AMAGAO | Nova exposição para ver até 24 de Novembro

Chama-se “Novos Horizontes da Arte Contemporânea Chinesa” e é mais uma mostra que pode ser vista em Macau durante o mês de Novembro. Porém, esta exposição promete ser especial, por ser fruto de uma parceria entre a galeria AMAGAO e a galeria “SOEMO”, sediada em Pequim. O público poderá ver obras de 17 artistas do Interior da China

 

A galeria AMAGAO, situada no hotel Artyzen Grand Lapa, tem patente, até 24 de Novembro, uma nova exposição em que a arte chinesa é o foco principal. A mostra intitula-se “Exposição Novos Horizontes da Arte Contemporânea Chinesa” e nasce da parceria entre a AMAGAO e a galeria “SOEMO”, em Pequim.

O público poderá, assim, ver um total de 40 obras, nomeadamente esculturas e pinturas de 17 artistas do interior da China, nomeadamente de Fang Hui, Gao Feng, Li Yueling, Liu Yujun, Ma Yongquinang, Pang Yongjie, Shi Lifeng, Shuai Ying, Wu Dawei, Xu Dawei, Xue Liming, Yin Jun, Yin Kun, Yu Xiaoyu, Zhang Yongping, Zhen Hongxiang e Zhou Jinghua.

Segundo um comunicado, José Duarte e Lina Ramadas, dois dos fundadores da AMAGAO, dizem “acreditar na continuidade e inovação”. “Através desta exposição, esperamos oferecer ao público de Macau uma pequena amostra da riqueza e da diversidade da arte contemporânea chinesa, testemunhando os esforços e realizações dos artistas enquanto navegam entre a tradição e a inovação. A exposição é uma troca significativa de ideias e culturas”, lê-se ainda.

Novas roupagens

Esta mostra revela também o trabalho que a “SOEMO” tem desenvolvido nos últimos 16 anos ao identificar “artistas contemporâneos emergentes e talentosos de cidades como Pequim, Chongqing e Chengdu, partilhando as suas obras com o mundo”. A nova parceria entre as duas galerias visa mostrar “uma visão partilhada de união entre o Oriente e o Ocidente através das artes e da cultura”.

Na criação destas obras, os 17 artistas “utilizaram técnicas contemporâneas para actualizar as suas interpretações ou imaginações em torno de obras de arte ou motivos mais antigos, por vezes mesmo antigos, dando novos tons a alguns dos temas mais antigos da arte chinesa”.

Estes artistas ultrapassaram, assim, “os limites do pensamento convencional, explorando as intersecções do passado e do presente, projectando as suas visões para o futuro através da arte”, descreve o Artyzen Grand Lapa noutra nota.

Um dos trabalhos em destaque é “Reading”, de Fang Hui, “uma pintura a óleo de uma rapariga chinesa tradicional com tranças a ler um livro”. Porém, o rosto desta rapariga “está pintado com uma tonalidade verde, sendo um retrato vívido e não convencional que desafia os espectadores a repensar imagens familiares”.

Outra obra destacada pela organização, é “Dreaming Garden”, de Shi Lifeng, que “transporta os espectadores para um sereno jardim chinês povoado por borboletas com feições humanas ou corpos de fadas, pintadas num vermelho impressionante”. Trata-se de um “contraste ousado entre as criaturas fantásticas e o ambiente calmo que confere uma dimensão surrealista a uma cena que, de outro modo, seria tranquila”.

Segundo a mesma nota, Lucy Han, curadora da “SOEMO”, disse que os locais de Macau escolhidos para esta mostra “são maravilhosos”. “Considero que a filosofia, tanto do hotel como da galeria, coincide tão bem com a minha, que é ligar os dois lados do mundo e encorajar a exploração. Acredito sinceramente que as pessoas em Macau vão gostar desta exposição”, referiu.

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