Hoje Macau China / ÁsiaRepública Dominicana abre embaixada em Pequim [dropcap]O[/dropcap] Presidente da República Dominicana, Danilo Medina, inaugurou sábado a embaixada do país em Pequim, na sequência do estabelecimento das relações diplomáticas com a China, no passado dia 1 de Maio. A cerimónia contou com a presença dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países, Miguel Vargas e Wang Yi. Na primeira visita oficial de um Presidente dominicano ao gigante asiático, na sexta-feira, Medina reuniu-se com o homólogo chinês, Xi Jinping, e juntos assinaram vários acordos de cooperação bilateral, no âmbito do comércio, educação e finanças. “A história e os factos vão provar que a decisão de estabelecer relações diplomáticas entre a China e a República Dominicana é absolutamente correcta”, afirmou o Presidente chinês, citado pela agência estatal Xinhua.No passado dia1de Maio, a República Dominicana decidiu reformular a sua política externa, ao quebrar os laços históricos com Taiwan e estabelecer relações com a China.
Hoje Macau InternacionalDiplomacia | Washington emite alerta após lesão de funcionário [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] embaixada norte-americana na China emitiu ontem um alerta depois de um funcionário do seu Governo ter sofrido uma lesão cerebral, com sintomas semelhantes aos sofridos por diplomatas dos Estados Unidos em Cuba, que mais tarde adoeceram. As autoridades norte-americanas e chinesas estão actualmente a investigar o caso do funcionário, que trabalhava em Cantão, sul do país, onde os EUA têm um consulado, e que foi diagnosticado com lesão cerebral traumática leve, segundo Jinnie Lee, porta-voz da embaixada. O alerta de saúde foi enviado via correio electrónico para cidadãos norte-americanos residentes na China. A embaixada diz desconhecer o motivo dos sintomas, ou se há outros casos no país. No ano passado, os Estados Unidos anunciaram que 24 diplomatas e respectivos familiares estacionados em Cuba experimentaram misteriosos “ataques acústicos”, que provocaram sintomas como perda auditiva, náuseas, tonturas, dor facial, dor abdominal, problemas cognitivos e danos cerebrais. Também o Canadá reportou dez pessoas com sintomas semelhantes. “Não podemos relacionar (o incidente na China) com o que aconteceu em Havana, mas estamos a estudar todas as possibilidades”, disse um representante da embaixada dos EUA, que pediu anonimato, aos jornalistas em Pequim.
Hoje Macau SociedadeAngola prevê encerrar consulado de Macau [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Governo angolano está a estudar a possibilidade de encerrar nove embaixadas e 18 consulados-gerais, nomeadamente em Lisboa, Faro e Macau, além de 10 representações comerciais, incluindo em Portugal, para poupar mais de 66 milhões de dólares. A informação consta da proposta elaborada pelo secretário para os Assuntos do Diplomáticos do Presidente da República de Angola, Victor Lima, antigo embaixador em Espanha, entregue este mês ao Ministério das Relações Exteriores (MIREX) e à qual a Lusa teve hoje acesso, no âmbito do redimensionamento da rede diplomática angolana. No documento, da Casa Civil do Presidente da República, é proposta, como primeira medida, o encerramento das embaixadas em Singapura e Indonésia, Vietname, Holanda, México, Canadá, Grécia, Hungria, Polónia e Guiné Conacri, prevendo poupar aos cofres do Estado mais de 18,552 milhões de dólares, “em conformidade com o mapa de orçamento adstrito às missões diplomáticas elaborado pelo Ministério das Finanças”. A segunda medida envolve o encerramento de 18 missões consulares e a consequente transformação em sector consular junto da missão diplomática (embaixadas), alegando que “não se justifica” a manutenção de consulados gerais instalados em capitais dos países onde existem missões diplomáticas: “Por razões várias, de entre as quais destacamos uma espécie de bicefalia, com todos os inconvenientes que daí derivam”, lê-se no documento. Neste caso é proposto o encerramento dos consulados-gerais em Londres, Guangzhou (China), Dubai, Nova Iorque, Roterdão (Holanda), Hong Kong, Paris, Los Angeles e Houston (Estados Unidos), Lisboa e Faro (Portugal), Venezuela, São Paulo (Brasil), Macau, Frankfurt (Alemanha), Toulouse (França), Cidade do Cabo e Joanesburgo (África do Sul), estimando uma poupança de 41,585 milhões de dólares (34 milhões de euros). “Pensamos que nesta fase é absolutamente conveniente que exista um mando único, concentração de meios e racionalização de custos para atingirmos o máximo de objectivos”, sublinha o documento. Uma terceira medida, estimando uma poupança de 6,190 milhões de dólares, passa pelo encerramento das representações comerciais em Itália, China, Brasil, Espanha, Portugal, Estados Unidos, África do Sul, Bélgica, Macau e Suíça, com a integração nas missões diplomáticas dos atuais representes comerciais, “com a categoria de adidos comerciais ou adidos económicos” “Não deve ser aberta nem mais uma Representação Diplomática enquanto não se consolidar as medidas do redimensionamento ora propostas e deve-se, sobretudo, ser firme nas decisões que vierem a ser tomadas de modo a evitarem-se excessivas considerações que poderão de alguma forma comprometer o objectivo fundamental deste processo de redimensionamento”, alerta a proposta, que estima uma poupança directa anual de 66,3 milhões de dólares só no encerramento de representações. O quarto vector deste redimensionamento defende o corte no pessoal afecto às missões diplomáticas, nomeadamente através da redução de funcionários de nomeação central com categoria diplomática em 30% a 40%, “em função da importância estratégica de que se reveste o país de acreditação”. Os diplomatas e o pessoal técnico e administrativo das missões a encerrar deverão regressar a Angola, refere o documento, que também admite a possibilidade, em algumas situações excepcionais, de recolocação noutras representações no exterior. Prevê ainda que os diplomatas com mais de 75 anos passem à reforma. Sobre o património imobiliário do Estado angolano “nos países ou cidades onde serão encerradas missões diplomáticas ou consulares”, como chancelarias, residências oficiais, complexos residenciais e outros imóveis, é sugerida a sua adjudicação “à gestão de empresas privadas de direito angolano”. “Mediante concurso público, para garantir a sua rentabilização a manutenção, mediante regras que também contemplem ganhos para o Estado”, aponta ainda.