reunirá nesse concelho alguns dos mais de 820 alunos que aí estudam mandarim. A iniciativa envolve a Universidade de Aveiro, que, através do seu departamento de Línguas e Culturas, assume desde 2012 a coordenação científica e pedagógica de um projecto então pioneiro de ensino de mandarim na rede escolar pública de São João da Madeira. O objectivo do evento de sábado é envolver comunidade educativa e público em geral na celebração do primeiro dia do Ano do Rato, assinalado a 25 de Janeiro de acordo com o calendário tradicional adoptado desde a Dinastia Xia por vários países orientais que, ao contrário das comunidades do Ocidente, consideram para o efeito não apenas a posição do sol, mas também a da lua. “No fundo, o Ano Novo chinês corresponde ao Natal dos povos ocidentais: é a festa da família, em que todos os chineses regressam a casa e se reúnem para uma celebração à volta da mesa, com muita comida e tendo sempre como prato central o peixe, por ser símbolo de fortuna”, explicou à Lusa o director do Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro, Carlos Morais. A festa vai decorrer na Sala dos Fornos da Oliva Creative Factory e o programa inclui a “Dança do Dragão”, artes marciais, danças e cantos populares, jogos tradicionais chineses e ‘workshops’ de caligrafia e pintura, assim como uma exposição de trabalhos dos estudantes locais que vêm aprendendo mandarim. Este universo de alunos é constituído na sua maioria por 577 crianças que frequentam o 3.º e 4.º anos de escolaridade em São João da Madeira, cujo programa educativo inclui obrigatoriamente a aprendizagem desse idioma. Entre o 5.º e o 9.º ano, as aulas locais de mandarim já passam a ser de frequência facultativa, sendo que, nesses graus de ensino, os dados mais recentes da autarquia indicam que a língua oriental estará a ser estudada por 209 jovens. No ensino secundário, já fora do âmbito do projecto do município, existe ainda a oferta de mandarim na Escola Oliveira Júnior, como opção de segunda língua estrangeira no 10.º, 11.º e 12.º anos, o que, segundo o Instituto Confúcio, deverá envolver cerca de 40 alunos. Impacto social Carlos Morais admitiu que, dadas as dificuldades de implementação de uma língua cujo alfabeto distinto impõe o recurso a professores nativos, os alunos do Ensino Básico só têm uma hora de mandarim por semana, “o que é pouco”, mas defendeu que, mais importante do que o próprio idioma, é o conhecimento que esses jovens adquirem sobre a sociedade oriental. “Todos estes alunos têm aulas de Cultura Chinesa e isso tem um impacto muito grande em termos sociais. Ajuda a reforçar o que já se nota em Portugal neste momento, que é o facto de as pessoas estarem mais sensibilizadas para a cultura chinesa e demonstrarem uma maior compreensão das diferenças – o que é fundamental para estabelecer pontes e evitar problemas e conflitos”, argumentou o director do Instituto Confúcio de Aveiro. O projecto educativo iniciado por São João da Madeira é assim encarado como “uma boa experiência para ter continuidade” – sendo que, entretanto, o programa local já foi replicado no ensino básico dos concelhos de Águeda, Espinho e Estarreja, sob a alçada da Universidade de Aveiro, e implementado noutros municípios do país ao nível do secundário, sob tutela do Ministério da Educação.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Garantidos tratamentos e urgências nos feriados [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) asseguram que vão garantir todos os tratamentos médicos e o funcionamento das urgências nos feriados do Ano Novo Chinês, ou seja, entre os dias 25 e 27 de Janeiro, bem como o dia 28 e 29, que são dias de tolerância aos funcionários públicos. Desta forma, os Serviços de Urgência, de internamento hospitalar do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o Posto de Urgência das Ilhas funcionam normalmente durante 24 horas. A unidade de hemodiálise estará a funcionar nos dias 25 e 28 de Janeiro entre as 8h e as 21h bem como nos dias 27 e 29 de Janeiro entre as 8h e 21h. No dia 26 este serviço estará encerrado. As consultas externas de especialidade, a farmácia hospitalar e os serviços de aposição de carimbo estarão encerrados nos dias 25 a 29 de Janeiro. A farmácia do Serviço de Urgência estará aberta 24 horas nos dias 25, 26 e 27 de Janeiro. Ao nível dos centros de saúde, os SS vão manter abertos, entre os dias 25 e 29 de Janeiro, os centros de saúdes da Areia Preta, Fai Chi Kei, Ilha Verde, o Tap Seac, Porto Interior, São Lourenço, Jardins do Oceano, Nossa Senhora do Carmo – Lago e o Posto de Saúde Provisório de Seac Pai Van. Estes locais estarão a funcionar entre as 09h e as 13h para consultas externas não marcadas. Os serviços de vacinação contra a gripe e de cuidados de enfermagem estarão disponíveis nos dias 25 a 29 de Janeiro em todos os centros de saúde e postos de saúde das 09h às 13h.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Garantidos tratamentos e urgências nos feriados [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) asseguram que vão garantir todos os tratamentos médicos e o funcionamento das urgências nos feriados do Ano Novo Chinês, ou seja, entre os dias 25 e 27 de Janeiro, bem como o dia 28 e 29, que são dias de tolerância aos funcionários públicos. Desta forma, os Serviços de Urgência, de internamento hospitalar do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o Posto de Urgência das Ilhas funcionam normalmente durante 24 horas. A unidade de hemodiálise estará a funcionar nos dias 25 e 28 de Janeiro entre as 8h e as 21h bem como nos dias 27 e 29 de Janeiro entre as 8h e 21h. No dia 26 este serviço estará encerrado. As consultas externas de especialidade, a farmácia hospitalar e os serviços de aposição de carimbo estarão encerrados nos dias 25 a 29 de Janeiro. A farmácia do Serviço de Urgência estará aberta 24 horas nos dias 25, 26 e 27 de Janeiro. Ao nível dos centros de saúde, os SS vão manter abertos, entre os dias 25 e 29 de Janeiro, os centros de saúdes da Areia Preta, Fai Chi Kei, Ilha Verde, o Tap Seac, Porto Interior, São Lourenço, Jardins do Oceano, Nossa Senhora do Carmo – Lago e o Posto de Saúde Provisório de Seac Pai Van. Estes locais estarão a funcionar entre as 09h e as 13h para consultas externas não marcadas. Os serviços de vacinação contra a gripe e de cuidados de enfermagem estarão disponíveis nos dias 25 a 29 de Janeiro em todos os centros de saúde e postos de saúde das 09h às 13h.
Hoje Macau China / ÁsiaTóquio2020 | Vírus na China ‘obriga’ à mudança da qualificação no futebol feminino [dropcap]O[/dropcap]s jogos de qualificação da zona asiática para o torneio feminino de futebol dos Jogos Olímpicos de 2020, previstos para Fevereiro em Wuhan, onde teve origem o coronavírus, novo vírus detetado na China, vão mudar de local. De acordo com a Confederação Asiática de futebol (AFC), os jogos da terceira fase de qualificação, entre 3 e 9 de Fevereiro, vão ser transferidos para Nanjing, na zona oriental e capital da província de Jiangsu. Os jogos do grupo B de qualificação, agendados para a China, incluem a Austrália, China, Tailândia e Taiwan, enquanto que o grupo A, que decorre na Coreia do Sul, conta com os sul-coreanos, Vietname e Myanmar. Antes desta decisão, a Federação de futebol de Taiwan chegou a ameaçar retirar-se da qualificação, caso os jogos se mantivessem em Wuhan, afirmado que a prioridade era a segurança das suas jogadoras. Entretanto, um torneio de boxe, igualmente de qualificação para os Jogos de Tóquio2020 e também agendado para fevereiro em Wuhan, deverá mudar de local, segundo indicou a agência japonesa Kyodo. A agência cita os organizadores, mas o novo local ainda não foi confirmado, com a Federação japonesa de boxe a aguardar por novas diretrizes do Comité Olímpico Internacional (COI). Hoje, as autoridades chinesas apelaram à população para evitar multidões e encontros em espaços públicos, alertando que a nova doença, que se transmite pelas vias respiratórias e que infectou centenas e matou nove pessoas, se pode alastrar ainda mais. O número de casos aumentou rapidamente desde que a nova pneumonia foi detectada no mês passado em Wuhan, no centro da China. No total, há 440 casos confirmados, em 13 jurisdições do país, anunciou o vice-diretor da Comissão Nacional de Saúde, Li Bin. Nove pessoas morreram, todas na província de Hubei, cuja capital é Wuhan.
Hoje Macau China / ÁsiaTóquio2020 | Vírus na China 'obriga' à mudança da qualificação no futebol feminino [dropcap]O[/dropcap]s jogos de qualificação da zona asiática para o torneio feminino de futebol dos Jogos Olímpicos de 2020, previstos para Fevereiro em Wuhan, onde teve origem o coronavírus, novo vírus detetado na China, vão mudar de local. De acordo com a Confederação Asiática de futebol (AFC), os jogos da terceira fase de qualificação, entre 3 e 9 de Fevereiro, vão ser transferidos para Nanjing, na zona oriental e capital da província de Jiangsu. Os jogos do grupo B de qualificação, agendados para a China, incluem a Austrália, China, Tailândia e Taiwan, enquanto que o grupo A, que decorre na Coreia do Sul, conta com os sul-coreanos, Vietname e Myanmar. Antes desta decisão, a Federação de futebol de Taiwan chegou a ameaçar retirar-se da qualificação, caso os jogos se mantivessem em Wuhan, afirmado que a prioridade era a segurança das suas jogadoras. Entretanto, um torneio de boxe, igualmente de qualificação para os Jogos de Tóquio2020 e também agendado para fevereiro em Wuhan, deverá mudar de local, segundo indicou a agência japonesa Kyodo. A agência cita os organizadores, mas o novo local ainda não foi confirmado, com a Federação japonesa de boxe a aguardar por novas diretrizes do Comité Olímpico Internacional (COI). Hoje, as autoridades chinesas apelaram à população para evitar multidões e encontros em espaços públicos, alertando que a nova doença, que se transmite pelas vias respiratórias e que infectou centenas e matou nove pessoas, se pode alastrar ainda mais. O número de casos aumentou rapidamente desde que a nova pneumonia foi detectada no mês passado em Wuhan, no centro da China. No total, há 440 casos confirmados, em 13 jurisdições do país, anunciou o vice-diretor da Comissão Nacional de Saúde, Li Bin. Nove pessoas morreram, todas na província de Hubei, cuja capital é Wuhan.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte fecha fronteiras para evitar propagação de vírus chinês – agência de viagens [dropcap]A[/dropcap] Coreia do Norte vai encerrar temporariamente as fronteiras para se proteger do novo coronavírus detetado na China, informou ontem uma agência de viagens chinesa especializada em excursões ao país. Os chineses representam a esmagadora maioria dos turistas que chegam à Coreia do Norte, tendo o número de visitantes aumentado no ano passado devido à aproximação diplomática entre os dois países. Pyongyang “fechará temporariamente as fronteiras a todos os turistas estrangeiros como medida de prevenção contra o coronavírus”, lê-se num comunicado da agência de viagens Young Pioneer Tours. Vários países têm reforçado o controlo nos aeroportos devido ao vírus detetado no mês passado em Wuhan, cidade do centro da China, que provoca pneumonias virais e já causou nove mortos entre as mais de 440 pessoas infectadas. Fora da China, foram já confirmados casos do novo coronavírus entre viajantes chineses na Coreia do Sul, Japão, Tailândia, Taiwan e Estados Unidos, todos oriundos de Wuhan. Citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), a agência norte-coreana de viagens Koryo Tours disse ter sido “informada de que a medida [encerramento das fronteiras] está a ser considerada”, mas ainda não confirmou a decisão. Também hoje o jornal norte-coreano Rodong Sinmun não deu a conhecer nenhuma medida especial aplicada pelo regime face ao vírus chinês, mencionando apenas que este “se espalhou rapidamente” e que as autoridades chinesas tomaram “medidas equivalentes”. Outros surtos já levaram Pyongyang a fechar as fronteiras: em outubro de 2014, o regime aplicou a mesma medida para se proteger do vírus Ébola, apesar de não ter sido detetado nenhum caso na Ásia. Já durante o surto SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong, suspendera excursões ao estrangeiro.
Hoje Macau China / ÁsiaTailândia | Tribunal sem provas para dissolver partido da oposição [dropcap]U[/dropcap]m dos principais partidos de oposição tailandeses, acusado de tentar derrubar a monarquia, escapou ontem da dissolução por falta de “elementos de prova”, mas continua sob ameaça devido a um outro caso ainda em tribunal. “Não há evidências” que provem que os principais líderes do Future Forward “tenham movido acções contra a monarquia”, concluiu o Tribunal Constitucional tailandês. Future Forward é a terceira força política do país. O movimento conquistou mais de seis milhões de votos durante as eleições legislativas de 2019, sendo muito popular entre as classes mais jovens tailandeses, preocupadas com o papel desempenhado pelo exército na política. Liderado por um bilionário carismático, Thanathorn Juangroongruangkit, o partido é defensor da redução dos orçamentos de defesa. Em Novembro passado, Thanathorn Juangroongruangkit, de 41 anos, foi destituído do mandato parlamentar, por ter sido acusado de manter acções num órgão de imprensa durante a campanha eleitoral. O Future Forward corre ainda risco de ser dissolvido num outro caso de alegados empréstimos ilegais supostamente concedidos pelo empresário ao movimento. A organização não-governamental de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional pediu “que as autoridades tailandesas deixem de recorrer a processos judiciais para intimidar e assediar os líderes e membros do Future Forward”.
Hoje Macau China / ÁsiaTailândia | Tribunal sem provas para dissolver partido da oposição [dropcap]U[/dropcap]m dos principais partidos de oposição tailandeses, acusado de tentar derrubar a monarquia, escapou ontem da dissolução por falta de “elementos de prova”, mas continua sob ameaça devido a um outro caso ainda em tribunal. “Não há evidências” que provem que os principais líderes do Future Forward “tenham movido acções contra a monarquia”, concluiu o Tribunal Constitucional tailandês. Future Forward é a terceira força política do país. O movimento conquistou mais de seis milhões de votos durante as eleições legislativas de 2019, sendo muito popular entre as classes mais jovens tailandeses, preocupadas com o papel desempenhado pelo exército na política. Liderado por um bilionário carismático, Thanathorn Juangroongruangkit, o partido é defensor da redução dos orçamentos de defesa. Em Novembro passado, Thanathorn Juangroongruangkit, de 41 anos, foi destituído do mandato parlamentar, por ter sido acusado de manter acções num órgão de imprensa durante a campanha eleitoral. O Future Forward corre ainda risco de ser dissolvido num outro caso de alegados empréstimos ilegais supostamente concedidos pelo empresário ao movimento. A organização não-governamental de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional pediu “que as autoridades tailandesas deixem de recorrer a processos judiciais para intimidar e assediar os líderes e membros do Future Forward”.
Hoje Macau China / ÁsiaCorrupção | Ex chefe da Interpol condenado a 13 anos de prisão [dropcap] O[/dropcap] ex-presidente da Interpol Meng Hongwei, que desapareceu depois de embarcar num avião para a China, em Setembro passado, foi condenado a 13 anos de prisão por corrupção, anunciou ontem a justiça chinesa. Meng Hongwei, que foi também vice-ministro da Segurança Pública da China, foi ainda punido com uma multa de 2 milhões de yuans, detalhou o Tribunal Popular Intermédio N.º1 de Tianjin. O tribunal esclareceu que Meng aceitou o veredicto e não recorreu. A escolha de Meng para chefiar a Interpol foi na altura celebrada por Pequim, que tem vindo a reforçar a sua presença em organizações internacionais. Mas Meng perdeu o contacto com a família depois de embarcar num avião para a China, a partir de França, em 25 de Setembro de 2018. Depois de vários dias de silêncio sem que a família recebesse notícias de Meng e face à pressão internacional, a China confirmou a detenção. Meng foi posteriormente afastado de cargos públicos e do Partido Comunista Chinês. A mais ampla e persistente campanha anticorrupção na história da China comunista, lançada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, após ascender ao poder, em 2013, puniu já mais de um milhão e meio de funcionários do Partido Comunista. A esposa de Meng Hongwei e os dois filhos receberam asilo político da França no início de Maio passado, segundo o seu advogado. A sua esposa alegou ter sido vítima de uma tentativa de sequestro.
Hoje Macau China / ÁsiaCorrupção | Ex chefe da Interpol condenado a 13 anos de prisão [dropcap] O[/dropcap] ex-presidente da Interpol Meng Hongwei, que desapareceu depois de embarcar num avião para a China, em Setembro passado, foi condenado a 13 anos de prisão por corrupção, anunciou ontem a justiça chinesa. Meng Hongwei, que foi também vice-ministro da Segurança Pública da China, foi ainda punido com uma multa de 2 milhões de yuans, detalhou o Tribunal Popular Intermédio N.º1 de Tianjin. O tribunal esclareceu que Meng aceitou o veredicto e não recorreu. A escolha de Meng para chefiar a Interpol foi na altura celebrada por Pequim, que tem vindo a reforçar a sua presença em organizações internacionais. Mas Meng perdeu o contacto com a família depois de embarcar num avião para a China, a partir de França, em 25 de Setembro de 2018. Depois de vários dias de silêncio sem que a família recebesse notícias de Meng e face à pressão internacional, a China confirmou a detenção. Meng foi posteriormente afastado de cargos públicos e do Partido Comunista Chinês. A mais ampla e persistente campanha anticorrupção na história da China comunista, lançada pelo Presidente chinês, Xi Jinping, após ascender ao poder, em 2013, puniu já mais de um milhão e meio de funcionários do Partido Comunista. A esposa de Meng Hongwei e os dois filhos receberam asilo político da França no início de Maio passado, segundo o seu advogado. A sua esposa alegou ter sido vítima de uma tentativa de sequestro.
Hoje Macau China / ÁsiaFórum de Davos | Governo chinês defende méritos da globalização [dropcap]O[/dropcap] vice-primeiro-ministro chinês, Han Zheng, fez ontem uma firme defesa da globalização económica, criticando as orientações “proteccionistas e unilaterais” de alguns países, no Fórum de Davos. Sem referir nenhum país em particular, Han Zheng aproveitou para dizer que a China “abrirá ainda mais as suas portas ao mundo”, durante a sua intervenção no Fórum Económico Mundial, o encontro anual que decorre em Davos, na Suíça, reunindo a elite política e de negócios global, desde ontem e até sexta-feira. O vice-primeiro-ministro chinês deixou ainda em aberto a possibilidade de o seu país receber mais empresas estrangeiras em diversos sectores económicos, elogiando a globalização económica que referiu como sendo “uma tendência da história” e uma “potente força motriz por detrás do crescimento económico em todo o mundo”. Han Zheng posicionou a China como um paladino da abertura de mercados e disse que culpar a globalização por falhas no sistema económico mundial “não é consistente com os factos, nem é útil para resolver os problemas”, numa referência compatível com os argumentos invocados pelos chineses no seu conflito comercial com os EUA. Unir esforços Para o responsável governamental chinês, é fundamental que os países procurem novas formas de cooperação global, para resolver desafios como o combate à pobreza, a resolução da emergência climática e a protecção ambiental. “Os assuntos internacionais não devem ser ditados por um país ou por alguns países”, disse Han Zheng, que em várias ocasiões tem criticado as organizações internacionais, como a Organização Mundial do Comércio, de ficarem reféns de lóbis de alguns países ocidentais. As declarações do vice-primeiro-ministro chinês acontecem uma semana depois de ter estado em Washington a assinar um acordo comercial parcial com os Estados Unidos, ao lado do Presidente Donald Trump, para tentar por fim a um conflito que dura há quase dois anos.
Hoje Macau China / ÁsiaFórum de Davos | Governo chinês defende méritos da globalização [dropcap]O[/dropcap] vice-primeiro-ministro chinês, Han Zheng, fez ontem uma firme defesa da globalização económica, criticando as orientações “proteccionistas e unilaterais” de alguns países, no Fórum de Davos. Sem referir nenhum país em particular, Han Zheng aproveitou para dizer que a China “abrirá ainda mais as suas portas ao mundo”, durante a sua intervenção no Fórum Económico Mundial, o encontro anual que decorre em Davos, na Suíça, reunindo a elite política e de negócios global, desde ontem e até sexta-feira. O vice-primeiro-ministro chinês deixou ainda em aberto a possibilidade de o seu país receber mais empresas estrangeiras em diversos sectores económicos, elogiando a globalização económica que referiu como sendo “uma tendência da história” e uma “potente força motriz por detrás do crescimento económico em todo o mundo”. Han Zheng posicionou a China como um paladino da abertura de mercados e disse que culpar a globalização por falhas no sistema económico mundial “não é consistente com os factos, nem é útil para resolver os problemas”, numa referência compatível com os argumentos invocados pelos chineses no seu conflito comercial com os EUA. Unir esforços Para o responsável governamental chinês, é fundamental que os países procurem novas formas de cooperação global, para resolver desafios como o combate à pobreza, a resolução da emergência climática e a protecção ambiental. “Os assuntos internacionais não devem ser ditados por um país ou por alguns países”, disse Han Zheng, que em várias ocasiões tem criticado as organizações internacionais, como a Organização Mundial do Comércio, de ficarem reféns de lóbis de alguns países ocidentais. As declarações do vice-primeiro-ministro chinês acontecem uma semana depois de ter estado em Washington a assinar um acordo comercial parcial com os Estados Unidos, ao lado do Presidente Donald Trump, para tentar por fim a um conflito que dura há quase dois anos.
Hoje Macau EventosIPOR, Camões e UM lançam concurso de tradução literária [dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), o Instituto Camões (IC) e a Universidade de Macau (UM) vão lançar um concurso de tradução, a primeira de “várias iniciativas”, a realizar no âmbito de um novo protocolo, que assinaram ontem em Macau. “Vamos lançar um concurso para jovens tradutores que será tutelado por académicos reconhecidos”, afirmou o director do IPOR, Joaquim Coelho Ramos, em declarações aos jornalistas à margem da assinatura de um novo protocolo de cooperação com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a UM. A iniciativa, de carácter anual, destina-se sobretudo à tradução literária e os tópicos – poesia, contos, ou crónicas – “são rotativos”, adiantou o responsável. A tradução será feita de português para chinês e vice-versa. “A cada ano será dado um tema [diferente]. A muito breve prazo concluiremos as negociações e avançamos para a abertura do concurso”, garantiu. Sobre o protocolo agora assinado, no centro de formação bilingue da UM, Joaquim Ramos destacou as oportunidades da cooperação entre as instituições, que descreveu como “três das mais altas e reconhecidas instituições na promoção da língua portuguesa a nível global”. “Não podemos senão aproveitar a oportunidade e explorar todas as potencialidades que este protocolo possa vir a trazer”, afirmou. Outras negociações Além do concurso de tradução, outras actividades na área da formação estão já a ser negociadas entre as três partes, disse o vice-reitor da UM, Rui Martins, sem avançar pormenores. “Estou certo de que teremos grande sucesso nestas actividades até porque o interesse pela língua portuguesa continua a crescer nesta região”, acrescentou. Por sua vez, o Camões, como uma “instituição transversal para o desenvolvimento de programas de promoção da língua portuguesa”, aporta a esta colaboração local “uma vertente institucional complementar”, afirmou o vogal do conselho directivo João Neves. “Já temos uma rede [de ensino de português no estrangeiro] que abrange cerca de 80 países – e temos hoje, felizmente, a língua portuguesa a caminho de um objectivo de chegar aos 40 países com o português como língua curricular no ensino não superior”, disse. Nesse sentido, a entrada do Camões no protocolo coloca à disposição do IPOR e da UM “ferramentas, saberes e experiências”, afirmou.
Hoje Macau EventosGastronomia | Cozinha portuguesa chega a Guangdong com parceria luso-turca É mais um caso de sucesso da comida portuguesa em terras chinesas. O chef português Dário Silva uniu-se a um empresário turco e juntos querem criar uma cadeia de restaurantes portugueses aqui ao lado [dropcap]U[/dropcap]m gestor portuense, um ‘chef’ lisboeta e um empresário turco uniram-se para criar uma cadeia de restaurantes portugueses na província chinesa de Guangdong, numa aposta inédita no crescente cosmopolitismo da emergente classe média local. “Guangdong é a melhor província para fazer negócios: há dinheiro, há cultura de consumo e as pessoas têm a mente mais aberta do que em outras partes da China”, descreve à agência Lusa Dário Silva, natural do Porto e radicado no país asiático há dez anos. O projecto arrancou este mês com a abertura de um restaurante piloto, o Lusitano, num clube exclusivo de Foshan, centro industrial adjacente a Cantão, a capital de Guangdong. Propriedade do grupo de luxo e entretenimento New World, que tem sede em Hong Kong, o Foshan Golf Club cobra uma anuidade de 200 mil yuan pela filiação e tem mais de 500 membros, sobretudo empresários, executivos e oficiais do Exército. O complexo inclui um campo de golfe e um outro restaurante, que serve comida cantonesa, mas onde os vinhos são todos importados de Portugal, incluindo produtores do Douro ao Alentejo. No corredor que dá acesso ao edifício principal, revestido a mármore e circundado por jardins, surgem quadros de cidades e paisagens portuguesas. “Acho que faz sentido explorar este mercado”, explica à Lusa o ‘chef’ de cozinha, Fábio Pombo, que trabalhou dois anos no Casa Lisboa, restaurante português em Hong Kong antes de rumar ao continente chinês. “A China abre toda uma nova porta”, diz. “Há dez anos seria mais complicado: as pessoas viajavam menos, tinham menos contacto com o exterior. Agora que o poder económico é mais repartido e a classe média mais forte, já viajam e começam a perceber diferentes tipos de cozinha e a apurar os gostos”, observa. Pratos do dia Além de Bacalhau, o Lusitano serve arroz de caranguejo, arroz de pato e outros pratos típicos. Ao contrário dos restaurantes chineses, as mesas aqui são quadradas. Pratos, copos e talheres são ‘Made in Portugal’. Painéis de azulejo cobrem as paredes até meia altura. Música portuguesa completa o ambiente. O ‘chef’ avisa, no entanto, que o sabor vai ser adaptado ao paladar local. “Não são todos os pratos que entram aqui: têm que ser um bocado mais gourmet, mas não em demasia, porque a cozinha portuguesa não é ‘super’ gourmet, é de um estilo caseiro”, explica. “Mas temos que ter uma imagem que lhes permita tirar a fotografia para mostrar aos amigos”, aponta. Encontrar os ingredientes certos, até o arroz, é um desafio para quem cozinha comida portuguesa na China. “Há tantos tipos de arroz, mas o ‘chef’ precisa de um tipo específico”, conta o empresário turco Bahadur Tokayev, nascido no Reino Unido, e que se apaixonou pela cultura e cozinha portuguesas após uma visita a Portugal com Dário Silva. “A boa comida é uma forma fácil de aproximar as pessoas”, explica. “Com um prato podes fazer com que alguém se apaixone por uma cultura”. Para já, o grupo conseguiu encontrar um fornecedor de bacalhau seco e salgado – na China, apenas a importação de bacalhau fresco é permitida – através de um centro de processamento da Riberalves no nordeste do país. “É o mesmo bacalhau que vai para Portugal”, realça Dário. O grupo vai abrir este mês um segundo restaurante, em Cantão, e, até ao final do ano, conta abrir um terceiro, na mesma cidade. A partir daí serão franchisados. “É a forma correcta, do meu ponto de vista, de desenvolver o mercado para os produtos portugueses na China”, aponta o gestor.
Hoje Macau EventosGastronomia | Cozinha portuguesa chega a Guangdong com parceria luso-turca É mais um caso de sucesso da comida portuguesa em terras chinesas. O chef português Dário Silva uniu-se a um empresário turco e juntos querem criar uma cadeia de restaurantes portugueses aqui ao lado [dropcap]U[/dropcap]m gestor portuense, um ‘chef’ lisboeta e um empresário turco uniram-se para criar uma cadeia de restaurantes portugueses na província chinesa de Guangdong, numa aposta inédita no crescente cosmopolitismo da emergente classe média local. “Guangdong é a melhor província para fazer negócios: há dinheiro, há cultura de consumo e as pessoas têm a mente mais aberta do que em outras partes da China”, descreve à agência Lusa Dário Silva, natural do Porto e radicado no país asiático há dez anos. O projecto arrancou este mês com a abertura de um restaurante piloto, o Lusitano, num clube exclusivo de Foshan, centro industrial adjacente a Cantão, a capital de Guangdong. Propriedade do grupo de luxo e entretenimento New World, que tem sede em Hong Kong, o Foshan Golf Club cobra uma anuidade de 200 mil yuan pela filiação e tem mais de 500 membros, sobretudo empresários, executivos e oficiais do Exército. O complexo inclui um campo de golfe e um outro restaurante, que serve comida cantonesa, mas onde os vinhos são todos importados de Portugal, incluindo produtores do Douro ao Alentejo. No corredor que dá acesso ao edifício principal, revestido a mármore e circundado por jardins, surgem quadros de cidades e paisagens portuguesas. “Acho que faz sentido explorar este mercado”, explica à Lusa o ‘chef’ de cozinha, Fábio Pombo, que trabalhou dois anos no Casa Lisboa, restaurante português em Hong Kong antes de rumar ao continente chinês. “A China abre toda uma nova porta”, diz. “Há dez anos seria mais complicado: as pessoas viajavam menos, tinham menos contacto com o exterior. Agora que o poder económico é mais repartido e a classe média mais forte, já viajam e começam a perceber diferentes tipos de cozinha e a apurar os gostos”, observa. Pratos do dia Além de Bacalhau, o Lusitano serve arroz de caranguejo, arroz de pato e outros pratos típicos. Ao contrário dos restaurantes chineses, as mesas aqui são quadradas. Pratos, copos e talheres são ‘Made in Portugal’. Painéis de azulejo cobrem as paredes até meia altura. Música portuguesa completa o ambiente. O ‘chef’ avisa, no entanto, que o sabor vai ser adaptado ao paladar local. “Não são todos os pratos que entram aqui: têm que ser um bocado mais gourmet, mas não em demasia, porque a cozinha portuguesa não é ‘super’ gourmet, é de um estilo caseiro”, explica. “Mas temos que ter uma imagem que lhes permita tirar a fotografia para mostrar aos amigos”, aponta. Encontrar os ingredientes certos, até o arroz, é um desafio para quem cozinha comida portuguesa na China. “Há tantos tipos de arroz, mas o ‘chef’ precisa de um tipo específico”, conta o empresário turco Bahadur Tokayev, nascido no Reino Unido, e que se apaixonou pela cultura e cozinha portuguesas após uma visita a Portugal com Dário Silva. “A boa comida é uma forma fácil de aproximar as pessoas”, explica. “Com um prato podes fazer com que alguém se apaixone por uma cultura”. Para já, o grupo conseguiu encontrar um fornecedor de bacalhau seco e salgado – na China, apenas a importação de bacalhau fresco é permitida – através de um centro de processamento da Riberalves no nordeste do país. “É o mesmo bacalhau que vai para Portugal”, realça Dário. O grupo vai abrir este mês um segundo restaurante, em Cantão, e, até ao final do ano, conta abrir um terceiro, na mesma cidade. A partir daí serão franchisados. “É a forma correcta, do meu ponto de vista, de desenvolver o mercado para os produtos portugueses na China”, aponta o gestor.
Hoje Macau PolíticaDiplomatas e especialistas analisam avaliação externa do Fórum Macau [dropcap]O[/dropcap] relatório relativo à avaliação externa efectuada ao Fórum Macau foi analisado nos passados dias 16 e 17, mas só ontem foi emitido um comunicado sobre a reunião que juntou “especialistas de nove países e dez partes do Fórum Macau”, que “apresentaram várias opiniões e propostas pertinentes, melhorando o relatório de avaliação”. De frisar que o documento não foi tornado público. A avaliação externa ao Fórum Macau, que já conta com 15 anos de existência, contou com profissionais do corpo diplomático dos países de língua portuguesa em Pequim e da equipa de avaliação da Academia de Ciências Sociais da China, num total de 30 pessoas. Xu Yingzhen, secretária-geral do Fórum Macau, disse esperar que “o relatório de avaliação permita que mais pessoas adquiram conhecimento sobre a história de evolução do Fórum de Macau e das relações económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, além de disponibilizar “mais experiência e sugestões de referência para o futuro desenvolvimento do Fórum de Macau”. Das opiniões Malam Sambú Interviu, embaixador da Guiné-Bissau em Pequim, disse que o relatório em causa “permite apresentar os resultados obtidos nos últimos 15 anos do estabelecimento do Fórum de Macau e os desafios a enfrentar, facilitando o planeamento da orientação de trabalho para curto e médio prazo e elevando a eficiência de funcionamento do Fórum de Macau”. Isto “com vista a promover a optimização das cooperações, bem como fomentar o desenvolvimento económico dos países envolvidos”. Para este responsável, é necessário “enriquecer o mecanismo de cooperação nos âmbitos de economia, comércio e finanças e desempenhar o papel do Fundo de Cooperação e Investimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa para financiar as pequenas e médias empresas”. A reunião incluiu ainda uma visita ao Centro de Exposição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa e o Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, “com o objectivo de conhecerem a evolução das obras das instalações da plataforma de Macau”.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan detecta primeiro paciente com nova pneumonia originária do centro da China [dropcap]T[/dropcap]aiwan confirmou hoje o seu primeiro doente com uma nova pneumonia com origem no centro da China, que causou já seis mortos e infectou cerca de 300 pessoas, alastrando-se a vários países asiáticos. A Agência Central de Notícias de Taiwan disse que uma mulher da ilha, que esteve recentemente na cidade chinesa de Wuhan, de onde o vírus é originário, está a ser tratada e foi colocada sob quarentena, depois de se ter dirigido voluntariamente aos serviços de saúde locais. Taiwan está em alerta máximo para a doença, que tem semelhanças com a pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong, e está a examinar todos os passageiros oriundos de Wuhan. O número de vítimas mortais com o novo tipo de pneumonia subiu hoje para seis, com a morte de dois pacientes, enquanto o número total de infectados ascendeu a 291, revelaram as autoridades chinesas. A ansiedade em torno da doença aumentou depois de um especialista do Governo chinês ter assumido que o novo tipo de coronavírus, uma espécie de vírus que causa infeções respiratórias em seres humanos e animais, é transmissível entre seres humanos. Até à data, as autoridades diziam que não havia evidências nesse sentido. Esta semana foram diagnosticados novos casos em Pequim, Xangai. Guangdong, a província chinesa que faz fronteira com Macau, detectou 14 casos, incluindo três em Zhuhai, cidade que tem dois postos fronteiriços com Macau. Fora da China, quatro casos do novo coronavírus foram confirmados entre viajantes chineses na Coreia do Sul, Japão e Tailândia, todos também oriundos de Wuhan.
Hoje Macau China / ÁsiaCoronavírus que se manifestou na China transmite-se entre humanos [dropcap]O[/dropcap] vírus que se manifestou em grandes cidades chinesas é transmissível entre humanos, anunciou ontem um especialista do governo chinês em doenças infecciosas. O investigador Zhong Nanshan, especialista em doenças respiratórias da Comissão Nacional de Saúde chinesa, declarou à televisão estatal CCTV que a transmissão do vírus por contágio humano está provada. A transmissão entre humanos do coronavírus que provoca pneumonias poderá levá-lo a espalhar-se mais rapidamente e por uma área maior. O surto terá começado num mercado na cidade de Wuhan, no centro da China. Zhong Nanshan afirmou que duas pessoas infectadas em Guangdong, no Sul, não estiveram na cidade de Wuhan mas familiares dos doentes estiveram. As autoridades de saúde em Wuhan confirmaram que há 198 pessoas infectadas, registando-se até agora três casos fatais da pneumonia viral provocada pelo coronavírus. O vírus foi detectado em cinco pessoas em Pequim e em 14 na província de Guangdong, segundo a CCTV, que deu conta de outros sete casos suspeitos a serem acompanhados, incluindo nas províncias de Sichuan e Yunnan e na cidade de Xangai. O surto pôs em alerta outros países, uma vez que nesta altura do ano viajam milhões chineses para as celebrações do ano novo lunar, e já foram identificados casos na Tailândia, Japão e Coreia do Sul. Pelo menos seis países asiáticos e três aeroportos nos Estados Unidos começaram a monitorizar passageiros que chegam do centro da China. Vídeos colocados na Internet mostram técnicos vestidos com fatos de proteção a tirar a temperatura de passageiros que chegam ao Aeroporto Internacional de Macau vindos de Wuhan. Os coronavírus causam doenças que podem ir da constipação à pneumonia atípica, que infectou os primeiros doentes no sul da China em 2002 e se espalhou a mais de vinte países, matando quase 800 pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Sacos não biodegradáveis vão ser proibidos nas principais cidades A guerra à poluição ambiental conhece novo capítulo com a medida agora anunciada de banir o plástico não biodegradável dos maiores centros populacionais do país. A China usa diariamente mais de 31 milhões de toneladas de plástico [dropcap]A[/dropcap]s autoridades chinesas vão proibir ainda este ano o uso de sacos não biodegradáveis nas principais cidades, parte de um plano agora aprovado para reduzir o desperdício de plástico descartável. Segundo o documento, publicado no domingo pelo ministério da Ecologia e do Meio Ambiente e pela Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o órgão máximo chinês de planificação económica, a proibição deve alargar-se a “todas as áreas urbanas acima do nível da prefeitura e a comunidades costeiras bem desenvolvidas”. O mesmo anúncio revela que a produção e a venda de talheres descartáveis fabricados com espuma de plástico – copos de poliéster ou palhinhas, por exemplo – vão ser banidos. As autoridades esperam reduzir o uso de talheres de plástico descartáveis em 30 por cento, até 2025. Os hotéis de categoria superior devem também parar de “fornecer activamente” produtos de plástico de uso único, antes do final de 2022, embora possam vendê-los, numa medida que se alargará a todo o tipo de alojamento, em 2025. Nas principais províncias do país, os serviços de entrega ao domicílio – um dos sectores que mais utiliza embalagens de plástico, face ao ‘boom’ no comércio electrónico no país -, não poderão usar embalagens de plástico não biodegradáveis ou sacos descartáveis de tecido plástico, a partir de 2022. Três anos depois, os novos regulamentos vão alargar-se a todas as empresas do sector. Números pesados Segundo dados das Nações Unidas, mais de 31 milhões de toneladas de plástico são utilizadas na China todos os dias, entre as quais 74 por cento não são adequadamente processadas: entre os 10 rios que transportam mais de 90 por cento do plástico que acaba nos oceanos, seis correm parcial ou totalmente através do gigante asiático. A China proibiu, em 2018, a importação de resíduos de plástico não-industriais, numa decisão com impacto mundial, já que a China era o principal destino de plástico para reciclar exportado pelos países mais ricos. As importações e exportações globais anuais de resíduos de plástico dispararam em 1993, crescendo 800 por cento até 2016. Segundo dados oficiais, em 1992, a China recebeu cerca de 106 milhões de toneladas de resíduos de plástico, o que representa cerca de metade das importações mundiais.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Sacos não biodegradáveis vão ser proibidos nas principais cidades A guerra à poluição ambiental conhece novo capítulo com a medida agora anunciada de banir o plástico não biodegradável dos maiores centros populacionais do país. A China usa diariamente mais de 31 milhões de toneladas de plástico [dropcap]A[/dropcap]s autoridades chinesas vão proibir ainda este ano o uso de sacos não biodegradáveis nas principais cidades, parte de um plano agora aprovado para reduzir o desperdício de plástico descartável. Segundo o documento, publicado no domingo pelo ministério da Ecologia e do Meio Ambiente e pela Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o órgão máximo chinês de planificação económica, a proibição deve alargar-se a “todas as áreas urbanas acima do nível da prefeitura e a comunidades costeiras bem desenvolvidas”. O mesmo anúncio revela que a produção e a venda de talheres descartáveis fabricados com espuma de plástico – copos de poliéster ou palhinhas, por exemplo – vão ser banidos. As autoridades esperam reduzir o uso de talheres de plástico descartáveis em 30 por cento, até 2025. Os hotéis de categoria superior devem também parar de “fornecer activamente” produtos de plástico de uso único, antes do final de 2022, embora possam vendê-los, numa medida que se alargará a todo o tipo de alojamento, em 2025. Nas principais províncias do país, os serviços de entrega ao domicílio – um dos sectores que mais utiliza embalagens de plástico, face ao ‘boom’ no comércio electrónico no país -, não poderão usar embalagens de plástico não biodegradáveis ou sacos descartáveis de tecido plástico, a partir de 2022. Três anos depois, os novos regulamentos vão alargar-se a todas as empresas do sector. Números pesados Segundo dados das Nações Unidas, mais de 31 milhões de toneladas de plástico são utilizadas na China todos os dias, entre as quais 74 por cento não são adequadamente processadas: entre os 10 rios que transportam mais de 90 por cento do plástico que acaba nos oceanos, seis correm parcial ou totalmente através do gigante asiático. A China proibiu, em 2018, a importação de resíduos de plástico não-industriais, numa decisão com impacto mundial, já que a China era o principal destino de plástico para reciclar exportado pelos países mais ricos. As importações e exportações globais anuais de resíduos de plástico dispararam em 1993, crescendo 800 por cento até 2016. Segundo dados oficiais, em 1992, a China recebeu cerca de 106 milhões de toneladas de resíduos de plástico, o que representa cerca de metade das importações mundiais.
Hoje Macau China / ÁsiaRede 5G | Vietname contorna Huawei e desenvolve tecnologia própria [dropcap]O[/dropcap] maior grupo de telecomunicações do Vietname vai implementar este ano o 5G com recurso à sua própria tecnologia, contornando os chineses da Huawei, num sinal das implicações geopolíticas da rede de quinta geração. A empresa estatal vietnamita Viettel, que é operada pelo ministério da Defesa do Vietname, vai começar a instalar a próxima geração de rede móvel a partir de Junho e concluirá a implementação em todo o país no espaço de um ano, segundo o plano anunciado esta semana e citado pela imprensa local. A empresa realizou na sexta-feira o seu primeiro teste com tecnologia 5G, concluindo um trabalho de seis meses desenvolvido pelo seu braço de pesquisa e desenvolvimento, a Viettel High Technology, que desenvolveu o seu próprio hardware e o software para executar a ligação. Poucas empresas desenvolveram com sucesso tecnologia 5G. A Viettel tornou-se assim a sexta, depois da Ericsson, Nokia, Huawei, Samsung Electronics e ZTE. A Viettel possui mais de 110 milhões de clientes em 11 países, incluindo no Camboja, Haiti ou Peru. No Vietname, a empresa também excluiu equipamentos da Huawei da rede 4G, actualmente em uso, apesar de recorrer a tecnologia chinesa em alguns dos outros países onde as suas subsidiárias locais fornecem serviços de quarta geração, incluindo no Laos ou Camboja. Fricções marítimas A decisão de Hanói ilustra as sensibilidades geopolíticas daquele tipo de tecnologia. A Austrália e a Nova Zelândia baniram já as redes 5G da Huawei, por motivos de segurança nacional, após os Estados Unidos e Taiwan, que mantém restrições mais amplas à empresa, terem adoptado a mesma medida. Também o Japão, cuja agência para a segurança no ciberespaço classificou a firma chinesa como de “alto risco”, baniu as compras à Huawei por departamentos governamentais. O Vietname é, tal como a China, um regime comunista, mas Hanói mantém-se apreensivo face ao país vizinho, com quem travou várias guerras ao longo da História. Nos últimos anos, Hanói passou a denunciar de forma mais assertiva as movimentações chinesas no Mar do Sul da China, e tem-se vindo a aproximar dos Estados Unidos. Embarcações vietnamitas e chinesas enfrentaram-se ao longo de mais de três meses, no ano passado. As hostilidades ocorreram depois de Pequim enviar um navio de pesquisa sísmica e navios da guarda costeira para águas territoriais do Vietname, especialmente ricas em óleo e gás, para realizar atividades de prospecção. A China reivindica a quase totalidade do mar do Sul da China, apesar dos protestos dos países vizinhos.
Hoje Macau China / ÁsiaRede 5G | Vietname contorna Huawei e desenvolve tecnologia própria [dropcap]O[/dropcap] maior grupo de telecomunicações do Vietname vai implementar este ano o 5G com recurso à sua própria tecnologia, contornando os chineses da Huawei, num sinal das implicações geopolíticas da rede de quinta geração. A empresa estatal vietnamita Viettel, que é operada pelo ministério da Defesa do Vietname, vai começar a instalar a próxima geração de rede móvel a partir de Junho e concluirá a implementação em todo o país no espaço de um ano, segundo o plano anunciado esta semana e citado pela imprensa local. A empresa realizou na sexta-feira o seu primeiro teste com tecnologia 5G, concluindo um trabalho de seis meses desenvolvido pelo seu braço de pesquisa e desenvolvimento, a Viettel High Technology, que desenvolveu o seu próprio hardware e o software para executar a ligação. Poucas empresas desenvolveram com sucesso tecnologia 5G. A Viettel tornou-se assim a sexta, depois da Ericsson, Nokia, Huawei, Samsung Electronics e ZTE. A Viettel possui mais de 110 milhões de clientes em 11 países, incluindo no Camboja, Haiti ou Peru. No Vietname, a empresa também excluiu equipamentos da Huawei da rede 4G, actualmente em uso, apesar de recorrer a tecnologia chinesa em alguns dos outros países onde as suas subsidiárias locais fornecem serviços de quarta geração, incluindo no Laos ou Camboja. Fricções marítimas A decisão de Hanói ilustra as sensibilidades geopolíticas daquele tipo de tecnologia. A Austrália e a Nova Zelândia baniram já as redes 5G da Huawei, por motivos de segurança nacional, após os Estados Unidos e Taiwan, que mantém restrições mais amplas à empresa, terem adoptado a mesma medida. Também o Japão, cuja agência para a segurança no ciberespaço classificou a firma chinesa como de “alto risco”, baniu as compras à Huawei por departamentos governamentais. O Vietname é, tal como a China, um regime comunista, mas Hanói mantém-se apreensivo face ao país vizinho, com quem travou várias guerras ao longo da História. Nos últimos anos, Hanói passou a denunciar de forma mais assertiva as movimentações chinesas no Mar do Sul da China, e tem-se vindo a aproximar dos Estados Unidos. Embarcações vietnamitas e chinesas enfrentaram-se ao longo de mais de três meses, no ano passado. As hostilidades ocorreram depois de Pequim enviar um navio de pesquisa sísmica e navios da guarda costeira para águas territoriais do Vietname, especialmente ricas em óleo e gás, para realizar atividades de prospecção. A China reivindica a quase totalidade do mar do Sul da China, apesar dos protestos dos países vizinhos.