Hoje Macau SociedadeMGM põe fim ao plástico de uso único em todos os restaurantes A operadora de hotéis e casinos MGM anunciou ontem que eliminou o plástico de utilização única em todos os seus restaurantes em Macau, prevendo poupar mais de quatro milhões de peças de plástico todos os anos [dropcap]”O[/dropcap] MGM anuncia com orgulho que a empresa removeu com sucesso todos os plásticos de utilização única e substituiu-os por alternativas amigas do ambiente em todos os seus restaurantes”, lê-se num comunicado enviado às redacções. O grupo tinha prometido avançar com esta medida no primeiro trimestre do ano. “Como um dos principais resorts integrados de Macau (…) temos a responsabilidade de usar a nossa escala para o bem e liderar a indústria hoteleira local num movimento livre de plástico”, afirmou, em comunicado, o director-executivo da MGM China, Grant Bowie. Segundo Bowie, a medida traduz um “passo significativo para a redução das embalagens de plástico em Macau”, evitando o despejo para o ambiente de 4,5 milhões de peças de plástico descartável todos os anos. No primeiro dia de 2019, também o grupo hoteleiro e operadora de jogo Sands China anunciou a proibição do uso de palhinhas de plástico, prevendo economizar 2,2 milhões de palhinhas por ano, ou seja, uma tonelada de plástico. Combate ao problema O uso excessivo de plástico descartável tem sido alvo de duras críticas, com activistas a exigir ao Governo medidas legislativas para combater o problema. No mês passado, o Executivo anunciou a intenção de aplicar taxas sobre os sacos de plástico e prometeu avançar com a restrição de outros materiais. O Governo propõe que “o fornecimento de sacos de plástico nos actos de venda a retalho seja efectuado obrigatoriamente a título oneroso”, ou seja, através de “um preço a fixar por despacho do chefe do executivo”. De acordo com o Executivo, a maioria dos participantes de uma consulta pública considerou o “uso excessivo” de sacos de plástico “uma situação crítica” no território, que em 2017 registava mais lixo ‘per capita’ do que Pequim, Xangai ou Hong Kong. No final de Agosto, uma petição contra o uso do plástico descartável reuniu milhares de assinaturas.
João Santos Filipe SociedadeMGM China registou ganhos em 2018 de 4,83 mil milhões de dólares de Hong Kong Operadora viu os ganhos em Macau crescerem 5,4 por cento durante o ano passado. O novo casino MGM Cotai trouxe receitas de 5,7 mil milhões de dólares de HK, mas afectou o montante gerado pelo casino da Península [dropcap]O[/dropcap]s ganhos da operadora MGM China, ajustadas e antes de impostos e outras despesas, cresceram 5,4 por cento no ano passado para os 4,83 mil milhões dos dólares de Hong Kong (HKD). Em 2017, o valor amealhado pela empresa que gere os casinos MGM Macau e MGM Cotai tinha sido de 4,59 mil milhões de HKD. Os números foram avançados, ontem, pela empresa na apresentação dos resultados. Em relação às receitas registou-se um aumento de cerca de 32,6 por cento no ano passado para os 19,2 mil milhões de HKD, o que se justifica com a abertura do casino MGM Cotai, que começou a operar em Fevereiro de 2018. Em 2017, as receitas tinham sido de 14,5 mil milhões HKD. Os números revelados mostram ainda que o MGM Cotai fez com que as receitas da MGM na Península registasse tendência negativa. Em 2017, o casino MGM Macau gerou 14,5 mil milhões de HKD em receitas. Mas no ano passado, o número caiu para 13,5 mil milhões de HKD. Porém, ao nível do montante total, as receitas foram compensadas pelos 5,7 mil milhões de HKD gerados pelo MGM Cotai nos primeiros quase 11 meses de operação. Já no que diz respeito à estratégia da operadora para o território, o caminho passa por aumentar a quota do mercado. “Macau é o mercado número um no mundo, mas todos sabemos que pode ser muito volátil. Por isso, estamos focados em fazer crescer a nossa quota do mercado, uma vez que toda os elementos que temos para oferecer no MGM Cotai já estão disponíveis”, afirmou James Murren, presidente da MGM Resorts, empresa que controla a MGM China. “Estamos muito satisfeitos porque as áreas do jogo VIP para os promotores de jogo, ou seja a zona de luxo Mansão, está finalmente operacional e vai poder começar a receber convidados”, acrescentou. Turismo mais generalista O período do Ano Novo Chinês, época alta do turismo, foi também comentado pelo CEO da MGM China, Grant Bowie, durante a apresentação dos resultados. Segundo o responsável da empresa, a festividade foi positiva com mais gente a ir aos casinos, mas isso não significa que o jogo saia beneficiado. “Acho que o número de visitantes durante o Ano Novo Chinês foi provavelmente muito sólido. Houve um tráfego de pessoas muito grande, mas não estou à espera de um pico nas receitas do jogo”, explicou Bowie. “Começamos a perceber que do ponto de vista do jogo, as grandes épocas de festividade estão mais relacionadas com visitantes que vêm para um turismo mais generalista, do que propriamente com pessoas que vêm apenas para um turismo de jogo”, acrescentou. Neste sentido, o gestor da MGM China admitiu que a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau trouxe mais pessoas ao território, mas que esses números ainda não se reflectem nas receitas do jogo.
Hoje Macau SociedadeMGM | Anunciado bónus para funcionários sem funções de gestão [dropcap]A[/dropcap] operadora de jogo MGM anunciou ontem que vai pagar um bónus aos trabalhadores que não desempenham funções de gestão, e que será equivalente a um mês de salário. De acordo com um comunicado ontem divulgado, o bónus será pago em duas fases, no final deste mês e em meados de Fevereiro. Grant Bowie, CEO da MGM China, disse que o pagamento do bónus representa “uma apreciação e reconhecimento por parte da nossa equipa pelo seu trabalho árduo e reconhecimento, algo que nos fortalece diariamente enquanto organização”. “Este é o ano em que a MGM vai ter coragem para que haja uma mudança e inovação na construção das nossas relações com os trabalhadores, clientes e comunidade”, rematou.
Hoje Macau SociedadeMGM China | Lucros caíram 23,3 por cento em 2017 A MGM China registou lucros líquidos de 2,3 mil milhões de dólares de Hong Kong no cômputo do ano passado, traduzindo uma queda de 23,3 por cento face a 2016 Diana do Mar [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s lucros líquidos da MGM China diminuíram 23,3 por cento em 2017 para 2,3 mil milhões de dólares de Hong Kong, anunciou a operadora de jogo em comunicado enviado na noite de terça-feira. Já as receitas ascenderam a 15,4 mil milhões de dólares de Hong Kong, traduzindo uma subida de 3,3 por cento face ao apurado em 2016, enquanto o EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 4,6 mil milhões de dólares de Hong Kong – contra 4,5 mil milhões de dólares de Hong Kong em 2016. Os dados relativos ao exercício terminado em 31 de Dezembro chegam uma semana depois de a operadora, fruto de um parceria entre a norte-americana MGM Resorts e a empresária Pansy Ho, ter inaugurado o seu segundo empreendimento – o MGM Cotai, nas vésperas do Ano Novo Lunar, após uma série de atrasos. O ‘resort’ integrado, avaliado em 27 mil milhões de dólares de Hong Kong, marcou a entrada do grupo na ‘strip’ de casinos entre as ilhas da Taipa e de Coloane. Expectativas em alta “Achamos que esta propriedade constitui uma verdadeira mudança no mercado e, de facto, em termos de ‘resort’ integrados, no mundo”, afirmou o presidente da MGM Resorts International, James Murren. O norte-americano antecipou 2018 como um “ano muito forte” tanto em Macau como em Las Vegas, durante uma conferência com analistas. “Abrimos recentemente [a 13 de Fevereiro], por isso os dados são preliminares, mas posso dizer que a procura tem sido robusta, tanto em termos de quartos como ao nível do jogo”, realçou James Murren, apontando que todos os quartos de hotel estarão disponíveis na Primavera. Actualmente, apenas 900 dos cerca de 1400 se encontram operacionais, indicou Murren. “É um tempo desafiante para fazer qualquer tipo de avaliação, mas têm havido realmente indicadores preliminares muito muito bons”, observou, por seu turno, o CEO da MGM China, Grant Bowie, para quem a nova propriedade no Cotai vai oferecer “formas mais avançadas e inovadoras de entretenimento em Macau à medida que [o território] cresce como um destino de turismo global”. Já sobre as expectativas relativamente às licenças de jogo, que expiram entre 2020 e 2022, James Murren indicou que a MGM não manteve discussões a esse respeito com o Governo, afirmando que, tal como outras operadoras, tem confiança numa avaliação justa. “Penso que pelo final do ano ou no próximo vai haver conversações”. “Eles não nos procuraram para discutir isso, nem nós a eles”, acrescentou. Aquando da abertura do MGM Cotai, Grant Bowie, não se mostrou inquieto tendo em conta o investimento que a subconcessionária acabou de fazer no Cotai. “Não é motivo de preocupação. O Governo tem sido muito claro de que não vai dizer nada e não posso acrescentar mais nada. Merecemos a prorrogação do nosso contrato. Se investimos 3,4 mil milhões de dólares [norte-americanos] não vamos abandonar Macau”, sublinhou.
Hoje Macau BrevesMGM no Cotai sem prazo alargado [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]epois do Jornal Tribuna de Macau ter noticiado o prolongamento do prazo para a finalização do Parisian, Grant Bowie, director-executivo da MGM China, garantiu ao canal chinês da Rádio Macau que o projecto da operadora no Cotai não vai necessitar de um prazo mais alargado para a sua conclusão. Grant Bowie confirmou que a data de inauguração se mantém para o 4º trimestre de 2016, com a inclusão de 500 mesas de jogo. Contudo, Grant Bowie lembrou que a situação real dependerá da decisão do Governo.