João Santos Filipe DesportoPólo-aquático | Fishballs de Macau participaram em torneio de Hong Kong Após uma reestruturação profunda e várias limitações, a formação local de pólo aquático participou no torneio de Hong Kong e alcançou uma medalha de prata numa das taças da tabela inferior [dropcap]A[/dropcap] equipa Fishballs de Macau participou no passado fim-de-semana no Torneio Beach Festival Hong Kong e conquistou a medalha de prata na Taça Vargas, para equipas da segunda metade da tabela. Em declarações ao HM, o capitão da formação, Rui Pedro Pinto, valorizou o esforço dos atletas, uma vez que o clube encontra-se em fase de reestruturação profunda, depois da saída de vários atletas por motivos profissionais. Ao contrário do que é habitual nas partidas de pólo-aquático, em vez de sete contra sete, o torneio decorreu no formato de quatro atletas contra quatro, num total de 21 minutos, divido em três períodos. Além da formação de Macau, a competição contou ainda com equipas de diferentes países e regiões, como Interior da China, Filipinas, Japão e Hong Kong. A primeira fase correu bem para a equipa de Macau, que com uma vitória, diante do SG Sichuan, e uma derrota, passou em segundo lugar do grupo. Depois, não conseguiu somar mais vitórias, mas levou para casa a medalha de prata de um dos troféus dos patrocinadores, a Taça Vagas. “A nossa prestação foi muito positiva tendo em conta as condições de treinos que temos. Também o clube está em reestruturação interna e houve muitos atletas impedidos de participar. Tivemos inclusive de jogar com um estreante, que esteve em muito bom nível, e duas atletas, que também estiverem num nível muito elevado”, disse Rui Pedro Pinto, capitão da equipa, ao HM. “Os resultados até poderiam ser outros, porque no último jogo de qualificação tivemos à beira da vitória, mas faltou aquela ponta de sorte, que às vezes faz a diferença”, acrescentou. Regresso para o ano Após esta participação, os Fishballs de Macau vão continuar a treinar, mas o regresso à competição está apenas agendado para o próximo ano. “As próximas provas vão ser em Hong Kong, já no ano que vem. Temos três ou quatro participações em torneios agendadas”, revelou Rui Pedro Pinto. Em relação ao desenvolvimento da modalidade no território, o capitão explicou também que os Fishballs de Macau vão continuar a apostar na formação local e a preparar mais atletas para reforçar a equipa no futuro.
Hoje Macau DesportoPólo-aquático | Macau com medalha em Hong Kong [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] equipa sénior de pólo-aquático Fishballs Macau conquistou a medalha de prata na Taça Lufthansa do 5.º Torneio Internacional de Pólo-Aquático de Praia de Hong Kong, frente a equipas locais, da China Continental e do Japão, este fim-de-semana em Repulse Bay. O conjunto do Clube Internacional de Pólo-Aquático de Macau perdeu a final do troféu num disputado encontro frente à equipa da South China Athletic Association (SCAA), de Hong Kong. O clube de Macau levou igualmente ao torneio uma equipa júnior, que assegurou também a medalha de prata no seu escalão. Num comunicado, a equipa Fishballs Macau considera que a “prova decorreu de forma satisfatória, tendo em conta que se apresentou bastante desfalcada, por impedimentos vários de alguns dos seus principais atletas”. “Os Fishballs puderam colmatar as ausências graças à possibilidade de alinhar na equipa principal elementos do seu conjunto júnior que, com grande esforço e entrega, participaram nos jogos de ambos os escalões”, defendem ainda. No sábado a equipa de Macau jogou com o BGI, de Hong Kong, em apenas dois parciais (3-0 e 5-1). Nesse mesmo dia somaram-se duas derrotas contra as equipas Beach Uncles e Beach Dudes, ambos de Hong Kong, e Poseidon, de Xangai. À beira do ouro “A vitória no primeiro encontro, contudo, permitiu à equipa de Macau apurar-se como terceiro classificado no seu grupo, para a disputa da Taça Lufthansa.” No domingo “a equipa de Macau discutiu com a SCAA e com a Universidade de Ciência e Tecnologia (UST), dois disputados encontros que terminaram com empates só desfeitos no saldo de golos, contra e a favor dos Fishballs, respectivamente.” Na final, Fishbals e SCAA voltaram a defrontar-se, com a equipa de Hong Kong a vencer o primeiro parcial (4-2) e os de Macau a dominarem o segundo (3-0), sucumbindo depois ao desgaste no terceiro período (3-0), em que a SCAA assegurou o troféu. No escalão júnior, os Fishballs Macau viram-se também afastados do ouro pela formação das camadas jovens da SCAA.
Andreia Sofia Silva DesportoPólo Aquático | Clube criado recentemente pretende fomentar modalidade Criado em Outubro, o Clube de Pólo Aquático pretende desenvolver a modalidade no território, tendo já participado em algumas competições. Rui Pinto, dinamizador do clube e treinador, garante que os objectivos passam pela profissionalização e treinos diários [dropcap style=’circle’]H[/dropcap]á cerca de dois anos a criação de um Clube de Pólo Aquático era apenas um sonho. Agora, Rui Pinto deseja profissionalizar um grupo de juvenis e séniores e fomentar a modalidade no território. Criado oficialmente em Outubro, o Clube de Pólo Aquático quer começar a promover torneios e, sobretudo, receber mais apoios. “A criação do clube aconteceu porque felizmente apareceram mais pessoas interessadas, desde crianças a antigos praticantes de pólo aquático em Macau e de Portugal, e fazia sentido desenvolver a modalidade. Fazia sentido criar um clube, se não nunca iríamos passar de um grupo de amigos que iam à piscina divertir-se, sem qualquer objectivo”, disse ao HM Rui Pinto, promotor do clube e um dos treinadores. A inscrição no Instituto do Desporto (ID) deverá ser realizada em breve e a ideia é o clube arrancar com competições. “Pretendemos organizar torneios, porque só assim pretendemos manter os jogadores mais novos, e sem esses torneios vai ser difícil mantê-los a praticar pólo aquático. Gostávamos de tornar a coisa mais séria, não só no pólo aquático como na natação e até outras variantes da natação, como as provas de águas abertas”, explicou Rui Pinto. Apesar do pouco tempo de existência, o Clube de Pólo Aquático de Macau já teve a oportunidade de participar em duas edições do torneio de pólo aquático de praia (Pulse International Hong Kong Beach Water Pólo Tournament), onde levaram jogadores juvenis e séniores. “O balanço é positivo, porque conseguimos sair premiados. Mas o principal prémio foi a participação e termos conseguido juntar o grupo e estar este ano no terceiro ano, com a ajuda de alguns patrocinadores amigos. Conseguimos que os miúdos participassem e percebessem o que é o pólo aquático, porque até então nunca tinham tido uma competição”, disse Rui Pinto. “Temos como objectivo que a modalidade esteja aberta a toda a gente. Queremos não só tornar a coisa mais real como até mais viável economicamente, porque até agora só conseguimos patrocínios de amigos. E também podermos ter algum apoio para actividades do ID e da Associação de Natação. O mais difícil, há um ano ou dois atrás, era fazer o clube, agora é fazer o clube andar para a frente”, assume. Treinar todos os dias Para já o Clube de Pólo Aquático tem tido o apoio da Associação de Natação de Macau para treinar duas vezes por semana, mas o objectivo é criar uma logística que permita à equipa treinar de forma diária. “Ao início tudo é mais complicado e tivemos que superar alguns obstáculos. Há uma possibilidade de começarmos a treinar todos os dias, mas para isso teremos de ter uma massa humana, de jogadores e treinadores, que estejam presentes todos os dias. Não é fácil, estando a coordenar a equipa dos juvenis e dos séniores, deslocar-me todos os dias à piscina”, garantiu Rui Pinto. O promotor do clube tem sido o principal treinador das equipas, sendo apenas substituído por jogadores mais velhos com alguma experiência na modalidade. Quanto à participação, Rui Pinto frisa que têm surgido caras novas, para além do grupo fixo de atletas. “Temos um número fixo de participantes, tanto juvenis como séniores, e depois há um universo de pessoas que vem ver como é e que depois acaba por desistir, é normal. Quando chega a altura do Verão temos mais participantes, noutras alturas do ano temos menos. Mas esse é o espelho de todas as actividades desportivas de Macau, que são todas um pouco sazonais. As pessoas não se dedicam a uma modalidade por inteiro”, remata.