Hoje Macau EventosDisco | Álbum de Joel Xavier com Ron Carter editado mundialmente [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] trabalho discográfico do guitarrista português Joel Xavier, com o contrabaixista norte-americano Ron Carter, foi editado mundialmente pela discográfica germânica Galileo, divulgou a promotora do músico. O álbum intitula-se “Joel Xavier & Ron Carter in New York”, foi gravado em Setembro de 2004 e editado em Novembro desse mesmo ano, numa edição de autor, sendo constituído por nove temas, entre os quais “Maria”, “Destiny” e “Memories”. Joel Xavier, de 43 anos, tem colaborado regularmente com outros músicos do jazz, designadamente Chucho Valdés e Richard Galliano. Natural da Ericeira, Xavier toca há 24 anos, tendo actuado em vários palcos internacionais e vencido, aos 19 anos, o concurso norte-americano “Namm-Show”, ao qual concorreram 70 músicos. O músico foi considerado pelos críticos norte-americanos como um dos cinco melhores guitarristas do ano, em 1993. Em 1992 estreou-se discograficamente com o álbum “18”. Ao longo da carreira editou cerca de dez álbuns, entre os quais um, em 1999, com Paquito D’Rivera, Michel Camilo, Larry Coryell e Arturo Sandoval. “Silence”, “Happiness”, “Dream”, “Simple Things” e “Life” são outros temas que compõem o álbum “Joel Xavier & Ron Carter in New York”, agora editado internacionalmente pela Galileo. Ron Carter iniciou-se musicalmente aos dez anos, tocando violoncelo, passando depois para o contrabaixo, no qual se tornou como mestre em performance, em 1961, na Manhattan School of Music, em Nova Iorque. O músico de 80 anos tem uma vasta carreira no jazz, e uma extensa colaboração em gravações de música clássica. Na área do jazz conta centenas de discos gravados, com nomes como Milt Hinton, George Duvier, Jacki Byard, Chico Hamilton, Randy Weston, Thelonious Monk, Wes Montgomery, Bobby Timmons, Herbie Hancock, Wayne Shorter, Tony Williams e Miles Davis, com quem formou um quinteto. O contrabaixista, natural do Michigan, colaborou também em álbuns das cantoras Roberta Flack e Rosa Passos, entre outros. Música | Estrela australiana vai estar em Macau [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] lenda do rock australiano Jimmy Barnes vai estar pela primeira vez em Macau. O concerto tem lugar no Teatro Parisien, numa apresentação única a 9 de Dezembro. Tido como “o coração e a alma do rock and roll australiano”, Barnes conta já com 40 anos de carreira. Um ídolo no seu país de origem, o cantor bate recordes de vendas na Austrália e é, até hoje, o artista que se dedica ao rock com mais discos vendidos. Depois do sucesso inicial em que se fazia acompanhar pela também lendária banda “Cold Chisel”, Barnes optou por fazer carreira a solo a partir de 1984. O álbum de estreia, “Bodyswerve”, atingiu imediatamente os tops de vendas. Mas foi com “For the Working Class Man” que Barnes conseguiu o reconhecimento enquanto músico, “com um som único que lhe valeu um reconhecimento até aos dias de hoje”, lê-se no comunicado que apresenta o concerto. A canção homónima é ainda considerada o tema de referência do artista entre os admiradores australianos. De acordo com o mesmo comunicado, “os concertos de Barnes são, pela sua intensidade, uma referência”. Os bilhetes para a estreia no território já se encontram à venda e os valores vão das 380 às 780 patacas.
Sofia Margarida Mota Eventos MancheteMúsica | Êxitos intemporais em estreia local São três os protagonistas do espectáculo “Three Phantoms” que está, já a partir de sexta-feira, no Parisien Theater. A ideia é interpretar alguns dos mais famosos temas do teatro musical de Nova Iorque e Londres [dropcap style=’circle’]É[/dropcap] a estreia asiática da produção “Three Phantoms”, um teatro musical que traz ao palco do Parisien Theater canções dos mais conhecidos musicais interpretados na Brodway e na West End. São muitas as participações na produção, mas o coração do espectáculo centra-se nos “Three Phantoms” que integram o inglês Earl Carpenter, o irlandês David Shannon e, da Escócia, Kieran Brown. Os protagonistas têm em comum a participação no conhecido Fantasma da Ópera de Andrew Lloyd Wabber e apostam, agora, numa produção própria em parceria com a Ginger Boys. A primeira vez na Ásia reúne muitas expectativas. “Estamos muito entusiasmados com esta estreia no continente asiático. Não é só um teatro musical e temos algumas surpresas para o público”, disseram ontem num encontro com a comunicação social. Sem adiantarem o teor da surpresa, sublinharam que “o público pode esperar um repertório com temas dos mais relevantes espectáculos da Broadway de Nova Iorque e da West End londrina, em que os destaques vão para canções do Fantasma da Ópera, Cats, Saturday Nignt Fever e Les Mirerables.” Da mostra apresentada ontem aos jornalistas, a promessa será cumprida entre oscilações entre momentos de calma e de frenesim. Formato a nu A compilação de peças conhecidas num só espectáculo podia ser arriscada, mas acabou por se tornar “uma ideia muito boa e tornar a apresentação mais relaxada”. Comparando, por exemplo, com o Fantasma da Ópera, a preferência dos protagonistas vai, sem dúvida para este. “Aqui temos oportunidade de cantar diferentes géneros musicais e, artisticamente, andamos entre extremos, o que torna o próprio teatro mais interessante. Não usamos máscaras ou maquilhagem e é tudo centrado na componente musical”, explicaram. Se, por um lado, o formato actual é mais aliciante, por outro é um desafio para os intérpretes, por ser “mais íntimo e assustador, mostramo-nos mais do que se estivermos a interpretar uma personagem”, explica o trio. O espectáculo conta ainda com uma componente coreográfica que, de acordo com “os fantasmas”, confere uma dinâmica diferente e mais apelativa. “Transforma o espectáculo numa viagem maravilhosa em que não há apenas pessoas paradas a cantar canções.” Da chegada a Macau mencionam o contraste e a diferença que encontraram num território tão pequeno. “Macau tem tanta variedade de estilos, temos este local [Parisien], e temos a influência portuguesa e toda uma outra Macau na península”, remataram.