Cinemateca Paixão | Comédia japonesa em exibição durante Ano Novo Chinês

[dropcap]A[/dropcap] Cinemateca Paixão exibe este mês, entre domingo e o dia 31, duas comédias japonesas que prometem entreter o público na altura do Ano Novo Chinês. Um dos filmes é “Hit Me Anyone One More Time”, do popular realizador Koki Mitani, considerado o “mestre do riso e da emoção”, aponta um comunicado.
A obra centra-se na história de um político sem escrúpulos que perde a memória durante a noite e transforma-se subitamente numa pessoa simpática. “Hit Me Anyone One More Time” tem um elenco recheado por actores conhecidos do panorama cinematográfico japonês como Kiichi Nakai, Dean Fujioka e Koichi Sato.
Outro dos filmes em exibição é “Fly Me to the Saitama”, dirigido por Hideki Takeuchi, que se baseia numa série de manga japonesa dos anos 80 com o mesmo nome, escrita e ilustrada por Mineo Maya. A película tem como núcleo narrativo uma história de amor e honra, sem esquecer a rebelião das pessoas da prefeitura de Saitama. O elenco conta com actores como Fumi Nikaido, Gackt e Yusuke Iseya.
Durante o ciclo de cinema serão exibidas também duas curtas-metragens feitas em Macau. “G.D.P.: Grandmas’ Dangerous Project”, de Peeko Wong, e “Sheep”, de Mak Kit Wai. A entrada para estas duas exibições é livre, mas para os dois filmes japoneses os bilhetes já se encontram à venda por 60 patacas.

16 Jan 2020

CCM | Instituto Cultural apresenta musical “Matilda” a partir de Abril

Estreia em Macau no dia 14 de Abril o espectáculo infantil “Matilda, o Musical”, uma organização do Centro Cultural de Macau e da GWB Entertainment. O musical, concebido pela Companhia Real Shakespeare, já passou por palcos de todo o mundo. Os bilhetes começam a ser vendidos este domingo

 

[dropcap]O[/dropcap] Centro Cultural de Macau (CCM) apresenta, entre os dias 14 e 19 de Abril, o espectáculo “Matilda, o Musical”, uma electrizante peça que celebra o espírito insubmisso de um grupo de miúdos, liderados por uma rapariga extraordinária, descreve o Instituto Cultural (IC) em comunicado.

O espectáculo, organizado pelo CCM e pela GWB Entertainment, foi concebido pela prestigiada Companhia Real Shakespeare. Trata-se de uma “história inspiradora de uma miúda cujas capacidades são constantemente diminuídas pela crueldade dos pais e de uma aterradora directora da escola”. “Sonhando com uma vida melhor, a jovem Matilda decide utilizar a sua vívida imaginação para tomar o destino nas próprias mãos”, acrescenta o comunicado.

O espectáculo parte do “génio mordaz do escritor britânico Roald Dahl”, e tem música original e letras elaboradas pelo comediante Tim Minchin e adaptação de Dennis Kelly. Cerca de oito milhões de pessoas já viram este musical em todo o mundo desde a sua estreia, em 2010. O espectáculo passou por vários palcos, não apenas os importantes West End e Broadway, mas também em países como a Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Filipinas e Coreia.

Dezenas de prémios

“Matilda, o Musical” foi distinguido com mais de 90 prémios, entre os quais 23 internacionais. Um deles foi o de “Melhor Musical”, além de ter ganho um número recorde de sete Olivier. “Matilda tem sido recebida por uma vasta colectânea de críticas de cinco estrelas. A estreia do espectáculo em Macau insere-se numa digressão asiática que tem sido estrondosamente acolhida em todos os palcos a que tem subido”, acrescenta o IC.

O espectáculo decorre no Grande Auditório do CCM, entre 14 e 19 de Abril, de terça a sexta-feira a partir das 19h30 e ao fim-de-semana com sessões duplas, às 14h30 e 19h30. Os preços dos bilhetes variam entre 180 e 480 patacas.

16 Jan 2020

CCM | Instituto Cultural apresenta musical “Matilda” a partir de Abril

Estreia em Macau no dia 14 de Abril o espectáculo infantil “Matilda, o Musical”, uma organização do Centro Cultural de Macau e da GWB Entertainment. O musical, concebido pela Companhia Real Shakespeare, já passou por palcos de todo o mundo. Os bilhetes começam a ser vendidos este domingo

 
[dropcap]O[/dropcap] Centro Cultural de Macau (CCM) apresenta, entre os dias 14 e 19 de Abril, o espectáculo “Matilda, o Musical”, uma electrizante peça que celebra o espírito insubmisso de um grupo de miúdos, liderados por uma rapariga extraordinária, descreve o Instituto Cultural (IC) em comunicado.
O espectáculo, organizado pelo CCM e pela GWB Entertainment, foi concebido pela prestigiada Companhia Real Shakespeare. Trata-se de uma “história inspiradora de uma miúda cujas capacidades são constantemente diminuídas pela crueldade dos pais e de uma aterradora directora da escola”. “Sonhando com uma vida melhor, a jovem Matilda decide utilizar a sua vívida imaginação para tomar o destino nas próprias mãos”, acrescenta o comunicado.
O espectáculo parte do “génio mordaz do escritor britânico Roald Dahl”, e tem música original e letras elaboradas pelo comediante Tim Minchin e adaptação de Dennis Kelly. Cerca de oito milhões de pessoas já viram este musical em todo o mundo desde a sua estreia, em 2010. O espectáculo passou por vários palcos, não apenas os importantes West End e Broadway, mas também em países como a Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Filipinas e Coreia.

Dezenas de prémios

“Matilda, o Musical” foi distinguido com mais de 90 prémios, entre os quais 23 internacionais. Um deles foi o de “Melhor Musical”, além de ter ganho um número recorde de sete Olivier. “Matilda tem sido recebida por uma vasta colectânea de críticas de cinco estrelas. A estreia do espectáculo em Macau insere-se numa digressão asiática que tem sido estrondosamente acolhida em todos os palcos a que tem subido”, acrescenta o IC.
O espectáculo decorre no Grande Auditório do CCM, entre 14 e 19 de Abril, de terça a sexta-feira a partir das 19h30 e ao fim-de-semana com sessões duplas, às 14h30 e 19h30. Os preços dos bilhetes variam entre 180 e 480 patacas.

16 Jan 2020

Grande Prémio | Museu inaugurado antes do Verão

[dropcap]O[/dropcap] Museu do Grande Prémio deverá abrir portas este ano antes do Verão, afirmou ontem Maria Helena de Senna Fernandes. “Quanto à inauguração do Museu do Grande Prémio de Macau, a abertura está prevista para antes das férias do Verão de 2020. Antes da abertura ao público vamos convidar o sector do turismo e a comunicação social para uma visita em primeira mão”, referiu a responsável. De acordo com os serviços de turismo, a instalação vai incluir vários tipos de dispositivos interactivos multimédia, “para proporcionar uma experiência inteiramente nova aos visitantes do museu”.

Recorde-se que o museu irá funcionar num edifício de quatro andares, dividindo-se em diferentes zonas, conforme as corridas. O GP de Macau inclui três corridas de carros, as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), e o Grande Prémio de motos, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.

De frisar ainda que a representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) Wan Wai avançou em Março de 2019, que o projecto total do Museu do Grande Prémio de Macau terá o custo estimado de 830 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Grande Prémio | Museu inaugurado antes do Verão

[dropcap]O[/dropcap] Museu do Grande Prémio deverá abrir portas este ano antes do Verão, afirmou ontem Maria Helena de Senna Fernandes. “Quanto à inauguração do Museu do Grande Prémio de Macau, a abertura está prevista para antes das férias do Verão de 2020. Antes da abertura ao público vamos convidar o sector do turismo e a comunicação social para uma visita em primeira mão”, referiu a responsável. De acordo com os serviços de turismo, a instalação vai incluir vários tipos de dispositivos interactivos multimédia, “para proporcionar uma experiência inteiramente nova aos visitantes do museu”.
Recorde-se que o museu irá funcionar num edifício de quatro andares, dividindo-se em diferentes zonas, conforme as corridas. O GP de Macau inclui três corridas de carros, as taças do mundo de Fórmula 3, GT e de carros de turismo (WTCR), e o Grande Prémio de motos, além da taça de carros de turismo de Macau e a taça da Grande Baía.
De frisar ainda que a representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) Wan Wai avançou em Março de 2019, que o projecto total do Museu do Grande Prémio de Macau terá o custo estimado de 830 milhões de patacas.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | IPOR, Instituto Camões e UM reforçam cooperação

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Macau (UM) vão assinar um protocolo de cooperação com vista ao reforço da promoção da língua portuguesa em Macau, foi ontem anunciado.

Numa nota enviada à agência Lusa, o IPOR enfatizou que “no âmbito deste protocolo espera-se que [este] venha a ter um papel importante na concepção e desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para fins específicos, em estreita articulação com a UM e o Camões”.

“Este trabalho deverá seguir uma lógica de complemento de sinergias, disponibilizando também o acesso a actividades culturais que ajudem os alunos a atingir níveis de excelência no seu processo de formação académica”, frisou-se na nota.

A formação e ensino em diversas áreas da língua portuguesa, o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e a produção e partilha de materiais bibliográficos são alguns dos objectivos desta nova parceria que será assinada no dia 21 de Janeiro em Macau.

Por outro lado, o IPOR frisou que vai procurar dinamizar a organização conjunta de seminários e outras actividades de carácter científico, facilitar o acesso a bibliotecas e centros de documentação, reforçar a tradução e edição de obras literárias, entre outras.

16 Jan 2020

Língua portuguesa | IPOR, Instituto Camões e UM reforçam cooperação

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a Universidade de Macau (UM) vão assinar um protocolo de cooperação com vista ao reforço da promoção da língua portuguesa em Macau, foi ontem anunciado.
Numa nota enviada à agência Lusa, o IPOR enfatizou que “no âmbito deste protocolo espera-se que [este] venha a ter um papel importante na concepção e desenvolvimento de cursos de língua portuguesa para fins específicos, em estreita articulação com a UM e o Camões”.
“Este trabalho deverá seguir uma lógica de complemento de sinergias, disponibilizando também o acesso a actividades culturais que ajudem os alunos a atingir níveis de excelência no seu processo de formação académica”, frisou-se na nota.
A formação e ensino em diversas áreas da língua portuguesa, o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos e a produção e partilha de materiais bibliográficos são alguns dos objectivos desta nova parceria que será assinada no dia 21 de Janeiro em Macau.
Por outro lado, o IPOR frisou que vai procurar dinamizar a organização conjunta de seminários e outras actividades de carácter científico, facilitar o acesso a bibliotecas e centros de documentação, reforçar a tradução e edição de obras literárias, entre outras.

16 Jan 2020

Ensino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar.

O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira.

No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau.

A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.

16 Jan 2020

Ensino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar.
O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira.
No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau.
A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.

16 Jan 2020

Pneumonia de Wuhan | Governo prepara medidas para o Ano Novo Chinês

Os Serviços de Saúde garantem que vão ser tomadas medidas especiais para controlar o aumento do fluxo de pessoas vindas da província de Hubei, que se encontra a braços com um surto de pneumonia de origem desconhecida

 

[dropcap]O[/dropcap] Governo vai preparar medidas especiais para controlar as pessoas vindas de Wuhan durante o Ano Novo Chinês, devido à pneumonia que se desenvolveu na região e que ainda tem origem desconhecida. A revelação foi feita, ontem, pelos Serviços de Saúde de Macau, numa conferência liderada por Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, que esteve recentemente na cidade chinesa para avaliar o desenvolvimento da situação que contagiou 41 pessoas.

“No Ano Novo Chinês esperamos que venham ainda mais pessoas de Wuhan, incluindo não só os cidadãos de Wuhan, mas também estudantes e residentes de Macau que se encontram a viver nessa zona”, admitiu Lam Chong. “Por isso, estamos a planear ter mais recursos humanos nas fronteiras para controlar a temperatura das pessoas que chegam a Macau, também adoptaremos outras medidas”, acrescentou.

Ainda em relação às chegadas de Wuhan, o Governo admite que está em contacto com estudantes que se encontram naquela zona do Interior para lhes pedir que adoptem comportamentos de precaução, nomeadamente ao nível das medidas de higiene e para que evitem mercados e hospitais. Além disso, os estudantes devem informar as autoridades sobre quando vão regressar a RAEM.

De acordo com os dados actualizados a 13 de Janeiro tinham sido confirmados 41 casos da pneumonia desconhecida, quase todos no Interior, à excepção do caso de uma turista na Tailândia que mal chegou ao aeroporto foi reencaminhada para o hospital. Sobre o facto de não haver mais actualizações sobre os dados fornecidos pelas autoridades do Interior, Lam Chong apontou que tal se deve a “não terem sido registados novos casos”.

Transmissão entre humanos

Ontem as autoridades de Macau, com base nas informações recolhidas durante a deslocação à capital da província de Hubei, admitiram que existe a possibilidade de a pneumonia ser transmissível entre humanos.

Contudo, sublinharam que as conclusões dos especialistas do Interior e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não permitem confirmar a hipótese.

No entanto, as conclusões também indicam que a transmissão entre pessoas é “limitada”, uma vez que nem todas as pessoas que estiveram em contacto com os infectados desenvolveram a doença.

Apesar destas garantias, já foram infectadas 41 pessoas e registou-se um caso mortal. Por isso, num comunicado com a data de terça-feira, a OMS, citada pela BBC, afirmava estar a preparar-se para a possibilidade de haver uma epidemia.

Sobre a visita a Wuhan, Lam Chong garantiu que as autoridades do Interior tomaram todas as medidas exigíveis para controlar uma eventual epidemia.

16 Jan 2020

Pneumonia de Wuhan | Governo prepara medidas para o Ano Novo Chinês

Os Serviços de Saúde garantem que vão ser tomadas medidas especiais para controlar o aumento do fluxo de pessoas vindas da província de Hubei, que se encontra a braços com um surto de pneumonia de origem desconhecida

 
[dropcap]O[/dropcap] Governo vai preparar medidas especiais para controlar as pessoas vindas de Wuhan durante o Ano Novo Chinês, devido à pneumonia que se desenvolveu na região e que ainda tem origem desconhecida. A revelação foi feita, ontem, pelos Serviços de Saúde de Macau, numa conferência liderada por Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença, que esteve recentemente na cidade chinesa para avaliar o desenvolvimento da situação que contagiou 41 pessoas.
“No Ano Novo Chinês esperamos que venham ainda mais pessoas de Wuhan, incluindo não só os cidadãos de Wuhan, mas também estudantes e residentes de Macau que se encontram a viver nessa zona”, admitiu Lam Chong. “Por isso, estamos a planear ter mais recursos humanos nas fronteiras para controlar a temperatura das pessoas que chegam a Macau, também adoptaremos outras medidas”, acrescentou.
Ainda em relação às chegadas de Wuhan, o Governo admite que está em contacto com estudantes que se encontram naquela zona do Interior para lhes pedir que adoptem comportamentos de precaução, nomeadamente ao nível das medidas de higiene e para que evitem mercados e hospitais. Além disso, os estudantes devem informar as autoridades sobre quando vão regressar a RAEM.
De acordo com os dados actualizados a 13 de Janeiro tinham sido confirmados 41 casos da pneumonia desconhecida, quase todos no Interior, à excepção do caso de uma turista na Tailândia que mal chegou ao aeroporto foi reencaminhada para o hospital. Sobre o facto de não haver mais actualizações sobre os dados fornecidos pelas autoridades do Interior, Lam Chong apontou que tal se deve a “não terem sido registados novos casos”.

Transmissão entre humanos

Ontem as autoridades de Macau, com base nas informações recolhidas durante a deslocação à capital da província de Hubei, admitiram que existe a possibilidade de a pneumonia ser transmissível entre humanos.
Contudo, sublinharam que as conclusões dos especialistas do Interior e da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não permitem confirmar a hipótese.
No entanto, as conclusões também indicam que a transmissão entre pessoas é “limitada”, uma vez que nem todas as pessoas que estiveram em contacto com os infectados desenvolveram a doença.
Apesar destas garantias, já foram infectadas 41 pessoas e registou-se um caso mortal. Por isso, num comunicado com a data de terça-feira, a OMS, citada pela BBC, afirmava estar a preparar-se para a possibilidade de haver uma epidemia.
Sobre a visita a Wuhan, Lam Chong garantiu que as autoridades do Interior tomaram todas as medidas exigíveis para controlar uma eventual epidemia.

16 Jan 2020

Funcionário do IAM condenado a quatro anos de prisão

[dropcap]C[/dropcap]hoi U Fai, chefe da Divisão de Inspecção e Controlo Veterinário do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) foi condenado a quatro anos de prisão por abuso de poder e declarações falsas sobre rendimentos.

De acordo com informações divulgadas pela TDM Rádio Macau, o veterinário chefe foi condenado no seguimento de um processo que envolvia uma clínica privada da qual era sócio de forma encoberta, e à qual foi adjudicada a esterilização de mais de 500 galgos do Canídromo, no âmbito do processo de realojamento dos cães da Companhia de Corridas de Galgos Macau (Yat Yuen).

O funcionário do IAM, suspenso de funções desde 2019, após uma investigação do Comissariado Contra a Corrupção (CCAC), iniciada depois de uma denúncia feita em 2018, por Zoe Tang, ex-funcionária da ANIMA (Sociedade Protectora dos Animais), foi assim condenado a uma pena única de quatro anos de prisão pelo Tribunal Judicial de Base (TJB). No entender do tribunal, citado pela mesma fonte, Choi U Fai “com a intenção de obter lucros para si ou outra pessoa, aproveitando do seu poder, violou os seus deveres, por isso constitui abuso de poder”. O TJB condenou ainda Choi U Fai por fraude fiscal por não ter declarado os bens que devia declarar.

De acordo com informações divulgadas pela TDM – Rádio Macau, o CCAC concluiu que Choi U Fai “deu ordem aos seus subordinados para incluir uma empresa comercial, da qual era sócio de forma velada, na lista de fornecedores candidatos a prestação de bens e serviços, fazendo com que a referida empresa conseguisse, por mais de 120 vezes, adjudicações daquela divisão, envolvendo um montante de oito milhões de patacas”.

Podia ter sido pior

Contudo, e apesar dos crimes de que é acusado, Choi U Fai acabou absolvido de um crime de peculato e os 142 crimes de participação económica em negócio de que foi acusado foram alterados para abuso de poder de forma continuada.

O advogado de Choi U Fai, Álvaro Rodrigues, disse durante a leitura da sentença, segundo a mesma fonte, que irá recorrer da decisão para a segunda instância. Os arguidos têm agora 20 dias seguidos para interpor recurso, excluindo os feriados do Ano Novo Chinês.

16 Jan 2020

Segurança | Wong Sio Chak reúne com Associação de Moradores

[dropcap]O[/dropcap] secretário para a Segurança, Wong Sio Chak reuniu ontem com a União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM), com o objectivo de recolher sugestões dos seus representantes sobre a acção governativa no decorrer deste ano. À cabeça da sessão de esclarecimento estiveram temas como o sistema de videovigilância “Olhos no Céu”, o Depósito Provisório de Distribuição de Combustíveis da Ilha Verde, o regulamento contra incêndios e o trabalho juvenil.

Segundo informações veiculadas em comunicado, Wong Sio Chak esclareceu o plano de examinação do reconhecimento facial sob o modo “background” do sistema “Olhos no Céu”, explicando que a técnica é aplicada para “auxiliar a polícia na selecção dos vídeos onde constam imagens dos suspeitos, referindo que a localização de todas as câmaras está sujeitas à autorização do Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais, bem como o uso e o tratamento de todos os dados estão sujeitos ao regime legal respectivo”.

O secretário para a Segurança adiantou ainda aos representantes da UGAMM que o novo Governo tem dado uma grande importância à construção do depósito e armazém de substâncias perigosas e à revisão do “Regulamento de Segurança contra Incêndios”, tendo as referidas questões sido discutidas durante a reunião dos assuntos políticos presidida pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng.

No âmbito do trabalho juvenil, Wong Sio Chak frisou que na área de segurança irá continuar a desenvolver, de forma activa, uma série de actividades orientadores e educacionais, apoiando-se no crescimento saudável e no desenvolvimento com sucesso dos jovens.

16 Jan 2020

Segurança | Wong Sio Chak reúne com Associação de Moradores

[dropcap]O[/dropcap] secretário para a Segurança, Wong Sio Chak reuniu ontem com a União Geral das Associações dos Moradores de Macau (UGAMM), com o objectivo de recolher sugestões dos seus representantes sobre a acção governativa no decorrer deste ano. À cabeça da sessão de esclarecimento estiveram temas como o sistema de videovigilância “Olhos no Céu”, o Depósito Provisório de Distribuição de Combustíveis da Ilha Verde, o regulamento contra incêndios e o trabalho juvenil.
Segundo informações veiculadas em comunicado, Wong Sio Chak esclareceu o plano de examinação do reconhecimento facial sob o modo “background” do sistema “Olhos no Céu”, explicando que a técnica é aplicada para “auxiliar a polícia na selecção dos vídeos onde constam imagens dos suspeitos, referindo que a localização de todas as câmaras está sujeitas à autorização do Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais, bem como o uso e o tratamento de todos os dados estão sujeitos ao regime legal respectivo”.
O secretário para a Segurança adiantou ainda aos representantes da UGAMM que o novo Governo tem dado uma grande importância à construção do depósito e armazém de substâncias perigosas e à revisão do “Regulamento de Segurança contra Incêndios”, tendo as referidas questões sido discutidas durante a reunião dos assuntos políticos presidida pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng.
No âmbito do trabalho juvenil, Wong Sio Chak frisou que na área de segurança irá continuar a desenvolver, de forma activa, uma série de actividades orientadores e educacionais, apoiando-se no crescimento saudável e no desenvolvimento com sucesso dos jovens.

16 Jan 2020

Rede 5G | EUA pressionam Reino Unido para que não utilize tecnologia da Huawei

[dropcap]F[/dropcap]uncionários dos Estados Unidos apresentaram ao Governo britânico informação para demonstrar o alegado risco resultante da adopção da tecnologia da chinesa Huawei para desenvolver a rede 5G no Reino Unido, noticiou ontem o Financial Times.

O jornal adianta que uma delegação norte-americana, incluindo representantes do departamento de segurança, apresentou um dossiê técnico aos seus homólogos britânicos numa reunião realizada na segunda-feira em Londres, numa última tentativa de persuadir o fecho de um acordo com a Huawei.

O Financial Times sublinha que é esperado que ainda este mês o primeiro-ministro britânico, o conservador Boris Johnson, autorize o uso de equipamento da Huawei em partes “não chave” da rede de telecomunicações do país.

A delegação, que incluiu Matt Pottinger, Christopher e Robert Blair, entre outros, argumentou que permitir a entrada da Huawei representaria uma ameaça à segurança nacional e seria “uma loucura”, adianta o Financial Times, citado pela Efe.

O chefe dos serviços de inteligência britânicos MI5, Andrew Parker, afirmou na segunda-feira que “não há motivos para pensar” que a cooperação de segurança entre o Reino Unido e os Estados Unidos possa ser afetada se o operador chinês aceder a partes periféricas da rede de telecomunicações britânica, refere o diário.

Os Estados Unidos receiam a influência do governo da China nas empresas do país, como é o caso da Huawei, considerando que há um risco de espionagem, advertindo que tal poderá comprometer a colaboração com o Reino Unido.

15 Jan 2020

Rede 5G | EUA pressionam Reino Unido para que não utilize tecnologia da Huawei

[dropcap]F[/dropcap]uncionários dos Estados Unidos apresentaram ao Governo britânico informação para demonstrar o alegado risco resultante da adopção da tecnologia da chinesa Huawei para desenvolver a rede 5G no Reino Unido, noticiou ontem o Financial Times.
O jornal adianta que uma delegação norte-americana, incluindo representantes do departamento de segurança, apresentou um dossiê técnico aos seus homólogos britânicos numa reunião realizada na segunda-feira em Londres, numa última tentativa de persuadir o fecho de um acordo com a Huawei.
O Financial Times sublinha que é esperado que ainda este mês o primeiro-ministro britânico, o conservador Boris Johnson, autorize o uso de equipamento da Huawei em partes “não chave” da rede de telecomunicações do país.
A delegação, que incluiu Matt Pottinger, Christopher e Robert Blair, entre outros, argumentou que permitir a entrada da Huawei representaria uma ameaça à segurança nacional e seria “uma loucura”, adianta o Financial Times, citado pela Efe.
O chefe dos serviços de inteligência britânicos MI5, Andrew Parker, afirmou na segunda-feira que “não há motivos para pensar” que a cooperação de segurança entre o Reino Unido e os Estados Unidos possa ser afetada se o operador chinês aceder a partes periféricas da rede de telecomunicações britânica, refere o diário.
Os Estados Unidos receiam a influência do governo da China nas empresas do país, como é o caso da Huawei, considerando que há um risco de espionagem, advertindo que tal poderá comprometer a colaboração com o Reino Unido.

15 Jan 2020

OMS prepara hospitais de todo o mundo para novo vírus com origem na China

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde informou ontem que todos os hospitais do mundo estão a ser preparados para um novo grupo de vírus que já provocou pelo menos um morto na China e mais de 40 casos registados.

“Estamos a preparar-nos para a hipótese de contágios em massa, pelo que estão a ser tomadas medidas de prevenção e controlo de infeções para que todos os hospitais do mundo apliquem as precauções habituais”, disse a diretora interina do departamento de doenças emergentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove.

A especialista admitiu a possibilidade de haver casos de contágio entre humanos, especialmente entre membros da mesma família (embora a possibilidade não tenha sido ainda testada), e enfatizou que o novo coronavírus [grande família viral que causa infeções respiratórias em seres humanos e em animais] é semelhante a outros que surgiram nos últimos anos, como a síndrome respiratória aguda e grave (SARS) ou a síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS).

“A experiência com a SARS e a MERS preparou-nos para esta situação, a comunidade global está a tomar medidas preventivas e todos os sistemas estão preparados para serem ativados”, garantiu em conferência de imprensa, hoje realizada.

O alerta para o novo vírus, que aparentemente teve origem num mercado de peixe da cidade chinesa de Wuhan, tornou-se mais grave quando foi conhecido um primeiro caso fora da China (um tailandês que tinha viajado para aquela cidade).

Ainda assim, a OMS não emitiu nenhum alerta para quem visita a cidade nem estabeleceu qualquer comité de emergência.

Dos 41 casos confirmados na China, seis estão em estado grave, mas outros sete já tiveram alta, disse a porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

A porta-voz explicou que os laboratórios chineses já sequenciaram o genoma do coronavírus e forneceram os dados à comunidade global de saúde para ajudar a diagnosticar possíveis casos fora do país.

As autoridades de saúde chinesas também estão a vigiar a saúde de mais de 700 pessoas que podem ter estado em contacto com os doentes registados, incluindo funcionários de hospitais e outros centros de saúde, embora nenhum novo caso tenha sido detetado desde 3 de janeiro, exceto o diagnosticado na Tailândia.

Os sintomas do novo coronavírus são, em muitos casos, semelhantes aos de uma constipação, mas podem ser acompanhados de febre e fadiga, tosse seca e dispneia (falta de ar).

15 Jan 2020

Acordo parcial para por fim a guerra comercial é assinado hoje

[dropcap]E[/dropcap]stados Unidos e China assinam hoje um acordo parcial para colocar fim a quase dois anos de guerra comercial, retirando taxas retaliatórias e retomando o investimento em importações, anunciaram os governos dos dois países.

A “Fase Um” do acordo comercial entre os EUA e a China estava a ser negociada há vários meses e determina o início de reformas nas práticas chinesas de transferência de tecnologias e uma expansão nas compras de produtos agrícolas entre os dois países.

Hoje o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, assinam um compromisso em que a China se compromete a comprar cerca de 200 mil milhões de euros em exportações norte-americanas, que incluem bens agrícolas, mas também em produtos e serviços energéticos.

O representante norte-americano do Departamento do Comércio, Robert Lightizer, referiu-se a este acordo parcial como “um tremendo passo em frente” nas relações comerciais entre os dois países, dizendo tratar-se de um “mesmo muito bom negócio” para os Estados Unidos, em declarações a uma estação televisiva norte-americana.

O secretário do Comércio dos EUA, Steven Mnunchin, disse estar confiante em que as “questões técnicas mais complexas estão praticamente resolvidas”, acreditando que as futuras negociações para novas fases do acordo comercial serão “substancialmente mais fáceis”.

O Governo chinês também já comentou este acordo, mostrando-se otimista relativamente ao desenvolvimento das negociações comerciais entre os dois países, dizendo acreditar que será encontrada uma solução definitiva para um conflito que dura há mais de um ano e meio.

O Presidente dos EUA considera que a China é o país mais prejudicado com esta guerra comercial e tem afirmado que as tarifas retaliatórias provocaram muitos danos na economia chinesa, obrigando o Governo de Pequim a fazer cedências.

Os mercados asiáticos e norte-americanos já reagiram ao anúncio da assinatura do acordo parcial com subidas significativas, no início desta semana, nas principais bolsas do Japão, Coreia do Sul, Hong Kong e Pequim, bem como nos índices das bolsas de Wall Street e Nasdaq.

15 Jan 2020

Iraque | Filipinas envia dois barcos para repatriar 6.000 filipinos

[dropcap]A[/dropcap]s Filipinas enviaram ontem dois barcos da Marinha para repatriar cerca de 6.000 trabalhadores filipinos no Iraque, face ao risco de um possível conflito armado naquele território entre os EUA e o Irão.

O Presidente filipino, Rodrigo Duterte, participou na cerimónia de partida na baía de Manila em direcção ao Golfo Pérsico dos dois navios, o BRP Davao del Sur, uma doca da plataforma de desembarque que pode transportar até 500 passageiros e o navio-patrulha BRP Ramón Alcaraz. “A sua principal missão, baseada nas orientações do Presidente, é trazer de volta os filipinos afectados pela situação no Médio Oriente”, salientou o chefe da Marinha, o vice-almirante Robert Empedrad, na cerimónia.

O Governo ordenou na semana passada o repatriamento obrigatório de cerca de 6.000 filipinos no Iraque, depois do ataque aéreo dos Estados Unidos na capital iraquiana, Bagdade, que resultou na morte do general iraniano Qassem Soleimani, comandante da força de elite Al-Quds e do Irão lançar mísseis contra bases iraquianas com tropas norte-americanas como retaliação.

Os navios filipinos têm uma tripulação de 130 pessoas cada um, além de 100 membros de elite da Marinha e equipamentos médicos a bordo.

Segundo Robert Empedrad, a “única instrução” do contingente é “a segurança da tripulação”, pelo que ainda não foi definido o local exacto onde os navios atracarão no Golfo Pérsico, onde podem levar a chegar entre 16 e 22 dias. Empedrad explicou que o Departamento dos Negócios Estrangeiros ainda está a tratar dos trâmites para obter autorização diplomática.

Três aviões da Força Aérea das Filipinas estão prontos para voar para o Médio Oriente, quando receberem o sinal, para transportar, via aérea, os filipinos no Iraque até ao respectivo porto.

15 Jan 2020

Iraque | Filipinas envia dois barcos para repatriar 6.000 filipinos

[dropcap]A[/dropcap]s Filipinas enviaram ontem dois barcos da Marinha para repatriar cerca de 6.000 trabalhadores filipinos no Iraque, face ao risco de um possível conflito armado naquele território entre os EUA e o Irão.
O Presidente filipino, Rodrigo Duterte, participou na cerimónia de partida na baía de Manila em direcção ao Golfo Pérsico dos dois navios, o BRP Davao del Sur, uma doca da plataforma de desembarque que pode transportar até 500 passageiros e o navio-patrulha BRP Ramón Alcaraz. “A sua principal missão, baseada nas orientações do Presidente, é trazer de volta os filipinos afectados pela situação no Médio Oriente”, salientou o chefe da Marinha, o vice-almirante Robert Empedrad, na cerimónia.
O Governo ordenou na semana passada o repatriamento obrigatório de cerca de 6.000 filipinos no Iraque, depois do ataque aéreo dos Estados Unidos na capital iraquiana, Bagdade, que resultou na morte do general iraniano Qassem Soleimani, comandante da força de elite Al-Quds e do Irão lançar mísseis contra bases iraquianas com tropas norte-americanas como retaliação.
Os navios filipinos têm uma tripulação de 130 pessoas cada um, além de 100 membros de elite da Marinha e equipamentos médicos a bordo.
Segundo Robert Empedrad, a “única instrução” do contingente é “a segurança da tripulação”, pelo que ainda não foi definido o local exacto onde os navios atracarão no Golfo Pérsico, onde podem levar a chegar entre 16 e 22 dias. Empedrad explicou que o Departamento dos Negócios Estrangeiros ainda está a tratar dos trâmites para obter autorização diplomática.
Três aviões da Força Aérea das Filipinas estão prontos para voar para o Médio Oriente, quando receberem o sinal, para transportar, via aérea, os filipinos no Iraque até ao respectivo porto.

15 Jan 2020

Fábrica petroquímica explode no porto de Gaolan, em Zhuhai, a 40 km de Macau

[dropcap]O[/dropcap]ntem, por volta das 13h40, houve uma explosão de dimensões consideráveis no porto de Gaolan, em Zhuhai, perto do aeroporto, a 40 quilómetros de Macau, de acordo com o China Daily. Para acorrer ao incidente, foram mobilizados 200 bombeiros e 40 veículos, incluindo forças policiais. Todos os moradores das zonas adjacentes foram evacuados sem problemas.

O incêndio acabou por ser controlado ao fim de uma hora, não tendo sido derramados produtos químicos com o incidente, segundo informação veiculada pelo China Daily. As autoridades do Interior afastam, para já, consequências ambientais e estão ainda por apurar as causas para a explosão, que não gerou mortos ou feridos.

Também os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) emitiram ontem um comunicado a afastar quaisquer consequências para o território.

“De acordo com observações em tempo real e com a previsão meteorológica, nos próximos dois dias o tempo na região continuará sob a influência de uma corrente do quadrante leste. O vento soprará de leste e prevê-se que o fumo do incidente não afecte directamente Macau, uma vez que, o porto de Gaolan está a cerca de 40 quilómetros a sudoeste do território, estando localizado numa latitude abaixo de Macau.” Tanto os SMG como a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental prometem “estar atentos à evolução da situação”.

Sem mortos ou feridos

De acordo com a CCTV, foi também providenciada assistência de bombeiros oriundos de cidades vizinhas como Cantão, Foshan, Jiangmen e Zhongshan. São comuns incidentes deste género na China. A título de exemplo, em Março do ano passado houve uma explosão numa fábrica de produtos químicos em Jiangsu que provocou a morte de 78 pessoas e causou centenas de feridos. Também o ano passado, mas em Julho, uma enorme explosão causou 15 mortes numa central de gás no centro do país. Um dos piores acidentes aconteceu em 2015, quando uma explosão numa fábrica de químicos na cidade de Tianjin causou 173 mortes. O incidente foi causado pelas fracas condições de segurança.

15 Jan 2020

Xunzi 荀子 – Elementos de ética, visões do Caminho

[dropcap]Q[/dropcap]uando observares bondade em alguém, inspeciona-te, desejoso de cultivá-la. Quando observares maldade nos outros, examina-te, temendo descobri-la. Se encontrares bondade na tua pessoa, congratula-te, desejoso de a agarrares com firmeza. Se encontrares maldade na tua pessoa, recrimina-te, considerando-a uma calamidade. Assim, aqueles que nos criticam com razão agem como professores para connosco; aqueles que nos apoiam correctamente agem como nossos amigos; aqueles que nos elogiam e são obsequiosos para connosco agem como vilões.

A pessoa exemplar exalta aqueles que agem como professores para consigo e ama aqueles que agem como seus amigos, assim odiando aqueles que agem como vilões para consigo. Ama infatigavelmente a bondade, sendo capaz de ouvir admoestações e segui-las. Mesmo que não desejasse melhorar, como poderia evitá-lo?

A pessoa mesquinha é o oposto. Apesar de totalmente desordenada, odeia que os outros a critiquem. É completamente indigna, embora deseje que os outros a considerem digna. O seu coração é como o de um tigre ou lobo e a sua conduta como a das bestas, mas odeia que a considerem um vilão. Àqueles que a elogiam e lhe são obsequiosos faz favores, mantendo à distância quem o possa admoestar. Àqueles que cultivam a correcção considera risíveis e aos que lhe são verdadeiramente leais considera vilões. Mesmo que desejasse não perecer, como poderia evitá-lo? As Odes dizem:

Estes homens conspiram e praticam a calúnia.
Isto é motivo para grande desgosto.
A qualquer plano que valha a pena
Oferecem a mais completa resistência.
Aos planos que nada valem
Desejam seguir sem reserva.

Isto exprime o que quero dizer.
A medida da bondade em todas as coisas é esta:

Usa-a para controlar o teu qi e nutrir a tua vida
E viverás mais tempo do que Peng Zu.
Usa-a para te cultivares e conseguir fama
E serás igual a Yao e Yu.
É apropriada em tempos de prosperidade.
É útil para enfrentar a adversidade.

– assim é o ritual.
Se os teus esforços de sangue, qi, intenção e pensamento estiverem de acordo com o ritual, estes serão ordenados e eficazes. Se não estiverem de acordo com o ritual, serão desordenados e estéreis. Se as tuas refeições, roupas, habitação e actividades estiverem de acordo com o ritual, serão agradáveis e bem reguladas. Se não estiverem de acordo com o ritual, encontrarás perigos e doenças. Se a tua actividade, postura, movimentos e passo estiverem de acordo com o ritual, serão gráceis. Se não estiverem de acordo com o ritual, serão bárbaras, obtusas, perversas, vulgares e desordenados.

Assim,

Se suas vidas forem sem ritual,
As pessoas não sobreviverão.
Se os negócios forem sem ritual,
O sucesso não prosperará neles.
Se estado e clã forem sem ritual,
A paz não virá a eles.


NOTA
Xunzi (荀子, Mestre Xun; de seu nome Xun Kuang, 荀況) viveu no século III Antes da Era Comum (circa 310 ACE – 238 ACE). Filósofo confucionista, é considerado, juntamente com o próprio Confúcio e Mencius, como o terceiro expoente mais importante daquela corrente fundadora do pensamento e ética chineses. Todavia, como vários autores assinalam, Xunzi só muito recentemente obteve o devido reconhecimento no contexto do pensamento chinês, o que talvez se deva à sua rejeição da perspectiva de Mencius relativamente aos ensinamentos e doutrina de Mestre Kong. A versão agora apresentada baseia-se na tradução de Eric L. Hutton publicada pela Princeton University Press em 2016.

Tradução de Rui Cascais
15 Jan 2020

Ano Novo Chinês | IC apresenta 27 actividades para celebrar Ano do Rato

A fim de celebrar a chegada de um novo ano de acordo com o calendário chinês, o Instituto Cultural programou um total de 27 actividades que decorrem em vários bairros e espaços culturais do território

 

[dropcap]E[/dropcap]ntre os dias 25 e 27 de Janeiro decorrem as festividades que celebram o Ano do Rato. A pensar nesta importante celebração da comunidade chinesa, o Instituto Cultural (IC) programou um conjunto de actividades para residentes e todos aqueles que queiram celebrar a chegada de um novo ano.

De acordo com um comunicado, as “Actividades de Ano Novo Chinês 2020” terão lugar nas manhãs dos primeiros três dias do Ano Novo Lunar (de 25 a 27 de Janeiro), no Jardim do Mercado do Iao Hon, na Área de Lazer do Edifício Lok Yeung Fa Yuen no Fai Chi Kei, no Largo do Pagode da Barra, na Rotunda de Carlos da Maia, no Templo de Pak Tai na Taipa e no Jardim de Eduardo Marques em Coloane.
Nestas manhãs vão ser apresentadas actuações de teatro de marionetas, música e dança folclórica pelo Grupo de Artes Performativas de Jiangsu e Grupo de Artes Performativas de Guangxi, “para criar uma atmosfera alegre e animada”.

Por volta das 13h30, nos mesmos dias, os espectáculos voltam a acontecer no espaço Anim’Arte NAM VAN, “onde se encontrarão stands expositivos e se realizarão workshops sobre o património cultural intangível, permitindo o público experimentar estes ricos costumes folclóricos”, descreve o IC.
Nesses mesmos dias, mas às 15h, acontecem os espectáculos “Actuação de Dança do Leão” na Casa de Mandarim e o “Concerto do Ano Novo Chinês” na Casa de Lou Kau.

Música para todos

O cartaz pensado pelo IC para celebrar a chegada do Ano do Rato inclui ainda uma série de concertos que decorrem em vários locais do território. A Orquestra Chinesa de Macau irá apresentar o “Concerto de Ano Novo Chinês”, no dia 18 de Janeiro, pelas 15h horas, na Rotunda de Carlos da Maia. Segue-se depois o Concerto de Ano Novo Chinês “Onde Pairam Melodias Chinesas”, integrado no Ciclo “Concertos em Museus” da Orquestra Chinesa de Macau, no dia 22 de Janeiro, pelas 15h e pelas 16h30, na Academia Jao Tsung-I.

O espaço Anim’Arte Nam Van será o palco escolhido para o Concerto do Ano Novo Chinês – “Comemoração do Ano Novo Chinês 2020”, no dia 23 de Janeiro, pelas 18h. Além disso, a Escola de Música do Conservatório de Macau irá apresentar o “Concerto de Primavera 2020”, no dia 19 de Janeiro, pelas 15h, no Auditório do Conservatório.

As celebrações ficam completas com a realização de uma parada, já anunciada pelo Governo, que se realiza no terceiro e oitavo dia do Ano Novo Lunar (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro) e que conta com um total de 34 grupos de animação, desfile de 18 carros alegóricos, concertos e fogo-de-artifício.

“Ao longo do tempo temos vindo a promover o nível da qualidade da parada de recepção do Novo Ano Lunar, esperando melhorar a organização de cada edição (…), pois queremos com este grande evento do ano, proporcione uma atmosfera festiva e repleta de cultura e tradições chinesas a todos”, disse Cheng Wai Tong, director substituto da Direcção dos Serviços de Turismo, aquando a apresentação do evento.

15 Jan 2020

Ano Novo Chinês | IC apresenta 27 actividades para celebrar Ano do Rato

A fim de celebrar a chegada de um novo ano de acordo com o calendário chinês, o Instituto Cultural programou um total de 27 actividades que decorrem em vários bairros e espaços culturais do território

 
[dropcap]E[/dropcap]ntre os dias 25 e 27 de Janeiro decorrem as festividades que celebram o Ano do Rato. A pensar nesta importante celebração da comunidade chinesa, o Instituto Cultural (IC) programou um conjunto de actividades para residentes e todos aqueles que queiram celebrar a chegada de um novo ano.
De acordo com um comunicado, as “Actividades de Ano Novo Chinês 2020” terão lugar nas manhãs dos primeiros três dias do Ano Novo Lunar (de 25 a 27 de Janeiro), no Jardim do Mercado do Iao Hon, na Área de Lazer do Edifício Lok Yeung Fa Yuen no Fai Chi Kei, no Largo do Pagode da Barra, na Rotunda de Carlos da Maia, no Templo de Pak Tai na Taipa e no Jardim de Eduardo Marques em Coloane.
Nestas manhãs vão ser apresentadas actuações de teatro de marionetas, música e dança folclórica pelo Grupo de Artes Performativas de Jiangsu e Grupo de Artes Performativas de Guangxi, “para criar uma atmosfera alegre e animada”.
Por volta das 13h30, nos mesmos dias, os espectáculos voltam a acontecer no espaço Anim’Arte NAM VAN, “onde se encontrarão stands expositivos e se realizarão workshops sobre o património cultural intangível, permitindo o público experimentar estes ricos costumes folclóricos”, descreve o IC.
Nesses mesmos dias, mas às 15h, acontecem os espectáculos “Actuação de Dança do Leão” na Casa de Mandarim e o “Concerto do Ano Novo Chinês” na Casa de Lou Kau.

Música para todos

O cartaz pensado pelo IC para celebrar a chegada do Ano do Rato inclui ainda uma série de concertos que decorrem em vários locais do território. A Orquestra Chinesa de Macau irá apresentar o “Concerto de Ano Novo Chinês”, no dia 18 de Janeiro, pelas 15h horas, na Rotunda de Carlos da Maia. Segue-se depois o Concerto de Ano Novo Chinês “Onde Pairam Melodias Chinesas”, integrado no Ciclo “Concertos em Museus” da Orquestra Chinesa de Macau, no dia 22 de Janeiro, pelas 15h e pelas 16h30, na Academia Jao Tsung-I.
O espaço Anim’Arte Nam Van será o palco escolhido para o Concerto do Ano Novo Chinês – “Comemoração do Ano Novo Chinês 2020”, no dia 23 de Janeiro, pelas 18h. Além disso, a Escola de Música do Conservatório de Macau irá apresentar o “Concerto de Primavera 2020”, no dia 19 de Janeiro, pelas 15h, no Auditório do Conservatório.
As celebrações ficam completas com a realização de uma parada, já anunciada pelo Governo, que se realiza no terceiro e oitavo dia do Ano Novo Lunar (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro) e que conta com um total de 34 grupos de animação, desfile de 18 carros alegóricos, concertos e fogo-de-artifício.
“Ao longo do tempo temos vindo a promover o nível da qualidade da parada de recepção do Novo Ano Lunar, esperando melhorar a organização de cada edição (…), pois queremos com este grande evento do ano, proporcione uma atmosfera festiva e repleta de cultura e tradições chinesas a todos”, disse Cheng Wai Tong, director substituto da Direcção dos Serviços de Turismo, aquando a apresentação do evento.

15 Jan 2020