João Luz SociedadeDSEJ | Ensino técnico-profissional com mais cursos este ano Este ano lectivo arrancou com mais cursos técnico-profissionais leccionados em mais instituições de ensino. A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude revela ainda que está prevista a adesão de Macau a um estudo internacional que avalia competências nas áreas da matemática e ciências [dropcap]A[/dropcap]pesar de ainda não haver números definitivos quanto às matrículas em cursos técnico-profissionais, este ano lectivo arranca com mais três cursos em relação ao ano passado e com mais uma escola envolvida. De acordo com dados facultados ontem pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), os novos cursos vão ser dados na Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional (curso de culinária), na Escola D. Luis Versiglia, em Coloane, (redes de comunicação) e na Escola Secundária Xin Hua (curso de hotelaria). No total, este ano lectivo a rede de estabelecimentos de ensino oferece um total de 35 cursos, mais três do que no ano 2018/2019. Apesar de apenas existirem duas escolas em Macau dedicadas ao ensino técnico-profissional, a formação será ministrada em nove escolas, com um novo estabelecimento de ensino a dar esta oportunidade aos seus alunos. No que diz respeito aos estágios, Leong I On, chefe da divisão do ensino secundário e técnico-profissional da DSEJ, revela que os alunos podem estagiar em qualquer altura do curso, e que esta decisão fica ao critério das escolas. Entre os cursos mais populares figuram os que dão valências nas áreas da hotelaria, desporto e artes. Segundo os dados revelados pela DSEJ, no ano lectivo anterior, 80 por cento dos graduados do ensino técnico-profissional seguiram para o ensino superior. Enquanto que, entre os alunos do ensino secundário, 90 por cento seguiram para a universidade. Outro dado relevante é que mais de 50 por cento dos estudantes do técnico-profissional continuam os estudos nas áreas que frequentaram. Ligação aos números Ainda no âmbito do ensino técnico-profissional, a DSEJ revelou que no ano lectivo 2018/2019 havia cerca de 1200 alunos, número que, para já, ainda não tem comparação possível com este ano porque as matrículas ainda estão abertas. No que diz respeito às áreas prioritárias no ensino técnico-profissional, Leong I On esclareceu que a DSEJ não pretende regulamentar prioridades educativas, e apenas quer promover a diversificação dos cursos oferecidos aos alunos. Nesse aspecto, as formações disponíveis dependem da cooperação entre empresas e estabelecimentos de ensino. Outra das novidades reveladas ontem diz respeito à participação dos alunos de Macau em programas de avaliação internacionais. A DSEJ apontou que seria interessante que os estudantes locais pudessem participar, a partir de 2023, no TIMMS, Tendências do Estudo Internacional de Matemática e Ciências. Este teste avalia as capacidades dos alunos do 4º ano do ensino primário em matemática e ciências e junta-se aos três exames do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) em que os estudantes locais participam para avaliar capacidades de leitura, ciência e matemática.
João Luz SociedadeDSEJ | Ensino técnico-profissional com mais cursos este ano Este ano lectivo arrancou com mais cursos técnico-profissionais leccionados em mais instituições de ensino. A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude revela ainda que está prevista a adesão de Macau a um estudo internacional que avalia competências nas áreas da matemática e ciências [dropcap]A[/dropcap]pesar de ainda não haver números definitivos quanto às matrículas em cursos técnico-profissionais, este ano lectivo arranca com mais três cursos em relação ao ano passado e com mais uma escola envolvida. De acordo com dados facultados ontem pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), os novos cursos vão ser dados na Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional (curso de culinária), na Escola D. Luis Versiglia, em Coloane, (redes de comunicação) e na Escola Secundária Xin Hua (curso de hotelaria). No total, este ano lectivo a rede de estabelecimentos de ensino oferece um total de 35 cursos, mais três do que no ano 2018/2019. Apesar de apenas existirem duas escolas em Macau dedicadas ao ensino técnico-profissional, a formação será ministrada em nove escolas, com um novo estabelecimento de ensino a dar esta oportunidade aos seus alunos. No que diz respeito aos estágios, Leong I On, chefe da divisão do ensino secundário e técnico-profissional da DSEJ, revela que os alunos podem estagiar em qualquer altura do curso, e que esta decisão fica ao critério das escolas. Entre os cursos mais populares figuram os que dão valências nas áreas da hotelaria, desporto e artes. Segundo os dados revelados pela DSEJ, no ano lectivo anterior, 80 por cento dos graduados do ensino técnico-profissional seguiram para o ensino superior. Enquanto que, entre os alunos do ensino secundário, 90 por cento seguiram para a universidade. Outro dado relevante é que mais de 50 por cento dos estudantes do técnico-profissional continuam os estudos nas áreas que frequentaram. Ligação aos números Ainda no âmbito do ensino técnico-profissional, a DSEJ revelou que no ano lectivo 2018/2019 havia cerca de 1200 alunos, número que, para já, ainda não tem comparação possível com este ano porque as matrículas ainda estão abertas. No que diz respeito às áreas prioritárias no ensino técnico-profissional, Leong I On esclareceu que a DSEJ não pretende regulamentar prioridades educativas, e apenas quer promover a diversificação dos cursos oferecidos aos alunos. Nesse aspecto, as formações disponíveis dependem da cooperação entre empresas e estabelecimentos de ensino. Outra das novidades reveladas ontem diz respeito à participação dos alunos de Macau em programas de avaliação internacionais. A DSEJ apontou que seria interessante que os estudantes locais pudessem participar, a partir de 2023, no TIMMS, Tendências do Estudo Internacional de Matemática e Ciências. Este teste avalia as capacidades dos alunos do 4º ano do ensino primário em matemática e ciências e junta-se aos três exames do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) em que os estudantes locais participam para avaliar capacidades de leitura, ciência e matemática.
Andreia Sofia Silva SociedadeDSEJ | Defendido subsídio para estágios em cursos técnico-profissionais A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude mostra-se favorável à criação de subsídios para estágios no âmbito dos cursos técnico-profissionais, bem como mudanças nos currículos. Este é um dos resultados do relatório da consulta pública para a revisão da lei do ensino técnico-profissional [dropcap]O[/dropcap]s alunos dos cursos técnico-profissionais podem vir a receber um subsídio quando realizarem o estágio. Esta é uma das principais conclusões do relatório da consulta pública sobre a revisão da lei do ensino técnico-profissional, um processo promovido pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). No documento, lê-se que o Governo é favorável a essa medida. “Propõe-se que a legislação seja revista de maneira a permitir que os alunos-estagiários possam receber eventuais subsídios concedidos, de livre vontade, pelas instituições que oferecem o estágio.” Esta hipótese surgiu porque “algumas empresas se mostraram inclinadas a conceder um subsídio aos alunos-estagiários que acolherem”, uma vez que este “poderá beneficiar a realização das actividades de estágio”. Ainda sobre o estágio, o relatório da consulta pública dá conta da possibilidade das escolas e instituições de ensino virem a elaborar “conjuntamente um programa de estágio profissional”, medida que tem como objectivo incrementar a flexibilidade do processo. “O momento de realização do estágio deve ser mais flexível, não sendo apenas concentrado no terceiro ano, e a instituição onde esse estágio é realizado deve disponibilizar instrutores experientes para a orientação dos alunos-estagiários.” Mais qualidade e formação Actualmente existem em Macau 33 cursos técnico-profissionais. Um terço das opiniões recolhidas durante o processo de consulta pública, de um total de 298 opiniões, destaca a necessidade de reforçar os apoios financeiros e técnicos deste sistema de ensino, de forma a assegurar maior qualidade. “A qualidade geral dos alunos e a formação da sua capacidade profissional deve ser incrementada através de mudanças ao nível da estrutura curricular dos cursos de ensino técnico-profissional e em consonância com a situação real de Macau, com as exigências do desenvolvimento social e económico, e as exigências do mercado de trabalho.” Além de se exigir maior ligação com o ensino superior, foi pedido o reforço “da formação do pessoal docente do ensino técnico-profissional, impulsionando, de forma continuada, o seu desenvolvimento profissional, através da criação de mais e melhores condições”. Outra das ideias apontadas prende-se com a extensão do ensino técnico-profissional a outras áreas da educação. “Há a possibilidade de o ensino técnico-profissional poder ser aplicado ao ensino especial. O desenvolvimento dos cursos com carácter de aplicação profissional revela-se muito adequado aos alunos das turmas pequenas do ensino especial”, lê-se no documento. As opiniões apresentadas também dão conta da necessidade acabar com o preconceito que ainda se sente em relação ao ensino técnico. “Hoje em dia os estereótipos e os efeitos da rotulação dos encarregados de educação, relativamente aos alunos do ensino técnico-profissional, ainda existem. Por isso, a modificação da percepção dos encarregados de educação sobre o ensino técnico-profissional não pode ser ignorada”, refere o relatório da consulta pública.
Sofia Margarida Mota SociedadeDSEJ | Ensino técnico profissional em consulta pública até 15 de Julho Está em consulta pública, até meados de Julho, o documento com as propostas para revisão do Regime do Ensino Técnico-Profissional do Ensino Não Superior. A iniciativa pretende actualizar a legislação e esclarecer a população relativamente a esta via de ensino que ainda é alvo de preconceito [dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]omeçou ontem a consulta pública sobre a revisão do Regime do Ensino Técnico-Profissional do Ensino Não Superior que decorre até ao próximo dia 15 de Julho. De acordo com chefe substituto do departamento de estudos e recursos educativos dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), Vong Iat Hang, é necessário proceder à actualização desta legislação na medida em que a existente já tem mais de duas décadas sem que se tenha procedido a qualquer alteração. Ao mesmo tempo, “a sociedade tem sofrido alterações e é necessário tomar medidas para responder às novas necessidades”, afirmou ontem em conferência de imprensa. Por outro lado, a consulta pública que está em curso pretende esclarecer a população acerca deste tipo de ensino que muitas vezes é “alvo de preconceito”, referiu. “Desta forma, os pais podem ter mais conhecimento e não pensar que a opção pelo ensino técnico profissional surge porque os filhos são maus alunos no secundário”, salientou. Caminho facilitado Entre os vários aspectos referidos no documento em consulta está o estabelecimento de um mecanismo de articulação com o ensino superior de modo possibilitar o seguimento dos estudos, facto que já se regista na esmagadora maioria dos estudantes do ensino técnico-profissional. “Noventa por cento dos alunos desta via de ensino prosseguiram os seus estudos e apenas dois por cento desistiram de estudar”, apontou Vong. Na opinião do responsável, a opção por este tipo de ensino pode mesmo representar uma mais valia para os estudantes uma vez que quando entram na universidade vão dotados de mais conhecimentos relativos à área escolhida. “Achamos que o ensino técnico-profissional não é só uma garantia para que o aluno tenha certos conhecimentos profissionais. Gostaríamos que o aluno possa prosseguir os seus estudos e ter uma melhor ligação com o ensino superior”, acrescentou. No ensino técnico-profissional os currículos são organizados em três vertentes. Uma ligada a disciplinas gerais e obrigatórias em que se inclui a matemática, línguas e tecnologias; uma outra em que se inserem as disciplinas de carácter específico à área escolhida e por último um estágio profissional relacionado directamente com a área de estudos do aluno, esclareceu o director substituto. A lei não permite que este tipo de estágios seja remunerado, no entanto, de acordo com o responsável, se as empresas concordarem a hipótese pode vir a ser considerada pelo Governo, sendo que as despesas serão suportadas pela empresa que acolhe o estagiário. Actualmente, existem nove escola a administrar cursos técnico-profissionais no território. No total, esta via de ensino é frequentada por 1300 alunos, distribuídos por 83 turmas de 36 cursos. Fundos de conhecimento Na conferência de imprensa realizada ontem no final da reunião plenária do Conselho de Educação para o Ensino Não Superior foi ainda revelado pelo chefe do departamento de ensino dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), Kong Ngai, que o Fundo de Desenvolvimento Educativo gastou 800 milhões de patacas para ajudar as escolas locais, quer a nível de melhorias de instalações, quer na promoção da qualidade do ensino. De acordo com o responsável, os gastos referentes a 2017 foram também aplicados na reconstrução de escolas danificadas com a passagem do tufão Hato. Deste fundo sairam ainda apoios para o ensino técnico-profisisonal.