Hoje Macau China / Ásia MancheteCovid-19 | Hong Kong impõe quarentena a visitantes, incluindo de Portugal [dropcap]O[/dropcap] Departamento de Saúde de Hong Kong anunciou ontem que os visitantes de quase toda a zona Schengen europeia, que inclui Portugal, estarão sujeitos a “quarentena domiciliária obrigatória” a partir da próxima terça-feira, dia 17. Segundo informação divulgada no portal do governo da região administrativa especial de Hong Kong na Internet, o Departamento de Saúde vai ajustar a resposta à situação da Covid-19 e determinar novas regras em relação a quarentena para enfrentar o surto do novo coronavírus. Assim, a partir das 00:00 de 17 de Março, quem chegar a Hong Kong e tenha estado nos últimos 14 dias nalgum país da zona Schengen europeia “estará sujeito a quarentena domiciliária obrigatória”, indicou o Departamento de Saúde do território. O mesmo acontece para quem chegar da Coreia do Sul, exceto de Daegu e Gyeongsangbuk-do, caso em que os visitantes já têm de ficar em quarentena num centro para esse efeito, tal como acontece com os que chegam do Irão e das regiões italianas de Emília-Romanha, Lombardia e Veneto. A quarentena domiciliária passa a ser obrigatória em Hong Kong a partir das 00:00 de sábado (dia 14) para os visitantes de Itália, das regiões francesas de Borgonha-Franco-Condado e Grande Leste (Alsácia-Champanha-Ardenas-Lorena), da região alemã de Renânia do Norte-Vestfália, de Hokkaido no Japão e das regiões de La Rioja, Madrid e País Basco em Espanha. Hong Kong registou hoje a morte de uma quarta pessoa, vítima do surto de Covid-19, noticiou a emissora pública RTHK, que cita a Autoridade Hospitalar da região administrativa especial chinesa. Até o momento, Hong Kong registou mais de uma centena de casos, sendo que 75 dos pacientes já receberam alta hospitalar. O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.
admin China / Ásia MancheteCovid-19 | Hong Kong impõe quarentena a visitantes, incluindo de Portugal [dropcap]O[/dropcap] Departamento de Saúde de Hong Kong anunciou ontem que os visitantes de quase toda a zona Schengen europeia, que inclui Portugal, estarão sujeitos a “quarentena domiciliária obrigatória” a partir da próxima terça-feira, dia 17. Segundo informação divulgada no portal do governo da região administrativa especial de Hong Kong na Internet, o Departamento de Saúde vai ajustar a resposta à situação da Covid-19 e determinar novas regras em relação a quarentena para enfrentar o surto do novo coronavírus. Assim, a partir das 00:00 de 17 de Março, quem chegar a Hong Kong e tenha estado nos últimos 14 dias nalgum país da zona Schengen europeia “estará sujeito a quarentena domiciliária obrigatória”, indicou o Departamento de Saúde do território. O mesmo acontece para quem chegar da Coreia do Sul, exceto de Daegu e Gyeongsangbuk-do, caso em que os visitantes já têm de ficar em quarentena num centro para esse efeito, tal como acontece com os que chegam do Irão e das regiões italianas de Emília-Romanha, Lombardia e Veneto. A quarentena domiciliária passa a ser obrigatória em Hong Kong a partir das 00:00 de sábado (dia 14) para os visitantes de Itália, das regiões francesas de Borgonha-Franco-Condado e Grande Leste (Alsácia-Champanha-Ardenas-Lorena), da região alemã de Renânia do Norte-Vestfália, de Hokkaido no Japão e das regiões de La Rioja, Madrid e País Basco em Espanha. Hong Kong registou hoje a morte de uma quarta pessoa, vítima do surto de Covid-19, noticiou a emissora pública RTHK, que cita a Autoridade Hospitalar da região administrativa especial chinesa. Até o momento, Hong Kong registou mais de uma centena de casos, sendo que 75 dos pacientes já receberam alta hospitalar. O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.
Hoje Macau China / ÁsiaSCMP escreve que primeiro caso de infecção com o novo coronavírus remonta a Novembro, contrariando datas oficiais [dropcap]O[/dropcap] primeiro caso conhecido de infecção pelo Covid-19 remonta a 17 de Novembro, na província chinesa de Hubei, segundo uma investigação do jornal de Hong Kong South China Morning Post, com base em dados oficiais. O jornal escreveu que uma pessoa de 55 anos foi o primeiro caso identificado, informação que desafia a versão oficial, que data o surgir da doença em finais de Dezembro, em vários casos de contaminação ligados a um mercado de marisco, situado nos subúrbios de Wuhan, a capital de Hubei. O jornal de Hong Kong cita dados do Governo chinês, que apontam que houve entre uma e cinco infecções por dia até 15 de Dezembro. Em 20 de Dezembro havia 60 infectados, apurou a mesma fonte. No entanto, nenhuma das nove primeiras infecções – quatro homens e cinco mulheres – foi identificada como o “paciente zero”, segundo os dados citados pelo jornal. Essas nove pessoas tinham entre 39 e 79 anos de idade, e embora não se saiba quantos eram moradores em Wuhan, foi aí que o surto se alastrou, atingindo, até à data, quase 50.000 infectados e 2.436 mortos. Segundo o jornal, as autoridades chinesas identificaram pelo menos 381 casos de infecção até 1 de Janeiro passado. No entanto, a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan só anunciou o primeiro caso no dia 5 de Janeiro, explicando que fora diagnosticado a 12 de Dezembro. O Governo chinês também só informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) da deteção dos primeiros casos de uma “nova doença misteriosa” em Wuhan em 31 de Dezembro. Segundo a OMS, o primeiro contágio pelo Covid-19 na China ocorreu no dia 8 de Dezembro, enquanto a revista médica ‘The Lancet’ apurou recentemente que a primeira infecção conhecida teria ocorrido no início de Dezembro. Médicos chineses em Wuhan alertaram desde Dezembro para os perigos do surto de um novo coronavírus, mas foram silenciados pelas autoridades, que os obrigaram a assumir publicamente esses avisos como “rumores infundados”. “As informações falsas divulgadas por departamentos relevantes [de que a doença era controlável e não era infecciosa entre seres humanos] deixaram no escuro centenas de médicos e enfermeiros, que fizeram tudo ao seu alcance para tratarem pacientes sem conhecerem a doença”, apontou o chefe de um dos departamentos do Hospital Central de Wuhan, citado pela revista Caixin, uma das raras publicações independentes na China. “E mesmo aqueles que adoeceram não puderam denunciar. Não puderam alertar os seus colegas e o público a tempo, apesar do sacrifício”, disse. “Essa é a perda e a lição mais dolorosas”. Entre os 4.000 funcionários que trabalhavam no Hospital Central de Wuhan, 230 morreram devido a infecção pelo Covid-19, outros permanecem em estado crítico. Segundo apurou a Caixin, um funcionário do ministério de Segurança Pública visitou o hospital no dia 12 de Janeiro, e ordenou que os formulários sobre doenças infecciosas só pudessem ser preenchidos e os casos reportados após consultas com especialistas a nível municipal e provincial, atrasando o processo de identificação da doença, entretanto designada Covid-19. Em 13 de Janeiro, Wang Wenyong, chefe do gabinete de controlo de doenças infecciosas do distrito de Jianghan, em Wuhan, ligou para o hospital e pediu que fossem alterados relatórios suspeitos de infeção pelo novo coronavírus, arquivados em 10 de janeiro, para que constassem outras doenças nos ficheiros, apurou a mesma publicação.
Hoje Macau China / ÁsiaPandemia | Irão eleva para 514 o número de mortos de entre 11.364 casos [dropcap]O[/dropcap] Irão registou mais 85 mortes devido ao novo coronavírus, elevando para 514 o número de mortos entre os 11.364 casos de pessoas infectadas no país, segundo informações da televisão estatal iraniana. O Irão regista um dos piores surtos do novo coronavírus em todo o mundo e, inclusivamente, várias autoridades do país foram infectadas. O número real de casos pode ser ainda maior, pois foram levantadas questões sobre a transparência das autoridades iranianas em relação ao surto. O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia. O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados. A China registou nas últimas 24 horas oito novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em Janeiro. Até à meia-noite de quinta-feira, o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu para 3.176, após terem sido contabilizadas mais sete vítimas fatais. Esta sexta-feira o país registou oito novos casos de infecção, o valor mais baixo de que há memória. No total, o país soma 80.813 infectados. A Comissão Nacional de Saúde informou que até à data 64.111 pessoas receberam alta após terem superado a doença. Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excepcionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto. A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 15.000 infectados e pelo menos 1.016 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
admin China / ÁsiaPandemia | Irão eleva para 514 o número de mortos de entre 11.364 casos [dropcap]O[/dropcap] Irão registou mais 85 mortes devido ao novo coronavírus, elevando para 514 o número de mortos entre os 11.364 casos de pessoas infectadas no país, segundo informações da televisão estatal iraniana. O Irão regista um dos piores surtos do novo coronavírus em todo o mundo e, inclusivamente, várias autoridades do país foram infectadas. O número real de casos pode ser ainda maior, pois foram levantadas questões sobre a transparência das autoridades iranianas em relação ao surto. O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia. O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados. A China registou nas últimas 24 horas oito novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em Janeiro. Até à meia-noite de quinta-feira, o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu para 3.176, após terem sido contabilizadas mais sete vítimas fatais. Esta sexta-feira o país registou oito novos casos de infecção, o valor mais baixo de que há memória. No total, o país soma 80.813 infectados. A Comissão Nacional de Saúde informou que até à data 64.111 pessoas receberam alta após terem superado a doença. Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excepcionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto. A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 15.000 infectados e pelo menos 1.016 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Nove especialistas chineses já estão em Itália para ajudar a travar epidemia [dropcap]N[/dropcap]ove especialistas chineses no novo coronavírus e várias toneladas de material médico chegaram a Roma na noite de quinta-feira num voo especial para ajudar a Itália, o país mais afectado da Europa, segundo uma fonte aeroportuária italiana. A China, onde a pandemia começou no final de 2019 e que vê o número de casos agora cair significativamente, começou a enviar especialistas e equipamentos para vários países. O porta-voz diplomático chinês, Geng Shuang, disse na quinta-feira que, depois do Iraque e do Irão, “um grupo de nove pessoas será enviado com equipamentos de tratamento intensivo, suprimentos médicos e outros materiais” para a Itália. Os especialistas chineses, com rosto coberto por máscaras, foram recebidos por representantes do Ministério da Saúde italiano, segundo imagens de vídeo transmitidas à agência de notícias AFP pelo aeroporto romano de Fiumicino. No avião estavam “ventiladores, equipamento respiratório, de eletrocardiograma, dezenas de milhares de máscaras e outros equipamentos de saúde”, disse Francesco Rocca, presidente da Cruz Vermelha italiana. Segundo Rocca, são nove especialistas chineses, seis homens e três mulheres – liderados pelo vice-presidente da Cruz Vermelha chinesa, Yang Huichan, e pelo médico Liang Zongan – de várias áreas médicas e de enfermagem. Num telefonema ocorrido na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, garantiu ao seu homólogo italiano, Luigi Di Maio, o apoio de Pequim na luta contra o novo coronavírus.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Nove especialistas chineses já estão em Itália para ajudar a travar epidemia [dropcap]N[/dropcap]ove especialistas chineses no novo coronavírus e várias toneladas de material médico chegaram a Roma na noite de quinta-feira num voo especial para ajudar a Itália, o país mais afectado da Europa, segundo uma fonte aeroportuária italiana. A China, onde a pandemia começou no final de 2019 e que vê o número de casos agora cair significativamente, começou a enviar especialistas e equipamentos para vários países. O porta-voz diplomático chinês, Geng Shuang, disse na quinta-feira que, depois do Iraque e do Irão, “um grupo de nove pessoas será enviado com equipamentos de tratamento intensivo, suprimentos médicos e outros materiais” para a Itália. Os especialistas chineses, com rosto coberto por máscaras, foram recebidos por representantes do Ministério da Saúde italiano, segundo imagens de vídeo transmitidas à agência de notícias AFP pelo aeroporto romano de Fiumicino. No avião estavam “ventiladores, equipamento respiratório, de eletrocardiograma, dezenas de milhares de máscaras e outros equipamentos de saúde”, disse Francesco Rocca, presidente da Cruz Vermelha italiana. Segundo Rocca, são nove especialistas chineses, seis homens e três mulheres – liderados pelo vice-presidente da Cruz Vermelha chinesa, Yang Huichan, e pelo médico Liang Zongan – de várias áreas médicas e de enfermagem. Num telefonema ocorrido na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, garantiu ao seu homólogo italiano, Luigi Di Maio, o apoio de Pequim na luta contra o novo coronavírus.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Número de infectados em Portugal sobe para 112. Casos suspeitos duplicam [dropcap]O[/dropcap] número de casos confirmados em Portugal de infecção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu hoje para 112, mais 34 do que os contabilizados na quinta-feira, e os casos suspeitos duplicaram para 1.308. Segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.308 casos suspeitos, 172 aguardam resultado laboratorial. Há ainda 5.674 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. O boletim de hoje indica que há 11 cadeias de transmissão activas, quase o dobro das registadas na quinta-feira. Dos 112 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, 107 estão internados. Entre os doentes internados estão os casos de um menino com menos de 10 anos e de 15 jovens entre os 10 e os 19 anos. Existem dois casos de doentes infectados internados acima dos 80 anos e seis entre os 70 e os 79. É entre a população com idades entre os 40 e os 49 anos que se registam mais casos (28) de doentes internados, segundo o boletim da DGS, que indica a existência de 24 casos entre os 30 e 39 anos e 14 casos entre os 50 e os 59 anos. Há ainda registo de 11 casos entre os 20 e 29 anos, 14 entre os 50 e 59 anos e 11 entre os 60 e 69 anos. A região Norte continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (53), seguida da Grande Lisboa, que duplicou o número de casos para 46 (eram 23), e das regiões Centro e do Algarve, ambas com seis casos confirmados da doença. Há um caso confirmado no estrangeiro, segundo o boletim epidemiológico diário. O mapa disponibilizado pela DGS continua a não apresentar qualquer caso no Alentejo e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os dados da DGS adiantam que 15 casos resultam da importação do vírus de Itália, nove de Espanha, cinco de França, três da Suíça e um de Alemanha/Áustria. O Governo português decretou na quinta-feira o estado de alerta, colocando os meios de protecção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão. Foram igualmente suspensas, a partir de segunda-feira, as atividades lectivas e restringido o funcionamento de discotecas e similares e suspensas as visitas a lares em todo o território nacional. O Governo decidiu igualmente proibir o desembarque de passageiros de navios de cruzeiro, excepto dos residentes em Portugal, e limitar a frequência nos centros comerciais e supermercados para assegurar possibilidade de manter distância de segurança entre as pessoas. Já tinham sido tomadas outras medidas em Portugal para conter a pandemia, como a suspensão das ligações aéreas com a Itália.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Número de infectados em Portugal sobe para 112. Casos suspeitos duplicam [dropcap]O[/dropcap] número de casos confirmados em Portugal de infecção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu hoje para 112, mais 34 do que os contabilizados na quinta-feira, e os casos suspeitos duplicaram para 1.308. Segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.308 casos suspeitos, 172 aguardam resultado laboratorial. Há ainda 5.674 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. O boletim de hoje indica que há 11 cadeias de transmissão activas, quase o dobro das registadas na quinta-feira. Dos 112 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, 107 estão internados. Entre os doentes internados estão os casos de um menino com menos de 10 anos e de 15 jovens entre os 10 e os 19 anos. Existem dois casos de doentes infectados internados acima dos 80 anos e seis entre os 70 e os 79. É entre a população com idades entre os 40 e os 49 anos que se registam mais casos (28) de doentes internados, segundo o boletim da DGS, que indica a existência de 24 casos entre os 30 e 39 anos e 14 casos entre os 50 e os 59 anos. Há ainda registo de 11 casos entre os 20 e 29 anos, 14 entre os 50 e 59 anos e 11 entre os 60 e 69 anos. A região Norte continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (53), seguida da Grande Lisboa, que duplicou o número de casos para 46 (eram 23), e das regiões Centro e do Algarve, ambas com seis casos confirmados da doença. Há um caso confirmado no estrangeiro, segundo o boletim epidemiológico diário. O mapa disponibilizado pela DGS continua a não apresentar qualquer caso no Alentejo e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os dados da DGS adiantam que 15 casos resultam da importação do vírus de Itália, nove de Espanha, cinco de França, três da Suíça e um de Alemanha/Áustria. O Governo português decretou na quinta-feira o estado de alerta, colocando os meios de protecção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão. Foram igualmente suspensas, a partir de segunda-feira, as atividades lectivas e restringido o funcionamento de discotecas e similares e suspensas as visitas a lares em todo o território nacional. O Governo decidiu igualmente proibir o desembarque de passageiros de navios de cruzeiro, excepto dos residentes em Portugal, e limitar a frequência nos centros comerciais e supermercados para assegurar possibilidade de manter distância de segurança entre as pessoas. Já tinham sido tomadas outras medidas em Portugal para conter a pandemia, como a suspensão das ligações aéreas com a Itália.
Hoje Macau Manchete SociedadeCovid-19 | Macau anuncia datas para regresso às aulas [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou hoje as datas do regresso às aulas nas escolas de Macau para o ensino não superior, que estavam encerradas devido ao Covid-19 desde o início de Fevereiro. No dia 30 de Março os estudantes do 12.º podem, por iniciativa própria, regressar à escola para se prepararem para os exames de ingresso ao ensino superior, explicou o Governo de Macau, em conferência de imprensa. No dia 13 de Abril recomeçam as aulas do ensino secundário, os alunos do ensino básico começam do dia 20 de Abril, a 27 de Abril é a vez das crianças do ensino primário e por fim, no dia 4 de Maio, recomeça o ensino infantil e ensino especial. As escolas, incluindo infantários, devem reforçar as medidas de prevenção, como a desinfeção das salas, antes do reinício das aulas, e fazer a medição de temperatura, impor a utilização de máscaras e a lavagem das mãos. Ainda não há data prevista para o regresso às aulas no ensino superior. Em Janeiro passado, as autoridades anunciaram o adiamento do reinício das aulas nas escolas do ensino não superior e também nos estabelecimentos de ensino superior, na sequência da epidemia do novo coronavírus. Há 38 dias sem casos novos de infeção, Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. Dos 2.189 casos suspeitos em Macau, 2.161 foram excluídos pelas autoridades, com 18 à espera de resultados de análises, não existindo neste momento pessoas em isolamento. Nas últimas 24 horas, foram efectuados 211 testes, sublinharam as autoridades de saúde, no dia em que se cumpre o 37.º dia sem novos casos no território. Actualmente, 273 pessoas estão sob quarentena na Pousada Marina Infante, sendo que 279 são trabalhadores não residentes e 27 residentes. No Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane estão 63 pessoas de quarentena, incluindo 57 residentes de Macau retirados, no sábado, da cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus. Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. As autoridades acrescentaram ainda que 85 pessoas que estiveram em áreas epidémicas como o Japão, Itália, China, Espanha, Coreia do Sul e Alemanha encontram-se em observação médica. Destes, 64 estão em isolamento nas suas residências e 21 encontram-se num hotel.
admin Manchete SociedadeCovid-19 | Macau anuncia datas para regresso às aulas [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou hoje as datas do regresso às aulas nas escolas de Macau para o ensino não superior, que estavam encerradas devido ao Covid-19 desde o início de Fevereiro. No dia 30 de Março os estudantes do 12.º podem, por iniciativa própria, regressar à escola para se prepararem para os exames de ingresso ao ensino superior, explicou o Governo de Macau, em conferência de imprensa. No dia 13 de Abril recomeçam as aulas do ensino secundário, os alunos do ensino básico começam do dia 20 de Abril, a 27 de Abril é a vez das crianças do ensino primário e por fim, no dia 4 de Maio, recomeça o ensino infantil e ensino especial. As escolas, incluindo infantários, devem reforçar as medidas de prevenção, como a desinfeção das salas, antes do reinício das aulas, e fazer a medição de temperatura, impor a utilização de máscaras e a lavagem das mãos. Ainda não há data prevista para o regresso às aulas no ensino superior. Em Janeiro passado, as autoridades anunciaram o adiamento do reinício das aulas nas escolas do ensino não superior e também nos estabelecimentos de ensino superior, na sequência da epidemia do novo coronavírus. Há 38 dias sem casos novos de infeção, Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. Dos 2.189 casos suspeitos em Macau, 2.161 foram excluídos pelas autoridades, com 18 à espera de resultados de análises, não existindo neste momento pessoas em isolamento. Nas últimas 24 horas, foram efectuados 211 testes, sublinharam as autoridades de saúde, no dia em que se cumpre o 37.º dia sem novos casos no território. Actualmente, 273 pessoas estão sob quarentena na Pousada Marina Infante, sendo que 279 são trabalhadores não residentes e 27 residentes. No Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane estão 63 pessoas de quarentena, incluindo 57 residentes de Macau retirados, no sábado, da cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus. Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. As autoridades acrescentaram ainda que 85 pessoas que estiveram em áreas epidémicas como o Japão, Itália, China, Espanha, Coreia do Sul e Alemanha encontram-se em observação médica. Destes, 64 estão em isolamento nas suas residências e 21 encontram-se num hotel.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Países asiáticos protegem-se agora contra casos oriundos do exterior em inversão de papéis [dropcap]C[/dropcap]hina e outros países asiáticos lutam agora para impedir o ressurgir da epidemia do novo coronavírus, sujeitando a quarentena quem chega da Europa ou Estados Unidos, numa reviravolta desde que a doença surgiu na cidade chinesa de Wuhan. À medida que a epidemia se está a estabilizar em grande parte da Ásia, após ter afectado sobretudo a China e, em menor dimensão, a Coreia do Sul e o Japão, países em outras partes do mundo lidam agora com a rápida propagação da doença. Pequim, Seul, Tóquio ou Hanói reforçaram esta semana restrições idênticas às que foram impostas a viajantes oriundos da China nos primeiros dias da epidemia. O país asiático, que até há algumas semanas não possuía equipamento de protecção suficiente para os seus funcionários de saúde, está agora a fazer donativos e a oferecer assistência a Itália, Irão ou Coreia do Sul. A epidemia está longe de terminar na Ásia, e pode voltar a crescer, assim que forem levantadas as medidas de prevenção, mas o pânico que tomou conta da região alastrou-se agora ao Médio Oriente, Europa e continente americano. A China registou hoje oito novos casos de infecção pelo Covid-19, o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro, mas três dos casos foram importados de Itália, Estados Unidos e Reino Unido. O número caiu acentuadamente face há um mês, quando o número de novos casos ascendia aos milhares por dia. Nas últimas semanas, Pequim identificou quase 90 casos importados do exterior. O porta-voz da Comissão Nacional de Saúde, Mi Feng, disse quinta-feira que o pico da epidemia já passou na China, mas que “o rápido desenvolvimento da epidemia no exterior trouxe novas incertezas”. Há apenas uma semana, a Coreia do Sul reclamava da reacção global de banir a entrada de visitantes oriundos do país. O ministro sul-coreano dos Negócios Estrangeiros Kang Kyung-wha classificou as medidas como medievais. Agora, à medida que o número de novos casos diminui no país, a Coreia do Sul está a intensificar o controlo fronteiriço para impedir que o vírus seja reintroduzido por viajantes oriundos do exterior. A partir de domingo, o país estenderá medidas especiais de triagem para passageiros oriundos de França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Holanda, bem como para aqueles que estiveram no Dubai e em Moscovo, nas duas semanas anteriores. Além de serem sujeitos a verificação da temperatura e a preencherem questionários de saúde, têm de descarregar uma aplicação móvel para relatar o seu estado de saúde diariamente às autoridades. A triagem é aplicada a visitantes oriundos da China continental, Hong Kong, Macau, Japão, Itália e Irão. A Coreia do Sul também proíbe a entrada a pessoas vindas de Hubei, província chinesa de onde o epidemia é originária, e com o maior número de infeções e mortes. Para a maioria das pessoas, o novo coronavírus causa apenas sintomas leves ou moderados, como febre e tosse. Outros, sobretudo idosos e pessoas com problemas de saúde, desenvolvem doenças mais graves, como a pneumonia. A grande maioria das pessoas recupera do novo coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, pessoas com doenças leves recuperam em cerca de duas semanas, enquanto aqueles com doenças mais graves podem levar de três a seis semanas para recuperar. Pequim, que identificou 18 casos importados na semana passada, passou a impor um período de quarentena de 14 dias a quem chega do exterior. Anteriormente, apenas quem chegasse de países mais afetados teria de o fazer. Xangai, com oito casos importados confirmados até à data, disse na quinta-feira que pessoas vindas da Itália, França, Alemanha, Espanha, Irão, Coreia do Sul, Japão e EUA terão que cumprir 14 dias de quarentena. A polícia de Pequim diz que está a investigar uma família de oito pessoas que voltou de Itália, entre as quais quatro contraíram o vírus, mas que terão alegadamente tomado remédios para diminuir a febre e falsificaram os seus formulários de declaração de saúde. Trata-se de um de três casos que estão a ser investigados pelas autoridades chinesas. A China começou também a retirar os seus cidadãos do Irão, à semelhança do que vários países fizeram anteriormente com os respetivos cidadãos em Wuhan, capital da província de Hubei, que foi colocada sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. A epidemia de Covid-19 foi detectada em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos, entre mais de 131 mil pessoas infectadas numa centena de países e territórios.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Países asiáticos protegem-se agora contra casos oriundos do exterior em inversão de papéis [dropcap]C[/dropcap]hina e outros países asiáticos lutam agora para impedir o ressurgir da epidemia do novo coronavírus, sujeitando a quarentena quem chega da Europa ou Estados Unidos, numa reviravolta desde que a doença surgiu na cidade chinesa de Wuhan. À medida que a epidemia se está a estabilizar em grande parte da Ásia, após ter afectado sobretudo a China e, em menor dimensão, a Coreia do Sul e o Japão, países em outras partes do mundo lidam agora com a rápida propagação da doença. Pequim, Seul, Tóquio ou Hanói reforçaram esta semana restrições idênticas às que foram impostas a viajantes oriundos da China nos primeiros dias da epidemia. O país asiático, que até há algumas semanas não possuía equipamento de protecção suficiente para os seus funcionários de saúde, está agora a fazer donativos e a oferecer assistência a Itália, Irão ou Coreia do Sul. A epidemia está longe de terminar na Ásia, e pode voltar a crescer, assim que forem levantadas as medidas de prevenção, mas o pânico que tomou conta da região alastrou-se agora ao Médio Oriente, Europa e continente americano. A China registou hoje oito novos casos de infecção pelo Covid-19, o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro, mas três dos casos foram importados de Itália, Estados Unidos e Reino Unido. O número caiu acentuadamente face há um mês, quando o número de novos casos ascendia aos milhares por dia. Nas últimas semanas, Pequim identificou quase 90 casos importados do exterior. O porta-voz da Comissão Nacional de Saúde, Mi Feng, disse quinta-feira que o pico da epidemia já passou na China, mas que “o rápido desenvolvimento da epidemia no exterior trouxe novas incertezas”. Há apenas uma semana, a Coreia do Sul reclamava da reacção global de banir a entrada de visitantes oriundos do país. O ministro sul-coreano dos Negócios Estrangeiros Kang Kyung-wha classificou as medidas como medievais. Agora, à medida que o número de novos casos diminui no país, a Coreia do Sul está a intensificar o controlo fronteiriço para impedir que o vírus seja reintroduzido por viajantes oriundos do exterior. A partir de domingo, o país estenderá medidas especiais de triagem para passageiros oriundos de França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Holanda, bem como para aqueles que estiveram no Dubai e em Moscovo, nas duas semanas anteriores. Além de serem sujeitos a verificação da temperatura e a preencherem questionários de saúde, têm de descarregar uma aplicação móvel para relatar o seu estado de saúde diariamente às autoridades. A triagem é aplicada a visitantes oriundos da China continental, Hong Kong, Macau, Japão, Itália e Irão. A Coreia do Sul também proíbe a entrada a pessoas vindas de Hubei, província chinesa de onde o epidemia é originária, e com o maior número de infeções e mortes. Para a maioria das pessoas, o novo coronavírus causa apenas sintomas leves ou moderados, como febre e tosse. Outros, sobretudo idosos e pessoas com problemas de saúde, desenvolvem doenças mais graves, como a pneumonia. A grande maioria das pessoas recupera do novo coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, pessoas com doenças leves recuperam em cerca de duas semanas, enquanto aqueles com doenças mais graves podem levar de três a seis semanas para recuperar. Pequim, que identificou 18 casos importados na semana passada, passou a impor um período de quarentena de 14 dias a quem chega do exterior. Anteriormente, apenas quem chegasse de países mais afetados teria de o fazer. Xangai, com oito casos importados confirmados até à data, disse na quinta-feira que pessoas vindas da Itália, França, Alemanha, Espanha, Irão, Coreia do Sul, Japão e EUA terão que cumprir 14 dias de quarentena. A polícia de Pequim diz que está a investigar uma família de oito pessoas que voltou de Itália, entre as quais quatro contraíram o vírus, mas que terão alegadamente tomado remédios para diminuir a febre e falsificaram os seus formulários de declaração de saúde. Trata-se de um de três casos que estão a ser investigados pelas autoridades chinesas. A China começou também a retirar os seus cidadãos do Irão, à semelhança do que vários países fizeram anteriormente com os respetivos cidadãos em Wuhan, capital da província de Hubei, que foi colocada sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. A epidemia de Covid-19 foi detectada em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos, entre mais de 131 mil pessoas infectadas numa centena de países e territórios.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Hong Kong regista quarta morte [dropcap]H[/dropcap]ong Kong registou hoje a morte de uma quarta pessoa, vítima do surto de Covid-19, noticiou a emissora pública RTHK, que cita a Autoridade Hospitalar da região administrativa especial chinesa. O homem de 80 anos morava no mesmo prédio que abriga um templo budista associado a um conjunto de mais de uma dúzia de casos de Covid-19. Das três mortes anteriores, duas terão sido infectadas localmente. Até o momento, Hong Kong registou mais de uma centena de casos, sendo que 75 dos pacientes já receberam alta hospitalar. O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Hong Kong regista quarta morte [dropcap]H[/dropcap]ong Kong registou hoje a morte de uma quarta pessoa, vítima do surto de Covid-19, noticiou a emissora pública RTHK, que cita a Autoridade Hospitalar da região administrativa especial chinesa. O homem de 80 anos morava no mesmo prédio que abriga um templo budista associado a um conjunto de mais de uma dúzia de casos de Covid-19. Das três mortes anteriores, duas terão sido infectadas localmente. Até o momento, Hong Kong registou mais de uma centena de casos, sendo que 75 dos pacientes já receberam alta hospitalar. O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Escolas fecham em Portugal até 13 de Abril. PM diz: “Esta é uma luta pela nossa sobrevivência” [dropcap]N[/dropcap]ão há o partido do vírus e do antivírus. Esta é uma luta pela nossa sobrevivência”, disse o primeiro-ministro na comunicação ao país em que anunciou o encerramento das instituições de ensino a partir da próxima segunda-feira. O primeiro-ministro confirmou o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino até à Páscoa, remetendo para essa altura uma avaliação de como será o terceiro período escolar, devendo tal acontecer no dia nove de Abril. António Costa relembrou que esta quarta-feira o Conselho Nacional de Saúde tinha determinado o não encerramento dos estabelecimentos de ensino, a não ser em caso de solicitação expressa das autoridades de saúde, e explicou que a suspensão decretada esta quinta-feira aconteceu depois do Centro Europeu para o Combate às Doenças ter emitido um parecer no sentido inverso, em que pede o encerramento. Sem consenso entre os dois lados, Costa assumiu como atitude prudente suspender todas as actividades lectivas, sublinhando que as decisões serão tomadas com base no conhecimento cientifico, sendo que o consenso técnico ainda não está consolidado em várias matérias sobre o novo coronavírus (Covid-19). Nos últimos dias e perante o anúncio dos primeiros casos confirmados, foram várias as instituições de ensino que encerraram portas ou suspenderam aulas. Além do encerramento dos estabelecimentos de ensino, o primeiro-ministro também decretou “o encerramento das discotecas e estabelecimentos similares”, a redução “a um terço da lotação dos estabelecimentos de restauração” e a limitação “da frequência de centros comerciais e serviços públicos”. As visitas a lares de idosos passam a estar restringidas em todo o país. Sobre os cruzeiros, estes continuarão a aportar para reabastecer, mas não será permitido o desembarque de passageiros – com exceção para os que sejam residentes em Portugal. Na comunicação feita esta quinta-feira à noite ao país, depois da reunião do Conselho de Ministros e da reunião com representantes de todos os partidos, António Costa agradeceu o contributo de todos, sublinhando ter sentido “de todos os partidos sem exceção o empenho de partilharmos em conjunto esta batalha”. “Não há o partido do vírus e do antivírus, esta é uma luta pela nossa própria sobrevivência”, disse. Salientando que actualmente “o mundo enfrenta uma situação excepcional e que coloca desafios imensos”, Costa apelou ao “sentido de comunidade, de partilha de vida em comum”, acrescentando que “cada um de nós tem como primeiro dever protegermo-nos uns aos outros”, pedindo um “esforço colectivo para combater” esta crise. Entre os esforços que são pedidos está o limitar “ao máximo o nível de circulação e de contacto social”. “Temos de assumir e partir do princípio que esta pandemia no continente europeu, e em Portugal, ainda não atingiu o seu pico, está em fase de evolução. É muito provável que nas próximas semanas mais doentes venham a ser contaminados, por ventura com mais consequências para a sua saúde, e que este surto possa ser mais duradouro do que estimámos inicialmente”, diz Costa. Reforçando mais uma vez a responsabilidade colectiva, Costa pediu que sejam levadas a sério as medidas de higiene, explicando que o encerramento das escolas não se deve ao facto de serem um local de contaminação, mas por serem local de elevado contacto social. Neste sentido, solicitou aos jovens que não vão ter aulas que limitem ao máximo as suas deslocações e convívio social. “Nenhum de nós sabe se é portador do vírus, por isso temos de ter uma enorme responsabilidade para enfrentarmos como comunidade esta ameaça nova que estamos a viver. Só juntos a conseguiremos enfrentar”, afirmou António Costa. O primeiro-ministro antecipou ainda que o Conselho de Ministros irá adoptar “um conjunto de medidas que serão desenvolvidas”, entre as quais reforçar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde “para responder a esta situação de crise, o salvaguardar da situação de emprego e garantir o rendimento das famílias, em particular daquelas que, quer por motivo de doença própria ou por familiar ou encerramento do estabelecimento de ensino” estejam afectadas. Entre as medidas anunciadas, Costa salientou os apoios aos familiares que têm alguém de quarentena e explicou que as baixas médicas serão “extensíveis aos trabalhadores independentes, a recibos verdes”. Uma vez que a lei ainda não prevê nenhuma medida para situações como esta de os pais terem de ficar em casa com os filhos devido ao encerramento das atividades letivas, irá ser criado “um mecanismo especial que assegure remuneração parcial em conjunto com as entidades patronais de forma a minorar o impacto negativo no rendimento das famílias”. António Costa garantiu ainda medidas especiais para “profissionais de saúde, forças de segurança, de serviços de emergência, que, também tendo filhos, são indispensáveis ao funcionamento do Serviço Nacional de Saúde e socorro”. Horas antes, e numa conferência de imprensa curta e sem novidades, Graça Freitas, Directora Geral de Saúde, lembrou também outras medidas que implicam mudanças das rotinas, mas que podem ser muito úteis, da lavagem de mãos a medidas de “etiqueta respiratória” (cuidados quando se espirra, por exemplo), ou medidas de distanciamento social, como evitar aglomerados. António Sales, secretário de Estado da Saúde, falou também do primeiro caso de recuperação da doença em Portugal, que é “um sinal de esperança”, e advertiu que as “preocupações coletivas não podem condicionar decisões políticas”. O novo coronavírus responsável pelo Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus que causa a doença Covid-19 subiu para 78 esta quinta-feira, mais 19 do que os contabilizados no dia anterior, anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS). Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela DGS, há ainda 637 casos suspeitos em Portugal, sendo que 133 aguardam resultado laboratorial. Existem também 4923 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. Mantêm-se, até ao momento, as seis cadeias de transmissão activas.
admin China / ÁsiaCovid-19 | Escolas fecham em Portugal até 13 de Abril. PM diz: "Esta é uma luta pela nossa sobrevivência" [dropcap]N[/dropcap]ão há o partido do vírus e do antivírus. Esta é uma luta pela nossa sobrevivência”, disse o primeiro-ministro na comunicação ao país em que anunciou o encerramento das instituições de ensino a partir da próxima segunda-feira. O primeiro-ministro confirmou o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino até à Páscoa, remetendo para essa altura uma avaliação de como será o terceiro período escolar, devendo tal acontecer no dia nove de Abril. António Costa relembrou que esta quarta-feira o Conselho Nacional de Saúde tinha determinado o não encerramento dos estabelecimentos de ensino, a não ser em caso de solicitação expressa das autoridades de saúde, e explicou que a suspensão decretada esta quinta-feira aconteceu depois do Centro Europeu para o Combate às Doenças ter emitido um parecer no sentido inverso, em que pede o encerramento. Sem consenso entre os dois lados, Costa assumiu como atitude prudente suspender todas as actividades lectivas, sublinhando que as decisões serão tomadas com base no conhecimento cientifico, sendo que o consenso técnico ainda não está consolidado em várias matérias sobre o novo coronavírus (Covid-19). Nos últimos dias e perante o anúncio dos primeiros casos confirmados, foram várias as instituições de ensino que encerraram portas ou suspenderam aulas. Além do encerramento dos estabelecimentos de ensino, o primeiro-ministro também decretou “o encerramento das discotecas e estabelecimentos similares”, a redução “a um terço da lotação dos estabelecimentos de restauração” e a limitação “da frequência de centros comerciais e serviços públicos”. As visitas a lares de idosos passam a estar restringidas em todo o país. Sobre os cruzeiros, estes continuarão a aportar para reabastecer, mas não será permitido o desembarque de passageiros – com exceção para os que sejam residentes em Portugal. Na comunicação feita esta quinta-feira à noite ao país, depois da reunião do Conselho de Ministros e da reunião com representantes de todos os partidos, António Costa agradeceu o contributo de todos, sublinhando ter sentido “de todos os partidos sem exceção o empenho de partilharmos em conjunto esta batalha”. “Não há o partido do vírus e do antivírus, esta é uma luta pela nossa própria sobrevivência”, disse. Salientando que actualmente “o mundo enfrenta uma situação excepcional e que coloca desafios imensos”, Costa apelou ao “sentido de comunidade, de partilha de vida em comum”, acrescentando que “cada um de nós tem como primeiro dever protegermo-nos uns aos outros”, pedindo um “esforço colectivo para combater” esta crise. Entre os esforços que são pedidos está o limitar “ao máximo o nível de circulação e de contacto social”. “Temos de assumir e partir do princípio que esta pandemia no continente europeu, e em Portugal, ainda não atingiu o seu pico, está em fase de evolução. É muito provável que nas próximas semanas mais doentes venham a ser contaminados, por ventura com mais consequências para a sua saúde, e que este surto possa ser mais duradouro do que estimámos inicialmente”, diz Costa. Reforçando mais uma vez a responsabilidade colectiva, Costa pediu que sejam levadas a sério as medidas de higiene, explicando que o encerramento das escolas não se deve ao facto de serem um local de contaminação, mas por serem local de elevado contacto social. Neste sentido, solicitou aos jovens que não vão ter aulas que limitem ao máximo as suas deslocações e convívio social. “Nenhum de nós sabe se é portador do vírus, por isso temos de ter uma enorme responsabilidade para enfrentarmos como comunidade esta ameaça nova que estamos a viver. Só juntos a conseguiremos enfrentar”, afirmou António Costa. O primeiro-ministro antecipou ainda que o Conselho de Ministros irá adoptar “um conjunto de medidas que serão desenvolvidas”, entre as quais reforçar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde “para responder a esta situação de crise, o salvaguardar da situação de emprego e garantir o rendimento das famílias, em particular daquelas que, quer por motivo de doença própria ou por familiar ou encerramento do estabelecimento de ensino” estejam afectadas. Entre as medidas anunciadas, Costa salientou os apoios aos familiares que têm alguém de quarentena e explicou que as baixas médicas serão “extensíveis aos trabalhadores independentes, a recibos verdes”. Uma vez que a lei ainda não prevê nenhuma medida para situações como esta de os pais terem de ficar em casa com os filhos devido ao encerramento das atividades letivas, irá ser criado “um mecanismo especial que assegure remuneração parcial em conjunto com as entidades patronais de forma a minorar o impacto negativo no rendimento das famílias”. António Costa garantiu ainda medidas especiais para “profissionais de saúde, forças de segurança, de serviços de emergência, que, também tendo filhos, são indispensáveis ao funcionamento do Serviço Nacional de Saúde e socorro”. Horas antes, e numa conferência de imprensa curta e sem novidades, Graça Freitas, Directora Geral de Saúde, lembrou também outras medidas que implicam mudanças das rotinas, mas que podem ser muito úteis, da lavagem de mãos a medidas de “etiqueta respiratória” (cuidados quando se espirra, por exemplo), ou medidas de distanciamento social, como evitar aglomerados. António Sales, secretário de Estado da Saúde, falou também do primeiro caso de recuperação da doença em Portugal, que é “um sinal de esperança”, e advertiu que as “preocupações coletivas não podem condicionar decisões políticas”. O novo coronavírus responsável pelo Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus que causa a doença Covid-19 subiu para 78 esta quinta-feira, mais 19 do que os contabilizados no dia anterior, anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS). Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela DGS, há ainda 637 casos suspeitos em Portugal, sendo que 133 aguardam resultado laboratorial. Existem também 4923 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. Mantêm-se, até ao momento, as seis cadeias de transmissão activas.
Valério Romão h | Artes, Letras e IdeiasUm duro teste [dropcap]A[/dropcap] OMS declarou pandemia há dois dias. Muito se tem dito e escrito sobre este vírus. Mesmo onde não está ou onde ainda não chegou, já é omnipresente. Não quero alimentar a especulação em redor das melhores práticas ou do desemprenho dos responsáveis em Portugal por administrar a situação. Por razões várias, tenho uma muito pouca consideração e respeito pelos políticos portugueses. O caso em apreço não é excepção. Cada país está a implementar soluções diferentes que naturalmente produzirão resultados diferentes. Cada país está mais ou menos empenhado a aprender (sobretudo) com os erros dos outros. E cada país, cada povo, reflecte na gestão desta crise as suas características idiossincráticas, os seus recursos e prioridades e, de certo modo, a sua ideia de civilização. Estamos habituados à quotidianidade e ao ramerrame da situação mais ou menos precária em que quase todos nos encontramos. Há muito tempo e tirando apenas alguns sobressaltos que estamos em velocidade de cruzeiro. No caso especificamente português, o paquete é pobre, flutua graças ao remendo aparentemente inesgotável do desenrascanço e navega para parte incerta. Invejamos a maior parte dos barcos alheios mas temos algum orgulho de conseguir que o nosso não se afunde. “Podia ser pior” devia ser a frase desenhada em cada tapete de limpar os pés à porta de cada casa portuguesa. Os nossos sucessivos governos poucas oportunidades terão tido de brilhar heroicamente. Inaugurar um CCB ou um aeroporto devem ser suficientes para engalanar o ego e espalhar o nome por meia dúzia de becos polvilhados país fora, mas é pouco para quem tem Aljubarrota ou os descobrimentos inscritos na história. E na gestão do dia-a-dia, pouco contrastam em virtudes e vícios os diferentes partidos que acabam por constituir governo. Em primeiro lugar, o país está cronicamente à beira da falência, o que naturalmente confere pouco espaço de manobra para fazer o que quer que seja de mais ousado; em segundo lugar, porque mudar o estado de coisas implica mexer numa série de interesses muito bem organizados que reagem de forma concertada e agressiva a qualquer tentativa de mudança. O ramerrame é muito mais confortável e tem a vantagem de, não agradando a quem quer mais e melhor, desagradar ainda menos a quem está razoavelmente bem assim. Mas as crises, as guerras e as epidemias são um teste civilizacional. Cada país tem neste momento um espelho diante de si no qual tudo quanto é bom e mau pode ser perscrutado com uma minúcia de relojoeiro. A história, mais cedo ou mais tarde, julgar-nos-á. A todos. A civilização, em tudo quanto esta contém de trato intersubjectivo, respeito pelas regras e convenções e defesa de direitos e deveres, é apenas uma camada de verniz. Veremos, em cada país, não só quão espessa é essa demão como quão determinado, exigente e organizado cada povo é sob a liderança dos seus governantes. E veremos quais são as prioridades de cada nação. No EUA de Trump, com um sistema de saúde basicamente pensando como um campo de treino dos fuzileiros navais, a prioridade é a economia. Dizia Trump na quarta-feira, endereçando-se ao país a respeito do COVID-19, que a imposição do travel ban da Europa para os Estados Unidos, a ser implementada hoje, sexta-feira, não iria afectar produtos, apenas pessoas. A preocupação parece ser clara: o comércio. O negócio. Macau, por outra parte, tornou-se uma referência mundial na abordagem ao problema. Com informação e regras claras, grande empenho das autoridades e da população, uma paralisação de duas semanas e um escrupuloso cumprimento das determinações recebidas, teve apenas dez casos, todos eles já recuperados e não ocorre uma única infecção há mais de trinta dias. A Europa, habituada há algum tempo a ver o mundo passar lá fora num aborrecimento tardo-juvenil, foi apanhada em contrapé. Diz ser o bastião da civilização. Vamos ver.
Paul Chan Wai Chi Um Grito no Deserto VozesCastelos na areia [dropcap]S[/dropcap]e construirmos um castelo de areia na praia, mal a maré sobe, ele desaparece. Mas se o construirmos longe da praia o destino será o mesmo, o vento e a chuva acabam por demoli-lo, porque construções sem alicerces não perduram. O surto do novo coronavírus em Wuhan não foi acidental, mas sim inevitável. Os seres humanos não têm respeitado a Natureza e o alcance e a escala da engenharia bioquímica não têm parado de crescer. Quando os homens usam os vírus como instrumentos para gerar dinheiro, mas acabam por deixá-los escapar ao seu controlo, o resultado pode ser comparado a um caudal de água que irrompe por uma barragem danificada. As principais vítimas da inundação serão sempre os pobres que habitam as margens das albufeiras. Terá havido pessoas que se aperceberam da crise que nos esperava? Claro que sim! A questão é que estes pequenos grupos de pessoas conscientes, que ousaram falar desta crise, foram silenciadas porque estavam a comprometer os interesses dos monopólios. Há quem opte por orbitar em torno do poder para obter benefícios. Mas existem muitos mais que, em troca do seu silêncio, recebem uma vida sem preocupações. Estas pessoas adormecem a consciência com prazeres materiais. Em vez de apoiarem quem pretende expor a verdade, fazem os possíveis para os travar, de forma a que os seus “belos sonhos” não sejam desfeitos. Na maior parte dos casos, as pessoas preferem ignorar a realidade. As razões que desencadearam as tragédias relatadas em filmes como o “Titanic” ou “A Torre do Inferno” voltam a estar presentes no surto do novo coronavírus em Wuhan. Quem foram os responsáveis pelo afundamento do Titanic? A quem se ficou a dever a culpa do incêndio do edifício mais alto do mundo? Aqueles que procuraram descobrir a verdade por trás destas tragédias foram interrogados e torturados! Por norma, as pessoas preferem ignorar a opinião dos peritos e de quem trabalha directamente no terreno, no entanto, poderiam dar uma vista de olhos em livros como: “O Cisne Negro: o Impacto do altamente Improvável”, “O Rinoceronte Cinzento” e “Os Vinte Anos Perdidos”. Ao menos os autores destes livros não têm relações com o poder político nem com o poder económico. Desde que se deu a crise financeira em 2009, o mundo inteiro tem vivido numa bolha económica, alimentada por empréstimos a baixo juro e por uma política monetária facilitista. Os Governos estão constantemente focados no aumento do PIB e nos indicadores de crescimento económico. Quando a bolha económica rebenta, volta tudo à estaca zero. Desta vez a culpa cai em cima dos morcegos e não onde devia cair, nos manipuladores que actuam nos bastidores! Após quarenta anos de reformas e de abertura ao exterior, o crescimento económico da China é tão avassalador, que os lucros gerados podem soterrar a Humanidade inteira. A economia dispara, mas as reformas políticas estão congeladas. No entanto, quanto mais desenvolvida está a economia, mais perto está o país do caminho que conduz à crise. Costuma descrever-se a relação entre a China e Macau como uma “relação de sangue”, mas quando a qualidade do sangue está comprometida, o receptor sofre as consequências. O segredo para evitar o colapso do castelo de areia, não está no silenciamento de quem quer manifestar as suas opiniões, mas sim no recurso urgente à democracia e à ciência, como meios para consolidar as fundações do castelo e para criar um país constitucional capaz de, com resiliência, fazer frente às adversidades. No cenário da epidemia do novo coronavírus, Macau vive presentemente um momento de tranquilidade. Será esta a altura ideal para o Governo da RAEM considerar a apresentação de um plano para demolir o castelo de areia contido na Agenda Política a levar em Abril à Assembleia e fazer de Macau um paraíso de lazer e um verdadeiro destino turístico?
João Luz SociedadePME | Governo não afasta apoios a fundo perdido, mas também não avança [dropcap]“T[/dropcap]emos de ter em conta a situação económica e financeira de Macau para ponderar diferentes medidas. Creio que qualquer medida ou apoio, se o Governo da RAEM tem a possibilidade de implementar, vamos ponderar fazê-lo.” Foi assim que André Cheong respondeu quando confrontado com o pedido peticionado ao Chefe do Executivo por vários empresários de pequenas e médias empresas (PME) em relação a apoios pecuniários a fundo perdido. Para já, não parece ser carta no baralho de incentivos à economia local, debilitada pelo surto do novo coronavírus. O Conselho Executivo apresentou ontem o projecto para a abertura de uma linha de empréstimo com juros bonificados para as PME. “As pequenas e médias empresas estão a enfrentar grandes dificuldades” por causa do surto do novo coronavírus, disse em conferência de imprensa o secretário para a Administração e Justiça e porta-voz do Conselho Executivo. Como tal, foi activado um total de 10 mil milhões de patacas sendo que “o limite máximo do montante do crédito cuja concessão de bonificação de juros é autorizada a cada pequena e média empresa é de dois milhões de patacas”. “O projecto prevê que as PME de Macau qualificadas, quando tiverem obtido um financiamento concedido no prazo fixado pelo banco para dar resposta à infecção por novo tipo coronavírus, possam requerer ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercialização a bonificação de juros”, explicou. “O prazo máximo de bonificação é de três anos e o limite máximo da taxa anual de bonificação é de 4 por cento”, disse André Cheong. O projecto entra em vigor na próxima semana e tem um prazo de candidatura de seis meses. As autorizações da concessão de crédito devem ser emitidas entre “1 de Fevereiro de 2020 e a data do termo do prazo de candidatura”.
admin SociedadePME | Governo não afasta apoios a fundo perdido, mas também não avança [dropcap]“T[/dropcap]emos de ter em conta a situação económica e financeira de Macau para ponderar diferentes medidas. Creio que qualquer medida ou apoio, se o Governo da RAEM tem a possibilidade de implementar, vamos ponderar fazê-lo.” Foi assim que André Cheong respondeu quando confrontado com o pedido peticionado ao Chefe do Executivo por vários empresários de pequenas e médias empresas (PME) em relação a apoios pecuniários a fundo perdido. Para já, não parece ser carta no baralho de incentivos à economia local, debilitada pelo surto do novo coronavírus. O Conselho Executivo apresentou ontem o projecto para a abertura de uma linha de empréstimo com juros bonificados para as PME. “As pequenas e médias empresas estão a enfrentar grandes dificuldades” por causa do surto do novo coronavírus, disse em conferência de imprensa o secretário para a Administração e Justiça e porta-voz do Conselho Executivo. Como tal, foi activado um total de 10 mil milhões de patacas sendo que “o limite máximo do montante do crédito cuja concessão de bonificação de juros é autorizada a cada pequena e média empresa é de dois milhões de patacas”. “O projecto prevê que as PME de Macau qualificadas, quando tiverem obtido um financiamento concedido no prazo fixado pelo banco para dar resposta à infecção por novo tipo coronavírus, possam requerer ao Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercialização a bonificação de juros”, explicou. “O prazo máximo de bonificação é de três anos e o limite máximo da taxa anual de bonificação é de 4 por cento”, disse André Cheong. O projecto entra em vigor na próxima semana e tem um prazo de candidatura de seis meses. As autorizações da concessão de crédito devem ser emitidas entre “1 de Fevereiro de 2020 e a data do termo do prazo de candidatura”.
João Luz Manchete PolíticaCovid-19 | Vales de consumo podem ser utilizados a partir de 1 de Maio Estão aí os contornos concretos do apoio ao consumo. A partir de 1 de Maio, os residentes podem começar a comprar produtos usando o cartão electrónico. Os cartões são da responsabilidade da MacauPass, que, segundo André Cheong, não receberá qualquer contrapartida [dropcap]E[/dropcap]m tempo de mitigar os efeitos económicos provocados pela paralisação a que o surto de Covid-19 votou Macau, o Conselho Executivo apresentou ontem os detalhes da proposta sobre os cartões electrónicos de apoio ao consumo. A medida mata dois coelhos de uma cajadada só, ajuda as famílias e promove o comércio. O plano foi descrito por André Cheong, para a Administração e Justiça e porta-voz do Conselho Executivo. A partir de 1 de Maio, os residentes podem começar a usar os cartões emitidos pela MacauPass, carregados com 3 mil patacas, e com um uso diário que não pode ultrapassar as 300 patacas por dia. Esta medida representa um investimento do Executivo de 2,2 mil milhões de patacas, informação que já havia sido prestada pelo próprio secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong. O Governo estabeleceu que não haverá emissão de segunda via, o cartão não pode ser trocado em dinheiro, apenas podendo ser utilizado para aquisição de produtos ou serviços. Também foram definidos limites ao seu uso, ou seja, estando de fora pagar as despesas com água, electricidade, gás natural, combustíveis, serviços de telecomunicações e serviços de radiodifusão televisiva e sonora, serviços de transporte transfronteiriço, serviços turísticos no exterior e serviços médicos”. Importa recordar que o Executivo vai financiar os custos com água e electricidade durante três meses. O território “está a sofrer um grande impacto decorrente da infecção por novo tipo de coronavírus” devido a uma grande redução do número de visitantes, mas também devido à diminuição do consumo por parte dos residentes, “o que faz com que as actividades de comércio e retalho e a restauração tenham sido gravemente prejudicadas”, contextualizou o membro do Executivo. O apoio ao consumo também não engloba gastos em casinos, casas de penhores, bancos, sociedades seguradoras e outras instituições financeiras. Mas, primeiro, é preciso requer o apoio. “Os residentes precisam fazer inscrição online e dar dados de identificação. Feita a inscrição, o titular deve levantar o cartão” mediante a apresentação do BIR, explicou André Cheong. Se o residente tentar levantar um cartão extra, terá de apresentar o outro BIR da pessoa que representa, além do seu. De acordo com o despacho do Chefe do Executivo, que será publicado em Boletim Oficial na próxima segunda-feira, o período de inscrição vai de 18 de Março, quarta-feira, a 8 de Abril. Os cartões podem ser levantados entre 14 e 30 de Abril e utilizados de 1 de Maio a 31 de Julho. Sem contrapartida Findo o prazo de utilização, os cartões de apoio ao consumo passam a ser um normal MacauPass, ou seja, o carregamento estará a cargo do residente. Para já, não está prevista nova ronda de apoios ao consumo, mas as medidas de incentivo à economia e de auxílio aos residentes vão ser avaliadas depois do período de utilização. À semelhança dos tradicionais MacauPass, os cartões não vão ter a identificação do residente. “O cartão não é nominativo porque tivemos de considerar muitos factores. Não vem o nome de André Cheong Weng Chon no meu cartão”, exemplificou o secretário e porta-voz do Conselho Executivo. Questionado se com esta medida a empresa que produz os cartões seria recompensada, André Cheong afastou essa hipótese. “É uma cooperação com o Governo. Quanto à emissão dos cartões, eles não pediram qualquer contrapartida e não vão lucrar com isto”, esclareceu o membro do Executivo. Em relação às pequenas lojas que não estão apetrechadas com terminais de MacauPass, a empresa fez sessões de apresentação aos comerciantes, que são cerca de 20 por cento do sector, e explicou a forma como se proceder à instalação e utilização. Além disso, a MacauPass também reuniu com associações comerciais, “em conjunto com os colegas da Autoridade Monetária de Macau e da Direcção dos Serviços de Economia”, e comprometeu-se a “estar em contacto próximo com as lojas e empresários e fazer sessões de explicação com informações detalhadas junto dos comerciantes”. Para já, o tempo joga a favor da implementação da medida, como o porta-voz do Conselho Executivo ressalvou. “Ainda temos um período para trabalhos preparativos, porque o cartão só poderá ser utilizado a partir de Maio”, referiu, acrescentando que o que “o Executivo quer é aliviar a pressão sentida pela população e também ajudar as PME”.
admin Manchete PolíticaCovid-19 | Vales de consumo podem ser utilizados a partir de 1 de Maio Estão aí os contornos concretos do apoio ao consumo. A partir de 1 de Maio, os residentes podem começar a comprar produtos usando o cartão electrónico. Os cartões são da responsabilidade da MacauPass, que, segundo André Cheong, não receberá qualquer contrapartida [dropcap]E[/dropcap]m tempo de mitigar os efeitos económicos provocados pela paralisação a que o surto de Covid-19 votou Macau, o Conselho Executivo apresentou ontem os detalhes da proposta sobre os cartões electrónicos de apoio ao consumo. A medida mata dois coelhos de uma cajadada só, ajuda as famílias e promove o comércio. O plano foi descrito por André Cheong, para a Administração e Justiça e porta-voz do Conselho Executivo. A partir de 1 de Maio, os residentes podem começar a usar os cartões emitidos pela MacauPass, carregados com 3 mil patacas, e com um uso diário que não pode ultrapassar as 300 patacas por dia. Esta medida representa um investimento do Executivo de 2,2 mil milhões de patacas, informação que já havia sido prestada pelo próprio secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong. O Governo estabeleceu que não haverá emissão de segunda via, o cartão não pode ser trocado em dinheiro, apenas podendo ser utilizado para aquisição de produtos ou serviços. Também foram definidos limites ao seu uso, ou seja, estando de fora pagar as despesas com água, electricidade, gás natural, combustíveis, serviços de telecomunicações e serviços de radiodifusão televisiva e sonora, serviços de transporte transfronteiriço, serviços turísticos no exterior e serviços médicos”. Importa recordar que o Executivo vai financiar os custos com água e electricidade durante três meses. O território “está a sofrer um grande impacto decorrente da infecção por novo tipo de coronavírus” devido a uma grande redução do número de visitantes, mas também devido à diminuição do consumo por parte dos residentes, “o que faz com que as actividades de comércio e retalho e a restauração tenham sido gravemente prejudicadas”, contextualizou o membro do Executivo. O apoio ao consumo também não engloba gastos em casinos, casas de penhores, bancos, sociedades seguradoras e outras instituições financeiras. Mas, primeiro, é preciso requer o apoio. “Os residentes precisam fazer inscrição online e dar dados de identificação. Feita a inscrição, o titular deve levantar o cartão” mediante a apresentação do BIR, explicou André Cheong. Se o residente tentar levantar um cartão extra, terá de apresentar o outro BIR da pessoa que representa, além do seu. De acordo com o despacho do Chefe do Executivo, que será publicado em Boletim Oficial na próxima segunda-feira, o período de inscrição vai de 18 de Março, quarta-feira, a 8 de Abril. Os cartões podem ser levantados entre 14 e 30 de Abril e utilizados de 1 de Maio a 31 de Julho. Sem contrapartida Findo o prazo de utilização, os cartões de apoio ao consumo passam a ser um normal MacauPass, ou seja, o carregamento estará a cargo do residente. Para já, não está prevista nova ronda de apoios ao consumo, mas as medidas de incentivo à economia e de auxílio aos residentes vão ser avaliadas depois do período de utilização. À semelhança dos tradicionais MacauPass, os cartões não vão ter a identificação do residente. “O cartão não é nominativo porque tivemos de considerar muitos factores. Não vem o nome de André Cheong Weng Chon no meu cartão”, exemplificou o secretário e porta-voz do Conselho Executivo. Questionado se com esta medida a empresa que produz os cartões seria recompensada, André Cheong afastou essa hipótese. “É uma cooperação com o Governo. Quanto à emissão dos cartões, eles não pediram qualquer contrapartida e não vão lucrar com isto”, esclareceu o membro do Executivo. Em relação às pequenas lojas que não estão apetrechadas com terminais de MacauPass, a empresa fez sessões de apresentação aos comerciantes, que são cerca de 20 por cento do sector, e explicou a forma como se proceder à instalação e utilização. Além disso, a MacauPass também reuniu com associações comerciais, “em conjunto com os colegas da Autoridade Monetária de Macau e da Direcção dos Serviços de Economia”, e comprometeu-se a “estar em contacto próximo com as lojas e empresários e fazer sessões de explicação com informações detalhadas junto dos comerciantes”. Para já, o tempo joga a favor da implementação da medida, como o porta-voz do Conselho Executivo ressalvou. “Ainda temos um período para trabalhos preparativos, porque o cartão só poderá ser utilizado a partir de Maio”, referiu, acrescentando que o que “o Executivo quer é aliviar a pressão sentida pela população e também ajudar as PME”.
Andreia Sofia Silva Manchete PolíticaSSM | Portugal pode vir a integrar lista de países de risco Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde de Macau, disse ontem que Portugal pode vir a integrar a lista de países com alta incidência da pandemia causada pela doença Covid-19, o que obrigaria a qualquer pessoa vinda do país a cumprir um período de quarentena de 14 dias. Há, contudo, uma “ponderação”, uma vez que ainda só existem “dezenas de casos” [dropcap]P[/dropcap]ortugal tem actualmente 78 casos confirmados de infecção com o vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19, com especial incidência no norte do país. Perante este cenário, e caso aumentem o número de casos nos próximos dias, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) não descartam a possibilidade de colocar Portugal na lista de países com alta incidência do vírus, o que obrigaria todas as pessoas que viajem para Macau a partir do país a cumprir obrigatoriamente um período de quarentena de duas semanas. “Caso haja um aumento de casos confirmados em Portugal, ou haja casos confirmados relacionados com Portugal, ou casos importados [para Macau], não descartamos a possibilidade de incluir Portugal na nossa lista de países de alta incidência [do vírus]”, adiantou Lei Chin Ion, director dos SSM. Numa altura em que na Europa se vive um panorama difícil, com centenas de mortes a acontecer em Itália e Espanha no espaço de poucas horas, Lei Chin Ion declarou que “nenhum especialista, na fase inicial, poderia prever o que está a acontecer na Europa”. “Caso haja um aumento de casos confirmados em Portugal, ou haja casos confirmados relacionados com Portugal, ou casos importados [para Macau], não descartamos a possibilidade de incluir Portugal na nossa lista de países de alta incidência [do vírus]”, Lei Chin Ion, director dos SSM Leong Iek Hou, coordenadora do Centro de Controlo de Doenças de Macau, disse ontem, na conferência de imprensa diária sobre a Covid-19, que uma eventual inclusão na lista vai depender de vários factores de ponderação. “Não podemos comparar Macau aos EUA e Noruega, e também temos de considerar o ritmo do aumento de casos confirmados e as medidas adoptadas pelo país. Estamos atentos à evolução da situação nesses países. Temos a mesma ponderação com Portugal e o número de casos em Portugal são dezenas”, disse. A Noruega é o país mais recente a entrar para esta lista, uma medida que está activa desde o meio-dia de ontem. No país existem 277 casos de infecção. Até à data, o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo enviou sms aos números de telemóvel de Macau que estão activos no território. Casos importados Um dia depois da Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a Covid-19 como uma pandemia, Lei Chin Ion declarou que Macau “não pode baixar a guarda”. “Há 37 dias que não temos casos, e na província de Guangong há alguns casos, alguns deles importados, mas há um abrandamento [da situação] no Interior da China. Não podemos baixar a guarda. A OMS, ao adoptar o termo pandemia, teve toda a seriedade e precaução”, frisou. Lei Chin Ion disse ainda esperar casos importados em Macau. “Não descartamos a possibilidade, porque há sempre casos importados noutros países, e isso tem acontecido na China e Hong Kong, sobretudo de pessoas que vêm de países europeus, por isso não podemos baixar a guarda.” Lei Chin Ion voltou ainda a fazer referência ao caso de sucesso de Macau. “Fizemos os nossos trabalhos de prevenção e só assim tivemos resultados positivos. Caso contrário havia uma pressão das instituições médicas e seria um problema para a sociedade. Insistam até ao fim.” Máscaras | Arranca sexta ronda Começa hoje a sexta ronda de distribuição de máscaras à população, com regras semelhantes à ronda anterior. No total, há 84 locais onde as pessoas podem adquirir este material, estando disponíveis cinco máscaras para crianças, cinco para adultos ou dez para cada adulto. Há máscaras disponíveis para crianças com idades compreendidas entre os 3 e 8 anos que nasceram entre os anos de 2011 e 2017. Lei Chin Ion assegurou que só pode adiantar o montante gasto pelo Governo na compra de máscaras quando a pandemia da Covid-19 chegar ao fim. Foram adquiridas 1 milhão de máscaras para crianças e vendidas 100 mil até ao momento. Questionado sobre o uso de máscaras no regresso às aulas, Lei Chin Ion declarou que “ainda temos algum tempo” para tomar medidas. Nas primeiras cinco rondas foram adquiridas, no total, 28 milhões de máscaras. “Está a ser cada vez mais difícil a aquisição de máscaras com a evolução da epidemia, mas estamos preparados para a sexta ronda”, explicou Lei Chin Ion. Pousada | Fumo gera queixa Um homem, actualmente a cumprir quarentena na Pousada Marina Infante, queixou-se junto das autoridades pelo facto de outro homem estar a fumar no quarto ao lado com a porta aberta. “Fizemos o apelo para que o examinado não continue com esta acção”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo. Até ao momento existem 206 pessoas em quarentena neste local. Inês Chan disse ainda que foram feitos pedidos de ajuda para a compra de medicamentos. Europa | Excursões ainda este mês Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), adiantou que há excursões para países europeus organizadas a partir de Hong Kong que deverão regressar em meados deste mês. “Segundo as exigências da DST não há excursões para a Europa e EUA, mas há residentes que participam em excursões organizadas por Hong Kong. Para a Alemanha há quatro excursões, com 12 pessoas, uma para a Noruega, com 16 pessoas. Algumas excursões para Espanha serão canceladas.”