Hoje Macau China / ÁsiaDois acusados de sedição após operação contra portal Stand News A polícia de segurança nacional de Hong Kong acusou hoje de sedição duas pessoas detidas na quarta-feira numa operação contra o portal de notícias local Stand News, de acordo com um comunicado. A polícia “acusou formalmente dois homens, de 34 e 52 anos, e uma empresa de comunicação social ‘online’, de conspiração para fazer uma publicação sediciosa [contestação contra a autoridade]”, afirmou a polícia, sem identificar as duas pessoas. De acordo com ‘media’ da região, trata-se do editor Patrick Lam e do antecessor Chung Pui-kuen, detidos na quarta-feira com outras cinco pessoas, também ligadas ao Stand News. Os restantes detidos “permanecem sob custódia para investigação adicional”, disse a polícia. O Stand News, fundado em 2014 e muito ativo durante os protestos anti-governamentais no território em 2019, anunciou na quarta-feira que ia encerrar e despedir todos os funcionários, na sequência da operação das autoridades, que congelaram os bens da publicação. A operação das autoridades policiais de Hong Kong contra o portal suscitou condenações internacionais, incluindo do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. “O jornalismo não é sedição”, disse o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, na quarta-feira, apelando à China e às autoridades de Hong Kong para que “parem de atacar os meios de comunicação livres e independentes”.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Autoridades de Xian admitem dificuldades no abastecimento da cidade As autoridades chinesas admitiram hoje dificuldades no fornecimento de alimentos e outros bens essenciais aos residentes em confinamento da cidade de Xian, que denunciaram a escassez de produtos e apelaram à ajuda nas redes sociais. Os 13 milhões de residentes da cidade – famosa pelo exército de terracota do primeiro imperador da China – estão em confinamento domiciliário desde quinta-feira passada, devido a um surto de covid-19, com autorização para sair apenas uma vez de três em três dias para se abastecer. A medida foi agravada na segunda-feira, com muitos residentes de Xian a receberem ordem para não sair de casa exceto para realizar testes ao vírus que provoca a doença covid-19. Na terça-feira, muitos dos residentes da cidade do centro da China procuraram ajuda nos meios de comunicação social, queixando-se de dificuldades em conseguir alimentos e outros bens essenciais. Os funcionários da cidade reconheceram hoje, numa conferência de imprensa, que “dificuldades logísticas e uma distribuição de pessoal deficiente” criaram perturbações no abastecimento da população. Um elemento do governo local disse aos jornalistas que as autoridades mobilizaram empresas para intensificar as distribuições e que foi decretado o supervisionamento dos mercados grossistas e supermercados. “Estamos a fazer o nosso melhor para ajudar a resolver o problema do pessoal e a emitir passes de veículos para assegurar o fornecimento de bens de primeira necessidade”, disse Chen Jianfeng, citado pela agência de notícias France-Presse. No entanto, algumas pessoas continuavam hoje a manifestar o seu descontentamento por continuarem a enfrentar dificuldades em conseguir bens. “Como é que vivemos? O que estamos a comer? Há alguns dias podíamos sair uma vez para comprar mercearias, mas isso foi cancelado… todas as aplicações ‘online’ ou estão esgotadas ou sem prazo de entrega”, lamentou um residente na rede social Weibo. A China adotou a estratégia “covid zero” para enfrentar a pandemia, que envolve restrições fronteiriças rigorosas e contenções específicas desde que o vírus apareceu pela primeira vez no centro do país, em finais de 2019. Xian registou mais de 960 casos de infeção desde 09 de dezembro, um pequeno número em comparação com o surto na Europa ou nos Estados Unidos, mas que desencadeou estas medidas de controlo rigorosas no âmbito da política “covid zero”. As autoridades também prenderam pelo menos sete pessoas na cidade por tentarem contornar a quarentena, perturbar a ordem e espalhar rumores, de acordo com os meios de comunicação locais. O novo surto surge quando Pequim se prepara para receber milhares de visitantes estrangeiros para os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Portal Stand News anuncia fecho das operações O meio de comunicação online de Hong Kong Stand News anunciou a cessação imediata de todas as operações após a polícia ter detido hoje seis membros atuais ou antigos deste portal sob a acusação de “publicação sediciosa”. “A polícia deteve esta manhã vários funcionários superiores e antigos funcionários superiores da Empresa, levou um certo número de pessoas para ajudar na investigação e apreendeu vários computadores e alguns documentos dos escritórios”, anunciou o Stand News em comunicado divulgado na sua página oficial na rede social Facebook. Em resposta, o portal de notícias, ligado frequentemente ao campo pró-democrático, “cessou imediatamente as operações, incluindo o website e todas as atualizações dos meios de comunicação social, e irá removê-las ao longo do dia”. O editor chefe demitiu-se e todo o pessoal da Standpoint News foi despedido com efeito imediato. Mais de 200 agentes fardados e à paisana foram destacados para revistar o escritório da publicação no distrito de Kwun Tong, disse a polícia, indicando que as casas dos detidos também foram alvo de buscas. Numa declaração, a polícia salientou que os detidos violaram as secções 9 e 10 de uma lei colonial sobre “sedição”, datada de 1938 e esquecida durante décadas. De acordo com a emissora pública RTHK, o atual diretor do Stand News Patrick Lam e o antigo diretor Chung Pui-kuen foram detidos, bem como os antigos membros da direção Denise Ho, cantora e ativista pró-democracia, Margaret Ng, advogada e ex-membro do Conselho Legislativo local, Christine Fang e Chow Tat-chi. O superintendente do Departamento de Segurança Nacional da Polícia, Steve Li, citado pelo portal online Hong Kong Free Press, afirmou que ativos num total de 61 milhões de dólares de Hong Kong foram congelados pelas autoridades. Segundo o mesmo portal, Li disse que a Stand News publicou “materiais sediciosos” após a promulgação da lei de segurança nacional imposta por Pequim com a intenção de causar ódio ao Governo, ao poder judicial e causar descontentamento entre o público. “Há fortes indícios de que estes meios de comunicação social em linha e outros chamados ‘frente internacional’ conspiraram para incitar ao ódio contra o governo, e puseram em perigo a segurança nacional através da sua plataforma”, afirmou o responsável, citado no mesmo portal. A Associação de Jornalistas da antiga colónia britânica afirmou estar profundamente preocupada com estas detenções, notando que, este ano, a polícia deteve vários responsáveis de meios de comunicação social e realizado buscas nos escritórios. Em comunicado, a associação pediu ao Governo de Hong Kong para proteger a liberdade de imprensa de acordo com a Lei Básica. Também o The Foreign Correspondents’ Club em Hong Kong indicou em comunicado que “estas ações são mais um golpe para a liberdade de imprensa em Hong Kong”. O Stand News, considerado popular entre a oposição local, é a segunda empresa de comunicação social de Hong Kong a ser visada pelas autoridades. Em junho, o jornal Apple Daily fechou, depois de os bens terem sido congelados e os executivos detidos, ao abrigo da nova lei de segurança nacional.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul diz ter concluído projeto para pôr fim à Guerra da Coreia O ministro dos Negócios Estrangeiros sul-coreano afirmou hoje que Seul e Washington concluíram um projeto de declaração para pôr fim à Guerra da Coreia e trazer a Coreia do Norte de volta às negociações. A Coreia do Sul e os Estados Unidos da América (EUA) concordam com a importância de uma declaração que ponha fim à guerra na península e “concluíram virtualmente um projeto”, disse Chung Eui-yong, em conferência de imprensa. O objetivo é assinatura de um tratado de paz para pôr fim à Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou apenas com um cessar-fogo, mantendo os dois vizinhos tecnicamente em guerra. “Estamos a explorar várias formas de fazer avançar as conversações com a Coreia do Norte”, acrescentou Chung, sem pormenorizar, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap. Observadores disseram já duvidar da viabilidade desta iniciativa, destinada a trazer Pyongyang de volta às conversações de desnuclearização da península coreana. O líder norte-coreano, Kim Jong-un Yo-jong, afirmou já não estar interessado em realizar quaisquer reuniões com os EUA para tentar reavivar o diálogo de desnuclearização suspenso, devido à “política hostil” em relação ao regime. As observações de Chung surgiram quando na Coreia do Norte está a decorrer uma reunião plenária do partido único, na qual serão delineadas políticas e ação diplomática para o próximo ano. Kim Jong-un deverá proferir um discurso no encerramento, provavelmente no final desta semana.
Hoje Macau EventosNobel da Literatura, inédito de Silvina Ocampo e novo de Itamar Vieira Junior chegam em 2022 O mais recente Nobel da Literatura, um romance de Frederico Lourenço, inéditos de Silvina Ocampo e novos livros de Itamar Vieira Júnior, Bernardine Evaristo e Angela Davis são algumas das novidades que as editoras portuguesas pretendem lançar em 2022. Para o próximo ano, os grupos editoriais prometem várias novidades, desde logo a publicação de vários romances do escritor Abdulrazak Gurnah, vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 2021, a começar pelo mais recente, “Vidas seguintes” (de 2020), que será publicado em fevereiro pela Cavalo de Ferro. Esta chancela, que agora pertence ao grupo Penguin Random House, em consequência da fusão deste com o grupo 2020, editará seguidamente “Paraíso”, em maio, e prevê publicar “By the Sea” em setembro. Outras novidades da Cavalo de Ferro são “A porta estreita” e “O imoralista”, de André Gide, duas das obras mais representativas do universo literário deste autor francês, bem como novos livros de Julio Cortázar (“Um certo Lucas”), de Antonio di Benedetto (“Os suicidas”), e de Ray Bradbury (“O homem ilustrado”), autores de quem a editora tem vindo a publicar a obra. Outros destaques desta chancela são um novo livro de ensaios da croata Dubravka Ugrešić, intitulado “A idade da pele”, uma das mais conhecidas novelas de Ludmila Ulitskaya, “Sonechka”, sobre o papel da mulher na esfera doméstica e familiar, e ainda o romance “Divorcing”, de Susane Taubes. A Elsinore, chancela do mesmo grupo, publicará “A cláusula familiar”, de Jonas Hassen Khemiri, romance vencedor do Prémio Médicis 2021 e finalista do National Book Award 2021, o primeiro romance autobiográfico de Édouard Louis, “Para acabar de vez com Eddie Bellegeule”, e os premiados romances de Alejandro Zambra, “Poeta chileno”, e de Olga Ravn, “Os empregados”. Pela mesma editora chegarão às livrarias novos livros de Cláudia Andrade, autora de “Quartos de final” e “Caronte à espera”, e de Bernardine Evaristo, escritora britânica vencedora do Prémio Booker com “Rapariga Mulher Outra”, que agora publica “Mr. Loverman”, um romance que explora a diversidade étnica e cultural da sociedade europeia. No âmbito da não-ficção, um dos principais destaques do grupo editorial é a biografia de Susan Sontag, escrita por Benjamin Moser (autor da biografia de Clarice Lispector), com o título “Sontag, vida e obra”. Para o próximo ano, a Alfaguara promete várias novidades, sobretudo relacionadas com autores de sucesso já publicados nesta chancela, como é o caso da franco-marroquina Leila Slimani, de quem se publicará “O perfume das flores à noite”. A editora prosseguirá com a publicação da obra de Manuel Vilas, autor de “Em tudo havia beleza”, que lançou um novo romance intitulado “Os beijos”, de Colson Whitehead, com o seu mais recente romance, “Harlem Shuffle”, de Michel Houellebecq, que tem um novo romance, “Aniquilação”, e de Elizabeth Strout, que traz de volta a protagonista de “O meu nome é Lucy Barton” para o seu novo romance “Oh William”. A Alfaguara aposta ainda num “clássico redescoberto” que se revelou um “romance surpreendente”, “As primas”, da argentina Aurora Venturini, comparada com autoras como Clarice Lispector, Lucia Berlin ou Otessa Moshfegh. Na Companhia das Letras sairão novos romances de João Tordo, “Naufrágio”, e de Yara Monteiro, o segundo da autora de origem angolana, depois da sua estreia em 2018 com “Essa dama bate bué”, bem como uma biografia de José Saramago, no centenário do seu nascimento, da autoria de Miguel Real e Filomena Oliveira, intitulada “As sete vidas de Saramago”. A escritora Silvina Ocampo terá publicado pela primeira vez em Portugal o livro de contos “Las invitadas”, pela Antígona, que recentemente editou também “A fúria”. Um destaque desta editora para 2022 é a publicação da “violenta e angustiante” autobiografia da infância do cineasta cambojano Rithy Pahn, sobrevivente do massacre levado a cabo pelos Khmers Vermelhos, que regressou à terra natal 30 anos depois da queda do regime de Pol Pot para “confrontar os seus carrascos”. O resultado é “A eliminação”, uma autobiografia entrecortada pelos diálogos que travou com um dos maiores responsáveis pelo genocídio, Kang Kek Iev, conhecido como camarada Duch, líder dos Khmers Vermelhos e diretor do campo de extermínio S-21, na cela onde este se encontrava preso a cumprir pena de prisão perpétua. O clássico feminista “Malina”, da escritora austríaca Ingeborg Bachmann, e “Comboios rigorosamente vigiados”, do autor checo Bohumil Hrabal, serão publicados também por esta editora, que aposta ainda em mais um livro da ativista negra norte-americana Angela Davis – com o título provisório “As prisões estão obsoletas?” -, de quem publicou “A liberdade é uma luta constante”. “A fábrica do absoluto”, de Karel Capek, autor de “A guerra das salamandras”, e “Assim lhes fazemos a guerra”, de Joseph Andras, são outras novidades da Antígona. A Bertrand Editora chega a 2022 com Margaret Atwood em dose dupla, publicando “MaddAddam”, o encerrar do seu épico de ficção especulativa (depois de “Órix e Crex” e de “O Ano do Dilúvio”), e “Burning Questions”, uma coleção de ensaio escrita entre 2004 e 2021. A Quetzal vai lançar um romance de Frederico Lourenço, “Pode um desejo imenso”, e a versão portuguesa da biografia de Fernando Pessoa por Richard Zenith. Serão publicados ainda livros de Susan Sontag, “Renascer”, de Jorge Luis Borges, “O Livro de Areia”, de Roberto Bolaño, “Chamadas Telefónicas”, de Patrícia Müller, “A rainha e a bastarda”, de Mario Vargas Llosa e Rúben Galo, “Conversas em Princeton”, de Can Xue, “Amor no Novo Milénio”, e de Julian Barnes, “Elizabeth Finch”. A mesma editora será responsável pelo lançamento em Portugal do mais recente vencedor do Prémio Goncourt, “A Mais Secreta Memória dos Homens”, do senegalês Mohamed Mbougar Sarr. Quanto às apostas da D. Quixote, contam-se um novo livro de contos de Itamar Vieira Junior, escritor brasileiro que em 2018 venceu o Prémio Leya com “Torto arado”, um romance de Isabel Rio Novo, que ganhou o prémio literário João Gaspar Simões, “Madalena”, o romance de Nana Ekvtimishvili finalista do Prémio Booker Internacional 2021, “Onde as peras caem”, ou o novo de Fernando Aramburu, “Los vencejos”, depois do sucesso mundial de “Pátria”. Quanto à Casa das Letras, lançará “Absolutely on music”, de Haruki Murakami, um livro que resulta de uma conversa pessoal e íntima entre o escritor e Seiji Ozawa, seu amigo e ex-maestro da Orquestra Sinfónica de Boston, sobre a música e a escrita. Em lançamento mundial, a Porto Editora publica no dia 25 de janeiro “Violeta”, de Isabel Allende, a comemorar 40 anos desde “A casa dos espíritos”, o seu primeiro livro. Entre os principais livros a sair pela Relógio d’Água no próximo ano contam-se “As margens e a escrita”, de Elena Ferrante, “Obras escolhidas”, de Ana Teresa Pereira, a “Correspondência amorosa” entre Virginia Woolf e Vita Sackville-West, “Casa”, de Marilynne Robinson, e “Pradarias”, de Louise Gluck. Quanto à Tinta-da-China, um dos destaques é “Poetas de Dante”, a resposta de 34 poetas portugueses aos 34 cantos que compõem a primeira parte de “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, dedicada ao “Inferno”. A primeira antologia poética de João Pedro Grabato Dias e a reunião dos ensaios literários de David Mourão-Ferreira, são outras novidades da editora. No âmbito das questões raciais, a Tinta-da-China vai lançar “A Afirmação Negra e a Questão Colonial. Textos, 1919-1929”, de Mário Domingues, “O Pensamento Branco”, do ex-jogador de futebol Lilian Thuram, e “Pour une histoire politique de la race”, de Jean-Frédéric Schaub, considerado um livro estrutural para quem estuda e pensa as questões da raça.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Ocupação hoteleira fixa-se em 46,8 por cento em Novembro A taxa de ocupação hoteleira média foi de 46,8 por cento em Novembro, tratando-se de um aumento de dois pontos percentuais em termos mensais. No mesmo mês, a taxa de ocupação hoteleira teve um aumento de 2,8 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2020, indicou, em comunicado, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em Novembro, os 116 hotéis e pensões hospedaram 481.000 pessoas, um aumento de 1,3 por cento em termos anuais. “O período médio de permanência dos hóspedes situou-se em 1,8 noites, mais 0,2 noites, em termos anuais”, apontou a DSEC, na mesma nota. De Janeiro a Novembro, a taxa de ocupação média situou-se nos 49,6 por cento, mais 23,3 pontos percentuais, relativamente ao mesmo período do ano anterior. Durante este período, hospedaram-se 5.961.000 pessoas, o que representa uma subida de 80,9 por cento em relação a 2021. Em 2019, mais de 14 milhões de pessoas ficaram alojadas nos hotéis e pensões de Macau, que recebeu, nesse ano, 39.406.181 milhões de visitantes.
Hoje Macau China / ÁsiaPolícia de Hong Kong detém seis membros do Stand News sob acusação de sedição A polícia de segurança nacional de Hong Kong disse hoje ter detido seis membros atuais ou antigos de um meio de comunicação ‘online’ sob a acusação de “publicação sediciosa”, noticiou a emissora RTHK. Entre os detidos contam-se três homens e três mulheres, com idades entre os 34 e os 73 anos, acrescentou a Rádio Televisão Hong Kong (RTHK). Mais de 200 agentes fardados e à paisana foram destacados para revistar o escritório da publicação no distrito de Kwun Tong, disse a polícia, indicando que as casas dos detidos também foram alvo de buscas. Numa declaração, a polícia salientou que os detidos violaram as secções 9 e 10 de uma lei colonial sobre “sedição”, datada de 1938 e esquecida durante décadas. De acordo com a RTHK, o atual diretor do Stand News, Patrick Lam, e o antigo diretor Chung Pui-kuen foram detidos, bem como os antigos membros da direção Denise Ho, cantora e ativista pró-democracia, Margaret Ng, advogada e ex-membro do Conselho Legislativo local, Christine Fang e Chow Tat-chi. A Associação de Jornalistas da antiga colónia britânica afirmou estar profundamente preocupada com estas detenções, notando que, este ano, a polícia deteve vários responsáveis de meios de comunicação social e realizado buscas nos escritórios. Em comunicado, a associação pediu ao Governo de Hong Kong para proteger a liberdade de imprensa de acordo com a Lei Básica. O Stand News, considerado popular entre a oposição local, é a segunda empresa de comunicação social de Hong Kong a ser visada pelas autoridades. Em junho, o jornal Apple Daily fechou, depois de os bens terem sido congelados e os executivos detidos, ao abrigo da lei de segurança nacional imposta por Pequim em julho de 2020.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte centra segunda sessão plenária do partido no desenvolvimento rural O líder norte-coreano, Kim Jong-un, presidiu à segunda sessão da reunião plenária do partido único do país e apresentou propostas para melhorar o desenvolvimento rural, noticiou hoje a imprensa oficial. “A reunião plenária tratou principalmente das tarefas mais urgentes para resolver adequadamente as questões rurais socialistas”, indicou a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA, sobre o encontro realizado na terça-feira, em Pyongyang. Kim Jong-un apresentou “estratégias de desenvolvimento a médio e longo prazo e tarefas importantes para alcançar o grande objetivo do desenvolvimento rural em conformidade com as condições realistas e os requisitos da época”, acrescentou a KCNA, sem especificar planos e objetivos específicos. A discussão sobre desenvolvimento rural durante a sessão plenária ocorre num momento de dificuldades económicas no país. Além de estar sob sanções e de um extremo confinamento devido à pandemia da covid-19, a Coreia do Norte sofreu catástrofes naturais que comprometeram a produção de cereais, essenciais para a sobrevivência dos 25 milhões de habitantes. A Coreia do Norte iniciou, na segunda-feira, o plenário do oitavo Comité Central do Partido dos Trabalhadores, o quarto a ser convocado este ano, depois dos realizados em janeiro, fevereiro e junho. A KCNA referiu que na “reunião prossegue a discussão das questões inscritas na ordem do dia” estabelecida na sessão inaugural, pelo que haverá pelo menos uma terceira sessão do plenário. As autoridades norte-coreanas não adiantaram quanto tempo poderá durar o plenário, embora seja possível que termine na sexta-feira. Observadores disseram esperar que o discurso de encerramento do líder inclua uma mensagem dirigida aos Estados Unidos, que propuseram uma reunião, este ano, para tentar reavivar as conversações de desnuclearização da península suspensas. Contudo, Kim rejeitou a proposta, com o argumento de que a “política hostil” de Washington permanece intacta, mantendo o desenvolvimento contínuo de armas de destruição maciça.
Hoje Macau China / ÁsiaXi Jinping pede exemplo aos responsáveis do Partido Comunista Chinês O Presidente chinês e líder do Partido Comunista da China (PCC) pediu aos principais responsáveis partidários para se preocuparem menos com ganhos pessoais e serem mais exemplares nas convicções, mantendo “uma liderança unificada e centralizada”. Xi Jinping falava na reunião do Comité Central do PCC, órgão máximo do poder no partido, que terminou na terça-feira, em Pequim, e foi realizada para estudar a história do partido e “exercer autocrítica”, de acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua. No discurso, o Presidente chinês pediu aos membros do politburo “que se preocupem menos com os ganhos pessoais, que liderem a demonstração da firmeza dos seus ideais e convicções, e que deem o exemplo para manter a autoridade do Comité Central e a sua liderança unificada e centralizada”. O também secretário do Comité Central do partido afirmou que “quanto mais sabedoria histórica o partido acumular”, “mais iniciativa terá para conquistar o futuro”, e observou que nos últimos 100 anos o PCC “tem estado empenhado na busca da felicidade do povo chinês, no rejuvenescimento da nação, na busca do progresso para a humanidade e do bem comum para o mundo”. O PCC, no poder na China desde 1949, comemorou o centenário da fundação este ano e vai realizar o 20.º congresso, no segundo semestre do próximo ano. “É aqui que reside a confiança histórica do PCC e é a fonte da confiança do partido no exercício do domínio a longo prazo na China e na união do povo e no seu avanço”, disse Xi. A reunião decidiu “reforçar a confiança histórica, unidade e espírito de luta do PCC”, com os membros do politburo a salientarem unanimemente que o papel central de Xi no partido e a sua proclamação de “socialismo com características chinesas para uma nova era” têm um “peso decisivo na prossecução do processo histórico de rejuvenescimento nacional” chinês. “As realizações históricas para o partido e para o país foram possíveis principalmente porque Xi manteve um rumo firme ao leme e a sua premissa forneceu orientação científica”, indicou a Xinhua.
Hoje Macau EventosLivraria Portuguesa | “Nada te Morre” de Maria Paula Monteiro nas bancas A Livraria Portuguesa tem à venda o novo livro de Maria Paula Monteiro, intitulado “Nada de Morre”. A obra, que foi lançada na última edição do festival literário Rota das Letras, está traduzido para chinês e apresenta um novo olhar metafórico sobre Macau. O livro introduz uma narrativa “que aborda o imaginário poético da cidade de Macau, o seu lado magnético e sedutor, marcado pela busca exacerbada de uma paixão inquieta”. O veículo para essa procura é a ambiguidade, enquanto “modelo estético escolhido pela autora”. Esta é uma obra onde o território se torna central, mas onde Lisboa também assume como lugar de destaque, sempre como enquadramento, como se fosse uma cidade gémea de Macau, “contribuindo para o enredo e consequente desfecho”. A autora não esquece África, onde nasceu, existindo no livro “espaço para o íntimo, consagrando memórias na pureza duma paixão”. “Nada te Morre” foi escrito “em isolamento”, onde Maria Paula Monteiro procurou reencontrar-se “nos lugares de afectos” que mais a marcaram. “Foi uma forma de libertação dos tempos conturbados em que vivemos hoje. Poder vaguear no tempo, uma espécie de wandern com características românticas”, acrescentou, citada por um comunicado. O livro conta ainda com ilustrações da artista portuguesa, e colaboradora do HM, Anabela Canas. Maria Paula Monteiro nasceu em Moçambique, trabalhou e viveu em Macau, onde se encontra actualmente a trabalhar na área do ensino.
Hoje Macau SociedadeColoane | Cobra gigante encontrada em Ká Hó Uma cobra gigante foi encontrada na tarde de ontem em Ká Hó, durante obras de escavação. As autoridades foram chamadas ao local, e um trabalhador do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) removeu o animal. Depois de ter sido encontrada, a cobra manteve-se imobilizada durante vários minutos. Porém, segundo o jornal Ou Mun, na altura em que os trabalhadores avançaram para remover o animal, a cobra deu sinal de vida e ainda tentou fugir. Contudo, acabou mesmo por ser apanhada, sem que se tenham registados feridos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | China investiga Turkish Airlines por cobrar preços exorbitantes A China está a investigar a companhia aérea Turkish Airlines por alegadamente cobrar mais de 200.000 yuans em viagens entre Istambul e Guangzhou (sul) em classe económica, noticiou hoje um portal de notícias empresariais chinês. De acordo com o portal Yicai, a Administração da Aviação Civil da China (CAAC, na sigla em inglês) vai atentar determinar se a companhia de bandeira da Turquia violou as leis chinesas e os acordos bilaterais. O valor dos preços dos bilhetes de avião entre a China e a Turquia tem de ser aprovado por ambos os governos, em conformidade com um acordo assinado entre os dois países, segundo a CAAC. O Yicai noticiou também que a companhia turca está a cobrar mais de 250.000 yuans por bilhetes em classe executiva nas ligações entre Istambul e Guangzhou, a capital da província de Guangdong, adjacente a Macau. Antes da pandemia de covid-19, a Turkish Airlines cobrava cerca de 13.000 yuan pelos voos entre Londres e Xangai, refere o portal chinês, citado pela agência de notícias espanhola EFE. A China fechou quase por completo as suas fronteiras em março de 2020, face à propagação internacional do vírus da covid-19, e, desde então, reduziu significativamente o número de licenças para voos internacionais para o país. A CAAC anunciou em outubro que, até março de 2022, permitirá apenas 408 voos do estrangeiro por semana, um decréscimo de mais de 36% em relação à época de verão. Neste momento, de acordo com dados oficiais, a China só autoriza cerca de 2,2% do número total de voos internacionais com origem ou destino no país antes da pandemia. Estas restrições traduziram-se em aumentos significativos nos preços dos bilhetes, o que, somado a uma quarentena obrigatória de cerca de três semanas – oito em algumas cidades – significou grandes dificuldades para a chegada à China de pessoas vindas do estrangeiro.
Hoje Macau China / ÁsiaBalanço da passagem do tufão Rai nas Filipinas aumenta para quase 400 mortos As autoridades das Filipinas atualizaram hoje para 397 mortos e 83 desaparecidos o balanço de vítimas do tufão Rai, que atingiu o país asiático há 15 dias, deixando um rasto de destruição. A entidade nacional que verifica os dados das diferentes agências de socorro no terreno disse que a tempestade provocou também 1.147 feridos e 561.500 desalojados, noticiou a agência espanhola EFE. Mais de metade dos desalojados encontram-se num dos 1.200 centros de acolhimento criados pelas autoridades, onde se receia que a sobrelotação possa levar a grandes surtos de covid-19. O balanço anterior, divulgado na segunda-feira, era de 388 mortos, 1.146 feridos e cerca de 542.000 desalojados. Considerado um supertufão, o Rai atingiu nove ilhas das Filipinas no dia 16 de dezembro, com rajadas de vento que atingiram 240 quilómetros por hora, e afetou mais de 4,2 milhões de pessoas, de acordo com números oficiais. O tufão deixou um rasto de destruição e causou danos em habitações, infraestruturas e culturas agrícolas avaliados em 22 mil milhões de pesos filipinos. O Governo filipino declarou o estado de calamidade em seis regiões afetadas pelo tufão, conhecido como Odette no país. O Rai foi o 15.º tufão a atingir as Filipinas este ano, e chegou num momento delicado devido a receios sobre a nova variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19. Este tufão é particularmente tardio para a época, dado que a maioria das tempestades tropicais no Oceano Pacífico se formam entre julho e outubro. Há já algum tempo que os cientistas alertam que os tufões se estão a tornar cada mais poderosos, à medida que aumenta o aquecimento global causado pelo homem. As Filipinas são atingidas todos os anos por cerca de 20 tufões, que causam vítimas e danos em infraestruturas. Em novembro de 2013, o supertufão Hayan, o mais devastador da história recente do país, causou mais de 7.300 mortos ou desaparecidos e deixou 200.000 famílias desalojadas nas ilhas de Samar e de Leyte. As Filipinas são um dos países mais vulneráveis à crise climática devido a catástrofes naturais. O país situa-se no chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, uma área onde se regista cerca de 90% da atividade sísmica e vulcânica do planeta.
Hoje Macau China / ÁsiaSeis pessoas morreram quando procuravam ouro em mina abandonada na China Seis pessoas morreram na província de Shanxi, no centro da China, quando tentavam encontrar ouro numa mina abandonada, noticiou hoje a cadeia de televisão estatal CCTV. Depois de várias horas de busca, seis corpos foram encontrados na segunda-feira à tarde a uma profundidade de 2.700 metros na mina abandonada e fechada em 2018. As vítimas acederam ao local através de buracos, indicou. Residentes locais disseram que a prática de “limpar o ouro”, com o uso de cianeto de sódio e outros químicos para dissolver o ouro em pequenas proporções e separá-lo da rocha, é comum, apesar do risco de envenenamento que implica e tem causado numerosas baixas em áreas mineiras nos últimos anos. As minas ilegais são frequentemente mal ventiladas, o que multiplica as hipóteses de tais acidentes. Segundo a CCTV, a área, onde nasce o rio Sushui, é rica em recursos minerais como o cobre, ouro e prata, tornando a mineração ilegal um fenómeno comum apesar dos esforços governamentais para a erradicar. A província de Shanxi é um dos centros mineiros da China, sendo o maior produtor de carvão (27% do total) do país, de acordo com o Gabinete Nacional de Estatística chinês.
Hoje Macau China / ÁsiaÍndia restringe financiamento estrangeiro de organização criada por Madre Teresa A Índia cortou o financiamento estrangeiro a uma instituição de caridade fundada por Madre Teresa, numa medida que críticos disseram mostrar o assédio que os cristãos enfrentam sob o Governo nacionalista hindu. No sábado, foi recusada à instituição de caridade a renovação da licença para receber financiamento estrangeiro, de acordo com o Ministério do Interior indiano. Na decisão é declarado que as Missionárias da Caridade já não preenchem os requisitos de elegibilidade, sem qualquer pormenor. As Missionárias da Caridade é uma ordem católica fundada em 1950 por Madre Teresa, uma freira católica que viveu e trabalhou na Índia durante a maior parte da vida, ajudando os pobres de Calcutá. Madre Teresa foi Prémio Nobel da Paz em 1979 e declarada santa pouco tempo depois. A organização gere abrigos em toda a Índia. De acordo com o diário Hindu, obteve cerca de 750 milhões de dólares em financiamento estrangeiro no ano financeiro de 2020-21. O vigário-geral da Arquidiocese de Calcutá, Dominic Gomes, disse que o anúncio era “um cruel presente de Natal para os mais pobres”. As Missionárias da Caridade garantiram já, numa declaração, que não vão usar moeda estrangeira “até que a questão esteja resolvida”. O anúncio chega duas semanas depois de a polícia de Gujarat, estado natal do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ter começado a investigar missões de caridade por “conversões forçadas” de hindus ao cristianismo, uma acusação recorrente de membros da “linha dura” da religião maioritária da Índia. Ativistas dos direitos humanos tem manifestado preocupações relativamente ao aumento de discriminação e violência contra minorias religiosas, desde que Modi chegou ao poder, em 2014, depois de terem registado mais de 300 incidentes anticristãos este ano. Pela primeira vez desde 2004, a Comissão sobre Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos listou, no ano passado, a Índia como um “país de particular preocupação”. O Governo de Modi nega qualquer “Hindutva”, um projeto de hegemonia hindu, e insiste na igualdade de direitos para todas as religiões.
Hoje Macau China / ÁsiaTribunal chinês condena à morte pai que matou dois filhos Um tribunal na cidade central chinesa de Chongqing condenou um homem à morte por matar os dois filhos, que atirou de um 15.º andar em colaboração com uma nova parceira, também condenada à pena capital, foi hoje noticiado. O tribunal disse que o duplo homicídio intencional, perpetrado em 02 de novembro de 2020, foi “extremamente cruel” e ultrapassou “todas as linhas da lei e da moral”, de acordo com o portal de notícias local Sohu. Os dois irmãos, uma menina de dois anos e um menino de um, tiveram morte imediata na queda, que inicialmente pareceu ser acidental. No entanto, durante a investigação, a polícia concluiu que as crianças foram atiradas e o principal suspeito era o pai, Zhang Bo. Zhang tinha começado uma relação com a segunda arguida, Ye Chengduan, em abril de 2019, pouco depois de se ter divorciado da mãe das vítimas. Ye pressionou Zhang a livrar-se das crianças porque nem ela, nem a família podiam aceitar uma relação com um homem que já tinha descendência, indicaram os meios de comunicação locais. O tribunal considerou que o duplo homicídio resultou de uma conspiração entre Zhang e Ye.
Hoje Macau EventosFundação Macau premeia 250 fotografias no âmbito do projecto “Memória de Macau” A Fundação Macau (FM) premiou 250 fotografias no âmbito do projecto “Memória de Macau”, incluindo 30 prémios de excelência destinados a fotografias tão diversas como a que retrata uma publicidade do antigo Hotel Boa Vista do início do século XX, bem como outras imagens de colecções privadas. Deste grupo de imagens, 20 ganharam o prémio do público. Estas distinções surgem após a FM ter dado início a um concurso de recolha de documentação digital com o tema de lojas e espaços comerciais fundados no território antes de 1990. Este processo de recolha decorreu entre Maio e Dezembro, tendo a FM acolhido 1400 imagens e fotografias, segundo um comunicado. Jorge Veiga Alves, que residiu em Macau entre 1986 e 1994, tem o número mais elevado de fotografias premiadas na categoria de “excelência”. São nove fotografias, feitas entre 1987 e 2016, e que retratam várias actividades comerciais locais. De entre os criadores das 200 imagens distinguidas com menções, Jorge Veiga Alves foi também o fotógrafo que teve maior número de fotografias incluídas nesta categoria, um total de 42 fotografias feitas entre 1987 e 2016. Antigos negócios Também o coleccionador Hon In Ng disponibilizou três fotografias antigas, uma das quais uma foto de um autocarro da extinta “Companhia de Auto-Omnibus da Taipa”, dos anos 60, uma da “Farmácia Shanghai” nos anos 50, hoje já desaparecida, antigamente situada na avenida de Almeida Ribeiro. Consta também uma outra imagem de Hon In Ng, nomeadamente sobre a Fábrica de Vinho Chinês ‘Tai Cheong, fundada nos anos 40 e que fechou portas em 2019. A designer e artista local Venus Chan recebeu também um prémio de “excelência” com uma fotografia da sua colecção, datada de 1936, do antigo edifício da Associação Comercial de Macau, na Rua do Pagode. Também a gelataria “Lai Kei Sorvetes”, a única loja distinguida de “excelência” como participante no concurso, apresentou duas fotografias das suas antigas actividades comerciais. Ambas as fotografias mostram o fundador do comércio, Kuok Lai Keng, e uma está datada de 1933. O projecto “Memória de Macau” vai estar disponível para receber mais imagens, sendo que as fotografias premiadas estarão disponíveis na colecção digital da FM.
Hoje Macau SociedadeNúmero de visitantes sobe 144% em Novembro O número de visitantes em Macau subiu 144,1% em Novembro, comparativamente ao mês anterior, devido à realização do Grande Prémio e do Festival de Gastronomia, foi anunciado. Em Novembro, 801.300 pessoas entraram na região administrativa especial chinesa, o que representa também um aumento de 25,9% em relação a igual mês do ano passado, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC). O número de visitantes da China fixou-se em 741.226, mais 25,9%, em termos anuais. Os números de visitantes de Hong Kong e de Taiwan corresponderam a 54.655 e 5.297, respetivamente, indicou a DSEC. Nos 11 primeiros meses deste ano entraram em Macau 6.885.073 visitantes, mais 31,5%, relativamente ao período homólogo do ano passado, tendo os excursionistas (3.582.584) e os turistas (3.302.489) aumentado 27,7% e 35,8%, respetivamente.
Hoje Macau VozesMacau é central no diálogo entre Portugal, a China e os países lusófonos Por Rui Lourido, historiador Macau está de parabéns pelos 21 anos de criação da sua Região Administrativa especial (RAEM). Este regresso de Macau à administração chinesa concluiu um intenso processo negocial, que decorreu de forma empenhada e responsável entre o governo de Portugal e o governo da República Popular da China (RPC), no quadro constitucional de “Um País Dois Sistemas”. O espírito de confiança de ambas as partes, alicerçado no decorrer dos mais de quatro séculos de coexistência pacifica e de respeito de Portugal para com a China, permitiu uma transição pacífica exemplar e a concentração de energias das diferentes comunidades no desenvolvimento de Macau. O Governo do Partido Comunista da China quis privilegiar o desenvolvimento de Macau, e também de Hong Kong, ao integrá-las no projeto da Grande Baia de Guangdong, com mais 9 cidades. Esta é a maior oportunidade deste século para estas duas regiões especiais potenciarem um desenvolvimento sustentável. Macau foi homenageada na III Conferência de Cooperação Portugal China, organizada pelo Observatório da China, com a Câmara de Cooperação e Desenvolvimento Portugal-China, em parceira com a União das Associações de Cooperação e Amizade Portugal-China. A conferência decorreu nos dias 14 e 15 deste mês de dezembro de 2021, em Lisboa, nas instalações da UCCLA. Gostaria de destacar algumas intervenções desta conferência que analisaram o papel de Macau: O Secretário-Geral da UCCLA, Dr. Vítor Ramalho, na sua intervenção de boas vindas destacou o facto de a Cidade de Macau, para além de ter sido uma das 8 cidades fundadoras da UCCLA, preside, atualmente, à Comissão Administrativa da UCCLA (eleita em 2019). Macau designou a sua Delegação Económica e Comercial em Lisboa (DECMACAU), para ser a sua representante na UCCLA. O Doutor Alexis Tam, atual Chefe da DECMACAU, afirmou que o Governo da RAEM continuará empenhado em contribuir para a cooperação bilateral e multilateral entre a China, Portugal e os países lusófonos, em especial, nas áreas do turismo, comércio, investimento e educação (no âmbito do ensino do português). O Diretor do grupo de média Macau Business, José Carlos Matias, referiu que o Projeto da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau, em Hengqin, vai permitir a médio prazo (2035) a diversificação económica: a cooperação científica e tecnológica, o investimento em indústrias de valor acrescentado, desenvolver a Marca industrial de Macau, e o setor de serviços financeiros, turismo e medicina tradicional chinesa. O Presidente da Associação dos Comerciantes e Industriais Chineses em Portugal e representante da RAEM no Conselho de Estado, Dr. Choi Manhin, bem como o Eng. Ilídio Serôdio, Vice-Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa, consideraram Macau como porta fundamental e facilitadora da entrada das pequenas e médias empresas Portuguesas e dos Países de Língua Portuguesa na China. O Diretor do Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa, Prof. João Barreiros, recorda que, “para quem teve o privilégio de conhecer Macau”, era previsível a “sábia suavidade” com que se deu a sua integração na RPC. Já a Presidente da Associação Amigos da Nova Rota da Seda, Profª. Maria Fernanda Ilhéu, sugeriu que Macau poderia ter um papel mais ativo na Cooperação científica Portugal-China-Países de Língua Portuguesa e alargá-la a instituições homólogas na China Continental, com uma coordenação em rede de programas de mestrados e doutoramentos e de linhas de financiamento para projetos de investigação conjunta, mobilidade de investigadores e bolsas para alunos de mestrado e doutoramento. O CEO do Bison Bank referiu que Macau será central no mercado offshore de compensação em RMB – o que implicará grande desenvolvimento dos serviços financeiros em Macau. A Diretora da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, a Profª Manuela Pintado, destacou alguns projetos levados a cabo com Macau nas áreas da biotecnologia (“Research Program Portugal-Macau” desde 2017), que considera ser uma oportunidade não só para o desenvolvimento da cooperação do conhecimento científico entre os estados, mas também uma oportunidade económica. O Presidente do Observatório da China dedicou a sua comunicação às relações de Macau/China com os países de Língua Portuguesa, no âmbito da iniciativa Uma Faixa e Uma Rota. Tendo destacado a urgência de Portugal modernizar a ligação ferroviária transeuropeia, de forma a ligar, por um lado, o porto de águas profundas de Sines à Rota Marítima da seda que atravessa o Atlântico e, por outro lado, a ligar à rede ferroviária Madrid-China. A III Conferência de Cooperação Portugal China foi encerrada pelo Secretário de Estado da Internacionalização, do governo de Portugal, Eurico Brilhante Dias, o qual destacou o importante papel de Macau nas relações presentes e futuras entre Portugal e a China. A centralidade de Macau/China no diálogo com Portugal e os outros países lusófonos vem-se fortalecendo ao longo dos 21 anos de criação da RAEM.
Hoje Macau Eventos MancheteFaleceu João Paulo Cotrim, escritor, editor, colaborador do Hoje Macau Aos 56 anos, cala-se uma das vozes mais importantes da cultura portuguesa contemporânea. Mas as suas palavras e os seus actos ficarão para sempre Nome incontornável do panorama editorial português, João Paulo Cotrim – jornalista, poeta, escritor e editor, fundador da editora Abysmo e diretor da Bedeteca de Lisboa – morreu este domingo com covid-19, enfraquecido que estava depois de um período de intensa quimioterapia com que tentava superar um linfoma. Tinha 56 anos. Natural de Lisboa, João Paulo Cotrim começou a trabalhar como jornalista aos 20 anos, na ANOP. Depois, passou pelo Expresso, O Independente, a Cosmopolitan, a Revista Ler, a Elle, a Máxima, a Marie Claire, a Oceanos, a Visão, a Grande Reportagem, a Colóquio-Letras, o diário alemão “Der Spiegel”, o “Le Monde” e o suplemento “DNA”. Colaborou também com a RTP, a SIC e a TSF. Fundou a revista Lua Cheia e as editoras Abysmo, com quase cem livros publicados (com autores como Valério Romão, Sérgio Godinho, António Araújo, Ferreira Fernandes ou Adolfo Luxúria Canibal), e Arranha-Céus, mais dedicada às artes visuais e à banda desenhada. “Temos uma tradição muito forte, com nomes como Stuart de Carvalhais, Almada Negreiros e Bordallo Pinheiro, que em determinada altura não era valorizada. Depois houve uma geração que se afirmou nos anos 1960 e 1970, na era dourada dos quadradinhos. Mas deparei-me com uma nova geração de autores que não tinha onde publicar e foi aí que comecei a sonhar em montar uma editora”, afirmou, em 2018, à “Notícias Magazine”, para justificar o impulso definitivo que deu a uma nova geração de autores. Dirigiu a Bedeteca de Lisboa desde a sua abertura, em 1996 – o mesmo ano em que criou a revista LX Comics – , até 2002. Durante esse período organizou várias iniciativas e exposições. Foi diretor do Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada durante quatro edições e responsável pela sua programação e os catálogos Geral e da mostra Ilustração Portuguesa. Guionista para filmes de animação («Algo importante», com João Fazenda; «Um degrau pode ser um mundo», com Daniel Lima; «Diário de Uma Inspetora do Livro dos Recordes», com Tiago Albuquerque), escreveu novelas gráficas (“Salazar – Agora, na Hora da Sua Morte”), ensaios (“O Branco das Sombras Chinesas”, com António Cabrita), poesia (“Má Raça”, com Alex Gozblau) e histórias para crianças (“Querer Muito”, com André da Loba) e adultos (“O Branco das Sombras Chinesas”, com António Cabrita). João Paulo Cotrim foi ainda professor no Ar Co, no departamento de Ilustração e BD, bem como no IADE – Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, e colaborou no Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB). No seguimento do confinamento imposto pela pandemia de covid-19, João Paulo Cotrim criou, em 2020, “Torpor. Passos de voluptuosa dança na travagem brusca”, uma revista digital gratuita criada e disponibilizada pela editora Abysmo. A edição procura captar o efeito que a crise pandémica e o confinamento tiveram “tanto nas artes como na vida”, uma iniciativa que não foi planeada previamente, “resultou de sucessivos diletantes passeios pelas redes”, nas quais João Paulo Cotrim descobriu um mundo que palpitava criação artística, contou o editor à Lusa, em Maio do ano passado. O romance “O Plantador de Abóboras”, do escritor timorense Luís Cardoso, que venceu o Prémio Oceanos 2021, que anualmente destaca as melhores obras publicadas em língua portuguesa, foi um dos livros editados pela Abismo. A 8 de dezembro, o escritor, que reside em Lisboa, dedicou o galardão ao seu editor, João Paulo Cotrim, assinalando já então que se encontrava doente. A despedida será na quarta-feira, dia 29 de Dezembro, na Igreja S. João de Deus, na Praça de Londres. Velório a partir das 10h, missa de corpo presente às 14h30 e partida para o cemitério do Alto de S. João às 15h30 e cremação às 16h. As reacções Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República A morte precoce de João Paulo Cotrim é uma notícia triste para a cultura portuguesa, e antes de mais para as artes das quais foi durante décadas um activíssimo criativo e um incansável dinamizador. (…) Era uma daquelas figuras sem as quais nenhuma cultura saudável vive: o fazedor talentoso que cuida da sua obra mas promove sobretudo a obra dos outros. (…) Graça Fonseca, ministra da Cultura “João Paulo Cotrim era figura emblemática da edição independente e da divulgação de banda desenhada em Portugal. A cultura portuguesa perde, hoje, um editor exemplar e modelar, que com rigor, profissionalismo e uma boa disposição permanente, deixou uma marca inapagável na edição independente em Portugal e na divulgação da banda desenhada e da ilustração entre nós. (…) Numa carreira multifacetada, (…) importa também realçar o seu compromisso profundo com a programação literária e com a promoção da leitura”. (…) André Carrilho, cartunista e ilustrador Até à vista João Paulo. Olhando outra vez para a caricatura que te fiz, reparo que te desenhei quase como coruja sábia. Não foi intencional, mas acho bem. A minha filha ainda tem o urso gigante que lhe ofereceste quando nasceu. Foi das primeiras prendas que recebeu, e há-de sempre estar connosco. Quanto a mim, foste um dos que criaste uma geração inteira de pelintras artistas como eu. Editaste-me os livros mais pessoais e expuseste os meus desenhos desde tenra idade, assim como de tantos outros que só em ti encontravam interlocutor atento e curioso. Em almoços falámos dos cartoons do futuro, em conversas que deram origem ao Spam Cartoon. Por vezes, com sorriso malandro, brincavas que querias comer até te tornares incontornável. Já o eras há muito tempo, basta encarar o vazio que nos deixas. Só mesmo tu para nos deixares obra feita em forma de Abysmo. Obrigado por tudo, mestre. António Cabrita Fomos amigos muito próximos cerca de quinze anos e encetámos inúmeros projectos juntos. Devo-lhe vários dos livros que a Íman editou e que a Bedeteca apoiou. Escrevemos a meias um folhetim policial para o Diário de Notícias, “O Branco das Sombras Chinesas”, que seria depois o primeiro livro da Abysmo, onde publiquei mais três livros. Tentámos vender, como dupla, vários projectos às televisões e até na Bola, a cuja reunião com o atónito director chegámos tão magnificamente alterados pelo scotch que começámos a discutir se haveria mais vantagem em a bola ser quadrada ou triangular, encontro que se tornou uma das tardes mais divertidas da minha vida. (…) Deus não joga aos dados mas é cego, a única merda que a Covid nos ensina. Nuno Miguel Guedes Já te estás a rir, não é, miserável? Das minhas certezas, “não, o luto pede pudor e silêncio e não o ruído das redes” e mais não sei quê. E olha o que me obrigaste a fazer, meu amado sacana. E logo contigo, irmão desde o acne mais impetuoso. Já irei chorar, já estou a chorar. Tanto que um gajo brinca com a Ceifeira e depois… De tanto levar frechada do teu olhar, este hino com que nos saudávamos será sempre nosso. Eu preferia ter-te por aqui mais uns tempitos. Agora não sei o que fazer de mim. O meu Bushmills sem gelo que já aí vou, irmão grande. Inês Fonseca Santos Todas as pessoas são insubstituíveis, mas umas são mais insubstituíveis do que outras. O João é um universo inteiro de amor, amizade, humor, inteligência, sensibilidade, companheirismo. É o meu amigo precioso, o meu amigo de todas as horas, de todas as conversas, de todos os poemas, de todos os livros, de todos os gatos, de todos os lugares onde pouso a cabeça. Multiplicou-me a imaginação, a bondade, a alegria, as palavras. (…) Amo-o como se ama um irmão. Falo com ele sem precisarmos de estar juntos. Fotografei todos os céus desde que foi internado. Guardei-os para ele, para lhos poder mostrar e contar que naquele dia estava assim e eu disse-lhe isto e aquilo e que no outro dia fazia sol e eu pensei nos abraços dele, nos disparates dele, naquele ouvido sábio que me escutava em silêncio e me amparava e me desafiava e me dizia sempre a verdade, a nossa verdade. (…) Anabela Canas Morreu João Paulo Cotrim, (…) camarada de armas por momentos neste grande vazio cósmico, senão com a espada, seguramente com a pena, no Jornal Hoje Macau. Gostava de o ler. 56 anos. Pois. Não devia ser idade para isso… Fernando Pinto Amaral Ainda não acredito, João Paulo. Até já João Romão (…) Fomo-nos encontrando nas margens da política possível, na margem esquerda, aliás, nesses terrenos mais férteis onde as utopias sempre prevalecem. A primeira vez que trabalhei com o João Paulo foi no início dos anos 1990, quando co-editámos o Combate, o jornal do PSR. A última foi 30 anos depois, quando participei no ano passado na revista digital “Torpor, Passos de voluptuosa dança na travagem brusca”, editado pela Abysmo. Pelo meio ficaram repastos muitos, desencontros vários, garrafas vazias e projectos por fazer. João Soares Morreu hoje o meu querido amigo João Paulo Cotrim. (…) Homem bom, de carácter, bem com os outros e a vida. Culto, inteligente, de bom humor. Um dos grandes conhecedores e apaixonados de BD. Foi o grande obreiro e director da BDeteca de Lisboa. A sua editora, a Abysmo, deixa em poucos anos uma marca impressiva. Estivemos juntos em muitos combates, foi sempre um privilégio e também um prazer. (…) Honra à memória de João Paulo Cotrim. José Teófilo Duarte Ainda me parece mentira. Ainda não me imagino sem o ter por perto. Qualquer encontro com o João Paulo Cotrim era um acontecimento. As ideias fervilhavam. Inesperadas. Brilhantes. O humor e a cultura tropeçavam em alegre convívio. Tanto projecto interrompido. Tanta conversa por continuar. Tanto livro por fazer. Tanto trabalho por encetar. Somos gente de palavra e de palavras. Continuaremos a conversar recordando o João Paulo. Uma vida assim não acaba assim. Não tenho irmãos biológicos. Mas tenho irmãos. O João Paulo é meu irmão. Faltam-me as palavras para descrever o que sinto, mas sei que vamos recordá-lo como ele gostaria. Com muitas palavras. Muita conversa saborosa. Tenho a certeza. Estas palavras saem-me em lágrimas.
Hoje Macau SociedadeIC | Ainda não foi criada empresa que vai gerir orquestras Decorre ainda o processo de alteração do modelo de gestão da Orquestra de Macau e da Orquestra Chinesa de Macau, que vão deixar de ser geridas pelo Instituto Cultural (IC) para passar a ser geridas por uma empresa com capitais públicos. Segundo o All About Macau, a presidente do IC, Mok Ian Ian, garantiu que esse trabalho deverá estar concluído a 1 de Fevereiro do próximo ano. Em finais de Novembro foi anunciado que a partir do dia 1 de Janeiro as orquestras deixarão de estar sob alçada do IC. O IC promete ainda manter a comunicação com as orquestras após a transferência de gestão para uma empresa de capitais públicos. Por outro lado, os músicos vão estar habilitados a dar aulas no Conservatório de Macau, conforme as necessidades. A mesma publicação adianta que alguns músicos se queixam do facto de faltar apenas um mês para a alteração e terem poucas informações sobre salários e outras questões contratuais com o novo modelo de gestão. Além disso, pretendem saber se as questões disciplinares serão tratadas segundo o sistema da Função Pública, existindo também a preocupação sobre eventuais despedimentos. Dados divulgados pelo IC revelam que 66 professores dão aulas no Conservatório de Macau, dos quais 52 são provenientes das orquestras.
Hoje Macau SociedadeRecluso morre depois de ataque cardíaco Um recluso do Estabelecimento Prisional de Coloane morreu após ter sofrido um ataque cardíaco na noite de 25 de Dezembro, de acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços Correccionais (DSC). O homem de 52 anos foi transportado para o Centro Hospitalar Conde S. Januário, onde foi tratado de emergência e declarado morto. O ataque foi antecedido por uma discussão que não envolveu o sinistrado: “Por volta das 19h10 do dia 25 de Dezembro, dois reclusos companheiros da cela entraram em discussão e o recluso Chan aproximou-se deles para os dissuadir e, de repente, desmaiou”, foi relatado. “A equipa médica da prisão chegou imediatamente ao local para aplicar as manobras de reanimação e chamou a ambulância para levá-lo ao CHCSJ, onde foi confirmada a morte às 20h24, após os infrutíferos tratamentos de emergência”, foi acrescentado.
Hoje Macau PolíticaGrande Baía | Auditoria critica Macau Investimento A empresa de capitais públicos Macau Investimento e Desenvolvimento arrendou quatro andares no Centro Internacional de Conferências Torch, em Zhongshan, apesar de o prédio não ter certificado predial, o que impediu a sua rentabilização. O caso foi relatado pelo Comissariado de Auditoria, que explicou que face à falta de certificado predial, não foi possível arrendar os espaços e gerar rendimentos, nem garantir um seguro, porque, por motivos legais, os bombeiros recusaram fazer uma análise dos riscos contra incêndio. O Comissariado de Auditoria deixou também críticas ao investimento de 8.074 milhões de patacas no Parque Industrial em Hengqin, por considerar que o montante foi investido sem análises de riscos, o que levou a que nenhum dos objectivos fosse concretizado.
Hoje Macau PolíticaEscolas | Governo promete melhorar concessão de apoios Melhorar a fiscalização e optimizar as candidaturas a apoios são duas das promessas feitas pela Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) após a divulgação de um relatório do Comissariado contra a Corrupção (CCAC) sobre subsídios do Fundo de Desenvolvimento Educativo no âmbito do Plano de Desenvolvimento das Escolas. Em resposta ao documento, a DSEDJ assegura que dá “importância e aceita as opiniões emitidas”, prometendo também “rever com humildade [as medidas] e empenhar-se no aperfeiçoamento dos trabalhos de atribuição de subsídios”. Fica a promessa de adopção de “um conjunto de medidas para colmatar as lacunas e melhorar os diversos procedimentos” na atribuição dos apoios financeiros às escolas, para que o dinheiro “seja utilizado de forma razoável e eficaz no futuro”.