Cinema | Coproduções portuguesas e documentário brasileiro estreiam na China

A 7.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Pingyao (PYIFF, na sigla em inglês) arrancou ontem na China, com uma programação que inclui as estreias chinesas de duas coproduções portuguesas e um documentário brasileiro. A secção “Crouching Tigers”, baptizada com o nome de um filme de Ang Lee, “Crouching Tiger, Hidden Dragon” (“O Tigre e o Dragão”), de 2000, vai exibir “City of Wind”, da realizadora mongol Lkhagvadulam Purev-Ochir.

O filme, que conta com coprodução minoritária portuguesa, com direção de fotografia de Vasco Viana e música de Vasco Mendonça, fez também parte da programação da 48.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, em agosto.

Na secção “Premiere” (“Estreia”, na tradução do inglês) consta “Eureka”, do realizador argentino Lisandro Alonso, coproduzido pela Rosa Filmes e rodado parcialmente em Portugal, com a participação da actriz portuguesa Luísa Cruz. Esta secção inclui ainda “Retratos Fantasmas”, um documentário do realizador brasileiro Kleber Mendonça Filho, que encerrou em julho o festival Curtas de Vila do Conde.

A edição deste ano do PYIFF vai decorrer até 18 de outubro e a programação é composta por 53 filmes de 34 países e territórios, com destaque para uma retrospectiva com 11 obras do ator e realizador norte-americano Charlie Chaplin (1889-1977).

O festival foi criado em 2017 pelo realizador chinês Jia Zhangke e pelo programador italiano Marco Muller e decorre no Palácio do Cinema da antiga cidade de Pingyao, em Jinzhong, na província de Shanxi, no nordeste da China. A segunda edição do PYIFF, em 2018, incluiu a estreia mundial do filme “Hotel Império”, do realizador português Ivo M. Ferreira, rodado em Macau e cuja personagem principal é interpretada pela actriz Margarida Vila-Nova.

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