Mercados | Praças financeiras sobem após Pequim anunciar medidas de apoio

As praças financeiras da China abriram ontem com fortes subidas, depois de Pequim ter anunciado medidas de apoio aos mercados, incluindo a redução do imposto sobre transações ou da margem de solvência exigida.

O índice de referência da bolsa de Xangai, o Shanghai Composite, subiu 5,06 por cento, na abertura da sessão, enquanto Shenzhen, que concentra as empresas tecnológicas do país, disparou 5,77 por cento. O Hang Seng, índice de referência da bolsa de valores de Hong Kong, subiu 3,13 por cento no início da sessão.

A euforia inicial esmoreceu com o passar dos minutos e, depois de as 10:30, os índices registavam subidas em torno de 2,5 por cento.

O Ministério das Finanças e a Administração Tributária da China anunciaram no domingo a redução para metade do imposto de selo, cobrado nas transações de compra e venda de ações, para “dinamizar o mercado de capitais e fortalecer a confiança dos investidores”.

De acordo com o jornal de Hong Kong South China Morning Post, trata-se da primeira vez que a China reduz essa taxa desde a crise financeira global de 2008.

Numa mensagem difundida através da rede social Weibo, o analista Jiang Yifan, da Guotan Junan Securities, estimou que a medida pode proporcionar anualmente entre 16.600 e 18.000 milhões de dólares em lucros às praças financeiras da China continental.

O regulador do mercado de acções chinês anunciou ainda a redução de 100 por cento para 80 por cento da margem de solvência exigida para a compra de acções pelos investidores, a partir de 8 de Setembro. A instituição vai “fortalecer a celeridade das entradas em bolsa por etapas”, acrescentou.

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