Hoje Macau China / ÁsiaDemografia | Xi admite melhoria da qualidade de vida face a declínio populacional Xi Jinping defendeu a política demográfica levada a cabo pelo país e define metas para aumentar a qualidade de vida da população no futuro O Presidente chinês, Xi Jinping, defendeu num artigo que o declínio populacional pode beneficiar o futuro desenvolvimento da China, enaltecendo a redução da pressão sobre os recursos e um modelo de desenvolvimento centrado na qualidade. No artigo, difundido na revista Qiushi, a principal publicação do Partido Comunista Chinês sobre teoria política, Xi afirmou que a decisão de implementar a política de filho único foi correcta, uma vez que permitiu conter eficazmente o crescimento excessivo da população e impulsionar o desenvolvimento da China. “O nosso país completou em décadas o processo de industrialização que levou centenas de anos aos países desenvolvidos, resultando numa rápida transição populacional e numa redução precoce da população”, escreveu. Reconhecendo que a redução da população pode ter “efeitos adversos”, incluindo diminuição da mão-de-obra disponível e queda no consumo e investimento, o líder chinês destacou os “efeitos positivos”, como a redução da pressão sobre os recursos e a transição para um modelo económico focado na qualidade. “É de notar que o dividendo demográfico está relacionado não só com a quantidade e a estrutura da população, mas também com a qualidade da população, as políticas económicas e as medidas de apoio”, sublinhou. “O nível de educação da população continua a aumentar e o dividendo demográfico abrangente ainda tem vantagens significativas”, indicou. A população chinesa diminuiu em dois milhões de pessoas em 2023, a segunda queda anual consecutiva, face à descida dos nascimentos e aumento das mortes. Em 2022, quando se deu o primeiro declínio desde 1961, a China perdeu 850 mil habitantes. Desde que abandonou a política do filho único, em 2016, a China tem procurado encorajar as famílias a terem um segundo ou até terceiro filho, mas com pouco sucesso. O maior custo de vida e com a saúde e educação das crianças e uma mudança nas atitudes culturais que privilegia famílias menores estão entre os motivos citados para o declínio nos nascimentos. Mais qualidade Em 2050, a ONU previu que 31 por cento dos chineses terão 65 anos ou mais. Em 2100, essa percentagem será de 46 por cento. A ONU estimou que a população da China desça dos actuais 1,4 mil milhões para 639 milhões, até ao final deste século, uma queda bem mais acentuada do que os 766,7 milhões previstos há apenas dois anos. Xi Jinping pediu aos quadros do Partido Comunista um “desenvolvimento económico e social de alta qualidade através de um desenvolvimento demográfico de alta qualidade”. “Ao promover um desenvolvimento populacional de alta qualidade, vamos construir uma base de recursos humanos de alto calibre, acelerar a formação de um novo padrão de desenvolvimento e concentrarmo-nos na promoção de um desenvolvimento de alta qualidade”, frisou. O líder chinês destacou a educação, saúde e “qualidade moral” como pilares para uma população de “alta qualidade”. “Temos de melhorar de forma abrangente a qualidade científica e cultural da população. Aumentar o nível de educação e a média de anos de escolaridade da população activa. Optimizar os níveis e os tipos de ensino superior, as disciplinas académicas, as estruturas profissionais e as estruturas de cultivo de talentos, e acelerar a construção de um sistema moderno de ensino profissional”, frisou. O líder chinês enfatizou ainda a importância de “promover o crescimento saudável das crianças” e “reforçar a gestão da saúde no que se refere às principais doenças crónicas e aumentar a esperança de vida saudável”. “Devemos elevar de forma abrangente a qualidade ideológica e moral da população. Utilizar os valores fundamentais socialistas para moldar as almas e educar as pessoas, reforçar a construção da integridade, promover o espírito de trabalho e de luta e melhorar os padrões morais e a civilidade de toda a população”, apontou.
Hoje Macau SociedadeDemografia | Não residentes ajudam a crescer a população local No final de Setembro, a população de Macau atingiu 686.600 pessoas, no que representou um crescimento de 5.300 pessoas, em comparação com o período homólogo. Os números foram divulgados ontem pelos Serviços de Estatística e Censos, com a publicação das “Estatísticas Demográficas Referentes aos Três Primeiros Trimestres de 2024”. De acordo com a DSEC, o aumento da população deveu-se “principalmente à subida do número de trabalhadores não residentes domiciliados em Macau”, embora o número total não seja revelado no comunicado, nem como a principal zona de origem dos não residentes. Entre Janeiro e Setembro, o número de indivíduos do Interior da China recém-chegados a Macau titulares de Salvo-Conduto Singular foi de 2.445 e o de indivíduos a quem foi concedida nova autorização de residência em Macau foi de 788, um aumento de aumentaram 6 e 128 pessoas, respectivamente, em relação a idêntico período de 2023. A população feminina (368.300) era superior à masculina (318.300), numa proporção de 53,6 por cento contra 46,4 por cento. Também nos primeiros nove meses do ano foram registados 2.619 nados-vivos, uma redução de 132 face ao ano anterior, 862 óbitos, quebra de 525, e 2.314 casamentos, menos 13 face ao período homólogo.
Hoje Macau China / ÁsiaDemografia | “Aumento gradual” da idade da reforma As mudanças vão permitir que mais pessoas com 50 e 60 anos continuem a trabalhar, aliviando a pressão sobre o sistema de pensões e aumentando a mão-de-obra disponível para a modernização do país A China começou a elaborar um projecto de lei que propõe o “aumento gradual” da idade da reforma, procurando adaptar o país aos seus crescentes desafios demográficos, informou ontem a imprensa local. O Comité Permanente da 14.ª Assembleia Nacional Popular (ANP) analisou a proposta na sequência de uma resolução adoptada na terceira sessão plenária do 20.º Comité Central do Partido Comunista da China (PCC), em Julho passado. O objectivo da reforma é “desbloquear o potencial de desenvolvimento de alta qualidade da população” e “apoiar a modernização do país”, através da implementação de medidas de forma “voluntária” e “flexível”, visando um “aumento gradual” da idade da reforma, segundo especialistas citados ontem pelo jornal oficial Global Times. O analista Zhou Haiwang, do Instituto de População e Desenvolvimento da Academia de Ciências Sociais de Xangai, disse que “a reforma permitirá que mais pessoas na casa dos 50 e 60 anos, que estão dispostas a continuar a trabalhar, trabalhem durante mais tempo”. Com uma esperança de vida de 78,6 anos em 2023 e uma taxa de crescimento natural negativa (-1,48 por 1.000 habitantes), segundo um relatório publicado pela Comissão Nacional de Saúde do país asiático, o aumento da idade da reforma é considerado crucial para atenuar a diminuição da oferta de mão-de-obra e aliviar a pressão sobre o sistema de pensões, segundo os especialistas, que acrescentam que esta medida reflecte as práticas globais dos países desenvolvidos. “É uma medida necessária e em linha com a tendência global”, disse Yuan Xin, vice-presidente da Associação da População da China. Medidas flexíveis Esta mudança faz parte de uma estratégia mais alargada que inclui políticas de emprego prioritárias e melhorias no sistema de segurança social. A actual idade de reforma na China situa-se entre os 50 e os 60 anos, dependendo do sexo, enquanto a média da OCDE é superior a 63 anos. Em Julho, a terceira sessão plenária do 20.º Comité Central do Partido Comunista adoptou uma resolução que sublinhava a necessidade de atenuar o desemprego estrutural. Estima-se que mais de 30 por cento da população da China, ou seja, mais de 400 milhões de pessoas, têm 60 anos ou mais. A inclusão, pela primeira vez, da “voluntariedade” e da “flexibilidade” como princípios-chave para o aumento da idade da reforma visa melhorar os programas e indústrias de cuidados aos idosos, a fim de responder activamente a estes desafios, de acordo com o Comité Central do PCC – o órgão de decisão política do partido e, por extensão, do país.
João Luz Manchete SociedadeDemografia | Mais 22.500 TNR até ao final de Outubro Até Outubro, mais de 22.500 pessoas juntaram-se ao número total de trabalhadores não-residentes em Macau. Ainda assim, são quase menos 21 mil face a Outubro de 2019. Os não-residentes de nacionalidade chinesa, a larguíssima maioria, quase recuperaram para níveis pré-pandémicos, enquanto a comunidade filipina não-residente caiu 16 por cento O número de trabalhadores sem estatuto de residente em Macau subiu em Outubro, pelo nono mês consecutivo, aumentando em mais de 22.500 desde que atingiu, em Janeiro, o nível mensal mais baixo desde 2014. Segundo dados do Corpo de Polícia de Segurança Pública, no final de Outubro, a RAEM tinha 174.382 trabalhadores não-residentes (TNR), mais 2.638 do que no final de Setembro e o valor mais elevado desde Fevereiro de 2021. As estatísticas, divulgadas ontem pela Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, revelam que Macau ganhou 22.504 não-residentes desde Janeiro, mês em que a mão-de-obra vinda do exterior caiu para menos de 152 mil, o número mais baixo desde Abril de 2014. O registo de Outubro deste ano, face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia lançar o mercado de trabalho no caos, revela que o número de TNR caiu mais de 10 por cento, de 195.209 trabalhadores para 174.382. Analisando a variação entre a origem deste segmento da população, nos primeiros 10 meses do ano, registaram-se em Macau mais 14.662 TNR oriundos do Interior da China, totalizando mais de 120 mil. Aliás, a população não-residente chinesa em Outubro deste ano está quase ao nível do mesmo mês de 2019, com uma quebra de apenas 1,3 por cento. A segunda nacionalidade que mais TNR fornece à população activa de Macau, a filipina, caiu 15,94 por cento entre Outubro deste ano e o mesmo mês de 2019, apesar de ter passado de 24.259 pessoas em Janeiro de 2023 para 28.084 em Outubro. Curiosamente, a comunidade indonésia cresceu entre Outubro deste ano e 2019, totalizando nas estatísticas mais recentes 5.952 pessoas. Leque de empregos Importa recordar que Macau tinha perdido quase 45.000 não-residentes (11,3 por cento da população activa) desde o pico máximo de 196.538, atingido em Dezembro de 2019, no início da pandemia. O sector da hotelaria e da restauração foi o que mais contratou desde Janeiro, ganhando mais de 10.833 TNR, seguido da construção civil (mais 4.014) e dos empregados domésticos (mais 2.274). A hotelaria e a restauração tinham sido precisamente os sectores mais atingidos pela perda de mão-de-obra durante a pandemia, despedindo mais de 17.600 funcionários não-residentes desde Dezembro de 2019. O secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, reconheceu a 3 de Fevereiro que os hotéis locais têm sentido falta de pessoal e garantiu que iria negociar com as empresas ligadas ao turismo para “resolver o problema com que o sector se está a deparar”. Com Lusa
João Luz SociedadeDemografia | População “ganha” 2.500 cidadãos no 3º trimestre No final de Setembro, a população total de Macau era composta por 681.300 pessoas, mais 2.500, em termos trimestrais, devido principalmente à subida do número de trabalhadores não-residentes domiciliados em Macau, revelou na sexta-feira a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) em comunicado. Mantendo a tendência demográfica, o terceiro trimestre do ano terminou com mais mulheres do que homens, com a população feminina a representar 53,4 por cento das pessoas que residem em Macau. Entre Julho e Setembro, nasceram no território 844 bebés, menos 76 em relação ao trimestre anterior. Neste capítulo, a representação do sexo masculino saiu reforçada com o nascimento de mais meninos (433) do que meninas (411). No cômputo geral, nos primeiros nove meses do ano nasceram em Macau 2.751 crianças, menos 452 face ao mesmo período do ano passado, estatística que sublinha a tendência de declínio da taxa de natalidade do território. No trimestre em análise, registaram-se 529 óbitos, menos 78, em termos trimestrais. As três principais causas de morte foram tumores (180 óbitos), doenças do aparelho circulatório (129 óbitos) e doenças do aparelho respiratório (98 óbitos). Nos três primeiros trimestres de 2023 observaram-se 2.356 óbitos, mais 530, em relação ao mesmo período de 2022, o que representa um aumento significativo de óbitos, superior a 29 por cento. Entre Julho e Setembro registaram-se 725 casamentos, menos 62 em termos trimestrais. Porém, tendo em conta os primeiros noves meses do ano, foram celebrados em Macau 2.327 matrimónios, mais 359 face ao mesmo período do ano passado. Recorde-se que nos primeiros nove meses de 2022 o território ainda estava fortemente condicionado por restrições impostas no âmbito do combate à pandemia.
João Luz Manchete SociedadeDemografia | Óbitos duplicam em termos anuais no primeiro trimestre Entre Janeiro e Março deste ano, morreram 1.214 pessoas em Macau, quase meio milhar devido a doenças do aparelho respiratório, mais de seis vezes o número de pessoas que morreram pelos mesmos motivos em igual período do ano passado. O número de mortos quase duplicou, face aos 610 óbitos registados no primeiro trimestre de 2022 O número de óbitos devido a doenças do aparelho respiratório no primeiro trimestre deste ano foi mais de seis vezes superior ao mesmo período de 2022, com 491 mortes este ano, face a 78 nos primeiros três meses de 2022. O aumento de mortes devido a doenças respiratórias nos primeiros três meses de 2023 aumentou 179 por cento em relação ao trimestre anterior. Os dados estatísticos que revelam a mortandade durante a primeira grande vaga colectiva de infecções por covid-19 foram ontem divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No cômputo geral, o número de óbitos no período em análise contabilizou 1.214, dado que quase duplica o registo do primeiro trimestre de 2022, quando morreram em Macau 610 pessoas. Nos primeiros três meses de 2023, o número óbitos cresceu 3,1 por cento em relação ao trimestre anterior, que já tinha batido recordes e fechou o ano em que mais se morreu em Macau, desde que há registo. Vida de estudantes No quadrante oposto, os serviços de estatística revelaram que no primeiro trimestre deste ano registaram-se 987 nascimentos, menos 154, em termos trimestrais. De entre o total dos bebés nascidos nos primeiros três meses de 2023, 481 foram meninos, correspondendo a 48,7 por cento dos partos. O número de casamentos registados foi de 815 no trimestre de referência, mais 56, em termos trimestrais. A DSEC aponta ainda que no final de Março, a população total de Macau era composta por 673.600 pessoas, mais 800, face ao fim do quarto trimestre de 2022, devido principalmente à subida do número de estudantes do exterior domiciliados no território. A população feminina era superior à masculina, com os serviços a contabilizarem 359.500 mulheres, representando 53,4 por cento da população total. Quanto ao número de indivíduos do Interior da China recém-chegados a Macau titulares de “Salvo-Conduto Singular” (898) e o de indivíduos a quem foi concedida nova autorização de residência em Macau (186) aumentaram 327 e 102, respectivamente, em termos trimestrais. No que diz respeito ao número de trabalhadores não-residentes, no primeiro trimestre deste ano totalizaram 154.658, menos 254 face ao trimestre anterior e menos 13.080 face ao primeiro trimestre de 2022.
Hoje Macau China / ÁsiaChina regista primeiro declínio populacional em mais de meio século A China anunciou hoje o primeiro declínio populacional em mais de meio século, numa altura em que a queda na taxa de natalidade ameaça causar uma crise demográfica no país mais populoso do mundo. O Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês informou que o país perdeu 850 mil pessoas em 2022, numa contagem que exclui as regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong e residentes estrangeiros. A China encerrou assim o ano passado com 1.411,75 milhões de habitantes, tendo registado 9,56 milhões de nascimentos e 10,41 milhões de mortes, detalhou a mesma fonte. A sociedade chinesa continuou a ter um excedente de 33 milhões de homens no final de 2022, de acordo com o GNE. Este número foi causado pela política de filho único, que vigorou no país entre 1980 e 2016. De acordo com dados oficiais chineses, desde 1971, os hospitais do país executaram 336 milhões de abortos e 196 milhões de esterilizações. Fruto da tradição feudal que dá preferência a filhos do sexo masculino, a maioria dos abortos ocorreu quando o feto era do sexo feminino. Desde que abandonou a política do filho único, a China tem procurado encorajar as famílias a terem um segundo ou até terceiro filho, mas com pouco sucesso. O maior custo de vida e com a saúde e educação das crianças e uma mudança nas atitudes culturais que privilegia famílias menores estão entre os motivos citados para o declínio nos nascimentos. Os especialistas consideram que a China vai ser ultrapassada em breve pela Índia como a nação mais populosa do planeta. A última vez que a China registou um declínio populacional foi durante o Grande Salto em Frente, uma campanha lançada no final dos anos 1950 por Mao Zedong, para “acelerar a transição para o comunismo”, através da coletivização dos meios de produção. O GNE informou ainda que a população chinesa em idade activa – entre os 16 e 59 anos -, ascendeu a 875,56 milhões, representando 62% da população nacional. A população com 65 anos ou mais ascendeu a 209,78 milhões, representando 14,9% do total. O país mais populoso do planeta pode assim enfrentar uma crise demográfica, com a força de trabalho a envelhecer, uma economia em desaceleração e o primeiro declínio populacional em décadas. As estatísticas também revelaram o aumento da urbanização num país que, até há menos de dez anos, era em grande parte rural. Ao longo de 2022, a população urbana permanente aumentou 6,46 milhões para 920,71 milhões, ou 65,22% do total, enquanto a população rural caiu 7,31 milhões. Nenhum comentário foi feito sobre o possível efeito nos dados demográficos do fim da política de ‘zero covid’, que resultou numa vaga de casos do novo coronavírus sem precedentes no país no mês passado, causando uma crise de saúde pública. As Nações Unidas estimaram no ano passado que a população mundial atingiu oito mil milhões de habitantes em 15 de novembro e que a Índia substituirá a China como a nação mais populosa do mundo em 2023.
Andreia Sofia Silva SociedadeDemografia | Mais TNR na construção civil. Menos em trabalhos domésticos Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que o número de trabalhadores não residentes (TNR) era, no final do ano passado, 30.362, o que representa um aumento de 3.378 trabalhadores face a igual período de 2020. Por sua vez, registaram-se, em Dezembro, menos 3.372 TNR na área do trabalho doméstico, que empregava um total de 26.033 pessoas. No ano passado, existiam 2.627 indivíduos do Interior da China recém-chegados a Macau titulares de “Salvo-Conduto Singular”, uma quebra de 346 em termos anuais. Desses, 1705 eram provenientes de Guangdong, sendo que 65,9 por cento diz respeito a mulheres. No ano passado, foi concedida residência a 468 pessoas, menos 262 em termos anuais. Em Dezembro, Macau tinha uma população de 683.200 pessoas, mais 900 face a Setembro e mais 100 em termos anuais. A população local, que não inclui TNR ou estudantes vindos do exterior, era de 570.100 pessoas, um aumento de 1,1 por cento face a 2020. O índice de envelhecimento, aumentou para 83,7 por cento. No ano passado, morreram mais 90 pessoas face a 2020, num total de 2.320 óbitos. A maior causa das mortes foi a ocorrência de tumores malignos, num total de 873 casos e 37,6 por cento. Seguem-se as doenças de coração, com 253 casos, e pneumonia, 252, representando ambos 10,9 por cento do total de óbitos.
Hoje Macau Manchete SociedadePopulação de Macau cresceu 23,5% em 10 anos A população de Macau cresceu 23,5% em 10 anos, com uma taxa de crescimento médio anual de 2,1%, indicam os resultados preliminares dos Censos 2021, ontem divulgados. “Em agosto de 2021 a população total de Macau era composta por 682.100 pessoas, mais 23,5% face à registada nos Censos 2011”, lê-se no comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Quanto à área terrestre de Macau, num dos territórios com maior densidade populacional do mundo, esta é composta por 33 quilómetros quadrados, um crescimento médio anual de 1%, “sendo inferior à taxa de crescimento médio anual da população registada na mesma década, pelo que a densidade populacional aumentou de 18.454 pessoas/km2 em 2011 para 20.645 pessoas/km2 em 2021”, indicaram. Até agosto de 2021 a população de Macau era composta por 53,0% mulheres e 47% homens. Em relação à demografia, “a mediana de idade da população total aumentou de 37,0 anos em 2011 para 38,4 anos em 2021, graças ao prolongamento da vida da população”, detalharam as autoridades. A população até aos 14 anos era composta por 99.000 pessoas, mais 50,3%, em relação há dez anos, a população entre os 15 e 64 anos era de 500.300 pessoas, mais 12,0%, e havia 82.800 pessoas com 65 anos, ou mais, um aumento de 107,2%.
Hoje Macau China / ÁsiaDemografia | China deve continuar a registar queda de nascimentos Apesar da permissão para ter um terceiro filho, as famílias chinesas continuam a registar fracos índices de nascimentos. Os receios sobre o envelhecimento da população acentuam-se, enquanto o Governo implementa medidas para facilitar a educação das crianças e proteger os empregos das mulheres O número de nascimentos na China vai continuar a cair em 2021, estimaram ontem as autoridades, apesar de Pequim ter passado a permitir que as famílias tenham um terceiro filho, o que vai acelerar o envelhecimento da população. O Comité Central do Partido Comunista da China (PCC) e o Conselho de Estado chinês anunciaram ainda que as famílias com mais de três filhos não vão ser multadas, ao contrário do que acontecia no passado, quando os casais tinham mais de um filho. A China praticou a política “um casal, um filho” entre 1979 e 2015. Nos últimos anos passou a permitir dois filhos por casal, mas acabou por subir o limite para três, este ano, devido à baixa taxa de natalidade. O vice-director da Comissão Nacional de Saúde, Yu Xuejun, garantiu, em conferência de imprensa, que as novas políticas visam “evitar uma queda ainda maior do número de nascimentos” nos próximos anos. Em 2020, o número de nascimentos caiu pelo quarto ano consecutivo, com 12 milhões, face aos 14,65 milhões registados em 2019, enquanto a taxa de fecundidade se fixou em 1,3 filhos por mulher, abaixo dos 2,1 estimados pelas Nações Unidas para manter uma população estável. Yu lembrou as grandes oscilações que a taxa de natalidade na China experimentou na última década e destacou o aumento do número de nascimentos em 2017 e, principalmente, em 2016, quando se registaram mais de 18 milhões novos bebés. Com base no acompanhamento do número de partos no primeiro semestre deste ano, prevê-se que a queda continue em 2021, segundo o alto funcionário da Comissão Nacional de Saúde. O responsável disse acreditar que, no “curto prazo”, aquela tendência vai-se inverter, libertando o “potencial da fertilidade” na China. O sucesso, de acordo com Yu, dependerá de as políticas de apoio às famílias “serem implementadas de maneira adequada”. Contra o envelhecimento De acordo com os censos divulgados em Maio e elaborados a cada 10 anos, a China tem agora cerca de 1.400 milhões de habitantes, mas o envelhecimento e as baixas taxas de natalidade preocupam Pequim. A liderança chinesa disse que vai reduzir o custo de criar e educar crianças e fortalecer as protecções trabalhistas para as mulheres nos próximos cinco anos, de acordo com um documento político elaborado pelo Partido Comunista da China e que foi publicado na terça-feira pela agência noticiosa oficial Xinhua. O documento, que ofereceu directrizes gerais, mas deixou os detalhes sobre a implementação para as autoridades locais, segue a decisão de Pequim de Maio passado de permitir que todos os casais tenham até três filhos. Economistas alertaram que a mudança demográfica da China pode criar desafios para a segunda maior economia do mundo, ao prejudicar a produtividade e sobrecarregar o sistema de pensões – a China está projectada para ter 300 milhões de pessoas com 60 anos ou mais em 2025. Cai Fang, membro do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, o órgão máximo legislativo da China, e um dos mais proeminentes especialistas em população do país, alertou, num discurso recente, que o agravamento do perfil demográfico da China enfraqueceria as exportações, o investimento e o consumo, o que poderia levar a China a estagnar.
Hoje Macau Manchete SociedadeMacau perdeu população e milhares de TNR No final do primeiro trimestre deste ano, Macau tinha uma população total de 682.500 pessoas, menos 600 em comparação com o trimestre anterior, e menos 13.600 em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), no final de Março viviam em Macau 363.400 pessoas do sexo feminino, representando 53,2 por cento da população. A DSEC afirmou durante o primeiro trimestre do ano registaram-se 1.173 nascimentos, menos 172, em termos trimestrais. Do total de bebés nascidos, 650 foram meninos. No capítulo dos óbitos, registaram-se 586 óbitos nos primeiros três meses do ano, mais 20, em termos mensais. As três principais causas antecedentes de morte foram tumores (222 óbitos), doenças do aparelho circulatório (163 óbitos) e doenças do aparelho respiratório (99 óbitos). Atravessar fronteiras No trimestre em causa o número de indivíduos do Interior da China recém-chegados a Macau titulares de “Salvo-Conduto Singular” fixou-se em 675 pessoas, com os indivíduos autorizados a residir em Macau a totalizarem 124. Estes índices demográficos registaram quebras de 245 e 19 pessoas, respectivamente em termos trimestrais. Um dos factores demográficos mais afectados pela pandemia, e decorrente crise económica, foi o número de trabalhadores não residentes (TNR). No final de Março, viviam em Macau 173.113 TNR, menos 4.548 em relação ao trimestre anterior. Em termos anuais, nos primeiros três meses de 2021 o número de TNR registava uma quebra de 16.405 em relação ao primeiro trimestre do ano passado, uma diminuição de quase 10 por cento. Outro dos aspectos analisados pela DSEC é o número de casamentos. Nos primeiros três meses do ano registaram-se 973 casamentos, mais 84 em termos trimestrais.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Crescimento populacional quase nulo nos últimos 10 anos A queda da taxa de natalidade e a consequente diminuição da população activa surgem como novos obstáculos a ultrapassar para dar seguimento ao crescimento económico e à estabilidade social do país A população da China praticamente parou de crescer, à medida que menos casais têm filhos, segundo dados do Governo chinês difundidos ontem, indicando uma inversão da pirâmide demográfica que pode ter implicações para o país. A população aumentou em 72 milhões de pessoas, nos últimos 10 anos, para 1.411 milhões, em 2020, segundo o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) da China. O crescimento médio anual fixou-se em 0,53 por cento, em termos homólogos, uma queda de 0,04 por cento, em relação à década anterior. A China praticou um rígido controlo de natalidade, entre 1980 e 2016, em nome da preservação de recursos escassos para a sua economia em expansão. A queda na taxa de natalidade é vista agora, no entanto, como grande ameaça ao progresso económico e à estabilidade social no país. A política de filho único foi abolida em 2016, mas os casais permanecem reticentes em ter mais filhos, face aos elevados custos de vida e discriminação das empresas contra as mães. “A mão de obra ainda é abundante”, disse o director das estatísticas chinesas, Ning Jizhe, em conferência de imprensa. A percentagem de crianças na população aumentou ligeiramente, em comparação com 2010, mas a percentagem de população acima dos 60 anos aumentou mais rápido. O grupo de pessoas em idade activa, entre os 15 e os 59 anos, encolheu para 894 milhões, uma queda de cerca de 5 por cento em relação ao pico de 2011. As mudanças nos limites de natalidade e outras políticas “promoveram uma recuperação da natalidade”, disse Ning. No entanto, a mesma fonte disse que nasceram 12 milhões de bebés, no ano passado, uma queda de 18 por cento, em relação a 2019, quando nasceram 14,6 milhões. A China, juntamente com a Tailândia e alguns outros países asiáticos em desenvolvimento, enfrenta o risco de envelhecer antes de enriquecer. Alguns especialistas consideram que o país asiático enfrenta uma “bomba-relógio demográfica”. Preocupações activas Reflectindo a sensibilidade da questão, o gabinete de estatísticas da China tomou a decisão invulgar, no mês passado, de reagir a uma notícia do jornal The Financial Times, que avançou que o último censo tinha revelado um declínio demográfico. “Estamos mais preocupados com o rápido declínio da população em idade activa”, disse Lu Jiehua, professor de estudos populacionais da Universidade de Pequim. A população em idade activa cairá de três quartos do total, em 2011 para pouco mais da metade, em 2050, de acordo com Lu. “Se a população envelhecer, vai ser impossível resolver o problema através da imigração”, disse Lu. Os casais que desejam um filho enfrentam grandes desafios. Muitos dividem apartamentos com os pais em cidades densamente povoadas no litoral do país. Os cuidados infantis são caros e a licença de maternidade curta. A maioria das mães solteiras está excluída do seguro médico e dos pagamentos da previdência social. Algumas mulheres temem que o parto possa prejudicar as suas carreiras. Não estamos sós Japão, Alemanha e alguns outros países ricos enfrentam o mesmo desafio de sustentar populações envelhecidas com menos trabalhadores, mas podem recorrer ao investimento em fábricas, tecnologia e activos estrangeiros. Em contraste, a China continua a ser um país de rendimento média, com agricultura e manufactura intensivas em mão-de-obra. O declínio da população em idade activa “vai pôr um limite no crescimento económico potencial da China”, disse Yue Su, da Economist Intelligence Unit, num relatório. Trata-se de um “incentivo poderoso para introduzir reformas que aumentem a produtividade”. O Fundo Monetário Internacional prevê um crescimento económico de 8,4 por cento para este ano, após uma recuperação da pandemia do novo coronavírus. O Partido Comunista Chinês estipulou como meta dobrar o PIB (Produto Interno Bruto), por pessoa, até 2035, face aos níveis de 2020, o que exigiria um crescimento económico anual de cerca de 4,7 por cento. A política de filho único, imposta através de ameaças de multas ou perda de emprego, levou a abusos, incluindo abortos forçados. A preferência por filhos homens levou os casais a abortar meninas, gerando um desequilíbrio entre o número de homens e mulheres, o que poderá alimentar a tensão social. Os dados agora revelados mostram que a China tem 105,7 homens e meninos para cada 100 mulheres e meninas, ou cerca de 33 milhões a mais de pessoas do sexo masculino. Índia a crescer Alguns investigadores dizem que a população da China já está em queda. Yi Fuxian, cientista em obstetrícia e ginecologia da University of Wisconsin-Madison, diz que a população começou a cair em 2018. No seu livro “Big Country With An Empty Nest”, argumentou contra a política de “um só filho”. “As políticas económica, social, educacional, tecnológica, de Defesa e externa da China são construídas com base em números errados”, disse Yi. Reguladores chineses falam em aumentar a idade oficial de reforma para os 55 anos, para aumentar o número de trabalhadores. Os dados mais recentes colocam a China mais perto de ser ultrapassada pela Índia como o país mais populoso do mundo, o que deve acontecer até 2025. A população da Índia no ano passado foi estimada pelo Departamento de Assuntos Económicos e Sociais da ONU em 1.380 milhões. A agência afirma que a Índia deve crescer 0,9 por cento ao ano até 2025.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim diz que população cresceu em 2020 após notícia sobre declínio demográfico O Governo chinês afirmou ontem que a população da China aumentou em 2020, reagindo a informações de que o último censo tinha revelado um declínio demográfico, susceptível de colocar pressão sobre o crescimento económico. O Gabinete Nacional de Estatísticas não forneceu dados detalhados sobre a população, afirmando que serão divulgados mais tarde. A decisão de reagir a uma notícia do jornal The Financial Times reflecte, no entanto, a sensibilidade política da questão. O jornal cita pessoas familiarizadas com o censo de 2020 segundo as quais os resultados devem mostrar que a população diminuiu, pela primeira vez em cerca de 60 anos, para menos de 1,4 mil milhões de habitantes. A China praticou um rígido controlo de natalidade entre 1980 e 2016, em nome da preservação de recursos escassos para a sua economia em expansão. A queda na taxa de natalidade é vista agora, no entanto, como grande ameaça ao progresso económico e à estabilidade social no país asiático. Estimativas chinesas apontam que a população do país deve atingir o pico em 2025, seguindo-se uma queda demográfica, mas um declínio precoce aumentaria os desafios para os líderes chineses. Pequim está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando uma maior preponderância do sector dos serviços e do consumo, em detrimento das exportações e construção de obras públicas. “De acordo com o nosso entendimento, em 2020, a população da China continuou a crescer”, disse o GNE, em comunicado difundido no portal oficial. Tendência mundial Economias desenvolvidas, como o Japão e a Alemanha, também estão a tentar lidar com o envelhecimento da população e a consequente redução da força de trabalho. Investigadores do banco central da China argumentaram num relatório difundido em Março que a taxa de natalidade é menor do que as estimativas oficiais sugerem, embora não tenham dito que a população estava em declínio. “Quando a população entrar em crescimento negativo, vai ocorrer uma escassez da procura”, apontou Cai Fang, membro do comité de política monetária do banco central. O mesmo responsável afirmou que, se as pessoas em idade activa enfrentam o fardo financeiro adicional de cuidar dos parentes idosos, enquanto tentam criar uma família, tornam-se mais propensas a poupar do que a consumir. “Os custos associados com a gravidez, criação e educação dos filhos são os maiores constrangimentos para os casais jovens”, observou Cai. “Em comparação com os países desenvolvidos, a transição demográfica aconteceu mais depressa no nosso país. O período de transição é mais curto e os problemas de envelhecimento e fertilidade são mais graves”, lê-se no relatório. A proporção de idosos entre a população total subiu de 7 por cento para quase 13 por cento, entre 2000 e 2019, e deve chegar a 14 por cento em 2022.
Hoje Macau SociedadeDemografia | População com mais 16.500 pessoas no primeiro trimestre [dropcap]A[/dropcap] população de Macau subiu 2,4 por cento para 696.100 pessoas no primeiro trimestre do ano. A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) explica a variação com o aumento do número de trabalhadores não residentes (TNR) que passaram a viver em Macau, uma vez que alguns “que viviam originalmente no exterior, passaram a habitar no território, antes da nova medida de entrada em Macau ser implementada em 20 de Fevereiro de 2020”. Apesar disso, o número total de TNR diminuiu, havendo agora menos 7.020 em comparação com o fim do trimestre anterior. Esta diminuição parece dever-se à quebra de mais de 50 por cento na emissão de documentos, uma vez que foram cancelados menos do que no trimestre anterior. O número de indivíduos do Interior da China recém-chegados titulares de salvo conduto singular e o de indivíduos que foram autorizados a residir em Macau desceram 264 e 83, respectivamente. Por outro lado, no período em análise nasceram 1.383 crianças, enquanto no lado oposto do ciclo da vida se registaram 530 óbitos. As três principais causas de morte foram tumores, doenças do aparelho circulatório e do aparelho respiratório. E registaram-se 721 casamentos, menos 174 em termos trimestrais.
admin SociedadeDemografia | População de Macau cresce em 2019 [dropcap]A[/dropcap] população de Macau era, no final do ano passado, de 679.600 pessoas, ou seja mais 12.200 do que em 2018. Os dados foram divulgados na passada sexta-feira pela Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC). De acordo com a DSEC, a população feminina representou 53,3 por cento da população total do território em 2019. Os idosos, com 65 anos ou mais, representavam 11,9 por cento da população, mais 0,8 pontos percentuais relativamente a 2018. O índice de envelhecimento foi de 90,2 por cento, mais 1,1 pontos percentuais, em termos anuais, o que significa um envelhecimento contínuo da população pelo 21.º ano consecutivo, indicou a DSEC. Já a população adulta (15-64 anos) representou 74,9 por cento do total, tendo diminuído 0,8 por cento. Em 2019, o número registado de nados-vivos foi de 5.979, mais 54, com a taxa de natalidade a situar-se em 8,9 por cento. A DSEC referiu que, no ano passado, foram autorizadas a residir em Macau 967 pessoas, menos 107 em termos anuais. De referir ainda que a população local, que não inclui os trabalhadores não residentes nem os estudantes não residentes domiciliados em Macau, abrangia 555 mil pessoas, ou seja mais 1,2 por cento comparativamente com 2018.
Hoje Macau SociedadeDemografia | População de Macau cresce em 2019 [dropcap]A[/dropcap] população de Macau era, no final do ano passado, de 679.600 pessoas, ou seja mais 12.200 do que em 2018. Os dados foram divulgados na passada sexta-feira pela Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC). De acordo com a DSEC, a população feminina representou 53,3 por cento da população total do território em 2019. Os idosos, com 65 anos ou mais, representavam 11,9 por cento da população, mais 0,8 pontos percentuais relativamente a 2018. O índice de envelhecimento foi de 90,2 por cento, mais 1,1 pontos percentuais, em termos anuais, o que significa um envelhecimento contínuo da população pelo 21.º ano consecutivo, indicou a DSEC. Já a população adulta (15-64 anos) representou 74,9 por cento do total, tendo diminuído 0,8 por cento. Em 2019, o número registado de nados-vivos foi de 5.979, mais 54, com a taxa de natalidade a situar-se em 8,9 por cento. A DSEC referiu que, no ano passado, foram autorizadas a residir em Macau 967 pessoas, menos 107 em termos anuais. De referir ainda que a população local, que não inclui os trabalhadores não residentes nem os estudantes não residentes domiciliados em Macau, abrangia 555 mil pessoas, ou seja mais 1,2 por cento comparativamente com 2018.
Hoje Macau China / ÁsiaChina quer eliminar restrições no acesso ao ‘hukou’ [dropcap]A[/dropcap] China anunciou ontem que vai abolir gradualmente as restrições no acesso ao ‘hukou’ – espécie de passaporte interno -, em áreas urbanas até três milhões de habitantes, beneficiando 100 milhões de trabalhadores migrantes. O documento, difundido pela Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, o órgão máximo chinês de planificação económica, requer que as autoridades locais permitam o acesso a serviços básicos a trabalhadores migrantes, em cidades com entre um e três milhões de habitantes. A medida abrange 100 milhões de pessoas, segundo a imprensa local, mas exclui automaticamente as principais cidades do país, como Pequim, Xangai, Cantão ou Shenzhen – todas com mais de dez milhões de habitantes -, ou a maioria das capitais de província. Em 2018, o número de população urbana da China fixou-se em quase 60 por cento, segundo o Gabinete Nacional de Estatísticas. Com cerca de 1.400 milhões de habitantes, a China é o país mais populoso do mundo. No mesmo ano, quase 14 milhões de rurais migrados nas cidades obtiveram o ‘hukou’, segundo o relatório de trabalho do Governo, entregue, no mês passado, pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, à Assembleia Nacional Popular. As autoridades priorizaram trabalhadores com formação universitária ou profissional, detalha o mesmo documento. Filhos esquecidos A autorização de residência ‘Hukou’ é um sistema implantado em 1958, durante o Governo de Mao Zedong, para controlar a migração massiva dentro do país e assegurar a continuidade da produção agrícola e a estabilidade social nos centros urbanos. O restrito sistema de residência priva os trabalhadores de serviços básicos, como o acesso à educação ou saúde pública, rompendo com a estrutura familiar. Devido às restrições, milhões de trabalhadores optam por deixar os filhos ao cuidado de familiares nas aldeias de origem. Em muitos casos, os pais só visitam as crianças uma vez por ano. Um censo divulgado pelo Governo, em 2015, estima que o total de crianças “deixadas para trás” ascende a 9,2 milhões, mas estimativas independentes colocam aquela cifra nos 61 milhões. Em 2018, o número de população migrante que não aparece nos censos das cidades onde residem fixou-se em 241 milhões de pessoas.
Diana do Mar SociedadeNúmero de idosos por cada 100 jovens subiu pelo 21.º ano consecutivo [dropcap]O[/dropcap]crescente envelhecimento populacional é um fenómeno em Macau e os dados continuam a atestá-lo. Segundo estatísticas divulgadas ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o índice de envelhecimento, que reflecte a proporção de idosos relativamente aos jovens, subiu 1,1 pontos percentuais para 84,1 por cento em 2018, crescendo pelo 21.º ano consecutivo. A população idosa (com idade igual ou superior a 65 anos) aumentou 0,6 pontos percentuais em 2018, representando 11,1 por cento da população total, composta por 667.400 habitantes (+14.300 face a 2017). Contas feitas à população local, ou seja, excluindo trabalhadores não residentes e estudantes que não vivem em Macau, a proporção ocupada pela terceira idade sobe para 13,5 por cento, num universo de 548.200 pessoas. O índice de dependência dos idosos também cresceu – de 13,7 para 19,2 por cento –, o que significa, que cada idoso era sustentado por quase cinco adultos. Nascimentos e mortes em baixa Já em queda estiveram as taxas de natalidade e de mortalidade. Ao longo do ano passado, foram registados 5.925 nados-vivos (menos 604) e 2.069 óbitos (menos 51). De acordo com a DSEC, quase quatro em cada dez óbitos deveram-se a tumores malignos (817). Já em termos de imigração, a DSEC destaca a queda, pelo terceiro ano consecutivo, de imigrantes chineses (3.532 ou menos 674). Do total, mais de dois terços (2.262) eram provenientes da província de Guangdong e do sexo feminino. Em queda esteve também o número de indivíduos autorizados a residir em Macau em 2018: 1.074 ou menos 453 comparativamente ao ano anterior. Os dados divulgados pela DSEC indicam ainda que, ao longo do ano passado, houve menos casamentos e mais divórcios. No total, foram celebrados 3.842 matrimónios, ou seja, menos 1,1 por cento, com a mediana da idade do primeiro casamento a corresponder a 29,2 anos no caso dos homens e a 27,6 no das mulheres. Já os divórcios ascenderam a 1.544, isto é, mais 65 do que em 2017, com 94,2 por cento dos casais a separarem-se por mútuo consentimento.
Hoje Macau China / ÁsiaPopulação chinesa chega a 1.395 milhões de habitantes A China registou em 2018 o menor número de nascimentos desde o ano 2000. Apesar do fim da política do filho único, em 2016, e dos incentivos à natalidade, a população activa continua estagnada e o números de habitantes do sexo masculino traduzem ainda um excedente de 30 milhões [dropcap]A[/dropcap] população da China aumentou 15,23 milhões, para 1.395 milhões de habitantes, em 2018, segundo dados oficiais ontem divulgados, prolongando a contínua queda na taxa de natalidade do país mais populoso do mundo. Trata-se do número de nascimentos mais baixo desde 2000 e um abrandamento de 3,81%, face ao ano anterior, apesar de Pequim ter abolido a política de filho único, em 2016. O país onde vive cerca de 18% da humanidade, aboliu a 1 de Janeiro de 2016 a política de “um casal, um filho”, pondo fim a um rígido controlo da natalidade que durava desde 1980. Pelas contas do Governo, sem aquela política, a China teria hoje quase 1.700 milhões. Mas a população em idade activa estagnou, enquanto o rácio de dependência – o número de trabalhadores em relação à população que não trabalha (sobretudo crianças e reformados) – continua a aumentar. As autoridades chinesas estimam que a população do país atingirá o pico de 1,442 milhões, em 2029, e que entrará em declínio no ano seguinte. Entretanto, e fruto da tradição feudal que dá preferência a filhos do sexo masculino, a política de filho único gerou um excedente de 30 milhões de homens. Segundo a actual política de natalidade, que substituiu a de “um casal, um filho”, a maioria dos casais chineses pode ter apenas duas crianças. Em 2016, o primeiro ano desde a abolição da política de filho único, o número de nascimentos aumentou, de 16,55 milhões, no ano anterior, para 17,86 milhões. Desde então, a taxa de natalidade caiu sucessivamente, apesar de Pequim ter deixado de promover abortos forçados e multas, e passando a oferecer incentivos à natalidade. Em 2017, o número total de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que no ano anterior. Índia a crescer O cuidado com os idosos passou a ser uma preocupação crescente do governo, já que a percentagem de população em idade activa continua a cair. Segundo especialistas, a queda no número de nascimentos deve-se sobretudo à redução no número de mulheres em idade fértil, um grupo que perde entre cinco e seis milhões de pessoas por ano, e aos altos custos e falta de tempo para criar uma criança. A actual restrição de dois filhos pode assim vir a ser também abolida, permitindo que as famílias tenham vários filhos, pela primeira vez em décadas. Mas apesar das projecções de declínio no país mais populoso do mundo, as Nações Unidas estimam que a população global continue a crescer. Um relatório de 2017 estima que, em 2030, chegue aos 8,6 mil milhões, e que, até ao final do século, alcance os 11,2 mil milhões. A Índia deve superar a China como o país mais populoso até 2024, segundo a ONU.
Hoje Macau China / ÁsiaPopulação chinesa entra em declínio “imparável” dentro de dez anos, diz estudo [dropcap]A[/dropcap] população chinesa vai entrar num declínio “imparável” nas próximas décadas e terá uma população activa cada vez menor, mas que terá de sustentar uma sociedade mais envelhecida, conclui um relatório ontem divulgado. O relatório, publicado por uma unidade de investigação do Governo chinês três anos depois de a China ter abolido a política de filho único, refere que a “era do crescimento populacional negativo está quase a chegar”, prevendo que a população do país atingirá um pico de 1.440 milhões, em 2029. A seguir, o declínio nas taxas de fecundidade levará a uma diminuição da população para 1.172 milhões de habitantes, em 2065, prevê o relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais. A China, nação mais populosa do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes, aboliu a 1 de Janeiro de 2016 a política de “um casal, um filho”, pondo fim a um rígido controlo da natalidade que durava desde 1980. Pelas contas do Governo, sem aquela política, a China teria hoje quase 1.700 milhões. Mas a população em idade activa estagnou, considera o relatório, enquanto o rácio de dependência – o número de trabalhadores em relação à população que não trabalha (sobretudo crianças e reformados) – continua a aumentar. “Em teoria, o declínio demográfico a longo prazo, especialmente acompanhado pela escalada do envelhecimento da população, está fadado a ter consequências sociais e económicas muito negativas”, lê-se no relatório, que não detalha quais serão as consequências. Especialistas alertam que, à medida que a população em idade activa da China encolhe, o consumo poderá também diminuir, o que poderá ter consequências para a economia global, que depende da China como principal motor de crescimento. O relatório recomenda ao Governo que elabore políticas para enfrentar os desafios do declínio iminente. Segundo a actual política de natalidade, que substituiu a de “um casal, um filho”, a maioria dos casais chineses pode ter apenas duas crianças. Em 2016, o primeiro ano desde a abolição da política de filho único, o número de nascimentos aumentou, de 16,55 milhões, no ano anterior, para 17,86 milhões. Desde então, a taxa de natalidade caiu sucessivamente, apesar de Pequim ter deixado de promover abortos forçados e multas, e embora tenha aberto novas creches, passando a oferecer incentivos à natalidade. Em 2017, o número total de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que no ano anterior. Demógrafos estimam que, no ano passado, nasceram 15 milhões de crianças na China, o número mais baixo desde 2000. Segundo especialistas, a queda deve-se sobretudo à redução no número de mulheres em idade fértil, um grupo que perde entre cinco e seis milhões de pessoas por ano, e aos altos custos e falta de tempo para criar uma criança. A actual restrição de dois filhos pode assim vir a ser também abolida, permitindo que as famílias tenham vários filhos, pela primeira vez em décadas. Apesar das projecções de declínio no país mais populoso do mundo, as Nações Unidas estimam que a população global continue a crescer. Um relatório de 2017 estima que, em 2030, chegue aos 8,6 mil milhões, e que, até ao final do século, alcance os 11,2 mil milhões. A Índia deve superar a China como o país mais populoso até 2024, segundo a ONU.
Hoje Macau China / ÁsiaTaxa de natalidade volta a cair e China arrisca crise demográfica [dropcap]O[/dropcap] número de crianças nascidas na China, em 2018, vai ser o mais baixo desde 2000, estimam demógrafos, ilustrando os riscos de uma crise demográfica no país, apesar da abolição da política de filho único. Vários demógrafos chineses citados pelo Global Times, jornal oficial do Partido Comunista, prevêem que o número de nascimentos se fixe em 15 milhões, menos dois milhões do que em 2017. O Gabinete Nacional de Estatísticas chinês deve publicar a cifra oficial no final deste mês, mas dados difundidos pelos governos locais apontam para um número muito aquém dos 20 milhões de nascimentos previstos pelas autoridades de planeamento familiar. A China, nação mais populosa do mundo com cerca de 1.400 milhões de habitantes, aboliu a 1 de Janeiro de 2016 a política de “um casal, um filho”, pondo fim a um rígido controlo da natalidade que durava desde 1980. Pelas contas do Governo, sem aquela política, a China teria hoje quase 1.700 milhões. Em 2016, o primeiro ano desde a abolição da política de filho único, o número de nascimentos aumentou, de 16,55 milhões, no ano anterior, para 17,86 milhões. Desde então, a taxa de natalidade caiu sucessivamente, apesar de Pequim ter deixado de promover abortos forçados e multas, e aberto novas creches, passando a oferecer incentivos à natalidade. Em 2017, o número total de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que no ano anterior. Segundo especialistas, a queda deve-se sobretudo à redução no número de mulheres em idade fértil, um grupo que perde entre cinco e seis milhões de pessoas por ano, e aos altos custos e falta de tempo para criar uma criança. Nos primeiros onze meses do ano, na cidade de Liaocheng, província de Shandong, houve apenas 64.753 nascimentos, uma queda de 26%, face ao mesmo período de 2017, segundo o jornal local Dazhong Daily. Em Qingdao, outra cidade de Shandong, os nascimentos registaram uma queda homóloga de 21%, entre janeiro e novembro, para 81.112, segundo dados divulgados pelas autoridades locais. Ren Zeping, economista chefe no promotor imobiliário Evergrande Group, escreveu numa nota publicada esta semana que a China está a caminhar no sentido de uma “crise demográfica”. “A China deve imediatamente encorajar as pessoas a terem filhos”, escreveu.
Hoje Macau China / ÁsiaDemógrafo chinês prevê que número de nascimentos no país continue a cair [dropcap]O[/dropcap] número de nascimentos registados na China vai continuar a cair em 2018, o terceiro ano desde que Pequim aboliu a política de filho único, avisou um demógrafo chinês citado pela imprensa estatal. Zhai Zhenwu, presidente da organização de estudos demográficos da Associação para a População da China, afirmou que “sem qualquer dúvida, o número de bebés nascidos vai continuar a cair este ano, e nos seguintes”. Segundo dados oficiais, o número total de nascimentos no país fixou-se em 17,23 milhões, em 2017, menos 630.000 do que no ano anterior. Zhai explica que a queda se deve sobretudo à redução no número de mulheres em idade fértil, um grupo que perde entre cinco e seis milhões de pessoas por ano. “Mesmo que a taxa de natalidade se mantenha, o número total de bebés nascidos vai continuar a cair”, afirmou o também professor na Universidade Renmin, citado pelo jornal oficial China Daily. Zhai refere ainda que as mulheres que queriam ter um segundo filho engravidaram logo após a abolição da política “um casal, um filho”, em 2016, pelo que o aumento dos nascimentos nesse ano terminou logo a seguir, levando a uma queda homóloga significativa em 2017. O especialista reconhece, porém, que a medida teve um efeito positivo: “sem a política do segundo filho, o número de nascimentos registaria uma queda ainda mais drástica”. O professor considera que o Governo chinês deve criar um “ambiente mais propício” para os casais terem um segundo filho, inclusive a abertura de mais jardins de infância. “No entanto, devemos ter em conta que as diversas medidas adoptadas para fomentar o número de nascimentos não travarão a queda, como já mostraram as experiências em outros países, como o Japão e a Coreia do Sul”, afirmou. A China, nação mais populosa do mundo com cerca de 1.400 milhões de habitantes, aboliu a 1 de Janeiro de 2016 a política de “um casal, um filho”, pondo fim a um rígido controlo da natalidade que durava desde 1980. Pelas contas do Governo, sem aquela política, a China teria hoje quase 1.700 milhões.
Hoje Macau China / ÁsiaDemografia | Um quinto da população com mais de 60 anos em 2017 [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China tinha 241 milhões de habitantes com idade superior a 60 anos, no final de 2017, resultado da política do filho único, que durante décadas vigorou no país, anunciou ontem o Ministério dos Assuntos Civis chinês. O número de habitantes com 60 anos, ou mais, fixou-se em 17,3 por cento do total da população da China, indicou. Pelas contas do Governo chinês, em 2050, os sexagenários serão de 487 milhões, ou 34,9 por cento da população do país. Nação mais populosa do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes, a China aboliu no início de 2016 a política de “um casal, um filho”, rígido controlo da natalidade que durava desde 1980 e impediu quase 400 milhões de nascimentos. Demógrafos chineses estimaram que, sem aquela política, a China teria actualmente quase 1.800 milhões de habitantes. O fim da política do filho único não serviu, no entanto, para evitar a “armadilha da baixa fertilidade”, em parte devido aos crescentes custos para criar um filho na sociedade chinesa, transfigurada pela adesão do país à economia do mercado, no final dos anos 1970. Em 2017, o número de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que em 2016. Na primeira metade de 2018, o número de nascimentos caiu 15 por cento, em termos homólogos, segundo estatísticas oficiais.
Hoje Macau SociedadeDemografia | Mais de um quinto da população com ensino superior A escolaridade está a aumentar em Macau e o facto já se reflecte nas estatísticas. Foram divulgados os resultados dos Intercensos, que mostram que somos cada vez mais, mas com menos espaço [dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]ais de um quinto (23,1 por cento) da população de Macau tem como habilitações académicas o ensino superior, indicam os resultados globais do Intercensos 2016, divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). O número representa um aumento de 6,4 pontos percentuais comparativamente aos Censos 2011, e acompanha uma subida contínua da escolaridade. O universo das pessoas com nível inferior ou equivalente ao ensino secundário complementar diminuiu 6,5 pontos percentuais em cinco anos, representando metade da população (50,4 por cento). Com 650.834 habitantes em Agosto de 2016, mês em que se realizaram os Intercensos, a população de Macau deu um ‘pulo’ de 17,8 por cento em cinco anos, devido ao “acréscimo substancial de trabalhadores não residentes” e “à subida da taxa de natalidade”. A taxa de crescimento médio anual atingiu 3,3 por cento no período 2011-2016, “constituindo o pico dos últimos 20 anos”, salientou a DSEC. O envelhecimento contínuo da população, composta maioritariamente por mulheres (51,8 por cento), deve-se ao “substancial aumento” de 48,6 por cento das pessoas com ou mais de 65 anos. Os idosos (59.383) passaram a representar 9,1 por cento da população total – mais 1,9 pontos percentuais face a 2011. O índice de envelhecimento – proporção da população idosa (com idade igual ou superior a 65 anos) em relação à jovem (0-14 anos) – atingiu 76,3 por cento, “após sucessivos aumentos”, ultrapassando em 15,6 pontos percentuais o de 2011. A DSEC registou um aumento constante da média da idade do primeiro casamento, que passou de 29 para 29,5 anos. No território, dois terços (63,2 por cento) da população com idade igual ou superior a 16 anos eram casados, uma descida de 0,8 pontos percentuais em relação a 2011. Espaço mínimo Em alta manteve-se também a densidade populacional, que continua a ser uma das mais elevadas do mundo: 21.340 pessoas por quilómetro quadrado em 2016, ou mais 15,5 por cento relativamente a 2011 (18.478). As zonas mais densamente povoadas ficam na zona norte da cidade, com a da Areia Preta a concentrar 11,8 por cento da população total, indicou a DSEC. O estudo destacou um aumento brusco, de 5,3 vezes nos últimos cinco anos, da população em Coloane, o que tem que ver com a ocupação dos bairros de habitação pública de Seac Pai Van. De acordo com os dados publicados, que actualizam os resultados preliminares divulgados em Dezembro último, existiam 188.723 agregados familiares (um aumento de 10,5 por cento face a 2011), compostos em média por 3,07 membros. As famílias com três membros são predominantes e representam 24,5 por cento do total, o que reflecte um crescimento de 1,3 pontos percentuais em cinco anos. Os agregados familiares com quatro elementos diminuíram 1,6 pontos percentuais em relação a 2011 (21,4 por cento do total). Do total de 188.723 agregados familiares, 34.319 residiam em habitações públicas, com 22.096 em económicas (vendidas a preços inferiores aos de mercado) e 12.223 em sociais (arrendadas), ou seja, equivaliam a 18,3 por cento do total. Esta subida de 5,1 pontos percentuais em relação a 2011 é explicada pela disponibilização de habitação pública, especificou a DSEC. O número de famílias que morava em fracções sociais duplicou (+100,8 por cento) em cinco anos, sublinhou. Já 124.126 agregados familiares moravam em casa própria, isto é, dois terços do total (66,2 por cento), valor que reflecte uma diminuição de 4,6 pontos percentuais comparativamente a 2011. Em sentido inverso, o universo de famílias (48.481) em casas arrendadas, que representava 25,8 por cento do total, subiu 1,2 pontos percentuais em cinco anos, devido ao aumento de residentes que passaram a habitar em casas sociais e à subida do número de trabalhadores não residentes, explicou a DSEC. O número de agregados familiares que possuíam veículos (motociclos ou automóveis) cresceu 13 por cento no intervalo de cinco anos para 105.993, sendo que 21.212 tinham pelo menos três viaturas, um aumento de 28,9 por cento comparativamente a 2011.