Hoje Macau China / ÁsiaChina avisa Biden para não subestimar determinação de Pequim em relação a Taiwan A China avisou hoje o Presidente dos Estados Unidos para não “subestimar” a “firme determinação” de Pequim em “proteger a sua soberania”, depois de Joe Biden ter prometido defender Taiwan em caso de uma invasão chinesa. “Ninguém deve subestimar a firme determinação, a forte vontade e a poderosa capacidade do povo chinês de defender a soberania nacional e a integridade territorial”, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. “Pedimos aos Estados Unidos (…) que evitem enviar sinais errados às forças independentistas” de Taiwan, acrescentou. Biden, que se encontra no Japão após uma passagem pela Coreia do Sul, naquela que é a sua primeira viagem à Ásia desde que tomou posse, admitiu hoje que os Estados Unidos poderiam intervir militarmente caso a China invadisse Taiwan. Foram as declarações mais fortes e abertas de apoio a Taipé por um líder da Casa Branca em décadas. O Presidente norte-americano disse que a obrigação de proteger a ilha tornou-se “ainda mais forte” após a invasão da Ucrânia pela Rússia. “Esse é um compromisso que assumimos”, disse o chefe de Estado norte-americano, numa conferência de imprensa, em Tóquio. Sob o princípio “Uma só China”, os Estados Unidos reconhecem Pequim como o governo legítimo da China e cortaram relações diplomáticas com Taiwan. No entanto, Washington mantém contactos não oficiais com o território, incluindo uma embaixada de facto em Taipé. Os Estados Unidos também fornecem equipamento militar para a defesa da ilha. China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, depois da derrota na guerra civil frente aos comunistas. Pequim considera Taiwan parte do seu território, apesar de a ilha operar como uma entidade política soberana, e ameaça utilizar a força, caso o território declare formalmente independência. Nos últimos anos, centenas de caças chineses entraram na Zona de Identificação da Defesa Aérea (ADIZ) de Taiwan, numa demonstração de força por parte de Pequim
Hoje Macau China / ÁsiaChina condena passagem de navio de guerra dos EUA pelo Estreito de Taiwan O Exército chinês condenou hoje a passagem de um navio de guerra americano pelo Estreito de Taiwan, algo que, segundo Pequim, “prejudica deliberadamente a paz e a estabilidade” na região. O navio USS Sampson fez na terça-feira uma “manobra de rotina”, passando pelo Estreito de Taiwan, “através de águas internacionais, de acordo com o direito internacional”, mostrando “o compromisso dos EUA com um Indo-Pacífico livre e aberto”, confirmou a Marinha norte-americana. “A Marinha dos EUA voa, navega e opera onde a lei internacional permite”, sublinhou, em comunicado. Horas mais tarde, um porta-voz do Exército chinês, Shi Yi, criticou a manobra, garantindo que “a China irá defender resolutamente a sua soberania nacional e integridade territorial”. “A passagem do navio norte-americano pelo Estreito de Taiwan é uma provocação que mina a paz e a estabilidade na zona”, disse o porta-voz, acrescentando que “o Exército chinês continua vigilante e já efetuou patrulhas na zona de forças prontas para o combate”. O Ministério da Defesa de Taiwan revelou hoje que dois aviões militares chineses entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea de Taiwan (ADIZ) ontem. Segundo um comunicado, a Força Aérea da ilha emitiu alertas de rádio e mobilizou unidades até que os aviões chineses deixaram a zona, que não é definida ou regulamentada por nenhum tratado internacional e não é equivalente ao seu espaço aéreo, mas abrange uma área maior incluindo áreas da China. A China aumentou de forma maciça a sua força de ataque nos últimos anos, enviando 969 aviões de guerra para a zona de defesa aérea de Taiwan, em 2020, de acordo com uma compilação da agência France Presse – mais que o dobro dos 380 aviões enviados em 2016. A ilha é uma das principais fontes de conflito entre a China e os Estados Unidos, sobretudo porque Washington é o principal fornecedor de armas a Taiwan, sendo o seu maior aliado militar no caso de uma guerra com a China.
Andreia Sofia Silva Grande Plano MancheteUcrânia | China olha para tensão na Europa com prudência e expectativa A escalada da Rússia em direcção à Ucrânia deixa, para já, a China “expectante” e “cautelosa”, tendo em conta as relações de proximidade com o país presidido por Vladimir Putin. Analistas acreditam que a tensão que se vive na Europa pode constituir um teste em relação à situação de Taiwan Declarada a independência, por Vladimir Putin, dos territórios separatistas da Ucrânia, Lugansk e Donetsk, pró-Rússia, teme-se a escalada ofensiva até Kiev, capital do país. Vladimir Putin, Presidente russo, parece querer retirar das cinzas pedaços do que foi a URSS, expandindo a sua estratégia para os países vizinhos e violando para isso, aos olhos do Ocidente, as leis internacionais. A China, que mantém uma relação amigável com Moscovo, está para já “expectante” e “cautelosa”, apontam analistas ouvidos pelo HM. “A posição do Xi Jinping, neste momento, é expectante. A Europa deveria fazer uma cintura de protecção, os EUA deveriam reforçar o contingente militar que têm na Polónia e nos países de leste da UE para travar qualquer tentativa golpista por parte da Rússia. Não é fácil, e penso que antes da Primavera não vai haver grandes movimentações. Putin é um homem muito inteligente e calculista”, explicou o académico Arnaldo Gonçalves, especialista em relações internacionais e ex-residente no território. Já Jorge Tavares da Silva, académico da Universidade de Aveiro e especialista nas relações China-Taiwan, defende que está em causa uma “posição sensível”, pois “a relação entre a China e a Rússia não é uma aliança formal mas tem um eixo de conveniência”. “Há um alinhamento diplomático entre os dois países que foi reforçado com os Jogos Olímpicos de Inverno. A situação actual coloca a China uma posição difícil, em que o país tenta não se comprometer demasiado com a Rússia, porque isso pode, de alguma forma, trazer-lhe uma reacção negativa a nível internacional.” Jorge Tavares da Silva acredita mesmo que poderá haver uma consequência para os chineses das sanções que a comunidade internacional está a aplicar à Rússia pelo seu posicionamento face à Ucrânia. “Imaginemos que as sanções que são aplicadas à Rússia se alargam à China. E se isto vier a acontecer será trágico para a relação bilateral Moscovo-Pequim. Será complicado, uma vez que a China está a tentar recuperar a sua economia face ao contexto da covid-19 e não quer ver a sua situação mais debilitada. A China está muito cautelosa e não quer ingerências do ponto de vista militar”, acrescentou o académico. Teste para Taiwan A tensão que se vive na Ucrânia pode também servir de balão de ensaio para a questão de Taiwan. “É evidente que a China faz um teste”, declarou Jorge Tavares da Silva. “Há um apoio informal de Pequim a estas intervenções militares [da Rússia]. Se, eventualmente, Pequim decidir fazer uma intervenção militar em Taiwan, sabe que pode contar com o apoio de Moscovo. Há esta cumplicidade entre as duas nações.” Para Arnaldo Gonçalves, “a China, por causa do problema de Hong Kong e de Taiwan, está a tentar ler a realidade da Ucrânia, para ver como se pode posicionar”. “O problema é que Taiwan é uma peça central da política de defesa externa dos EUA”, frisou. Ontem, a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, condenou as acções da Rússia. “O nosso governo condena a violação da soberania da Ucrânia pela Rússia (…) e apela a todas as partes para continuarem a resolver os conflitos por meios pacíficos e racionais”, afirmou Tsai. A governante descreveu Taiwan e a Ucrânia como sendo “fundamentalmente diferentes em termos de geoestratégia, ambiente geográfico e importância das cadeias de abastecimento internacionais”, numa referência ao estatuto da ilha como um dos principais pilares da economia mundial, sobretudo devido à indústria de semicondutores. Ainda assim, Tsai ordenou que os militares intensifiquem as defesas contra o aumento das tensões com a China. “Diante de forças externas que tentam manipular a situação na Ucrânia e afectar o moral da sociedade taiwanesa, todas as unidades do governo devem estar mais vigilantes”, avisou Tsai. Já Pequim, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, acusa os Estados Unidos de lançarem gasolina para a fogueira e recusa qualquer comparação entre a crise da Ucrânia e a questão de Taiwan. “Os Estados Unidos estão a vender armas à Ucrânia, a aumentar as tensões, a criar pânico e até a exagerar o cronograma para uma guerra”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying. “A questão-chave é, qual o papel dos Estados Unidos nas actuais tensões na Ucrânia”, questionou, adiantando: “Alguém que atira gasolina para cima do fogo, enquanto acusa os outros, é alguém imoral e irresponsável”. Quanto à questão de Taiwan, o MNE é categórico. “O facto de as autoridades taiwanesas estarem a escalar a questão ucraniana” e a fingir estarem alarmadas com a situação é “insano”, reagiu Hua Chunying. “Taiwan não é, definitivamente, a Ucrânia. Taiwan sempre foi uma parte inalienável do território chinês. Este é um facto histórico e legal irrefutável”, apontou. Outras condenações Também ontem, o Japão e a Austrália anunciaram sanções contra a Rússia e os territórios separatistas pró-russos de Lugansk e Donetsk. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que o governo vai proibir nova emissões e distribuição de títulos de dívida soberana russa no Japão, em resposta às “acções da Rússia na Ucrânia”. Kishida disse que o país vai também proibir o comércio com Lugansk e Donetsk, suspender a emissão de vistos para as pessoas ligadas às duas zonas do leste da Ucrânia e congelar os bens desses indivíduos no Japão. O primeiro-ministro nipónico adiantou que as sanções vão entrar em vigor “o mais depressa possível”. O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, anunciou sanções contra instituições bancárias como o VEB, um dos maiores bancos de investimento e desenvolvimento da Rússia, e o banco militar russo, entre outros. A Austrália vai também impor sanções contra indústrias de diversos sectores, como a energia, mineração e hidrocarbonetos, das regiões de Donestsk e Lugansk, que passam ainda a ser abrangidas por sanções impostas em 2011 à Crimeia e a Sebastopol, então ocupadas pela Rússia. Morrison disse que a Austrália vai também proibir a entrada e aplicar sanções financeiras a oito membros do conselho de segurança da Rússia, órgão que reúne os principais decisores russos, em particular os líderes do Exército e dos serviços secretos. O Canadá, o Reino Unido e os Estado Unidos já tinham também anunciado sanções contra a Rússia e os territórios separatistas pró-russos de Lugansk e Donetsk. Na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, expressou preocupação com a evolução da crise na Ucrânia, mas absteve-se de tomar uma posição. No início de Fevereiro, a China e a Rússia assinaram uma declaração conjunta na qual anunciavam uma “nova era” nas relações internacionais, afirmando-se “contra qualquer alargamento futuro da NATO”. Na segunda-feira, o Presidente russo reconheceu Lugansk e Donetsk, no leste da Ucrânia, como independentes. Putin anunciou ainda que as forças armadas russas poderão deslocar-se para os territórios ucranianos em missão de “manutenção da paz”, decisão que já foi autorizada pelo Senado russo.
Hoje Macau China / ÁsiaGuerra entre Taiwan e China em 2022 é improvável, diz chefe de segurança taiwanês As hipóteses de uma guerra entre a China continental e Taiwan em 2022 são “muito baixas”, defendeu hoje o diretor geral do Gabinete Nacional de Segurança taiwanês, Chen Ming-Tong, segundo a agência de notícias da ilha CNA. Embora “haja vários eventos aos quais é preciso estar atento”, Chen previu que “não haverá problemas” durante o resto do mandato da Presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, que decorre até 2024. Como exemplo de “eventos inesperados” que podem surgir em qualquer momento, Chen mencionou a pandemia de covid-19. Além disso, aproveitou a ocasião para acusar o Presidente chinês, Xi Jinping, de tomar um rumo cada vez mais “autoritário e totalitário” e de pôr em perigo a “liberdade e a democracia”. As incursões de aviões chineses da Zona de Identificação de Defesa Aérea taiwanesa no início de outubro fizeram com que as relações entre Taipé e Pequim atravessassem o “seu pior momento em quatro décadas”, de acordo com o ministro da Defesa da ilha, Chiu Kuo-cheng. China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas. No entanto, Pequim considera Taiwan parte do seu território, e não uma entidade política soberana, e ameaça usar a força caso a ilha declare independência. Os Presidentes da China e Taiwan, Xi Jinping e Tsai Ing-wen, reiteraram este mês as posições opostas sobre a ambição de Pequim de “reunificar” a República Popular com a ilha, que considera uma província rebelde. Xi Jinping que, ao contrário de outras ocasiões insistiu numa “reunificação pacífica”, disse que aqueles que “traem a pátria e procuram dividir o país serão desprezados pelo povo e condenados pela história”. Por seu lado, Tsai rejeitou a ideia e afirmou que Pequim “não oferece, nem um estilo de vida livre e democrático para Taiwan, nem soberania para os seus 23 milhões de habitantes”.
Hoje Macau PolíticaDiplomacia | Recusada extensão do visto do representante de Taiwan em Macau O director da representação comercial de Taiwan em Macau regressou a Taipé esta semana, depois de lhe ter sido recusada a extensão do visto para permanecer no território, informou o Governo taiwanês. A recusa do visto a Chen Jiahong, director interino do Escritório Económico e Cultural de Taipé em Macau, ocorreu após ele ter recusado assinar uma declaração a reconhecer o princípio ‘uma só China’. O reconhecimento daquele princípio é visto por Pequim como uma garantia de que Taiwan é parte do seu território. Chen deixou Macau no domingo, segundo o Gabinete para os Assuntos da China Continental de Taiwan. Quatro funcionários permanecem no Escritório Económico e Cultural de Taipé em Macau. O período de validade mais longo dos vistos destes é outubro do próximo ano, segundo a agência noticiosa de Taiwan (CNA, na sigla em inglês). O pessoal residente continuará a gerir o escritório, mas, no futuro, não está excluído que a representação fique à responsabilidade de funcionários locais, apontou a mesma fonte. Hong Kong e Macau suspenderam já a sua representação em Taiwan nos últimos dois meses.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Pequim protesta por participação em organizações internacionais A embaixada da China em França apresentou um “vivo protesto” e expressou “firme oposição” após o Senado francês ter aprovado na quinta-feira uma resolução favorável à participação de Taiwan em algumas organizações internacionais. A resolução, aprovada largamente pelo Senado, é favorável, entre outros, à participação de Taiwan nos trabalhos da Assembleia Mundial da Saúde, da organização Mundial de Saúde (OMS), da Organização Internacional de Aviação Civil (OIAC), da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas e ainda da Interpol. “[A resolução é] manifestamente uma violação ao princípio de uma só China e constitui uma flagrante ingerência nos assuntos internos da China”, lê-se numa declaração publicada no portal da missão diplomática chinesa em Paris. Invocando o “respeito pela soberania nacional e a integridade territorial da China”, Pequim exorta a França a “tratar com prudência e judiciosamente os assuntos relativos a Taiwan”. “A unicidade da China […] não pode ser desafiada nem desprezada”, acrescenta o documento, defendendo que apenas os Estados soberanos podem tornar-se membros das organizações incluídas na resolução aprovada pelo Senado francês e nas restantes. “Taiwan, enquanto província da China, não tem o direito de aderir. […] O respeito pelo princípio de uma só China constitui a base política das relações sino-francesas e também um compromisso solene assumido por todos os sucessivos governos franceses perante a China desde o estabelecimento das relações diplomáticas sino-francesas em 1964”, realça-se no comunicado. Ao votar a resolução, a maioria dos senadores destacou a importância da participação de Taiwan no trabalho da OMS no contexto da pandemia covid-19. No entanto, a embaixada chinesa em Paris argumenta que existem canais de comunicação entre “o governo central chinês” e “a região de Taiwan”, bem como entre as autoridades de Taipé e a OMS. “A alegação de que a ausência de Taiwan da OMS criará uma ‘brecha’ no sistema de saúde pública global não tem sustentação. Este é um truque político das autoridades taiwanesas, que usam a epidemia para defender a ‘independência de Taiwan’”, termina o documento.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim contra passagem de contratorpedeiro dos EUA no Estreito de Taiwan A China protestou ontem contra a passagem de um contratorpedeiro dos Estados Unidos pelo Estreito de Taiwan, numa altura em que ambas as nações aumentam as suas actividades navais na região. A China rastreou e monitorou o USS John S. McCain, ao longo de sua passagem, na quarta-feira, disse Zhang Chunhui, porta-voz do comando militar do leste da China, em comunicado. A passagem do contratorpedeiro enviou o “sinal errado” ao governo de Taiwan e “deliberadamente perturbou a situação regional, ao colocar em risco a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan”, disse. A China opõe-se firmemente a estas movimentações e as forças chinesas responderão com “estritas precauções e vigilância”, acrescentou. Numa declaração de apenas uma frase, a Marinha dos EUA disse que o McCain “realizou um trânsito de rotina no Estreito de Taiwan, em 7 de abril, em águas internacionais, de acordo com a lei internacional”, lê-se. A passagem do McCain segue o anúncio da China na segunda-feira de que seu porta-aviões Liaoning e embarcações associadas estavam a realizar exercícios perto de Taiwan, visando “salvaguardar a soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento” chineses. A Marinha dos EUA anunciou que o porta-aviões Theodore Roosevelt e o seu grupo de ataque reentraram no Mar do Sul da China no sábado para “conduzir operações de rotina”. Embora o Estreito de Taiwan esteja em águas internacionais, o seu trânsito por navios da Marinha dos Estados Unidos é visto como uma demonstração parcialmente simbólica de que Washington não permitirá que as forças de Pequim dominem aquele espaço marítimo. As incursões aéreas chinesas, incluindo voos ao redor da ilha, tornaram-se uma ocorrência quase diária, servindo para anunciar a ameaça e aprender mais sobre as capacidades de Taiwan. Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan disse que a ilha vai defender-se “até ao último dia” caso seja atacada pela China. As vastas melhorias nas capacidades militares da China e a sua crescente actividade em torno de Taiwan levantaram preocupações nos EUA. Durante uma reunião regular na quarta-feira, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, reiterou que o compromisso de Washington com Taiwan é “sólido como uma rocha”. “Acreditamos e sabemos que isto contribui para a manutenção da paz e da estabilidade em todo o Estreito de Taiwan e também na região”, disse Price. “Os Estados Unidos mantêm a capacidade de resistir a qualquer recurso à força ou a quaisquer outras formas de coerção que colocariam em risco a segurança ou o sistema social ou económico do povo de Taiwan”, afirmou.