China / ÁsiaEconomia | Trump sugere à Apple que produza nos Estados Unidos Hoje Macau - 10 Set 2018 O presidente norte-americano, Donald Trump, sugeriu ao grupo tecnológico Apple que produza nos Estados Unidos e não na China, a melhor forma de evitar as consequências da guerra comercial em curso com Pequim. Entretanto, a Exxon-Mobil prepara um investimento multimilionário na China [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s preços [de produtos] da Apple podem aumentar por causa das enormes tarifas que podem ser impostas à China”, sublinhou Trump, na rede social Twitter, depois de ter ameaçado na sexta-feira taxar a totalidade das importações provenientes da China, que acusa de práticas comerciais “desleais”. “Mas há uma solução fácil”, acrescentou, sugerindo: “Fabriquem os vossos produtos nos Estados Unidos e não na China. Comecem a construir já novas fábricas”. A Apple está dependente do gigante asiático para o fabrico de muitos dos seus aparelhos, podendo vir a sofrer o impacto do conflito comercial entre os dois países. O líder do grupo, Tim Cook, considerou recentemente que as tarifas impostas à China pela administração norte-americana parecem “taxas sobre o consumidor”. Capital móvel Entretanto, outro colosso empresarial prepara-se para estreitar relações com Pequim. O presidente da petrolífera norte-americana ExxonMobil, Darren Woods, foi recebido na passada sexta-feira pelo primeiro-ministro chinês, com quem analisou um investimento multimilionário no sul da China, de acordo com informação veiculada pela agência Xinhua. Na reunião, o governante chinês sublinhou que o investimento mútuo entre as duas principais economias mundiais contribuirá para um desenvolvimento global estável. Li Keqiang também afirmou que serão bem-vindos mais investimentos da ExxonMobil na China, numa altura em que a empresa norte-americana está a negociar a construção de um grande projecto petroquímico com um capital de 8,6 mil milhões de euros na província de Cantão. “A China vai facilitar ainda mais o acesso ao seu mercado, tratar as empresas domésticas e estrangeiras com igualdade”, garantiu o primeiro-ministro no encontro com Darren Woods.