Apple | Grupo que monta produtos reduz salários

O grupo taiwanês Foxconn, que monta vários produtos da norte-americana Apple, cortou os salários que paga aos trabalhadores na China para 19 yuan por hora, noticiou ontem o jornal South China Morning Post. Três agentes de recrutamento citados pelo jornal estão agora a oferecer entre 19 e 20 yuans a quem se candidatar para trabalhar nas linhas de montagem do iPhone na China.

O valor representa uma diminuição em relação ao salário oferecido há um ano, que era de cerca de 24 yuans por hora, informou o jornal. A actividade da Foxconn na China foi prejudicada em 2022 pela política de ‘zero covid’, que foi, entretanto, desmantelada.

A estratégia envolveu um bloqueio de 56 dias na fábrica da empresa na cidade de Zhengzhou, centro da China, o que suscitou a fuga de milhares de trabalhadores e culminou em confrontos entre trabalhadores recém-contratados com a polícia.

Os operários acusaram a Foxconn de falhar nos pagamentos de bónus prometidos aquando da contratação.
Citando fontes da empresa com sede no estado norte-americano da Califórnia, a agência de notícias Bloomberg informou, recentemente, que a Apple “está a explorar maneiras de reduzir a sua dependência da China, face ao aumento das tensões entre Washington e Pequim”.

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