EPM | Subempreiteiro diz que Governo é culpado da falta de pagamento

[dropcap style=’circle’]H[/dropcap]o Choi, subempreiteiro ligado à construção do novo Estabelecimento Prisional de Macau (EPM), acusa a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) de ser a culpada pelo atraso nos pagamentos que não foram feitos pela empresa concessionária, exigindo por isso 60 milhões de patacas de indemnização. Ho Choi, que é director da Sociedade de Construção Welbond, referiu que os erros no projecto levaram a um aumento dos preços dos materiais em 30%.
Ho Choi manifestou-se esta terça-feira junto às instalações da DSSOPT, mas ontem fez um novo protesto em frente à Assembleia Legislativa (AL) pedindo apoio aos deputados para reaver o dinheiro. Ao HM, Ho Choi referiu que não tem grandes problemas com a empresa concessionária, mas suspeita que a entidade responsável pela concepção e consultadoria transferiu as suas responsabilidades para os construtores e deu vários exemplos de alterações feitas e de despesas que acabaram por ser assumidas pela empresa concessionária.
Quando a primeira fase da nova prisão ficou pronta, a empresa de Ho Choi pediu uma inspecção à DSSOPT, mas Ho Choi explicou que o organismo apontou a existência de vários defeitos e que podia corrigi-los todos de uma só vez. Ho Choi critica a DSSOPT por adiar a aprovação da obra e por ter atrasado os pagamentos à empresa concessionária.
Ao jornal Ou Mun, a DSSOPT garantiu que a primeira fase da prisão custou 130 milhões de patacas, tendo feito o pagamento ao concessionário conforme a situação da conclusão da obra, tendo já sido pagos 128 milhões. A DSSOPT confirmou que vai pedir ao concessionário para entregar todos os documentos com as contas para que seja pago o restante montante.
Ho Choi explicou que o pagamento dos dois milhões de patacas tem vindo a ser adiado há dois anos. As contas foram aprovadas pela DSSOPT em 2014, mas, há um mês, o organismo voltou com a palavra atrás e disse que as contas precisavam ser calculadas novamente.
Segundo as informações da DSSOPT, a empresa responsável do design da obra é G.L. Project Design & Consultant, a qual não quis comentar o caso com o HM.

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