DesportoAndré Couto ausente da primeira do Super GT Sérgio Fonseca - 7 Jul 2020 [dropcap]A[/dropcap]ndré Couto vai ser forçado a ficar de fora da primeira corrida da temporada de 2020 do campeonato nipónico Super GT, que decorre este fim-de-semana no circuito de Fuji, devido às restrições de viagens e movimento de pessoas no Japão motivadas pela pandemia mundial da covid-19. O piloto português da RAEM, que este ano renovou contrato para defender as cores da equipa JLOC (Japan Lamborghini Owner’s Club) na categoria GT300, é um dos vários pilotos estrangeiros que vão estar ausentes da prova de abertura do maior campeonato de automobilismo do Japão. Couto teria que cumprir uma quarentena de catorze dias para entrar no país do sol nascente e depois outra idêntica em número de dias se quisesse regressar a casa, algo muito difícil de aplicar na prática para qualquer piloto não residente no Japão. “Obviamente que gostaria de estar presente nesta primeira corrida da época, mas, devido às restrições impostas à entrada de cidadãos estrangeiros no Japão, tornou-se impossível a minha presença em Fuji este fim-de-semana. Estou em permanente contacto com a equipa e espero que estas restrições sejam aliviadas nas próximas semanas para que possa estar presente já na próxima corrida”, explicou ao HM o campeão da classe GT300 em 2015. Devido à ausência dos seus dois pilotos estrangeiros – André Couto e o dinamarquês Denis Lind – a equipa JLOC teve que reestruturar a sua formação de pilotos de ambos os carros para este fim-de-semana, só com pilotos nipónicos. Yuya Motojima irá mudar-se para o Lamborghini Huracan GT3 nº88, para se juntar a Takashi Kogure, enquanto Tsubasa Takahashi e Shinosuke Yamada unem-se no carro gémeo com o nº87. Outras ausências Também de fora da prova deverá ficar Duarte Alves, que está na mesma situação de Couto. O engenheiro português de Macau tem responsabilidades no Audi R8 LMS GT3, da categoria GT300, da equipa X-Works Racing, e ficará igualmente presencialmente afastado desta primeira corrida pelas mesmas razões. “É uma situação difícil para a equipa, mas estamos a tentar contornar este problema com soluções interactivas que nos permitam manter o mesmo nível de preparação e afinações do carro ao longo do fim-de-semana”, esclareceu o engenheiro da equipa de Hong Kong no campeonato japonês e no GT World Challenge Asia. O campeonato Super GT terá apenas oito provas esta temporada. Para evitar os movimentos das equipas, será apenas disputado dentro do país este ano e em apenas três circuitos: Fuji, Suzuka e Motegi. Quarenta e quatros carros estão inscritos para esta primeira prova do campeonato.