Paula Ling pede acreditação para advogados de Macau trabalharem na China

[dropcap]P[/dropcap]aula Ling, deputada de Macau à Assembleia Popular Nacional, sugeriu que se diminuíssem as exigências para que os advogados de Macau pudessem obter qualificação para trabalhar no interior da China. Em Pequim, onde participa na reunião do Governo Central, Ling pediu ainda que os advogados do território possam trabalhar no continente de forma mais alargada.

Segundo o Jornal Ou Mun, a deputada relembrou que o primeiro escritório onde trabalham advogados do interior da China, de Hong Kong e de Macau, na Ilha de Montanha, começou a operar no último mês, algo que, para Ling, representa um importante marco na colaboração judicial entre as regiões.

“Devido à Zona de Comércio Livre da Ilha de Montanha, o escritório está a ocupar um papel indispensável, bem como oferece serviços profissionais judiciais que são eficazes para as trocas comerciais, o comércio dos bens e o comércio dos serviços. E o escritório também pode mostrar como é único ao tratar de casos cíveis e comerciais sabendo utilizar qualquer lei, seja a do continente, seja a de Macau” disse.

Para reforçar o papel de plataforma de Macau entre a China e os Países Lusófonos Paula Ling, também advogada no território, sugere que se diminuam as exigências, para que os advogados possam “tratar de assuntos judiciais do continente”.

Apesar de admitir a diferença entre os sistemas, estes, diz, têm o mesmo fundo portanto poderia ser feito um estudo para a possibilidade dos advogados de Macau poderem praticar no país, sugeriu, acrescentando que isto pode reforçar a cooperação comercial entre a China e Macau e, ao mesmo tempo, melhorar e desenvolver os sistemas judiciais dos dois locais.

17 Mar 2016

Pedida medida para resolver conflitos turísticos

Hu Sut Heng e Leong Iok Wa, deputados de Macau à Assembleia Popular Nacional(APN), sugeriram, durante a sua presença em Pequim, a criação de um mecanismo de mediação de turismo entre o Interior da China e Macau para resolver conflitos turísticos.
Os dois deputados definiram quatro pontos para resolver conflitos turísticos. O primeiro passa pela criação um mecanismo de mediação de turismo entre o interior da China e Macau, sendo uma ponte comunicativa entre o sector e as autoridades governamentais regionais. A segunda ideia apresentada é a criação de um grupo, composto por membros de Macau e da China, que terá como função a implementação das lei relativas ao sector, que envolvam todos os agentes, sejam guias, agências ou turistas.
A melhoria para a qualidade profissional dos guias é o terceiro ponto, sendo que os deputados sugeriram que a fiscalização seja feita com mais rigor na autorização das acreditações e licenças para os guias. Como último ponto, os deputados indicaram ser necessária a criação de uma associação para o sector turístico na China, para que todas as associações possam resolver os conflitos via conversação.
Hu Sut Heng e Leong Iok Wa consideraram que os turistas do Interior são a maioria dos turistas de Macau, portanto, uma cooperação dos sectores dos dois territórios é essencial.

11 Mar 2016