Humarish Club | Exposição de arte contemporânea decorre até Novembro

Trabalho de Javier Martin / DR
A galeria de arte Humarish Club, situada no empreendimento Lisboeta Macau, inaugurou na última sexta-feira uma mostra de arte contemporânea, intitulada “Blind Love” com cinco artistas internacionais: Adam Handler, Ito Aya, Javier Martins, Jun Oson e Lin Yen Liang. O projecto acontece em parceria com a consultora local Pat Culture and Art

 

“BlindLove” é o nome da mais recente mostra disponível na galeria de arte Humarish Club, no Lisboeta Macau. Inaugu- rada na última sexta-feira, e patente até ao dia 15 de Novembro, a exposição traz apenas cinco nomes de artistas internacionais. São eles, Adam Handler, Ito Aya, Javier Martin, Jun Oson e Lin Yen Liang. Esta iniciativa cultural nasce de uma parceria com a consul- tora de arte de Macau Pat Culture and Art.

Pretende-se também, com esta mostra, “fazer com que o público perceba a importância do amor na vida através de obras de arte que expressam aideia de que o amor empodera e que não temos mais de ter medo de nada que aconteça à nossa volta”

Sob a temática do amor cego, os artistas são convidados a expressarem, através da arte, os piores momentos vividos durante a pandemia, com as restrições de viagens, o isolamento e as fases de contágio. Pretende-se também, “fazer com que o público perceba a importância do amor na vida através de obras de arte que expressam a ideia de que o amor empodera e que não temos mais de ter medo de nada que aconteça à nossa volta”, lê-se numa nota de imprensa.

Todos os artistas fazem a sua estreia em Macau. No caso de Adam Handler, a sua peça “Ghost Abduction in a Lost Flower Garden” foi leiloada na Sotheby’s por 441 mil dólares de Hong Kong. O artista nova-iorquino já expôs por todo o mundo passando pelos EUA, Europa, Ásia, África e região do Médio Oriente, sendo conhecido pelo seu trabalho cheio de cores mescladas com imagens saídas de sonhos e uma pinta de humor negro.

“O seu estilo criativo questiona as noções e assumpções das pessoas sobre o mundo real que existe à sua volta, redesenhando as possibilidades sobre os sistemas estéticos”, lê-se ainda na mesma nota.

Quatro identidades

A mostra de arte contemporânea conta também com Ito Aya, que foi artista residente na galeria da Royal Siberian Academy, em Dublin, Irlanda, no ano de 2018. Natural do Japão, a artista já foi premiada e expôs colecti- vamente em mostras como “VOCA 2010”, patente no Ueno Royal Museum”, em Tóquio, e “RESONANCE”, no Suntory Museum, em Osaka. Destaque ainda para a exposição “Really Realistic Reality”, que pôde ser vista no Museu de Arte Moderna em Wakayama, no ano de 2015.

Nascido em 1985 em Espanha, Javier Martin é o senhor que se segue nesta exposição. O pintor começou a dar as primeiras pinceladas aos sete anos, sendo que, aos oito, inaugurou a sua primeira exposição. O primeiro prémio sobre o seu trabalho chegaria aos nove anos.

Durante mais de uma década, Javier Martin trabalhou na série de pinturas intitulada “Blindness”, uma das mais icónicas da sua carreira. Em 2012, o artista espanhol inaugurou a sua primeira exposição na Ásia, no espaço M50 Art Zone. Em 2016, apresentou o trabalho “Lies and Light” numa exposição individual na Art Basel de Hong Kong.

“Blind Love” conta com mais um artista japonês na lista. Desta feita é Jun Oson, que é também ilustrador e bastante conhecido pelo seu trabalho feito com cartoons, onde os traços a negrito e com cores festivas atraem tanto crianças como adultos. Jun Oson também já expôs um pouco por todo o mundo, em países e regiões como o Reino Unido, França, Espanha e Hong Kong.

Sob a temática do amor cego, os artistas são convidados a expressarem, através da arte, os piores momentos vividos durante a pandemia, com as restrições de viagens, o isolamento e as fases de contágio.

Natural de Taiwan, Lin Yen Liang encerra o grupo de cinco artistas escolhidos para esta exposição. O seu trabalho foca-se nas pinturas em três dimensões e na escultura, sendo que o autor explora muito os retratos de crianças e animais, expondo as suas personalidades. Em 2006 o artista fundou a sua própria marca, “BaNAna”, que, em 2012, se transformou na marca de ilustração “BaNAna Lin”.

Subscrever
Notifique-me de
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários