Homem aliciou menores para fotografias sem roupa e sexo

A Polícia Judiciária (PJ) deteve, na sexta-feira, um residente de 33 anos suspeito da prática de sexo com menores numa casa-de-banho pública e de os aliciar para tirarem fotografias sem roupa. Segundo noticiou o Canal Macau da TDM, foram identificadas quatro vítimas, todos estudantes menores de idade, sendo que as autoridades não excluem a possibilidade de existirem mais vítimas.

Tudo começou quando a PJ começou uma investigação em Julho sobre um caso de pornografia de menores online, tendo aí descoberto a primeira vítima do suspeito. Segundo explicou Cheong Siu Keong, sub-inspector da Polícia Judiciária (PJ), em conferência de imprensa, a primeira vítima “recebeu uma transferência de 850 patacas do suspeito e um saco de ténis de uma marca conhecida”.

Depois, no decorrer da investigação, foram descobertas mais duas vítimas, alunos que receberam dinheiro para serem fotografados sem roupa. Segundo o responsável da PJ, “a segunda vítima chegou a rejeitar o pedido do suspeito por não ter recebido a transferência”. Houve depois uma terceira vítima que recebeu do homem 400 patacas, em troca de “um par de meias que tinha calçadas”.

Em relação à quarta vítima, suspeita-se que o homem lhe terá pago para ter sexo numa casa-de-banho pública.

Vítimas com apoio

A detenção do residente ocorreu na sexta-feira num escritório na zona do ZAPE, onde o homem trabalha. “A nossa investigação mostra que o suspeito tem um gosto especial por estudantes menores e terá procurado nas redes sociais estes alunos que não tinham consciência de auto-protecção”, explicou o sub-inspector da PJ.

Os aliciamentos seriam feitos com pagamentos de dinheiro e bens materiais, sendo que a PJ continua agora a investigação para encontrar mais vítimas. Pensa-se que as três primeiras vítimas foram apenas aliciadas para serem fotografadas sem roupa, e apenas com a quarta vítima houve a prática de relações sexuais. Todas as quatro vítimas estão a receber apoio psicológico, segundo a PJ.

15 Set 2025

Porto Interior | Idoso apanhado a abusar de mulher na rua

Um idoso de 70 anos foi apanhado a abusar sexualmente de uma empregada doméstica filipina em plena via pública, na rua do Almirante Sérgio, nas imediações da Barra, na noite de sexta-feira por volta das 03h. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, uma pessoa que ia a passar na zona ouviu os gritos de pedido de ajuda da vítima e contactou a polícia.

A pessoa que alertou as autoridades terá visto que a vítima estava no chão com o alegado atacante por cima, a pressioná-la e prender-lhes os movimentos, enquanto lhe tocava no peito e na zona genital. A testemunha conseguiu parar a agressão e de seguida a polícia chegou ao local e deteve o suspeito. A vítima foi encaminhada para o hospital com ferimentos na cabeça, mãos e pés.

O suspeito tem cadastro criminal e já foi condenado pelos crimes de crimes de importunação sexual e agressão em dois incidentes separados em 2013 e 2018, respectivamente. O caso foi encaminhado para o Ministério Público e o idoso é suspeito do crime de coacção sexual, cuja moldura penal vai de dois a oito anos de prisão.

 

27 Fev 2024

Ex-soldados condenados a pena de prisão suspensa por abuso sexual no Japão

Um tribunal no Japão condenou ontem três ex-soldados a penas de prisão suspensas de dois anos de prisão por abuso sexual de uma colega em 2021, um caso que se tornou um novo símbolo do movimento #MeToo no país.

O veredicto de um tribunal de primeira instância de Fukushima, no nordeste do Japão, é bastante mais leve do que o pedido pelo Ministério Público, que tinha solicitado dois anos de prisão efectiva para os três arguidos.

Em 2022, a ex-soldado Rina Gonoi, agora com 24 anos, disse nas redes sociais ter sido regularmente assediada e abusada sexualmente quando estava no exército, perante a inação da hierarquia militar e o indeferimento de uma primeira queixa perante os tribunais.

A declaração pública, algo extremamente raro no Japão, levou o Ministério da Defesa a reabrir o caso e a dar razão a Gonoi, após uma investigação interna que levou à abertura de julgamentos civis e criminais.

A vertente criminal do caso, agora decidido, tinha como alvo três ex-soldados acusados de terem simulado relações sexuais com Gonoi sob coação em 2021, mantendo-a deitada e com as pernas abertas, enquanto outros colegas do sexo masculino observavam a cena, rindo.

Numa entrevista à agência de notícias France-Presse (AFP), no início de 2023, Gonoi garantiu que ir a público foi uma solução de “último recurso”, dizendo que estava mais “desesperada do que corajosa”. As acusações públicas da ex-soldado levaram mais de mil outras vítimas, homens e mulheres, a denunciar, posteriormente, actos de assédio ou violência sexual no exército japonês.

Ângulos trocados

Gonoi foi apontada como a figura japonesa do #MeToo, movimento que até agora teve relativamente pouco eco no arquipélago, e foi alvo de assédio e insultos nas redes sociais japonesas. “Há algo errado no Japão: as pessoas atacam as vítimas e não os autores” dos crimes, lamentou Gonoi na entrevista à AFP.

Críticos argumentaram que no Japão as vítimas são frequentemente responsabilizadas por não oferecerem resistência suficiente e salientam que as pessoas que são agredidas podem não ter capacidade para se defender. Um dos pontos mais criticados da legislação japonesa em matéria de violação é a exigência de o Ministério Público ter de provar que o acusado usou “violência e intimidação”.

Em Junho, o parlamento japonês aprovou o aumento da idade de consentimento sexual de 13 anos, uma das mais baixas do mundo, para 16 anos, no âmbito de uma reforma legislativa contra agressões sexuais. A reforma também clarifica os pré-requisitos para processos por violação e criminaliza o voyeurismo. Em 2019, uma série de absolvições em casos de violação desencadearam protestos em todo o país.

13 Dez 2023

Crime | Adolescente de 16 anos acusado de abuso sexual de menores

[dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m rapaz de 16 anos foi acusado de abuso sexual de menores por se ter envolvido com uma rapariga três anos mais nova, noticiou ontem o canal chinês da Rádio Macau, dando conta de que a polícia foi buscar o jovem à escola. Os pais da rapariga de 13 anos participaram o caso às autoridades depois de terem encontrado mensagens do telemóvel da filha. Os dois adolescentes, que ter-se-ão conhecido em Julho através da Internet e mantido relações sexuais no mês seguinte, de acordo com a Ou Mun Tin Toi.

5 Set 2018