Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Sobe para 1.868 número de mortos na China continental, mais 1.886 infectados [dropcap]O[/dropcap] número de mortos devido ao novo coronavírus (Covid-19) na China continental subiu hoje para 1.868, ao mesmo tempo que foram registados 1.886 novos casos de infeção, num total de 72.436 infectados, foi anunciado. A Comissão de Saúde da China indicou que entre as 98 mortes ocorridas no país, 93 foram registadas na província de Hubei, centro do surto e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas interditas, uma medida que afeta quase 60 milhões de pessoas. Entre os 1.886 novos pacientes, 1.807 são também reportados por Hubei, onde a epidemia foi detetada no final de 2019. Até à meia-noite, um total de 11.741 casos graves foram detectados no país, enquanto 12.552 pacientes superaram a doença e receberam alta. As autoridades acrescentaram que 560.901 pessoas foram acompanhadas por terem tido contacto próximo com infectados, entre os quais 141.552 ainda estão sob observação e 6.242 são casos suspeitos de terem contraído o novo coronavírus. Além de 1.868 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. Embora cerca de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China regista perto de 99% do total global de infectados.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Director de hospital em Wuhan morre infectado pela doença [dropcap]O[/dropcap] director do hospital Wuchang, na cidade chinesa de Wuhan, centro do novo coronavírus, morreu hoje de uma pneumonia resultante do Covid-19, informou o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês. Liu Zhiming, neurocirurgião de 50 anos, é o primeiro director de um hospital a sucumbir à doença, indicou o jornal. O hospital administrado por Liu é um dos centros médicos especificamente designados para o atendimento de pacientes de Covid-19, na capital da província de Hubei, que foi colocada sob quarentena, em 23 de janeiro, com entradas e saída interditas. Cerca de dois mil profissionais de saúde chineses foram infectados pelo novo coronavírus, e vários morreram, incluindo o médico Li Wenliang, que tentou alertar os colegas para um possível surto, mas que foi repreendido pelas autoridades chinesas por “espalhar boatos”. O coronavírus Covid-19 provocou 1.886 mortos e infectou mais de 72 mil pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detectada no final de 2019. Além das vítimas mortais na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Director de hospital em Wuhan morre infectado pela doença [dropcap]O[/dropcap] director do hospital Wuchang, na cidade chinesa de Wuhan, centro do novo coronavírus, morreu hoje de uma pneumonia resultante do Covid-19, informou o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês. Liu Zhiming, neurocirurgião de 50 anos, é o primeiro director de um hospital a sucumbir à doença, indicou o jornal. O hospital administrado por Liu é um dos centros médicos especificamente designados para o atendimento de pacientes de Covid-19, na capital da província de Hubei, que foi colocada sob quarentena, em 23 de janeiro, com entradas e saída interditas. Cerca de dois mil profissionais de saúde chineses foram infectados pelo novo coronavírus, e vários morreram, incluindo o médico Li Wenliang, que tentou alertar os colegas para um possível surto, mas que foi repreendido pelas autoridades chinesas por “espalhar boatos”. O coronavírus Covid-19 provocou 1.886 mortos e infectou mais de 72 mil pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detectada no final de 2019. Além das vítimas mortais na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Hoje Macau PolíticaPrevenção | Agnes Lam pede medidas para grupos “vulneráveis” [dropcap]A[/dropcap] deputada Agnes Lam quer saber que medidas de prevenção contra o coronavírus vão ser adoptadas a pensar nos grupos de risco como grávidas, idosos e pessoas com deficiência. É este o conteúdo da última interpelação escrita da legisladora, que aponta que certas pessoas podem ter mais dificuldades no acesso a comida, a fazer compras ou em prevenirem-se contra o surto do coronavírus Covid-19. “Será que o Governo vai tomar medidas de resposta ao coronavírus a pensar nos grupos de alto risco e nas pessoas mais vulneráveis?”, pergunta a deputada no documento divulgado ontem. Segundo a proposta, estas medidas podem passar por auxiliar as pessoas mais velhas e com dificuldades de deslocação na compra de comida e produtos desinfectantes, auxílio para mulheres grávidas ou pessoas com deficiência e ainda a possibilidade de trabalharem a partir de casa, durante este período. Mas no que diz respeito às medidas de prevenção, Agnes Lam mostra-se igualmente preocupada com os trabalhadores na linha da frente no sector do jogo e das vendas a retalho. Neste sentido, questiona se vai haver formação para estes trabalhadores lidarem com pessoas que se suspeitem estar infectadas e se haverá a obrigatoriedade de utilizarem máscaras. Sobre estes pedidos, a deputada considera que estas são medidas para complementar o que foi feito até agora e que se exigem devido ao últimos desenvolvimentos e face ao regresso progressivo à actividade dos departamentos do Governo e dos sectores privados.
Hoje Macau PolíticaPrevenção | Agnes Lam pede medidas para grupos “vulneráveis” [dropcap]A[/dropcap] deputada Agnes Lam quer saber que medidas de prevenção contra o coronavírus vão ser adoptadas a pensar nos grupos de risco como grávidas, idosos e pessoas com deficiência. É este o conteúdo da última interpelação escrita da legisladora, que aponta que certas pessoas podem ter mais dificuldades no acesso a comida, a fazer compras ou em prevenirem-se contra o surto do coronavírus Covid-19. “Será que o Governo vai tomar medidas de resposta ao coronavírus a pensar nos grupos de alto risco e nas pessoas mais vulneráveis?”, pergunta a deputada no documento divulgado ontem. Segundo a proposta, estas medidas podem passar por auxiliar as pessoas mais velhas e com dificuldades de deslocação na compra de comida e produtos desinfectantes, auxílio para mulheres grávidas ou pessoas com deficiência e ainda a possibilidade de trabalharem a partir de casa, durante este período. Mas no que diz respeito às medidas de prevenção, Agnes Lam mostra-se igualmente preocupada com os trabalhadores na linha da frente no sector do jogo e das vendas a retalho. Neste sentido, questiona se vai haver formação para estes trabalhadores lidarem com pessoas que se suspeitem estar infectadas e se haverá a obrigatoriedade de utilizarem máscaras. Sobre estes pedidos, a deputada considera que estas são medidas para complementar o que foi feito até agora e que se exigem devido ao últimos desenvolvimentos e face ao regresso progressivo à actividade dos departamentos do Governo e dos sectores privados.
Hoje Macau SociedadeCovid-19 | Investigadora diz que isolamento pode originar conflitos familiares Loretta Lou, antropóloga, defende que a sociedade de Macau está mais unida no combate ao novo surto do coronavírus do que a de Hong Kong. O cumprimento das ordens para a população ficar em casa está a afectar mais as mulheres, podendo levar a conflitos familiares, alerta [dropcap]A[/dropcap] antropóloga Loretta Lou defendeu à agência Lusa que a ‘clausura’ vivida em Macau por causo do surto do coronavírus Covid-19 parece estar a afectar mais as mulheres e pode provocar conflitos familiares. “O que sabemos agora é que as mulheres parecem ser mais afectadas pela permanência do que os homens, pois são as únicas responsáveis pela culinária e pelo ensino em casa”, sublinhou a investigadora da Universidade de Macau (UM), especializada em meio ambiente, bem-estar, movimentos sociais, moralidade e ética. Quanto a possíveis conflitos familiares, Lou sublinhou que “embora a permanência em casa possa significar mais tempo feliz e de qualidade para algumas famílias, os casais que lutam no seu relacionamento conjugal terão dificuldade em ficar num pequeno apartamento 24 horas por dia, sete dias por semana”. A docente, doutorada em Oxford e que tem o foco de trabalho na China, incluindo Hong Kong, Macau e Taiwan, lembrou que neste cenário os conflitos não se resumem a marido e mulher, “mas também entre filhos e pais, com os sogros, etc”. Algo que tem muito interesse em acompanhar quando a epidemia estiver sob controlo, de forma a poder responder, por exemplo, à questão se a permanência prolongada das famílias em casa precipitou o fenómeno de violência doméstica, apesar de não terem sido relatados casos nos ‘media’ e de, “em Macau, como em outros lugares, a violência doméstica ser considerada ‘vergonha doméstica’ que não deve ser divulgada”, frisou. A “obediência” de Macau Na mesma entrevista, Loretta Lou defendeu que “a atitude obediente” da população de Macau ficou expressa quando acatou o apelo para ficar em casa para combater o surto, o que contrasta com “a rebelião” de Hong Kong. “Sendo elogiada como a ‘boa criança’ das duas regiões administrativas especiais, a atitude obediente dos cidadãos de Macau contrasta fortemente com a rebelião de Hong Kong”, concluiu a investigadora da UM. Afinal, “quando o novo Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, instou a população de Macau a ficar em casa para ajudar a conter o vírus, a maioria das pessoas seguiu o conselho”. A docente sublinhou que “naturalmente, isso também é possível pelo facto de a maioria das pessoas em Macau trabalhar na indústria de jogos”. “Enquanto muitas pessoas em Hong Kong evitaram sair, outros que não podiam trabalhar tiveram de continuar a assegurar os negócios como sempre”, enquanto em Macau “quando os casinos estão fechados e muitas pessoas não têm motivos para deixar as suas casas”, frisou. Em termos globais, analisou Loretta Lou, “a sociedade de Macau está unida na luta contra o Covid-19”. E o facto de “as pessoas estarem satisfeitas em geral com as respostas e medidas do Governo reforça o seu sentido de comunidade”, sustentou. A antropóloga encontrou pelo menos uma excepção: “quando a primeira paciente que recebeu alta – uma chinesa do continente – deixou Macau sem pagar sua taxa de tratamento, a divisão entre residentes de Macau e os ‘free-riders’ do continente emergiu rapidamente”, numa alusão àqueles que beneficiam de recursos, bens ou serviços, sem pagar o custo do benefício. A discussão pública e nas redes sociais surgiu quando a primeira paciente recebeu alta e saiu do território sem pagar o respectivo tratamento, um custo exigido a outros pacientes que, entretanto, tiveram alta. Esta “é uma questão que o Governo de Macau precisa tratar delicadamente, trabalhando para encontrar um equilíbrio entre o sentido humanitário, a justiça e diplomacia”, defendeu.
Hoje Macau SociedadeCovid-19 | Investigadora diz que isolamento pode originar conflitos familiares Loretta Lou, antropóloga, defende que a sociedade de Macau está mais unida no combate ao novo surto do coronavírus do que a de Hong Kong. O cumprimento das ordens para a população ficar em casa está a afectar mais as mulheres, podendo levar a conflitos familiares, alerta [dropcap]A[/dropcap] antropóloga Loretta Lou defendeu à agência Lusa que a ‘clausura’ vivida em Macau por causo do surto do coronavírus Covid-19 parece estar a afectar mais as mulheres e pode provocar conflitos familiares. “O que sabemos agora é que as mulheres parecem ser mais afectadas pela permanência do que os homens, pois são as únicas responsáveis pela culinária e pelo ensino em casa”, sublinhou a investigadora da Universidade de Macau (UM), especializada em meio ambiente, bem-estar, movimentos sociais, moralidade e ética. Quanto a possíveis conflitos familiares, Lou sublinhou que “embora a permanência em casa possa significar mais tempo feliz e de qualidade para algumas famílias, os casais que lutam no seu relacionamento conjugal terão dificuldade em ficar num pequeno apartamento 24 horas por dia, sete dias por semana”. A docente, doutorada em Oxford e que tem o foco de trabalho na China, incluindo Hong Kong, Macau e Taiwan, lembrou que neste cenário os conflitos não se resumem a marido e mulher, “mas também entre filhos e pais, com os sogros, etc”. Algo que tem muito interesse em acompanhar quando a epidemia estiver sob controlo, de forma a poder responder, por exemplo, à questão se a permanência prolongada das famílias em casa precipitou o fenómeno de violência doméstica, apesar de não terem sido relatados casos nos ‘media’ e de, “em Macau, como em outros lugares, a violência doméstica ser considerada ‘vergonha doméstica’ que não deve ser divulgada”, frisou. A “obediência” de Macau Na mesma entrevista, Loretta Lou defendeu que “a atitude obediente” da população de Macau ficou expressa quando acatou o apelo para ficar em casa para combater o surto, o que contrasta com “a rebelião” de Hong Kong. “Sendo elogiada como a ‘boa criança’ das duas regiões administrativas especiais, a atitude obediente dos cidadãos de Macau contrasta fortemente com a rebelião de Hong Kong”, concluiu a investigadora da UM. Afinal, “quando o novo Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, instou a população de Macau a ficar em casa para ajudar a conter o vírus, a maioria das pessoas seguiu o conselho”. A docente sublinhou que “naturalmente, isso também é possível pelo facto de a maioria das pessoas em Macau trabalhar na indústria de jogos”. “Enquanto muitas pessoas em Hong Kong evitaram sair, outros que não podiam trabalhar tiveram de continuar a assegurar os negócios como sempre”, enquanto em Macau “quando os casinos estão fechados e muitas pessoas não têm motivos para deixar as suas casas”, frisou. Em termos globais, analisou Loretta Lou, “a sociedade de Macau está unida na luta contra o Covid-19”. E o facto de “as pessoas estarem satisfeitas em geral com as respostas e medidas do Governo reforça o seu sentido de comunidade”, sustentou. A antropóloga encontrou pelo menos uma excepção: “quando a primeira paciente que recebeu alta – uma chinesa do continente – deixou Macau sem pagar sua taxa de tratamento, a divisão entre residentes de Macau e os ‘free-riders’ do continente emergiu rapidamente”, numa alusão àqueles que beneficiam de recursos, bens ou serviços, sem pagar o custo do benefício. A discussão pública e nas redes sociais surgiu quando a primeira paciente recebeu alta e saiu do território sem pagar o respectivo tratamento, um custo exigido a outros pacientes que, entretanto, tiveram alta. Esta “é uma questão que o Governo de Macau precisa tratar delicadamente, trabalhando para encontrar um equilíbrio entre o sentido humanitário, a justiça e diplomacia”, defendeu.
Hoje Macau PolíticaTNR | Pereira Coutinho apoia obrigação de quarentena [dropcap]J[/dropcap]osé Pereira Coutinho concorda com a decisão de obrigar os trabalhadores não-residentes a cumprirem um período de quarentena de 14 dias quando regressam a Macau vindos de Zhuhai, mas considera que a medida deveria ser estendida aos residentes. “Apoio esta medida e acho que todos trabalhadores não-residentes e turistas que estiveram no Interior têm de ser submetidos a quarentena”, afirmou Coutinho, ontem. “A questão afecta mais os não-residentes que trabalham em Macau, mas que vivem em Zhuhai. Esses indivíduos têm de fazer o “vai-e-vem” entre Macau e Zhuhai e seria mais seguro se ficassem a viver em Macau. Temos de ver isto como uma medida para este tempo de crise do coronavírus”, acrescentou. Por outro lado, o deputado considerou que a medida devia afectar igualmente os residentes que se desloquem ao Interior. “Quanto aos residentes de Macau acho que é normal que também lhes seja exigido a quarentena”, apontou, em declarações prestadas ainda antes de ser explicado que apenas os não-residentes seriam afectados. Se por um lado, José Pereira Coutinho deixou elogios à medida, por outro, criticou o facto de não entrar em vigor hoje, uma vez que se teme uma corrida à RAEM antes de se começar a exigir a quarentena, tal como aconteceu em Hong Kong. “Acho que a medida devia ser imediata”, atirou.
Hoje Macau PolíticaTNR | Pereira Coutinho apoia obrigação de quarentena [dropcap]J[/dropcap]osé Pereira Coutinho concorda com a decisão de obrigar os trabalhadores não-residentes a cumprirem um período de quarentena de 14 dias quando regressam a Macau vindos de Zhuhai, mas considera que a medida deveria ser estendida aos residentes. “Apoio esta medida e acho que todos trabalhadores não-residentes e turistas que estiveram no Interior têm de ser submetidos a quarentena”, afirmou Coutinho, ontem. “A questão afecta mais os não-residentes que trabalham em Macau, mas que vivem em Zhuhai. Esses indivíduos têm de fazer o “vai-e-vem” entre Macau e Zhuhai e seria mais seguro se ficassem a viver em Macau. Temos de ver isto como uma medida para este tempo de crise do coronavírus”, acrescentou. Por outro lado, o deputado considerou que a medida devia afectar igualmente os residentes que se desloquem ao Interior. “Quanto aos residentes de Macau acho que é normal que também lhes seja exigido a quarentena”, apontou, em declarações prestadas ainda antes de ser explicado que apenas os não-residentes seriam afectados. Se por um lado, José Pereira Coutinho deixou elogios à medida, por outro, criticou o facto de não entrar em vigor hoje, uma vez que se teme uma corrida à RAEM antes de se começar a exigir a quarentena, tal como aconteceu em Hong Kong. “Acho que a medida devia ser imediata”, atirou.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Sessão plenária da Assembleia Nacional Popular pode vir a ser adiada [dropcap]O[/dropcap] órgão máximo legislativo da China poderá adiar a sua sessão plenária, o mais importante evento anual da agenda política chinesa, revelou hoje a imprensa estatal, numa altura em que o país enfrenta o surto do novo coronavírus. Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, o Comité Permanente da 13.ª Assembleia Nacional Popular (ANP) vai deliberar uma proposta de adiamento da sua sessão plenária, cujo inicio estava previsto para 5 de Março. Durante a sessão anual, que dura 10 dias, os quase 3.000 deputados, eleitos por cinco anos, a partir das assembleias das diferentes províncias, regiões autónomas, municípios, regiões administrativas especiais e das forças armadas do país, estão encarregues de aprovar projetos de lei, o relatório do Governo ou o orçamento de Estado. Constitucionalmente, a ANP é o “supremo órgão do poder de Estado na China”, mas cerca de 70% dos deputados são membros do Partido Comunista Chinês (PCC). O Comité Permanente da ANP, presidido por Li Zhanshu, vai avançar com aquela proposta durante a sua sessão bimensal, que se realiza em Pequim, na próxima semana. A mesma sessão vai rever um projeto de lei que visa proibir o comércio ilegal de animais selvagens e eliminação dos “maus hábitos” de consumo de animais selvagens “para garantir a vida, saúde e segurança das populações”.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Sessão plenária da Assembleia Nacional Popular pode vir a ser adiada [dropcap]O[/dropcap] órgão máximo legislativo da China poderá adiar a sua sessão plenária, o mais importante evento anual da agenda política chinesa, revelou hoje a imprensa estatal, numa altura em que o país enfrenta o surto do novo coronavírus. Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, o Comité Permanente da 13.ª Assembleia Nacional Popular (ANP) vai deliberar uma proposta de adiamento da sua sessão plenária, cujo inicio estava previsto para 5 de Março. Durante a sessão anual, que dura 10 dias, os quase 3.000 deputados, eleitos por cinco anos, a partir das assembleias das diferentes províncias, regiões autónomas, municípios, regiões administrativas especiais e das forças armadas do país, estão encarregues de aprovar projetos de lei, o relatório do Governo ou o orçamento de Estado. Constitucionalmente, a ANP é o “supremo órgão do poder de Estado na China”, mas cerca de 70% dos deputados são membros do Partido Comunista Chinês (PCC). O Comité Permanente da ANP, presidido por Li Zhanshu, vai avançar com aquela proposta durante a sua sessão bimensal, que se realiza em Pequim, na próxima semana. A mesma sessão vai rever um projeto de lei que visa proibir o comércio ilegal de animais selvagens e eliminação dos “maus hábitos” de consumo de animais selvagens “para garantir a vida, saúde e segurança das populações”.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Décimo caso suspeito em Portugal é de criança regressada da China [dropcap]A[/dropcap] Direcção-Geral da Saúde (DGS) validou hoje mais um caso suspeito por novo Coronavírus (COVID-19) em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica. “Trata-se de uma criança regressada da China, que foi encaminhada para o Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central”, o hospital de referência para estas situações, adianta a DGS em comunicado. Segundo a DGS, a criança ficou internada, tendo já sido realizada a colheita de amostras biológicas para análise pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). Já houve em Portugal outros nove casos suspeitos, oito não se confirmaram. Além da criança, está uma pessoa internada, no Porto, por suspeita de infeção com o vírus, a aguardar o resultado da análise. O coronavírus Covid-19 provocou 1.775 mortos e infectou cerca de 71.300 pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detectada no final de 2019. Além de 1.770 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Décimo caso suspeito em Portugal é de criança regressada da China [dropcap]A[/dropcap] Direcção-Geral da Saúde (DGS) validou hoje mais um caso suspeito por novo Coronavírus (COVID-19) em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica. “Trata-se de uma criança regressada da China, que foi encaminhada para o Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central”, o hospital de referência para estas situações, adianta a DGS em comunicado. Segundo a DGS, a criança ficou internada, tendo já sido realizada a colheita de amostras biológicas para análise pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). Já houve em Portugal outros nove casos suspeitos, oito não se confirmaram. Além da criança, está uma pessoa internada, no Porto, por suspeita de infeção com o vírus, a aguardar o resultado da análise. O coronavírus Covid-19 provocou 1.775 mortos e infectou cerca de 71.300 pessoas a nível mundial. A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detectada no final de 2019. Além de 1.770 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Hoje Macau Manchete PolíticaCasinos autorizados a reabrir portas quarta-feira à meia noite [dropcap]O[/dropcap] Governo anunciou hoje que a partir de quarta-feira às 00:00 os casinos do território vão poder reabrir as portas, encerradas há cerca de 15 dias para evitar a propagação do surto do novo coronavírus na capital mundial do jogo. O Chefe do Executivo de Macau determinou por despacho que “é levantada a medida excecional a partir das 00:00 de dia 20”, disse o secretário para a Administração e Justiça, André Cheong Weng Chon. O Governo de Macau deu aos casinos um período de 30 dias, a partir das 00:00 de dia 20 para poderem começar a abrir as portas, explicaram as autoridades de Macau. Passados esses 30 dias, um período de transição, todos os casinos devem estar abertos, reforçou o Governo de Macau. “O Governo vai continuar os trabalhos sanitários e exigir às operadoras de jogo a desinfecção dos espaços de forma rigorosa”, apontou o secretário para a Administração e Justiça, Cheong Weng Chon. Os casinos devem ainda dar instruções aos seus trabalhadores no sentido de usarem máscaras, frisaram as autoridades de Macau. Macau, que tem actualmente cinco casos de infecção pelo coronavírus, fechou os casinos por 15 dias e determinou o encerramento de estabelecimentos de diversão noturna, espaços desportivos e culturais e enviou alunos e funcionários públicos para casa, onde trabalham à distância. As autoridades explicaram ainda que só os casinos poderão abrir. Cinemas, teatros, estabelecimentos de saunas e massagens, bares discotecas e ginásios, entre outros espaços, vão continuar encerrados até ordem em contrário, para prevenir o risco de contágio do novo coronavírus chinês. As medidas excepcionais praticamente paralisaram a economia da capital mundial do jogo e cuja indústria turística é também muito dependente dos visitantes oriundos do território chinês, onde o coronavírus Covid-19 já matou 1.770 pessoas na China continental e infectou 70.548. Além de 1.770 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Caso suspeito encaminhado para o hospital Curry Cabral em Lisboa resultou negativo [dropcap]O[/dropcap] caso suspeito de infecção pelo coronavírus Covd-19 em Portugal encaminhado este domingo para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, resultou negativo após análises, anunciou hoje a Direcção-Geral de Saúde (DGS). Num comunicado hoje divulgado, a DGS refere que “o oitavo caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (COVID-19) em Portugal, que foi encaminhado para o Hospital Curry Cabral, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, resultou negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas”. A DGS tinha anunciado no domingo a existência de dois novos casos suspeitos de infecção pelo coronavírus Covid-19 em Portugal. Falta saber o resultado das análises ao caso encaminhado para o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto. O Curry Cabral e o São João são hospitais de referência para estas situações. Estes são o oitavo e o nono casos suspeitos de infeção pelo novo Coronavírus em Portugal, sendo que nenhum dos casos anteriores se confirmou. Todos os outros casos suspeitos em Portugal resultaram negativos. O coronavírus Covid-19 já provocou 1.669 mortos e infectou cerca de 65 mil pessoas a nível mundial.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Caso suspeito encaminhado para o hospital Curry Cabral em Lisboa resultou negativo [dropcap]O[/dropcap] caso suspeito de infecção pelo coronavírus Covd-19 em Portugal encaminhado este domingo para o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, resultou negativo após análises, anunciou hoje a Direcção-Geral de Saúde (DGS). Num comunicado hoje divulgado, a DGS refere que “o oitavo caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (COVID-19) em Portugal, que foi encaminhado para o Hospital Curry Cabral, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, resultou negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas”. A DGS tinha anunciado no domingo a existência de dois novos casos suspeitos de infecção pelo coronavírus Covid-19 em Portugal. Falta saber o resultado das análises ao caso encaminhado para o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto. O Curry Cabral e o São João são hospitais de referência para estas situações. Estes são o oitavo e o nono casos suspeitos de infeção pelo novo Coronavírus em Portugal, sendo que nenhum dos casos anteriores se confirmou. Todos os outros casos suspeitos em Portugal resultaram negativos. O coronavírus Covid-19 já provocou 1.669 mortos e infectou cerca de 65 mil pessoas a nível mundial.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Polícia de Hong Kong procura autores de roubo de papel higiénico [dropcap]U[/dropcap]m camião que transportava papel higiénico foi hoje alvo de um assalto à mão armada em Hong Kong, onde a escassez do produto motivou uma corrida ao comércio local, anunciou a polícia. As autoridades informaram que um motorista de um camião foi assaltado por três homens em frente a um supermercado em Mong Kok, um dos bairros historicamente dominados pelas tríades locais. “O motorista foi ameaçado por três homens, armados com facas, que roubaram pacotes de papel higiénico no valor de mais de mil dólares de Hong Kong”, indicou um porta-voz da polícia. Imagens de vídeo difundidas por meios de comunicação social locais mostravam investigadores da polícia em redor de vários blocos com papel higiénico, à frente de um supermercado. Há cerca de duas semanas que encontrar papel higiénico se tornou difícil em Hong Kong, apesar das garantias do Executivo de que o fornecimento de bens não será afetado pelo surto do coronavírus Covid-19. Os supermercados não têm conseguido reabastecer com rapidez suficiente, e longas filas de clientes formam-se à porta das lojas ainda antes da abertura, à procura de outros bem como arroz, massas, detergentes e desinfetantes. O Governo, que regista uma das mais taxas de popularidade de sempre, na sequência de meses de manifestações pró-democracia, criticou já os rumores de penúria que circulam nas redes sociais e garantiu que o fornecimento de alimentos e de outros produtos era constante e suficiente.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Polícia de Hong Kong procura autores de roubo de papel higiénico [dropcap]U[/dropcap]m camião que transportava papel higiénico foi hoje alvo de um assalto à mão armada em Hong Kong, onde a escassez do produto motivou uma corrida ao comércio local, anunciou a polícia. As autoridades informaram que um motorista de um camião foi assaltado por três homens em frente a um supermercado em Mong Kok, um dos bairros historicamente dominados pelas tríades locais. “O motorista foi ameaçado por três homens, armados com facas, que roubaram pacotes de papel higiénico no valor de mais de mil dólares de Hong Kong”, indicou um porta-voz da polícia. Imagens de vídeo difundidas por meios de comunicação social locais mostravam investigadores da polícia em redor de vários blocos com papel higiénico, à frente de um supermercado. Há cerca de duas semanas que encontrar papel higiénico se tornou difícil em Hong Kong, apesar das garantias do Executivo de que o fornecimento de bens não será afetado pelo surto do coronavírus Covid-19. Os supermercados não têm conseguido reabastecer com rapidez suficiente, e longas filas de clientes formam-se à porta das lojas ainda antes da abertura, à procura de outros bem como arroz, massas, detergentes e desinfetantes. O Governo, que regista uma das mais taxas de popularidade de sempre, na sequência de meses de manifestações pró-democracia, criticou já os rumores de penúria que circulam nas redes sociais e garantiu que o fornecimento de alimentos e de outros produtos era constante e suficiente.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Sobe para 1.770 número de mortos na China continental, mais 105 em 24 horas [dropcap]O[/dropcap] número de mortos devido ao novo coronavírus (Covid-19) na China continental subiu hoje para 1.770, ao mesmo tempo que foram registados 2.048 novos casos de infecção, foi anunciado. A Comissão de Saúde da China disse que o número de infectados pelo Covid-19 ascendeu a 70.548. Entre os novos casos, 1.933 são da província de Hubei, centro do surto. Das 105 mortes registadas nas últimas 24 horas, 100 ocorreram em Hubei. A Comissão de Saúde da China acrescentou que existem 10.644 casos graves de infeção pela doença, enquanto 10.844 pessoas foram curadas e já receberam alta. Estão ainda a ser acompanhadas 546.016 pessoas que mantiveram contacto próximo com os infectados, sublinhou. Além de 1.770 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província, situada no centro da China, para tentar controlar a epidemia, uma medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Sobe para 1.770 número de mortos na China continental, mais 105 em 24 horas [dropcap]O[/dropcap] número de mortos devido ao novo coronavírus (Covid-19) na China continental subiu hoje para 1.770, ao mesmo tempo que foram registados 2.048 novos casos de infecção, foi anunciado. A Comissão de Saúde da China disse que o número de infectados pelo Covid-19 ascendeu a 70.548. Entre os novos casos, 1.933 são da província de Hubei, centro do surto. Das 105 mortes registadas nas últimas 24 horas, 100 ocorreram em Hubei. A Comissão de Saúde da China acrescentou que existem 10.644 casos graves de infeção pela doença, enquanto 10.844 pessoas foram curadas e já receberam alta. Estão ainda a ser acompanhadas 546.016 pessoas que mantiveram contacto próximo com os infectados, sublinhou. Além de 1.770 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França. As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província, situada no centro da China, para tentar controlar a epidemia, uma medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Dois novos casos suspeitos em Portugal [dropcap]A[/dropcap] Direcção-Geral da Saúde informou ontem que há mais dois casos suspeitos de infeção pelo coronavírus Covid-19 em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica. Em comunicado a DGS explicou tratar-se de dois doentes regressados da China, um dos quais foi encaminhado para o Hospital Curry Cabral, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, e o outro para o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto. Ambas as unidades são hospitais de referência para estas situações. Os doentes ficam internados e serão realizadas colheitas de amostras biológicas para análise pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), informou ainda a DGS. Estes são o oitavo e o nono casos suspeitos de infeção pelo novo Coronavírus em Portugal, sendo que nenhum dos casos anteriores se confirmou. O último caso conhecido foi o de uma criança regressada da China, e que tinha sido encaminhada, esta sexta-feira, para o Hospital Dona Estefânia, hospital de Referência Pediátrico para estas situações. As analises laboratoriais efetuadas pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas resultaram “negativas”. Os seis casos suspeitos validados anteriormente pela DGS foram todos referentes a homens e mulheres vindos da China, encaminhados para hospitais de referência em Lisboa e no Porto e em todos as análises tiveram resultados negativos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Dois novos casos suspeitos em Portugal [dropcap]A[/dropcap] Direcção-Geral da Saúde informou ontem que há mais dois casos suspeitos de infeção pelo coronavírus Covid-19 em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica. Em comunicado a DGS explicou tratar-se de dois doentes regressados da China, um dos quais foi encaminhado para o Hospital Curry Cabral, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, e o outro para o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto. Ambas as unidades são hospitais de referência para estas situações. Os doentes ficam internados e serão realizadas colheitas de amostras biológicas para análise pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), informou ainda a DGS. Estes são o oitavo e o nono casos suspeitos de infeção pelo novo Coronavírus em Portugal, sendo que nenhum dos casos anteriores se confirmou. O último caso conhecido foi o de uma criança regressada da China, e que tinha sido encaminhada, esta sexta-feira, para o Hospital Dona Estefânia, hospital de Referência Pediátrico para estas situações. As analises laboratoriais efetuadas pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas resultaram “negativas”. Os seis casos suspeitos validados anteriormente pela DGS foram todos referentes a homens e mulheres vindos da China, encaminhados para hospitais de referência em Lisboa e no Porto e em todos as análises tiveram resultados negativos.
Hoje Macau SociedadeMICE | Empresário diz que “situação é dramática” na área dos eventos [dropcap]M[/dropcap]al regressara de férias no início deste ano, Bruno Simões foi ‘atropelado’ pelas más notícias: as suas empresas de eventos de Macau estavam ‘infectadas’ pela paralisação da indústria turística e perdera todos os contratos até Abril. Com o fecho dos casinos na capital mundial do jogo, com a paralisação da economia e com o mercado chinês turístico ‘contaminado’ pelo coronavírus Covid-19, “a situação é dramática”, desabafou. “Até no Vietname cancelaram coisas para Abril”, disse à agência Lusa. À semelhança do Governo de Macau, que enviou alunos e funcionários públicos para casa, que trabalham à distância, Bruno Simões foi obrigado a tomar medidas excepcionais na DOC DMC e na SmallWORLD Experience. “Teve de se mandar as pessoas já para casa até Abril e negociámos um mês de licença sem vencimento com os funcionários, com a esperança ainda de que a partir de Março as coisas animem”, explicou. Com escritório também na vizinha cidade chinesa de Zhuhai, numa província que tem sido uma das mais afectadas pelo surto em número de infectados, o negócio vive muito das multinacionais que trabalham na Ásia. Por ano organizavam cerca de duas centenas de eventos. Agora, sem trabalhos, sem conferências, sem eventos e com encargos mensais fixos na ordem das 300 mil patacas, a esperança é que em Abril ou Maio “as empresas, que têm os seus calendários e têm de os executar” consigam devolver algum oxigénio à indústria. Até lá, precisamente para acudir a pequenas e médias empresas como aquelas geridas pelo português, o Governo de Macau anunciou na quinta-feira benefícios fiscais e empréstimos bonificados, bem como apoios financeiros e sociais para a população no valor de 20 mil milhões de patacas. Reacção imediata “O sector dos eventos das empresas é muito rápido na reacção”, para o bem e para o mal, salientou Bruno Simões. “As empresas não enviam os seus empregados para os eventos e os convidados também não vêm”, sublinhou, para concluir: “O medo é o pior que há”. A retoma “vai acontecer, mas a que ritmo é que não se sabe”, afirmou, mostrando-se apreensivo com algumas notícias mais recentes do sector. Enquanto isso, e mesmo fora da Ásia, foi cancelado o Mobile World Congress (MWC), a maior feira de telecomunicações móveis, cujo início estava previsto para dia 24, em Barcelona, precisamente perante as sucessivas desistências dos participantes face ao receio associado ao coronavírus. E em Macau, por exemplo, a realização do Global Gaming Expo Asia (G2E Asia), o maior evento de jogo do continente asiático, que junta operadores, jogadores e empresários ligados ao sector, previsto para Maio, está depende da evolução do surto.
Hoje Macau SociedadeMICE | Empresário diz que “situação é dramática” na área dos eventos [dropcap]M[/dropcap]al regressara de férias no início deste ano, Bruno Simões foi ‘atropelado’ pelas más notícias: as suas empresas de eventos de Macau estavam ‘infectadas’ pela paralisação da indústria turística e perdera todos os contratos até Abril. Com o fecho dos casinos na capital mundial do jogo, com a paralisação da economia e com o mercado chinês turístico ‘contaminado’ pelo coronavírus Covid-19, “a situação é dramática”, desabafou. “Até no Vietname cancelaram coisas para Abril”, disse à agência Lusa. À semelhança do Governo de Macau, que enviou alunos e funcionários públicos para casa, que trabalham à distância, Bruno Simões foi obrigado a tomar medidas excepcionais na DOC DMC e na SmallWORLD Experience. “Teve de se mandar as pessoas já para casa até Abril e negociámos um mês de licença sem vencimento com os funcionários, com a esperança ainda de que a partir de Março as coisas animem”, explicou. Com escritório também na vizinha cidade chinesa de Zhuhai, numa província que tem sido uma das mais afectadas pelo surto em número de infectados, o negócio vive muito das multinacionais que trabalham na Ásia. Por ano organizavam cerca de duas centenas de eventos. Agora, sem trabalhos, sem conferências, sem eventos e com encargos mensais fixos na ordem das 300 mil patacas, a esperança é que em Abril ou Maio “as empresas, que têm os seus calendários e têm de os executar” consigam devolver algum oxigénio à indústria. Até lá, precisamente para acudir a pequenas e médias empresas como aquelas geridas pelo português, o Governo de Macau anunciou na quinta-feira benefícios fiscais e empréstimos bonificados, bem como apoios financeiros e sociais para a população no valor de 20 mil milhões de patacas. Reacção imediata “O sector dos eventos das empresas é muito rápido na reacção”, para o bem e para o mal, salientou Bruno Simões. “As empresas não enviam os seus empregados para os eventos e os convidados também não vêm”, sublinhou, para concluir: “O medo é o pior que há”. A retoma “vai acontecer, mas a que ritmo é que não se sabe”, afirmou, mostrando-se apreensivo com algumas notícias mais recentes do sector. Enquanto isso, e mesmo fora da Ásia, foi cancelado o Mobile World Congress (MWC), a maior feira de telecomunicações móveis, cujo início estava previsto para dia 24, em Barcelona, precisamente perante as sucessivas desistências dos participantes face ao receio associado ao coronavírus. E em Macau, por exemplo, a realização do Global Gaming Expo Asia (G2E Asia), o maior evento de jogo do continente asiático, que junta operadores, jogadores e empresários ligados ao sector, previsto para Maio, está depende da evolução do surto.