A exploração do atlântico

[dropcap]C[/dropcap]laudius Ptolemaeus (87-170) escreveu Geographia por volta do ano 150, onde situava as coordenadas de muitos lugares da Terra, cuja esfericidade era já reconhecida no século V a.n.E. por Pitágoras e um século depois por Pytheas (Píteas), que calculara a latitude de Marselha. Ptolomeu ensinava em Alexandria quando num mapa representou a metade do mundo conhecido, demarcado em longitude desde o meridiano 0º no Atlântico, a abarcar para Leste o Norte de África e Europa com a Islândia, o território Romano à volta do Mediterrâneo, o Mar Vermelho e a Pérsia, a Índia e o Sri Lanka banhados pelo mar fechado do Índico, os Himalaias até ao Sinae (China) e acabava no mar com o meridiano 180º, para lá do qual, terras desconhecidas na metade não representada. Apresentava sobretudo o hemisfério Norte, que terminava nos 63º de latitude e para Sul, até à linha do Trópico de Capricórnio com um território indefinido. A obra de Ptolomeu em 1478 foi reeditada em Roma.

Bartolomeu Dias em 1488 abria à navegação a passagem do Atlântico ao Índico, mas no Atlântico faltava explorar dos Açores para Oeste e com esse intento, desde 1484 Cristóvão Colombo propunha-se chegar às Índias. Expôs o projecto ao Rei de Portugal D. João II, mas foi recusado. Aqui as histórias bifurcam-se, pois há quem refira existir um conluio entre ambos e ser Colon um agente duplo a trabalhar por Portugal ao serviço de Espanha. Para creditar tal, no regresso de três das quatro viagens, Colon foi primeiro a Lisboa e só depois se apresentou aos reis espanhóis. Teoria explanada no livro Portugal e o Segredo de Colombo por Manuel da Silva Rosa, de quem são algumas das informações aqui apresentadas.

Sobre a vida de Cristóvão Colombo há uma história oficial a dá-lo como genovês, filho de um tecelão e refere ter havido uma boa dose de sorte dos intervenientes, pois tinham um rústico conhecimento náutico para conseguirem atravessar o Atlântico. Outra, escondendo a sua vida anterior, iniciava-se quando em 1484 se apresentou em Castela como Cristóvão Colon, nome pela primeira vez mencionado e oficialmente registado como português. Refugiara-se em Castela sob a protecção da Rainha D. Isabel e viera inserido no grupo implicado na tentativa de matar D. João II, onde se destacavam dois sobrinhos do Rei.

Os anos embarcados ao serviço de Portugal permitiram a Colon ganhar larga experiência e conhecimentos sobre navegação, assim como colheu muita informação de D. Bartolomeu Perestrelo, 1.º Senhor de Porto Santo, cargo a quem chegavam actualizadas notícias marítimas. Em 1484, meses antes de seguir para Castela, casara com Filipa Moniz Perestrelo, filha de Bartolomeu, de quem teve o filho Fernando.
Com a herança da escola de cosmógrafos criada na Universidade por o Infante D. Henrique, o Rei D. João II (1481-95) abria um novo ciclo ao fundar a Junta dos Matemáticos para aprofundar o já avançado conhecimento náutico dos portugueses. Cristóvão Colon, cujo historiador António Ferreira de Serpa diz ser Salvador Fernandes Zarco, fora um dos prestigiados capitães do rei e tivera acesso à arte de navegar no Atlântico, sobre os ventos, correntes, baixios, assim como novos instrumentos, tabelas e actualizados mapas, com as mais recentes descobertas de terras, tudo escondido como importante segredo de Estado.

1.ª VIAGEM DE COLON

A morte do Rei de Castela Henrique IV, levou a sua irmã Isabel a proclamar-se rainha em Dezembro de 1474, casada desde 1469 com o Rei Fernando de Aragão. Em 1484, Cristóvão Colon, após ser recusado por D. João II, foi-lhes expor o seu projecto, que só ao fim de sete anos o aceitaram, apesar de lhe concederem um salvo-conduto a 12 de Maio de 1487. Conquistado o reino Nasrides de Granada a 2 de Janeiro de 1492, pôde então Colon iniciar a sua viagem para o Ocidente. Não era a primeira realizada por europeus, pois no início do século XI os viquingues tinham uma colónia na Gronelândia e navegaram ao longo da costa até à Terra Nova.

Aí foram, em 1463 João Vaz Corte Real e Álvaro Martins Homem, directamente dos Açores, e em 1487, ao serviço dos ingleses o genovês Giovanni Caboto, onde teve a noção de estar num extenso continente.
Diogo de Teive em 1452 e Fernão Dulmo e João Afonso do Estreito em 1487, partindo dos Açores tentaram reencontrar as Antilhas, visitadas em 1424, mas desapareceram no Atlântico.

As expedições para Norte de Pedro de Barcelos e de João Fernandes Labrador (de quem veio o nome Terra do Labrador), entre 1492 e 1495, foram para realizar medições sobre a posição da Terra Nova e encontrar pelo Árctico passagem directa ao outro lado do mundo, mas o gelo impossibilitou.

Como se percebe, antes da primeira viagem de Colon já D. João II sabia da existência de um novo continente a Oeste do Atlântico.

No ano em que foram corridos os muçulmanos de Espanha, era a 1 de Agosto de 1492 promulgado o decreto de expulsão dos judeus ascanazis, que desde o século VIII entraram com os islâmicos na Península Ibérica.

Teriam de sair até ao dia 3, data em que partiu Cristóvão Colon do porto andaluz de Palos de Moguer (Huelvas) com 87 homens em três caravelas: a Santa Maria era a maior, a Pinta e a Niña. Sabendo não poder navegar directamente para Oeste, devido aos ventos, tomou o rumo das Canárias, onde fez aguada e a 6 de Setembro singrou em mar alto durante cinco semanas. Sem terra à vista a tripulação amotinou-se e foi-lhes prometido que se dentro de três dias não a avistassem, regressariam a Espanha. Bastaram dois, pois a 12 de Outubro de 1492 encontraram terra, baptizando-a São Salvador, hoje ilha de Watlings, Bahamas. Rumando para Sul, a 28 de Outubro aportava a Nordeste de Cuba. Encontrou a Hispaniola (Haiti e República Dominicana) a 5 de Dezembro, onde no dia de Natal encalhou a Santa Maria e fundando a povoação de La Navidad, aí deixou cerca de 40 homens. Recolheu alguns nativos para os levar a Espanha, onde chegaram apenas sete, sendo grande atracção em Sevilha, mas traziam a sífilis, que em 1495 causou uma epidemia na Europa.

Iniciou a viagem de regresso a 16 de Janeiro de 1493 e sem terra à vista navegou 25 dias, atracando na ilha de Santa Maria, Açores. Referia Colon estar já nos mares de Castela quando uma tempestade o obrigou a refugiar-se no porto de Lisboa, onde ancorou a 4 de Março. Passou os dois primeiros dias reunido com matemáticos e cosmógrafos do rei de Portugal, com quem esteve também, e a 13 de Março partiu, chegando dois dias depois a Espanha. Em Barcelona, os Reis receberam em audiência Cristóvão Colon em Abril, para lhes dar a notícia da descoberta das Índias. Estranho! Estava já o globo terrestre dividido em 360º e sabendo-se pelo mapa de Ptolomeu encontrar-se a Índia entre os meridianos 110º e 140º, então Colon navegara 220º, os 180º da metade desconhecida e 40º no mundo conhecido; mas não referia a China, onde teria de passar para chegar à Índia. Seria por faltar um preciso cronómetro a medir a longitude?!
Quanto a benefícios económicos da viagem, nenhum, só despesas.

29 Nov 2020

Férias grandes do mundo

[dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]asso os dias a olhar para o Atlântico e o azul do céu. Não sei bem se há uma relação directa ou causal. Vim para um Hotel para recuperar. Nem sei bem do quê. Não leio, durmo e acordo para ir para a praia, para onde vou. Preciso agora de uma banda sonora. Já nem me lembrava do que tinha para ouvir. Gosto de tudo.

O ponto não é a música. É que nunca tive banda sonora, muito menos na praia. Agora, tenho. Estou numa praia diferente onde nunca tinha estado. E estou sozinho. Não que isso me importe. Mas sem trabalho, tudo muda.

Mas o ponto não é esse. É outro. São as famílias que vão de férias. Levam crianças. As crianças vão construir a sua história: numa família e numa paisagem. Haverá sempre o azul e a água fria. Se forem repetitivos regressam ao sítio onde estiveram. Nem sei como se constrói memórias. Sei que aconteceram.

Hoje, estive pela segunda vez na praia sozinho. Sempre de pé, porque não consigo deitar-me e a ouvir música porque não consigo ler. Escolho sempre um sítio distante das outras criaturas que lá se encontram. São famílias, uma mãe com um filho, uma família a ler. E depois o sol que persiste.

Nunca olhei uma praia a norte. Foi sempre a sul. Ou tão a sul que pensava em África, no Brasil, mas nunca em Lisboa, Porto ou no Norte.

Mas há o azul que é o plano de fundo da areia. É uma praia diferente de todas as outras. As pessoas serão as mesmas. Não ia à praia há tantos anos.

Caminho. E fico num sítio onde estendo a toalha. Não me deito nunca. Fico de pé. Troco os óculos. Não vejo bem ao pé e o sol cega-me.

Antigamente, vinha de casa cheio de carcaças com manteiga e as vésperas. Sabia para onde ia à noite. E dormia. Coisa que raramente acontece ou só com álcool ou comprimidos.

As férias antigamente eram gregárias. Agora, vim “descansar”, fazer não sei bem o quê. É bom sair. O azul ajuda.

Se tivesse ficado em Lisboa o azul não seria evidente e não tenho conseguido ter um quotidiano. São sempre os mesmos dias há muitas décadas.

As férias grandes do mundo acabaram. Lembro-me de jogos de bola na praia e de grupos de gente. Cocktails de hormonas juntos à beira mar. Lembro-me dos jornais lidos a seguir à revolução de Abril como se fossem bíblias. Lembro-me de rostos que envelheceram casados e outros que continuam por casar.

O azul vem do céu e vem do mar. Olho para o azul com tantas tonalidades que não consigo expressar, porque não sou músico nem poeta. Só analítico.

A praia era o dia seguinte e era o dia. Era de onde partíamos para a noite. Era onde regressávamos de manhã. Pequenos almoços tomados a cerveja depois da noite e antes de dormir o pouco sono que a juventude permite.

O azul da praia é diferente de manhã, à hora do almoço e ao entardecer. As pessoas que vão a horas diferentes têm praias diferentes. E nós tínhamos todos os momentos.

À hora do almoço e até à hora do lanche a praia é como um pesadelo: sol ao pino e água gelada. De manhã, espera pelo almoço com o sol a desenhar o seu dourado triunfante. Mas à tardinha, adivinha a calma da vila, sem som ou apenas com o do jantar.

O Azul transforma-se em negro. E a melancolia aparece não já só à noite, mas na tarde e na manhã que não existe.

Esperava os dias grandes do Verão e agora espero que eles tragam o Outono ou o Inverno. Mas no Outono ou no Inverno espero pelo Verão. Mas o Verão pelo qual eu espero é aquele outro das férias grandes do mundo. Não virão mais. Ou então eu sou incompetente para trazer essas férias.

Vejo o azul transformado em negro na noite e espero que seja azul negro, fundo.

Hoje, na praia, estiveram as famílias da infância. Estiveram todas. Estiveram as que se estão a fazer, com crianças e jovens pais e futuros mortos, já moribundos.

Como eu gostava de fazer parte não sei bem do quê que já não existe.

“Ainda vais ter saudades destes tempos”. Dizia o Beta.

14 Ago 2017

Todo o Atlântico

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Atlântico é como uma estrada de Atlas: ele corta continentes e nele sempre o mesmo verde-mar, o mesmo drama, a mesma costa agreste. Ele paira-nos como aqueles ventos que se cruzam em grito, nos sussurra e nos fala e toda a paisagem contínua como selva atlântica até às densas brumas. É em muitas costas de um profundo silêncio e grandeza agrestes. Sem a tranquila noção de um útero como o Mar Mediterrânico, o Atlântico abre para o mundo como uma boca indivisa e um lúgubre tormento de marear, voltado a norte. Temos medo, ele arranca-nos o sono com o ruído da sua proximidade de uma grandeza que cilindra a paz dos seres. Penso que ninguém é feliz junto a ele. As mulheres sofrem muitas vezes da função hirsuta que lhes chega do denso iodo e as transformam em Medusas desfiguradas e de dura cerviz. Os homens secam as carnes num sal que destempera toda a pele, que têm como um lenho, e estas povoações, peninsulares, albergam fantasmas e não são susceptíveis de maciez.

Para sul ele torna-se mais macio, mais doce, menos vulcânico, talvez, e sem dúvida por isso lhe estão associados os mais alegres efeitos e quase a rumar para África fiquem para trás as densas manifestações do seu corpo de gesso, da sua imensa transfiguração como Ventre da Baleia. Por isso gostamos de rumar para o sul de todos os sóis, para lhe fugirmos onde ele está mais sombrio. Bafejado pelas correntes do Golfo, ele torna-se um Mar, mas um mar onde já os Cânticos se podem ouvir sem a urdidura da gemida força da sua massa poderosa. O calor produz um reconfortante silêncio das funduras e talvez os vulcões sejam mesmo inaudíveis e por isso nos fascinem com tanta coisa que se vê em cintilação sem nos dizer dele mais nada. Entre a lava e o levante das ondas atlânticas este efeito talvez não nos atemorize tanto.

Por vezes levam-nos os sonhos até ao mar cobalto, fundo azul-redondos fundos até aos encantos onde os deuses moram, vagueamos pela secura da costa com aquelas árvores que quase lhes mergulham dentro, toda a beleza da fronteira entre terra e céu e água nos parece uma dança, esse líquido que tem dentro as sereias que enlouquecem Ulisses, expulsam Orpheu, e à sua entrada tange a lira, pois é ainda o sonho líquido que dele ficou. — Mas o Atlântico é um soberbo corredor de monstros marinhos, tão imenso como a Via Láctea e jazendo de pujança fria a nossos pés.

Talvez que a natureza de cada um de nós já não tenha um mapa anexo nos destinos a percorrer na viagem terrena mas, em todo o caso, não era este o implante que gostava de ter tido. Ainda agora, toda esta costa me ofende e perturba como um choro de harpias por detrás do verde azul — há todos os mortos e toda a força de um volume que há-de, em tempo impreciso, galgar a descarnada costa e suas audazes valentias de chamar a tais margens, terra; são chãos colossais e arenosos, mas não são ainda terra.

Hoje, 24 de Agosto, há uma prática lusíada que equivale a um Jordão, mas as crianças não gostam das águas do oceano daqui e mergulhadas em ondas em números ímpares, depois de rondarem a vila de Bartolomeu do Mar, são atiradas ao denso e fundo escuro deste instante. Diz-se que lhes faz bem: lhes tira gaguez, cegueira, epilepsias, talvez sim, porque antes sacrificam uma galinha negra que também será atirada ao mar. Todo o terror quando superado vence o mal que lhe estava subjacente. Penso que não haja memória de um Jordão assim, nem das águas de Lesbos estarem tão revoltas que as belas não fizessem delas os seus espelhos. Narciso precisou de uma suavidade translúcida e parada para contemplar tão forte

emoção: ser aquele por quem os elementos se apaixonavam. Os elementos por vezes reúnem-se para uma grande declaração de amor, assim como os sentidos todos concordarem na corrida para um encaixe perfeito entre partes. Chama-se a isso talvez Amor, mas é certamente um sistema de simpatias que de tão harmónicas formam o Encontro. Nestas paragens oceânicas tudo se perde…

Entre o pinhal de Leiria e a costa oeste há uma desassossegada vibração que nos domina, aquele mar deveria ter entrado sem impedimento, nós devíamos não ter sustentado a costa e com ela ter deitado ao mar os últimos habitantes de uma orla tão primitiva quanto os dinossauros. Mas há reis, que sendo poetas, são mais que reis: são missões no altar dos tempos e talvez soubesse dos bens merecidos destas vertentes e daquele de que viria a restar como matéria prima e que lhe falou mais alto que todos os apelos de erosão. Passar rente a tudo isto não é fácil, olhar o Atlântico altivo e fero faz-nos uma angústia de morte e nem sempre estamos destituídos de memórias antigas, que nos levam ao colo pela infância onde tanto horror nos parecia paradoxalmente… belo. É a saudade que ficou de frutos silvestres como camarinhas, de tudo o que é ácido e amargo, para sarar as feridas onde o sal penetrou tão fundo que deixamos de chorar e percorremos estes locais como a mulher de Ló- Alfeizerão, o pão é dele — Estranhos topónimos, nomes, tipografias… Sodoma ainda é longe de Nazaré e nada mais seca e disseca que o peixe aberto e assado ao sol das ondas. Quando por artes de navegação aqueles povos semitas se deram conta destas costas agrestes, eles, que vinham segundo Homero do Mar Vermelho e do Golfo Pérsico, tendo depois florescido no belo Mediterrâneo, não andaram mais e na Finisterra de todos os ocasos marítimos assim se foram tornando sombras. Os rios ficam entre sonhos e entre rotas-Jordão, Litani, Tigre, Eufrates… os nossos ficam entre sombras, Tejo, Douro, Mondego… Litani! Foi nas suas margens que a escrita das antigas litanias floresceram e em Biblos se fundou a fina pasta para comer o Livro: Ezequiel 1- come este Livro…! 2- Então abri a boca, e ele me deu o rolo para comer.

«Engole o Atlântico» e vi um Ser surgido das estrelas que engoliu de um trago o mar tamanho e dele também levou as nuvens que são nesta costa fria e dura, as eternas neblinas matinais.

Este Oceano não gosta de suicidas, mesmo sendo assim, devolve-os às margens, e deixa-os sem a dignidade de uma sepultura no seu ventre, as mulheres de cabeça para baixo e os homens invariavelmente de cabeça para cima. Só naqueles barcos que não eram feito de madeiras do Líbano mas de juncos e carvalhos, se deleitava com os náufragos que ele mesmo fazia descer às suas funduras.

Tem miragens dignas dos maiores poetas em visões cegas de antanho quando, ao largo nas noites perto do Solstício do Verão, levantavam blocos de Ilhas, e ao longe pareciam douradas… Pessoa nem delas se esquecera num ramo insular e lhes deixou de prestar o belo culto: “não sei se é sonho se realidade se uma mistura de sonho e vida aquela terra de suavidade que da orla esquerda do sul se olvida… É a que ansiamos. Não é com Ilhas de fim do mundo nem com palmares de sonho ou não que a alma cura seu mal profundo e o bem nos entra no coração… É em nós que é tudo! Aí, aí, meu ser é jovem e o amor sorri”. Ao largo atlântico de uma Ilha que esperamos ver um dia.

26 Ago 2016