Hoje Macau EventosFotografia | Exposição de João Palla inaugura dia 19 na UM [dropcap]É[/dropcap] já esta quinta-feira, 19, que é inaugurada na Universidade de Macau (UM) uma exposição de fotografia sobre rostos femininos de Macau, da autoria do arquitecto João Palla. A mostra estará patente até ao dia 16 de Janeiro na Galeria E1. De acordo com um comunicado, são 30 imagens que “retratam traços inconfundíveis de luso-descendentes residentes em Macau, da autoria de João Palla Martins. O arquitecto dispõe de um “acervo de mais de 500 imagens que captou, durante 10 anos, em diferentes locais por onde os portugueses passaram, desde o Myanmar ao Japão, e da Indonésia à Índia”, estando prevista uma nova exposição em 2020, altura em que será apresentada “uma obra sobre o tema”. Esta é uma iniciativa do Instituto Internacional de Macau (IIM) e já esteve patente na Universidade de Aveiro, em Portugal, integrada no 2º Congresso Internacional “Diálogos Interculturais Portugal-China”. O autor das fotografias é licenciado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, mestre em Design e Cultura Visual do IADE e doutorado em Ciências da Arte na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. João Palla é também membro fundador da Associação de Arquitectos Sem Fronteiras em Portugal, exercendo de momento a profissão de arquitecto em Macau, expondo ocasionalmente trabalhos na área das artes plásticas.
admin EventosFotografia | Exposição de João Palla inaugura dia 19 na UM [dropcap]É[/dropcap] já esta quinta-feira, 19, que é inaugurada na Universidade de Macau (UM) uma exposição de fotografia sobre rostos femininos de Macau, da autoria do arquitecto João Palla. A mostra estará patente até ao dia 16 de Janeiro na Galeria E1. De acordo com um comunicado, são 30 imagens que “retratam traços inconfundíveis de luso-descendentes residentes em Macau, da autoria de João Palla Martins. O arquitecto dispõe de um “acervo de mais de 500 imagens que captou, durante 10 anos, em diferentes locais por onde os portugueses passaram, desde o Myanmar ao Japão, e da Indonésia à Índia”, estando prevista uma nova exposição em 2020, altura em que será apresentada “uma obra sobre o tema”. Esta é uma iniciativa do Instituto Internacional de Macau (IIM) e já esteve patente na Universidade de Aveiro, em Portugal, integrada no 2º Congresso Internacional “Diálogos Interculturais Portugal-China”. O autor das fotografias é licenciado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, mestre em Design e Cultura Visual do IADE e doutorado em Ciências da Arte na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. João Palla é também membro fundador da Associação de Arquitectos Sem Fronteiras em Portugal, exercendo de momento a profissão de arquitecto em Macau, expondo ocasionalmente trabalhos na área das artes plásticas.
João Luz EventosMúsica | Sónar 2020 traz de regresso o britânico Stormzy a Hong Kong O rapper britânico Stormzy é o primeiro grande nome do Sónar Hong Kong de 2020. O festival está marcado o dia 28 de Março, sábado, no local do costume: o Parque Científico de Hong Kong, em Sha Tin nos Novos Territórios. Os bilhetes já se encontram à venda [dropcap]O[/dropcap] primeiro grande nome do cartaz do Sónar Hong Kong 2020 é Stormzy, o rapper britânico que tomou de assalto a cena musical londrina, saindo da obscuridade do underground do grime, para a notoriedade que o levou a ser cabeça de cartaz no mítico festival Glastonbury do ano passado. Mais uma vez, o Sónar Hong Kong, que vai para a quarta edição, realiza-se a 28 de Março, no Parque Científico de Hong Kong, em Sha Tin nos Novos Territórios. Durante o dia inteiro, entre o meio-dia e as 3 da manhã, o recinto será invadido pela habitual mistura de música inovadora, criatividade e tecnologia em diversas áreas. Os bilhetes já estão à venda. Quem comprar o ingresso antecipadamente tem de desembolsar 980 HKD. Em relação à primeira estrela do cartaz, Stormzy, importa referir que é uma estrela em ascensão e um dos rappers mais promissores do panorama musical britânico. Apelidado como um rei do grime, um estilo de música electrónica nascido do breakbeat e jungle, normalmente acompanhado por vocalizações de hip hop, Stormzy ascendeu a uma posição que o tornou num dos artistas de topo da sua geração. Aliás, chegou mesmo a ser capa da revista Time parte de uma edição dedicada aos líderes que vão moldar o mundo. O regresso do beat Depois de uma performance que deixou saudades no Clockenflap 2017, Stormzy regressa já artista conceituado e com vários prémios na bagagem. O britânico tem um disco novo, “Heavy is the Head”, o segundo disco depois de “Gang Signs & Prayer”. O novo registo, que acabou de ser lançado na semana passada, tem recebido boas críticas e angariado milhões de visualizações no Youtube. O britânico, desde o início da carreira, não se escuda ao activismo político. Há dois anos e meio, em entrevista ao The Guardian, confessou apoiar Jeremy Corbyn e o Partido Trabalhista, que sofreu uma pesada derrota nas eleições. Aliás, o músico foi activo no apoio nesta última campanha trabalhista e descreveu Boris Johnson como “um homem sinistro”.
admin EventosMúsica | Sónar 2020 traz de regresso o britânico Stormzy a Hong Kong O rapper britânico Stormzy é o primeiro grande nome do Sónar Hong Kong de 2020. O festival está marcado o dia 28 de Março, sábado, no local do costume: o Parque Científico de Hong Kong, em Sha Tin nos Novos Territórios. Os bilhetes já se encontram à venda [dropcap]O[/dropcap] primeiro grande nome do cartaz do Sónar Hong Kong 2020 é Stormzy, o rapper britânico que tomou de assalto a cena musical londrina, saindo da obscuridade do underground do grime, para a notoriedade que o levou a ser cabeça de cartaz no mítico festival Glastonbury do ano passado. Mais uma vez, o Sónar Hong Kong, que vai para a quarta edição, realiza-se a 28 de Março, no Parque Científico de Hong Kong, em Sha Tin nos Novos Territórios. Durante o dia inteiro, entre o meio-dia e as 3 da manhã, o recinto será invadido pela habitual mistura de música inovadora, criatividade e tecnologia em diversas áreas. Os bilhetes já estão à venda. Quem comprar o ingresso antecipadamente tem de desembolsar 980 HKD. Em relação à primeira estrela do cartaz, Stormzy, importa referir que é uma estrela em ascensão e um dos rappers mais promissores do panorama musical britânico. Apelidado como um rei do grime, um estilo de música electrónica nascido do breakbeat e jungle, normalmente acompanhado por vocalizações de hip hop, Stormzy ascendeu a uma posição que o tornou num dos artistas de topo da sua geração. Aliás, chegou mesmo a ser capa da revista Time parte de uma edição dedicada aos líderes que vão moldar o mundo. O regresso do beat Depois de uma performance que deixou saudades no Clockenflap 2017, Stormzy regressa já artista conceituado e com vários prémios na bagagem. O britânico tem um disco novo, “Heavy is the Head”, o segundo disco depois de “Gang Signs & Prayer”. O novo registo, que acabou de ser lançado na semana passada, tem recebido boas críticas e angariado milhões de visualizações no Youtube. O britânico, desde o início da carreira, não se escuda ao activismo político. Há dois anos e meio, em entrevista ao The Guardian, confessou apoiar Jeremy Corbyn e o Partido Trabalhista, que sofreu uma pesada derrota nas eleições. Aliás, o músico foi activo no apoio nesta última campanha trabalhista e descreveu Boris Johnson como “um homem sinistro”.
Pedro Arede SociedadeEnsino | “Um País, Dois Sistemas” é basilar para o desenvolvimento da UM [dropcap]O[/dropcap] reitor da Universidade de Macau (UM) Yonghua Song ambiciona, segundo uma entrevista concedida ao China Daily, que a instituição venha a ocupar um lugar de prestígio não só na região da Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau, mas também a nível mundial, de forma a “contribuir para o desenvolvimento global da nação”. “Como única universidade pública da RAEM, estamos empenhados em servir a estratégia de desenvolvimento do Governo em fazer de Macau uma plataforma, um centro e uma base para a nação”, referiu Yonghua Song. O responsável afirmou ainda que sem o princípio “Um País, Dois Sistemas” o crescimento da UM em Macau estaria hipotecado à partida. Segundo o China Daily, a UM, fundada na Taipa em 1981, cobria originalmente uma área de 5.4 hectares, ao passo que em 2014, a área da Universidade já tinha crescido cerca de 20 vezes, em relação ao seu tamanho original, dado que expandiu a sua área de actuação para terrenos da ilha de Hengqin, em Zhuhai. “A UM não alcançaria novos patamares de desenvolvimento com o seu tamanho original e é difícil encontrar um terreno tão grande quanto o de Hengqin em Macau”, disse Song. “Se não existisse ‘Um País, Dois Sistemas’, a UM não teria a oportunidade de arrendar terras da China continental sob a jurisdição do Governo da RAEM”, acrescentou. Numa altura em que se celebra o 20º aniversário do retorno de Macau à China, segundo o reitor da UM, a instituição irá continuar a expandir a capacidade de acolher novos alunos, “incluindo os que vêm das cidades que fazem parte da Grande Baía” e ainda, “ser mais pró-activa em termos de transferências tecnológicas”, de forma a ajudar seus alunos “a tornar os seus sonhos em realidade” na Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau. De acordo com a mesma fonte, existem actualmente 30 startups fundadas por estantes e membros da UM.
admin SociedadeEnsino | “Um País, Dois Sistemas” é basilar para o desenvolvimento da UM [dropcap]O[/dropcap] reitor da Universidade de Macau (UM) Yonghua Song ambiciona, segundo uma entrevista concedida ao China Daily, que a instituição venha a ocupar um lugar de prestígio não só na região da Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau, mas também a nível mundial, de forma a “contribuir para o desenvolvimento global da nação”. “Como única universidade pública da RAEM, estamos empenhados em servir a estratégia de desenvolvimento do Governo em fazer de Macau uma plataforma, um centro e uma base para a nação”, referiu Yonghua Song. O responsável afirmou ainda que sem o princípio “Um País, Dois Sistemas” o crescimento da UM em Macau estaria hipotecado à partida. Segundo o China Daily, a UM, fundada na Taipa em 1981, cobria originalmente uma área de 5.4 hectares, ao passo que em 2014, a área da Universidade já tinha crescido cerca de 20 vezes, em relação ao seu tamanho original, dado que expandiu a sua área de actuação para terrenos da ilha de Hengqin, em Zhuhai. “A UM não alcançaria novos patamares de desenvolvimento com o seu tamanho original e é difícil encontrar um terreno tão grande quanto o de Hengqin em Macau”, disse Song. “Se não existisse ‘Um País, Dois Sistemas’, a UM não teria a oportunidade de arrendar terras da China continental sob a jurisdição do Governo da RAEM”, acrescentou. Numa altura em que se celebra o 20º aniversário do retorno de Macau à China, segundo o reitor da UM, a instituição irá continuar a expandir a capacidade de acolher novos alunos, “incluindo os que vêm das cidades que fazem parte da Grande Baía” e ainda, “ser mais pró-activa em termos de transferências tecnológicas”, de forma a ajudar seus alunos “a tornar os seus sonhos em realidade” na Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau. De acordo com a mesma fonte, existem actualmente 30 startups fundadas por estantes e membros da UM.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Fitch desce perspectiva de estável para negativa A agência de rating Fitch mantém a economia de Macau numa boa posição, com a classificação de “AA”, mas decidiu baixar a perspectiva de estável para negativa face ao ano de 2020. São apontados factores como a dependência dos turistas do interior da China e a falta de diversificação económica [dropcap]A[/dropcap] agência de notação financeira internacional Fitch anunciou ontem que manteve a classificação de ‘AA’ para a economia de Macau, mas reduziu a perspectiva para 2020 de estável para negativa. A dependência do fluxo turístico do interior da China associado ao jogo é uma das razões. Outra, é a falta de diversificação da economia, cuja indústria explorada pelas operadoras de casinos representa 51 por cento da actividade e 22 por cento da população empregada. Tal “expõe a economia a choques e contribuiu para o nível historicamente alto de volatilidade do PIB [Produto Interno Bruto] em Macau”, concluiu a agência. A nível externo, a Fitch disse não acreditar “que seja provável que as operações de Macau dos operadores de casino dos EUA sejam envolvidas nas tensões comerciais EUA-China, dadas as possíveis ramificações que isso poderia ter no emprego local e na estabilidade social do território”, mas ressalvou que as perspectivas de crescimento “podem ser indirectamente afectadas por novas escaladas” da guerra comercial. Pontos fortes A agência voltou a destacar as “excepcionalmente fortes” finanças públicas de Macau, as políticas governativas que demonstram “compromisso com a prudência fiscal”, mas lembrou que “o crescimento mais lento da China continental teve um efeito de abrandamento no sector de jogos de Macau, com a receita bruta (…) a cair 2,4 por cento nos últimos nos 11 meses de 2019”, razão pela qual prevê uma contracção da economia de 2,5 por cento em 2019. A mesma entidade destacou que “o desempenho fiscal continua forte, apesar da crise económica” e previu mesmo um excedente fiscal de 11,5% do PIB em 2019, “já que os resultados orçamentais até o final de Outubro apontam para a arrecadação de receita que excede consideravelmente a meta de 2019, enquanto as despesas correntes e de capital permanecem bem abaixo do orçamentado”. Outros dados positivos que contribuem para Macau continuar classificada dois níveis acima da China continental passam pelas reservas fiscais, que deverão atingir 152 por cento do PIB em 2019, e pela ausência de dívida pública. Factores que a Fitch antecipa que não se alterem com o novo Governo de Macau, que toma posse na sexta-feira. A agência considerou que a exposição dos bancos de Macau ao interior da China como o único maior risco financeiro para o sector. Por outro lado, a classificação de ‘AA’, explicou a Fitch, “assenta na suposição de que a governança do território, o estado de direito, a estrutura da política económica e os ambientes de negócios e regulatórios permanecem distintos do continente”. “Essas premissas estão a evoluir, à medida que as regiões administrativas especiais chinesas se tornam mais intimamente integradas ao sistema de governança nacional, que foi acelerado por eventos em Hong Kong, bem como por meio de iniciativas políticas como a Grande Baía, que buscam melhorar oportunidades de crescimento regional a longo prazo, integrando mais estreitamente as economias do sul da China”.
admin SociedadeEconomia | Fitch desce perspectiva de estável para negativa A agência de rating Fitch mantém a economia de Macau numa boa posição, com a classificação de “AA”, mas decidiu baixar a perspectiva de estável para negativa face ao ano de 2020. São apontados factores como a dependência dos turistas do interior da China e a falta de diversificação económica [dropcap]A[/dropcap] agência de notação financeira internacional Fitch anunciou ontem que manteve a classificação de ‘AA’ para a economia de Macau, mas reduziu a perspectiva para 2020 de estável para negativa. A dependência do fluxo turístico do interior da China associado ao jogo é uma das razões. Outra, é a falta de diversificação da economia, cuja indústria explorada pelas operadoras de casinos representa 51 por cento da actividade e 22 por cento da população empregada. Tal “expõe a economia a choques e contribuiu para o nível historicamente alto de volatilidade do PIB [Produto Interno Bruto] em Macau”, concluiu a agência. A nível externo, a Fitch disse não acreditar “que seja provável que as operações de Macau dos operadores de casino dos EUA sejam envolvidas nas tensões comerciais EUA-China, dadas as possíveis ramificações que isso poderia ter no emprego local e na estabilidade social do território”, mas ressalvou que as perspectivas de crescimento “podem ser indirectamente afectadas por novas escaladas” da guerra comercial. Pontos fortes A agência voltou a destacar as “excepcionalmente fortes” finanças públicas de Macau, as políticas governativas que demonstram “compromisso com a prudência fiscal”, mas lembrou que “o crescimento mais lento da China continental teve um efeito de abrandamento no sector de jogos de Macau, com a receita bruta (…) a cair 2,4 por cento nos últimos nos 11 meses de 2019”, razão pela qual prevê uma contracção da economia de 2,5 por cento em 2019. A mesma entidade destacou que “o desempenho fiscal continua forte, apesar da crise económica” e previu mesmo um excedente fiscal de 11,5% do PIB em 2019, “já que os resultados orçamentais até o final de Outubro apontam para a arrecadação de receita que excede consideravelmente a meta de 2019, enquanto as despesas correntes e de capital permanecem bem abaixo do orçamentado”. Outros dados positivos que contribuem para Macau continuar classificada dois níveis acima da China continental passam pelas reservas fiscais, que deverão atingir 152 por cento do PIB em 2019, e pela ausência de dívida pública. Factores que a Fitch antecipa que não se alterem com o novo Governo de Macau, que toma posse na sexta-feira. A agência considerou que a exposição dos bancos de Macau ao interior da China como o único maior risco financeiro para o sector. Por outro lado, a classificação de ‘AA’, explicou a Fitch, “assenta na suposição de que a governança do território, o estado de direito, a estrutura da política económica e os ambientes de negócios e regulatórios permanecem distintos do continente”. “Essas premissas estão a evoluir, à medida que as regiões administrativas especiais chinesas se tornam mais intimamente integradas ao sistema de governança nacional, que foi acelerado por eventos em Hong Kong, bem como por meio de iniciativas políticas como a Grande Baía, que buscam melhorar oportunidades de crescimento regional a longo prazo, integrando mais estreitamente as economias do sul da China”.
Hoje Macau Manchete SociedadePonte HKZM | Cidadão “desaparecido” é suspeito de contrabando [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Segurança Pública da Província de Guangdong afirmaram através da sua conta oficial da rede social Weibo, que o cidadão de Hong Kong que “desapareceu” na passada sexta-feira quando vinha para Macau através da Ponte Hong-Kong-Zhuhai-Macau foi detido por suspeita de contrabando. Recorde-se que o caso só veio a público depois do filho do desaparecido ter denunciado a situação aos meios de comunicação social. Segundo as informações das autoridades do interior da China o homem detido, de apelido Chung, tem 53 anos, é residente de Hong Kong e era procurado pelas autoridades de Shenzhen desde de Agosto de 2012, por suspeita de contrabandear telemóveis através de condutores de camiões entre Guangdong e Hong Kong. A pensar na vinda do Presidente Xi Jinping a Macau para as celebrações dos 20 anos da RAEM, as autoridades do interior da China contam com mais postos de controlo de segurança instalados nas ilhas artificiais da ponte, de forma a proceder à inspecção de todos aqueles que se deslocam para a cidade chinesa de Zhuhai ou para a RAEM provenientes de Hong Kong.
admin Manchete SociedadePonte HKZM | Cidadão “desaparecido” é suspeito de contrabando [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Segurança Pública da Província de Guangdong afirmaram através da sua conta oficial da rede social Weibo, que o cidadão de Hong Kong que “desapareceu” na passada sexta-feira quando vinha para Macau através da Ponte Hong-Kong-Zhuhai-Macau foi detido por suspeita de contrabando. Recorde-se que o caso só veio a público depois do filho do desaparecido ter denunciado a situação aos meios de comunicação social. Segundo as informações das autoridades do interior da China o homem detido, de apelido Chung, tem 53 anos, é residente de Hong Kong e era procurado pelas autoridades de Shenzhen desde de Agosto de 2012, por suspeita de contrabandear telemóveis através de condutores de camiões entre Guangdong e Hong Kong. A pensar na vinda do Presidente Xi Jinping a Macau para as celebrações dos 20 anos da RAEM, as autoridades do interior da China contam com mais postos de controlo de segurança instalados nas ilhas artificiais da ponte, de forma a proceder à inspecção de todos aqueles que se deslocam para a cidade chinesa de Zhuhai ou para a RAEM provenientes de Hong Kong.
Hoje Macau SociedadeSegurança | Metro encerra três dias [dropcap]A[/dropcap] Sociedade do Metro Ligeiro de Macau anunciou ontem que a única linha existente vai estar encerrada durante três dias, devido às “medidas especiais de segurança”. “Em coordenação com as medidas especiais de segurança do Governo da RAEM, será suspenso a partir das 13H00 do dia 18 até ao dia 20 de Dezembro de 2019 o serviço público de transporte de passageiros na linha da Taipa do Metro Ligeiro de Macau, sendo restabelecido o funcionamento normal no dia 21 de Dezembro”, consta no comunicado de ontem à noite. “A Sociedade do Metro Ligeiro de Macau, S.A, solicita a atenção do público para esta situação. Pedimos desculpa pelo incómodo causado”, foi acrescentado.
admin SociedadeSegurança | Metro encerra três dias [dropcap]A[/dropcap] Sociedade do Metro Ligeiro de Macau anunciou ontem que a única linha existente vai estar encerrada durante três dias, devido às “medidas especiais de segurança”. “Em coordenação com as medidas especiais de segurança do Governo da RAEM, será suspenso a partir das 13H00 do dia 18 até ao dia 20 de Dezembro de 2019 o serviço público de transporte de passageiros na linha da Taipa do Metro Ligeiro de Macau, sendo restabelecido o funcionamento normal no dia 21 de Dezembro”, consta no comunicado de ontem à noite. “A Sociedade do Metro Ligeiro de Macau, S.A, solicita a atenção do público para esta situação. Pedimos desculpa pelo incómodo causado”, foi acrescentado.
Pedro Arede Manchete SociedadeGasolina | Abastecimento garantido durante a visita de Xi Jinping As perturbações de trânsito associadas à vinda do Presidente chinês a Macau levaram gasolineiras e distribuidoras a alertar para dificuldades de abastecimento durante as celebrações do 20.º aniversário da RAEM. A Associação dos Industriais de Combustíveis garante que haverá combustível, mas a afluência às bombas registou aumentos nas últimas horas, como o HM verificou [dropcap]A[/dropcap]pesar das garantias, as gasolineiras estão a apostar na prevenção para os próximos dias. A Associação dos Industriais de Combustíveis garante que haverá normalidade do abastecimento de combustível durante as celebrações do 20.º aniversário da RAEM. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a associação aponta que Macau tem reservas de combustível suficientes e que, por isso, não vão existir falhas de abastecimento, apesar “dos boatos que estão a circular na internet”. Segundo um anúncio divulgado pela distribuidora de combustíveis Luen Ying Hong Co. Ltd, podem vir a ser sentidas dificuldades no abastecimento de gás durante a visita de Xi Jinping, “causadas pelas alterações no trânsito”. No mesmo anúncio, a distribuidora alerta os consumidores para as dificuldades no abastecimento de gás nos próximos dias 18, 19 e 20 de Dezembro, devendo as encomendas de gás engarrafado ser feitas “antes de 15, 16 e 17 de Dezembro”. Garantias e precauções Num posto de abastecimento da Shell, em Macau, podia também ler-se, num aviso dirigido aos clientes, que “entre 18 e 20 de Dezembro, os tanques de gasolina poderão não estar cheios porque as modificações de trânsito a implementar no período referido poderão afectar o serviço de transporte de combustíveis. Por isso, é melhor reabastecer carro antes de 16 e 17 de Dezembro”. O HM foi ao posto de gasolina da Esso na Avenida da Amizade para verificar a situação e comprovou que, apesar de não serem esperadas falhas, a afluência tem aumentado nas últimas horas e deverão existir menos abastecimentos durante a vinda do Presidente Xi a Macau. “Vamos ter gasolina durante a visita do presidente Xi. No entanto, prevemos que o serviço de transporte de combustíveis seja afectado porque a circulação destes tipos de veículos vai ser proibida em certos períodos do dia. Há normalmente três abastecimentos, mas é muito provável que venham a existir apenas dois por dia, durante a vinda do Presidente Xi”, disse ao HM a responsável do posto de abastecimento. Questionada sobre se era normal o número de carros que faziam fila para abastecer, a responsável pelo posto começou por dizer que durante o dia de ontem, ”elementos da Direcção dos Serviços de Economia já tinham feito a mesma pergunta”. “Estamos bem, temos gasolina suficiente e a afluência tem sido normal aqui, mas sei que outros postos estão um pouco mais cheios do que é normal”, referiu a responsável pelo posto de abastecimento.
admin Manchete SociedadeGasolina | Abastecimento garantido durante a visita de Xi Jinping As perturbações de trânsito associadas à vinda do Presidente chinês a Macau levaram gasolineiras e distribuidoras a alertar para dificuldades de abastecimento durante as celebrações do 20.º aniversário da RAEM. A Associação dos Industriais de Combustíveis garante que haverá combustível, mas a afluência às bombas registou aumentos nas últimas horas, como o HM verificou [dropcap]A[/dropcap]pesar das garantias, as gasolineiras estão a apostar na prevenção para os próximos dias. A Associação dos Industriais de Combustíveis garante que haverá normalidade do abastecimento de combustível durante as celebrações do 20.º aniversário da RAEM. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a associação aponta que Macau tem reservas de combustível suficientes e que, por isso, não vão existir falhas de abastecimento, apesar “dos boatos que estão a circular na internet”. Segundo um anúncio divulgado pela distribuidora de combustíveis Luen Ying Hong Co. Ltd, podem vir a ser sentidas dificuldades no abastecimento de gás durante a visita de Xi Jinping, “causadas pelas alterações no trânsito”. No mesmo anúncio, a distribuidora alerta os consumidores para as dificuldades no abastecimento de gás nos próximos dias 18, 19 e 20 de Dezembro, devendo as encomendas de gás engarrafado ser feitas “antes de 15, 16 e 17 de Dezembro”. Garantias e precauções Num posto de abastecimento da Shell, em Macau, podia também ler-se, num aviso dirigido aos clientes, que “entre 18 e 20 de Dezembro, os tanques de gasolina poderão não estar cheios porque as modificações de trânsito a implementar no período referido poderão afectar o serviço de transporte de combustíveis. Por isso, é melhor reabastecer carro antes de 16 e 17 de Dezembro”. O HM foi ao posto de gasolina da Esso na Avenida da Amizade para verificar a situação e comprovou que, apesar de não serem esperadas falhas, a afluência tem aumentado nas últimas horas e deverão existir menos abastecimentos durante a vinda do Presidente Xi a Macau. “Vamos ter gasolina durante a visita do presidente Xi. No entanto, prevemos que o serviço de transporte de combustíveis seja afectado porque a circulação destes tipos de veículos vai ser proibida em certos períodos do dia. Há normalmente três abastecimentos, mas é muito provável que venham a existir apenas dois por dia, durante a vinda do Presidente Xi”, disse ao HM a responsável do posto de abastecimento. Questionada sobre se era normal o número de carros que faziam fila para abastecer, a responsável pelo posto começou por dizer que durante o dia de ontem, ”elementos da Direcção dos Serviços de Economia já tinham feito a mesma pergunta”. “Estamos bem, temos gasolina suficiente e a afluência tem sido normal aqui, mas sei que outros postos estão um pouco mais cheios do que é normal”, referiu a responsável pelo posto de abastecimento.
Hoje Macau SociedadeRAEM, 20 anos | Gémeos nascidos antes da transferência dizem que Macau é “cada vez mais China” Pouco antes da meia-noite, a 19 de Dezembro de 1999, os gémeos Rodrigo e Santiago Castanheira tornaram-se nos últimos a nascerem em Macau sob administração portuguesa, numa cidade que, dizem os próprios, “é cada vez mais China” [dropcap]A[/dropcap] partir dos 15 anos deixaram de ir a Portugal. Deixaram de seguir as novelas brasileiras nas televisões portuguesas, mas ainda assistem aos ‘telejornais’. Seguem religiosa e orgulhosamente a selecção portuguesa de futebol, mas não votam. Gostam de pasteis de nata, mas franzem o sobrolho “às réplicas chinesas” e preferem aqueles que vêm congelados de Portugal. Não falam cantonês ou mandarim, elogiam a qualidade de vida de Macau, mas criticam a falta de civismo, sobretudo daqueles que vêm do Interior da China. Rodrigo e Santiago, que nasceram separados por cinco minutos, hesitam, mas são assertivos na conclusão: são tão macaenses como portugueses. Mas macaenses fruto da união dos “pais que são mesmo portugueses”, que “não são mistura”. A política é assunto raro na conversa com os amigos. Contudo, os gémeos dizem sentir um “clima cada vez mais impositivo” em Macau, que “é cada vez mais China”. E conseguem traçar uma diferença significativa entre a população, mas sobretudo entre os jovens, do território e da cidade vizinha de Hong Kong que tem sido marcada há meio ano por manifestações violentas: “Em Macau não há razões para se protestar”, sentencia Rodrigo, com Santiago a admitir que durante muito tempo não sabia qual a origem das marchas pró-democracia. Da ‘margem’ de Macau, que só tem recebido elogios de Pequim pelo sucesso na aplicação do princípio “Um País, Dois Sistemas”, traçam uma certeza política sobre o que se passa na região vizinha: “Se querem a independência de Hong Kong, se querem ser Taiwan, é claro que a China não vai deixar. Aqui e em Hong Kong é a China que decide”. Lamentam a falta de civismo e comparam, mais uma vez a realidade de Macau com a de Hong Kong. Dizem que “ao lado, fazem filas nas escadas rolantes, nos autocarros, no metro, não se veem beatas de cigarros no chão e não é frequente cuspirem para o chão”. Em Macau, destacam, já não é assim. Depois do pôr do sol Nas deslocações entre a praia de Hac Sá, onde vivem, no sudeste da ilha de Coloane, e a península de Macau, viram crescer a economia idealizada por Pequim: os hotéis, os casinos e todos os equipamentos associados à exploração do jogo, onde antes apenas existia pouco mais do que um pântano. À ‘boleia’ do jogo chegou alguma criminalidade, mas que não é visível à luz do dia, explicam, exemplificando: “à noite é que aparecem os mafiosos e a prostituição”. Uma criminalidade insuficiente, contudo, para ‘contaminar’ uma cidade que é “uma das mais seguras do mundo, de certeza”, algo que valorizam e que contribui para apontarem “a qualidade de vida que existe em Macau”. Em Macau, “cidade muito pequena (…) onde já não se fala praticamente o português”, habituaram-se a percorrer as ruas sem que quase ninguém perceba o que conversam, pelo que lhes causa alguma estranheza os relatos bem diferentes do irmão mais velho, que estuda Direito em Portugal. Diferentes, são “os melhores amigos que vivem na mesma casa”. Santiago já terminou o 12.º ano, está a fazer “uma pausa” para melhorar as notas na disciplina de português e quer estudar gestão empresarial em Portugal. Rodrigo está a concluir o 12.º, quer continuar a jogar râguebi, mas profissional, e seguir a área de desporto, em Hong Kong ou em Macau. Adoram o antigo território administrado por Portugal, uma “cidade multicultural”. Santiago defende que Macau devia apostar mais nas políticas ambientais. Rodrigo sustenta que a ‘Las Vegas da Ásia’ tem que “investir em outras coisas porque o jogo não vai durar para sempre”. Santiago sintetiza o sentimento comum dos gémeos, quando vem à baila a história associada aos seus nascimentos: “Já não há muito para acrescentar, mas é sempre giro dizer que fui o último a nascer no Império português!”.
admin SociedadeRAEM, 20 anos | Gémeos nascidos antes da transferência dizem que Macau é “cada vez mais China” Pouco antes da meia-noite, a 19 de Dezembro de 1999, os gémeos Rodrigo e Santiago Castanheira tornaram-se nos últimos a nascerem em Macau sob administração portuguesa, numa cidade que, dizem os próprios, “é cada vez mais China” [dropcap]A[/dropcap] partir dos 15 anos deixaram de ir a Portugal. Deixaram de seguir as novelas brasileiras nas televisões portuguesas, mas ainda assistem aos ‘telejornais’. Seguem religiosa e orgulhosamente a selecção portuguesa de futebol, mas não votam. Gostam de pasteis de nata, mas franzem o sobrolho “às réplicas chinesas” e preferem aqueles que vêm congelados de Portugal. Não falam cantonês ou mandarim, elogiam a qualidade de vida de Macau, mas criticam a falta de civismo, sobretudo daqueles que vêm do Interior da China. Rodrigo e Santiago, que nasceram separados por cinco minutos, hesitam, mas são assertivos na conclusão: são tão macaenses como portugueses. Mas macaenses fruto da união dos “pais que são mesmo portugueses”, que “não são mistura”. A política é assunto raro na conversa com os amigos. Contudo, os gémeos dizem sentir um “clima cada vez mais impositivo” em Macau, que “é cada vez mais China”. E conseguem traçar uma diferença significativa entre a população, mas sobretudo entre os jovens, do território e da cidade vizinha de Hong Kong que tem sido marcada há meio ano por manifestações violentas: “Em Macau não há razões para se protestar”, sentencia Rodrigo, com Santiago a admitir que durante muito tempo não sabia qual a origem das marchas pró-democracia. Da ‘margem’ de Macau, que só tem recebido elogios de Pequim pelo sucesso na aplicação do princípio “Um País, Dois Sistemas”, traçam uma certeza política sobre o que se passa na região vizinha: “Se querem a independência de Hong Kong, se querem ser Taiwan, é claro que a China não vai deixar. Aqui e em Hong Kong é a China que decide”. Lamentam a falta de civismo e comparam, mais uma vez a realidade de Macau com a de Hong Kong. Dizem que “ao lado, fazem filas nas escadas rolantes, nos autocarros, no metro, não se veem beatas de cigarros no chão e não é frequente cuspirem para o chão”. Em Macau, destacam, já não é assim. Depois do pôr do sol Nas deslocações entre a praia de Hac Sá, onde vivem, no sudeste da ilha de Coloane, e a península de Macau, viram crescer a economia idealizada por Pequim: os hotéis, os casinos e todos os equipamentos associados à exploração do jogo, onde antes apenas existia pouco mais do que um pântano. À ‘boleia’ do jogo chegou alguma criminalidade, mas que não é visível à luz do dia, explicam, exemplificando: “à noite é que aparecem os mafiosos e a prostituição”. Uma criminalidade insuficiente, contudo, para ‘contaminar’ uma cidade que é “uma das mais seguras do mundo, de certeza”, algo que valorizam e que contribui para apontarem “a qualidade de vida que existe em Macau”. Em Macau, “cidade muito pequena (…) onde já não se fala praticamente o português”, habituaram-se a percorrer as ruas sem que quase ninguém perceba o que conversam, pelo que lhes causa alguma estranheza os relatos bem diferentes do irmão mais velho, que estuda Direito em Portugal. Diferentes, são “os melhores amigos que vivem na mesma casa”. Santiago já terminou o 12.º ano, está a fazer “uma pausa” para melhorar as notas na disciplina de português e quer estudar gestão empresarial em Portugal. Rodrigo está a concluir o 12.º, quer continuar a jogar râguebi, mas profissional, e seguir a área de desporto, em Hong Kong ou em Macau. Adoram o antigo território administrado por Portugal, uma “cidade multicultural”. Santiago defende que Macau devia apostar mais nas políticas ambientais. Rodrigo sustenta que a ‘Las Vegas da Ásia’ tem que “investir em outras coisas porque o jogo não vai durar para sempre”. Santiago sintetiza o sentimento comum dos gémeos, quando vem à baila a história associada aos seus nascimentos: “Já não há muito para acrescentar, mas é sempre giro dizer que fui o último a nascer no Império português!”.
João Santos Filipe PolíticaMacau, 20 anos | Deputados assinalam data com versões diferentes da História [dropcap]O[/dropcap] aniversário dos 20 anos do estabelecimento da RAEM foi assinalado por alguns deputados na Assembleia Legislativa, com várias versões sobre uma mesma História. Ma Chi Seng, numa interpelação também em nome de Wu Chou Kit e Pang Chuan, afirmou que Macau vive o melhor período da sua história. “Ao longo destes 20 anos registaram-se grandes mudanças em Macau, e este é o melhor período na sua história. Desde a fase inicial da transferência, em que quase nada havia até hoje em que muito temos, registaram-se vários exemplos de sucesso na implementação do princípio ‘um país, dois sistemas’”, afirmou Ma. O deputado apontou ainda exemplos de sucesso, como o desenvolvimento de talentos locais, a criação e distribuição de riqueza e a forma como a sociedade se mobilizou para ultrapassar dificuldades como uma crise financeira, a epidemia da SARS, e os tufões Hato, Aggapit e Mangkhut. Já no balanço do democrata Sulu Sou foi apresentada uma versão diferente, em que a soberania chinesa se impôs depois do 1-2-3 e considerou que a RAEM tem sido utilizada quase exclusivamente para dar um exemplo do sucesso da fórmula ‘um país, dois sistemas’: “A ‘história de Macau’ parece mais uma mensagem política para o mundo de fora, desde logo para a outra região administrativa especial, Hong Kong. ‘Elogiar Macau em detrimento de Hong Kong’ já não é uma leitura política nova, pois já se fazia na era de Tung Chee-hwa, e agora tornou-se mais evidente nos movimentos dos guarda-chuvas e anti-extradição”, sumarizou. O deputado apontou ainda que neste período o Governo tem-se limitado a comprar o silêncio dos cidadãos: “Com a liberalização do jogo no início do estabelecimento da RAEM, avultados dividendos desse sector entraram nos cofres do Governo, que se tornou cada vez mais rico, podendo comprar directamente a lealdade e o apoio, de modo a assegurar o controlo da sociedade”, acusou.
admin PolíticaMacau, 20 anos | Deputados assinalam data com versões diferentes da História [dropcap]O[/dropcap] aniversário dos 20 anos do estabelecimento da RAEM foi assinalado por alguns deputados na Assembleia Legislativa, com várias versões sobre uma mesma História. Ma Chi Seng, numa interpelação também em nome de Wu Chou Kit e Pang Chuan, afirmou que Macau vive o melhor período da sua história. “Ao longo destes 20 anos registaram-se grandes mudanças em Macau, e este é o melhor período na sua história. Desde a fase inicial da transferência, em que quase nada havia até hoje em que muito temos, registaram-se vários exemplos de sucesso na implementação do princípio ‘um país, dois sistemas’”, afirmou Ma. O deputado apontou ainda exemplos de sucesso, como o desenvolvimento de talentos locais, a criação e distribuição de riqueza e a forma como a sociedade se mobilizou para ultrapassar dificuldades como uma crise financeira, a epidemia da SARS, e os tufões Hato, Aggapit e Mangkhut. Já no balanço do democrata Sulu Sou foi apresentada uma versão diferente, em que a soberania chinesa se impôs depois do 1-2-3 e considerou que a RAEM tem sido utilizada quase exclusivamente para dar um exemplo do sucesso da fórmula ‘um país, dois sistemas’: “A ‘história de Macau’ parece mais uma mensagem política para o mundo de fora, desde logo para a outra região administrativa especial, Hong Kong. ‘Elogiar Macau em detrimento de Hong Kong’ já não é uma leitura política nova, pois já se fazia na era de Tung Chee-hwa, e agora tornou-se mais evidente nos movimentos dos guarda-chuvas e anti-extradição”, sumarizou. O deputado apontou ainda que neste período o Governo tem-se limitado a comprar o silêncio dos cidadãos: “Com a liberalização do jogo no início do estabelecimento da RAEM, avultados dividendos desse sector entraram nos cofres do Governo, que se tornou cada vez mais rico, podendo comprar directamente a lealdade e o apoio, de modo a assegurar o controlo da sociedade”, acusou.
João Santos Filipe PolíticaAL | Lionel Leong despediu-se dos deputados, depois de orçamento aprovado [dropcap]A[/dropcap] sessão de votação na especialidade do orçamento ficou marcada pela despedida do secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, que no final do dia 19 de Dezembro deixa o lugar para Lei Wai Nong. No final da aprovação do orçamento para o próximo ano, Leong agradeceu os elogios, críticas e sugestões que foi recebendo por parte dos membros do hemiciclo desde o final de 2014. “Quero agradecer aos deputados e aos presidentes que passaram pela IV e V Legislaturas e à equipa com quem colaborei na Assembleia Legislativa”, disse o ainda secretário, no final da reunião de ontem. “Agradeço todo o apoio, críticas, opiniões ou sugestões que foram feitas para poder melhorar e ir ao encontro das expectativas da população. Permitiram que pudesse aprender com todos e que pudesse utilizar estes ensinamentos na minha vida”, acrescentou. Na intervenção final, Lionel Leon deixou ainda o desejo que a transição da pasta para Lei decorra sem sobressaltos. “Agradeço à minha equipa por ter cumprido o seu dever e desejo que a transição decorra sem sobressaltos. Espero ainda poder contribuir outras áreas, sem defraudar a população. Nesta época festiva desejo ainda a todos felicidades”, concluiu. Promessas de transparência O orçamento para o próximo ano, que prevê um saldo financeiro positivo de 22,01 mil milhões de patacas, foi aprovado por todos os deputados. Contudo, o democrata Sulu Sou voltou a levantar a questão de não haver uma lei ou instruções internas públicas para a supervisão das empresas com capitais públicos. “Já passou um mês desde a sessão da apresentação do orçamento, quando disse que ia emitir instruções para essas empresas que não são vinculativas. Também disse que ia fazer um estudo legislativo este ano e uma consulta pública. E nada. Sem estes mecanismos não há controlo”, apontou. Sobre este aspecto, Lionel Leong voltou a prometer transparência, como fez várias vezes ao longo da legislatura. “As empresas com capitais públicos levantam dúvidas, mas sempre disse que queríamos tornas as contas mais transparentes. Há várias tutelas envolvidas, mas esperamos dialogar com as diferentes tutelas para implementar as medidas de transparência”, reconheceu. “O que está em causa é o dinheiro público e há um consenso sobre a necessidade de haver transparência”, reforçou.
admin PolíticaAL | Lionel Leong despediu-se dos deputados, depois de orçamento aprovado [dropcap]A[/dropcap] sessão de votação na especialidade do orçamento ficou marcada pela despedida do secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, que no final do dia 19 de Dezembro deixa o lugar para Lei Wai Nong. No final da aprovação do orçamento para o próximo ano, Leong agradeceu os elogios, críticas e sugestões que foi recebendo por parte dos membros do hemiciclo desde o final de 2014. “Quero agradecer aos deputados e aos presidentes que passaram pela IV e V Legislaturas e à equipa com quem colaborei na Assembleia Legislativa”, disse o ainda secretário, no final da reunião de ontem. “Agradeço todo o apoio, críticas, opiniões ou sugestões que foram feitas para poder melhorar e ir ao encontro das expectativas da população. Permitiram que pudesse aprender com todos e que pudesse utilizar estes ensinamentos na minha vida”, acrescentou. Na intervenção final, Lionel Leon deixou ainda o desejo que a transição da pasta para Lei decorra sem sobressaltos. “Agradeço à minha equipa por ter cumprido o seu dever e desejo que a transição decorra sem sobressaltos. Espero ainda poder contribuir outras áreas, sem defraudar a população. Nesta época festiva desejo ainda a todos felicidades”, concluiu. Promessas de transparência O orçamento para o próximo ano, que prevê um saldo financeiro positivo de 22,01 mil milhões de patacas, foi aprovado por todos os deputados. Contudo, o democrata Sulu Sou voltou a levantar a questão de não haver uma lei ou instruções internas públicas para a supervisão das empresas com capitais públicos. “Já passou um mês desde a sessão da apresentação do orçamento, quando disse que ia emitir instruções para essas empresas que não são vinculativas. Também disse que ia fazer um estudo legislativo este ano e uma consulta pública. E nada. Sem estes mecanismos não há controlo”, apontou. Sobre este aspecto, Lionel Leong voltou a prometer transparência, como fez várias vezes ao longo da legislatura. “As empresas com capitais públicos levantam dúvidas, mas sempre disse que queríamos tornas as contas mais transparentes. Há várias tutelas envolvidas, mas esperamos dialogar com as diferentes tutelas para implementar as medidas de transparência”, reconheceu. “O que está em causa é o dinheiro público e há um consenso sobre a necessidade de haver transparência”, reforçou.
João Santos Filipe PolíticaWang Sai Man | Violação de lei eleitoral foi tabu na tomada de posse A investigação policial e uma eventual suspensão assombraram a tomada de posse do deputado eleito pelo sector empresarial. Wang deixou ainda o desejo de que o Presidente Xi Jinping dê orientações para o desenvolvimento de Macau e da Ilha da Montanha [dropcap]O[/dropcap] deputado Wang Sai Man, eleito pela via indirecta, tomou ontem posse e recusou fazer qualquer comentário às suspeitas de violação à Lei Eleitoral. No dia da eleição, a 24 de Novembro, o empresário prestou declarações aos órgãos de comunicação social e mencionou vários aspectos do seu programa político, numa aparente violação à proibição de campanha no dia do acto eleitoral. Ontem, após ter prestado juramento, Wang foi questionado sobre se temia ser suspenso, à semelhança do que aconteceu anteriormente com Sulu Sou, em que o mandato do democrata foi “congelado” para que pudesse ser julgado. O deputado enfrentou igualmente questões sobre se já havia prestado declarações junto do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) ou Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, mas a resposta vinha estudada. “Não vou fazer declarações sobre esse assunto”, respondeu sobre a primeira questão. “Não vou fazer declarações sobre esse assunto porque estão a decorrer os trâmites nos serviços competentes”, acrescentou à segunda. Caso o MP opte por acusar Wang Sai Man por violação da lei eleitoral, e dependendo da acusação, o deputado só poderá ser julgado caso o seu mandato seja suspenso. Para tal, como aconteceu com Sulu Sou, haverá uma votação secreta, no que será um teste ao entendimento dos deputados sobre o primado da lei. Porém, caso os legisladores optem por não suspender o colega, o julgamento fica congelado até que o mandato termine. Visita de Xi Ainda ontem, o empresário não teve problemas em comentar a visita do Presidente Xi Jinping nem as expectativas face ao anúncio da criação de uma bolsa de valores na RAEM e do centro de liquidação de renminbi. “É uma boa ideia e esperamos todos poder colaborar para desenvolver esta iniciativa. Temos condições para promover esta iniciativa”, defendeu. Wang Sai Man foi igualmente questionado sobre os futuros projectos para a Ilha da Montanha, numa altura em que paira no ar a expectativa que Macau possa arrendar mais terrenos na mesma para o seu desenvolvimento. Sobre estas possibilidades, o deputado deixou a esperança que Xi Jinping possa orientar as pessoas de Macau e indicar o caminho para o futuro. “Espero que a vinda do presidente Xi Jinping nos possa dar mais orientações no sentido de desenvolver a Ilha da Montanha”, apontou. Finalmente, o novo legislador comentou ainda as expectativas para o mandato do futuro Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, com especial foco nas Linhas de Acção Governativa, que serão apresentadas na Assembleia Legislativa em Abril. “Espero que o novo Governo possa cooperar nas LAG com os deputados”, apontou. Wang Sai Man tomou ontem posse, quase um mês depois de ter sido eleito numa eleição pela via indirecta num sufrágio suplementar. O empresário vai assim substituir Ho Iat Seng, deputado e presidente da AL que deixou o hemiciclo para ser o único candidato ao cargo de Chefe do Executivo.
admin PolíticaWang Sai Man | Violação de lei eleitoral foi tabu na tomada de posse A investigação policial e uma eventual suspensão assombraram a tomada de posse do deputado eleito pelo sector empresarial. Wang deixou ainda o desejo de que o Presidente Xi Jinping dê orientações para o desenvolvimento de Macau e da Ilha da Montanha [dropcap]O[/dropcap] deputado Wang Sai Man, eleito pela via indirecta, tomou ontem posse e recusou fazer qualquer comentário às suspeitas de violação à Lei Eleitoral. No dia da eleição, a 24 de Novembro, o empresário prestou declarações aos órgãos de comunicação social e mencionou vários aspectos do seu programa político, numa aparente violação à proibição de campanha no dia do acto eleitoral. Ontem, após ter prestado juramento, Wang foi questionado sobre se temia ser suspenso, à semelhança do que aconteceu anteriormente com Sulu Sou, em que o mandato do democrata foi “congelado” para que pudesse ser julgado. O deputado enfrentou igualmente questões sobre se já havia prestado declarações junto do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) ou Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, mas a resposta vinha estudada. “Não vou fazer declarações sobre esse assunto”, respondeu sobre a primeira questão. “Não vou fazer declarações sobre esse assunto porque estão a decorrer os trâmites nos serviços competentes”, acrescentou à segunda. Caso o MP opte por acusar Wang Sai Man por violação da lei eleitoral, e dependendo da acusação, o deputado só poderá ser julgado caso o seu mandato seja suspenso. Para tal, como aconteceu com Sulu Sou, haverá uma votação secreta, no que será um teste ao entendimento dos deputados sobre o primado da lei. Porém, caso os legisladores optem por não suspender o colega, o julgamento fica congelado até que o mandato termine. Visita de Xi Ainda ontem, o empresário não teve problemas em comentar a visita do Presidente Xi Jinping nem as expectativas face ao anúncio da criação de uma bolsa de valores na RAEM e do centro de liquidação de renminbi. “É uma boa ideia e esperamos todos poder colaborar para desenvolver esta iniciativa. Temos condições para promover esta iniciativa”, defendeu. Wang Sai Man foi igualmente questionado sobre os futuros projectos para a Ilha da Montanha, numa altura em que paira no ar a expectativa que Macau possa arrendar mais terrenos na mesma para o seu desenvolvimento. Sobre estas possibilidades, o deputado deixou a esperança que Xi Jinping possa orientar as pessoas de Macau e indicar o caminho para o futuro. “Espero que a vinda do presidente Xi Jinping nos possa dar mais orientações no sentido de desenvolver a Ilha da Montanha”, apontou. Finalmente, o novo legislador comentou ainda as expectativas para o mandato do futuro Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, com especial foco nas Linhas de Acção Governativa, que serão apresentadas na Assembleia Legislativa em Abril. “Espero que o novo Governo possa cooperar nas LAG com os deputados”, apontou. Wang Sai Man tomou ontem posse, quase um mês depois de ter sido eleito numa eleição pela via indirecta num sufrágio suplementar. O empresário vai assim substituir Ho Iat Seng, deputado e presidente da AL que deixou o hemiciclo para ser o único candidato ao cargo de Chefe do Executivo.
Hoje Macau PolíticaEconomia | Macau espera por Xi Jinping para ser centro financeiro [dropcap]O[/dropcap] papel que Macau poderá vir a assumir enquanto centro financeiro é um cenário que está cada vez mais em cima da mesa, no seguimento do pacote de medidas financeiras a ser anunciado pelo Presidente chinês Xi Jinping por ocasião do 20º aniversário da RAEM, de acordo com as fontes citadas pela agência Reuters. Destinadas a servir o objectivo da diversificação económica, Xi Jinping deverá anunciar o estabelecimento de uma bolsa de valores em moeda chinesa, um centro de liquidação de renminbi e ainda, a atribuição de mais terrenos em Hengqin. Para o presidente da Associação Económica de Macau, Lao Pun Lao, é preciso esperar pela visita do Presidente Xi Jinping a Macau para confirmar tais políticas. No entanto, segundo o responsável, citado pelo Jornal do Cidadão, Macau tem potencial para se desenvolver no sector financeiro e comercial e, caso venha mesmo a assumir um papel importante no sector, no seio da Grande Baía, então teria um grande potencial de crescimento no futuro. Também Sio Chi Wai, Presidente do Centro de Pesquisa Estratégica para o Desenvolvimento de Macau vê vantagens na implementação pacote de medidas financeiras que deverá ser anunciado durante a visita presidencial e afirmou, de acordo com a mesma fonte, que Macau dever ter uma nova visão no actual contexto, acreditando que o facto de a região poder vir a tornar-se num centro global de financiamento de capital de risco é uma nova oportunidade de desenvolvimento, sobretudo pela vantagem única que existe enquanto plataforma económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa.
admin PolíticaEconomia | Macau espera por Xi Jinping para ser centro financeiro [dropcap]O[/dropcap] papel que Macau poderá vir a assumir enquanto centro financeiro é um cenário que está cada vez mais em cima da mesa, no seguimento do pacote de medidas financeiras a ser anunciado pelo Presidente chinês Xi Jinping por ocasião do 20º aniversário da RAEM, de acordo com as fontes citadas pela agência Reuters. Destinadas a servir o objectivo da diversificação económica, Xi Jinping deverá anunciar o estabelecimento de uma bolsa de valores em moeda chinesa, um centro de liquidação de renminbi e ainda, a atribuição de mais terrenos em Hengqin. Para o presidente da Associação Económica de Macau, Lao Pun Lao, é preciso esperar pela visita do Presidente Xi Jinping a Macau para confirmar tais políticas. No entanto, segundo o responsável, citado pelo Jornal do Cidadão, Macau tem potencial para se desenvolver no sector financeiro e comercial e, caso venha mesmo a assumir um papel importante no sector, no seio da Grande Baía, então teria um grande potencial de crescimento no futuro. Também Sio Chi Wai, Presidente do Centro de Pesquisa Estratégica para o Desenvolvimento de Macau vê vantagens na implementação pacote de medidas financeiras que deverá ser anunciado durante a visita presidencial e afirmou, de acordo com a mesma fonte, que Macau dever ter uma nova visão no actual contexto, acreditando que o facto de a região poder vir a tornar-se num centro global de financiamento de capital de risco é uma nova oportunidade de desenvolvimento, sobretudo pela vantagem única que existe enquanto plataforma económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa.