MGM | Novo Museu inaugurado com exposição sobre Rota da Seda

Macau tem, desde sábado, um novo museu. Trata-se do Poly MGM Museum, no MGM Macau, que, como exposição inaugural, traz uma mostra sobre a Rota Marítima da Seda e os antigos segredos deste percurso comercial feito entre a China e diversos países. O novo museu nasce de uma parceria com o grupo Poly Culture

 

Os amantes da arte e cultura dispõem, desde sábado, de um novo museu em Macau, no casino MGM Macau. Chama-se Poly MGM Museum e nasce de uma colaboração com o grupo Poly Culture – Poly Culture Group Corporation Limited. Segundo um comunicado, este novo espaço representa “uma encruzilhada de cultura e de tempo”, apresentando-se “narrativas culturais e do património”, bem como “arte interactiva com recurso a tecnologia avançada, materiais que transmitem significados culturais e estéticos e as mais avançadas técnicas de preservação e exposição de artefactos”.

Sugere-se ainda que o Poly MGM Museum “enriquece o património cultural imaterial tradicional [ao apresentar] um design contemporâneo, transformando cada exposição numa nova narrativa que entrelaça a história com a arte contemporânea”.

É ainda referido que o museu “transcende as fronteiras nacionais através da sua arte, construindo uma ponte global para o diálogo e o intercâmbio cultural”.

Para a exposição inaugural foi escolhida “A Rota Marítima da Seda – Descubra os Mares Místicos e Encontre os Tesouros da Antiga Rota Comercial”, que se centra nos antigos percursos comerciais realizados entre a China e restantes países por via marítima.

Desta forma, “esta exposição promete transportar os visitantes de todo o mundo através da história, dos desenvolvimentos actuais e das perspectivas futuras da rota comercial marítima”. A mostra é organizada com a Art Exhibitions China, revelando uma colecção de 228 artefactos e obras de arte em 184 conjuntos.

Peças antigas

Do conjunto de peças apresentadas nesta exposição inaugural incluem-se “descobertas subaquáticas, tecidos de seda, especiarias e vários tesouros raros”, bem como “importantes documentos históricos, especiarias e outros tesouros”. Assim, a mostra “integra de forma harmoniosa artefactos e arte contemporânea”, proporcionando “uma mistura de conhecimento académico, excelência artística e experiências interactivas”.

A mostra organiza-se em quatro zonas temáticas, com os nomes “Monção”, “Origem Cultural”, “Integração” e “Ligações”, sendo que cada uma delas está ligada a uma cronologia histórica que se estende desde a antiga até à moderna Rota Marítima da Seda.

Segundo a mesma nota, a primeira zona, “Monção”, oferece “uma perspectiva global da evolução da humanidade, que inclui um profundo respeito pelo mar, bem como uma compreensão e utilização prática do mesmo para fins de navegação e exploração”.

Em “Monção” encontram-se interligados “diversos períodos históricos com uma cronologia da civilização marítima, ilustrando-se as transformações na vida quotidiana provocadas pelas influências marítimas e criando imagens vívidas da Rota Marítima da Seda”.

Por sua vez, “Origem Cultural”, é uma zona que recorre à “arqueologia subaquática como narrativa orientadora, dando ênfase às relíquias culturais para delinear as caraterísticas da Rota”. Em “Integração”, a terceira zona da exposição, destacam-se “os resultados das interações económicas e culturais entre o Oriente e o Ocidente”, nomeadamente através da “troca de bens comerciais, das viagens de emissários, da partilha do património cultural e das vagas de imigração, que sublinham a influência significativa da Rota Marítima da Seda”.

A quarta e última zona, “Ligações”, apresenta uma maior visão de futuro, “explorando o envolvimento humano na protecção e exploração do mar nesta nova era através de fotografia, obras artísticas e instalações artísticas”.

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