Hoje Macau China / ÁsiaMNE chinês pede unidade entre China e Ásia Central face a transformações globais O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, defendeu ontem a unidade e cooperação entre China e países da Ásia Central, face a um cenário internacional complexo e em “profunda transformação”. Num encontro na cidade chinesa de Xi’an com representantes do Uzbequistão, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Turcomenistão, para preparar a cimeira China – Ásia Central, que se realiza em Maio, Qin lembrou que o mundo entrou num “novo período complexo e de transformações”, segundo um comunicado citado pela imprensa estatal. “Quanto mais complexa é a situação, mais devemos manter a nossa unidade”, frisou. “A China e os países da Ásia Central são bons vizinhos, amigos, parceiros e irmãos. A nossa cooperação já alcançou uma série de conquistas históricas e importantes. O desenvolvimento regional atravessa um período de vitalidade sem precedentes”, disse o ministro chinês. Qin pediu a continuação da “construção conjunta” de projetos de infraestrutura vinculados à iniciativa “Faixa e Rota”, com “altos padrões e mais intercâmbio”. “Também devemos opor-nos a quaisquer forças estrangeiras que interfiram nos assuntos dos países regionais sob qualquer pretexto”, acrescentou Qin Gang. O objectivo é “tornar a Ásia Central um local para a cooperação com benefícios mútuos, em vez de uma [arena] para jogos geopolíticos”, frisou. Preparar terreno O encontro em Xi’an visou acertar os preparativos para a próxima Cimeira China – Ásia Central, que se vai realizar naquela cidade, no próximo mês, a fim de “consolidar a confiança mútua entre todas as partes e promover a conectividade, segurança e desenvolvimento”. “Esperamos que a cimeira abra um novo capítulo nas relações e traga novas oportunidades”, disse Qin. O comunicado sublinhou ainda que os diplomatas reunidos na cidade chinesa “elogiaram” a conversa telefónica de quarta-feira entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e o homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky, “que visou pôr fim ao conflito [na Ucrânia] e retomar o diálogo para a paz”. Os países da Ásia Central desempenham um papel – chave na iniciativa ‘Faixa e Rota’, o gigantesco projecto internacional de infraestruturas lançado pela China, que prevê a construção de auto-estradas, portos ou ligações ferroviárias, visando abrir novas vias comerciais entre o leste da Ásia e a Europa. A Rússia, que desde meados do século XIX é a principal potência na Ásia Central, vê assim o seu papel ameaçado, com os seus tradicionais aliados regionais a serem cobiçados pela China, Turquia e países ocidentais. Esta tendência acelerou desde a invasão russa da Ucrânia, embora Moscovo mantenha forte influência. Nos últimos meses, além de Xi Jinping, os presidentes da Rússia e da Turquia, Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, respectivamente, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, visitaram a Ásia Central. Uma cimeira ‘online’ no formato 5+1 foi organizada por Xi, em Janeiro de 2022, por ocasião do 30.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e os diferentes estados da região após a desintegração da União Soviética.
Hoje Macau China / ÁsiaUcrânia | Conversa entre Xi e Zelensky mostra responsabilidade da China O Presidente chinês a conversou ao telefone com o seu homólogo ucraniano na busca de caminhos que levem a uma solução pacífica para o conflito desencadeado pela Rússia A conversa por telefone entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, “demonstra responsabilidade” e o “sincero desejo da China” de promover uma “solução política” para a guerra, defendeu ontem um jornal oficial. Em editorial, o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, considerou que o diálogo prova que a China, “como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e como grande potência responsável, deseja promover uma solução política com sinceridade e sem interesses próprios”. “A China está firmemente do lado da paz e do diálogo” e “está sempre do lado correcto da História”, defendeu o jornal. “Tanto a Rússia como a Ucrânia saudaram os nossos esforços para promover a paz, e as potências europeias também esperam que desempenhemos um papel maior”, lê-se no editorial. Xi Jinping reclama um papel maior para a China na resolução de questões internacionais. Num triunfo para o líder chinês, o Irão e a Arábia Saudita anunciaram, no mês passado, em Pequim, um acordo para restabelecerem as relações diplomáticas, cortadas por Riade em 2016. Vários líderes europeus, incluindo o Presidente francês, Emmanuel Macron, a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, visitaram Pequim, nas últimas semanas, visando encorajar a China a usar a sua influência junto de Moscovo para pôr fim ao conflito. Referindo que “até a Casa Branca saudou o telefonema [entre Xi e Zelensky]”, o Global Times lembrou que o reconhecimento internacional “ressalta o valor especial dos esforços da China numa situação tão complexa e em mudança”. “A China pode comunicar directamente com todas as partes envolvidas, procurar consenso e receber respostas positivas”, apontou o jornal. A mediação de Pequim é possível porque a “China sempre aderiu a uma posição objectiva e justa, e demonstrou a sua responsabilidade como grande potência”, acrescentou. “Este papel e influência não podem ser substituídos no mundo de hoje”. Primeiro passo Foi a primeira vez que Xi falou com Zelensky desde o início da invasão russa da Ucrânia, apesar de ter reunido por várias vezes com o homólogo russo, Vladimir Putin. Xi disse ao líder ucraniano que a China vai enviar um representante especial para os assuntos da Eurásia para a Ucrânia e outros países, com o objectivo de “lançar uma comunicação profunda com todas as partes visando encontrar uma solução política para a crise”. Destacou também que a “evolução complexa da ‘crise’ na Ucrânia” teve um grande impacto na situação internacional, ao mesmo tempo que garantiu que o seu país “sempre esteve do lado da paz”. O Presidente chinês explicou ao homólogo ucraniano que o “respeito pela soberania e integridade territorial” é a “base política” das relações entre Pequim e Kiev e transmitiu o seu desejo de “promover o desenvolvimento da parceria estratégica entre os dois países”.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Jornalista enfrenta acusações de espionagem A família de um jornalista chinês, que trabalhou num jornal afiliado do Partido Comunista, disse que o repórter enfrenta acusações de espionagem, depois de ter sido detido num encontro com um diplomata japonês num restaurante. Dong Yuyu, director-adjunto do departamento editorial do Diário de Guangming até ser detido, em Fevereiro de 2022, encontrava-se regularmente com jornalistas e diplomatas estrangeiros para compreender as tendências mundiais. Mas as autoridades chinesas consideraram aqueles contactos com diplomatas estrangeiros como prova de espionagem, de acordo com uma declaração da família, divulgada na segunda-feira. Dong é o mais recente caso do que Pequim considera serem interferências estrangeiras. Não sendo membro do Partido Comunista, Dong era uma das vozes mais favoráveis à reforma no Diário de Guangming e escrevia artigos a favor de um sistema jurídico independente, indicou a família. Em 2006-2007 Dong frequentou a Universidade de Harvard com uma bolsa da instituição de ensino norte-americana. No Japão, foi bolseiro na Universidade de Keio, em 2010, e quatro anos mais tarde, foi professor visitante na Universidade de Hokkaido. Em 2017, uma investigação das autoridades do partido concluiu que alguns artigos de Dong eram “antissocialistas”, tendo sido ameaçado de despromoção, acrescentou a família. Em Fevereiro de 2022, Dong foi detido quando almoçava com um diplomata japonês num restaurante de um hotel, em Pequim, onde se encontrava frequentemente com amigos estrangeiros, de acordo com a mesma nota. O diplomata também foi detido, o que provocou um forte protesto do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, tendo sido libertado horas depois. No mês passado, a família do jornalista foi informada que Dong seria julgado, mas a data ainda não é clara, indicou. Na China, a espionagem pode ser punida com uma pena de prisão superior a dez anos.
Hoje Macau China / ÁsiaEUA e Filipinas usam munições reais contra navio no maior exercício conjunto de sempre Milhares de tropas norte-americanas e filipinas atacaram ontem um navio, com foguetes de alta precisão, ataques aéreos e fogo de artilharia, como parte dos maiores exercícios de guerra de sempre realizados entre os dois países. Os exercícios decorreram em águas filipinas no disputado mar do Sul da China, que é reclamado quase na totalidade por Pequim, apesar dos protestos dos países vizinhos. O Presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., assistiu à demonstração de poder de fogo norte-americano a partir de uma torre de observação, na cidade costeira de San Antonio, na província de Zambales, no noroeste do país – a mais recente indicação de seu forte apoio à aliança de Manila com Washington. Marcos ordenou que os seus militares mudem o foco, de batalhas anti-rebelião para a defesa externa, à medida que as acções cada vez mais agressivas da China no mar do Sul da China se tornam uma preocupação para Manila. A mudança nos objetcivos da defesa filipina está em sintonia com o objectivo do governo norte-americano de reforçar um arco de alianças na região do Indo-Pacífico para melhor combater a ascensão da China. Sentado ao lado da embaixadora dos EUA, MaryKay Carlson, e os seus principais assessores de Defesa e segurança, Marcos usou um par de binóculos para observar a trajectória dos foguetes do Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade dos EUA, ou HIMARS, um lançador múltiplo de foguetes e mísseis, que é montado num camião, e que se tornou uma arma crucial para as tropas ucranianas que lutam contra as forças invasoras russas. Os exercícios assemelharam-se a um cenário de guerra real, com as explosões e fumo causados pelo fogo de artilharia e os helicópteros de ataque AH-64 Apache a sobrevoar os céus. “Este treino aumentou o realismo e a complexidade dos exercícios, uma prioridade fundamental partilhada entre as Forças Armadas das Filipinas e os militares dos EUA”, disse o tenente-general William Jurney, comandante das Forças do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA no Pacífico. Cerca de 12.200 militares dos EUA, 5.400 forças filipinas e 111 contrapartes australianas participaram nos exercícios chamados Balikatan, os maiores desde que começou a ser realizado há três décadas. A embarcação alvo das forças aliadas era um navio de guerra desactivado da marinha filipina, que foi rebocado cerca de 18 a 22 quilómetros mar adentro. Oficiais militares filipinos disseram que as manobras reforçam a defesa costeira do país e as capacidades de resposta a desastres e que não visavam nenhum país. Oposição sínica A China opôs-se a exercícios militares envolvendo forças dos EUA na região no passado, bem como ao aumento dos efetivos militares dos EUA, alertando que estas operações aumentam as tensões e prejudicam a estabilidade e a paz regionais. Em Fevereiro, Marcos aprovou uma presença militar mais ampla dos EUA nas Filipinas, permitindo que lotes rotativos de forças norte-americanas utilizem mais quatro bases militares filipinas. Tratou-se de uma reviravolta acentuada, face à política do seu antecessor Rodrigo Duterte, que temia que uma presença militar norte-americana maior pudesse antagonizar Pequim. A China opôs-se fortemente à decisão, que permite às forças dos EUA estabelecer postos de vigilância no norte das Filipinas, do outro lado do mar de Taiwan, e nas províncias filipinas ocidentais voltadas para o mar do Sul da China. A China alertou que o aprofundamento da aliança de segurança entre Washington e Manila e os seus exercícios militares conjuntos não devem prejudicar a segurança e interesses territoriais chineses ou interferir nas disputas territoriais entre Pequim e os países vizinhos.
Hoje Macau China / ÁsiaDivisas | Yuan mais usado do que dólar em operações transfronteiriças Pela primeira vez na história, a utilização da moeda chinesa ultrapassou a da divisa norte-americana nas transacções internacionais A China realizou em Março, pela primeira vez, mais transacções transfronteiriças com a sua moeda do que com o dólar norte-americano, num novo marco nos planos de Pequim para reduzir a sua dependência da divisa norte-americana. Segundo uma análise difundida ontem pela Bloomberg Intelligence, baseada em dados do Governo chinês, o uso do yuan neste tipo de operações atingiu o recorde histórico de 48 por cento, em Março, quando o uso do dólar nas transacções internacionais chinesas caiu para 47 por cento. Em 2010, a China praticamente não utilizava o yuan para liquidar este tipo de transacções, utilizando quase exclusivamente o dólar. Estes dados são calculados com base no volume de todo o tipo de transacções transfronteiriças realizadas no país, incluindo a compra e venda de acções, através das ligações entre as praças financeiras da China Continental e de Hong Kong. “O aumento do uso do yuan pode ser uma consequência natural da abertura pela China da sua conta de capital”, disse Stephen Chiu, analista de câmbio da Bloomberg. No entanto, a moeda chinesa ainda tem uma participação de apenas 2,3 por cento nos pagamentos globais, segundo dados do sistema internacional de pagamentos SWIFT. A China tem tentado internacionalizar o yuan desde 2009, visando reduzir a dependência do dólar em acordos comerciais e de investimento e desafiar o papel da moeda norte-americana como a principal moeda de reserva do mundo. Esta questão tornou-se mais urgente à medida que fricções políticas e a prolongada guerra comercial e tecnológica entre Pequim e Washington resultaram na imposição de sanções contra várias entidades chinesas. O debate sobre a fragmentação do mercado monetário e a diluição do domínio do dólar norte-americano foi renovado também pelas sanções impostas pelo Ocidente contra a Rússia. A China reforçou a cooperação com Moscovo, a nível de sistemas de pagamento, promovendo o uso do yuan nas trocas comerciais bilaterais. O dólar é utilizado em 84,3 por cento das trocas comerciais a nível global, segundo dados recentes divulgados pelo jornal britânico Financial Times. Mas a participação do yuan mais do que duplicou desde a invasão da Ucrânia, de menos de 2 por cento para 4,5 por cento, reflectindo o maior uso da moeda chinesa no comércio com a Rússia. Na terça-feira, o Conselho de Estado (Executivo) chinês reiterou a sua intenção de aumentar o uso do yuan para liquidar operações internacionalmente. “A internacionalização do yuan está a acelerar à medida que outros países buscam uma moeda de pagamento alternativa para diversificar os riscos, já que a Reserva Federal [dos EUA] perdeu alguma credibilidade”, disse Chris Leung, economista do DBS Bank. O especialista notou, no entanto, que o dólar norte-americano vai manter-se por muito tempo como a moeda de escolha mundial: “A participação do yuan nos pagamentos globais pode ser para sempre pequena”. Ajuda brasileira Este mês, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, atacou, em Xangai, o domínio do dólar norte-americano como moeda de reserva mundial e apelou para o uso de outras divisas na relação comercial entre Brasil e China. “Eu todos os dias me pergunto por que motivo os países estão obrigados a fazer o seu comércio em dólar”, afirmou o chefe de Estado brasileiro, na sede do Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelo BRICS, o bloco de economias emergentes que junta Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “Nós precisamos de ter uma moeda que dê aos países um pouco mais de tranquilidade”, acrescentou. Michael Pettis, professor de teoria financeira na Faculdade de Gestão Guanghua, da Universidade de Pequim, escreveu então na sua conta oficial no Twitter que as afirmações de Lula são “palavras de político” e “não de quem conhece o balanço de pagamentos global”. “Ele não percebe que o que importa não é a moeda em que o comércio brasileiro é denominado. Podem ser dólares, yuan, reais, euros ou até o ringgit da Malásia”, apontou. “O que importa são os activos em que os exportadores desejam acumular o produto das suas exportações”, afirmou. Para os exportadores brasileiros acumularem o yuan nas suas trocas com a China, Pequim teria que executar reformas no sistema financeiro e monetário que são incompatíveis com o seu modelo de governação, apontou. Pettis considerou que a “rigidez” do sistema financeiro da China, em contraste com o mercado de capitais “aberto” dos Estados Unidos, “impede o yuan de assumir maior predominância como moeda de reserva”. “A China teria de abdicar do controlo sobre as contas correntes e de capital” e “aceitar um sistema de governação no qual as decisões de uma ampla gama de autoridades estariam sujeitas a um processo legal transparente e previsível”, para que o yuan pudesse, “pelo menos parcialmente”, ameaçar a posição do dólar, afirmou o académico, que vive no país asiático há duas décadas.
Hoje Macau China / ÁsiaPlaneada revisão eleitoral para órgãos de gestão distritais em Hong Kong Hong Kong está a planear reformar o último grande órgão de representação política, maioritariamente composto por representantes eleitos pelo povo, disse ontem o líder da região. O Chefe do Executivo, John Lee, disse, em conferência de imprensa, que o Governo não vai permitir que os 18 órgãos administrativos distritais, actualmente existentes, se tornem uma plataforma para defender a independência de Hong Kong ou intervir na administração do território. “Haverá múltiplas formas de entrada e certos elementos da eleição serão reservados”, disse Lee. “Isto permitirá que os patriotas com a ambição de servir nas suas áreas participem através de múltiplos canais”, acrescentou, sem pormenorizar. De acordo com as actuais regras eleitorais, a maioria dos assentos do conselho é eleita diretamente pelos eleitores. Lee afirmou que uma revisão em curso ajudará a despolitizar aqueles órgãos municipais. Mudam-se os tempos A corrida para os lugares de representante distrital da cidade não é normalmente alvo de grande atenção internacional, uma vez que os conselheiros se ocupam principalmente de assuntos municipais. Mas a eleição assumiu uma importância simbólica depois de o campo pró-democracia da cidade ter obtido uma vitória esmagadora nas últimas eleições, no auge dos protestos antigovernamentais em 2019. Em 2021, Hong Kong alterou as leis eleitorais, com uma redução da capacidade de voto do público e um aumento do número de legisladores pró-Pequim que tomam decisões para a cidade. Muitos conselheiros distritais, eleitos há quatro anos, demitiram-se em 2021 depois de as autoridades terem introduzido a exigência de prestarem um juramento de fidelidade à cidade. As demissões em bloco seguiram-se a notícias na imprensa local de acordo com as quais os representantes eleitos podiam ter de reembolsar os salários, caso fossem posteriormente desqualificados do cargo. Esta possibilidade não foi confirmada, nem desmentida pelo Governo de Lee.
Hoje Macau China / ÁsiaNovo governador do Banco do Japão mantém flexibilização monetária O novo governador do Banco do Japão (BoJ) disse hoje que a instituição manterá a sua ampla estratégia de flexibilização monetária, que inclui taxas ultra baixas, porque a inflação ainda não é suficientemente forte para considerar a retirada destas medidas. “Neste momento, a tendência da inflação está abaixo dos 2%, pelo que devemos continuar a flexibilização monetária”, disse o novo governador do BoJ, Kazuo Ueda, hoje durante um discurso no parlamento japonês. Ueda tomou posse no início deste mês, e entre quinta-feira e sexta-feira presidirá à primeira reunião do conselho de política monetária do BoJ sob o seu mandato, que decidirá se o banco central prosseguirá ou não com a sua estratégia de estímulo pouco ortodoxo de uma década. O novo governador disse que, quando a inflação na terceira maior economia do mundo exceder os 2%, o BoJ “terá de normalizar a sua política de estímulos”. Embora o índice de preços no consumidor (IPC) tenha atingido 3,1% em março passado, o BoJ espera que este indicador atinja um pico nos próximos meses e abrande para menos de 2%, o objetivo fixado pelo banco central japonês, no ano fiscal em curso, de acordo com Ueda. Para que o BoJ repense a sua estratégia atual, “as previsões da tendência da inflação para os próximos seis meses, um ano ou um ano e meio deverão ser bastante fortes e próximas de 2%”, sublinhou Ueda. Questionado se o BoJ está a considerar alterar o seu plano para controlar a curva de rendimento das obrigações do Estado, Ueda disse que isto dependeria da evolução da economia, da inflação e de outros fatores. O banco central japonês mantém as suas taxas de juro de referência negativas e o objetivo para os juros das obrigações a 10 anos em torno de 0%, embora no final do ano passado tenha decidido permitir mais espaço para a curva dos juros destes ativos, que foi interpretado pelos mercados como um indicador de futuras subidas de taxas. Contudo, tanto o governador cessante, Haruhiko Kuroda, como Ueda insistiram na necessidade de manter as atuais medidas de flexibilização, dada a situação da economia japonesa, e apesar da aceleração da inflação nos últimos meses devido principalmente à subida global dos preços da energia e das matérias-primas. Ueda admitiu no seu discurso parlamentar de hoje que o BoJ “já fez muitas estimativas sobre como uma normalização (da sua política monetária) poderia afetar as suas finanças e os mercados”, embora tenha evitado dar pormenores.
Hoje Macau China / ÁsiaGuatemala | China aconselha país a desenvolver relações com Pequim A China aconselhou ontem a Guatemala a “desenvolver relações” com Pequim, defendendo que seria do “interesse fundamental” do país da América Central, no dia em que o Presidente guatemalteco, Alejandro Giammattei, chegou a Taiwan, para uma visita oficial. A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, disse, em conferência de imprensa, que reconhecer o princípio ‘Uma só China’ responde às “aspirações do povo da Guatemala”, um dos 13 países com os quais Taipé mantém relações diplomáticas oficiais. “A China é a segunda fonte das importações e o quinto destino das exportações da Guatemala”, disse a porta-voz, acrescentando que aderir ao princípio ‘Uma só China’ é a “tendência dos tempos actuais” e uma “causa justa a nível internacional”. Mao alertou que as autoridades em Taipé estão a “enganar-se a si próprias e aos outros” com “actividades separatistas” que “não vão ser capazes de deter a tendência histórica da inevitável reunificação da China”. Giammattei, que foi recebido ontem em Taipé pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu, vai reunir durante a sua viagem com a líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, que lhe oferecerá um banquete de Estado e a Ordem de Jade Brilhante com Grande Cordão, a mais alta condecoração concedida por Taiwan, e que só pode ser usada por chefes de Estado. A visita de Giammattei à ilha ocorre apenas algumas semanas depois de Tsai ter visitado a Guatemala, durante um périplo que também incluiu Belize e duas paragens nos Estados Unidos, o que gerou uma reacção por parte da China.
Hoje Macau China / ÁsiaEspaço | Aplicação de 3D em estudo para construir na Lua A China planeia usar o seu programa de exploração espacial para testar a viabilidade do uso de tecnologia de impressão 3D na construção de edifícios na superfície da Lua, informou ontem a imprensa local. A sonda Chang’e-8, cuja data de lançamento ainda não foi anunciada, vai ter como missão investigar o ambiente e a composição mineral da Lua, bem como verificar se a impressão 3D pode ser utilizada nestas superfícies, disse o cientista Wu Weiren, da Administração Espacial da China, citado pelo jornal oficial em língua inglesa China Daily. “Se quisermos estar presentes na Lua a longo prazo, temos que instalar estações com o uso de materiais lunares”, disse o especialista. Várias universidades chinesas, como a Tongji e a Jiatong, começaram a estudar possíveis aplicações da tecnologia de impressão 3D no satélite natural da Terra. A Chang’e-8 vai ser a terceira sonda a pousar na Luna, na próxima fase do programa de exploração lunar da China. A Chang’e-6 e a Chang’e-7 devem ser lançadas primeiro. O programa Chang’e (em homenagem a uma deusa que, segundo uma lenda chinesa, vive na Lua) começou com o lançamento de uma primeira sonda em 2007. O país asiático investiu milhares de milhões de dólares no seu programa espacial nas últimas décadas. A China enviou o seu primeiro astronauta para o espaço em 2003. No início de 2019, aterrou uma nave espacial no outro lado da Lua, uma estreia mundial. Em 2020, trouxe de volta amostras da Lua e finalizou o Beidou, o seu sistema de navegação por satélite, um concorrente do GPS norte-americano. Em 2021, a China aterrou um pequeno robô em Marte e planeia enviar humanos para a Lua até 2030.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | China diz que respeita soberania de todos os países Pequim veio a terreiro clarificar a sua posição sobre a integridade territorial das nações que fizeram parte da antiga União Soviética A China assegurou ontem que “respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países”, após o seu embaixador em França ter questionado se os ex-Estados soviéticos têm “estatuto efectivo” perante o Direito internacional. “A posição da China é consistente e clara: a China respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países e adere aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas”, disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros do país asiático Mao Ning, em conferência de imprensa regular. “A União Soviética era um estado federal e, como tal, estava sujeita ao Direito Internacional como um todo. Isso não nega o facto de, após a sua dissolução, cada membro ter adquirido o seu estatuto de Estado soberano”, acrescentou. Os comentários do embaixador chinês em Paris, Lu Shaye, geraram polémica nas redes sociais. Através da rede social Twitter, o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, descreveu os comentários como “inaceitáveis” e indicou que a “UE só pode assumir que as declarações não representam a política oficial da China”. Numa entrevista ao canal de televisão LCI, Lu Shaye considerou, na sexta-feira passada, que as antigas repúblicas soviéticas, incluindo não apenas a Ucrânia, mas também, por exemplo, os países Bálticos, não são verdadeiramente independentes, ignorando as fronteiras internacionalmente reconhecidas da Europa Central e do Leste. A própria China reconhece oficialmente estes países como Estados soberanos desde 1991. “Estes países ex-União Soviética não têm um verdadeiro estatuto no Direito Internacional porque não há nenhum acordo internacional a materializar o seu estatuto de soberania”, afirmou Lu. Embaixadores convocados Entretanto, os governos da Lituânia, Letónia e Estónia convocaram ontem os embaixadores chineses nos seus países. “Os três Estados bálticos convocaram os embaixadores chineses hoje [ontem] para pedir esclarecimentos” sobre a posição da China, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis. “[Queremos] lembrá-los de que não somos países pós-soviéticos, mas países que foram ocupados ilegalmente pela União Soviética (URSS)”, declarou Landsbergis, à margem de uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), no Luxemburgo. Para Landsbergis, no caso dos países bálticos, Pequim repete a mesma narrativa utilizada pelos russos sobre a Ucrânia. “Ouvimos isso de Moscovo e agora é replicado por outro país que é seu aliado político. [A China] questiona o conceito de independência e soberania, algo perigoso nos dias de hoje”, declarou o ministro lituano. Landsbergis apelou à solidariedade aos parceiros europeus e pediu que ajudem “da forma que puderem”, seja convocando os embaixadores chineses, rejeitando as declarações ou pedindo explicações à China.
Hoje Macau China / ÁsiaSudão | Tóquio envia mais aviões militares para retirar cidadãos Dois aviões militares japoneses partiram no sábado para o Sudão, para apoiar a retirada de cidadãos retidos no país, devido à intensificação dos confrontos entre o exército e forças paramilitares, anunciaram as autoridades nipónicas. Um avião C-2 e um avião-tanque KC-767, das Forças de Autodefesa do país, partiram esta manhã para se juntar à aeronave de transporte C-130, que deixou na sexta-feira o arquipélago em direção ao Djibuti, a cerca de 1.200 quilómetros da capital sudanesa, Cartum, informou o Ministério da Defesa do Japão. As autoridades japonesas escolheram como base da operação o Djibuti por terem aí estabelecida uma equipa militar para uma missão antipirataria, no Golfo de Aden, e também pela complexa situação na capital sudanesa e arredores, onde o espaço aéreo se mantém encerrado. Cerca de 60 cidadãos japoneses, incluindo funcionários diplomáticos, encontravam-se no Sudão na quarta-feira passada. Tóquio anunciou esta semana a operação de retirada, na sequência da intensificação dos combates e a dificuldade de acesso a bens de primeira necessidade. Pelo menos 413 pessoas morreram e 3.551 ficaram feridas no Sudão desde o início do conflito entre o exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), disse na sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os confrontos eclodiram a 15 de Abril devido a divergências sobre a reforma do exército e a integração das RSF no exército, parte do processo político para a democracia no Sudão após o golpe de Estado de 2021. O golpe de Estado foi realizado conjuntamente pelo chefe do exército sudanês, Abdel Fattah al-Burhan, e pelo líder do grupo paramilitar, Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como “Hemedti”.
Hoje Macau China / ÁsiaMNE chinês inicia visita às Filipinas para reforçar relações bilaterais As Filipinas e a China concordaram em abrir “novas linhas de comunicação” para resolver os problemas entre os dois países sobre território marítimo disputado, afirmou ontem o Presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr. “Estamos a trabalhar nisso, aguardamos uma resposta da China e acreditamos que estes assuntos serão resolvidos em benefício mútuo”, disse o Presidente das Filipinas, em comunicado, depois de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Qin Gang, em Manila. Para Ferdinand Marcos Jr., “numa situação regional ‘fluida’ e turbulenta, uma relação saudável e estável” entre a China e as Filipinas não só satisfará os dois Estados como também as “aspirações partilhadas com os países da região”. O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) chinês, Qin Gang, chegou a Manila na passada sexta-feira, para tentar reforçar as relações da China com as Filipinas. Esta visita do chefe da diplomacia chinês coincide com a realização pelas Filipinas e os Estados Unidos de grandes manobras militares, nas quais participam 18.000 efectivos e que decorrerão até 28 de Abril. O Ministério dos Negócios Estrangeiros filipino declarou, num comunicado, que os temas a abordar serão “questões de segurança regional de interesse mútuo”. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, declarou que esta visita tinha como objectivo “reforçar a confiança mútua”. O antecessor de Qin, Wang Yi, foi o primeiro MNE a visitar Ferdinand Marcos Jr., no ano passado, classificando a sua eleição, em Junho, como uma “nova página” que originaria uma “nova era de ouro nas relações bilaterais” entre a China e as Filipinas. Desde então, no entanto, Marcos aproximou-se dos Estados Unidos e em Maio reunir-se-á com o Presidente norte-americano, Joe Biden, para debater o reforço da aliança histórica entre os respectivos países. Aliado estratégico Manila e Washington acordaram recentemente a retoma de patrulhas marítimas conjuntas no mar do Sul da China e o aumento da presença das forças norte-americanas nas Filipinas. Apesar de o exército filipino ser um dos mais fracos da Ásia, a proximidade de Taiwan e suas águas circundantes fazem dele um parceiro fundamental para os Estados Unidos em caso de conflito com a China. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros filipino, a visita de Qin surge na sequência da visita de Marcos a Pequim, em Janeiro, durante a qual foi acordada com o Presidente chinês, Xi Jinping, uma gestão “amigável” dos diferendos.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Pequim deixa aviso a quem se opõe à unificação da ilha O ministro dos Negócios Estrangeiros da China intensificou na sexta-feira as ameaças a Taiwan ao afirmar que qualquer força que vá contra as exigências de Pequim de exercer controlo sobre a ilha está a “brincar com o fogo”. Os comentários de Qin Gang ocorreram no final de um discurso que enfatizou a contribuição da China para a economia global e os interesses das nações em desenvolvimento, no qual ele elogiou repetidamente a Iniciativa de Segurança Global, promovida pelo Presidente chinês, Xi Jinping. A iniciativa visa construir uma “arquitectura global e regional de segurança equilibrada, eficaz e sustentável”, ao “abandonar as teorias de segurança geopolíticas ocidentais”. Em particular, a proposta chinesa opõe-se ao uso de sanções no cenário internacional. Trata-se de mais uma iniciativa da China para posicionar o seu sistema político de partido único, com ênfase na estabilidade social e crescimento económico, como alternativa à abordagem liberal ocidental, que define amplamente as relações internacionais. No final do discurso, proferido em Xangai, a “capital” económica da China, Qin voltou-se para a “questão de Taiwan”, usando termos mais duros do que os diplomatas chineses normalmente empregam.“A salvaguarda da soberania nacional e da integridade territorial é irrepreensível”, disse. “A questão de Taiwan está no cerne dos interesses centrais da China. Nunca recuaremos perante qualquer acto que prejudique a soberania e a segurança da China”, afirmou. “Aqueles que brincam com o fogo na questão de Taiwan vão-se queimar”, advertiu. Águas incertas Nos últimos anos, a China tem enviado caças e navios de guerra para perto de Taipé com frequência quase diária. Há duas semanas, o Exército chinês realizou quatro dias de intensos exercícios militares em torno de Taiwan, que incluíram a simulação de um bloqueio da ilha. A China disse que os exercícios foram concebidos como um “sério aviso” para os políticos pró-independência da ilha autónoma e os seus apoiantes estrangeiros. O ritmo acelerado da actividade militar e a linguagem cada vez mais belicosa suscitaram preocupações sobre um possível conflito numa das regiões economicamente mais vitais do mundo. Taiwan produz muitos dos ‘chips’ semicondutores necessários para o fabrico de produtos electrónicos e o Estreito de Taiwan, que separa a ilha da China continental, é uma das vias navegáveis mais movimentadas do mundo. Taiwan vai eleger um novo líder e parlamento em Janeiro. A China é fortemente favorável ao Partido Nacionalista (Kuomintang), actualmente na oposição. O Partido Nacionalista apoia a unificação política entre os lados, sob termos ainda a serem definidos.
Hoje Macau China / ÁsiaUcrânia | China acusa EUA de difamação e nega fornecimento de ‘drones’ a forças russas A China acusou na passada quarta-feira os Estados Unidos e um “pequeno grupo” de órgãos de comunicação ocidentais de difamação, após a publicação de informações sobre o alegado uso por forças russas na Ucrânia de ‘drones’ civis de empresas chinesas. O Ministério do Comércio chinês classificou as informações como “falsas e infundadas” e acusou os Estados Unidos da América (EUA) de serem quem “põe lenha na fogueira ao fornecer armas à Ucrânia”. Em comunicado, o ministério condenou as tentativas de “difamar as empresas chinesas” e assegurou que “vai reforçar o controlo sobre as exportações de ‘drones’ [aparelhos aéreos não tripulados]”, recordando que as “leis e regulamentos chineses” estipulam que as empresas exportadoras devem “solicitar uma licença” e “impedir que os respectivos produtos sejam utilizados em zonas de conflito”. Nas últimas semanas, a imprensa norte-americana avançou que ‘drones’ para uso civil de empresas chinesas, como a DJI, estão a ser usados por forças russas na guerra em curso na Ucrânia. O ministério chinês observou que algumas empresas que fabricam ‘drones’ “tomaram a iniciativa” e “suspenderam as suas operações em áreas de conflito”. “A China opõe-se fortemente ao uso de ‘drones’ civis para fins não pacíficos”, referiu a mesma fonte.
Hoje Macau China / ÁsiaRCA | Chineses foram assassinados por grupo rebelde A investigação sobre a morte de nove chineses numa mina de ouro na República Centro-Africana (RCA), há um mês, confirmou que aqueles foram “assassinados” pelo principal grupo rebelde, que negou o ataque, anunciou na quarta-feira o Governo. A 19 de Março, os nove cidadãos chineses foram mortos e Bangui acusou imediatamente a Coligação dos Patriotas pela Mudança (CPC) pelo ataque à mina, que negou imediatamente a responsabilidade sobre aquele acto e acusou o grupo paramilitar russo Wagner. “Os autores do assassinato (…) são sem dúvida elementos do CPC”, disse ontem o ministro da Justiça da República Centro-Africana, Arnaud Djoubaye Abazène, citando o relatório final da investigação, sem, no entanto, revelar o seu conteúdo. Nesta região de Bambari, como noutras deste vasto país da África Central, entre os mais pobres do mundo, a extracção de ouro e diamantes tem sido concessionada, principalmente desde 2018, a empresas russas próximas ou ligadas ao grupo russo Wagner, segundo as Nações Unidas e organizações não-governamentais, mas também a algumas empresas chinesas. Centenas de mercenários da Wagner juntaram-se a centenas de outros já presentes desde 2018 no país, quando o Presidente Faustin Archange Touadéra, ameaçado pela rebelião do CPC, que avançava para Bangui, apelou a Moscovo para apoiar o seu exército mal treinado. O chefe de Estado e o povo da República Centro-Africana agradecem aos “aliados russos, que conseguiram neutralizar alguns dos perpetradores [dos assassinatos], apreenderam provas e encaminharam os restos destes criminosos”, continuou o ministro.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Bispo quer reforçar laços com a diocese de Pequim Stephen Chow foi a Pequim para dar um novo impulso às relações entre as dioceses das duas cidades. Celebrou missa com o seu homólogo da capital chinesa O bispo católico de Hong Kong, Stephen Chow, expressou ontem, numa viagem histórica a Pequim, o desejo de que as dioceses das duas cidades reforcem o intercâmbio e cooperação, avançou a imprensa local, numa altura de renovadas tensões entre China e Vaticano. Chow fez as observações durante uma missa que também contou com a presença do seu homólogo em Pequim, de acordo com a emissora pública de Hong Kong RTHK. O bispo disse aos jornalistas que foi encorajado a visitar outras dioceses. “Espero que esta não seja a última [visita]”, afirmou. A viagem de cinco dias é a primeira visita de um bispo de Hong Kong a Pequim em quase três décadas e ocorre duas semanas depois de o Vatican News, o portal de notícias da Santa Sé, ter noticiado que a China nomeou unilateralmente um novo bispo para Xangai, quebrando de facto com o acordo entre os dois Estados. O documento assinado entre a China e o Vaticano, em 2018, pôs fim a mais de 70 anos de antagonismo. O Acordo Preliminar, que foi renovado em Outubro passado, prevê a nomeação de bispos com aprovação de ambos os lados, que romperam os laços diplomáticos em 1951, depois de Pio XII excomungar os bispos designados pelo Governo chinês. Os católicos chineses dividiram-se então entre duas igrejas: a Associação Católica Patriótica Chinesa, aprovada por Pequim, e a clandestina, que continuou fiel ao Vaticano. O Partido Comunista da China controla de perto a religião organizada, que vê como potencial ameaça ao seu monopólio de poder. As pessoas estão autorizadas a celebrar a sua fé em instituições que obedecem às regras do Partido. As tensões renovaram-se em Novembro passado, após a nomeação de um bispo auxiliar na província de Jiangxi, que o Vaticano não reconhece como diocese. Em paz Citado por outra emissora da região semiautónoma da China, a i-Cable News, Chow disse que a sua viagem abrangeu sobretudo intercâmbios entre dioceses, excluindo as questões que dividem China e o Vaticano. Após a missa de quinta-feira, alguns fiéis em Pequim disseram à imprensa local que gostariam de ver mais intercâmbios entre as duas dioceses. Chow, que foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo de Hong Kong em 2021, começou a sua viagem na segunda-feira e participou numa sessão de oração numa igreja naquela noite. Na quarta-feira, o bispo visitou o túmulo de Matteo Ricci, um dos primeiros jesuítas a viver na China, que morreu em Pequim em 1610, informou a RTHK. A visita foi realizada a convite do seu homólogo de Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Descoberta nova espécie de alforreca com 24 olhos Uma equipa liderada pela Universidade Baptista de Hong Kong (HKBU) descobriu uma nova espécie de alforreca de 24 olhos na reserva natural de Mai Po, no noroeste da ilha, foi ontem anunciado. Esta nova espécie, embora comum em águas tropicais e subtropicais, foi agora registada pela primeira vez nas águas costeiras da região, disse a HKBU, numa declaração. Os cientistas nomearam a nova descoberta Tripedalia maipoensis para reflectir o tipo (família Tripedaliidae) e a localidade onde foi encontrada durante três Verões consecutivos, entre 2020 e 2022, na reserva natural, localizada na margem oriental do estuário do rio das Pérolas. Criatura de corpo transparente, incolor, tem três tentáculos de até 10 centímetros de comprimento em cada um dos quatro ângulos, indicou a universidade. Nomeada pelo corpo em forma de cubo, a alforreca de caixa (ou cientificamente conhecida como a classe Cubozoa) pertence a um subgrupo que inclui alguns dos animais marinhos mais venenosos conhecidos em águas tropicais. A alforreca move-se através de uma estrutura de tipo pedal plana na base de cada tentáculo, que se assemelha a um remo de barco, sendo muito rápida, devido à produção de impulsos fortes. Como outras alforrecas de caixa, a Tripedalia Maipoensis tem 24 olhos. Estes estão divididos igualmente em quatro grupos, cada um deles localizado dentro de uma depressão sensorial. Os investigadores disseram acreditar que dois destes grupos têm lentes que lhes permitem formar imagens, enquanto os outros quatro só conseguem perceber a luz. O projecto foi liderado pelo professor no Departamento de Biologia da HKBU Qiu Jianwen, com colaboradores do Fundo Mundial para a Natureza-Hong Kong (WWF-Hong Kong), Ocean Park Hong Kong e a Universidade de Manchester.
Hoje Macau China / ÁsiaApple | Grupo que monta produtos reduz salários O grupo taiwanês Foxconn, que monta vários produtos da norte-americana Apple, cortou os salários que paga aos trabalhadores na China para 19 yuan por hora, noticiou ontem o jornal South China Morning Post. Três agentes de recrutamento citados pelo jornal estão agora a oferecer entre 19 e 20 yuans a quem se candidatar para trabalhar nas linhas de montagem do iPhone na China. O valor representa uma diminuição em relação ao salário oferecido há um ano, que era de cerca de 24 yuans por hora, informou o jornal. A actividade da Foxconn na China foi prejudicada em 2022 pela política de ‘zero covid’, que foi, entretanto, desmantelada. A estratégia envolveu um bloqueio de 56 dias na fábrica da empresa na cidade de Zhengzhou, centro da China, o que suscitou a fuga de milhares de trabalhadores e culminou em confrontos entre trabalhadores recém-contratados com a polícia. Os operários acusaram a Foxconn de falhar nos pagamentos de bónus prometidos aquando da contratação. Citando fontes da empresa com sede no estado norte-americano da Califórnia, a agência de notícias Bloomberg informou, recentemente, que a Apple “está a explorar maneiras de reduzir a sua dependência da China, face ao aumento das tensões entre Washington e Pequim”.
Hoje Macau China / ÁsiaArmas | Pequim proíbe empresas de negociar com fabricantes dos EUA A Lockheed Martin e a Raytheon Technologies são os mais recentes alvos das sanções chinesas contra fabricantes de armas norte-americanos. Pequim quer evitar que produtos chineses sejam utilizados nos seus negócios militares A China revelou ontem novos detalhes das sanções anunciadas anteriormente contra dois fabricantes de armas dos EUA, incluindo a proibição de empresas chinesas realizarem negócios com a Lockheed Martin e a Raytheon Technologies. Em Fevereiro, Pequim tinha imposto sanções comerciais e de investimento às fabricantes de equipamento de defesa norte-americanas Lockheed Martin e Raytheon Technologies, pela venda de armamento a Taiwan, intensificando os esforços para isolar o território. O Ministério do Comércio da China referiu ontem, em comunicado, que as sanções incluem a proibição de exportações e importações pelas duas empresas de e para a China, “para evitar que produtos chineses sejam utilizados nos seus negócios militares”. A mesma fonte, citada pela agência Associated Press (AP) acrescentou que devem ser “fortalecidas as diligências necessárias do sistema de conformidade para verificar as informações das transações”. As empresas chinesas também não devem conduzir negócios com as duas empresas conscientemente, quer na importação, exportação ou transporte de produtos. Não ficou claro o impacto imediato que as sanções podem ter, mas as restrições às importações e exportações podem prejudicar as duas empresas. Os Estados Unidos proíbem a maior parte das vendas de tecnologia relacionada com armas para a China, mas alguns fornecedores militares também têm negócios civis no sector aeroespacial e em outros mercados. Exclusão de partes Em Setembro, a Raytheon Missiles and Defense recebeu um contrato de 412 milhões de dólares para actualizar o radar militar taiwanês, como parte de um pacote de 1.100 milhões de dólares de vendas de armas dos EUA para a ilha. Taiwan compra a maioria das suas armas aos EUA, que é o seu maior aliado não oficial. Nos últimos anos, a China tem enviado com frequência caças e navios de guerra em direcção à ilha, cercando-a em diferentes momentos numa campanha de pressão militar e intimidação. As sanções de Pequim também proíbem os executivos seniores de ambas as empresas de viajar para a China ou trabalhar lá. Pequim anunciou, em 2019, a criação da lista de “entidades não confiáveis”, em resposta às restrições impostas pelos EUA contra o grupo de telecomunicações Huawei.
Hoje Macau China / ÁsiaÍndia | Pelo menos 27 mortos por consumo de álcool adulterado Pelo menos 27 pessoas morreram devido ao consumo de álcool adulterado no estado indiano de Bihar (leste), onde vigora a proibição total de venda de bebidas alcoólicas desde 2016, anunciaram ontem as autoridades. A polícia indiana registou 27 mortes no distrito de Champaran Leste, nove casos estão sob avaliação e pelo menos 20 pessoas estão internadas em estado grave. As forças de segurança detiveram 174 pessoas no decorrer das investigações e foram tomadas medidas disciplinares contra vários indivíduos. As autoridades apreenderam mais de 1.700 litros de bebidas alcoólicas caseiras e 2.200 litros de produtos químicos utilizados no fabrico das bebidas, cujo consumo continua a ser frequente apesar da proibição em vigor. Centenas de pessoas morrem todos os anos na Índia por consumirem álcool adulterado, mais barato do que o álcool produzido comercialmente, mas que pode muitas vezes levar a envenenamento. Dos estimados cinco mil milhões de litros de álcool consumidos anualmente no país, cerca de 40 por cento são produzidos ilegalmente, de acordo com a Associação Internacional do Vinho e das Bebidas Espirituosas da Índia. As bebidas alcoólicas ilegais são frequentemente adulteradas com metanol para aumentar o teor alcoólico. Se ingerido, o metanol pode causar cegueira, danos hepáticos e morte.
Hoje Macau China / ÁsiaSalão Automóvel | Apresentados 70 modelos eléctricos em Xangai Os fabricantes automóveis apresentaram 70 modelos eléctricos no Salão Automóvel de Xangai, entre os quais a Volkswagen, que revelou um veículo com autonomia de 700 quilómetros, quando o sector atravessa transformações profundas, com a emergência de concorrentes chineses. A Auto Shanghai 2023, a maior exposição de automóveis do mundo, que se realiza em Xangai, a “capital” económica da China, reflecte a intensa competição no mercado de veículos elétricos, que atravessa um período de rápido crescimento na China, depois de o Partido Comunista Chinês ter investido milhares de milhões de dólares em subsídios e na construção de infraestruturas. No ano passado, foram vendidos na China quase seis milhões de carros eléctricos – mais do que em todos os outros países do mundo juntos. Marcas como a General Motors, BMW e Nissan e as rivais chinesas BYD e NIO revelaram dezenas de novos veículos eléctricos no Centro de Exposições de Xangai. As marcas realçaram a crescente rapidez no carregamento das baterias, o aperfeiçoamento nos sistemas de navegação e entretenimento via satélite e a possibilidade futura de tecnologia de condução autónoma. As fabricantes mundiais dependem da China para impulsionar o crescimento das vendas, num período de fraca procura nos mercados norte-americano e europeu. Isto exige, no entanto, que invistam no desenvolvimento de novos modelos, para sobreviverem num mercado cada vez mais competitivo. A dimensão do mercado chinês propiciou a ascensão de marcas locais de veículos eléctricos, incluindo a BYD, NIO ou Xpeng, que ameaçam agora o ‘status quo’ de uma indústria dominada há décadas pelas constructoras alemãs, japonesas e norte-americanas. A China está a “desempenhar um papel de liderança na transformação eléctrica e digital da indústria”, disse o chefe executivo da norte-americana Ford Motor, Jim Farley, numa mensagem em vídeo exibida durante o evento.
Hoje Macau China / ÁsiaG7 acusado de calúnia pela China após declaração conjunta A China acusou ontem os chefes da diplomacia dos países do G7, que estão reunidos no Japão, de calúnia e difamação, após uma declaração crítica das políticas de Pequim. “A reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 ignorou a posição da China e factos objectivos”, disse Wang Wenbin, porta-voz da diplomacia chinesa, em conferência de imprensa. Os ministros dos países membros do G7 “interferiram nos assuntos internos da China, caluniaram e difamaram a China”, acusou Wang, expressando o “forte desagrado” de Pequim. Wang Wenbin foi questionado sobre o comunicado final dos chefes da diplomacia do grupo dos sete países desenvolvidos (França, Japão, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, Reino Unido). No texto, são referidas as preocupações face à política de Pequim em relação a Taiwan, Mar do Sul da China, Xinjiang e Tibete. O G7 alertou Pequim para as suas reivindicações territoriais no Mar do Sul da China, afirmando que estas “não têm base legal”. Os chefes da diplomacia do G7 manifestaram ainda oposição às “actividades de militarização” de Pequim naquelas águas. “Nas entrelinhas, esta declaração está repleta de arrogância, preconceito e intenção maliciosa de se opor à China e conter o seu desenvolvimento”, apontou Wang. O porta-voz disse que a China apresentou protestos formais ao Japão, anfitrião da reunião do G7. Paz estreita O G7 também considerou “essencial” a manutenção da paz no Estreito de Taiwan, onde Pequim lançou amplos exercícios militares, após um encontro entre a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, no início de Abril. “Para realmente manter a paz no Estreito de Taiwan, devemos opor-nos claramente e interromper qualquer iniciativa para alcançar a independência de Taiwan”, disse Wang Wenbin, em resposta ao G7. Sobre o Mar do Sul da China, o porta-voz disse que a situação actual é “geralmente estável” e pediu ao G7 que não “semeie discórdia entre os países da região” com as suas declarações. No documento, estão também reflectidas as “preocupações” do G7 relativamente à “expansão contínua e acelerada do arsenal nuclear da China”, apelando para a “estabilidade para uma maior transparência” sobre as armas atómicas.
Hoje Macau China / ÁsiaMédio Oriente | China preparada para mediar acordo de paz entre israelitas e palestinianos O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, referiu esta segunda-feira, em conversas separadas com os homólogos israelita e palestiniano, que a China está preparada para mediar um acordo de paz no Médio Oriente. As conversas telefónicas com os ministros dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, e do Palestina, Riyad Al-Maliki, citadas pela agência de notícias estatal Xinhua, ocorrem num momento em que a China tem feito um avanço diplomático no Médio Oriente, que causa embaraço aos Estados Unidos. Qin encorajou o seu homólogo israelita a “tomar medidas que permitam a retoma das negociações”, enfatizando que a China está “pronta para desempenhar o papel de mediador”. O chefe da diplomacia chinesa referiu ao seu homólogo palestiniano que a China é a favor da retoma das negociações o mais rápido possível, ainda segundo a agência estatal. O ministro chinês lembrou aos seus dois homólogos que a China apoia uma solução baseada no princípio de dois estados, enquanto o processo de paz israelo-palestiniano está parado desde 2014. ‘Chapéus” há muitos As autoridades norte-americanas têm procurado minimizar o papel da China, argumentando que Pequim ainda está longe de superar os norte-americanos no Oriente Médio, que permanece em grande parte sob a protecção do ‘chapéu’ de segurança de Washington, noticiou a agência France-Presse (AFP). No entanto, este avanço diplomático da China desafia Washington, suspeito de abrir mão gradualmente do seu lugar como actor-chave na região, para se concentrar melhor a curto prazo na guerra da Rússia contra a Ucrânia e, a longo prazo, na China e na Ásia-Pacífico. Eli Cohen divulgou também esta segunda-feira, em comunicado, que pediu ao homólogo chinês, durante a conversa telefónica, que este usasse a sua influência sobre o Irão para “impedi-lo de obter capacidades” nucleares. “Conversamos sobre o perigo do programa nuclear do Irão, perigo compartilhado por muitos países da região, inclusive países que mantêm relações diplomáticas com o Irão. A comunidade internacional deve agir imediatamente para impedir que o regime do aiatolá em Teerão obtenha capacidade nuclear”, salientou o ministro. Esta é a primeira conversa entre os dois ministros e ambos concordaram em continuar o diálogo bilateral, informou o ministério israelita. Os dois também abordaram a próxima visita em Junho à China do Presidente palestiniano Mahmoud Abbas, para se encontrar com o Presidente chinês Xi Jinping. Ano sangrento A Palestina vive o início de ano mais sangrento desde 2000, no quadro de um agravamento da violência entre israelitas e palestinianos que, desde o início de 2023, registou a morte de 96 palestinianos e árabes israelitas em incidentes violentos com Israel e também 19 pessoas do lado israelita, vítimas de atentados. Israel conquistou Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967, juntamente com a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Posteriormente, anexou Jerusalém Oriental, uma decisão nunca reconhecida pela comunidade internacional. Os palestinianos pretendem recuperar a Cisjordânia ocupada e Gaza e reivindicam Jerusalém Oriental como capital do Estado da Palestina.
Hoje Macau China / ÁsiaVeículos eléctricos | Xpeng quer reduzir custos em 25% A Xpeng, uma das maiores fabricantes de veículos eléctricos da China, anunciou ontem um plano para cortar os seus custos de produção em 25 por cento, até 2024, visando alcançar um saldo de caixa positivo no ano seguinte. “A capacidade de desenvolver produtos atractivos a preços acessíveis tornou-se mais importante [no sector]”, disse o presidente da empresa, Brian Gu, citado pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post. O plano ilustra a acirrada competição entre as fabricantes de veículos eléctricos do país asiático, que estão a travar uma guerra de preços, após o governo chinês ter removido a atribuição de subsídios, oferecidos desde 2009 para este tipo de veículo. A Xpeng baixou já os seus preços em 13 por cento em Janeiro, também apoiada pela queda nos preços do carbonato de lítio, o mineral utilizado no fabrico de baterias que pode representar 40 por cento do custo de um carro eléctrico. O preço do lítio caiu 60 por cento no espaço de um ano. “Os fabricantes de eléctricos inteligentes precisam de ter cautela com a lucratividade daqui para a frente porque a concorrência vai aumentar com o lançamento de novos modelos”, explicou Gao Shen, analista do sector, citado pelo SCMP. “As principais empresas emergentes do sector também vão ter que ser cuidadosas para se prepararem para a turbulência no sector eléctrico nos próximos anos”, acrescentou.