Táxis | Bandeirada sobe para 21 patacas

Com a nova tabela de preços que entra hoje em vigor, uma viagem de 3,6 quilómetros vai ficar cerca de 3,5 patacas mais cara, um aumento que ronda os 10 por cento

A partir de hoje, apanhar um táxi em Macau vai ficar mais caro com a bandeirada a subir de 19 patacas para 21 patacas. Os aumentos dos preços foram publicados ontem no Boletim Oficial e foram justificados pela Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) com o facto de não haver um “ajuste” desde 2017.

De acordo com a nova tabela, a bandeirada pelos primeiros 1,6 quilómetros de circulação sobe 21 patacas, o que representa um crescimento de 10,5 por cento. Também as fracções, a distância efectivamente percorrida vai ser aumentada. Neste caso, a cobrança de duas patacas passa a ser feita a cada 220 metros, quando anteriormente era feita a cada 240 metros.

Com as novas alterações, um cliente que faça uma viagem com 3,6 quilómetros metros vai pagar cerca de 39,2 patacas, que resultam do preço de 21 patacas pelos para os primeiros 1,6 quilómetros, da bandeirada, e ainda de cerca de 18,2 patacas para os restantes 2 quilómetros. Com a tabela anterior, o preço da mesma viagem era de 35,7 patacas, 19 patacas pelos para os primeiros 1,6 quilómetros, da bandeirada, e 16,7 patacas para os restantes 2 quilómetros. Neste caso a diferença é de cerca de 10,1 por cento.

Também o preço do tempo de espera é aumentado, através de uma redução do tempo de cobrança. Antes dos novos preços, por cada minuto de espera os clientes tinham de pagar duas patacas. No entanto, as duas patacas começam agora a ser cobradas a cada 55 segundos. Esta cobrança aplica-se quando a viatura está parada por ordem do cliente ou devido a paragens no trânsito durante o percurso.

 

No topo

O maior aumento dos preços surge ao nível das taxas extra, aplicadas quando o táxi é apanhado em alguns locais específicos do território.

A partir de hoje, quem apanhar um táxi no aeroporto, no terminal marítimo da Taipa, nas fronteiras da Ilha da Montanha ou da Ilha Artificial da ponte para Hong Kong vai ter de pagar mais três patacas em relação ao preço antigo. A taxa acrescida para os táxis nestes locais sobre para oito patacas, face às anteriores cinco patacas, no que é uma escalada do preço de 60 por cento. A nível da taxa mais cara, destaca-se que o preço de apanhar um táxi na Universidade de Macau, que antes acompanhava o praticado dos outros locais, vai manter-se nas cinco patacas.

Sem alterações, permanece o preço da bagagem transportada no porta-bagagens, que continua a ser de três patacas por cada peça. Também as deslocações da Taipa para Coloane mantêm a taxa de duas patacas, assim como as de Macau para Coloane, que custa cinco patacas.

Num comunicado publicado após os preços terem sido anunciados, a DSAT revelou que os aumentos resultam das “exigências e sugestões” da indústria dos taxistas e que também foi tido em conta o facto de não haver ajustes desde 2017. A DSAT indicou igualmente que foi “ponderada” a capacidade da população para pagar os preços, assim como os custos de exploração dos taxistas.

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