Hoje Macau EventosFRC | Debate sobre “Puzzle China-Brasil” e lugar da RAEM A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta hoje, a partir das 18h30, mais uma sessão de debate integrada no ciclo “Roda de Ideias”, e que tem como tema “O Puzzle China-Brasil: Posicionando a Peça Estratégica de Macau”. Segundo uma nota da FRC, o objectivo desta sessão é “reunir vozes-chave para abordar uma questão crucial: como pode o ecossistema único de Macau ser aproveitado para facilitar, reduzir o risco, e acrescentar valor tangível a este corredor económico vital”. Co-organizada pela FRC e pelo Well Link Bank Macau, a conversa contará com quatro convidados, nomeadamente Yuri Ribeiro, fundador e CEO da “Valor da China”, empresa de consultoria e ‘market intelligence’ exclusivamente dedicada às relações Brasil-China, à compreensão cultural e ao desenvolvimento de negócios internacionais, com sede em Cantão. Outro convidado, é Alexandre Lobo, vice-reitor e professor catedrático da Universidade de São José em Macau, apresentado como um “líder brasileiro em inovação, com 20 anos de experiência global, e que combina um profundo conhecimento em inteligência artificial e ciência de dados, com a paixão por liderar projectos transformadores”. O leque de convidados completa-se com Felipe Ribeiro de Assis, advogado associado da PK Advogados, São Paulo, com um escritório full-service sediado no Brasil, onde coordena o “Chinese Desk”, e ainda Rodrigo Barbosa, co-fundador e director comercial da “Modular Park Brasil”, a representante exclusiva da Mussini no Brasil, especializada em construção metálica. O moderador será José Paulo Esperança, professor e director de parcerias internacionais da Faculdade de Gestão da Universidade da Cidade de Macau. Ex-Reitor da ISCTE Business School e Pró-Reitor para as Relações Internacionais e Empreendedorismo do ISCTE-IUL, Portugal, é doutorado em Economia pelo Instituto Universitário Europeu. Foi ainda vice-presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 2019 e 2022. Desafios e oportunidades Na conversa de hoje aborda-se o panorama global actual, onde, no “mundo de realinhamento geopolítico e económico, a relação China-Brasil apresenta oportunidades sem precedentes e desafios complexos”. Assim, “neste novo cenário, o papel de Macau necessita ser reexaminado e redefinido”, defende-se. Nesta mesa-redonda, o que se pretende é “transpor este diálogo para a acção, identificando obstáculos reais e mapeando os caminhos práticos para uma integração dos serviços em Macau, transformando o seu potencial latente numa vantagem competitiva concreta”, é referido.
Hoje Macau EventosFRC | Exposição de Hu Jiawen para ver a partir de hoje A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta hoje uma nova exposição. Trata-se de “Azul Radiante”, com trabalhos de Hu Jiawen, uma artista que explora toda a sua criatividade em conexão com o universo da pintura Gongbi e outras técnicas da pintura tradicional chinesa. Para ver até ao dia 8 de Novembro A artista Hu Jiawen apresenta hoje, na Fundação Rui Cunha (FRC), diversos trabalhos de pintura da sua autoria, numa nova exposição patente até ao dia 8 de Novembro. Trata-se de “Azul Radiante”, com inauguração agendada para hoje, a partir das 18h30, onde se convida “o espectador a mergulhar num mundo onde o tradicional e o contemporâneo coexistem, através do diálogo entre as linhas tranquilas da pincelada meticulosa e as intensas queimaduras metálicas, da tinta azul e da folha dourada”, destaca a FRC, em comunicado. Esta mostra inclui 30 obras compostas por pintura Gongbi, pintura tradicional chinesa, pintura experimental, pintura contemporânea, técnica mista com folha metálica, e escultura de bronze. Destaque para a “selecção apurada” das obras por parte do curador e renomado artista local, Chang Kuok Meng, numa mostra organizada pela FRC, Associação de Arte Juvenil de Macau e pela Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau. Segundo o manifesto da organização, esta exposição individual é uma “exploração da arte visual enraizada na meticulosa pintura tradicional de figuras, integrando técnicas experimentais de tinta-da-china, impressão a azul e queima de folha de ouro”. Aqui, “a artista reconstrói a estética oriental a partir de perspectivas tradicionais e contemporâneas, criando um ambiente de pintura em seda e papel de arroz, que incorpora tanto o significado clássico, como a consciência moderna”. Ir além do habitual Segundo Hu Jiawen, em “Azul Radiante” revela-se o “esforço para sair da zona de conforto e ir além do rótulo da ‘Pintura de Figuras Gongbi'”, onde a artista “recorre a diversos meios” para tentar “transmitir as emoções e o estatuto da mulher em espaços virtuais e presenciais, esperando que o público aprecie a beleza que surge da imperfeição e da transformação”. Há “figuras femininas nas obras que existem frequentemente num espaço-tempo entrelaçado com a realidade e a ilusão”, verificando-se “a delicada representação da pincelada meticulosa”, ou ainda “a qualidade transformadora da tinta experimental e as camadas profundas da impressão em azul”. Estas “são ainda mais realçadas pela intervenção da folha de ouro queimada, no sentido em que as suas fissuras e imperfeições não significam danos, mas antes conferem às figuras carácter e uma sensação de textura temporal”. Há depois “a luz e o matiz criados pela folha de ouro queimada que sugerem a fusão de emoções e a impressão de memórias”. Hu Jiawen tem um bacharelato em Educação de Artes Visuais pela Universidade Politécnica de Macau e um mestrado em Educação pela Universidade de Macau. Actualmente a residir no território, dedica-se à educação artística e é contratada pela Feira Internacional de Arte de Cantão, além de desempenhar outras funções em várias organizações artísticas. As suas obras foram expostas em locais como Pequim, Cantão e Macau, tendo recebido prémios e estando incluídas em diversas colecções. É proficiente em diferentes géneros, com especial talento para a pintura tradicional chinesa, esboço, pintura a óleo, gravura, cerâmica, e pintura de figuras Gongbi a pincelada fina.
Hoje Macau EventosFRC | Concerto com saxofonista Julian Chan amanhã Decorre amanhã, mais uma sessão da iniciativa “Saturday Night Jazz”, com o concerto “Meet The Masters: Julian Chan”, a partir das 21h, na Fundação Rui Cunha (FRC). Eis a oportunidade para assistir, de forma gratuita, à actuação do saxofonista, compositor e professor de música malaio Julian Chan, que vai actuar com a banda residente da Associação de Promoção do Jazz de Macau (MJPA). Segundo um comunicado da FRC, Julian Chan é um “experiente saxofonista” e mestre em Jazz pelo Queen’s College dos Estados Unidos. Actualmente dá aulas na UCSI – University College Sedaya International, em Kuala Lumpur, na Malásia. É também fundador e maestro da Orquestra de Jazz Julian Chan. Nesta edição do Saturday Night Jazz, Julian Chan apresentará uma série de clássicos do jazz e também obras originais que irá interpretar com os membros da MJPA. A série “Meet the Masters”, promovida anualmente pela MJPA, apresenta e colabora com músicos profissionais radicados ou de passagem pelo território. Realiza-se desde 2014, e é uma das actividades de longo prazo da MJPA, tendo convidado já inúmeros músicos profissionais a vir até Macau para ensaiar com os seus membros e actuar em conjunto para o público local. A Associação de Promoção de Jazz de Macau é uma associação artística local sem fins lucrativos, criada em 2010. O objectivo da MJPA é promover a música jazz junto do público de Macau e proporcionar oportunidades aos músicos locais, realçando assim a característica multicultural do território.
Hoje Macau EventosFRC | Debate sobre nova lei de Fundos de Investimento esta quarta-feira A Fundação Rui Cunha (FRC) e a MBtv Debates, ligada à revista Macau Business, apresentam esta quarta-feira a conferência “Nova Lei sobre Fundos de Investimento em Macau: Perspectivas, Oportunidades e Desafios”, na Fundação Rui Cunha (FRC). O evento insere-se no ciclo de conversas “Finance Series”, da MBtv. Segundo um comunicado da FRC, esta nova legislação, e a reforma que acarreta, “visa melhorar a proposta de valor da cidade, diversificar a economia e mobilizar fundos de capital subaproveitados, através da modernização do quadro legal”. “O que será necessário para transformar a lei num verdadeiro impulso do mercado? Onde estão as oportunidades no design de produtos, gestão, distribuição e administração de fundos?”, questionam os organizadores. Apresenta-se, assim, um “painel distinto de decisores políticos, líderes do sector e especialistas jurídicos, analisará as perspectivas, oportunidades e desafios futuros” da conjuntura financeira da RAEM. Estarão presentes no debate Amy Ho, analista sénior da banca, ligado à Autoridade Monetária de Macau; Bernardo Alves, presidente e director de investimentos da A&P Investment Fund Management Company Limited; Calvin Chui, managing partner do escritório de advocacia Lektou e presidente do Conselho de Directores da Associação de Direito Financeiro de Macau. Participam ainda Gavin Kwok, director de vendas de corretagem prime no Maybank Investment Banking Group, em Hong Kong; Rui Proença, sócio do escritório de advogados MdME e Nuno Sardinha da Mata, sócio sénior do escritório C&C Advogados. A sessão será moderada pelo director da Macau Business e da Macau News Agency, José Carlos Matias.
Hoje Macau EventosFRC | Debate sobre questões penais nos PLP acontece hoje A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta hoje, a partir das 18h30, um debate sobre as “Questões Penais Paradigmáticas nos Países de Língua Portuguesa”, que inclui quatro palestras temáticas. Trata-se de uma iniciativa que se insere no “Ciclo de Reflexões ao Cair da Tarde”, tendo moderação de Leonor Esteves, da Universidade Lusíada do Porto. Hoje, decorrem as sessões “Nullum crimen sine lege e o artigo 7.º (Costume) da Constituição da República de Angola”, protagonizada pela professora Luzia Bebiana de Almeida Sebastião, da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, Angola; e a conversa “Direito Criminal e Democracia: a experiência recente do caso brasileiro” pelo professor Fernando Andrade Fernandes, do Departamento de Direito Público da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista, UNESP, Brasil. Outra das sessões, intitula-se “A legitimidade material do crime de associação no direito moçambicano” pela assessora jurídica e professora Elysa Vieira, do Conselho Constitucional e Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique; e ainda a “Inviolabilidade das comunicações e apreensão de correio electrónico” pela professora Maria João Antunes, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. A presença no território deste conjunto de oradores convidados insere-se no âmbito da 15.ª Conferência Internacional de Direito, este ano dedicada às “Reformas Jurídicas de Macau no Contexto Global: Estudos sobre o Código Penal e o Código de Processo Penal de Macau”, organizada pelo Centro de Estudos Jurídicos da Faculdade de Direito da Universidade de Macau, que decorre hoje e amanhã e que conta com o apoio da FRC.
Hoje Macau EventosFRC | Debate hoje em torno da “Arte de Batê Saia” A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta hoje, a partir das 18h30, a mesa-redonda “A Arte de Batê-Saia”, integrada no ciclo de conferências intitulado “Ser Macaense no Século XXI – Cultura, Tradição, Identidade, Desafios”. Esta é o segundo evento deste ciclo de palestras. “A Arte de Batê-Saia” será uma conversa conduzida por José Luís de Sales Marques, presidente do Conselho das Comunidades Macaenses, e que conta com a participação de Maria Magalhães de Sousa e Marina Senna Fernandes, duas representantes locais das artes de confecção, decoração de bolos e da culinária tradicional. “Bâte Saia? Cuza São? O que é isso? Bater na saia? Que disparate! É trabalho de mainato? São tudo expressões previsíveis, de espanto, para quem, não sabendo do que se trata, se depara com este anúncio! Ora bem, “batê saia” é uma arte decorativa tradicional macaense, cuja divulgação será objecto desta palestra”, descreve a proposta para a sessão de conversas sobre a identidade macaense nos dias de hoje. A ideia é que o público possa saber mais sobre a arte de “batê saia”, ou bate saia, uma antiga tradição local de recorte de papel de seda ou papel rendado, inicialmente para enfeitar cestas e tabuleiros de bolos, mas que evoluiu para a decoração de bonecas que ornamentavam bolos festivos em ocasiões especiais como baptizados, comunhões, crismas, casamentos, aniversários, e outros eventos importantes. O evento pretende abordar “o modo de vida dos macaenses, a comunidade ou as comunidades, em Macau e na diáspora, e os seus desafios diários para manter o ser e o sentir da realidade macaense”. O propósito da conferência, e das próximas neste ciclo, é promover a “discussão construtiva a olhar para o presente e o futuro, sem esquecer a tradição e os diferenciados marcos identitários, em especial a Gastronomia e o Teatro em Patuá, ambos Património Imaterial da RAEM e da República Popular da China”.
Hoje Macau EventosFRC | Pintura Gongbi em destaque na exposição “Mirra Urbana” O trabalho de Leong Kit Man, artista de Macau, estará em exibição na Fundação Rui Cunha a partir de amanhã e até ao dia 13 de Setembro. Em “Mirra Urbana” apresenta-se uma série de trabalhos de pintura Gongbi, uma arte pautada pelo detalhe e estilo minucioso com que as obras são feitas Chama-se “Mirra Urbana – Exposição de Pintura Gongbi” e é a nova mostra patente na galeria da Fundação Rui Cunha (FRC) entre esta quarta-feira e o dia 13 de Setembro. Trata-se também de uma nova mostra com trabalhos de Leong Kit Man, artista, curadora e professora de Belas Artes em Macau. O evento, que conta com a curadoria da também artista Julia Lam, é co-organizado conjuntamente pela Sociedade dos Artistas de Macau e pela Associação de Jovens Artistas de Macau. A mostra apresenta 20 peças de pintura Gongbi, arte conhecida pelo detalhe a pincel minucioso, criadas por Leong Kit Man entre 2024 e 2025. O conjunto inclui a série “Spices of Soul”, inspirada no comércio de especiarias da Rota da Seda, que dá vida a ramos, rebentos e frutos repletos de vitalidade e pintados em seda. A série “Innermost”, que recentemente ganhou reconhecimento em diversas feiras de arte e colecções, aborda as emoções opressivas da vida urbana, com o objectivo de nutrir as almas dos citadinos através de pequenas obras de arte. Por fim, a série “Daily Apps” é uma reflexão sobre o declínio electrónico da vida urbana, retratando o scroll e a navegação habituais impulsionados pela memória muscular. Os dedos manipulam frequentemente ícones de aplicações electrónicas e simbolizam o vício tóxico que drena a contemplação pessoal, destaca uma nota da FRC. Cunho pessoal Segundo a artista, estas criações Gongbi reflectem desde “sentimentos pessoais a imagens complexas, além dos seus pensamentos sobre a vida e os desafios de viver num ambiente urbano agitado”. Através da arte, Leong Kit Man deseja “alcançar uma mente calma como a água e atingir um estado de serenidade”. Leong Kit Man é doutorada em Belas Artes pela Academia Nacional de Artes da China. É actualmente professora assistente de Belas Artes (e orientadora de alunos de mestrado e doutoramento) na Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST). A artista possui uma vasta experiência na criação de suportes orientais, ensino de arte, planeamento de exposições, projectos artísticos e formação de oradores, sempre dedicada à investigação e à reflexão sobre a essência e a forma da criação artística. Ao longo de anos de prática criativa, Leong Kit Man não só herdou as técnicas da pintura Gongbi, como também desenvolveu continuamente uma linguagem visual característica. A sua obra-chave, “Embrace of Love”, foi seleccionada como um projecto financiado pelo Programa de Apoio a Jovens Talentos da Criação Artística do Fundo Nacional das Artes de 2024. Algumas conquistas notáveis incluem obras seleccionadas, três vezes consecutivas, para a Exposição Nacional de Arte da China, e a aceitação do “Prémio Dez Melhores Obras Excelentes” na Exposição Anual de Artes Visuais de Macau, em três ocasiões, entre outros galardões. Leong Kit Man foi curadora de inúmeras exposições, tais como: “Herança sob as Ruínas de São Paulo”: uma experiência imersiva de música (2024); “Por detrás das formas”: a estética da arte contemporânea (2023); “A vontade no limite” (2022); “Significado • Intenção”: exposição de arte conceptual (2021, 2022, 2024), “Purgar a mente de alguém”: exposição de trio (2017), ou ainda “O encontro de Tong Nam” (2011).
Hoje Macau EventosFRC recebe a partir de hoje “Diligently”, uma mostra de Jane Ng Sok Chan A galeria da Fundação Rui Cunha (FRC) acolhe a partir de hoje a mostra de arte de Jane Ng Sok Chan. A mostra “Diligently” reúne 20 pinturas a óleo, a acrílico, digitais e colagens da artista nascida e criada em Macau e conta com a curadoria da amiga de longa data Cinny Leong Sin Teng. Segundo um comunicado divulgado pela FRC, Ng Sok Chan personifica diversas identidades que se reflectem na sua pintura, como artista, professora e mãe. Através das suas pinceladas, “não só adquirimos uma perspectiva sobre a sua história de vida, como também desenvolvemos uma compreensão mais profunda da força e da resiliência das mulheres modernas”, revela a curadora e também professora, citada pela FRC. “Sou mãe, filha, professora e, acima de tudo, doméstica. Faço parte da classe trabalhadora, mas também sou pintora. Tal como muitas pessoas na sociedade, concilio vários papéis e identidades e esforço-me por gerir as responsabilidades que cada uma traz. O fardo pode ser avassalador e muitas vezes pergunto-me: porque é que as coisas não podem ser mais simples?”. É por isso que “para mim, pintar é um santuário”, revela a artista. Percurso de vida Formada em Desenho pela Universidade Normal de Xangai, em 2007, e com um Mestrado em Educação pela Universidade Normal do Sul da China, em 2013, Ng Sok Chan trabalha nas áreas da educação artística e da criação pictórica, tendo exposto o seu trabalho em todo o mundo. De 2016 a 2021, viveu nos Estados Unidos, onde participou em exposições conjuntas com associações de arte locais. Após regressar a Macau em 2021, fundou o NUMBER FIVE STUDIO, com foco nas pinturas a óleo, acrílico e aguarela. Os seus trabalhos foram também seleccionados para diversas exposições e concursos, incluindo a Exposição Anual de Artes Visuais de Macau, a Exposição de Investigação de Pinturas com Materiais Abrangentes de Guangdong e o Concurso Internacional de Ilustração Hiii, entre outros. A exposição, co-organizada pela FRC, a Associação de Arte Juvenil de Macau e a Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau, estará patente ao público até 19 de Julho, com entrada grátis.
Andreia Sofia Silva EventosExposição | “Universo em Milímetros”, de Chan Hin Chi na Fundação Rui Cunha Descreve-se a si próprio “natural de um país estrangeiro”, mas com raízes em Macau. A visão que tem do mundo conta-a em desenhos feitos com caneta e tinta que expressam também as suas idas e vindas entre a China continental e o território. Tudo isto pode ser descoberto na mostra “Universo em Milímetros”, que inaugura hoje na Fundação Rui Cunha A Fundação Rui Cunha (FRC) acolhe na sua galeria, a partir de hoje, mais uma exposição. Trata-se de “Universo em Milímetros”, uma imensa colecção de 245 peças, com 56 desenhos de tamanho médio e 189 pequenos esboços de Chan Hin Chi, artista local cuja vida sempre se pautou por deslocações a várias cidades da China, mas também a diversos países como Japão, Alemanha, Suíça, França ou Portugal, entre outros. Segundo uma nota do autor, este descreve-se como sendo “natural de um país estrangeiro que se mudou para Macau, para fixar residência, na década de 60 do século passado, quando era pequeno”. Chan Hin Chi não faz da arte a sua profissão a tempo inteiro, sendo jurista. Mas é nos desenhos a caneta e tinta que se expressa plenamente. Segundo a mesma nota, dedica-se aos desenhos, ou esboços, desde criança, e “com o curso do tempo foi-se especializando em fazer desenhos com delicadeza e paciência”, características ganhas “nos estudos de Direito e linguística”, conjugando todos estes elementos “com a exigência de equilíbrio entre a dureza e suavidade de movimentos na prática da arte marcial chinesa Taijiquan”. Desta forma, os desenhos presentes nesta exposição apresentam um certo “sentido de nostalgia”, procurando o autor recorrer a “papéis específicos de dimensão não superior a um cartão postal, onde se traça o mundo visual com um sentido tridimensional”, para que se possa “ver grande através do pequeno”. Existem, nestes esboços, “um universo ilimitado e criado pela riqueza das linhas e cores”, que poderão inspirar o público. “É por causa disto que a exposição e retrospectiva de desenhos se intitula ‘Universo em Milímetros'”, é destacado. Mais do que uma partilha “Universo em Milímetros” acarreta em si uma mão cheia de intenções por parte do seu autor, que vão além da simples partilha de um trabalho artístico com o público. Chan Hin Chi quer também expressar “alguns entendimentos obtidos ao longo de uma vida de 64 anos, em particular ao nível da vida profissional, que se relaciona com trabalhos feitos nas áreas da assessoria jurídica, gestão pública e tradução”. A sua vida pessoal, com residência em Macau desde os anos 60, deu-lhe “uma visão muito abrangente e compreensão do mundo sob diversas ópticas”, nomeadamente a nível histórico, administrativo, jurídico ou político”, frisou. Tal expressa-se nos desenhos que faz, e que apresenta na Galeria da FRC a partir de hoje. O autor “considera que a compreensão do que se passa no mundo não se pode fazer de uma forma fragmentada, pois todas as coisas se interligam. Essa visão constitui o essencial desta exposição, que articula duas actividades que, aparentemente, não têm ligação: o exercício de funções jurídicas e o desenho, sendo que a primeira se faz de forma racional e lógica, e na segunda predomina a subjectividade, a emoção e a paixão”, explicou. Para o autor e artista, na prática de todas as actividades existe uma certa inclusão e “complementariedade”, bem como “a combinação e coexistência, o que faz com uma pessoa interessada, como o autor, possa ter uma visão mais alargada e aprofundada” de um certo mundo. Conjunto de emoções Chan Hin Chi refere ainda que desenhar nasce de uma espécie de “desilusão pela configuração da vida”, em que a composição de um desenho se faz “de forma parecida à complexidade da trajectória de vida, que depende necessariamente do controlo de nós próprios, com ligação ao ego, e factores incontroláveis, que muitas vezes nos são externos”. “Cada desenho é um desenho para si próprio, sendo algo extremamente semelhante ao que se passa na prática jurídica e nos estudos linguísticos, concluindo-se que cada desafio pode ser uma meditação sobre a vida”, frisou. Desta forma, o autor considera que a “prática do desenho e a prática do Direito são actividades emocionais e racionais, mas que se combinam”. Por isso, os trabalhos que podem ser vistos nesta exposição “foram produzidas nos intervalos entre as duas actividades”, tratando-se de desenhos que têm “amadurecido e purificado no fundo do coração do autor”, permitindo a este “permanecer entre o passado e a actualidade”. Para Chan Hin Chi, uma das conclusões que se pode tirar do seu duplo trabalho de jurista e artista é a formação de uma relação com a imagem, as letras e o texto num todo. “Hoje em dia, com o desenvolvimento acelerado das áreas da ciência e tecnologia, a informação é dominada pelo texto, avultado como vastos oceanos, e é por vezes intimidatório para quem quer dominar isso. Perante este efeito secundário da civilização, muitas pessoas tendem, inconscientemente, evitar o texto e fazer uma aproximação às imagens para fundamentar o seu conhecimento da realidade. Mas este fenómeno deve-se ao facto de o texto poder, meramente, descrever a realidade com símbolos, enquanto as imagens demonstram-na como ela é, apresentando-se tendencialmente os objectos reais, tornando estas últimas mais aceitáveis e acessíveis”, descreveu. A FRC descreve ainda, sobre esta mostra, que se trata de uma colecção que “representa as marcas de tinta deixados pelo autor ao longo dos anos, cuidadosamente seleccionadas de entre mais de duas centenas de pequenas obras, com o objectivo de as partilhar com os apreciadores de desenho, e aperfeiçoar a sua arte através da interacção e da troca de experiências”. A inauguração acontece a partir das 18h30.
Hoje Macau EventosFRC | Debate em torno do Tribunal Arbitral da ICC decorre hoje Integrada no ciclo “Reflexões ao Cair da Tarde”, a conversa de hoje na Fundação Rui Cunha gira em torno do Tribunal Arbitral da Câmara de Comércio Internacional e a ligação à comunidade jurídica local, contando com quatro intervenientes: Winnie Wat, Ana Coimbra Trigo, Mariana Afonso Esteves e Fátima Dermawan A Fundação Rui Cunha (FRC) acolhe hoje, a partir das 18h30, a conferência “Tribunal Arbitral da ICC: Ligando-se à Comunidade Jurídica de Macau”, dedicada a discutir a Corte Internacional de Arbitragem, na qualidade de “instituição arbitral líder mundial” e a sua conexão com a realidade local. Segundo uma nota de imprensa, “desde 1923 [que esta entidade] tem ajudado a resolver disputas em litígios comerciais e de investimento internacionais”, sendo que a Corte administra “arbitragens exercendo supervisão judicial dos procedimentos arbitrais, garantindo a aplicação adequada das Regras de Arbitragem de 2021 e auxiliando as partes e os árbitros”. “Esses esforços são apoiados pelo Secretariado da Corte, composto por mais de 100 advogados e funcionários, operando em escritórios em Paris, Nova Iorque, São Paulo, Singapura, Abu Dhabi e Hong Kong”, destaca-se, sendo que o painel de hoje “visa apresentar à comunidade jurídica de Macau o funcionamento do Tribunal Internacional de Arbitragem da ICC [Câmara de Comércio Internacional], apresentando o seu funcionamento e estatísticas relevantes, além de explicar o papel do Secretariado e do Tribunal nos seus serviços de Arbitragem e ADR. O debate visa ainda apresentar “uma visão geral do quadro jurídico da arbitragem em Macau e os seus desenvolvimentos mais recentes”, além de que serve o interesse de “empresas, advogados internos e externos, funcionários governamentais, juízes, professores e estudantes que estejam interessados em aprender sobre a ICC ou em participar em arbitragens da ICC no futuro, como advogados, peritos ou árbitros”. As vozes da razão Nestas “Reflexões ao Cair da Tarde” participam Winnie Wat, vice-conselheira do Secretariado da Câmara de Comércio Internacional de Arbitragem. É credenciada como membro do Chartered Institute of Arbitrators (FCIArb) desde 2021 e mediadora do Centro de Resolução de Litígios (CEDR). Destaca-se ainda a participação de Ana Coimbra Trigo, associada sénior na área de Resolução de Litígios da sociedade de advogados portuguesa PLMJ Law Firm. Com 10 anos de experiência, participa regularmente como advogada e secretária do tribunal em arbitragens internacionais e nacionais e processos judiciais relacionados, bem como em outros litígios civis e comerciais, incluindo questões pós-fusões e aquisições, telecomunicações, energia, aviação e imobiliário. Além disso, é membro do Tribunal Internacional de Arbitragem da ICC para Macau e docente universitária. Mariana Afonso Esteves, outra das oradoras, é advogada sénior associada da C&C Advogados & Notários desde 2009. As suas áreas de actuação abrangem Contencioso e Resolução de Litígios, Mediação e Arbitragem, Direito do Jogo, Direito dos Seguros, Sucessões, Direito da Família, bem como Direito Administrativo e Público. Fátima Dermawan é assessora jurídica adjunta na operadora de jogo Sands China, onde supervisiona o departamento de contencioso da empresa. Fátima é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e mestre pela Faculdade de Direito de Harvard, exercendo advocacia em Portugal desde 2013, em Macau desde 2016 e no Estado de Nova Iorque desde 2020.
Hoje Macau SociedadeStartups | Debate na FRC analisa papel de Macau como plataforma A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta hoje, a partir das 18h30, uma conferência subordinada ao tema “Macau como Porta de Entrada às Oportunidades de Investimento nas Start-Ups Tecnológicas”. Trata-se de um evento organizado pela AEIMCP – Associação para o Empreendedorismo e Inovação Macau – China e Países de Língua Portuguesa, tendo como oradores Rui Ferreira, ex-CEO da Portugal Venture e Sócio-Gerente da Nascente Value Accelerator; Paulo Andrez, empresário, autor e Presidente Emérito da EBAN (European Business Angel Network); e Ana Barjasic, membro do conselho do EIC (Conselho Europeu de Inovação). A moderação fica a cargo de Marco Duarte Rizzolio, Presidente da AEIMCP. Segundo uma nota da FRC, o debate gira em torno da ideia de Macau poder “servir de ponte fundamental para fomentar a inovação e o investimento em start-ups tecnológicas, ligando a China, os Países Lusófonos e os mercados globais”. Pretende-se também “explorar oportunidades, desafios e estratégias, para alavancar a posição única de Macau e impulsionar a inovação e o crescimento do investimento”, referiu Marco Rizzolio, citado pela mesma nota.
Hoje Macau EventosFundação Rui Cunha acolhe “Polifonia” até à próxima semana A Fundação Rui Cunha (FRC) acolhe até sábado da próxima semana, dia 17, a exposição colectiva “Polifonia”, com trabalhos do artista Gu Yue e de seis doutorandos da Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST), co-organizadora do evento. O projecto dá a conhecer 20 obras que representam as formas e estilos do renomado artista e Professor Gu Yue e dos seus discípulos Luo Su, Zhu Zhaohui, Wang Kongbin, Ding Song, Guo Weiwei, e Wei Dongsheng. Segundo uma nota da FRC, esta exposição apresenta “um banquete visual que transcende a tradição e a contemporaneidade, o material e o digital, o local e o global, através da colisão de diversos media e da ressonância de ideias”. Os trabalhos abrangem diversas formas de arte, “como instalações, pinturas a óleo, pinturas em laca, pinturas de areia e trabalhos a pincel de detalhe, exibindo o ecossistema artístico único de Macau como um ponto de convergência cultural”, é referido. O nome da exposição tem origem “na terminologia musical, referindo-se à oposição e simbiose de múltiplas vozes”. A apresentação da mostra refere que “a missão da arte é criar desorientação cognitiva”, sendo que “através do confronto entre o artesanato tradicional e os novos media, e do entrosamento de genes culturais locais e questões globais, ela quebra a narrativa linear e convida o público a calibrar a sua cognição no ‘fosso entre o brilho e a sombra residual'”. Trabalho conjunto O professor Gu Yue alinha os seus trabalhos e a investigação com o tema principal da exposição. As criações dos seis estudantes de doutoramento “partem de experiências individuais e respondem a proposições como a identidade, o tempo e a memória na era do capital digital, formando também uma ressonância multi-voz do pensamento”. A exposição não é apenas uma exibição concentrada de realizações académicas, mas também uma experiência especulativa sobre a essência da arte. “Neste lugar culturalmente estratificado de Macau, a ‘polifonia’ tenta usar a arte como um prisma para reflectir as possibilidades simbióticas de múltiplas realidades”, descreve a equipa, citada pela mesma nota.
Hoje Macau EventosFRC | Recital com estudantes da UPM decorre este sábado Acontece este sábado, na Fundação Rui Cunha, o “Recital Conjunto de Estudantes de Música da UPM”, integrado na série de concertos “Os Sons da Praia Grande”. Trata-se de uma iniciativa realizada em parceria com a Associação Vocal de Macau que pretende mostrar o talento de sopranos locais e do que de melhor se faz na música no território A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta este sábado, a partir das 17h, o “Recital Conjunto de Estudantes de Música da UPM”, integrado na série de concertos musicais “Os Sons da Praia Grande”, co-organizado pela Macau Vocal Association. A edição desta tarde de Bel Canto, um estilo de canto, irá trazer novas vozes do Curso de Música da Universidade Politécnica de Macau, sob a responsabilidade da Professora de Canto, Wang Xiao. O programa contará com a presença das sopranos Cai Shiyi, Lei Changkun, Wu Shuangrong, You Xirui e Liao Beijia, além do tenor Yang Junbin e do barítono Zong Xiaohuan, que serão acompanhados ao piano por To Ching Yin. A música seleccionada para a sessão inclui peças clássicas de compositores como os austríacos Wolfgang Amadeus Mozart e Franz Schubert, o alemão Johannes Brahms, o checo Gustav Mahler, o húngaro Franz Lehár, os franceses Claude Debussy e Reynaldo Hahn, os italianos Giacomo Puccini e Gioacchino Rossini, e ainda os chineses Wang Long, Qing Zhu, Huang Zi, Liu Qing e Li Yan. O poder da voz O estilo “Bel Canto” é considerado a expressão máxima da voz humana, destaca a FRC, em comunicado. O termo Italiano foi cunhado no século XVIII. Trata-se de uma técnica vocal que enfatiza a beleza do som e a capacidade técnica do artista, em vez da expressão dramática ou da emoção romântica, que ainda hoje é ensinada em moldes semelhantes aos do passado. As sessões “Sábados de Bel Canto” têm lugar em todos os segundos sábados do mês, com entrada gratuita. A FRC tem colaborado nos últimos anos com vários grupos e alunos de música e canto para realizar estas sessões. A título de exemplo, em Maio de 2023 foi a vez de o Coro do Colégio Diocesano de São José 6 se apresentar na galeria da FRC sob a batuta do maestro Mars Lei, tendo sido também apresentada uma selecção de composições clássicas diversas.
Hoje Macau EventosCaligrafia | FRC acolhe nova mostra a partir de hoje A galeria da Fundação Rui Cunha acolhe uma nova mostra de trabalhos de caligrafia. Trata-se de “Feelings Expressed in Ink”, da autoria da artista e docente Ao Wan U e de alunos do Centro I Chon da União Geral das Associações de Moradores de Macau, conhecidos também como Kaifong A Fundação Rui Cunha (FRC) inaugura hoje, a partir das 18h30, a mostra colectiva de caligrafia com o nome “Feelings Expressed in Ink”, com trabalhos da artista e professora Ao Wan U e alunos séniores do Centro I Chon da União Geral das Associações dos Moradores de Macau. A entidade co-organiza este evento em conjunto com a Associação de Poesia dos Amigos do Jardim da Flora. Esta mostra apresenta cerca de 60 obras de caligrafia a caneta e pincel, ricas em contexto e diversidade, executadas por 40 artistas amadores de idades compreendidas entre os 45 e os 88 anos de vida. “A caligrafia, um aspecto essencial da cultura chinesa, transporta a sabedoria e as tradições estéticas desenvolvidas ao longo de milhares de anos. Não é apenas uma forma de arte, mas também um caminho para o crescimento espiritual”, refere Ao Wan U, citada por um comunicado da FRC. A responsável acrescenta ainda que “além de despertar o potencial mental dos nossos participantes mais maduros, a prática da caligrafia serve para enriquecer a sua compreensão e apreciação desta forma de arte, através da aprendizagem colaborativa e da troca. Os participantes transmitem as suas histórias com tinta, expressando as suas emoções através das obras de arte. Este esforço reflecte com perfeição o princípio da “aprendizagem ao longo da vida”, revelou ainda. A paixão da arte Na apresentação da mostra, Ao Wan U, que foi tutora deste projecto, refere a sua dedicação ao universo da caligrafia, na ligação à docência. “Como tutora deste projecto, possuo um mestrado em Educação e mais de 20 anos de experiência no ensino da caligrafia. Recebi vários prémios do Concurso de Caligrafia de Macau para Professores do Ensino Básico e Secundário, reflectindo o meu profundo empenho em nutrir uma paixão por esta forma de arte. A minha dedicação à excelência na educação valeu-me o reconhecimento como ‘Tutora de Excelência'”, explicou. A responsável ensina também caligrafia não só em escolas de ensino formal, mas também em programas de educação contínua para alunos adultos. “Através destes programas, espero contribuir para aumentar a sua autoconfiança e auto-estima”, disse. A mostra vai estar patente na FRC por um curto período de tempo, terminando já este sábado, 12.
Hoje Macau EventosFRC apresenta “Temas de Direito” até final do mês A Fundação Rui Cunha (FRC) promove hoje, amanhã e depois na próxima semana, nos dias 26 e 27 de Março, às 18h30, um conjunto de palestras de Temas de Direito, sobre as “Vicissitudes do processo (I)”, que tem por finalidade identificar possíveis incidentes nos processos judiciais e debruçar-se sobre os respectivos regimes. As sessões vão decorrer em paralelo, nas línguas portuguesa e chinesa, coordenadas por Teresa Leong. As sessões são organizadas pelo CRED-DM – Centro de Reflexão, Estudo e Difusão do Direito de Macau da FRC. Este ciclo de conferências pretende abordar, de forma prática e explicativa, temas relevantes do dia-a-dia de todos os operadores judiciários de Macau, um projecto iniciado em anos anteriores e que teve grande adesão da classe. Segundo Teresa Leong, “o processo judicial inicia-se com o litígio e termina com a decisão para pôr termo a esse litígio”. “Se o processo seguir o seu curso normal, sem grandes sobressaltos, a justiça é naturalmente servida sem transtorno. Contudo, incidentes da mais variada ordem tornam esse desiderato, por vezes, difícil de atingir. Esses incidentes, além de causarem certo transtorno ao processo em curso, podem até pôr em causa os actos laboriosamente praticados, inclusivamente, a própria decisão final”, explica. Com “Vicissitudes do processo (I)” inicia-se essa abordagem com a análise das circunstâncias em que pode, ou tem que, haver modificação dos sujeitos de um processo judicial e as suas implicações para o processo em curso. Na primeira sessão, ou seja, hoje, irá falar-se da “Modificação subjectiva: Substituição subjectiva vs. cumulação subjectiva” e “Intervenção de terceiros: Intervenção principal”. Na segunda sessão, uma semana depois, será a vez da apresentação do módulo “Intervenção de terceiros: Intervenção acessória e oposição”. As palestras em português realizam-se hoje e no dia 26 de Março, e as congéneres em chinês realizam-se amanhã, 20, e 27 de Março, na galeria da FRC.
Hoje Macau EventosFRC | Arte Gongbi, de Zou Li, para ser vista até 5 de Abril “Burning Like a Lotus” é o nome da nova exposição patente na Fundação Rui Cunha até ao dia 5 de Abril. Esta é uma oportunidade para conhecer melhor o género de Arte Gongbi, com trabalhos da autoria de Zou Li. A Arte Gongbi é conhecida pela pintura de extremo detalhe com pincéis finos Desde esta terça-feira que há uma nova mostra para visitar na galeria da Fundação Rui Cunha (FRC). Trata-se de “Burning Like a Lotus”, da autoria da artista Zou Li, e que constitui um exemplo do género de Arte Gongbi, caracterizado pelo uso da tradicional técnica de detalhe a pincel fino e delicado, sobre papel de arroz japonês, tecido de seda ou leques de seda orientais. Zou Li é considerada “uma pintora de renome com mais de cinquenta anos de carreira e experiência, cujo foco artístico se centra maioritariamente em torno de temas relacionados com a história da mulher chinesa”. As três dezenas de obras agora expostas na FRC foram realizadas entre 1997 e 2022. No trabalho da artista existe uma “consciência da feminilidade através da sua extraordinária expressão artística”, estando presentes nas criações “harmoniosas e comoventes da beleza do corpo e da alma das mulheres”, defendeu, segundo uma nota da FRC, Ung Si Meng, presidente honorário da Associação de Amizade e Coordenação dos ex-Deputados da Assembleia Popular Nacional e ex-Membros da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês de Macau. Descreve-se ainda que “durante muito tempo, e para cumprir as suas responsabilidades sociais e a sua vocação como pintora profissional, Zou Li participou activamente em várias criações históricas importantes”. Trata-se do rolo de pergaminho intitulado “Imperatriz Wu Zetian” ou a colecção “Cem Imagens de Concubinas Chinesas”. Ung Si Meng descreveu ainda Zou Li como sendo “amplamente reconhecida e apreciada por especialistas, académicos, colegas e pela sociedade artística chinesa”. Grande dimensão Ainda segundo a mesma nota, refere-se que as obras de Zou Li “reflectem a dimensão do seu conhecimento académico e artístico, que já atraíram a ampla atenção dos círculos artísticos nacionais e internacionais”. Além disso, “as suas obras têm sido muito apreciadas por galerias de arte, museus, instituições de arte, públicas e privadas, e coleccionadores”. Zou Li criou, ao longo da sua carreira, mais de mil obras, bem como mais de cinquenta exposições individuais, no seu país e no estrangeiro, tendo publicado também mais de dez catálogos de arte individuais. Recentemente, em Abril de 2024, o Museu Nacional de Mulheres e Crianças da China adquiriu uma colecção de 593 peças suas. Zou Li é membro da Associação de Artistas da China, investigadora do Salão de Investigação Wenshi do Governo Popular da Província de Guangdong, directora do Instituto de Pintura Chinesa da Província de Guangdong e presidente honorária da Associação de Artistas de Foshan. No passado, desempenhou as funções de vice-directora da Filial Sul do Instituto Central de Cultura e História da China, onde fez também trabalho de investigação.
Hoje Macau EventosFRC | Debate sobre língua portuguesa na próxima segunda-feira A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta na segunda-feira, 17, às 18h30, uma sessão do ciclo “Roda de Ideias”, intitulada “O potencial da língua portuguesa no mundo contemporâneo”, com a participação do antigo reitor do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Luís Reto, e o reitor associado da Faculdade de Negócios da Universidade da Cidade de Macau, José Paulo Esperança. O evento vai ser moderado por Marco Duarte Rizzolio, presidente da AEIMCP e co-fundador do programa de empreendedorismo “929 Challenge”. Os oradores convidados são co-autores do livro “Novo Atlas da Língua Portuguesa”, uma obra lançada pelo ISCTE-IUL em 2016, que procura ser um contributo para a afirmação do valor e potencial de um património único, numa abordagem multidisciplinar e integradora, espelho das múltiplas realidades dos seus falantes, descreve a FRC, em comunicado. Segundo a AEIMCP – Associação de Empreendedorismo e Inovação Macau – China e Países de Língua Portuguesa, co-organizadora do evento, a sessão irá abordar a importância histórica, cultural e geoestratégica da língua portuguesa no mundo contemporâneo. “A discussão abrangerá os factores históricos que moldaram a expansão da língua portuguesa, a sua influência económica e geoestratégica actual, bem como os desafios e oportunidades relacionados com a promoção e o ensino do português à escala global”, refere a associação, citada pela mesma nota. Além disso, “o seminário reflectirá sobre as possíveis trajectórias futuras da língua portuguesa no século XXI”, explorando ainda “o papel dos países lusófonos no cenário global, e como a língua portuguesa pode continuar a expandir sua relevância cultural, económica e educacional”, adianta a organização.
Hoje Macau EventosFRC | Pinturas sobre Igreja de São Paulo para ver a partir de hoje O novo ano arranca na Fundação Rui Cunha com uma exposição de pintura. Trata-se de “Ritmos da Tinta Chinesa na Igreja de São Paulo”, da autoria de Tsang Tseng Tseng, artista e docente universitária. Eis a oportunidade para ver a zona das Ruínas de São Paulo pintada a tinta-da-china, sob inúmeras perspectivas A Fundação Rui Cunha (FRC) inaugura hoje, a partir das 18h30, uma nova exposição, intitulada “Ritmos da Tinta Chinesa na Igreja de São Paulo”, de Tsang Tseng Tseng, artista de Macau que explora os domínios artísticos da pintura tradicional chinesa através das paisagens como tema para expressar as suas emoções. A curadoria é de Jun Zilan. A mostra, segundo um comunicado, é organizada em parceria com a Associação de Arte Juvenil de Macau e Macau Artists Society. Podem, assim, ver-se 40 pinturas feitas a tinta-da-china, em vários tamanhos, desde obras de maior dimensão a pequenas composições de cuidado detalhe. O estilo de Tsang Tseng Tseng é descrito como sendo “espontâneo e natural, misturando elementos da tradição antiga com uma sensibilidade moderna”. Citado pela mesma nota, Lok Hei, presidente da Macau Artists Society, revelou que a artista estudou em Jiangnan, “uma região com um rico património cultural, pelo que as suas criações artísticas estão profundamente integradas com os valores culturais tradicionais”. “Entre os muitos jovens artistas de Macau, Tsang Tseng Tseng destaca-se pela sua dedicação à arte. Enquanto estudava para o seu doutoramento na Academia de Arte da China, centrou-se na exploração de pinturas das dinastias Song e Yuan e conduziu uma extensa pesquisa sobre Wu Li, um artista importante do final da dinastia Ming ao início da dinastia Qing, que teve importantes ligações culturais e artísticas com Macau”, afirmou ainda. Da tradição para a modernidade Lok Hei adiantou também que as pinturas da artista “baseiam-se na tradição, ao mesmo tempo que incorporam elementos de inovação, integrando a elegância clássica com um toque contemporâneo”. “Ao enfatizar o pincel e a tinta, ela procura expressar a paz e a liberdade no meio do caos do mundo moderno”, refere ainda Lok Hei. Há cerca de 20 anos que Tsang Tseng Tseng pinta com recurso à tinta-da-china, tendo vencido, em 2008, o “Prémio Novos Talentos” na 24ª Exposição Colectiva de Artistas de Macau, galardão atribuído pelo Instituto para os Assuntos Municipais de Macau. Após a formação académica, em 2014 foi uma das duas alunas admitidas no programa da Academia de Artes da China de pós-graduação do professor Lin Hai Zhong, reconhecido em toda a Ásia como a referência máxima da pintura da academia tradicional. Desde 2022, a artista é docente na Universidade Cidade de Macau. A exposição na FRC pode ser vista até ao dia 18 de Janeiro.
Hoje Macau EventosFRC acolhe palestra sobre Direito comparado em contratos comerciais A Fundação Rui Cunha (FRC) recebe hoje a conferência “Crise e alterações de circunstâncias: As lições do Direito comparado”, protagonizada por Dário Moura Vicente. O orador, que fala a partir das 18h30, é professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e professor adjunto da Faculdade de Direito da Universidade de Macau. O tema da palestra incidirá sobre a ligação entre as crises económicas ocorridas nos últimos anos, nomeadamente as “severas crises em 2008-2009 e 2019-2020”, e o facto de terem “colocado em evidência os problemas postos pela alteração anormal das circunstâncias, em que as partes fundaram a decisão de contratar”. É aqui que se fará o exercício do Direito comparado entre os regimes jurídicos nacionais relativos à contratação, pois estes “diferem substancialmente entre si, revelando-se as diferentes concepções acerca do contrato e da sua função social que lhes estão subjacentes”. Uns e outros Segundo o comunicado que apresenta a conferência, os sistemas romanistas do Direito possuem “um princípio de equivalência das prestações contratuais, com longa tradição, que permite à parte lesada reclamar, sob certas condições, a modificação ou a resolução dos contratos”, mas depois os “sistemas da Common Law são muito mais restritivos no tocante à admissibilidade da resolução ou modificação do contracto por alteração de circunstâncias”. Desta forma, “a diversidade de regimes é, inevitavelmente, fonte de insegurança no comércio internacional”, embora “as partes nos contratos disponham de diversos instrumentos que lhes permitem mitigar o problema”, nomeadamente “os acordos de escolha da lei aplicável, as cláusulas de hardship, as convenções de arbitragem que confiram aos árbitros o poder de adaptarem contratos de prestações duradouras a novas circunstâncias e a designação das regras ou princípios comuns a diferentes sistemas jurídicos”. Na conferência protagonizada por Dário Moura Vicente falar-se-á também das possibilidades encontradas no Direito Internacional Privado, que “faculta aos interessados, em vários dos sistemas referidos, o apelo à reserva de ordem pública internacional a fim de obstarem aos resultados mais injustos da aplicação de leis estrangeiras ou do reconhecimento de sentenças estrangeiras”.
Hoje Macau EventosGrande Baía | Memórias em exposição de pintura na Fundação Rui Cunha He Honglang, Li Zhuchao e Fu Rao são três jovens artistas de Macau que juntaram as suas veias artísticas para uma exposição conjunta na Fundação Rui Cunha. “The First Moment of Pure Flowers Bloom” terá uma curta duração, com fim apontado para este sábado, mas será possível observar a leitura artística que estes residentes fazem do espaço inerente à Grande Baía Foi inaugurada esta terça-feira uma nova exposição de pintura na Fundação Rui Cunha (FRC). Trata-se de “The First Moment of Pure Flowers Bloom – Memories of Bay Area Cities” [O Primeiro Momento em que as Flores Puras Florescem – Memórias das Cidades da Área da Baía], dos jovens artistas He Honglang, Li Zhuchao e Fu Rao, sendo esta co-organizada pela Associação de Arte Juvenil de Macau. O público poderá, assim, ver 26 pinturas a óleo e gravuras criadas pelos três artistas que são também estudantes de mestrado da Universidade Politécnica de Macau. Nestes trabalhos expressa-se, segundo uma nota da FRC, “o estilo urbano único e a atmosfera cultural da Grande Baía através da pintura feita com devoção”. Na nota de intenções, descreve-se que o tema da exposição “simboliza a busca dos artistas pela vida e pela beleza, bem como a exploração de uma nova existência e esperança”. “Enquanto estudam em Macau, os artistas participantes vivenciam o espírito humanístico do continente e da Grande Baía com ‘coração puro’ e geram motivação e força criativa”, é ainda descrito. Forma de expressão A exposição que está patente esta semana na FRC traz obras que “não são apenas uma exploração da renovação e da esperança, mas também um olhar afectuoso sobre a passagem do tempo e a mudança da cidade”. Descreve-se ainda que através destes quadros, “o público irá vivenciar o momento puro do início da vida, e sentir o calor e a transitoriedade da memória da cidade”. Aqui, os artistas “atravessam as fronteiras de regiões e culturas para nos apresentarem cidades repletas de histórias”, nomeadamente no caso do He Honglang, que se centra “na coexistência de edifícios antigos e novos na cidade da Grande Baía e na integração da arquitectura chinesa e ocidental”. Enquanto isso, Li Zhuchao “centra-se na situação actual da indústria pesqueira de Macau”, e Fu Rao “centra-se nas cenas em movimento”. Ainda segundo o manifesto da mostra, as cidades da Grande Baía “deixaram de ser apenas espaços físicos, mas passaram a ser portadoras de memória e emoção urbana”, pois cada obra apresentada na exposição “é como uma pequena peça de um puzzle, quando juntas formam uma magnífica imagem da cidade, da memória, do tempo”. A Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau é um projecto político que visa a cooperação e integração regional entre Macau, Hong Kong e nove cidades da província de Guangdong.
Hoje Macau EventosFRC | “Tarde Musical de Goa, Damão e Diu” hoje às 18h15 A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta hoje, pelas 18h15, uma “Tarde Musical de Goa, Damão e Diu”, que traz ao palco da Galeria os artistas convidados Franz Schubert Cotta e Omar de Loiola Pereira, para um dueto de vozes, viola, violino e bandolim com os sons da Música Popular Goesa. O evento, com entrada gratuita, é co-organizado pelo Núcleo de Animação Cultural de Goa, Damão e Diu, que este ano tem sob destaque a promoção da sua cultura no Festival da Lusofonia em Macau, trazendo ao território demonstrações diversas das tradições e costumes desta Comunidade de Língua Portuguesa, como é o caso dos dois artistas de referência. Franz Schubert Agnelo de Miranda Cotta, multi-instrumentista e vocalista, nasceu numa família musical com ricas tradições culturais. Deixou uma carreira jurídica, de mais de 15 anos, para ingressar na Universidade de Goa, como professor auxiliar de Estudos Portugueses e Lusófonos. Omar de Loiola Pereira Octaviano iniciou o seu percurso musical na guitarra aos sete anos de idade. Aos 16 anos fundou e dirigiu um coro juvenil, o Juventus, e mais tarde os Ovation, um ensemble vocal mais pequeno com membros mais experientes. Desde 1991 foi também membro do grupo cultural goês Gavana.
Hoje Macau EventosAndré Luiz Reis fala hoje sobre política externa do Brasil na FRC A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta hoje, a partir das 18h30, a primeira sessão do ciclo de palestras intitulado “Roda de Ideias”, sendo que o debate de hoje tem como nome “Política Externa Brasileira: Qual é o lugar do Brasil no mundo?”, que terá como orador convidado André Luiz Reis da Silva, professor associado da Faculdade de Ciências Económicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no Brasil. A conversa será moderada por Francisco Leandro, professor associado da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Macau (UM). O tema em reflexão será o lugar do Brasil no mundo, que se encontra em permanente redefinição. No comunicado, que explicita o tema do debate de hoje, lê-se que o Brasil, “quer seja designado como potência emergente ou como potência média ou regional, o tamanho do país não lhe permite desempenhar um papel menor, que não passe de uma simples boleia das grandes potências ou que permaneça acomodado”. Ao mesmo tempo, “exige-se uma constante avaliação das suas capacidades e limitações conjunturais e estruturais, na procura de uma leitura adequada dos seus interesses e condições de actuação no sistema internacional”, refere a proposta de intenções. Uma história no estrangeiro Em termos históricos, “na primeira década do século XXI o país fortaleceu os seus activos diplomáticos nas várias esferas; no entanto, estes foram sendo lentamente consumidos ao longo da segunda década”. Desta forma, a palestra que hoje se apresenta “aborda a política externa brasileira do início do século XXI até os dias de hoje, tendo como eixos de análise as matrizes de inserção internacional, formuladas nos âmbitos regional, multilateral e bilateral, procurando analisar as principais características, os dilemas e as opções da actuação externa do Brasil do novo Governo Lula, iniciado em Janeiro de 2023, tais como Integração regional, Brasil-China, BRICS, Sul Global e actuação multilateral”, pode ler-se. A passagem por Macau do professor André Reis insere-se no projecto que estuda a geopolítica do Brasil, como parte do esforço que a Universidade de Macau está a fazer no contexto da promoção do estudo das relações internacionais dos Países de Língua Portuguesa.
Hoje Macau EventosFRC | Inaugurada hoje exposição “Traços de Elegância e Beleza” A Fundação Rui Cunha inaugura hoje, às 18h, a Exposição das Calígrafas, Pintoras e Escultoras de selos de Macau “Characters of Elegance and Beauty” [Traços de Elegância e Beleza], uma mostra colectiva dos membros da associação. O conjunto é composto por 61 obras, criadas por 40 membros participantes, centradas no tema da dupla celebração, ou seja, os 75 anos da fundação da República Popular da China e o 25.º aniversário do estabelecimento da RAEM. A exposição inclui uma colecção diversificada de caligrafia, escultura em selo e vários elementos artísticos, tais como pinturas de estátuas de Buda, figuras, paisagens, flores e pássaros. Ao comemorar a dupla celebração durante o Festival do Meio Outono, a associação apresenta esta exposição de caligrafia, pintura e escultura de selos, num cenário vermelho e dourado que simboliza a prosperidade e a felicidade, reflectindo o significado desta ocasião. Nos últimos seis anos, desde a sua criação, a associação organizou 19 exposições, confirmando o notável progresso e crescimento desta comunidade artística. Utilizando como lema, “O conhecimento, como um mar, não tem limites,” a associação aspira a maiores plataformas, orientação e conhecimento para que possa cumprir a sua missão de preservar e promover a cultura tradicional chinesa. As obras vão estar expostas até ao dia 21 de Setembro.
Hoje Macau EventosFRC | Mostra de pintura Gongbi abre ao público terça-feira A galeria da Fundação Rui Cunha inaugura na próxima terça-feira ao fim da tarde a exposição colectiva “Essence Unbounded”, que reúne 32 quadros de membros da Associação de Pintura Gongbi de Macau. A pintura Gongbi é uma forma de expressão artística ancestral marcada pelo realismo e a representação colorida de cenários naturais Na próxima terça-feira, 27 de Agosto, a partir das 18h30, a galeria da Fundação Rui Cunha (FRC) inaugura a Exposição da Associação de Pintura Gongbi de Macau “Essence Unbounded”, uma mostra colectiva dos membros da Associação de Pintura Gongbi de Macau, que conta com curadoria do Mestre Li Jinxiang, que também dirige a associação. O conjunto é composto por 32 obras de arte, criadas por 32 membros da associação, onde a tradicional pintura meticulosa chinesa figura em temas diversos, como representações realísticas de peixes, gatos e pássaros. A mostra estará patente até 7 de Setembro. O Gongbi é uma técnica de grande precisão, realista e cuidadosa, geralmente mais descritiva do que interpretativa, que exige pinceladas de inabalável detalhe e delicadeza. É uma arte de paciência e perseverança, cujo desenho requer linhas finas para representar os objectos com minúcia e semelhança exageradas, a que se acrescentam em seguida camadas de tinta e cor, sobre papel de arroz ou seda, até o artista se aproximar da perfeição e do requinte da arte. Aprender a arte Segundo o Mestre Li Jinxiang, responsável pela curadoria da mostra, esta expressão artística remonta aos tempos da Dinastia Han (206 AC – 220 DC). “A ‘essência’ da pintura Gongbi é representada através do detalhe meticuloso que tenta captar com realismo o objecto. Já o aspecto ‘ilimitado’ da pintura Gongbi refere-se à capacidade de os artistas retratarem cada aspecto com infinita e desmedida minúcia, dando vida aos temas e transmitindo um sentido que vai além da chamada replicação fotográfica”, refere o curador da mostra explicando o significado do título da exposição “Essence Unbounded”. Segundo um comunicado da FRC, Li Jinxiang graduou-se em Caligrafia e Pintura pela Universidade Renmin da China, em Pequim, e é formador profissional de Pintura Gongbi, a que se tem dedicado nas últimas duas décadas. Ocupa actualmente o cargo de presidente da Associação de Pintura Gongbi de Macau, e é membro da Associação Chinesa de Pintura Gongbi e da Sociedade de Artistas de Macau. O curador da mostra é também director do Centro de Educação de Pintura Moquxuan Gongbi de Macau e um artista regularmente convidado pela Associação de Calígrafos e Pintores Chineses. O seu trabalho tem sido amplamente reconhecido, com pinturas seleccionadas para prestigiadas exposições e concursos em Macau, Hong Kong, Taiwan e Interior da China. Em paralelo com a exposição, Li Jinxiang irá conduzir um Workshop de Pintura Gongbi na FRC, que se realiza no dia 2 de Setembro (segunda-feira), das 16h às 18h, em cantonês e limitado a oito participantes. O artista irá ainda apresentar quatro sessões de demonstração ao vivo na galeria da FRC nos dias 28 e 30 de Agosto, e 4 e 6 de Setembro, sempre entre as 15h e as 17h.