Andreia Sofia Silva SociedadeFai Chi Kei | Nova passagem pedonal inaugurada amanhã Será inaugurada amanhã, a partir das 10h, a nova travessia pedonal junto à Avenida Marginal do Patane, nas imediações da Doca do Lam Mau e bairro do Fai Chi Kei. Segundo uma nota da Direcção dos Serviços de Obras Públicas e da Direcção dos Serviço para os Assuntos de Tráfego, trata-se de uma obra que terminou mais cedo. “Para a primeira fase da obra referente à travessia pedonal da Avenida Marginal do Patane, e que teve início em Junho do ano passado, foi realizada a recepção provisória em meados de Agosto, verificando-se que, em comparação com a data de conclusão prevista no contrato, a obra foi concluída com a antecipação de cerca de um mês”. Após a entrada em funcionamento desta passagem superior para peões, serão eliminadas as passadeiras existentes junto aos edifícios Trust Leisure Garden, Van Sion Son Chun e Edifício Industrial da Ásia, sendo instaladas vedações “para reforçar a circulação dos peões em separado dos veículos”. O Governo refere também que esta passagem para peões está equipa com elevadores, pretendendo-se que “a travessia pedonal da Doca de Lam Mau se transforme num sistema pedonal contínuo”. Na mesma nota, as duas direcções de serviços explicam que “está a ser acelerada a obra de construção de um conjunto de passagem superior para peões situado entre a Rua Norte do Patane e a Rua do Comandante João Belo”, sendo que “a obra de fundações, por estacas, dos acessos da passagem superior para peões, terá início em Setembro e a sua conclusão está prevista para o segundo semestre de 2026”. Além disso, foi “alargado o passeio do lado da porta de entrada da Escola de Santa Madalena”, tendo sido criada “uma zona provisória de carga e descarga de passageiros e de mercadorias no troço da Rua do Comandante João Belo, junto ao Edifício Wang Hoi”.
João Luz Manchete SociedadeTurismo | Mais de 22,6 milhões de turistas até Julho Nos primeiros sete meses do ano, mais de 22,6 milhões de turistas visitaram Macau, quase mais 15 por cento em termos anuais, marca que pode representar um retorno aos tempos antes da pandemia. Só em Julho, entraram em Macau mais de 3,4 milhões de turistas, a larga maioria excursionistas chineses Entre o início deste ano e o fim de Julho entraram em Macau 22.676.906 turistas, total que significa um aumento de 14,9 por cento face ao mesmo período do ano passado, impulsionado em grande parte pela subida do mercado excursionista vindo do Interior da China. A fasquia ultrapassa metade da previsão da directora dos Serviços de Turismo, Helena de Senna Fernandes, de um total entre 38 e 39 milhões de entradas no fim de 2025, quando ainda falta o período tradicional de época alta relativos aos feriados nacionais de Outubro. Seguindo este ritmo de entradas, 2025 pode fechar com números semelhantes ao período pré-pandémico. Recorde-se que em 2019, Macau foi destino escolhido por cerca de 39,4 milhões de turistas. Segundo dados revelados na sexta-feira pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), dos cerca de 22,7 milhões de visitantes, número de entradas de excursionistas foi de quase 13,2 milhões, enquanto os turistas individuais totalizaram 9,5 milhões, representando aumentos anuais de 25,5 e 2,8 por cento, respectivamente Apesar do aumento de pessoas a visitar Macau, a sua estadia no território diminuiu 0,1 dias para 1,1 dias, em relação aos primeiros sete meses de 2024. A DSEC explica a descida com o “aumento da proporção de excursionistas em relação ao total de visitantes”, uma vez que o período médio de permanência dos excursionistas (0,2 dias) e o dos turistas (2,3 dias) se mantiveram. Bons vizinhos No mês passado, mais de 3,4 milhões de visitantes entraram em Macau. O registo mensal de Julho foi o mais elevado desde Janeiro, quando o território foi visitado por 3,65 milhões de turistas. Mas dos 3.458.366 visitantes que se deslocaram ao território, mais de metade (1.980.732) eram excursionistas, o que representa um aumento de 24,1 por cento face ao mesmo mês do ano anterior, refere-se na nota da DSEC. O número de turistas (1.477.634) também aumentou 3,7 por cento, em termos anuais. A maioria dos visitantes (2.563.212) era proveniente do Interior da China – mais 17,4 por cento -, sendo que 625.343 chegaram de Hong Kong e 92.037 de Taiwan, uma subida homóloga de 6,2 e 21,4 por cento, respectivamente. O número de visitantes vindos das nove cidades do Delta do Rio das Pérolas da Grande Baía foi de 1.225.642, mais 23 por cento, face a Julho de 2024, graças ao aumento de 56,8 por cento dos visitantes provenientes de Zhuhai. No que diz respeito aos visitantes internacionais (177.774), refere ainda a DSEC, o aumento registado foi de 2,8 por cento. Neste capítulo, destaque para os turistas vindos da Tailândia que subiram 48,9 por cento, para um total de 12.352, face a Julho do ano passado.
Hoje Macau SociedadeComércio | Vendas com quebra anual 11,4% no primeiro semestre Na primeira metade deste ano, o índice médio do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho registou uma queda homóloga de 11,4 por cento, revelou na sexta-feira a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Neste capítulo, o sector da joalharia e relojoaria registou uma descida do volume de vendas de 26,5 por cento, enquanto as farmácias e o comércio de automóveis aumentaram as vendas 4,9 e 3 por cento, respectivamente. A DSEC indica também que no primeiro semestre deste ano o volume de negócios do comércio a retalho fixou-se em 33,55 mil milhões de patacas, menos 9 por cento em relação ao último semestre de 2024. Em termos trimestrais, o volume de negócios do comércio a retalho “cifrou-se em 15,97 mil milhões de patacas, decrescendo 1,4 por cento, em termos anuais, este decréscimo estreitou-se significativamente face ao do primeiro trimestre do corrente ano (-15 por cento)”. A DSEC destaca que o volume de negócios de artigos de couro e o de produtos cosméticos e de higiene baixaram 15,8 e 14,3 por cento, respectivamente, porém, o de farmácias subiu 4,5 por cento, e a venda de automóveis cresceu 3,6 por cento. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços, o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho registou no trimestre de referência uma diminuição homóloga de 2,4 por cento.
João Luz Manchete SociedadeMalparado | Dívidas das PME sobem para valor mais alto desde 2008 O crédito malparado das pequenas e médias empresas de Macau subiu na primeira metade do ano para 7,6 por cento, o valor mais elevado desde 2008, quando a RAEM enfrentava o impacto da crise financeira internacional. Porém, no mesmo período foram aprovados mais créditos, com menos garantias exigidas Nos primeiros seis meses deste ano, o balanço relativo aos empréstimos em dívida não pagos por pequenas e médias empresas (PME) atingiu um nível de 5,6 mil milhões de patacas, revelou a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) na sexta-feira. A autoridade acrescenta que o aumento de 7,6 por cento do crédito malparado no primeiro semestre de 2025 se ficou a dever, “principalmente, à queda do balanço dos empréstimos em dívida concedidos às PME”. A proporção do crédito malparado na primeira metade de 2025 registou um aumento de 1,4 pontos percentuais, face aos 6,2 por cento do primeiro semestre de 2024, ou um aumento anual de 700 milhões de patacas de crédito por pagar. A AMCM aconselhou o sector bancário a encetar negociações com as PME para criar “planos de reembolso flexíveis, sob o princípio da gestão prudente de riscos e de acordo com as suas próprias políticas de crédito, continuando a fornecer apoio de crédito aos clientes com dificuldades de liquidez”. O nível do crédito malparado registado na primeira metade deste ano atingiu o valor absoluto mais elevado desde 2028, quando a RAEM sentia o impacto da crise financeira mundial. Morte a crédito Apesar dos níveis históricos do rácio das dívidas por pagar, na primeira metade de 2025 houve um aumento considerável dos créditos aprovados a PME, face ao semestre anterior, mais 47,7 por cento para um total de 4,9 mil milhões de patacas. Ao mesmo tempo que os créditos aprovados aumentaram, as exigências para aprovação seguiram na direcção oposta. “O rácio de garantia (o que indica a proporção de limite de crédito com activos corpóreos prometidos) situou-se em 62,2 por cento, correspondendo a um decréscimo de 14,5 pontos percentuais (pp) quando comparado com os últimos dados”, revelou a AMCM. Outra tendência contraditória revelada pelos dados da AMCM diz respeito ao balanço dos empréstimos às PME, que, apesar do aumento dos créditos aprovados, desceu no primeiro semestre deste ano 4,7 por cento para um total de 743,5 mil milhões de patacas, face ao último semestre de 2024. Quando a análise é feita segundo o uso económico, constatou-se que os empréstimos concedidos ao sector em “transportes, armazenagem e comunicações” aumentaram 14,1 por cento, enquanto que aos sectores em “comércio por grosso e a retalho” e “construção” registaram decréscimos de 9,9 e 2,8 por cento, respectivamente.
Hoje Macau SociedadePandas | IAM assina acordo com Ocean Park de HK O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) assinou um memorando de cooperação com o Ocean Park de Hong Kong “com vista a reforçar ainda mais a relação de cooperação relativa aos pandas gigantes e aos trabalhos de conservação da vida selvagem dos dois territórios”, destaca uma nota oficial. Este acordo foi assinado no âmbito de uma visita realizada ontem pelos responsáveis do Ocean Park ao IAM. Pretende-se, desta forma, “elevar a qualidade dos cuidados prestados aos pandas gigantes, promover a conservação dos animais selvagens e reforçar a consciência pública sobre a conservação da natureza”. Haverá “intercâmbio e formação de pessoal e partilha de conhecimentos médicos e experiências de enfermagem sobre animais selvagens, construindo-se uma plataforma de cooperação técnica”, destaca a mesma nota.
Hoje Macau SociedadeSMG | Trovoadas e vento a partir de domingo Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos revelaram ontem estar a acompanhar uma área de baixa pressão a leste das Filipinas, que ao longo do fim-de-semana se pode desenvolver numa tempestade tropical. As autoridades salientaram que ainda não havia certezas quanto à evolução da tempestade e do grau de influência que terá em Macau. Contudo, as previsões meteorológicas apontam para temperaturas altas hoje e amanhã devido à formação de um anticiclone de elevada altitude. Porém, as previsões indicam que a partir de domingo regressam as trovoadas e chuva, que devem continuar a fustigar Macau até, pelo menos, quarta-feira.
Hoje Macau Manchete SociedadeISAF | Interceptado “camião” que vendia medicamentos ilegais Na passada segunda-feira, uma acção conjunta do Instituto para a Supervisão e Administração Farmacêutica (ISAF) e os Serviços de Alfândega (SA) interceptou um camião usado para armazenar e vender medicamentos importados ilegalmente. O “ponto móvel de distribuição de medicamentos”, como foi designado pelas autoridades, foi encontrado na zona norte da península. As autoridades encontraram no interior do veículo “mais de 3000 caixas de analgésicos, medicamentos para a disfunção eréctil e medicamentos tradicionais chineses para uso oral e externo”. Segundo um comunicado divulgado na noite quarta-feira pelo ISAF, entre os produtos encontrados havia alguns que nem sequer estavam registados ou aprovados para importação pelo ISAF. O responsável da agência comercial proprietária do camião é suspeito de ter importado e fornecido ilegalmente medicamentos. O caso levou o ISAF a abrir um processo de investigação e os SA acusaram o “o infractor em relação à violação das disposições da importação de produtos por parte da agência comercial”. Quem importar para Macau medicamentos sem autorização ou licença emitida pelo ISAF pode ser punido com “multa máxima de 700 mil patacas e, para circunstâncias graves, incorrer em responsabilidade penal”.
João Luz Manchete SociedadeZAPE com Sabores | Dono de restaurante queixa-se de concorrência Um dono de um restaurante no ZAPE afirma que a iniciativa ZAPE com Sabores não deu prioridade à participação dos negócios da área e ainda trouxe concorrência de fora. Helena de Senna Fernandes respondeu que a iniciativa tem levado mais pessoas ao ZAPE e que mais eventos se vão realizar na zona “Tentei perceber porque os organizadores da feira ‘ZAPE com Sabores’ convidaram apenas alguns comerciantes da zona, e nem nos deram informações como participar. Fomos à sede da associação organizadora depois de começar a iniciativa e apenas nos disseram que a feira foi organizada muito rapidamente e não houve tempo para convidar mais comerciantes”. Assim começou o desabafo de um empresário da restauração do ZAPE, numa chamada para o programa Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau, sobre a iniciativa ZAPE com Sabores. O evento, realiza-se até domingo entre a Rua de Cantão e a Rua de Xangai, onde estão instaladas seis rulotes e 30 bancas com gastronomia local e do Sudeste Asiático, além da venda de criações artesanais e uma área para jogos interactivos e música ao vivo. A iniciativa foi pensada para dinamizar a zona que será afectada pelo fim dos casinos-satélite. Porém, de acordo com Cheang, o dono do restaurante que ligou ontem para o programa da emissora pública, o “ZAPE com Sabores” importou comerciantes de fora e concorrência para a zona. “Não é justo para nós. Sou empresário de restauração e a maioria destas bancas vendem comes e bebes, ou seja, são uma concorrência forte para o nosso negócio”, indicou. Em cima do joelho “Se esta feira foi organizada para incentivar o negócio dos comerciantes do ZAPE, porque é que não deram prioridade em convidar negócios locais?”, perguntou o empresário que criticou a associação que organiza a iniciativa. A coordenação e operação da “ZAPE com Sabores” foi adjudicada por ajuste directo à Associação Geral dos Chineses Ultramarinos de Macau por 3,6 milhões de patacas. Entre a data da adjudicação, 25 de Julho, e o início da feira decorreram 21 dias. Cheang deixou ainda no ar algumas questões: “Se o objectivo era incentivar os negócios do ZAPE, porque não lançaram medidas como o Carnaval do Consumo só para a zona, com descontos para os clientes?” Algumas horas mais tarde, à margem da apresentação do Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício, Helena de Senna Fernandes referiu que em quatro dias a iniciativa atraiu 36 mil visitantes e em gerou um volume de negócios a rondar as 200 mil patacas. A directora dos Serviços de Turismo acrescentou que dois comerciantes da zona reportaram melhorias nos negócios e que algumas bancas tiveram um volume diário de negócios de 10 mil patacas. Questionada sobre o testemunho de Cheang, Helena de Senna Fernandes afirmou que a feira “tem como objectivo atrair mais clientes para a área e divulgar os negócios do ZAPE”. “Acredito que não serão apenas os negócios participantes que sairão beneficiados por esta iniciativa”, acrescentou a responsável. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a directora da DST afirmou ainda que as autoridades receberam o feedback de alguns comerciantes do ZAPE que disseram que o aumento de pessoas ajudou a impulsionar os seus negócios. Helena de Senna Fernandes indicou ainda que o Governo irá organizar outras iniciativas na zona, como a instalação de bonecos de marcas populares e descontos para quem consumir na zona.
Hoje Macau SociedadeTrânsito | Obras obrigam a mudanças em várias zonas Há diversas obras a decorrer em várias zonas do território e, assim sendo, haverá condicionamentos de trânsito nos próximos dias. Uma das obras, passa pela repavimentação e reparação de juntas de dilatação junto à Avenida do Almirante Magalhães Correia, o Túnel da Guia, a Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues, a Rua da Fonte da Inveja e o viaduto da Avenida de Horta e Costa, vai obrigar a “condicionamentos de trânsito fora das horas de ponta” entre amanhã e 6 de Setembro, incluindo-se a “proibição de estacionamento, trânsito condicionado e encerramento ao trânsito, estando previstos, em alguns períodos, desvios nos itinerários dos autocarros”. Além disso, estão a decorrer “trabalhos de reparação urgente do pavimento na Avenida de Venceslau de Morais” e instalação de cabos eléctricos, pelo que “o troço da Avenida de Venceslau de Morais, entre a Rua do Padre Eugénio Taverna e o Edifício Mong Sin, estará sujeito a trânsito condicionado entre 21 e 31 de Agosto”, destacam as autoridades. Outro projecto em curso, diz respeito aos trabalhos de demolição de suportes provisórios e de andaimes no troço sobre a Avenida da Ponte da Amizade, no âmbito da segunda fase da empreitada de construção do viaduto na Rotunda da Amizade, que sofreram atrasos devido às tempestades registadas nos últimos dias. Assim, o trânsito no troço da Avenida da Ponte da Amizade em frente ao Pearl Metropolitan, vai-se manter condicionado, das 00H00 às 06H, até ao dia 31 de Agosto.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeFogo de artifício | Nova edição do festival regressa já em Setembro Foi ontem anunciado o programa de um dos mais icónicos eventos turísticos do território. O 33.º Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau regressa à RAEM entre os dias 6 de Setembro e 6 de Outubro e não falta uma equipa portuguesa no grupo das dez que vêm mostrar o lado mais bonito do fogo de artifício. Há ainda espaço para arraial e locais destacados para a fotografia Macau está a chegar aquela altura do ano em que os céus se enchem de cor e luz graças ao Concurso Internacional de Fogo de Artifício de Macau (CIFAM), cuja 33.ª edição acontece entre os dias 6 de Setembro e 6 de Outubro, foi ontem anunciado pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Segundo uma nota de imprensa, são dez as equipas participantes, onde se inclui uma equipa portuguesa (ver caixa), estando confirmadas empresas de pirotecnia da Austrália, África do Sul, Coreia do Sul, Áustria, Filipinas, Japão, China, Reino Unido e Brasil. Estas irão apresentar um espectáculo com a duração de 18 minutos. Pretende-se, com este evento, mostrar o território como um local que reúne “turismo e eventos”, sendo que as empresas participantes “têm vasta experiência em concursos e exibições”, explicou Helena de Senna Fernandes, directora da DST. Destaque para o facto de uma das sessões acontecer a 1 de Outubro, quando se celebra o aniversário da implantação da República Popular da China, e no Festival do Bolo Lunar, “enriquecendo-se o ambiente festivo das festividades”. As sessões de fogo de artifício realizam-se nos dias 6, 13 e 20 de Setembro, nos dias 1 e 6 de Outubro, pelas 21h e 21h40, respectivamente, na zona ribeirinha em frente à Torre de Macau. Estreias e arraiais Do grupo das dez empresas, verifica-se a estreia do Brasil e de outros grupos da Coreia do Sul, Japão, Portugal e Reino Unido. “As outras cinco empresas de fogo-de-artifício já participaram em Macau anteriormente”, adianta a DST. A DST seleccionou locais específicos onde os visitantes podem tirar fotografias, nomeadamente a Avenida Dr. Sun Yat-Sen do Centro Ecuménico Kun Iam até à Zona de Lazer Marginal da Estátua de Kun Iam, no passeio ribeirinho do Centro de Ciência de Macau, na Avenida de Sagres (ao lado do Hotel Mandarin Oriental, Macau), no Anim’Arte Nam Van, no caminho marginal do Lago (ao lado do Hotel YOHO Ilha de Tesouro Resorts Mundial), e na Avenida do Oceano, na Taipa. Haverá transmissões em tempo real das sessões de fogo de artifício no canal chinês da Rádio Macau às 21h e 21h40 de cada noite, enquanto os canais de televisão TDM Ou Mun e TDM Entretenimento também irão transmitir as exibições em directo. Destaque ainda para a organização, em parceria com a União Geral das Associações dos Moradores de Macau, de um arraial no passeio ribeirinho do Centro de Ciência de Macau, intitulado “Arraial do Fogo-de-Artifício”. Este evento começa às 17h30 e termina às 22h30. A acompanhar os novos tempos, a DST organiza também, pela primeira vez, o “Concurso de Arte Generativa com Inteligência Artificial (IA)”, em que os participantes podem recorrer à IA para retratar a beleza do fogo de artifício. Os três concursos são realizados pela Associação Fotográfica de Macau, Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau e Associação das Companhias e Serviços de Publicidade de Macau. Para a DST, o CIFAM, que se realiza desde 1989, já se tornou “um evento de marca de Macau”. Barbeita representa Portugal A Pirotecnia de Barbeita, com sede em Monção, representa este ano Portugal no Concurso Internacional de Fogo-de-artifício de Macau (CIFAM), que recebe pela primeira vez um participante brasileiro, foi ontem anunciado. De Florianópolis, em Santa Catarina, a Vision Show marca a estreia do Brasil no evento, ainda de acordo com o comunicado da DST. A 33.ª edição conta com um orçamento de 18,06 milhões de patacas, valor que representa uma queda de cerca de 1,1 por cento por cento face ao ano passado, disse à Lusa a Direção dos Serviços de Turismo. As seis operadoras de jogo em Macau, parceiras principais do concurso, entraram com 18 milhões de patacas, sendo que o Governo contribuiu com 60 mil patacas, disse a mesma fonte à Lusa.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeCooperação | Lisboa acolhe evento com 22 empresas chinesas O Centro de Congressos de Lisboa será palco de um evento de promoção e cooperação económica entre a China e Portugal promovido pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM). O evento, intitulado “Sessão de Promoção de Cooperação Económica e Comercial Macau-Portugal” traz 22 empresas chinesas a Portugal. Mas Espanha está também na agenda Portugal recebe já a 19 de Setembro um evento que visa aumentar a cooperação económica entre a China e a Península Ibérica. Isto porque o Centro de Congressos de Lisboa acolhe a “Sessão de Promoção de Cooperação Económica e Comercial Macau-Portugal”, evento integrado na “Missão Empresarial a Portugal e Espanha para Intercâmbio de Negócios”. Com organização do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM), conta com 22 empresas chinesas representadas nesta viagem, numa lista que ainda não está finalizada. O evento do dia 19 de Setembro visa “apresentar o ambiente de negócios de Macau e vantagens da plataforma de serviços” para a cooperação comercial entre a China e países de língua portuguesa, bem como a apresentação “das vantagens da Zona de Cooperação Aprofundada” em Hengqin. Haverá também uma apresentação sobre “o ambiente de investimento e negócios de Portugal”, segundo o convite a que o HM teve acesso. Por detrás da organização do evento em Lisboa, estão entidades que habitualmente fazem contactos comerciais com a China, como a Câmara de Comércio Luso-Chinesa, a Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa em Portugal, a Associação de Empresas Chinesas em Portugal, e ainda a Câmara de Comércio Portugal-China Pequenas e Médias Empresas (CCPC-PME). Da “Big Health” à tecnologia Algumas das empresas chinesas que integram esta comitiva operam na área da “Big Health” ou alta tecnologia, como é o caso da Zonson Smart Auto Corporation e a Guangzhou Baiyun Electric Equipment Co. Ltd, que se tem posicionado “como um dos fabricantes com a cadeia produtiva mais completa do sector na China”, tendo-se tornado, nos últimos anos, “um fornecedor importante de equipamentos e sistemas de controlo para projectos nacionais em redes eléctricas, transportes ferroviários, energias renováveis e grandes utilizadores finais”, é destacado no convite. Já o Jointown Pharmaceutical Group, outra das empresas participantes, é apresentado como “um fornecedor de serviços integrados” na área da indústria farmacêutica, sendo considerado “pioneiro no sector da transformação e moderação do negócio da distribuição farmacêutica de um modelo tradicional para um modelo digital”. Da cidade de Shenzhen desloca-se a Lisboa a MXW Device, e não faltará ainda a presença da empresa Guangzhou Metro Group Co. Ltd, que está ligada a diversos projectos de linhas ferroviárias e esteve envolvida, através de um contrato de gestão e consultoria técnica, ao Metro Ligeiro de Macau. Segundo a mesma informação, “o grupo opera actualmente uma rede de transporte ferroviário com cerca de 1.238 quilómetros”, incluindo 705,1 quilómetros de rede de metro local, em Guangzhou, e 338,3 quilómetros de caminhos-de-ferro interurbanos. Em termos de projectos internacionais, destaca-se a Linha Laranja de Lahore no Paquistão e a Linha 6 do Metro de Changsha. As empresas portuguesas participantes, onde se contam 15 associadas da Associação dos Amigos da Nova Rota da Seda, podem agendar reuniões para possíveis acordos ou parcerias de negócios.
Hoje Macau SociedadeDSAL | Feiras oferecem 373 vagas, a maioria para limpezas e segurança A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) vai organizar quatro feiras de emprego, em conjunto com a Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), no final da próxima semana. As inscrições estão abertas até ao meio-dia da próxima terça-feira e podem ser feitas no portal da DSAL. A larga maioria dos empregos são referentes aos sectores da limpeza e segurança, e serão disponibilizados na primeira feira, marcada para a tarde da próxima quarta-feira, com um total de 261 vagas para os “cargos de chefe de segurança, adjunto de gerente-geral, pessoal de escritório, guarda de segurança e trabalhador de limpeza”. Na manhã seguinte, serão disponibilizadas 13 vagas de emprego, para gestor de entrega de serviços de segurança, gestor de clientes de produtos de TI, engenheiro de operação e manutenção de redes no local, técnico de operação e manutenção de redes e analista de segurança da informação no local. Na tarde de quinta-feira, a Sociedade de Turismo e Diversões de Macau irá procurar preencher 25 vagas para gestor de contabilidade, gestor de operações, gestor de restaurante, chefe de equipa electromecânica, técnico electromecânico, cozinheiro (cozinha chinesa/ocidental), empregado de restaurante e padeiro. Estas três sessões vão ocorrer na sede da DSAL, na Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado. Por fim, na tarde de sexta-feira, 29, o grupo Galaxy Entertainment irá disponibilizar 74 vagas para assistente de chefe de cozinha, chefe da equipa de cozinheiros, cozinheiros, chefe de restauração, empregado de restaurante, barman, esteticista e cabeleireiro e técnico superior (audiovisual e internet). Esta sessão irá decorrer no 5.º andar do Centro Comercial do Grupo Brilhantismo, no NAPE.
Hoje Macau SociedadeEsplanadas | Sector exige horário mais prolongado O sector da restauração exige que as esplanadas funcionem por mais tempo além do período das 9h-22h estabelecido pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM). Estes pedidos foram feitos ontem no programa matinal Fórum Macau, do canal chinês da Rádio Macau, que debateu o regresso da atribuição das licenças de esplanadas pelo IAM 16 anos depois da suspensão. Pang Teng Kit, vice-presidente da União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau, referiu opiniões de donos de restaurantes e bares que dizem que o tempo de funcionamento das esplanadas deveria ser prolongado até depois das 22h. Pang Teng Kit afirmou ainda que as reacções do sector ao regresso das licenças têm sido positivas, tendo a associação recebido muitos pedidos de informação. O dirigente associativo acredita que as esplanadas podem atrair mais visitantes e trazer estabilidade aos negócios, sendo que os comerciantes até têm demonstrado vontade de contratar mais empregados.
Hoje Macau SociedadePJ | Detido nacional da Serra Leoa com quase 1Kg de cocaína Um homem da Serra Leoa foi detido por suspeitas de tráfico de droga, quando chegou a Macau num voo vindo da Tailândia no passado domingo. O suspeito trazia no estômago 56 pequenas embalagens de cocaína com um peso total de 941 gramas. Segundo a Polícia Judiciária (PJ), a droga apreendida teria um valor de mercado de cerca de 1,8 milhões de patacas. Depois de ter sido sujeito a exame de raio-x, o indivíduo foi hospitalizado para observação e, entre domingo e terça-feira, expeliu as 56 embalagens de cocaína. As autoridades apuraram que o suspeito foi recrutado por um grupo de tráfico de droga no seu país natal e recebeu uma recompensa de 1.000 dólares americanos para ingerir a droga e viajar para Macau. O plano seria expelir as pequenas embalagens num quarto de hotel providenciado pelo grupo criminoso e, em troca, receber mais 3.000 dólares. Durante a investigação, a PJ apreendeu 840 dólares. O caso foi transferido para o Ministério Público para investigação.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeInundações | Pedida maior supervisão de redes de drenagem O deputado Nick Lei interpelou o Governo sobre a necessidade de fiscalizar melhor as canalizações e sistemas de drenagem subterrâneos tendo em conta as inundações que ocorreram nos últimos dias em algumas zonas baixas do território. Nick Lei afirma também que devem ser criadas directrizes laborais por causa das chuvas As chuvas intensas registadas em Macau na última semana, aquando da passagem da tempestade “Podul”, causaram muitas inundações nas zonas baixas do território, revelando novamente o problema dos sistemas de drenagem. Para o deputado Nick Lei, cabe ao Governo aumentar a fiscalização das canalizações subterrâneas e demais infra-estruturas de drenagem por constituírem “pontos negros” causadores de inundações. O deputado ligado à comunidade de Fujian recordou as inundações registadas em várias zonas baixas, como no Caminho das Hortas, Avenida Wai Long, zona de Chun Su Mei, Rua da Ponte Negra na Taipa, Rotunda da Seac Pai Van e a vila de Coloane. “O problema das inundações nas zonas antigas da Taipa sempre incomodou os residentes e ainda não foi resolvido. As inundações provocadas pelas chuvas intensas mostram que há falhas nas medidas de drenagem e que as mesmas devem ser resolvidas de forma urgente e com respostas”, defendeu numa interpelação escrita entregue ao Governo. Por esta razão, Nick Lei quer saber quais as medidas de que o Governo dispõe para lidar com esta questão, numa altura em que a Estação Elevatória de Águas Pluviais na Taipa ainda está a ser alvo de planeamento. “Será que o Governo pode analisar e melhorar o sistema de drenagem e canalizações subterrâneas, incluindo nas zonas antigas da Taipa, para que se possa melhorar a capacidade de resposta do sistema?”, questionou. O deputado lembrou as informações fornecidas pelas autoridades quanto à falta de instalações de drenagem em algumas zonas, o que constituiu a causa principal para as inundações, bem como o excesso de água acumulada em terrenos vazios ou estaleiros de obras, o que fez com que muita dessa água das chuvas tenha ido parar às estradas. Daí o deputado pedir uma inspecção geral ao sistema de drenagem em terrenos não desenvolvidos e dos estaleiros de obras de construção. Chuvas e queixas Nick Lei referiu ainda na sua interpelação que recebeu queixas de residentes sobre o facto de terem recebido avisos quanto a eventuais cortes salariais ou mesmo nas férias anuais caso não chegassem a horas ao emprego, ou não conseguissem deslocar-se para o trabalho, nos dias de chuva intensa. Para o deputado, tal deve-se ao facto de a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais ainda não ter elaborado as instruções sobre o horário de trabalho em dias ou períodos de chuvas intensas. A actual lei laboral prevê ausências de trabalho por justa causa, ou atrasos pontuais, em situações em que haja dificuldades dos trabalhadores ou em que haja suspensão de transportes públicos durante os fenómenos meteorológicos severos, mas Nick Lei argumenta que falta incluir o caso específico das chuvas. “Será que o Governo pode ter como base a prática das regiões vizinhas e estudar a possibilidade de criar instruções de trabalho para a época das chuvas intensas?”, inquiriu.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeSalários | Macau ocupa 33.ª posição no ranking mundial Com uma média salarial mensal de 17,873 patacas (mais de dois mil dólares americanos), Macau ocupa a 33.ª posição na lista dos salários mais elevados do mundo, composta por 197 países e regiões. Segundo o ranking da revista CEOWORLD, trata-se de uma subida de dois lugares Dados mais recentes divulgados pela revista CEOWORLD, e relativos aos países e regiões com salários mais elevados, mostram que Macau subiu duas posições nos ordenados mais bem pagos, passando do 35.º lugar, em 2024, para o 33.º lugar este ano, com uma média salarial mensal de 17,873 patacas, o equivalente a 2,221 dólares americanos. Os dados, que também são citados pelo portal Macao News, revelam que os habitantes de Macau ganham, porém, menos do que os de Hong Kong, que este ano aparece na 22.ª posição deste mesmo ranking, com um ordenado médio mensal de 3,177 dólares americanos. Mais abaixo,está a China, na 60.ª posição, e com um salário médio mensal de 1,229 dólares americanos. Por sua vez, a região de Taiwan situa-se na 41.ª posição, com um salário médio de 1,870 dólares americanos por mês. No ranking intitulado “Países com os maiores e menores salários médios em 2025”, foram comparados os salários médios brutos mensais obtidos após o pagamento de impostos, destacando-se a Suíça com um ordenado de 8,218 dólares americanos. Segue-se o Luxemburgo, com 6,740 dólares americanos, os EUA, com 6,562 dólares, Islândia com 6,548. Da Ásia, surge Singapura em décimo lugar, com um ordenado médio mensal de 4,457 dólares americanos. Quem te avisa A análise da CEOWORLD dá conta de que, nesta contagem, sobressai o facto de “os empregos mais bem pagos se encontrarem nos sectores das finanças, seguros, electricidade, minérios, tecnologias da informação, retalho e educação”, sendo que áreas como “serviços administrativos, hotelaria e construção civil estão entre os sectores com piores remunerações”. Os analistas chamam ainda a atenção para o factor inflação, já que “nos últimos anos muitas nações enfrentaram taxas de inflação elevadas que podem afectar significativamente o poder de compra”. Trata-se de uma inflação nascida “em grande parte da pandemia” e que trouxe “perturbações nas cadeias de abastecimento”. A CEOWORLD destaca ainda os “riscos geopolíticos”, nomeadamente “o conflito Rússia-Ucrânia, as tarifas de Trump, a competição estratégica EUA-China, as tensões contínuas no Médio Oriente, os desafios geopolíticos entre Índia e China e a desaceleração económica da China”, que contribuem para “agravar estas questões, exacerbando crises energéticas e causando atrasos no fornecimento”. Não é esquecido o conflito na Faixa de Gaza, “que pode agravar ainda mais a situação”. Espera-se ainda, nos próximos meses, “uma fase económica difícil, com várias previsões a indicar uma possível recessão”. Citados aqui os melhores salários, importa destacar os países e regiões onde se ganha menos: a Palestina, região ainda não reconhecida como Estado, e que está no centro do conflito na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, está no fim da lista. Ali, ganha-se 104 dólares, em média, por mês.
Hoje Macau SociedadeLivros | Associação defende feira internacional em Macau Lam Fat Iam, presidente da Associação de Publicações de Ensino Cultural de Macau defende, segundo o jornal Ou Mun, que o território deveria ter uma feira do livro de cariz internacional, lamentando que Macau não tenha influência a nível regional no mercado livreiro. O responsável deu os exemplos da Feira do Livro de Hong Kong ou do Festival do Livro do Sul da China como dois eventos bem conhecidos da região, afirmando que a RAEM deveria procurar, no futuro, criar uma parceria com Hengqin a fim de, em conjunto, se criar uma feira do livro mais internacional, para enriquecer a leitura na zona da Grande Baía. Além disso, Lam Fat Iam espera que possa haver uma maior cooperação entre os sectores livreiros de Macau e Hong Kong com o Festival do Livro do Sul da China para que a cobertura, em termos de público e de títulos, seja mais abrangente e haja um maior espaço à internacionalização. Lam Fat Iam recordou que em 2016, pela primeira vez, o Festival do Livro do Sul da China criou um pavilhão de Macau, que atraiu mais de 100 mil visitantes. Até o início deste ano, o número de colecções da Biblioteca Pública já ultrapassou um milhão, aumentando 43 por cento em comparação a 1999.
Hoje Macau SociedadeZAPE | Samuel Tong defende continuidade da feira O presidente do Instituto de Gestão de Macau, Samuel Tong, defende a continuidade da feira “ZAPE com Sabores”, tendo elogiado a eficácia com que o evento foi organizado. Segundo o jornal Ou Mun, o académico defende também que o Governo deve corrigir as falhas que possam ter sido registadas nesta primeira edição da feira e melhorar a organização. Para Samuel Tong, a “ZAPE com Sabores” mostrou o efeito positivo na transformação, a título experimental, da economia comunitária dessa zona, uma vez que nos dois primeiros dias do evento registaram-se 25 mil visitantes. Porém, Samuel Tong destacou que alguns comerciantes, nomeadamente farmácias, casas de penhores ou lojas de roupa talvez não tenham beneficiado com o evento, pelo que defende que o Executivo deve pensar em medidas para resolver este problema no futuro. Além disso, o académico defende que o espaço da feira deve ser alargado com ligação à Praça Flor de Lótus, ao Museu do Grande Prémio e ao Jardim Comendador Ho Yin, porque nesta primeira edição a feira apenas se realizou junto às ruas de Cantão e de Xangai.
João Luz Manchete SociedadeConvenções / Exposições | Mais eventos mas menos visitantes e gastos Na primeira metade deste ano, realizaram-se em Macau quase mais um terço das convenções e exposições face ao mesmo período de 2024. Porém, o número de participantes e visitantes caiu mais de 11 por cento, e os gastos no território tiveram uma quebra de 26,5 por cento devido a “incertezas da economia mundial” e “mudança do padrão de consumo” Mais eventos, mas menos pessoas e consumo na economia local, assim se podem resumir as estatísticas do sector das convenções e exposições referentes ao primeiro semestre de 2025, divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Os serviços estatísticos indicaram que na primeira metade deste ano realizaram-se 918 convenções e exposições, mais 29,3 por cento em termos anuais (+208 eventos) e realça o aumento dos eventos relacionados com “comércio e gestão” e “tecnologia informática”, que tiveram mais 91 e 36 eventos, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado. Entre Janeiro e o fim de Junho, a maior parte dos eventos organizados em Macau foram reuniões e conferências (863), registando um aumento anual de quase 30 por cento. Porém, apesar do crescimento significativo deste tipo de eventos, os participantes apenas aumentaram 6,7 por cento, um reflexo da evolução antagónica das estatísticas do sector. Reverso da medalha A DSEC aponta que o número de participantes e visitantes dos eventos de convenções e exposições fixou-se em 428.000, decrescendo 11,2 por cento, face ao primeiro semestre de 2024. A DSEC explica que esta quebra se deveu ao decréscimo do “número de visitantes em geral oriundos do exterior que vieram às exposições”, “devido às incertezas da economia mundial, à mudança do padrão de consumo dos visitantes entrados na RAEM”. Além da descida do número de visitantes e participantes, a despesa total depois de entrarem em Macau para participaram em convenções e exposições também diminuiu. Assim sendo, “as receitas dos ramos de actividade económica não jogo da RAEM geradas pelos eventos de convenções e exposições caíram 26,5 por cento, em termos anuais, para 1,65 mil milhões de patacas”. Apesar dos números gerais de visitantes e participantes, a DSEC vinca o aumento de expositores internacionais (2.822) nos eventos organizados na RAEM na primeira metade de 2025, com uma subida de quase 20 por cento. Os visitantes profissionais internacionais que vieram a estes eventos também aumentaram 20,9 por cento para um total de 3.120. Em termos trimestrais, os dados da DSEC revelam que entre Abril e Junho se realizaram 480 convenções e exposições, mais 42 eventos do que no primeiro trimestre deste ano e um aumento anual de 28,3 por cento. Mas, também aqui, o número de participantes e visitantes diminuiu 24,1 por cento, para um total de 228 mil pessoas, face ao segundo trimestre de 2024.
Hoje Macau SociedadeBurla | Vítimas de falsos programas de viagem perdem 17 mil patacas A Polícia Judiciária (PJ) recebeu três denúncias de pessoas que, alegadamente, terão perdido 17 mil patacas na compra de falsos bilhetes de voo e pacotes de alojamento. Segundo o jornal Ou Mun, um dos casos ocorreu este domingo, e contemplou um idoso que fez a compra depois de ter visto uma publicidade de uma agência de viagens local no Facebook. O idoso pagou quase sete mil patacas para dois pacotes turísticos com voos de ida e volta entre Macau e Osaka. Porém, após ter dado o sinal de três mil patacas para o pagamento, deixou de conseguir contactar a agência de viagens. Processo semelhante ocorreu com outro homem de meia idade, mas neste caso, pagou seis mil patacas para um pacote de viagens com voos entre Macau e Seul através da plataforma MPay. Percebeu depois que a conta da pessoa que ia receber o dinheiro não tinha ainda sido verificada, e quando pediu reembolso foi colocado na lista negra para terminar os contactos com a agência. Esta segunda-feira, um outro residente pagou oito mil patacas para quatro pacotes de ida e volta de voos entre Macau e Banguecoque e vouchers de hotel. Foi-lhe pedida a transferência do dinheiro para confirmação da viagem, mas depois de ter desconfiado do processo e pedido o reembolso, não mais conseguiu contactar a agência.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeCuidadores | Governo já investiu mais de 18 milhões de patacas Em cinco anos de funcionamento do plano de subsídios a cuidadores foram atribuídas mais de 18 milhões de patacas a 310 cuidadores com idosos ou pessoas acamadas e doentes a cargo de forma permanente. Hon Wai, presidente do Instituto de Acção Social, destaca que as famílias podem ainda beneficiar de outros apoios O que era provisório tornou-se definitivo, e em cinco anos foram atribuídas 18 milhões e 400 mil patacas a 310 cuidadores de idosos ou pessoas dependentes por doença ou incapacidade. São estes os dados relativos ao plano de subsídio para cuidadores, que desde Dezembro de 2023 é uma medida de apoio permanente e que começou, em Dezembro de 2020, por ser um “Projecto Piloto do Subsídio para Cuidadores”. Os dados são do Instituto de Acção Social (IAS) e foram fornecidos pelo seu presidente, Hon Wai, em resposta a uma interpelação escrita da deputada Ella Lei. Na mesma resposta, descreve-se que de entre os 310 beneficiários incluem-se “quatro tipos de pessoas que necessitam de cuidados continuados e intensivos de terceiros, prestados no domicílio, para o auto-cuidado e a vida quotidiana, especialmente aquelas que não recebem cuidados continuados em lares”. Falamos de “acamados permanentes que estejam incapacitados de realizar acções como sentar ou levantar sem auxílio, pessoas com deficiência intelectual, pessoas com autismo ou com deficiência motora, com grau grave ou profundo, e incluindo aquelas que não têm grau [de gravidade] atribuído”. Trata-se de um apoio dado a famílias mais vulneráveis, sendo que Hon Wai destacou que este é apenas um subsídio dos muitos atribuídos pelo Executivo. “O referido subsídio é apenas um de entre os vários subsídios em numerário que o Governo da RAEM atribui às famílias de cuidadores”, sendo que “as famílias elegíveis podem, ao mesmo tempo, beneficiar do subsídio para idosos, da pensão para idosos, do subsídio de invalidez, da pensão de invalidez e do programa de comparticipação nos cuidados de saúde, entre outras políticas”. Políticas em estudo Na sua interpelação, a deputada Ella Lei, ligada à Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), questionou o Executivo sobre o planeamento das medidas de apoio à terceira idade ou na área da reabilitação. Hon Wai assegurou que os planos estão a ser elaborados. “Neste momento, o Governo da RAEM está a planear os planos decenais relativos à próxima fase de acção para os serviços de apoio a idosos e de reabilitação”, pelo que será discutida e analisada “a optimização e o reforço dos diversos serviços de apoio aos cuidadores”. O IAS diz ainda querer “promover a entreajuda na comunidade através da educação comunitária, assim como conjugar os esforços dos residentes, das instituições particulares e dos serviços públicos, no intuito de construir, em conjunto, uma sociedade amiga dos cuidadores e prestar apoio às famílias de cuidadores”.
Hoje Macau SociedadeImobiliário | Vendas de casas caíram 18,2 % em Julho No passado mês de Julho, foram vendidas 291 fracções para habitação, total que representou um decréscimo de 18,2 por cento face ao mesmo mês de 2024 quando foram vendidas 356 casas. Os dados constam no portal da Direcção dos Serviços de Finanças (DSF) de acordo com o número das fracções autónomas destinadas à habitação que foram declaradas para liquidação do imposto do selo por transmissões de bens em Julho. Também o preço médio do metro quadrado registou uma quebra anual de 18,8 por cento, de 93.374 patacas em Julho de 2024 para 75.806 patacas. Em termos mensais, os dados da DSF mostram uma evolução positiva, com o aumento de 32 por cento das vendas, ou mais 72 fracções vendidas. Também o preço médio do metro quadrado subiu 9 por cento face a Junho.
Hoje Macau SociedadeColoane | Governo recupera terreno em Ká Hó O Governo lançou ontem uma acção interdepartamental conjunta para recuperar um terreno do Estado com uma área de cerca de 7.500 metros quadrados, situado a norte da Barragem de Ká Hó, em Coloane, bem como vários terrenos adjacentes que se encontravam ocupados, com uma área de cerca de 3.600 metros quadrados. A recuperação do terreno principal surgiu na sequência da rescisão da concessão, indicou ontem a Direcção dos Serviços de Solos e Construção Urbana, de acordo com o Despacho do secretário para os Transportes e Obras Públicas n.º 38/2023. O Governo havia dado um prazo para a concessionária desocupar o terreno, o que não aconteceu e levou à acção de recuperação realizada ontem.
João Luz SociedadeEstacionamento | Propostas em Coloane entre 5,5 e 6,9 milhões A Direcção dos Serviços de Obras Públicas (DSOP) anunciou ontem os valores das propostas apresentadas para a construção de um parque de estacionamento temporário na Estrada de Cheoc Van em Coloane. Entre as cinco empresas convidadas a apresentar propostas, aquela que ofereceu o orçamento mais baixo foi a Companhia de Decoração San Kei Ip, com um pouco mais de 5,5 milhões de patacas, e a segunda mais barata foi a propostas da Lee Ka Chi com 5,98 milhões de patacas. No pólo oposto, a proposta mais avultada foi apresentada pela Empresa de Construção e Obras de Engenharia Tak Fat Kin Ip, no valor de 6,88 milhões de patacas. A empresa escolhida ficará a cargo da construção do parque de estacionamento provisório num terreno (local original do Centro de Formação das Águias Voadoras de Coloane) situado junto da Estrada de Cheoc Van e Rua da Cordoaria. O objectivo da obra é aliviar a insuficiência de lugares de estacionamento nas imediações, proporcionando uma quantidade não inferior a 70 lugares de estacionamento para automóveis ligeiros e motociclos. A obra consiste na terraplanagem das zonas das extremidades sul e norte para o estacionamento de veículos, na reformulação dos muros confrontando com a Rua da Cordoaria e a construção de acessos para veículos e baía de acostagem para autocarros na Estrada de Cheoc Van. Serão também colocadas no local instalações de iluminação e de telecomunicações e aperfeiçoados os sistemas de abastecimento de água e de drenagem.