FAM | Teatro chinês e sons coreanos para ver e ouvir no CCM

O cartaz da 35.ª edição do Festival de Artes de Macau prossegue este fim-de-semana e traz diversidade artística para dar resposta a todos os gostos: hoje e amanhã sobe ao palco do Centro Cultural de Macau a peça “Deling e Cixi”, tida como um clássico dentro do género, seguindo-se as sonoridades mais fortes dos TAGO, em “A Batida do Xamã”, amanhã e domingo

 

O fim-de-semana está preenchido para os lados do Centro Cultural de Macau (CCM) com dois espectáculos integrados no cartaz da 35.ª edição do Festival de Artes de Macau (FAM), para os quais ainda há bilhetes disponíveis.

Desta forma, quem gosta mais de cultura tradicional chinesa pode ver, hoje e amanhã, a peça “Deling e Cixi”, que é “o regresso de um clássico” do teatro chinês, com dramaturgia e direcção de produção de He Jiping e encenação de Roy Szeto. No palco do grande auditório do CCM poderá ver-se “um elenco de estrelas, figurinos requintados e cenários luxuosos, transportando o público de volta à opulência da Cidade Proibida”.

“Espreitando a intimidade da corte durante o final da dinastia Qing, a peça conta a história de Deling, uma jovem aristocrata educada no Ocidente que é chamada ao palácio. À medida que a sua personalidade vibrante trespassa a frieza palaciana, Deling depara-se com Cixi, a autoritária Imperatriz Viúva, e o constrangido Imperador Guangxu. Aproximando-se de ambos com inteligência e sinceridade, a jovem tece uma história extraordinária, plena de risos e lágrimas. Apesar das suas diferenças, as duas mulheres desenvolvem uma ligação especial por entre o turbulento espírito da época”, revela a sinopse do espectáculo.

A primeira estreia desta peça aconteceu em 1998, no Teatro Repertório de Hong Kong, e ficou sempre em palco tendo em conta o sucesso do projecto. Agora, para o FAM, reúne-se “uma equipa criativa e um elenco de alto nível, que retrata de forma viva a majestade e a ternura oculta de Cixi, a juventude e a coragem de Deling e as frustrações de Guangxu”. Trata-se de uma “história cativante a ilustrar um momento crucial da história da China”, lê-se na mesma sinopse.

Da Coreia para o mundo

O FAM traz ainda para o pequeno auditório do CCM, amanhã e domingo, um espectáculo da Coreia do Sul. Trata-se do grupo TAGO que apresenta “A Batida do Xamã”, num espectáculo que é “uma brisa fresca e jovem de ritmos tradicionais”, num afastamento “da música pop” que tanto tem marcado a actualidade musical coreana.

O público de Macau pode, assim, assistir a uma “magistral demonstração de precisão e movimento, uma representação de rituais antigos com um apelativo toque contemporâneo”. Segundo a sinopse do espectáculo, utiliza-se “um conjunto de instrumentos de percussão, entre gigantescos e pequenos tambores, temperados com movimentos de artes marciais”, com os “músicos experientes a reinventar uma herança milenar com uma irresistível garra”.

Haverá, portanto, em palco, “impecável ritmo, uma estética suave e um estilizado sentido cénico”, sendo este um “espectáculo enérgico, polivalente e rítmico, que nos mergulha num turbilhão de emoções com salpicos de comédia física, expressos através de uma coreografia cool e apurada”.

“A Batida do Xamã” tem “feito furor em festivais e salas de espectáculos na Europa, África, América do Sul e Austrália”, apresentando-se agora em Macau com coreografia e direcção de Soo-Ho Kook. Amanhã e domingo haverá dança e ritmos explosivos durante 1h15.

Subscrever
Notifique-me de
guest
0 Comentários
Mais Antigo
Mais Recente Mais Votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários