Covid-19 | Homem de 70 anos é segunda vítima mortal em Hong Kong

[dropcap]U[/dropcap]m homem de 70 anos infectado com o novo coronavírus morreu hoje em Hong Kong, anunciou a emissora pública RTHK, elevando-se a duas o número de vítimas mortais do Covid-19 na região administrativa especial chinesa.

De acordo com fonte do hospital Princesa Margarida, o homem era o 55.º caso confirmado da doença no território. Responsáveis dos serviços de saúde tinham indicado anteriormente que o homem tinha problemas de saúde e vivia sozinho em Kwai Chung, na zona dos Novos Territórios, no norte da região.

O homem foi hospitalizado há uma semana, na sequência de uma queda sofrida em casa. Ao chegar ao hospital, disse aos médicos ter sentido falta de ar e que tinha tosse desde 02 de fevereiro.

No dia 22 de Janeiro, o paciente realizou uma visita diurna à China. Quando foi admitido no hospital, as análises deram positivo para o Covid-19.

A primeira morte da doença em Hong Kong ocorreu em 04 de fevereiro. A paciente era diabética e tinha estado em Wuhan, cidade chinesa centro do surto do coronavírus, no mês anterior.

O coronavírus Covid-19, que apareceu no final de 2019, em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei (centro) causou 2.004 mortos na China continental e mais de 74 mil infectados em todo o mundo.

Fora da China, há a registar dois mortos em Hong Kong, um morto nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

19 Fev 2020

Covid-19 | Homem de 70 anos é segunda vítima mortal em Hong Kong

[dropcap]U[/dropcap]m homem de 70 anos infectado com o novo coronavírus morreu hoje em Hong Kong, anunciou a emissora pública RTHK, elevando-se a duas o número de vítimas mortais do Covid-19 na região administrativa especial chinesa.
De acordo com fonte do hospital Princesa Margarida, o homem era o 55.º caso confirmado da doença no território. Responsáveis dos serviços de saúde tinham indicado anteriormente que o homem tinha problemas de saúde e vivia sozinho em Kwai Chung, na zona dos Novos Territórios, no norte da região.
O homem foi hospitalizado há uma semana, na sequência de uma queda sofrida em casa. Ao chegar ao hospital, disse aos médicos ter sentido falta de ar e que tinha tosse desde 02 de fevereiro.
No dia 22 de Janeiro, o paciente realizou uma visita diurna à China. Quando foi admitido no hospital, as análises deram positivo para o Covid-19.
A primeira morte da doença em Hong Kong ocorreu em 04 de fevereiro. A paciente era diabética e tinha estado em Wuhan, cidade chinesa centro do surto do coronavírus, no mês anterior.
O coronavírus Covid-19, que apareceu no final de 2019, em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei (centro) causou 2.004 mortos na China continental e mais de 74 mil infectados em todo o mundo.
Fora da China, há a registar dois mortos em Hong Kong, um morto nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

19 Fev 2020

Covid-19 | Presidente chinês destaca “progresso visível” em “momento crucial” no combate ao vírus

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da China defendeu hoje que as medidas aplicadas pelas autoridades chinesas, para travar a propagação do novo coronavírus, estão a alcançar um “progresso visível”, num “momento crucial” da crise que paralisou o país.

Xi Jinping afirmou, numa conversa por telefone com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que “graças a esforços árduos”, existem “mudanças positivas” no combate ao surto e “as medidas de prevenção e controlo da China estão a alcançar progressos visíveis”, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua.

“Desde o início do surto, a China deu prioridade à segurança e à saúde do seu povo, recorreu às suas vantagens institucionais e mobilizou todo o país, adoptando medidas abrangentes, rigorosas e completas de prevenção e controlo”, defendeu o líder chinês.

Segundo a agência, Xi agradeceu à rainha Isabel II de Inglaterra e a Johnson pelo apoio dado “na luta” da China contra o surto do Covid-19, observando que Londres enviou material médico para a China, o que “demonstra a amizade entre os dois países e os dois povos”.

O surto, que paralisou a China, causou forte descontentamento popular, sobretudo após a morte do médico que alertou, inicialmente, para o novo coronavírus, mas que foi repreendido pela polícia.

Nas primeiras semanas após o início da crise, à medida que milhões de pessoas foram colocadas sob quarentena e o número de infectados aumentava em dezenas de milhares, as referências ao Presidente chinês desapareceram dos meios oficiais e a liderança chinesa passou a assumir uma postura coletiva, com o primeiro-ministro, Li Keqiang, a assumir o grupo de trabalho encarregado de lidar com o surto.

Durante a conversa com Johnson, Xi Jinping disse que a China “está confiante” de que atingirá as metas deste ano para o desenvolvimento económico e social, sobretudo a eliminação da pobreza extrema, um marco simbólico, numa altura em que o Partido Comunista Chinês, que governa o país desde 1949, celebra cem anos desde a fundação.

Milhões de trabalhadores deviam ter já regressado das terras natais, mas a rápida propagação do vírus obrigou muitos a permanecerem em casa, impedindo a reabertura de fábricas e negócios, com consequências imprevisíveis para o tecido empresarial da segunda maior economia do mundo.

O coronavírus Covid-19 provocou 2.004 mortos na China continental e infectou mais de 74 mil a nível mundial.

Além das vítimas mortais no continente chinês, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

19 Fev 2020

Covid-19 | Presidente chinês destaca “progresso visível” em “momento crucial” no combate ao vírus

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da China defendeu hoje que as medidas aplicadas pelas autoridades chinesas, para travar a propagação do novo coronavírus, estão a alcançar um “progresso visível”, num “momento crucial” da crise que paralisou o país.
Xi Jinping afirmou, numa conversa por telefone com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que “graças a esforços árduos”, existem “mudanças positivas” no combate ao surto e “as medidas de prevenção e controlo da China estão a alcançar progressos visíveis”, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua.
“Desde o início do surto, a China deu prioridade à segurança e à saúde do seu povo, recorreu às suas vantagens institucionais e mobilizou todo o país, adoptando medidas abrangentes, rigorosas e completas de prevenção e controlo”, defendeu o líder chinês.
Segundo a agência, Xi agradeceu à rainha Isabel II de Inglaterra e a Johnson pelo apoio dado “na luta” da China contra o surto do Covid-19, observando que Londres enviou material médico para a China, o que “demonstra a amizade entre os dois países e os dois povos”.
O surto, que paralisou a China, causou forte descontentamento popular, sobretudo após a morte do médico que alertou, inicialmente, para o novo coronavírus, mas que foi repreendido pela polícia.
Nas primeiras semanas após o início da crise, à medida que milhões de pessoas foram colocadas sob quarentena e o número de infectados aumentava em dezenas de milhares, as referências ao Presidente chinês desapareceram dos meios oficiais e a liderança chinesa passou a assumir uma postura coletiva, com o primeiro-ministro, Li Keqiang, a assumir o grupo de trabalho encarregado de lidar com o surto.
Durante a conversa com Johnson, Xi Jinping disse que a China “está confiante” de que atingirá as metas deste ano para o desenvolvimento económico e social, sobretudo a eliminação da pobreza extrema, um marco simbólico, numa altura em que o Partido Comunista Chinês, que governa o país desde 1949, celebra cem anos desde a fundação.
Milhões de trabalhadores deviam ter já regressado das terras natais, mas a rápida propagação do vírus obrigou muitos a permanecerem em casa, impedindo a reabertura de fábricas e negócios, com consequências imprevisíveis para o tecido empresarial da segunda maior economia do mundo.
O coronavírus Covid-19 provocou 2.004 mortos na China continental e infectou mais de 74 mil a nível mundial.
Além das vítimas mortais no continente chinês, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

19 Fev 2020

Covid-19 | Número de mortos na China sobe para 2.004

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos na China devido ao novo coronavírus (Covid-19) subiu hoje para os 2.004, depois de as autoridades de saúde terem registado 136 novas mortes.

Os novos casos de infecção ascendem no país aos 1.749, totalizando 74.185, de acordo com o mais recente balanço da Comissão Nacional de Saúde da China. Até à meia-noite local tinham sido registados 11.977 casos de infeção graves, sendo que 14.376 pessoas estavam recuperadas.

O Covid-19, vírus que causa infecções respiratórias como pneumonia, foi detectado em Dezembro em Wuhan, na província de Hubei, onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, medida que abrange cerca de 60 milhões de habitantes.

Fora da China, há a registar um morto nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, há 45 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional face ao risco elevado de propagação do novo coronavírus à escala global.

19 Fev 2020

Covid-19 | Número de mortos na China sobe para 2.004

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos na China devido ao novo coronavírus (Covid-19) subiu hoje para os 2.004, depois de as autoridades de saúde terem registado 136 novas mortes.
Os novos casos de infecção ascendem no país aos 1.749, totalizando 74.185, de acordo com o mais recente balanço da Comissão Nacional de Saúde da China. Até à meia-noite local tinham sido registados 11.977 casos de infeção graves, sendo que 14.376 pessoas estavam recuperadas.
O Covid-19, vírus que causa infecções respiratórias como pneumonia, foi detectado em Dezembro em Wuhan, na província de Hubei, onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, medida que abrange cerca de 60 milhões de habitantes.
Fora da China, há a registar um morto nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, há 45 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional face ao risco elevado de propagação do novo coronavírus à escala global.

19 Fev 2020

Covid-19 | Economista Sales Marques prevê recuperação económica depois do Verão 

[dropcap]O[/dropcap] economista José Sales Marques disse à agência Lusa que a recuperação económica do território e da actividade do jogo devido ao impacto do coronavírus Covid-19 deverá arrastar-se para além do Verão.

“A recuperação deverá necessariamente levar algum tempo, muito provavelmente para além do Verão”, afirmou o presidente do Instituto de Estudos Europeus (IEE).

“Ainda vivemos uma situação de indefinição” e “a própria OMS [Organização Mundial de Saúde] diz que é imprevisível” saber quando o surto poderá ser contido na China, assinalou.

Razão pela qual Sales Marques elogiou a gestão feita pelo Governo de Macau para reduzir tanto o risco de contágio do coronavírus Covid-19 no território, como as medidas de apoio social e económico para responder ao impacto do surto.

“Estamos expostos a grandes ameaças, do ponto de vista da facilidade com que esse vírus é propagado, e por isso justificam-se as medidas de contenção do número de visitantes, as medidas que estão a ser aplicadas no que diz respeito ao acesso dos chineses do continente a Macau”, sustentou.

“E, também, obviamente, a medida que é quase inédita do encerramento dos casinos”, adiantou, para concluir: entre as acções de prevenção por razões de saúde pública e de salvaguarda da economia “há um certo equilíbrio”.

Mais medidas

Sales Marques defendeu também, na mesma entrevista, que devem ser implementadas mais medidas de apoio à população além das que já foram anunciadas pelo Executivo. Para o economista, o Governo deverá avançar para uma nova ‘vaga’ de medidas de incentivo ao consumo e até de promoção de Macau enquanto destino turístico, sustentou.

“Felizmente, o Governo de Macau tem uma reserva financeira assinalável e [que], obviamente, vai ter de ser chamada a acudir às necessidades”, sublinhou.

“Terá de haver outro tipo de medidas, nomeadamente até de promoção, porque Macau ficou encerrado para o turismo já há quase um mês (…) e esse impacto é muito grande e são precisas medidas de promoção de Macau enquanto destino turismo”, sustentou.

Sales Marques admitiu que essa promoção terá de ser articulada entre o Governo e os grandes beneficiários da exploração do jogo e do turismo no território, nomeadamente as operadoras de casinos. Por outro lado, “o Governo, paulatinamente vai ter de introduzir (…) medidas que ajudem, que facilitem, convidem ou incentivem ao consumo”, mas sem que “necessariamente agravem a situação orçamental”.

Isto porque, apontou, “provavelmente a situação orçamental deste ano será anormal”, sobretudo se tivermos em conta que Macau habitualmente regista excedentes “a partir do sexto ou sétimo mês, ou até antes”.

19 Fev 2020

Covid-19 | Economista Sales Marques prevê recuperação económica depois do Verão 

[dropcap]O[/dropcap] economista José Sales Marques disse à agência Lusa que a recuperação económica do território e da actividade do jogo devido ao impacto do coronavírus Covid-19 deverá arrastar-se para além do Verão.
“A recuperação deverá necessariamente levar algum tempo, muito provavelmente para além do Verão”, afirmou o presidente do Instituto de Estudos Europeus (IEE).
“Ainda vivemos uma situação de indefinição” e “a própria OMS [Organização Mundial de Saúde] diz que é imprevisível” saber quando o surto poderá ser contido na China, assinalou.
Razão pela qual Sales Marques elogiou a gestão feita pelo Governo de Macau para reduzir tanto o risco de contágio do coronavírus Covid-19 no território, como as medidas de apoio social e económico para responder ao impacto do surto.
“Estamos expostos a grandes ameaças, do ponto de vista da facilidade com que esse vírus é propagado, e por isso justificam-se as medidas de contenção do número de visitantes, as medidas que estão a ser aplicadas no que diz respeito ao acesso dos chineses do continente a Macau”, sustentou.
“E, também, obviamente, a medida que é quase inédita do encerramento dos casinos”, adiantou, para concluir: entre as acções de prevenção por razões de saúde pública e de salvaguarda da economia “há um certo equilíbrio”.

Mais medidas

Sales Marques defendeu também, na mesma entrevista, que devem ser implementadas mais medidas de apoio à população além das que já foram anunciadas pelo Executivo. Para o economista, o Governo deverá avançar para uma nova ‘vaga’ de medidas de incentivo ao consumo e até de promoção de Macau enquanto destino turístico, sustentou.
“Felizmente, o Governo de Macau tem uma reserva financeira assinalável e [que], obviamente, vai ter de ser chamada a acudir às necessidades”, sublinhou.
“Terá de haver outro tipo de medidas, nomeadamente até de promoção, porque Macau ficou encerrado para o turismo já há quase um mês (…) e esse impacto é muito grande e são precisas medidas de promoção de Macau enquanto destino turismo”, sustentou.
Sales Marques admitiu que essa promoção terá de ser articulada entre o Governo e os grandes beneficiários da exploração do jogo e do turismo no território, nomeadamente as operadoras de casinos. Por outro lado, “o Governo, paulatinamente vai ter de introduzir (…) medidas que ajudem, que facilitem, convidem ou incentivem ao consumo”, mas sem que “necessariamente agravem a situação orçamental”.
Isto porque, apontou, “provavelmente a situação orçamental deste ano será anormal”, sobretudo se tivermos em conta que Macau habitualmente regista excedentes “a partir do sexto ou sétimo mês, ou até antes”.

19 Fev 2020

PJ | Apreendida cocaína no valor de 6,8 milhões de patacas

[dropcap]D[/dropcap]uas mulheres de nacionalidade guineense foram interceptadas à chegada a Macau, por transportar no corpo pequenos sacos de cocaína, com valor total de 6,8 milhões de patacas. A informação foi divulgada ontem pela Polícia Judiciária através de um comunicado enviado ao HM.

As duas mulheres foram detidas na passada segunda-feira por volta das duas da manhã quando, à saída de um voo proveniente de Banguecoque, o aparelho de raio-x mostrou que ambas possuíam inúmeros objectos ovais escondidos em cavidades corporais. De acordo com a PJ, as mulheres acabaram por admitir que os objectos serviam o propósito de transportar droga e que no dia 14 de Fevereiro apanharam um voo da Guiné em direcção à Etiópia, local onde terão engolido os invólucros.

As duas mulheres foram de imediato levadas para o hospital onde, após 18 horas, foram retirados, respectivamente, 54 e 76 pacotes de cocaína que estavam no interior dos seus corpos. Segundo a PJ, a cocaína transportada pelas mulheres pesava, no total, 2,08 kg e o seu valor estimado é de 6,8 milhões de patacas.

A PJ informou ainda que as duas mulheres terão cometido o crime devido a problemas financeiras, tendo recebido 1800 dólares americanos antes de deixarem a Guiné e ter-lhes sido prometido o pagamento de mais quatro mil, aquando do seu regresso. As duas mulheres foram enviadas ontem para o Ministério Público.

Segundo a PJ, a detenção das duas mulheres vem no seguimento do reforço do patrulhamento dos passageiros que chegam a Macau, pois “muitos traficantes internacionais tentam fazer entrar droga nesta altura, por acreditarem que as autoridades estão ocupadas a lidar com o surto do Covid-19″.

19 Fev 2020

PJ | Apreendida cocaína no valor de 6,8 milhões de patacas

[dropcap]D[/dropcap]uas mulheres de nacionalidade guineense foram interceptadas à chegada a Macau, por transportar no corpo pequenos sacos de cocaína, com valor total de 6,8 milhões de patacas. A informação foi divulgada ontem pela Polícia Judiciária através de um comunicado enviado ao HM.
As duas mulheres foram detidas na passada segunda-feira por volta das duas da manhã quando, à saída de um voo proveniente de Banguecoque, o aparelho de raio-x mostrou que ambas possuíam inúmeros objectos ovais escondidos em cavidades corporais. De acordo com a PJ, as mulheres acabaram por admitir que os objectos serviam o propósito de transportar droga e que no dia 14 de Fevereiro apanharam um voo da Guiné em direcção à Etiópia, local onde terão engolido os invólucros.
As duas mulheres foram de imediato levadas para o hospital onde, após 18 horas, foram retirados, respectivamente, 54 e 76 pacotes de cocaína que estavam no interior dos seus corpos. Segundo a PJ, a cocaína transportada pelas mulheres pesava, no total, 2,08 kg e o seu valor estimado é de 6,8 milhões de patacas.
A PJ informou ainda que as duas mulheres terão cometido o crime devido a problemas financeiras, tendo recebido 1800 dólares americanos antes de deixarem a Guiné e ter-lhes sido prometido o pagamento de mais quatro mil, aquando do seu regresso. As duas mulheres foram enviadas ontem para o Ministério Público.
Segundo a PJ, a detenção das duas mulheres vem no seguimento do reforço do patrulhamento dos passageiros que chegam a Macau, pois “muitos traficantes internacionais tentam fazer entrar droga nesta altura, por acreditarem que as autoridades estão ocupadas a lidar com o surto do Covid-19″.

19 Fev 2020

Aviação | Governo diz respeitar posição de companhias aéreas

[dropcap]O[/dropcap] Governo diz respeitar a posição de algumas companhias aéreas que continuam com voos suspensos para Macau, apesar do território não registar novos casos de infecção com o novo coronavírus há mais de uma semana e da maioria dos doentes infectados já ter tido alta. Tal medida tem vindo a afectar muitos trabalhadores migrantes que vivem em Macau e que não conseguem regressar aos seus países de origem.

“O Governo da RAEM verificou que alguns países e regiões suspenderam voos para Macau e, devido ao ajustamento de voos por companhias aéreas, cerca de 400 trabalhadores e visitantes filipinos que se encontram em Macau manifestaram que não conseguir regressar ao seu país de origem por motivo do termo do contrato ou finda da viagem.”

Nesse sentido, “o Governo respeita as disposições das companhias aéreas em resposta à redução do tráfego de passageiros, daí que os cidadãos dos países e regiões em causa podem optar por regressar ao seu país de origem fazendo escala em outros locais”.

O mesmo comunicado dá conta que, “até ao momento, todos os voos entre Macau e as Filipinas foram cancelados até Março, enquanto em Hong Kong há três voos diários para Manila e voos para Cebu todas as sextas-feiras”.

19 Fev 2020

Aviação | Governo diz respeitar posição de companhias aéreas

[dropcap]O[/dropcap] Governo diz respeitar a posição de algumas companhias aéreas que continuam com voos suspensos para Macau, apesar do território não registar novos casos de infecção com o novo coronavírus há mais de uma semana e da maioria dos doentes infectados já ter tido alta. Tal medida tem vindo a afectar muitos trabalhadores migrantes que vivem em Macau e que não conseguem regressar aos seus países de origem.
“O Governo da RAEM verificou que alguns países e regiões suspenderam voos para Macau e, devido ao ajustamento de voos por companhias aéreas, cerca de 400 trabalhadores e visitantes filipinos que se encontram em Macau manifestaram que não conseguir regressar ao seu país de origem por motivo do termo do contrato ou finda da viagem.”
Nesse sentido, “o Governo respeita as disposições das companhias aéreas em resposta à redução do tráfego de passageiros, daí que os cidadãos dos países e regiões em causa podem optar por regressar ao seu país de origem fazendo escala em outros locais”.
O mesmo comunicado dá conta que, “até ao momento, todos os voos entre Macau e as Filipinas foram cancelados até Março, enquanto em Hong Kong há três voos diários para Manila e voos para Cebu todas as sextas-feiras”.

19 Fev 2020

Casinos | Analistas dizem que fecho pode trazer exigências às operadoras

Os casinos abrem portas esta quinta-feira. Analistas consideram que a crise causada pelo surto do novo coronavírus pode levar a novas exigências das operadoras de jogo, relacionadas com medidas para lidar com crises semelhantes no futuro

 

[dropcap]A[/dropcap]nalistas admitiram esta terça-feira, a pouco mais de 24 horas da reabertura dos casinos, que podem surgir novas reivindicações das concessionárias para as licenças de jogo, em 2022, para se precaverem de situações excepcionais como o surto do novo coronavírus.

O analista de jogo David Green disse à Lusa que “esta interrupção afectará a nova licitação ou renegociação das concessões dos casinos”, numa referência à decisão tomada, em 4 de Fevereiro, pelo Governo de fechar os casinos durante 15 dias.

“Os operadores de jogo estarão muito menos inclinados a assumir compromissos adicionais de investimento ou a pagar uma grande taxa inicial pela atribuição de uma nova concessão”, frisou o fundador da consultora especializada em regulação de jogos em Macau Newpage Consulting.

Já o economista José Luís de Sales Marques apontou ser ainda cedo para prever alterações que podem constar no caderno de encargos, ou até na própria lei.

“Agora, sem dúvida, qualquer investidor reage perante os dados que são o histórico da sua actividade e também o que eles prevêem que seja o futuro. E o facto de os casinos estarem fechados não constava do histórico da actividade do jogo em Macau”, sublinhou.

“A partir de agora passa a fazer parte do histórico e, portanto, isso vai ter algumas implicações, quer queiramos, quer não”, frisou o presidente do Instituto de Estudos Europeus (IEE).

Crise prolongada

A atribuição de novas licenças na capital mundial do jogo será feita em 2022, tendo o Governo prometido a realização de um concurso público. O território é o único local na China onde o jogo em casino é legal, contando seis concessionárias e subconcessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, fundada pelo magnata Stanley Ho, Galaxy, Venetian (Sands China), Melco Resorts, Wynn e MGM.

O Governo de Macau deu aos casinos um período de transição de 30 dias, a partir da meia-noite de hoje para poderem começar a abrir as portas. Findo esse período, todos os casinos devem estar abertos, indicou. As operadoras de jogo, que durante os 15 dias de encerramento dos casinos perderam 1,5 mil milhões dólares, segundo agência de notação financeira Fitch Rating, vão continuar com receitas muito baixas a curto prazo, devido ao reduzido número de turistas no território, sustentaram analistas ouvidos pela Lusa.

“Acho que tanto o mercado VIP [grandes apostadores] quanto o de massas serão fortemente afectados durante este tempo”, afirmou à Lusa o director do Centro de Pesquisa e Ensino do Jogo do IPM, Changbin Wang.

Uma situação que se vai manter após o surto em Macau ficar controlado, frisou. “Não consigo ver o sinal de recuperação rápida. A economia chinesa vai desacelerar ainda mais”, defendeu.

Também David Green disse acreditar que os danos económicos infligidos pelo surto de coronavírus afectarão significativamente o jogo de massas”, mas também o mercado das grandes apostas “por medo de serem expostos a infeções ou serem involuntariamente colocados em quarentena”. Em 2019, os casinos obtiveram receitas de 292,46 milhões de patacas, menos 3,4 por cento do que no ano anterior.

19 Fev 2020

Casinos | Analistas dizem que fecho pode trazer exigências às operadoras

Os casinos abrem portas esta quinta-feira. Analistas consideram que a crise causada pelo surto do novo coronavírus pode levar a novas exigências das operadoras de jogo, relacionadas com medidas para lidar com crises semelhantes no futuro

 
[dropcap]A[/dropcap]nalistas admitiram esta terça-feira, a pouco mais de 24 horas da reabertura dos casinos, que podem surgir novas reivindicações das concessionárias para as licenças de jogo, em 2022, para se precaverem de situações excepcionais como o surto do novo coronavírus.
O analista de jogo David Green disse à Lusa que “esta interrupção afectará a nova licitação ou renegociação das concessões dos casinos”, numa referência à decisão tomada, em 4 de Fevereiro, pelo Governo de fechar os casinos durante 15 dias.
“Os operadores de jogo estarão muito menos inclinados a assumir compromissos adicionais de investimento ou a pagar uma grande taxa inicial pela atribuição de uma nova concessão”, frisou o fundador da consultora especializada em regulação de jogos em Macau Newpage Consulting.
Já o economista José Luís de Sales Marques apontou ser ainda cedo para prever alterações que podem constar no caderno de encargos, ou até na própria lei.
“Agora, sem dúvida, qualquer investidor reage perante os dados que são o histórico da sua actividade e também o que eles prevêem que seja o futuro. E o facto de os casinos estarem fechados não constava do histórico da actividade do jogo em Macau”, sublinhou.
“A partir de agora passa a fazer parte do histórico e, portanto, isso vai ter algumas implicações, quer queiramos, quer não”, frisou o presidente do Instituto de Estudos Europeus (IEE).

Crise prolongada

A atribuição de novas licenças na capital mundial do jogo será feita em 2022, tendo o Governo prometido a realização de um concurso público. O território é o único local na China onde o jogo em casino é legal, contando seis concessionárias e subconcessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, fundada pelo magnata Stanley Ho, Galaxy, Venetian (Sands China), Melco Resorts, Wynn e MGM.
O Governo de Macau deu aos casinos um período de transição de 30 dias, a partir da meia-noite de hoje para poderem começar a abrir as portas. Findo esse período, todos os casinos devem estar abertos, indicou. As operadoras de jogo, que durante os 15 dias de encerramento dos casinos perderam 1,5 mil milhões dólares, segundo agência de notação financeira Fitch Rating, vão continuar com receitas muito baixas a curto prazo, devido ao reduzido número de turistas no território, sustentaram analistas ouvidos pela Lusa.
“Acho que tanto o mercado VIP [grandes apostadores] quanto o de massas serão fortemente afectados durante este tempo”, afirmou à Lusa o director do Centro de Pesquisa e Ensino do Jogo do IPM, Changbin Wang.
Uma situação que se vai manter após o surto em Macau ficar controlado, frisou. “Não consigo ver o sinal de recuperação rápida. A economia chinesa vai desacelerar ainda mais”, defendeu.
Também David Green disse acreditar que os danos económicos infligidos pelo surto de coronavírus afectarão significativamente o jogo de massas”, mas também o mercado das grandes apostas “por medo de serem expostos a infeções ou serem involuntariamente colocados em quarentena”. Em 2019, os casinos obtiveram receitas de 292,46 milhões de patacas, menos 3,4 por cento do que no ano anterior.

19 Fev 2020

Construção civil | Mak Soi Kun exige medidas para o sector

[dropcap]O[/dropcap] deputado Mak Soi Kun interpelou ontem o Governo sobre a necessidade de criar medidas que revitalizem a força laboral na área da construção civil, muito afectada pela crise causada pelo surto do novo coronavírus, o Covid-19.

“O Governo tem vindo a implementar, num curto prazo de tempo, medidas que visam ajudar os cidadãos a resolver os seus problemas de subsistência. No entanto, alguns tipos de trabalhadores, como no sector da construção civil, que é um sector muito importante, [sentem dificuldades]”, apontou. Para o deputado, é necessário criar mais cursos de formação.

“O sector da construção civil necessita de muitos talentos ao nível da gestão. Propõe-se que, após a epidemia, o Governo possa aproveitar ao máximo para ajudar os trabalhadores a elevar as suas capacidades profissionais.”

19 Fev 2020

Construção civil | Mak Soi Kun exige medidas para o sector

[dropcap]O[/dropcap] deputado Mak Soi Kun interpelou ontem o Governo sobre a necessidade de criar medidas que revitalizem a força laboral na área da construção civil, muito afectada pela crise causada pelo surto do novo coronavírus, o Covid-19.
“O Governo tem vindo a implementar, num curto prazo de tempo, medidas que visam ajudar os cidadãos a resolver os seus problemas de subsistência. No entanto, alguns tipos de trabalhadores, como no sector da construção civil, que é um sector muito importante, [sentem dificuldades]”, apontou. Para o deputado, é necessário criar mais cursos de formação.
“O sector da construção civil necessita de muitos talentos ao nível da gestão. Propõe-se que, após a epidemia, o Governo possa aproveitar ao máximo para ajudar os trabalhadores a elevar as suas capacidades profissionais.”

19 Fev 2020

Diamond Princess | Habitantes de Macau regressam e ficam sob observação médica

[dropcap]O[/dropcap]s residentes de Macau a bordo do cruzeiro Diamond Princess serão repatriados em voos fretados, numa medida organizada pelo Governo de Hong Kong. A decisão foi anunciada ontem em comunicado oficial.

“O Governo da RAEHK planeia repatriar os seus residentes que se encontram a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess através de voos fretados. O Governo da RAEM recebeu todo o apoio e assistência do Governo da RAEHK, e com o consentimento dos residentes de Macau a bordo do navio Diamond Princess, confiou ao Governo da RAEHK a assistência na organização do regresso destes residentes de Macau”, pode ler-se.

Assim, os residentes podem chegar durante o dia de hoje a Macau. A fim de assegurar a total prevenção de novos contágios com o Covid-19, estes residentes “serão colocados sob observação médica e quarentena após a sua chegada por um período de 14 dias, em local designado de acordo com a exigência dos Serviços de Saúde de Macau”, informa o Governo.

Actualmente, há cinco residentes de Macau a bordo do navio, dois homens e três mulheres, com idades compreendidas entre 24 e 82 anos, sendo que três pessoas possuem a residência de Macau e Hong Kong.

19 Fev 2020

Diamond Princess | Habitantes de Macau regressam e ficam sob observação médica

[dropcap]O[/dropcap]s residentes de Macau a bordo do cruzeiro Diamond Princess serão repatriados em voos fretados, numa medida organizada pelo Governo de Hong Kong. A decisão foi anunciada ontem em comunicado oficial.
“O Governo da RAEHK planeia repatriar os seus residentes que se encontram a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess através de voos fretados. O Governo da RAEM recebeu todo o apoio e assistência do Governo da RAEHK, e com o consentimento dos residentes de Macau a bordo do navio Diamond Princess, confiou ao Governo da RAEHK a assistência na organização do regresso destes residentes de Macau”, pode ler-se.
Assim, os residentes podem chegar durante o dia de hoje a Macau. A fim de assegurar a total prevenção de novos contágios com o Covid-19, estes residentes “serão colocados sob observação médica e quarentena após a sua chegada por um período de 14 dias, em local designado de acordo com a exigência dos Serviços de Saúde de Macau”, informa o Governo.
Actualmente, há cinco residentes de Macau a bordo do navio, dois homens e três mulheres, com idades compreendidas entre 24 e 82 anos, sendo que três pessoas possuem a residência de Macau e Hong Kong.

19 Fev 2020

Covid-19 | Activista chinês detido após criticar autoritarismo do poder político

[dropcap]U[/dropcap]m activista e professor de Direito chinês que fez duras críticas ao sistema político da China e à forma como Pequim geriu o surto do coronavírus foi preso, revelou hoje< a Amnistia Internacional/a>.

Xu Zhiyong, antigo professor de Direito na Universidade Qinghua, uma das mais prestigiadas do país, mas afastado após criticar abertamente o Presidente chinês, Xi Jinping, foi preso no sábado, segundo a organização de defesa dos Direitos Humanos.

O activista, que esteve preso entre 2014 e 2017, viveu nos últimos dois meses em sítios diferentes, para evitar ser detido, depois de ter organizado uma reunião entre apoiantes de reformas democráticas, em Xiamen, na costa leste do país, em final de Dezembro.

Após o surto do novo coronavírus, designado Covid-19, se ter alastrado pelo país, Xu Zhiyong escreveu um ensaio, intitulado “Alerta Viral: Quando a Fúria Ultrapassa o Medo”, no qual argumentava que a obsessão do regime com a estabilidade e a centralização do poder em torno de Xi Jinping estavam a paralisar e incapacitar a burocracia do país, impedindo uma resposta rápida e eficaz ao vírus.

“Nada – nem a liberdade, dignidade ou felicidade do povo chinês – é mais importante do que manter a estabilidade”, acusou. No mesmo ensaio, Xu disse que, devido à ausência de liberdade de expressão e de um sistema burocrático moderno, o líder chinês “não tem restrições” e a Comissão de Segurança Nacional, que foi estabelecida por Xi, “domina com punho de ferro cada camada da burocracia”, que responde ao seu superior “até atingir, no topo, A Única Pessoa Responsável”.

“No entanto, esse indivíduo é apenas um homem de carne e osso que não pode estar presente em todos os aspectos da governação”, resumiu, no ensaio, publicado ‘online’, em 4 de Fevereiro.

Xu apelou à demissão de Xi Jinping. “A guerra do Governo chinês contra o coronavírus não o desviou da sua ofensiva generalizada contra vozes dissidentes”, considerou a Amnistia.

O desaparecimento de Xu surge numa altura de indignação pela morte de Li Wenliang, o médico que alertou inicialmente para o novo coronavírus, mas que foi repreendido pela polícia, que o obrigou a assinar um documento no qual denunciava o aviso como um boato “infundado e ilegal”.

Pang Kun, um outro advogado e defensor dos direitos dos trabalhadores, foi também detido, na semana passada, e, entretanto, libertado, depois de as autoridades o acusarem de “provocar confusão”, acusação frequentemente usada contra ativistas na China.

Pang terá organizado uma petição para assinalar a morte de Li Wenliang. Perante o crescente descontentamento popular pelo surto do coronavírus, Xi Jinping citou a necessidade de “fortalecer a orientação da opinião pública”, um termo que geralmente sugere o bloqueio de fontes de informação não dominadas pelo Estado e a censura de comentários críticos nas redes sociais chinesas.

Dois jornalistas independentes que estavam em Wuhan, epicentro do novo coronavírus, também desapareceram, nas últimas duas semanas, e mais de 350 pessoas em todo o país foram punidas por “espalhar boatos”, segundo a organização de defesa dos Direitos Humanos Chinese Human Defensors.

As autoridades chinesas têm ainda restringido o acesso à Internet. Os serviços VPN (Virtual Proxy Network) – um mecanismo que permite aceder à rede através de um servidor localizado fora da China -, usados para contornar a censura na rede chinesa, foram alvo de ataques, tornando mais difícil o acesso a ‘sites’ estrangeiros bloqueados no país, incluindo Google e Twitter, ou a órgãos de imprensa estrangeiros.

O novo coronavírus foi inicialmente detectado no final do ano passado num mercado de mariscos nos subúrbios de Wuhan, centro do país, quando as autoridades locais reportaram 27 infectados com uma “doença misteriosa”, e descartaram que a doença fosse transmissível entre seres humanos.

Volvidas duas semanas, os boletins diários da Comissão de Saúde de Wuhan sobre a doença continuaram a afirmar que não havia novos casos de infecção, nem evidências de transmissão entre seres humanos ou casos de infecção entre funcionários da saúde.

A própria Organização Mundial de Saúde garantiu então que o surto não se alastrou para além do mercado.

No entanto, em 16 de Janeiro, o Japão reportou um caso – um homem que tinha visitado Wuhan, mas que não esteve no mercado. Dois dias depois, também a Tailândia reportava um doente. Internautas comentaram ironicamente que o vírus era “patriótico”, pois parecia só afetar estrangeiros.

Em 22 de Janeiro, o Governo central colocou a cidade sob uma quarentena de facto, com entradas e saídas interditas. Nas semanas seguintes, províncias em toda a China reportaram casos de contaminação pela doença, num total que superou, até à data, os 70.000.

18 Fev 2020

Covid-19 | Activista chinês detido após criticar autoritarismo do poder político

[dropcap]U[/dropcap]m activista e professor de Direito chinês que fez duras críticas ao sistema político da China e à forma como Pequim geriu o surto do coronavírus foi preso, revelou hoje< a Amnistia Internacional/a>.
Xu Zhiyong, antigo professor de Direito na Universidade Qinghua, uma das mais prestigiadas do país, mas afastado após criticar abertamente o Presidente chinês, Xi Jinping, foi preso no sábado, segundo a organização de defesa dos Direitos Humanos.
O activista, que esteve preso entre 2014 e 2017, viveu nos últimos dois meses em sítios diferentes, para evitar ser detido, depois de ter organizado uma reunião entre apoiantes de reformas democráticas, em Xiamen, na costa leste do país, em final de Dezembro.
Após o surto do novo coronavírus, designado Covid-19, se ter alastrado pelo país, Xu Zhiyong escreveu um ensaio, intitulado “Alerta Viral: Quando a Fúria Ultrapassa o Medo”, no qual argumentava que a obsessão do regime com a estabilidade e a centralização do poder em torno de Xi Jinping estavam a paralisar e incapacitar a burocracia do país, impedindo uma resposta rápida e eficaz ao vírus.
“Nada – nem a liberdade, dignidade ou felicidade do povo chinês – é mais importante do que manter a estabilidade”, acusou. No mesmo ensaio, Xu disse que, devido à ausência de liberdade de expressão e de um sistema burocrático moderno, o líder chinês “não tem restrições” e a Comissão de Segurança Nacional, que foi estabelecida por Xi, “domina com punho de ferro cada camada da burocracia”, que responde ao seu superior “até atingir, no topo, A Única Pessoa Responsável”.
“No entanto, esse indivíduo é apenas um homem de carne e osso que não pode estar presente em todos os aspectos da governação”, resumiu, no ensaio, publicado ‘online’, em 4 de Fevereiro.
Xu apelou à demissão de Xi Jinping. “A guerra do Governo chinês contra o coronavírus não o desviou da sua ofensiva generalizada contra vozes dissidentes”, considerou a Amnistia.
O desaparecimento de Xu surge numa altura de indignação pela morte de Li Wenliang, o médico que alertou inicialmente para o novo coronavírus, mas que foi repreendido pela polícia, que o obrigou a assinar um documento no qual denunciava o aviso como um boato “infundado e ilegal”.
Pang Kun, um outro advogado e defensor dos direitos dos trabalhadores, foi também detido, na semana passada, e, entretanto, libertado, depois de as autoridades o acusarem de “provocar confusão”, acusação frequentemente usada contra ativistas na China.
Pang terá organizado uma petição para assinalar a morte de Li Wenliang. Perante o crescente descontentamento popular pelo surto do coronavírus, Xi Jinping citou a necessidade de “fortalecer a orientação da opinião pública”, um termo que geralmente sugere o bloqueio de fontes de informação não dominadas pelo Estado e a censura de comentários críticos nas redes sociais chinesas.
Dois jornalistas independentes que estavam em Wuhan, epicentro do novo coronavírus, também desapareceram, nas últimas duas semanas, e mais de 350 pessoas em todo o país foram punidas por “espalhar boatos”, segundo a organização de defesa dos Direitos Humanos Chinese Human Defensors.
As autoridades chinesas têm ainda restringido o acesso à Internet. Os serviços VPN (Virtual Proxy Network) – um mecanismo que permite aceder à rede através de um servidor localizado fora da China -, usados para contornar a censura na rede chinesa, foram alvo de ataques, tornando mais difícil o acesso a ‘sites’ estrangeiros bloqueados no país, incluindo Google e Twitter, ou a órgãos de imprensa estrangeiros.
O novo coronavírus foi inicialmente detectado no final do ano passado num mercado de mariscos nos subúrbios de Wuhan, centro do país, quando as autoridades locais reportaram 27 infectados com uma “doença misteriosa”, e descartaram que a doença fosse transmissível entre seres humanos.
Volvidas duas semanas, os boletins diários da Comissão de Saúde de Wuhan sobre a doença continuaram a afirmar que não havia novos casos de infecção, nem evidências de transmissão entre seres humanos ou casos de infecção entre funcionários da saúde.
A própria Organização Mundial de Saúde garantiu então que o surto não se alastrou para além do mercado.
No entanto, em 16 de Janeiro, o Japão reportou um caso – um homem que tinha visitado Wuhan, mas que não esteve no mercado. Dois dias depois, também a Tailândia reportava um doente. Internautas comentaram ironicamente que o vírus era “patriótico”, pois parecia só afetar estrangeiros.
Em 22 de Janeiro, o Governo central colocou a cidade sob uma quarentena de facto, com entradas e saídas interditas. Nas semanas seguintes, províncias em toda a China reportaram casos de contaminação pela doença, num total que superou, até à data, os 70.000.

18 Fev 2020

Jorge Fão, sobre crise do coronavírus: Macau não é como Hong Kong, somos obedientes e ficámos em casa

[dropcap]O[/dropcap] presidente da Associação dos Aposentados, Reformados e Pensionistas de Macau (APOMAC) elogiou hoje a obediência de população e as decisões do Governo local, em contraste com Hong Kong, nos esforços de prevenção face ao coronavírus Covid-19.

“Inicialmente aceitámos isto muito bem. Ficámos em casa, muito sossegadinhos, muito obedientes. Macau, de facto, nesse aspecto, somos bons nessas coisas, somos melhores que as pessoas lá de Hong Kong. As pessoas de Macau, sejam portugueses, macaenses ou chineses, nós somos muito obedientes”, sublinhou Jorge Fão em declarações à agência Lusa.

Por outro lado, destacou que “o Governo [de Macau] fez um belíssimo trabalho” e que há que “reconhecer que (…) tomou certas decisões em tempo muito oportuno, o que não aconteceu em Hong Kong”.

Se as pessoas, “passadas duas semanas, começaram a ficar fartas de estar em casas (…) e começaram a sair”, a verdade é que ao acatar de imediato os apelos governamentais contribuíram para evitar o risco de contágio, defendeu.

O mesmo fez a APOMAC, que tem cerca de um milhar de associados, ao fechar a clínica, ao reduzir inicialmente o horário da cantina, que acabou por fechar mais tarde, e ao reforçar o apoio domiciliário junto de centenas de pessoas mais idosas e com dificuldades de mobilidade, destacou Jorge Fão.

“Tomámos todas as medidas cautelares”, que incluem a medição da temperatura corporal àqueles que ainda se deslocam à associação, explicou o presidente.

Jorge Fão sublinhou ainda os esforços para garantir máscaras, para prevenir qualquer falha no fornecimento por parte do Governo de Macau, obrigado a encomendar 20 milhões dada a crescente procura desde o início da epidemia.

Esforços que têm ajudado a que, “nestas paragens”, Macau seja “o sítio que teve menos contágio”.

“Temos apenas cinco pessoas hospitalizadas [em Macau] e (…) muito em breve, penso que dentro de alguns dias, não teremos ninguém contagiado”, acrescentou o dirigente.

Dos 10 casos identificados desde o início do surto pelas autoridades de Macau, cinco já receberam alta hospitalar. Em Hong Kong há a registar uma morte e 61 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

18 Fev 2020

Covid-19 | Dois casos suspeitos em Portugal com resultados negativos. Nova suspeita não se confirma

[dropcap]O[/dropcap]s exames aos casos suspeitos em Portugal de infecção do novo coronavírus de uma criança em Lisboa e de uma outra pessoa no Porto deram resultado negativo, informou ontem a Direcção-Geral de Saúde (DGS), que anunciou um 11.º doente. No entanto, a DGS esclareceu hoje que a mulher encaminhada para o Hospital de São João, no Porto, não configura um caso suspeito de infeção por novo coronavírus, não tendo sido realizadas análises.

“Depois de investigada a história clínica e epidemiológica na presença da cidadã que foi encaminhada para o Centro Hospitalar Universitário de São João, concluiu-se que o caso não configura um caso suspeito de infeção por novo coronavírus (covid-19)”, refere a DGS em comunicado. Nesse sentido, não se procedeu à realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

Em comunicado, a DGS refere que os dois casos suspeitos, que constituem o 9º e 10º casos registados em Portugal, dizem respeito a uma criança regressada da China que foi encaminhada para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, enquanto que o outro doente foi dirigido para Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto). Ambos foram sujeitos a análises pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas. Já houve em Portugal outros oito casos suspeitos, que não se confirmaram.

18 Fev 2020

Covid-19 | Dois casos suspeitos em Portugal com resultados negativos. Nova suspeita não se confirma

[dropcap]O[/dropcap]s exames aos casos suspeitos em Portugal de infecção do novo coronavírus de uma criança em Lisboa e de uma outra pessoa no Porto deram resultado negativo, informou ontem a Direcção-Geral de Saúde (DGS), que anunciou um 11.º doente. No entanto, a DGS esclareceu hoje que a mulher encaminhada para o Hospital de São João, no Porto, não configura um caso suspeito de infeção por novo coronavírus, não tendo sido realizadas análises.
“Depois de investigada a história clínica e epidemiológica na presença da cidadã que foi encaminhada para o Centro Hospitalar Universitário de São João, concluiu-se que o caso não configura um caso suspeito de infeção por novo coronavírus (covid-19)”, refere a DGS em comunicado. Nesse sentido, não se procedeu à realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Em comunicado, a DGS refere que os dois casos suspeitos, que constituem o 9º e 10º casos registados em Portugal, dizem respeito a uma criança regressada da China que foi encaminhada para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, enquanto que o outro doente foi dirigido para Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto). Ambos foram sujeitos a análises pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas. Já houve em Portugal outros oito casos suspeitos, que não se confirmaram.

18 Fev 2020

Covid-19 | Sobe para 1.868 número de mortos na China continental, mais 1.886 infectados

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos devido ao novo coronavírus (Covid-19) na China continental subiu hoje para 1.868, ao mesmo tempo que foram registados 1.886 novos casos de infeção, num total de 72.436 infectados, foi anunciado.

A Comissão de Saúde da China indicou que entre as 98 mortes ocorridas no país, 93 foram registadas na província de Hubei, centro do surto e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas interditas, uma medida que afeta quase 60 milhões de pessoas.

Entre os 1.886 novos pacientes, 1.807 são também reportados por Hubei, onde a epidemia foi detetada no final de 2019.

Até à meia-noite, um total de 11.741 casos graves foram detectados no país, enquanto 12.552 pacientes superaram a doença e receberam alta.

As autoridades acrescentaram que 560.901 pessoas foram acompanhadas por terem tido contacto próximo com infectados, entre os quais 141.552 ainda estão sob observação e 6.242 são casos suspeitos de terem contraído o novo coronavírus.

Além de 1.868 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

Embora cerca de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China regista perto de 99% do total global de infectados.

18 Fev 2020