João Luz Manchete SociedadeTáxis | Infracções quase triplicam entre Janeiro e Maio Entre Janeiro e Maio de 2025, foram registadas mais irregularidades praticadas por taxistas do que em todo o ano passado. O número de acidentes diminuiu, excepto os que envolveram peões. Foram bloqueados mais veículos em vias públicas, mas o valor total das multas de trânsito diminuiu ligeiramente Nos primeiros cinco meses deste ano, o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) registou 993 irregularidades cometidas por taxistas, volume que suplantou as 870 irregularidades detectadas em todo o ano passado, e mais 162,7 por cento face ao mesmo período de 2024. Entre as infracções mais praticadas por taxistas, salta à vista nos dados estatísticos do trânsito a “recusa de transporte”, que aumentou anualmente 63 por cento no período em análise. Mas o lugar cimeiro deste tipo de infracções é “não aguardar por ordem de chegada pelos clientes em praças de táxis”, que mais do sextiplicou com um aumento meteórico de 515 por cento em termos anuais. De um total de quase mil infracções detectadas, 229 foram entregues à Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego para acompanhamento, menos de um quarto, mas que ainda assim representou uma subida de quase 75 por cento. No cômputo geral, os dados estatísticos do trânsito revelam estabilidade, com um ligeiro aumento de 0,37 por cento das infracções às regras rodoviárias para um total de 306.304, com uma larga fatia a dizer respeito a estacionamento ilegal (quase 270 mil infracções nos primeiros cinco meses de 2025). Cavalos e peões Nos primeiros cinco meses de 2025, as autoridades deram conta de 6.069 acidentes de viação, menos 5,3 por cento face ao mesmo período do ano passado, sem registo de mortes e com o número de feridos a cair 7,4 por cento para 2.159. A nível dos acidentes, a estatística mais preocupante foi a referente a acidentes a envolver peões, que aumentaram 27,3 por cento para um total de 261. No período em análise, as autoridades passaram multas num valor superior a 81,2 milhões de patacas, menos 1,1 por cento em termos anuais. Um dos factores responsáveis por grande parte das multas passadas, foi o estacionamento ilegal, que apesar da ligeira quebra de 0,65 por cento, acumulou quase 270 mil infracções. Apesar da descida dos estacionamentos ilegais, as autoridades revelam que nos primeiros cinco meses do ano o bloqueamento de veículos em vias públicas aumentou 29 por cento, com um total de 1.100 veículos bloqueados, a larga maioria automóveis. Outro tipo de infracções que passou a ter destaque nos últimos anos, diz respeito a peões que atravessam as vias sem cumprirem regras de trânsito, capítulo onde foram detectadas 3.949 irregularidades, total que representou uma descida de 3,2 por cento. Já os casos de não cedência de prioridade a peões em passadeiras, aumentou 17,1 por cento para 253 casos. Também os casos de excesso de velocidade aumentaram 13,7 por cento, para um total de 6.158. Neste capítulo, destaque para o excesso de velocidade grave que aumentou 61 por cento, para 135 casos.
Hoje Macau SociedadeGestão de auto-silos | Aceites 9 de 12 propostas entregues A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) aceitou, esta sexta-feira, 9 de 12 propostas submetidas a concurso público organizado para a gestão de vários parques de estacionamento públicos, nomeadamente o Auto-Silo do Edifício da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego, do Auto-Silo do Edifício Fai Fu, do Auto-Silo do Lido, do Auto-Silo do Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa, do Auto-Silo do Edifício do Lago e do Estacionamento Público da Residência para Idosos da Avenida do Nordeste. Segundo um comunicado da DSAT, foram apresentadas propostas de retribuição de base trimestral entre 1,088 milhão de patacas e 2,038 milhões de patacas, sendo que as três sociedades foram excluídas por terem desistido voluntariamente do concurso, é explicado. O prazo de concessão para a gestão é de seis anos e abrange 2188 lugares de estacionamento para automóveis ligeiros e 1858 para motociclos e ciclomotores. A DSAT explica que a entidade concessionária será responsável “não apenas pela gestão e exploração quotidiana dos auto-silos, mas também pela optimização do sistema de pagamento electrónico e sem contacto dos auto-silos, pelo reforço dos sistemas de vigilância de segurança” e “implementação de equipamentos ecológicos e energeticamente eficiente, e pela melhoria das instalações existentes”.
João Santos Filipe Manchete SociedadeÁgua | Garrafões de Miriam Grupo com níveis elevados de bactérias É o terceiro caso, desde o início do ano, de águas distribuídas em Macau sem cumprirem os padrões de qualidade. Os garrafões foram fornecidos a serviços públicos, como os Serviços de Saúde. Em reacção ao caso, o Miriam Grupo acusa “alguns clientes” de contaminarem propositadamente os garrafões utilizados O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) anunciou que vários garrafões de água fornecidos a serviços públicos da marca O Sun chumbaram nos testes de qualidade, apresentando níveis elevados de bactérias coliformes e bactérias pseudomonas aeruginosa. As coliforme são um tipo de bactérias, como a e.coli, que habitam no intestino de mamíferos, enquanto as bactérias pseudomonas aeruginosa podem ser encontradas nas águas e nos solos e podem levar a infecções graves nos pulmões, na pele ou no tracto urinário. O problema com a água O Sun, do Miriam Grupo Limitada, foi identificado em lotes produzidos a 7 e 21 de Maio deste ano, e comunicados na sexta-feira. No entanto, a informação disponibilizada pelo IAM e pelos SS não revelaram a altura em que os problemas foram detectados pelas entidades. Desde o início do ano, esta é a terceira marca de águas de Macau a apresentar problemas ao nível da qualidade e segurança. O primeiro caso, aconteceu a 9 de Março com a marca Iceblue, da fábrica Oi Kou Pou. Mais recentemente, também em Maio, as autoridades detectaram problemas com a água da marca Ieong Iat Tat (tradução fonética). A água O Sun terá sido fornecida a serviços públicos locais, entre os quais os Serviços de Saúde (SS). Todavia, foi negado que a água contaminada tivesse entrado no comércio a retalho, hospitais ou escolas. “Os dois lotes de água destilada não entraram no mercado de venda a retalho, sendo principalmente fornecidos a serviços do Governo e sociedades comerciais. Os lotes também não foram fornecidos a escolas nem hospitais”, foi comunicado pelos SS. Após a divulgação da informação, os SS anunciaram o cancelamento do fornecimento de água daquela marca: “Após verificação, os lotes em causa não foram fornecidos aos Serviços de Saúde. No entanto, por razões de segurança, os Serviços de Saúde pararam de utilizar as águas potáveis daquela marca, e passaram a utilizar as águas engarrafadas de outra marca qualificada, a fim de assegurar o fornecimento de água potável”, foi justificado. O comunicado não identifica se há um novo fornecedor de água ou se apenas foi trocada a marca de água do Miriam Grupo Limitada. Ataque de “alguns clientes” Após a detecção deste caso, o IAM comunicou ter pedido ao grupo para “aplicar medidas de prevenção, nomeadamente a recolha dos lotes das águas destiladas envolvidos, bem como implementar a limpeza e desinfecção da linha de produção” de água. O Miriam Grupo Limitada também respondeu ao caso ao indicar que desde 1 de Junho que tinha emitido um aviso a alertar para a recolha dos lotes contaminados e que desde 30 de Maio a produção de água foi suspensa, para limpeza e aplicar as rectificações necessárias. A mesma informação indicou que em relação ao lote de 7 de Maio foram recolhidos 196 dos 367 garrafões de água produzidos e face ao lote de 21 de Maio foram recolhidos 121 dos 432 garrafões de água distribuídos. “Sob a testemunha e organização do IAM, os lotes dos garrafões de água anormais foram eliminados. Entre 30 de Maio e 1 de Junho, uma empresa de limpeza independente também procedeu à limpeza da fábrica e os equipamentos de produção. Cerca de 9.000 garrafões de água dos lotes em Maio foram eliminados,” foi divulgado pelo grupo. No comunicado, o grupo queixou-se ainda da cobertura mediática, e desmentiu que o lote de 7 de Maio tivesse apresentados resultados positivos de contaminação de bactérias coliformes, não desmentido a contaminação com bactérias pseudomonas aeruginosa. O Miriam Grupo Limitada acusou ainda alguns clientes de contaminarem os garrafões usados, que depois são devolvidos, para prejudicar a empresa.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Inflação desacelerou para 0,19% em Maio A inflação em Macau desacelerou em Maio, foi anunciado na sexta-feira, mas a região escapou à queda dos preços no consumidor, algo que se verificou pelo quarto mês consecutivo no Interior da China. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) em Macau subiu 0,19 por cento em Maio, em termos homólogos, mais lento do que o valor registado em Abril (0,23 por cento), de acordo com dados oficiais divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Apesar do IPC ter descido 0,05 por cento em comparação com Abril, o território escapou pelo terceiro mês consecutivo à deflação (queda anual nos preços no consumidor). A deflacção reflecte debilidade no consumo doméstico e no investimento e é particularmente gravoso, já que uma queda no preço dos activos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias. A China, de longe o maior parceiro comercial de Macau, está há quatro meses consecutivos em deflacção após o IPC ter recuado 0,1 por cento em Maio, o mesmo valor registado em Abril e Março. De acordo com os dados da DSEC de Macau, a desaceleração da inflação em Maio deve-se ao custo das refeições adquiridas fora de casa, que subiu apenas 1,39 por cento, enquanto os gastos com hipotecas dos apartamentos aumentaram somente 0,42 por cento. O índice dos preços da habitação caiu 11,7 por cento no ano passado, não obstante a Autoridade Monetária de Macau ter aprovado três descidas da taxa de juro nos últimos três meses de 2024. Apesar do aumento do número de visitantes, a região registou uma queda de 2,5 por cento no preço do vestuário e calçado.
Hoje Macau Manchete SociedadeVisitantes | Segundo melhor arranque de sempre até Maio Entre Janeiro e Maio foram recebidos 16,3 milhões de visitantes, o segundo melhor registo de sempre de visitantes. No entanto, o número ainda está abaixo do que acontecia antes da pandemia e da política de isolamento Macau recebeu nos primeiros cinco meses deste ano 16,3 milhões de visitantes, o segundo valor mais elevado de sempre para um arranque de ano, foi anunciado na sexta-feira. De acordo com dados oficiais, o número de turistas que passou por Macau só foi superado entre Janeiro e Maio de 2019 – antes da pandemia de covid-19 -, período em que registou quase 17,2 milhões de visitantes. No entanto, segundo a Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC), quase 59 por cento dos visitantes chegaram em excursões organizadas e passaram menos de um dia na cidade. Em 2024, o Governo Central divulgou uma série de medidas de apoio a Macau, como o aumento do limite de isenção fiscal de bens para uso pessoal adquiridos por visitantes da China. Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas alargaram a mais 10 cidades da China a lista de locais com “vistos individuais” para visitar Hong Kong e Macau. Além disso, desde 1 de Janeiro que os residentes da vizinha cidade de Zhuhai podem visitar Macau uma vez por semana e ficar até sete dias. Em resultado, a esmagadora maioria (90,7 por cento) dos turistas que chegaram a Macau nos dois primeiros meses do ano vieram do Interior ou Hong Kong, enquanto somente 1,14 milhões foram visitantes internacionais. A 17 de Janeiro, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, disse esperar que Macau possa receber entre 38 e 39 milhões de visitantes este ano. Em Agosto, a dirigente apontou como meta mais de três milhões de visitantes internacionais em 2025. Mais sem vistos As autoridades do território anunciaram na segunda-feira que cidadãos nacionais da Arábia Saudita, Qatar, Kuwait, Barém e Omã estão dispensados de visto para entrar em Macau a partir de 16 de Julho. A medida surge numa altura em que o Governo de Macau quer atrair mais visitantes internacionais e após as autoridades e operadores turísticos do território terem visitado, em Fevereiro, a Arábia Saudita e o Dubai, para promover a cooperação. Apesar do aumento no número de turistas, o consumo médio de cada visitante, excluindo nos casinos, caiu 13,2 por cento no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2024. No início de Maio, a Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos da região apontou a “alteração do padrão de consumo dos visitantes” como uma das principais razões para a queda de 1,3 por cento da economia de Macau entre Janeiro e Março. Foi a primeira vez que o Produto Interno Bruto do território encolheu, em termos homólogos, desde o final de 2022, quando a região começou a levantar as restrições devido à pandemia de covid-19.
Hoje Macau SociedadeFraqueza industrial e financeira é entrave a presença moçambicana em Macau Especialistas consideram que aposta moçambicana em Macau se mantém condicionada pela falta de indústria e de recursos financeiros, e que novas parcerias, incluindo no âmbito de novo projecto regional chinês, podem projectar Moçambique no território. Ao visitar o centro de exposições de produtos do Fórum de Macau, no ano passado, a académica Fátima Papelo, que estuda as relações sino-moçambicanas, apercebeu-se da existência de poucos produtos de Moçambique no local, onde estão expostos artigos dos vários países de língua oficial portuguesa. “Existem muitos mais produtos brasileiros, mas é, até certo ponto, um reflexo da estrutura económica moçambicana. Acredito que, por via do Fórum de Macau, também podemos pensar em como transformar esta estrutura económica positivamente e que terá como consequência a existência de mais produtos moçambicanos a serem vendidos em Macau”, notou agora à Lusa. Dados oficiais do Governo de Macau sustentam a percepção da académica da Universidade Joaquim Chissano, em Maputo: O território importou de Moçambique, no ano passado, bens no valor de cerca de 12 milhões de patacas. No caso do Brasil, o valor ultrapassou mil milhões de patacas. Neste sentido, Papelo refere a necessidade de criar “mais eventos” que coloquem agentes do comércio de Macau e Moçambique “a discutir e explorar possibilidades de aprofundamento dessas relações”. “Também é necessário colocar outros indivíduos ligados à indústria, porque só uma indústria desenvolvida pode conferir produtos que vão ser trocados. Moçambique ainda precisa trabalhar muito neste desenvolvimento da indústria e é dessa forma que vai transformar os seus produtos em manufacturados, colocá-los no mercado de Macau e, quem sabe, de toda a China”, considera. Fórum é “diferencial” Criado em 2003, o Fórum Macau constitui “um diferencial” na relação entre Moçambique e China, afirma Papelo, defendendo, porém, que “há muito que ainda não está a ser feito”. “É importante olhar como um espaço de trocas. Nesse caso, investimentos devem vir a Moçambique, mas investimentos moçambicanos também devem ir a Macau. Este segundo sentido precisa de ser trabalhado”, diz. Apesar de a China ter sido um dos primeiros países a reconhecer Moçambique como Estado soberano, no dia em que este declarou a independência, em 25 de junho de 1975, a “fortificação dos laços” com Macau, então sob administração portuguesa, vai dar-se apenas após 1999. “A partir do momento que o Governo chinês começa a assumir controlo sobre o território, aí já existe esta possibilidade de Moçambique cooperar também com Macau. Então, esta relação começa a tornar-se muito mais viva, muito mais presente”, sublinha. O historiador Wu Zhiliang considera a criação do Fórum de Macau “um reconhecimento” do papel do território como ponte entre China e parceiros lusófonos. Assumindo que a região “tem muito por fazer para cumprir bem esta missão”, o também presidente da Fundação Macau refere à Lusa que o Fórum deve “ampliar a sua acção, além da promoção de intercâmbio económico e comercial, às áreas do ensino, cultura e investigação científica”. Aposta na Baía Uma oportunidade para Moçambique na região constitui, ainda segundo Fátima Papelo, a Grande Baía, projecto que Maputo deve “aproveitar e explorar”. “Vejo um espaço em que Moçambique pode promover as suas potencialidades, pode também buscar serviços que irão permitir o seu desenvolvimento económico em diversas áreas, desde energia, indústria, transporte, comunicação, porque há muito desenvolvimento tecnológico, na área de transporte, até formulação de políticas públicas”, propõe. E a língua portuguesa, diz, será “sempre vantagem”: “É necessário que Moçambique perceba este lugar especial que tem e dele faça bom uso, no sentido positivo”.
Hoje Macau SociedadeDST | Alerta para evitar viagens a Israel e ao Irão A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) emitiu ontem uma nota de alerta para que os residentes evitem viajar para Israel ou Irão tendo em conta os últimos acontecimentos bélicos e políticos, referindo que “não devem viajar para estes dois países e quem se encontrar naqueles países deve abandonar os territórios o mais rápido possível, garantindo a sua segurança pessoal”. Além disso, a DST diz estar “a acompanhar a situação em Israel e no Irão, alertando os residentes de Macau para estarem atentos à situação de segurança”. Até ontem, ainda não tinha sido recebido qualquer pedido de informação ou assistência para a linha aberta da DST. A mesma nota indica de que não há telemóveis de Macau a circular no Irão, tendo em conta os dados fornecidos pelas operadoras de telecomunicações de Macau. Desde sexta-feira que Israel e o Irão têm vindo a bombardear-se mutuamente, levando algumas embaixadas a encerrar temporariamente a sua presença no Irão. Os ataques começaram por Israel a alvos designados em várias partes do Irão, contribuindo para piorar as tensões que já se viviam no Médio-Oriente graças ao conflito israelo-palestiniano. Os ataques dos últimos dias já mataram mais de 200 pessoas, a maioria no Irão.
Hoje Macau SociedadeAlfândega | Apreendidos mais de 20 mil Labubu falsos A alfândega da Ponte Fronteiriça da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, do lado de Zhuhai, detectou consecutivamente três casos de violação de direito de propriedade, ao apreender 20.599 peluches Labubu, os populares brinquedos da marca Pop Mart. Segundo a agência estatal Xinhua, os peluches apreendidos vinham em três camiões que tentaram atravessar a fronteira para sair do Interior da China em períodos diferentes do dia. A agência cita a empresa proprietária da marca, que confirmou a contrafacção dos produtos e o uso da marca sem autorização. Importa referir que o centro comercial de Gongbei, adjacente ao posto fronteiriço com as Portas do Cerco, está repleto de lojas de roupa contrafeita com artigos falsos de marcas conhecidas internacionalmente.
Hoje Macau SociedadeBurlas | Imagens de Sam Hou Fai manipuladas com IA Um vídeo com imagens de Sam Hou Fai manipuladas com recurso a ferramentas de Inteligência Artificial está a ser utilizado para burlar os residentes. O alerta foi deixado pela Polícia Judiciária (PJ), através de um comunicado em língua chinesa, divulgado na tarde de ontem. Segundo o material divulgado pela PJ, as imagens mostram Sam Hou Fai a discursar e ao lado são prometidos investimentos que garantem um retorno de 6 mil patacas até 14 mil patacas por dia. No entanto, esta é apenas uma forma de levar os residentes a fornecerem numa plataforma online os seus dados bancários, que depois são utilizados para lhes tirar dinheiro da conta. “O vídeo mostra uma peça de notícias com Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Sam Hou Fai, a participar num evento público. O vídeo foi gerado com recurso a tecnologia de IA para se fazer passar pelo Chefe do Executivo de Macau e promover um projecto de investimento online, tentando enganar o público”, foi comunicado pela PJ. “Até ao momento não foram detectadas quaisquer vítimas desta fraude”, foi acrescentado. No mesmo comunicado, a PJ informa a população que este método de burlas tem sido utilizado com muita frequência fora da RAEM e que os objectivos passam sempre por ganhar muito dinheiro ao obter os dados bancários das vítimas.
João Luz Manchete SociedadeHabitação | Vendas e preços continuam em queda Depois de um mês de Abril animador, Maio voltou a registar quebras a toda a ordem nas vendas e preços da habitação. No mês passado, foram vendidas 195 casas em Macau, total que representou uma quebra mensal de 31 por cento e menos 43,6 por cento em termos anuais. Os preços levaram um corte anual de quase um quarto do valor Os sinais positivos do mercado imobiliário para a habitação que se registaram em Abril, dissiparam-se em Maio. A negra realidade do mercado é comprovada pelos mais recentes dados respeitantes às fracções autónomas destinadas à habitação que foram declaradas para liquidação do imposto do selo por transmissões de bens, publicados no site da Direcção dos Serviços de Finanças (DSF). No passado mês de Maio, foram vendidas na RAEM 195 fracções para habitação, das quais 150 estão localizadas na península. Este total de vendas representa uma quebra mensal de 31 por cento, descida mais acentuada quando comparada com Maio de 2024 (-43,6 por cento). Também nos preços, os dados da DSF demonstram descidas face ao preço médio do metro quadrado do mês passado, 78.143 patacas. Em termos mensais o preço diminuiu 7,3 por cento, mas a comparação anual revela uma quebra de 24 por cento. Na zona onde se registaram mais vendas, a península, foram transaccionadas menos 69 fracções, ou 31,5 por cento, face a Abril deste ano. A quebra é mais acentuada (-33,6 por cento) face a Maio de 2024. Números insulares A performance do mercado imobiliário para habitação em Maio não foi melhor nas Ilhas. No mês em análise, foram vendidas 36 casas na Taipa, quase metade das transacções registadas em Maio de 2024, quando foram vendidas 73, resultando numa quebra anual de 50,7 por cento. Face a Abril deste ano, a quebra de vendas foi de 30,8 por cento. Os preços seguiram a mesma tendência. Em Maio deste ano o preço do metro quadrado na Taipa atingiu 70.934 patacas, valor que representou uma descida de 14,1 por cento em relação a Abril deste ano, e uma quebra de 36,6 por cento em termos anuais. Na zona mais cara do território, Coloane, foram vendidas apenas uma dezena de fracções para habitação em Maio. A fraca performance reflectiu uma quebra de vendas de 16,7 por cento em termos mensais. Em termos anuais, o mercado de habitação em Coloane registou uma quebra de 78,7 por cento na venda de fracções. Porém, Coloane registou a única flutuação positiva nos dados estatísticos de Maio, com a subida mensal dos preços das habitações de 4,6 por cento, para um preço médio de 92.184 patacas por metro quadrado. Ainda assim, o preço médio do metro quadrado em Coloane caiu 8,6 por cento face a Maio de 2024.
João Santos Filipe SociedadeUniversidade de Macau com queda de 40 lugares no ranking da Quacquarelli Symonds A Universidade de Macau (UM) registou uma quebra de 40 lugares no ranking mundial das universidades publicado pela Quacquarelli Symonds (QS), referente a 2026, caindo para o 285.º lugar. Apesar da menor prestação, a principal universidade pública da RAEM continuar a ser a melhor posicionada de Macau do ranking, onde também se encontra a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, em inglês) no 440.º lugar, e a Universidade Politécnica de Macau, sem lugar definido, mas entre o grupo das melhores 900 a 950. Numa escala de 1 a 100 pontos, a UM conseguiu um resultado geral de 47 pontos, o que não foi suficiente para evitar a posição mais baixa desde 2023, quando ocupava o 304.º lugar. No ranking de 2025, a instituição tinha alcançado o 245.º lugar do ranking e em 2024 tinha conseguido 254.ª posição. Em relação aos critérios considerados no ranking, a faculdade conseguiu as melhores pontuações em aspectos como o número de citações por faculdade (99,9 pontos), o rácio de estudantes internacionais por faculdade (100 pontos), rácio geral de estudantes internacionais (100 pontos) e a diversidade internacional dos estudantes (99,6 pontos). Os aspectos onde a UM foi mais penalizada, prenderam-se com o rácio geral do número de estudantes por faculdade (11,7 pontos), reputação entre os empregadores (17,9 pontos) e reputação académica (18,5 pontos). Nas restantes áreas, os resultados foram mais positivos, como aconteceu ao nível da sustentabilidade (52,2 pontos), empregabilidade dos alunos (56,8 pontos) e rede internacional de pesquisa (55,1 pontos). Caminhos opostos Por sua vez, a MUST conseguiu o melhor resultado de sempre, ao subir ao 440.º lugar, quando em 2025 tinha ficado na posição 464. Como melhores aspectos, o ranking destaca o rácio geral de estudantes internacionais (100 pontos), o rácio de estudantes internacionais por faculdade (100 pontos) e a diversidade internacional dos estudantes (87,9 pontos). No entanto, a penalização acontece ao nível do rácio de alunos por faculdade (4,8 pontos), reputação académica (7,4 pontos), reputação entre os empregadores (10,9 pontos) e rede internacional de pesquisa (23,9 pontos). Na empregabilidade dos alunos a universidade conseguiu 36,8 pontos e nas citações por faculdade conseguiu 79,5 pontos. O ranking foi liderado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, como acontece pelo menos desde 2018.
João Santos Filipe Manchete SociedadeÍndice de Satisfação | Residentes preferem restaurantes de Zhuhai Ao contrário da tendência dos anos anteriores, o Índice de Satisfação dos Consumidores de Macau publicado pela MUST mostra que também as lojas de roupas e calçado local estão a perder a vantagem, ao nível da satisfação dos clientes, face a Zhuhai Os residentes de Macau estão mais satisfeitos com os restaurantes de Zhuhai do que com os da RAEM. A tendência foi identificada pelo Índice de Satisfação dos Consumidores de Macau, publicado pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, em inglês), e confirma o cenário dos anos anteriores. Tendo em conta cinco aspectos como qualidade dos produtos, qualidade do serviço, relação custo-benefício, número de queixas e lealdade dos clientes, o índice apresenta, numa escala de 0 a 100 pontos, um grau médio de satisfação de 78,4 pontos em relação aos restaurantes de Zhuhai. Nos restaurantes de Macau, o grau médio de satisfação não foi além dos 72,3 pontos. No entanto, os 915 questionários realizados entre Março e Abril mostram que os consumidores consideram que a qualidade dos restaurantes, tanto em Macau como em Zhuhai, está a subir. Em 2024, a pontuação dos restaurantes de Zhuhai era de 75,4 pontos, pelo que se registou uma melhoria de 3 pontos, de acordo com os cálculos apresentados. Em Macau a melhoria foi mais ligeira, subindo para 72,3 pontos, uma diferença de 1,1 pontos. O aspecto que mais satisfaz os residentes a nível dos restaurantes de Zhuhai é a relação custo-benefício, o que significa os preços mais baixos, com uma pontuação de 80,1 pontos, um aumento de 4,1 pontos face ao ano anterior. A qualidade da comida foi pontuada com 78,1 pontos, mais 2,6 pontos do que no ano passado, e a qualidade do serviço foi avaliada com 77,8 pontos, um aumento de 2,1 pontos. Na RAEM a qualidade do serviço foi avaliada com 73,5 pontos (aumento de 1,2 pontos), a qualidade da comida foi avaliada com 73,0 pontos (subida de 1,5 pontos) e o custo-benefício com 71,5 pontos (crescimento de 1,5 pontos). Lojas: sinais de preocupação Em termos das lojas de roupas e calçado, verificam-se sinais de preocupação para o comércio local, que perdeu a vantagem, em termos de satisfação, face ao comércio de Zhuhai. O índice deste ano mostra que a pontuação das lojas de Macau foi de 73,4 pontos, igual à de Zhuhai. Em 2024, Macau tinha conseguido um grau de satisfação de 75,4 pontos, pelo que houve uma redução de 2 pontos. A redução em Zhuhai foi menor, dado que no ano anterior a satisfação tinha sido de 74,2 pontos. A nível das lojas de Macau a qualidade do serviço obteve uma pontuação de 73,9 pontos, a qualidade dos produtos com 73,7 pontos e o custo-benefício com 73,7 pontos. Em Zhuhai, a qualidade do serviço foi avaliada com 73,5 pontos (menos 0,4 pontos), a qualidade do produto com 73,4 pontos (menos 0,3 pontos) e o custo-benefício com 73,3 pontos (menos 0,3 pontos).
Hoje Macau SociedadeCheques pecuniários | Serviços da Areia Preta abertos ao fim-de-semana O Governo anunciou ontem que a partir deste fim-de-semana os balcões de reserva no Centro de Serviços da RAEM na Areia Preta vão abrir aos sábados e domingos para facilitar a apresentação de documentos para a atribuição do cheque pecuniário. Segundo um comunicado divulgado ontem pelo Gabinete de Comunicação Social, a medida foi tomada “tendo em consideração a falta de disponibilidade dos residentes durante os dias de trabalho”. O horário de atendimento ao público é igual aos dias de semana, ou seja, das 09h às 18h, com serviço contínuo ao meio dia. O período para apresentação do requerimento para receber o cheque pecuniário começou ontem e estende-se até ao fim de 2028, razão pela qual o Governo salienta que “há bastante tempo” e que “os residentes não precisam de se deslocar apressadamente aos centros de serviços do Governo logo nos primeiros dias”. Além disso, os residentes podem usar a aplicação móvel Conta Única para tratar das formalidades. Até às 12h de ontem, ou seja, a primeira manhã, a “Conta Única” e os balcões de serviço receberam cerca de 1300 requerimentos.
João Luz Manchete SociedadeOrçamento | Saldo deste ano caiu 96% para 290 milhões O saldo orçamental apresentado na proposta do Governo anterior, pelo ex-secretário para a Economia e Finanças Lei Wai Nong, foi cortado significativamente de 7,7 mil milhões de patacas para 290 milhões de patacas. A revisão reflecte a descida das receitas fiscais e o aumento da despesa Um dos diplomas que os deputados da segunda comissão permanente da Assembleia Legislativa têm em mãos é a Alteração à Lei do Orçamento de 2025, que foi votada na generalidade no passado dia 11 de Junho, contando com todos os votos favoráveis dos deputados presentes, à excepção da abstenção de Ron Lam. Ontem, realizou-se a primeira reunião entre os deputados e membros do Governo para avaliar a revisão orçamental e alinhar o Orçamento da RAEM para este ano com a realidade económica da região. Uma das novidades avançadas ontem prende-se com a revisão do saldo orçamental para este ano, que foi cortado em 96,3 por cento, para 290 milhões de patacas do valor inicial apresentado pelo ex-secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, de 7,7 mil milhões de patacas. Os números foram avançados pelo deputado Chan Chak Mo, que preside à comissão permanente que analisa na especialidade a lei de revisão do orçamento. Segundo o deputado, as principais mudanças no diploma dizem respeito à queda de 3,8 por cento das receitas fiscais e ao aumento de 2,5 por cento das despesas. Para lá das questões orçamentais, importa recordar que os activos da Reserva Financeira de Macau atingiram no final de Março 623,6 mil milhões de patacas, o valor mais elevado dos últimos três anos. Mundos e fundos Segundo Chan Chak Mo, os deputados da comissão demonstraram uma particular preocupação com o aumento de 650 milhões de patacas na despesa orçamentada para o Fundo de Desenvolvimento Industrial e de Comercialização. O legislador revelou que os representantes do Executivo justificaram o incremento das verbas alocadas para o fundo com a necessidade de apoiar os processos de digitalização e promoção de pequenas e médias empresas, assim como o lançamento do “plano das lojas com características especializadas e delicadas”. Chan Chak Mo indicou que os deputados não ficaram esclarecidos e que esperam que o Governo explique o aumento do orçamento para o fundo mais detalhadamente. Quanto à Plano de Investimentos e de Despesas de Desenvolvimento da Administração (PIDDA), a Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública tem dois projectos novos que vão implicar o aumento do orçamento em mais 100 milhões de patacas. O reforço orçamental irá pagar a construção do Centro de Catástrofes de Computação em Nuvem. Outro dos aumentos de despesa contemplados na revisão orçamental, diz respeito à terceira fase de expansão da Central de Incineração de Resíduos Sólidos de Macau, que passou a estar orçamentada em cerca de 200 milhões de patacas, depois do aumento de 114 por cento face ao valor inicial. Também sobre este projecto, Chan Chak Mo indicou que a comissão vai convidar na próxima semana os serviços responsáveis para apresentarem mais detalhes. Taxa de execução de 22 % até Março No primeiro trimestre, a taxa de execução do Orçamento da RAEM atingiu 22,8 por cento, de acordo com os números apurados pela Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Finanças Públicas da Assembleia Legislativa. Wong Kit Cheng, recordou que o orçamento do Plano de Investimentos e de Despesas de Desenvolvimento da Administração (PIDDA) foi de 19,78 mil milhões de patacas para este ano. Wong Kit Cheng explicou também que o PIDDA prevê 23 projectos novos, incluindo as obras de reordenamento da caixa de retenção de águas na Avenida do Aeroporto, na Taipa, e a construção de diques no aterro para resíduos de materiais de construção. A deputada apontou que 49 projectos registaram zero taxa de execução orçamental, incluindo 13 projectos da Direcção dos Serviços de Obras Públicas, cinco projectos da Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água, cinco projectos da Universidade de Macau, quatro projectos do Instituto para os Assuntos Municipais e quatro projectos da Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de Macau. A taxa de execução zero significa que estes projectos ainda não estão em andamento.
Hoje Macau SociedadeBrasil tem grande potencial para aumentar exportação de peixe para a China Um assessor do ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil disse ontem que o país tem um enorme potencial para exportar mais peixe e outros produtos aquáticos para o mercado chinês. “Existe muito, muito potencial no Brasil, uma capacidade de produzir alimentos de origem aquática de forma sustentável e a capacidade de exportar é imensa”, defendeu Carlos Mello, em Macau. “O Brasil tem alimentos de origem aquática, desde a água salgada até a água doce, de climas frios a climas mais tropicais, além de pescados da nossa região amazónica, que são iguarias no nosso país e que poderiam ser muito bem apreciados aqui”, referiu o assessor do ministro André de Paula. “A capacidade do Brasil e o potencial para exportar para a China é sensacional”, defendeu Carlos Mello. No final de Abril, os dois países assinaram um acordo que abriu o mercado chinês ao peixe e marisco natural e selvagem pescado no Brasil, após negociações que decorriam desde 2016. Parceiros de confiança Mello falava à margem do encerramento de um colóquio sobre economia azul, organizado pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau). O assessor disse que a actividade, que reuniu dirigentes governamentais durante duas semanas, demonstrou que os nove estados lusófonos têm “muita força para colaborar, especialmente com a China”, que desde 2009 é o principal parceiro comercial brasileiro. O Brasil “pode aprender em termos de desenvolvimento tecnológico, de superar desafios como a de geografia, uma população muito extensa e estratégias para segurança alimentar”, referiu o especialista em aquicultura. Mello deu como exemplo a inteligência artificial (IA), que pode ajudar em sistemas “de precisão” para o cultivo de organismos aquáticos, para consumo humano ou de animais. A IA pode apoiar a tomada de decisões ao processar dados “que levariam muito tempo para pessoas fazerem”, resultando “em maior produtividade”, explicou o assessor. Futuro frutuoso No discurso de encerramento do colóquio, o secretário-geral do Fórum de Macau lembrou o destaque que a China tem alcançado em “tecnologia, aquicultura, construção de cadeias industriais e acesso a mercados”. Ji Xianzheng destacou o potencial para cooperação com os estados lusófonos, que “possuem ricos recursos marítimos e grande potencial no sector pesqueiro”. Também Carlos Mello falou de “uma possibilidade muito forte” de que o colóquio “possa gerar frutos no futuro”, em termos de projectos de cooperação entre os países de língua portuguesa e a China. Os representantes lusófonos estiveram, entre 13 e 15 de Junho, na Exposição Internacional de Pescas e Marisco da China, em Fuzhou, capital da província de Fujian, no sudeste do país. Segundo um comunicado do Fórum de Macau, o vice-presidente da autarquia de Fuzhou, Liang Dong, expressou o desejo de que empresas locais possam trabalhar com os países de língua portuguesa para “construir bases industriais de pesca”.
João Luz Manchete SociedadeCasinos-satélite | DSAL acompanha situação de 70% dos funcionários O Governo enviou pessoal aos casinos-satélite que vão encerrar para oferecer aconselhamento legal, encaminhamento para empregos e formação profissional. As autoridades acompanharam quase 3.900 trabalhadores, cerca de 70 por cento dos recursos humanos dos casinos que vão fechar As autoridades estão no terreno a tentar ajudar os trabalhadores dos casinos-satélite que vão encerrar no fim do ano. Pelo menos, de acordo com o trabalho de acompanhamento feito por equipas da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), que enviou na segunda-feira 62 inspectores a 10 casinos-satélite e três casas de máquinas de slot. Segundo um comunicado divulgado na terça-feira à noite pela DSAL, foram organizadas 38 sessões pelas operadoras de jogo, com a supervisão da DSAL, sobre direitos laborais. Além disso, as equipas da DSAL prestaram aconselhamento legal e sobre opções de formação profissional, além de terem sugerido encaminhamento para empregos aos profissionais dos espaços que vão encerrar. No total, as sessões de aconselhamento contaram com a participação de 3.878 trabalhadores, o que representa quase 70 por cento de toda a força de trabalho dos casinos-satélite que vão fechar. A DSAL acrescentou que irá continuar a organizar este tipo de sessões de esclarecimento sobre direitos laborais e encaminhamento dos trabalhadores. Encontro de vontades Ao longo desta semana, a DSAL e as três concessionárias de jogo sob cujas licenças se realizam as operações de jogo dos casinos-satélite organizaram sete sessões de emparelhamento e entrevistas de emprego. A primeira concessionária a participar foi a SJM Resorts, que na segunda-feira fez 84 entrevistas, a 87 profissionais inscritos, para empregos com funções de atendimento ao cliente, alimentação e bebidas e gestão de instalações em oito locais. As outras duas sessões ocorreram na terça-feira e ontem e foram acompanhadas por pessoal da DSAL. Entretanto, alargando o escopo dos destinatários a todos os residentes de Macau, a DSAL anunciou ontem que vai organizar seis feiras de emprego, com 418 vagas disponíveis, para um leque de empresas ligadas ao sector. No dia 25 de Julho, vai decorrer a sessão de emparelhamento em que a Venetian Macau irá oferecer 50 vagas para especialista no desenvolvimento de clientes (serviços premium). Na tarde de 27 de Junho, é a vez da Nova Galaxy Entretenimento disponibilizar 177 vagas de emprego para subchefe de cozinha, chefe de equipa de cozinheiros, cozinheiro sénior, chefe de restauração, empregado de mesa, empregado de bar e mestre de chá. Na manhã de 30 de Junho realiza-se a sessão de emparelhamento para a SLOT – Sociedade de Lotarias e Apostas Mútuas de Macau, com 17 vagas para chefe de auditoria de TI, funcionário de atendimento ao cliente, operador de central telefónica, empregado administrativo e bilheteiro. As sessões de feira de emprego incluem na SEMAC – Companhia de Segurança de Macau, empresas de gestão de propriedades e condomínios, e empresas de comércio de artigos de roupa. As inscrições abriram esta manhã e os interessados podem inscrever-se no site da DSAL até ao meio-dia da próxima segunda-feira.
Hoje Macau SociedadeStartups | Debate na FRC analisa papel de Macau como plataforma A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta hoje, a partir das 18h30, uma conferência subordinada ao tema “Macau como Porta de Entrada às Oportunidades de Investimento nas Start-Ups Tecnológicas”. Trata-se de um evento organizado pela AEIMCP – Associação para o Empreendedorismo e Inovação Macau – China e Países de Língua Portuguesa, tendo como oradores Rui Ferreira, ex-CEO da Portugal Venture e Sócio-Gerente da Nascente Value Accelerator; Paulo Andrez, empresário, autor e Presidente Emérito da EBAN (European Business Angel Network); e Ana Barjasic, membro do conselho do EIC (Conselho Europeu de Inovação). A moderação fica a cargo de Marco Duarte Rizzolio, Presidente da AEIMCP. Segundo uma nota da FRC, o debate gira em torno da ideia de Macau poder “servir de ponte fundamental para fomentar a inovação e o investimento em start-ups tecnológicas, ligando a China, os Países Lusófonos e os mercados globais”. Pretende-se também “explorar oportunidades, desafios e estratégias, para alavancar a posição única de Macau e impulsionar a inovação e o crescimento do investimento”, referiu Marco Rizzolio, citado pela mesma nota.
João Santos Filipe Manchete SociedadeUM / Hengqin | UMTEC pede empréstimo de mais de 135 milhões O dinheiro vai servir para cobrir as necessidades de financiamento mais imediatas da segunda fase do novo campus. Os custos da concessão do terreno, pagos às autoridades do Interior, superaram 1,40 mil milhões de patacas A UMTEC, empresa de investigação da Universidade de Macau, pediu um empréstimo de 137,60 milhões de patacas (122,38 milhões de renminbis) para financiar as obras do novo campus na Ilha da Montanha. A informação foi divulgada no portal da Direcção dos Serviços da Supervisão e da Gestão dos Activos Públicos (DSSGAP). “Tendo em perspectiva o progresso da construção do campus e o aumento das necessidades de financiamento, a UMTEC pediu um empréstimo bancário de curto prazo de 123 milhões de renminbis junto do Banco Tai Fung, em Junho de 2025”, é revelado no portal. De acordo com a mesma informação, o empréstimo tem como fiadora a Fundação para o Desenvolvimento da Universidade de Macau, e o dinheiro destina-se a cobrir as necessidades mais imediatas da construção da segunda fase do novo campus. Em relação à devolução posterior do dinheiro ao banco, é igualmente adiantado que a Universidade de Macau fez um pedido para que a Fundação Macau transfira a verba, mais tarde, para a UMTEC. O valor dos juros que vão ser pagos não foi revelado, nem o prazo de devolução do dinheiro. A informação divulgada aponta também que a UMTEC ajudou a financiar a empresa Guangdong Hengqin UM Higher Education Development, criada pela UM no Interior, para construir o novo campus. A primeira fase, que implicou a obtenção do terreno, teve um custo de 977 milhões de renminbis, uma verba superior a 1,40 mil milhões de patacas. Para 10 mil alunos De acordo com os planos anunciados anteriormente pela UM, o terreno do novo campus está dividido em nove lotes, dos quais seis vão ser utilizados para construir laboratórios, faculdades, e outras instalações universitárias, enquanto outros três lotes se prendem com a obrigação da UM de construir as estradas da Zona de Cooperação Aprofundada. A UM tem de construir um campus internacional na Ilha da Montanha, com a chancela do Governo da RAEM, virado para o ensino e investigação nas áreas da ciência, engenharia, agricultura e medicina. São esperados pelo menos 10 mil alunos no campus que deverá ficar concluído até 2028, ano em que iniciará as operações com 8 mil alunos, dos quais 4 mil a frequentarem licenciaturas. Espera-se também que o campus necessite de cerca de 500 funcionários para operar, não sendo ainda claro se a UM vai optar por residentes locais ou dar prioridade os residentes do Interior. Novo fundo Além do empréstimo, a UMTEC criou um fundo de 10 milhões de patacas apoiar empresas que possam surgir no âmbito da investigação da instituição e contribuir para “o desenvolvimento sustentável” das operações a longo prazo. O fundo foi ainda explicado com a vontade de promover uma maior coordenação entre as vertentes da investigação e os alunos. Ao mesmo tempo, este dinheiro vai servir para fazer face a despesas inesperadas. UMTEC tem como principais accionistas a Universidade de Macau, com uma participação de 99 por cento, e o Fundo Educativo, accionista minoritário, com uma participação de 1 por cento.
Hoje Macau SociedadeDroga | Homem detido e acusado de tráfico Um trabalhador não-residente foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), depois de ter sido interceptado com drogas no valor de cerca de 100 mil patacas. O caso foi divulgado ontem pela polícia. O homem, com nacionalidade das Filipinas, trabalha numa empresa de limpeza. Segundo os contornos apresentados pela PJ, e citados pelo Jornal Ou Mun, as autoridades receberam informações de que um trabalhador não-residente estaria envolvido no tráfico de droga em Macau. As investigações levaram a que o homem fosse identificado, com a abordagem ao suspeito a ser feita no domingo, na zona central, perto da sua habitação. Entre a revista e as buscas ao domicílio foram apreendidos 12 pacotes de metanfetaminas com um total de 24,84 gramas. Foram ainda apreendidos 14 pacotes de cocaína, com um peso de 12,75 gramas, uma balança electrónica e 6.800 patacas em dinheiro, que as autoridades acreditam ser o resultado do tráfico da droga. O total dos estupefacientes foi avaliado em 98 mil patacas. Quando foi interrogado pelas autoridades, o suspeito confessou que tinha sido contratado por um distribuidor de droga para vender os estupefacientes a outros cidadãos filipinos em Macau. Desde Maio, que fazia a distribuição das drogas. O detido confessou ainda ter tido um lucro de 8 mil patacas com a venda dos estupefacientes. O caso foi encaminhado para o Ministério Público (MP), mas a PJ garante que vai investigar a origem dos estupefacientes, assim como o distribuidor principal.
João Santos Filipe Manchete SociedadeConcurso público | Governo condenado a pagar 278 mil patacas Um erro da empresa concorrente e uma correcção do IAM num concurso público esteve na origem de um diferendo judicial que terminou com uma indemnização de 278 mil patacas. Apesar de tudo, o Governo pagou um valor mais baixo do que o pretendido pela concorrente O secretário para a Administração e Justiça foi condenado pelo Tribunal de Segunda Instância (TSI) a pagar uma indemnização de 278 mil patacas, depois de ter cometido um erro num curso público de recuperação de áreas florestais. A consequência do erro foi divulgada pelo Gabinete do Presidente do Tribunal de Última Instância, e a decisão tomada a 2 de Abril. Em causa, está a ponderação da experiência das empresas que concorreram ao concurso 4.ª Fase da Prestação de Serviços de Recuperação de Áreas Florestais, realizado em 2022. A identidade das empresas não foi revelada pelos tribunais. Num primeiro passo, a empresa que agora venceu o caso em tribunal cometeu um erro e indicou ter realizado um trabalho para o IAM numa área de 2 hectares. O valor da proposta era de 2,78 milhões de patacas. No entanto, o IAM, como conhecia este trabalho, corrigiu a informação sobre área onde os trabalhos foram feitos para 5 hectares, como de facto tinha acontecido. Com base nesta correcção, a empresa foi a melhor pontuada no concurso, pelo que lhe foi proposto o contrato para realizar parte dos trabalhos do concurso. Após a proposta do contrato, e antes da assinatura do mesmo, o IAM voltou atrás e decidiu que não devia ter feito a correcção, por sua iniciativa. Como consequência, os trabalhos acabam adjudicados a uma outra empresa, dado que a pontuação no concurso público daquela que tinha sido inicialmente vencedora foi reduzida. O primeiro diferendo correu nos tribunais da RAEM e subiu até ao Tribunal de Última Instância (TUI), com a vitória a ser atribuída à empresa que tinha sido declarada inicialmente vencedora, e com derrota para o IAM. Pagar a indemnização Quando o primeiro diferendo chegou ao fim, os trabalhos do concurso público já tinham sido realizados pela outra empresa. Por esse motivo, dado que não fazia sentido voltar a prestar os trabalhos, o IAM ficou obrigado a indemnizar a empresa prejudicada no concurso público. Como o secretário para a Administração e Justiça, André Cheong e a empresa não chegaram a acordo sobre o valor da indemnização a pagar, o caso voltou aos tribunais. A empresa pedia uma indemnização no valor de 661.745 patacas, acrescida de juros. Por sua vez, o Governo defendia que a indemnização devia ser calculada com base no preço apresentado pela concorrente e numa margem de lucro de 10 por cento, ou seja, de 278 mil patacas. Em relação aos critérios para definir o pagamento da indemnização, o tribunal alinhou com a Administração, pelo que a indemnização foi fixada em 278 mil patacas. O tribunal justificou este entendimento com o facto de entender faltavam critérios objectivos para perceber os custos da prestação do serviço.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Dois casos de gripe com 15 infectados Os Serviços de Saúde (SS) registaram dois casos colectivos de gripe em escolas locais, que resultaram num total de 15 infectados. Os casos foram detectados no Colégio do Sagrado Coração de Jesus, onde se registaram oito infectados, quatro do sexo feminino e quatro do sexo masculino, e na Escola dos Moradores de Macau, com duas alunas infectadas e cinco infectados. “Desde o dia 12 de Junho, os doentes começaram a manifestar sintomas de infecção do tracto respiratório superior como febre, tosse e entre outros, tendo alguns deles sido submetidos a tratamentos médicos”, foi comunicado pelos SS. “As condições clínicas dos doentes são consideradas ligeiras, não foram registados casos graves ou outras complicações”, foi acrescentado. Após os dois casos, foram aplicadas medidas de controlo, “como o reforço na desinfecção, limpeza e manutenção da ventilação de ar no interior das instalações”. Gastroenterite | Quatro crianças afectadas em infecção colectiva Um total de quatro crianças foi infectada por gastroenterite, naquele que foi um caso colectivo registado na Creche Internacional de São José, de acordo com os Serviços de Saúde. No total há três crianças do sexo masculino infectadas e uma do sexo feminino. “Desde o dia 13 de Junho, os doentes começaram a apresentaram, sucessivamente, sintomas como dor abdominal, diarreia, entre outros, tendo alguns deles sido submetidos a tratamento em instituições de saúde. Não houve registo de casos graves ou de outras complicações graves”, consta do comunicado dos SS. “Foi excluída a possibilidade de gastroenterite alimentar em conformidade com as horas de refeições de pacientes. De acordo com as horas de ocorrência da doença, os sintomas, o período de incubação, é provável que o agente patogénico esteja relacionado com uma infecção viral”, foi acrescentado.
Hoje Macau SociedadeAMCM / DSEDT | Alertas para publicidades falsas com celebridades A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) e a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) alertam a população para estar atenta a publicidades falsas a circular na Internet. De acordo com um comunicado, circulam “mensagens falsas relacionadas com um suposto plano de cooperação entre celebridades” e a AMCM e a DSEDT. “Por este meio, esclarecem, de forma solene, que o respectivo conteúdo é totalmente falso, alertando o público para a necessidade de prestar atenção a informações fraudulentas, de forma a evitar situações de burla e de prejuízos inesperados”, foi comunicado. “A AMCM e a DSEDT condenam, de forma veemente, os actos de falsificação e divulgação de informações falsas perpetrados por malfeitores, reservando-se o direito de responsabilizar judicialmente quaisquer acções que prejudiquem a reputação dos respectivos serviços”, foi acrescentado. A AMCM e a DSEDT não identificam as celebridades, mas nas redes sociais têm circulados anúncios com imagens de Ângela Leong ou Pansy Ho.
João Luz Manchete SociedadeSegurança Social | Associação alerta para sustentabilidade O presidente da Associação de Segurança Social de Macau defende que o cálculo para a pensão para idosos não deve ter em conta o índice mínimo de subsistência usado para definir subsídios para famílias carenciadas. Além da natureza distinta dos apoios, Chan Kin Sun alerta para o risco de subsistência do Fundo de Segurança Social Durante as Linhas de Acção Governativa, Sam Hou Fai anunciou o aumento de 160 patacas da pensão para idosos para 3.900 patacas por mês. Fazendo eco de algumas opiniões de deputados, o Chefe do Executivo abriu a porta à possibilidade de indexar o cálculo para definir a pensão de idoso ao índice mínimo de subsistência, que delimita o risco social de pobreza. O presidente da Associação de Segurança Social de Macau, Chan Kin Sun, não concorda com esta posição. Num artigo publicado no Jornal do Cidadão, o dirigente e académico começou por realçar as diferentes naturezas dos apoios em causa. Enquanto a pensão para idosos se destina a indivíduos numa perspectiva do seguro social, com contribuições que mais tarde são gozadas em benefícios, o índice mínimo de subsistência tem sido usado para calcular apoios sociais destinados a famílias carenciadas. O dirigente, que também é membro da Comissão para os Assuntos do Cidadão Sénior, destaca os objectivos e naturezas diversas dos dois sistemas e grupos de beneficiários. O também professor auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Macau refere ainda que a natureza assistencialista dos subsídios para os mais carenciados nunca teve em conta a sustentabilidade do apoio, enquanto a pensão para idosos é calculada a pensar no desenvolvimento sustentável do sistema. Numa altura em que o Governo luta contra o envelhecimento populacional, o académico alertou para a possibilidade de a indexação da pensão para idosos ao índice mínimo de subsistência poder ter um impacto negativo na sustentabilidade do Fundo de Segurança Social. Questão de percepção Em relação ao aumento da pensão para idosos, Chan Kin Sun indicou que os cálculos que definem o valor do apoio podem não corresponder à realidade económica dos beneficiários e da economia do território. Isto porque o peso da taxa de inflação pode não corresponder à realidade tendo em conta a tendência crescente de consumo no Interior da China, contornando o peso na carteira dos idosos do aumento dos preços em Macau. Em relação aos serviços sociais para a população mais velha, o académico defende que a rede de serviços não deveria ser sustentada exclusivamente pelos cofres do Governo e que as regras do mercado deveriam funcionar no sector. Chan Kin Sun mencionou a política de Hong Kong que permite aos residentes da região vizinha usar cupões em dinheiro em instituições de serviços sociais qualificados do Interior da China. As associações dos serviços sociais de Macau devem mudar a forma como operam, não vivendo apenas de subsídios do Governo, mas garantindo serviços de qualidade atractivos para clientes idosos numa perspectiva mais comercial.
Hoje Macau SociedadeZAPE | Associação quer criar o Darling Harbour de Macau A Associação Industrial e Comercial da ZAPE de Macau sugeriu ao Governo que aposte na economia nocturna na ZAPE, para transformar esta zona no Darling Harbour de Macau, uma zona portuária de Sidney que mistura iates com restaurantes, café e esplanadas. Segundo o jornal Ou Mun, o presidente da associação, Wu Tat Chong, explicou que a economia nocturna é uma parte importante para a qualquer cidade moderna, e que a ZAPE pode aproveitar as suas vantagens como a localização e recursos para organizar feiras e espectáculos à noite, transformando-se numa zona comercial que funciona 24 horas por dia. Com base neste ponto de vista, o responsável sugeriu ao Governo que reforce os esforços na decoração das ruas, na valorização da paisagem verde, para criar um ambiente mais acolhedor e propenso ao consumo. Wu Tat Chong pediu também autorização para que os comerciantes possam instalar mesas e cadeiras nos passeios. Trabalho | Grupo promete 500 empregos O Grupo de Trabalho para a Coordenação da Promoção do Emprego deixou a promessa, na Assembleia Legislativa (AL), de que vai disponibilizar 500 vagas de emprego nos próximos seis meses. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, estas palavras foram citadas por Zheng Anting, deputado e presidente da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos da Administração Pública da AL, depois de uma reunião com responsáveis deste organismo. Zheng Anting disse ainda que o Grupo vai cooperar com o sector financeiro na disponibilização de 200 vagas na segunda metade do ano para jovens licenciados, além de que o mesmo Grupo já facultou 300 vagas que serão distribuídas em sessões de emparelhamento a realizar nas próximas semanas. O deputado citou dados que mostram que, até Abril, Macau possuía 183 mil trabalhadores não residentes, sendo que 82 por cento ocupam cargos não qualificados, com primazia para o sector das limpezas.