Manchete SociedadeTestes covid-19 | Governo diz não haver condições para reduzir o preço Andreia Sofia Silva - 17 Dez 2021 As autoridades dizem não haver condições para que os testes de ácido nucleico custem menos de 70 patacas, devido ao elevado custo cobrado pelas empresas que os realizam. Sobre o surto de Guangdong, o centro de contingência está a analisar a possibilidade de reajustar medidas nas fronteiras Ainda não há condições para reduzir o custo dos testes de ácido nucleico, que actualmente é 70 patacas, afirmou Leong Iek Hou, coordenadora do Centro de Controlo e Prevenção de Doença, ontem em conferência de imprensa. A posição foi tomada depois de ser interrogada com a possível redução do preço dos testes em Zhuhai para 40 renminbis. “Vamos coordenar com as empresas que fazem os testes para ver se é possível reduzir as despesas. As entidades falam da existência de dificuldades com os custos de operação e administrativos. Não há ainda condições para uma redução do preço.” Nesta fase, também não é cobrada taxa de utilização dos espaços públicos por parte destas empresas. “Se cobrássemos uma taxa isso poderia aumentar os custos da empresa [para a realização dos testes], o que levaria à subida do valor do teste.” Até à data, não há novos pedidos de empresas para análise de testes de ácido nucleico. No entanto, Leong Iek Hou frisou querer aumentar a capacidade de testagem para, quando for necessário, encurtar o tempo de espera pelo resultado. Código de saúde alargado A partir de segunda-feira o código de saúde de Macau poderá ser usado em instituições de serviço social. Em relação à nova variante do coronavírus e à ocorrência de vários surtos de covid-19 na China, nomeadamente na província vizinha de Guangdong, Leong Iek Hou disse que ainda é cedo para implementar novas medidas nas fronteiras. “Não sabemos o período de incubação [da variante Ómicron], ou se os sintomas são leves ou graves. Ainda não temos dados que permitam saber se podemos alargar o encurtar o período de quarentena”. Importa referir que desde a meia-noite de quinta-feira todas as pessoas que tenham estado no subdistrito de Xiaozhailu da cidade de Xian, na província de Shaanxi, serão sujeitos a quarentena nunca inferior a sete dias. Neste momento, explicou Leong Iek Hou, Macau tem uma “política dinâmica de zero casos”, o que significa que é aceite a ocorrência de novos casos, importados ou locais, mas limitando-os “num curto período de tempo”. “As restrições são importantes para limitar o aparecimento de novos casos ou detectá-los precocemente. Sem essa capacidade, bastam três ou quatro dias para muitas pessoas serem contaminadas”, rematou a coordenadora.