Hoje Macau DesportoF1 | Verstappen vence no Japão e conquista título mundial O neerlandês Max Verstappen (Red Bull) venceu ontem um atribulado Grande Prémio do Japão de Fórmula 1 e conquistou o segundo título mundial consecutivo da carreira, apesar de só se terem cumprido 28 das 53 voltas previstas. A chuva que se abateu sobre o circuito provocou uma série de incidentes na primeira volta, que levou à amostragem da bandeira vermelha que interrompeu a prova. Com uma janela de três horas para concluir a corrida, a prova acabou por ser retomada quando faltavam apenas 41 minutos para esgotar o prazo, o que permitiu realizar 28 voltas. Verstappen cortou a meta com o tempo de 3:01.44,004 horas, deixando o segundo classificado, o monegasco Charles Leclerc (Ferrari), na segunda posição, a 26,763 segundos, e o mexicano Sérgio Pérez (Red Bull) em terceiro, a 27,066. No entanto, Leclerc acabaria penalizado por cinco segundos, por ter cortado caminho na penúltima curva, quando lutava pela segunda posição com Pérez. Com a penalização, o monegasco baixou à terceira posição, a 31,763 segundos de Verstappen, o suficiente para o neerlandês poder festejar a conquista do segundo campeonato. A dúvida pairou porque foi cumprida pouco mais de 50 por cento da distância de corrida prevista. Mas o facto de a prova ter sido retomada e o vencedor ter cruzado a meta em condição de corrida (portanto, sem a prova ser interrompida por bandeiras vermelhas antes de poder terminar), foi o suficiente para ser atribuída a pontuação máxima nesta 18.ª das 22 rondas da temporada. O próprio Max Verstappen não estava convencido de ter conquistado o título, comentando com Sérgio Pérez que não era campeão na sala de descanso que antecede a cerimónia do pódio. Só nessa altura, perante a insistência da organização, ficou convencido que tinha mesmo conquistado o segundo campeonato da carreira, aos 25 anos. Mas a prova em si foi bastante atribulada. Depois dos piões do alemão Sebastian Vettel (Aston Martin) e do chinês Zhou Guanyu (Alfa Romeo), o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) despistou-se com violência e obrigou à entrada do ‘safety car’ para retirada do carro da pista. O francês Pierre Gasly (Alpha Tauri) acabou com um painel publicitário preso na frente do seu carro e teve de ir às boxes mudar o nariz do monolugar. Entretanto, o tailandês Alexander Albon (Williams) também se despistou. Sempre a abrir Max Verstappen, que partia do primeiro lugar, manteve o comando e foi ‘cavando’ uma distância segura para Leclerc, a braços com uma degradação mais rápida dos seus pneus, que culminou com a saída de pista na última volta, que lhe custou a penalização de cinco segundos e que valeu a conquista do campeonato a Verstappen. “Estava a lutar com os pneus. Parabéns para o Max pelo seu segundo título. É frustrante, o ritmo não esteve lá. Pensei que não haveria pontos completos, afinal houve. Por isso, foi uma surpresa ver o Max campeão. A degradação dos pneus foi enorme. Mesmo que o tivesse passado, não teria ganho. Na última curva bloqueei e fui em frente. Foi um erro”, admitiu Leclerc, no final. O neerlandês passou a somar 366 pontos no Mundial, mais 114 do que Sérgio Pérez, que é agora segundo e tem 253. Leclerc baixou à terceira posição, com 252. Com quatro provas por disputar, estão 112 pontos em jogo. Entre os construtores, a Red Bull lidera, com 619 pontos, contra os 454 da Ferrari e os 387 da Mercedes.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | F1 na China com dificuldades inesperadas de vingar Três meses depois do arranque da temporada de 2022, o entusiasmo da chegada do piloto chinês Guanyu Zhou ao Campeonato do Mundo de Fórmula 1 tem perdido força. Uma série de factores fora de pista têm contribuído para isso, e o próprio estreante Zhou, o primeiro piloto da República Popular da China a correr na disciplina, admite que não tem a certeza se vai manter o seu lugar na Alfa Romeo na próxima temporada Nos últimos dias, o nome do jovem de 23 anos apareceu várias vezes na imprensa internacional entre os pilotos cujo futuro na Fórmula 1 não é claro para além de 2022. Isto, apesar do chefe de equipa da Alfa Romeo, Frédéric Vasseur, parecer satisfeito com a época de Zhou até agora, especialmente porque a relação que o piloto chinês tem com o colega de equipa Valtteri Bottas tem sido profícua. “O Valtteri é rápido no carro, bom com a equipa fora do carro, é fantástico em termos de motivação e contribuição”, disse o responsável francês. “E a colaboração com Zhou é mais do que boa”. No entanto, Zhou não tem a certeza sobre a sua continuidade, até porque não tem um contrato assinado. “Ainda estamos no início desta temporada, por isso ainda não tenho planos para o futuro e ainda não sei qual é o plano”, disse o piloto natural de Xangai. “Claro que tem sido uma temporada com pontos altos e baixos, mas no geral sinto-me muito feliz por estar aqui. E sinto que ainda há muitas corridas para eu desenvolver as minhas capacidades na Fórmula 1”. A boa temporada que Bottas está a realizar este ano deverá mantê-lo na equipa, mas o lugar de Zhou é muito cobiçado pelo francês Théo Pourchaire. O piloto de reserva da Alfa Romeo F1 Team Orlen e membro da Sauber Academy é também um protegido de Vasseur. Vice-campeão em 2021 da Fórmula 2, Pourchaire ocupa a segunda posição no campeonato este ano e quer dar o assalto, preferencialmente em 2023. Com um ponto já alcançado esta época, o que o coloca no 18.º lugar entre os vinte e um pilotos participantes, Zhou está aparentemente tranquilo e confiante. “Se tudo correr como planeado, não vejo razão para estar demasiado preocupado com o que vai acontecer no próximo ano”, referiu. Outras dificuldades Durante décadas acreditou-se que a presença de um piloto chinês no “Grande Circo” iria quebrar as barreiras e finalmente se iriam abrir as portas do actual maior mercado automóvel do mundo. Contudo, na prática, tal não está a acontecer, bem longe disso. A presença de Zhou trouxe o interesse de novos patrocinadores para o desporto, principalmente para a Alfa Romeo, mas ainda não se assistiu à chegada de fortes patrocinadores chineses. Apesar dos intentos que a Fórmula 1 tem em realizar um dia dois Grandes Prémios na China, a verdade é que a categoria rainha do automobilismo não pisa solo chinês desde 2019. O contrato de Xangai foi mesmo assim renovado até 2025, mas hoje ninguém se atreve a garantir que haverá Grande Prémio da China em 2023 devido às actuais restrições de entrada de estrangeiros no país. Outro problema que a Fórmula 1, neste caso a Liberty Media, tem encontrado na China prende-se com as transmissões televisivas. Fora das duas Regiões Administrativas Especiais, apenas em Xangai e na província de Guangdong é possível assistir às transmissões em directo dos eventos. Apesar dos rumores que a China Telecom poderia ter ganho o concurso dos direitos de transmissão online, a verdade é que não existe ainda uma plataforma autorizada a transmitir as corridas pela internet, o que condiciona a expansão da disciplina no país.
Hoje Macau DesportoCovid-19 | GP do Japão de Fórmula 1 cancelado pelo segundo ano consecutivo O Grande Prémio do Japão de Fórmula 1, previsto de 08 a 10 de outubro, foi cancelado, pelo segundo ano consecutivo, informou hoje a organização da maior competição automobilística mundial. “A decisão de cancelar a corrida esta temporada foi tomada pelo governo japonês, devido às complexidades existentes no país com a pandemia [da covid-19]”, disse a Fórmula 1 em comunicado, acrescentando estar a rever o calendário e que novos detalhes serão dados nas próximas semanas. A decisão do Japão cria novos constrangimentos em relação às corridas sediadas na Ásia, depois dos cancelamentos da prova na China, e também na Austrália (Oceânia). “A Fórmula 1 já provou este ano, e em 2020, que nos conseguimos adaptar e encontrar soluções para as incertezas em curso, e entusiasma-nos o nível de interesse demonstrado por vários locais para receberem os eventos”, adianta a F1. No calendário de 23 corridas, Portugal recebeu o Grande Prémio pelo segundo ano consecutivo, esta época entre 30 de abril e 02 de maio, numa corrida ganha por Lewis Hamilton. Já este ano, o governo japonês organizou os Jogos Olímpicos e prepara-se para receber os Paralímpicos, depois de ambos terem sido adiados de 2020 devido à pandemia, e as infeções pelo novo coronavírus triplicaram, embora os especialistas afirmem que a situação não tem correlação com o evento. A covid-19 provocou pelo menos 4.370.427 mortes em todo o mundo, entre mais de 207,84 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Sérgio Fonseca DesportoAdiamento do GP China abre portas ao GP Portugal O mais que provável adiamento do Grande Prémio da China de Fórmula 1 deverá permitir o regresso da principal categoria do automobilismo pelo segundo ano consecutivo a Portugal em 2021 A incerteza quanto ao início da temporada deste ano do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 continua. Com a corrida da Austrália, em Melbourne, que deveria ser a prova de abertura de temporada, praticamente adiada devido às condicionantes criadas pela pandemia da COVID-19, as dúvidas quanto à realização da prova chinesa na data inicialmente prevista, 11 de Abril, foram crescendo ao longo das últimas semanas, parecendo uma inevitabilidade o seu adiamento. Yibin Yang, o responsável pela Juss Event, a empresa que tem os direitos de promoção da Fórmula 1 na República Popular da China, confirmou no sábado à imprensa local que “temos estamos em contacto [com a F1] via videoconferência quase todas as semanas. Apesar do calendário se manter intacto, penso que é altamente incerto que a [nossa] corrida de F1 tenha lugar na primeira metade do ano, em Abril”. Para o responsável chinês, o objectivo da organização que lidera é “trocar a data original para a segunda metade do ano e apresentamos formalmente o pedido e esperamos transferir [o evento] para a segunda metade do ano.” Caso a Formula One Management (FOM) concorde em adiar as provas da Austrália e da China, depois do Grande Prémio do Bahrein, marcado para o último fim-de-semana de Março, apenas o Grande Prémio de Espanha está confirmado, a 9 de Maio, uma vez que o fim-de-semana de 25 de Abril – quando se deveria realizar a prova do Vietname – está também em aberto, dado o desinteresse em que caiu o evento prometido a Hanoi. Isto obriga a que a FOM encontre soluções para garantir um arranque de época sustentado, sendo o Autódromo Internacional do Algarve, em Portugal, e o circuito italiano de Imola as opções em cima da mesa para que se cubra o hiato entre o Bahrein e Espanha. De acordo com o calendário que anda a circular, a temporada terá o seu início em Sakhir, a 28 de Março, seguindo-se o Grande Prémio de Portugal a 11 de Abril, na data da prova da China, e o Grande Prémio de Emilia Romagna, a 25 de Abril, para quando estava prevista a ronda do Vietname. Tanto a Austrália como a China esperam poder realizar os seus eventos na segunda metade do ano, o que poderá criar ainda mais alterações no calendário, dado que, com vinte e três provas previstas para este ano, são poucos os fins-de-semana livres para um novo reagendamento. Reagendamento complicado Embora tenha um número de casos diários francamente melhor que a média mundial, a República Popular da China continua bastante fechada ao resto do mundo. Uma série de eventos desportivos marcados para os primeiros meses do ano foram cancelados ou adiados, como os campeonatos de recinto coberto da Associação Asiática de Atletismo em Hangzhou, previstos para o mês de Fevereiro, o Campeonato do Mundo de Atletismo Indoor, agendado para Nanjing, que tinha sido programado para Março de 2021, foi adiado para Março de 2023, ou a prova do Campeonato FIA de Fórmula E que seria disputada a meio de Março nas ruas de Sanya. Apesar da vontade do organizador em realizar o evento do Circuito Internacional de Xangai na segunda metade do ano, a última palavra será das entidades oficiais da cidade. “Tudo depende do plano do governo da cidade. Se colocamos todos os eventos internacionais na segunda metade do ano, a cidade ficará sobrelotada. Para a realização de eventos em sucessão, são necessários recursos públicos em massa, como polícia e secretarias de saúde. Se tivermos que acolher todos os maiores eventos na segunda metade do ano, iremos enfrentar falta de recursos públicos, assim como conflitos em termos de marketing entre eventos”, explicou Yibin Yang. O ano transacto foi bastante negativo para os desportos motorizados no país da Grande Muralha, tendo todas as competições internacionais sido canceladas, incluindo a prova do mundial de Fórmula 1. O 67º Grande Prémio de Macau foi o único evento de automobilismo internacional a ser realizado em território chinês em 2020 e o imponente Circuito Internacional de Xangai realizou apenas uma corrida em todo o ano, neste caso a “ Porsche Sports Cup China” para clientes da marca de automóveis de luxo germânica.
Hoje Macau DesportoFórmula 1 confirma quatro últimas corridas da temporada. China ausente [dropcap]A[/dropcap] Fórmula 1 confirmou esta terça-feira as últimas quatro corridas da temporada, que terá um total de 17 provas, incluindo o regresso do Grande Prémio da Turquia, ausente desde 2011. “Podemos confirmar que Turquia, Bahrain (que recebe duas corridas) e Abu Dhabi integram o calendário revisto para esta temporada”, lê-se no comunicado da Fórmula 1, no qual fica, também, confirmada a ausência da China do calendário deste ano, prova que tinha sido inicialmente adiada. Desta forma, o GP da Turquia realiza-se a seguir ao de Portugal, de 13 a 15 de novembro. Seguem-se as duas corridas no Bahrain, nos dias 29 de novembro e 06 de dezembro, com o campeonato a terminar no dia 13 de dezembro, em Abu Dhabi. “Lamentamos não podermos cumprir algumas das corridas planeadas para este ano, mas estamos confiantes de que a nossa temporada começou de forma positiva e continuará a mostrar muita animação”, disse o norte-americano Chase Carey, responsável máximo da Fórmula 1.
Sérgio Fonseca DesportoF1 ainda não desistiu de correr na Ásia em 2020 [dropcap]O[/dropcap] Campeonato do Mundo de Fórmula 1 está a debater-se com a mais complexa temporada que há memória e os seus actores fazem malabarismos para que o campeonato cumpra as quinze provas mínimas contractualizadas com parceiros e patrocinadores. Num ano atípico, dada a pandemias, após vinte e quatro anos de interregno, o Grande Prémio de Portugal está de volta. No outro lado da balança, o continente americano foi riscado do calendário. Ao todo já estão confirmados treze Grande Prémios, mas ainda falta saber o que a Fórmula 1 tem guardado para o continente asiático. Se 2020 tivesse sido um ano normal, o “Grande Circo” iria visitar pela primeira vez o Vietname, teria corridas também em Xangai, na China, em Suzuka, no Japão, e o já habitual Grande Prémio de Singapura. Tanto a cidade de estado, cujo seu evento citadino nocturno é já uma marca no calendário, como o país do sol nascente cancelaram os eventos para este ano. O Grande Prémio da China, a primeira prova a ser adiada esta temporada, e que parecia firme na segunda metade do calendário, “caiu” com o anúncio da Administração Geral do Desporto no início do mês em que dizia que “a China não irá albergar qualquer evento desportivo internacional este ano, excepto eventos de teste para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim de 2022”. O reembolso dos bilhetes começou na semana passada. Apesar de a maioria dos países do continente asiático continuarem de fronteiras praticamente fechadas ao mundo, a Liberty Media, empresa que detém os direitos desportivos e comerciais da Fórmula 1, ainda não desistiu que o seu campeonato visite esta parte do globo. “Esperamos fazer algumas corridas na Ásia, pois essa é a nossa ambição. Somos o mais flexível que podemos ser, pois a situação, ora fica melhor, ora fica pior, nos diferentes países”, disse Ross Brawn, o director desportivo da Fórmula 1, ao HM. Apetecível Vietname O Vietname, que este ano se estrearia na Fórmula 1, está empenhada em que o circuito citadino de Hanói albergue este ano um Grande Prémio, tendo sugerido à FOM a data de 22 de Novembro, seja com ou sem público. A data coincide com a edição deste ano do Grande Prémio de Macau, o que não será um problema para a FOM, mas ter-se-á de adequar com as restantes etapas asiáticas do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 deste ano. “O Vietname é particularmente empolgante para nós, porque é o primeiro circuito em que estivemos directamente envolvidos em termos de desenho do circuito. Demos conselhos e trabalhamos com Herman Tilke no desenho do circuito para termos a certeza de que tínhamos tudo o que era preciso”, afirmou Ross Brawn, um dos obreiros dos últimos títulos da Ferrari na categoria rainha do automobilismo. “Estou muito entusiasmado com a corrida e tenho muitas esperanças de que a teremos.” Realizar uma só viagem ao continente asiático seria bastante dispendioso e poderia não fazer muito sentido para as equipas. Portanto, a Fórmula 1 estará a tentar assegurar mais uma ronda no sudeste asiático, antes do fim da temporada que deverá acontecer em Dezembro no Médio Oriente, com corridas no Bahrein e Abu Dhabi. Conversações com o Circuito Internacional de Sepang, na Malásia, estarão em curso. O Grande Prémio da Malásia de Fórmula 1 fez parte do calendário de 1999 e 2017, no entanto, cortes nos apoios e uma receita de bilheteira aquém do desejado obrigaram a administração do circuito a apostar no motociclismo.
Hoje Macau DesportoGrande Prémio da China de Fórmula 1 adiado [dropcap]A[/dropcap]pesar de só estar marcada para o mês de Abril, A FIA e a Fórmula 1 deram aval ao adiamento da prova devido à crise provocada pelo coronavírus de Wuhan O Grande Prémio de Fórmula 1 da China vai ser adiado devido ao surto generalizado do novo coronavírus no país asiático, foi ontem anunciado. A Federação Internacional do Automóvel (FIA), juntamente com a Fórmula 1, decidiram aceitar o pedido de adiamento da prova, que estava agendada para o dia 19 de Abril, depois de um uma solicitação oficial do promotor do evento, o Juss Sports Group. “A FIA e a Fórmula 1 continuam a trabalhar em conjunto com as equipas, o promotor e as autoridades da China para avaliar a situação e os seus desenvolvimentos. Todas as partes vão ter o tempo necessário para estudar a viabilidade de possíveis datas alternativas para a realização do Grande Prémio mais tarde no ano, caso a situação melhore”, refere a FIA em comunicado. A federação esclarece que vai continuar a acompanhar a situação no que diz respeito a outros eventos motorizados. “O Grande Prémio da China tem sido uma importante parte do calendário da Fórmula 1, com muitos adeptos apaixonados. A comunidade da Fórmula 1 espera voltar a correr na China o mais rápido e deseja a todos no país o melhor durante estes tempos difíceis”, conclui. Ainda a subir O número de mortos na China continental devido ao coronavírus aumentou para 1.113, informou ontem a Comissão Nacional de Saúde chinesa. De acordo com as autoridades de saúde de Pequim, o número total de mortos nas últimas 24 horas é de 97. O número total de casos confirmados é de 44.653, dos quais 2.015 foram confirmados nas últimas 24 horas em território continental chinês. As autoridades chinesas acrescentaram ainda que 451.462 pacientes foram acompanhados por terem tido contacto próximo com os infectados, dos quais 185.037 ainda estão sob observação. O balanço ultrapassa o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 causou a morte a 774 pessoas em todo o mundo, a maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior. A situação motivou a marcação de uma reunião de urgência de ministros da Saúde dos países da União Europeia para esta quinta-feira, em Bruxelas, enquanto a Organização Mundial de Saúde enviou uma equipa de especialistas para a China para acompanhar a evolução.
Sérgio Fonseca DesportoF1 | Grande Baía fora do roteiro do campeonato [dropcap]O[/dropcap] Campeonato do Mundo de Fórmula 1 procura uma segunda corrida na República Popular da China e a organização do maior campeonato está em conversações com governos de seis cidades chinesas, mas nenhuma destas é da Grande Baía. No passado mês de Abril, a AFP revelou que uma representação da Liberty Media, a empresa norte-americana que gere dos destinos da Fórmula 1 desde 2017, visitou seis cidades chinesas para negociar a possibilidade de realizar uma segunda prova no país que acolheu 1000º Grande Prémio de Fórmula 1 este ano no Circuito Internacional de Xangai. A China integra o calendário da Fórmula 1 desde 2004 e a Liberty Media, proprietária da Fórmula, não esconde o interesse em expandir a sua presença no mercado asiático. No próximo ano, Hanói receberá o primeiro Grande Prémio do Vietname, “uma corrida realmente especial que oferecerá uma competição excitante”, prometeu o chefe máximo da Fórmula, Chase Carey. Apesar da República Popular da China possuir mais de uma dezena e meia de circuitos espalhados por todo o país, apenas o Circuito Internacional de Xangai tem as infra-estruturas para acolher um evento desta natureza. A solução passaria por organizar uma prova num circuito provisório numa das grandes cidades do pais. “A Fórmula E tem duas provas na China, porque não ir a Hong Kong ou Pequim?” afirmou Toto Wolff, o responsável máximo da equipa de Fórmula 1 da Mercedes ao canal televisivo alemão Sport1. “Este é um dos mercados mais importantes para a Mercedes e para a Fórmula 1.” Em declarações à AFP, Sean Bratches, o director comercial da Liberty Media, não confirmou, nem negou, a vontade que a Fórmula 1 tem em realizar uma prova nas ruas de Pequim, como tem vindo a ser falado insistentemente nos bastidores do “Grande Circo”. Longe daqui Uma prova de Fórmula 1 na região da Grande Baía poderia ter impacto negativo na relevância do Grande Prémio de Macau, o maior evento desportivo de carácter anual da RAEM. Contudo, essa questão nem sequer se coloca por agora. A Liberty Media não comenta as negociações em curso, mas segundo o que o HM apurou as seis cidades chinesas que terão recebido a representação da Liberty Media foram Pequim, Chengdu, Xian, Tianjin, Wuhan e Hangzhou. Nenhuma das cidades da Grande Baía, nomeadamente Guangzhou, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen, Zhaoqing, Hong Kong e Macau – estará, por agora, no roteiro da Fórmula 1. Hoje em dia, quem ambicione entrar no exclusivo calendário do Grande Prémio de Fórmula 1 terá que estar disposto em gastar pelo menos 320 milhões de patacas e encontrar um patrocinador principal capaz de desembolsar mais 40 milhões de patacas. Zhuhai é passado O Circuito Internacional de Zhuhai foi o primeiro circuito permanente construído na República Popular da China e inicialmente pensado para acolher a Fórmula 1, numa ideia que Bernie Ecclestone, o então dono do campeonato, andou a conjecturar durante nove anos. A cidade chinesa adjacente a Macau chegou mesmo a fazer parte do calendário provisório do mundial de Fórmula 1 em 1998, mas a Federação Internacional do Automóvel (FIA) optou por cancelar a corrida por falta de condições da infra-estrutura. A prova ainda foi adiada para 1999, mas voltou a ser anulada pelas mesmas razões. Foram precisos mais cinco anos para a caravana da Fórmula 1 visitar o país da Grande Muralha. Hoje o circuito de Zhuhai não tem a homologação mínima necessária e continua sem ter uma infra-estrutura para receber os monolugares mais rápidos do planeta.
João Santos Filipe Desporto MancheteFórmula 1 | Irmão de Susana Chou é um dos proprietários da Racing Point Durante anos Silas Chou e o parceiro de sempre Lawrence Stroll investiram em empresas de moda e venderam-nas depois com lucros astronómicos. O mais recente desafio dos dois passa agora por repetir o modelo na categoria rainha do automobilismo [dropcap]E[/dropcap]ste fim-de-semana a Fórmula 1 comemora com o Grande Prémio da China a 1000.º corrida da sua História. E à partida vai estar a equipa Racing Point (anterior Force India), que tem como um dos proprietários o milionário Silas Chou, irmão da ex-presidente da Assembleia Legislativa, Susana Chou. Apesar de ser uma pessoa discreta no que diz respeito ao mediatismo, Silas Chou está longe de ser um desconhecido no mundo da moda ou entre o clube dos milionários de Hong Kong, onde reside. Segundo a revista Forbes, o irmão de Susana tinha em 2016 nada menos do que uma fortuna avaliada em 2,6 mil milhões de dólares de norte-americanos. Mas se a ligação entre a moda e a F1 pode parecer distante e improvável, a verdade é que foi por esta via que Silas entrou na modalidade. No ano passado, o ingresso neste desporto de Chou ficou formalizado com a aquisição da equipa Force India, que depois mudou de nome para Racing Point. No entanto, a origem deste investimento vai, pelo menos, até 1989. Estávamos a mais de 10 anos da transferência da soberania de Macau, recorda o Hong Kong Economic Journal, quando Silas Chou e Lawrence Stroll, parceiro de sempre do irmão de Susana Chou, criaram a Sportswear Holdings, com o objectivo de comprar a famosa marca de roupa Tommy Hilfiger Corporation. A empresa já tinha ligações à família Chou, que auxiliou o designer americano numa fase decisiva para a marca. Porém, a aquisição permitiu a Silas tornar-se numa das principais figuras da empresa. Assim, em 1992, quando a Tommy Hilfiger entrou na bolsa norte-americana, o irmão de Susana Chou era identificado como um dos principais accionistas e o presidente da empresa. Modelo Hilfiger Com Chou, Stroll e Hilfiger a conduzir os destinos da companhia até 2006 a marca Tommy Hilfiger tornou-se mundialmente conhecida e multiplicou o volume de vendas várias vezes. Foi por isso sem grande surpresa que nesse ano Chou recebeu 1,6 mil milhões de dólares americanos pela venda das suas acções ao grupo Apax. Apesar do mesmo grupo ter recebido quatro anos depois 3 mil milhões pela mesma participação, o modelo para o futuro estava estabelecido. Com a lição estudada a parceria Chou/Strolll apostou na marca de luxo Michael Kors. Corria o ano de 2003 quando a empresa de moda enfrentava grandes problemas financeiros. Face a este cenário, os empresários não hesitaram e completaram a aquisição de uma participação maioritária por 100 milhões de dólares norte-americanos, juntando-se ao próprio Michael Kors. A partir desse momento a história da Tommy Hilfiger repetiu-se. Os milhares de dólares exigidos por cada produto da Kors foram reduzidos para cerca de 300 dólares e com uma reestruturação interna a empresa tornou-se uma máquina de fazer dinheiro. O sucesso foi reconhecido pelos mercados com a entrada da bolsa em 2011 e em 2014, e três anos depois, a empresa estava avaliada em 20 mil milhões de dólares americanos. Chou, Stroll e Kors entravam para o clube dos multimilionários. Com mais uma marca bem estabelecida e apetecível, Chou repetiu o que tinha feito anteriormente e começou a pouco-e-pouco a desfazer-se das acções do grupo. Num primeiro momento vendeu a participação a nível internacional e manteve a representação de Hong Kong. No entanto, em 2017, vendeu a última participação por 500 milhões de dólares americanos e só por esta parte da empresa teve um lucro de 400 milhões. Mas se a conta for feita a toda a participação, incluindo as outras representações, o Hong Kong Economic Journal aponta que os ganhos foram 10 vezes superiores ao investimento inicial. Repetição na F1 Este modelo vencedor vai agora ser repetido na Fórmula 1. A entrada de Chou acontece a reboque do parceiro Lawrence Stroll, que nos últimos anos tem investido em patrocínios na modalidade, com o objectivo de promover a carreira do filho, Lance. Nos primeiros dois anos, Lance competiu na Williams F1 com o pai a ser um dos principais patrocinadores da equipa. No entanto, a falta de competitividade da equipa britânica e a falência da Force India, que procurava um comprador, abriram as portas para o investimento da dupla Chou/Stroll. No entanto, engane-se quem pensar que este investimento foi feito apenas para promover o filho Lance Stroll. A dupla está na F1 para vender a equipa com lucro e a meta foi traçada por Lawrence em entrevista ao New York Times: “É verdade que sou um grande admirador deste desporto e, como é óbvio, tenho sido um dos grandes apoiantes da carreira do meu filho. Mas nunca tinha antecipado a compra de uma equipa, nem nunca tinha pensado que queria comprar uma equipa”, afirmou o canadiano. “Para ser sincero, esta compra só surgiu porque foi uma oportunidade de negócio fenomenal. Se fosse uma equipa que estava nos últimos lugares da grelha de partida, não fazia sentido o investimento. Mas é uma equipa que mostrou que é capaz de apresentar resultados com poucos recursos”, justificou. É neste sentido que Stroll deixa a garantia que o lucro é o objectivo: “Não estou neste negócio para perder dinheiro. Isto é uma aposta a pensar no longo prazo, como fiz com todos os negócios em que me envolvi”, apontou. A questão que fica agora por responder é a seguinte: serão Stroll e Chou capazes de repetir os sucessos num mundo tão competitivo como o da Fórmula 1, onde tantos outros falharam? Parte da resposta começa a ser dada com a participação este fim-de-semana no Grande Prémio de China.
Hoje Macau DesportoAlexander Albon será o segundo piloto da Toro Rosso na Fórmula 1 em 2019 [dropcap]O[/dropcap] tailandês Alexander Albon vai ser o segundo piloto da escuderia Toro Rosso para a temporada de 2019 na Fórmula 1, anunciou hoje a equipa em comunicado. O piloto tailandês, mas de origem britânica, chega à categoria principal do automobilismo mundial depois de uma época em que discutiu o título de Fórmula 2 até à derradeira prova, disputada no fim de semana em Abu Dhabi, tendo perdido o campeonato para o britânico George Russell (será piloto da Williams). “Fez uma temporada impressionante na Fórmula 2, ganhando duas corridas e terminando em segundo da classificação geral”, enalteceu o director da formação italiana, o austríaco Franz Tost. Albon tem 22 anos e vai substituir o neozelandês Brendon Hartley, devendo fazer dupla com o russo Daniil Kvyat, que regressa em 2019 à Toro Rosso. Apesar de ter nascido em Londres, Albon corre sob bandeira tailandesa. “É incrível saber que vou estar na Fórmula 1 na próxima temporada. Trabalhei muito e tentei impressionar sempre que pude”, sublinhou Alexander Albon, que já fez parte da Red Bull Junior Team em 2012 e que era apontado à Fórmula E, na qual corre o português António Félix da Costa. Será o primeiro tailandês a correr na Fórmula 1 desde o príncipe Birabongse, entre 1950 e 1954, que correu pela Maseratti, pela qual somou oito pontos. “Sempre fui louco pelos desportos motorizados e, desde que entrei num carro, o meu objectivo era chegar à Fórmula 1”, confessou Albon, citado pelo comunicado da equipa.
Hoje Macau DesportoF1| Robert Kubica regressa em 2019 pela mão da Williams [dropcap]O[/dropcap] polaco Roberto Kubica vai regressar à Fórmula 1 em 2019. O polaco foi oficializado esta quinta-feira na Williams, 8 anos depois de ter sofrido um grave acidente num rali, que hipotecou a sua promissora carreira na mais importante competição automobilística mundial. Kubica foi considerado um dos grandes talentos da F1 (chegou a falar-se que ia para a Ferrari) mas em 2011 sofreu um acidente que mudou completamente a sua vida, tendo chegado a colocar-se a possibilidade de amputação do braço direito. O polaco, que nunca perdeu o amor pelo desporto automóvel, regressou aos ralis, mas nunca perdeu o foco da F1, onde voltou na temporada passada, mas como piloto de testes. Agora a Williams abre-lhe a porta da competição. Kubica, de 33 anos, terá como companheiro de equipa o jovem inglês George Russel, de 20, vencedor do GP3 em 2017 e actual líder do Mundial de F2.
Hoje Macau DesportoFórmula 1 | Grande Prémio do Vietname, em Hanói, em 2020 [dropcap]O[/dropcap] Vietname vai acolher uma prova do campeonato do mundo de Fórmula 1 a partir de 2020, confirmaram ontem os responsáveis da competição, à margem do Grande Prémio do Brasil, em São Paulo. O circuito será citadino, com 5,565 quilómetros de extensão, na capital daquele país asiático, em Hanói. Trata-se do primeiro anúncio de um novo Grande Prémio feito pelos novos donos da competição, a Liberty Media. “Desde que nos envolvemos neste desporto em 2017 que temos vindo a falar em desenvolver novos destinos e o Grande Prémio do Vietname é a concretização dessa ambição”, sublinhou o norte-americano Chase Carey, presidente executivo da Fórmula 1. O director-executivo do Vingroup, Nguyen Viet Quang, explicou que o objectivo desta parceria é “melhorar a vida da população do Vietname”, através da criação de “mais postos de trabalho” e da “melhoria das infraestruturas da cidade”. Nguyen Viet Quang prometeu ainda apresentar durante o evento, dentro de dois anos, “o primeiro construtor automóvel vietnamita, o VinFast”. O responsável autárquico de Hanói, Nguyen Duc Chung, disse acreditar que esta prova vai ser “uma demonstração das capacidades do país”, com “uma das economias que mais crescem em todo o mundo”, além de permitir “atrair mais turismo”. O circuito será montado num subúrbio de Hanói e congrega o que de melhor têm alguns dos circuitos tradicionais do campeonato. As curvas 1 e 2, um pouco mais apertadas, fazem lembrar Nurburgring, na Alemanha, enquanto a zona da curva 17 é semelhante à subida de Sainte Devote, no Mónaco. A secção entre as curvas 16 a 19 será similar à dos ‘esses’ de Suzuka, no Japão. De acordo com o director de corridas da Fórmula 1, o britânico Charlie Whiting, que já visitou o local, “a maior parte do traçado será em ruas já existentes, mas há uma secção que ainda não está construída”. “Será num espaço aberto, onde as boxes serão instaladas”, explicou.
Hoje Macau DesportoFernando Alonso ausente do Mundial de Fórmula 1 em 2019 [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] espanhol Fernando Alonso, antigo bicampeão mundial de Fórmula 1, vai estar ausente do campeonato em 2019, anunciou a McLaren-Renault, pouco tempo após o piloto ter publicado uma mensagem de despedida no seu Twitter oficial. “Após 17 anos maravilhosos neste fantástico desporto, chegou a altura de mudar e seguir em frente. Adorei todos os minutos daquelas temporadas incríveis e agradeço a todas as pessoas que contribuíram para as tornar especiais”, afirmou Alonso, em comunicado publicado no sítio oficial da escuderia inglesa na Internet. O espanhol, de 37 anos, sagrou-se duas vezes campeão mundial de F1, em 2005 e 2006, ambas na Renault, em 17 temporadas na disciplina – cinco das quais na McLaren -, tendo vencido 32 corridas, alcançado 22 ‘pole positions’ e subido 97 vezes ao pódio. Sem adiantar de que forma tenciona prosseguir a carreira de piloto, nem se poderá regressar à categoria rainha do desporto automóvel, o anúncio está a ser encarado como uma forma de o espanhol alcançar a designada ‘tripla coroa’. Alonso já venceu o Grande Prémio do Mónaco de F1, em 2006 e 2007, e as 24 Horas de Le Mans, em 2018, mas na única vez que disputou as 500 Milhas de Indianápolis, em 2017, teve de abandonar a 21 voltas do fim da corrida, devido a problemas mecânicos. Nono classificado no Mundial de 2018, o espanhol estreou-se na F1 em 2001, ao volante de um Minardi, tendo, posteriormente, pilotado para a Renault, na qual obteve os maiores êxitos da carreira, McLaren e Ferrari.
Sérgio Fonseca DesportoF1 | Hamilton impõe-se na China e lidera a par com Vettel [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] esperada rivalidade entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel na temporada 2017 da Fórmula 1 teve ontem o segundo episódio, com o britânico da Mercedes a vencer o Grande Prémio da China, duas semanas após a vitória do alemão da Ferrari na Austrália. Após a segunda prova do Campeonato do Mundo, disputada em Xangai, o equilíbrio é quase perfeito: Hamilton e Vettel partilham a liderança, ambos com 43 pontos, e a Mercedes comanda a classificação de construtores com apenas um ponto de vantagem sobre a marca italiana. Campeão do mundo em 2008, 2014 e 2015, Hamilton partiu da ‘pole position’ e dominou a corrida do princípio ao fim, para somar a 54.ª vitória da sua carreira, após completar as 56 voltas (305,066 km) em 1:37.36,158 horas. “Vai a ser um dos (campeonatos) mais renhidos, senão o mais renhido que eu já disputei. Houve voltas em era difícil manter o ritmo e fazer tempos melhores do que Vettel. Tenho muita vontade de ver como se desenrola esta luta”, afirmou Hamilton, de 32 anos, que fez ainda a volta mais rápida, depois de ter batido o recorde da pista no sábado – suplantou o registo de Michael Schumacher que durava desde 2004. De trás para a frente Desta vez remetido ao segundo lugar, Vettel cortou meta 6,25 segundos atrás do inglês, enquanto Max Verstappen (Red Bull) completou o pódio, depois de ter largado da 16.ª posição, devido a um problema de motor na qualificação. Na primeira volta, o holandês recuperou nove lugares e juntou-se aos da frente. De seguida, ultrapassou sucessivamente os finlandeses Kimi Raikkonen (Ferrari), que terminou em quinto, e Valtteri Bottas (Mercedes), sexto, e ainda o seu companheiro de equipa, o australiano Daniel Ricciardo, quarto no final. A luta entre os dois Red Bull, que para já parecem incapazes de competir com Mercedes e Ferrari, prolongou-se até à última volta e traduziu-se numa diferença inferior a um segundo. Vettel, quádruplo campeão do mundo (2010 a 2013), também produziu um dos melhores momentos da corrida, ao ultrapassar Raikkonen, Ricciardo e Verstappen entre as voltas 20 e 28, depois de uma prematura ida às ‘boxes’ aproveitando a presença do ‘safety car’ em pista. “Penso que tivemos azar. Tinha a sensação de que éramos mais rápidos. Não pudemos prová-lo desta vez, mas vamos conseguir para a próxima”, comentou Vettel via rádio ainda no habitáculo do Ferrari. O 14.º Grande Prémio da China ficou ainda marcado pelos problemas dos McLaren-Honda do espanhol Fernando Alonso e do belga Stoffel Vandoorne, que acabaram por abandonar a corrida, o primeiro com falhas na transmissão e o segundo com um problema de combustível. A terceira prova do Mundial, o Grande Prémio do Bahrain, disputa-se a 16 de Abril.