João Santos Filipe PolíticaLAG 2021 | Deputado Vitor Cheung Lap Kwan ficou em silêncio [dropcap]N[/dropcap]a sessão de ontem, intervieram 32 os deputados com perguntas ao Chefe do Executivo. Se for excluído o presidente da Assembleia Legislativa, que normalmente não dirige questões ao Governo, todos os deputados questionaram Ho Iat Seng sobre as Linhas de Acção Governativa e as políticas para o próximo ano, à excepção de Vitor Cheung Lap Kwan. O empresário e deputado mais velho, com 82 anos de idade, tem faltado consistentemente às sessões plenárias do hemiciclo.
João Santos Filipe VozesEx-pistoleiro à solta na AL [dropcap]Q[/dropcap]uero aqui confessar que sou fã do sempre pertinente e muito presente deputado Vitor Cheung Lap Kwan. Num dia em que se discutia a contratação de “agentes secretos” pela Polícia Judiciária e as preocupações legítimas da população com possíveis abusos de poder, Vitor Cheung Lap Kwan foi para o hemiciclo dizer que já estava farto da discussão. É assim mesmo! Um debate “quente” entre deputados e um secretário, que até contribuiu para esclarecer alguns pontos e ideias? Que sacrilégio. O homem não é pago para aturar isso, no entender dele só lhe pagam para carregar no botão “aprovado”, ou, às vezes no “contra”, em ocasiões em que os democratas se esticam com “ideias”. Mais do que ninguém, o ex-pistoleiro Vitor Cheung Lap Kwan tem uma vida empresarial ocupada e não passa pela Assembleia Legislativa. Mas o azar do Vitor é saber votar sempre “bem”. Talvez se começasse a votar “mal” o deixassem ir embora. O pior que lhe podia acontecer era os negócios e as pousadas não ficarem assim tão bem… No entanto, a César o que é de César, no meio do debate de segunda-feira, em que Wong Sio Chak saiu por cima face a Sulu Sou, a melhor tirada pertenceu mesmo a Vitor, quando disse que as armas eram um “bagatela”. O deputado revelou ainda que teve uma arma, que acabou por entregar. Até me bateu uma saudade desse velho Faroeste, que nunca vivi, em que para ser “respeitado” era preciso ter uma arma… Agora vestem-nos de fato e obrigam-nos a ir à AL…
João Santos Filipe PolíticaArmas são “bagatela”, diz deputado Vitor Cheung [dropcap]O[/dropcap] deputado e presidente do Hotel Pousada Marina Infante considerou que as armas em Macau são uma “bagatela” e admitiu ter tido uma, que posteriormente entregou às autoridades. Foi quando se falava no facto dos agentes que investigam tríades serem obrigados a entregar as armas que Vitor Cheung fez a revelação, para desvalorizar o assunto: “Mas estamos a falar de armas? São uma bagatela. Eu também tinha uma que depois entreguei à polícia”, confessou. Na mesma intervenção Vitor Cheung disse ainda estar cansado do debate sobre as alterações à Lei da Polícia Judiciária.
admin PolíticaArmas são "bagatela", diz deputado Vitor Cheung [dropcap]O[/dropcap] deputado e presidente do Hotel Pousada Marina Infante considerou que as armas em Macau são uma “bagatela” e admitiu ter tido uma, que posteriormente entregou às autoridades. Foi quando se falava no facto dos agentes que investigam tríades serem obrigados a entregar as armas que Vitor Cheung fez a revelação, para desvalorizar o assunto: “Mas estamos a falar de armas? São uma bagatela. Eu também tinha uma que depois entreguei à polícia”, confessou. Na mesma intervenção Vitor Cheung disse ainda estar cansado do debate sobre as alterações à Lei da Polícia Judiciária.
João Santos Filipe SociedadeObras de Vítor Cheung Lap Kwan dependem de silêncio público [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] deputado e empresário Vítor Cheung Lup Kwan espera concluir a construção de uma marina junto ao hotel Pousada Marina Infante até Novembro de 2021, altura em que termina o prazo de aproveitamento do terreno. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, o projecto foi explicado, ontem, em conferência de imprensa, mas o deputado sublinhou que é necessário que a opinião pública não levante ondas, para que os trabalhos possam começar tão depressa quanto possível. “Apesar de ainda não termos começado o trabalho, acredito que existe a possibilidade das obras serem concluídas antes do fim do prazo de aproveitamento”, disse Vitor Cheung Lup Kwan, ontem. Contudo, o deputado não deixou de considerar que em Macau são vários os projectos abortados devido às opiniões da população, que fazem com que o Governo não permita avançar com a velocidade desejada. Por sua vez, Raimundo do Rosário, secretário para os Transportes e Obras Públicas, afirmou desconhecer os detalhes do projecto em causa, remetendo explicações para o Director das Obras Públicas, mas garantiu que na zona vão ser construídas 2 mil habitações sociais: “Quando tomei posse estavam previstos 4.600 fogos de habitação pública. Cerca de 2.000 fogos são na Taipa Este e outros 2.000 nesse sítio perto da Pousada”, começou por dizer. “Sobre a parcela de terreno nessa zona que foi revertida para o Governo, o que posso dizer é que vai ser destinada para estas 2.000 unidades de habitação pública”, acrescentou.
Andreia Sofia Silva SociedadeCotai | Cheung Lap Kwan autorizado a construir marina [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Governo reviu o contrato de concessão de um terreno com a empresa Marina Clube Internacional – Recreio e Investimentos SA, ligada ao deputado Vítor Cheung Lap Kwan. Segundo o despacho publicado ontem em Boletim Oficial (BO), a concessionária compromete-se a entregar parcelas de terreno ao Governo, estando o espaço localizado junto à Avenida Marginal Flor de Lótus e a Avenida dos Jogos da Ásia Oriental, no Cotai. As zonas do terreno que ficarão sob domínio privado vão servir para a “construção de um empreendimento destinado a comércio, habitação, escritórios, hotel, hotel-apartamento e estacionamento”. Além disso, “na área molhada adjacente ao sobredito terreno e ao canal entre o Cotai e a Ilha da Montanha, com 54 121 m2, é instalada uma marina de recreio, a explorar pela concessionária”, lê-se no BO. A marina deverá ser licenciada pela Direcção dos Serviços para os Assuntos Marítimos e da Água. A concessão, por arrendamento, chega ao fim no dia 19 de Novembro de 2021, sendo que o prazo pode ser “sucessivamente renovado”. Até agora “o terreno foi parcialmente aproveitado com a construção de um hotel e foi executada parte dos encargos fixados na cláusula sexta do contrato de concessão”, aponta o despacho. O prazo de aproveitamento do terreno, “incluindo todas as infra-estruturas”, deve ser de 40 meses, não devendo ultrapassar a data apontada para a concessão, ou seja, 19 de Novembro de 2021. Entretanto, a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes compromete-se a apresentar um novo plano de aproveitamento das parcelas do terreno que passaram para hasta pública, que incluem “vários estudo, informações e propostas de reordenamento desse terreno”. A empresa do deputado Vítor Cheung Lap Kwan já tinha formulado “pedidos de revisão do plano geral”.