Japão | Mais de 3.700 pessoas em quarentena num navio de cruzeiro

Pela segunda vez no espaço de poucos dias foi decretada quarentena no ‘Diamond Princess’. O último episódio prende-se com a confirmação de infecção pelo coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong no mês passado

 
[dropcap]M[/dropcap]ais de 3.700 pessoas estão em quarentena a bordo de um navio de cruzeiro perto de Tóquio, após um caso comprovado do novo coronavírus num dos passageiros que desembarcou em Hong Kong, disseram ontem as autoridades japonesas.
Oito pessoas a bordo do navio ‘Diamond Princess’, que chegou à baía de Yokohama na noite de segunda-feira, estão a apresentar sintomas como febre, disse ontem o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga.
Os especialistas em quarentenas subiram a bordo do navio ontem para realizar testes em 2.666 passageiros e 1.045 tripulantes.
Os testes foram realizados em pessoas com sintomas do novo coronavírus, mas também de outras doenças infecciosas, como malária ou dengue, disse à AFP uma autoridade do Ministério da Saúde do Japão.
Estas medidas foram tomadas após o teste positivo para o coronavírus num passageiro de 80 anos que desembarcou em Hong Kong, a 25 de Janeiro.
“[O homem] não foi ao centro médico do navio enquanto viajava connosco”, disse a operadora de cruzeiros Carnival Japan (grupo norte-americano Carnival Corp).
“De acordo com o hospital em que está internado, a sua condição é estável e nenhuma infecção foi detectada entre os membros da sua família, que viajavam com ele”, acrescentou a empresa, segundo a qual a partida do barco deve ser adiada pelo menos 24 horas.
O Diamond Princess já havia estado em quarentena no sábado passado em Naha, na ilha de Okinawa, no sul do Japão. Mas uma segunda quarentena foi realizada após a descoberta do coronavírus no octogenário que desembarcou em Hong Kong.
O ministro da Saúde, Katsunobu Kato, disse ao parlamento que os testes de coronavírus seriam aplicados a três grupos de pessoas a bordo: pessoas com sintomas, pessoas que desembarcaram em Hong Kong e pessoas que tiveram contacto próximo com o passageiro infectado. Até que os resultados sejam obtidos, “todos a bordo (…) lá permanecerão”, disse Kato.

Linhas suspensas

O Japão apresentou 20 casos de pessoas infectadas no seu território, incluindo quatro sem sintomas, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde divulgados na segunda-feira.
Desde sábado, o país recusou a entrada no território a estrangeiros que recentemente estiveram na província chinesa de Hubei, o epicentro da epidemia, no centro da China. Onze estrangeiros foram impedidos de entrar até ao momento.
Até agora, o Japão fretou três aviões para repatriar 565 dos seus compatriotas de Wuhan, capital de Hubei.
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciou ontem que estenderá a suspensão da sua linha Tóquio-Wuhan por mais um mês, até 28 de Março. Ao mesmo tempo, também reduziu o número de voos para Pequim a partir de dois aeroportos internacionais em Tóquio.

5 Fev 2020

Epidemia | Mais duas cidades com restrição de movimentos dos residentes

[dropcap]D[/dropcap]uas grandes cidades no leste da China, a várias centenas de quilómetros do epicentro do novo coronavírus, anunciaram ontem restrições ao movimento dos residentes, para tentar travar a epidemia.

Em Taizhou e em três distritos da cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, apenas uma pessoa por família está permitida sair de casa, a cada dois dias, para fazer compras.

“Estão a fechar bairros e a cortar alguns transportes públicos. As entradas em cada bairro estão a ser controladas, e é proibido sair dos bairros sem usar máscara”, descreveu ontem um local à agência Lusa. As medidas afectam, no total, cerca de 9 milhões de pessoas.

Em Taizhou foram ainda suspensas 95 ligações ferroviárias a partir e para a cidade. Os proprietários estão ainda proibidos de alugar os seus imóveis a pessoas oriundas de “áreas seriamente afectadas pela epidemia, nomeadamente da província de Hubei”, o epicentro da epidemia, informaram as autoridades, em comunicado.

Todos os bairros podem manter aberta apenas uma via de acesso para pedestres e cada pessoa deve apresentar um documento de identidade à entrada e à saída, segundo a mesma fonte.

Estas restrições seguem medidas semelhantes, adoptadas no domingo, na cidade de Wenzhou, com 9 milhões de pessoas, e localizada no sul da província de Zhejiang.

Zhejiang confirmou, até à data, 829 casos de pessoas infectadas com o coronavírus, o número mais alto fora da província de Hubei.

5 Fev 2020

Epidemia | Mais duas cidades com restrição de movimentos dos residentes

[dropcap]D[/dropcap]uas grandes cidades no leste da China, a várias centenas de quilómetros do epicentro do novo coronavírus, anunciaram ontem restrições ao movimento dos residentes, para tentar travar a epidemia.
Em Taizhou e em três distritos da cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, apenas uma pessoa por família está permitida sair de casa, a cada dois dias, para fazer compras.
“Estão a fechar bairros e a cortar alguns transportes públicos. As entradas em cada bairro estão a ser controladas, e é proibido sair dos bairros sem usar máscara”, descreveu ontem um local à agência Lusa. As medidas afectam, no total, cerca de 9 milhões de pessoas.
Em Taizhou foram ainda suspensas 95 ligações ferroviárias a partir e para a cidade. Os proprietários estão ainda proibidos de alugar os seus imóveis a pessoas oriundas de “áreas seriamente afectadas pela epidemia, nomeadamente da província de Hubei”, o epicentro da epidemia, informaram as autoridades, em comunicado.
Todos os bairros podem manter aberta apenas uma via de acesso para pedestres e cada pessoa deve apresentar um documento de identidade à entrada e à saída, segundo a mesma fonte.
Estas restrições seguem medidas semelhantes, adoptadas no domingo, na cidade de Wenzhou, com 9 milhões de pessoas, e localizada no sul da província de Zhejiang.
Zhejiang confirmou, até à data, 829 casos de pessoas infectadas com o coronavírus, o número mais alto fora da província de Hubei.

5 Fev 2020

Hubei | Jovem com deficiência morre após o pai ficar em quarentena

[dropcap]U[/dropcap]m adolescente com paralisia cerebral morreu na China por ter sido deixado sozinho após o pai ser colocado em quarentena devido a contaminação com o novo coronavírus, informaram ontem as autoridades. Yan Cheng tinha 17 anos e estava confinado a uma cadeira de rodas devido a paralisia cerebral. A mãe morreu há alguns anos, segundo o jornal Beijing Youth Daily.Yan não conseguia falar, andar ou comer sozinho.

O pai, Yan Xiaowen, foi colocado em quarentena depois de ter revelado sintomas de infecção, em 22 de Janeiro, em Hong’na, na província de Hubei, epicentro da epidemia. Depois de lhe ter sido diagnosticado o vírus, Yan apelou, através das redes sociais, para que alguém cuidasse do filho.

O adolescente, no entanto, morreu em 29 de Janeiro, na comuna de Huajiahe, onde residia, segundo o comunicado de imprensa, publicado pelas autoridades de Hong’an.

“Após ter sido colocado em quarentena, Yan Xiaowen pediu a familiares, funcionários locais e aos médicos que cuidassem do filho”, revelaram as autoridades. O cuidado dispensado ao jovem, no entanto, não foi suficiente.

O chefe local do Partido Comunista Chinês (PCC) e o presidente da câmara foram afastados após a morte do jovem, por terem “falhado com as suas responsabilidades”, disseram as autoridades locais. A causa da morte de Yan não foi ainda apurada.

5 Fev 2020

Hubei | Jovem com deficiência morre após o pai ficar em quarentena

[dropcap]U[/dropcap]m adolescente com paralisia cerebral morreu na China por ter sido deixado sozinho após o pai ser colocado em quarentena devido a contaminação com o novo coronavírus, informaram ontem as autoridades. Yan Cheng tinha 17 anos e estava confinado a uma cadeira de rodas devido a paralisia cerebral. A mãe morreu há alguns anos, segundo o jornal Beijing Youth Daily.Yan não conseguia falar, andar ou comer sozinho.
O pai, Yan Xiaowen, foi colocado em quarentena depois de ter revelado sintomas de infecção, em 22 de Janeiro, em Hong’na, na província de Hubei, epicentro da epidemia. Depois de lhe ter sido diagnosticado o vírus, Yan apelou, através das redes sociais, para que alguém cuidasse do filho.
O adolescente, no entanto, morreu em 29 de Janeiro, na comuna de Huajiahe, onde residia, segundo o comunicado de imprensa, publicado pelas autoridades de Hong’an.
“Após ter sido colocado em quarentena, Yan Xiaowen pediu a familiares, funcionários locais e aos médicos que cuidassem do filho”, revelaram as autoridades. O cuidado dispensado ao jovem, no entanto, não foi suficiente.
O chefe local do Partido Comunista Chinês (PCC) e o presidente da câmara foram afastados após a morte do jovem, por terem “falhado com as suas responsabilidades”, disseram as autoridades locais. A causa da morte de Yan não foi ainda apurada.

5 Fev 2020

Cruz Vermelha | Vice-director de Hubei demitido por desvio de doações

Zhang Qin e outros dois altos funcionários da Cruz Vermelha de Hubei são acusados de não distribuir produtos médicos e de desviar fundos doados aos hospitais para combater o coronavírus

 

[dropcap]O[/dropcap] vice-director da Cruz Vermelha da China na província de Hubei, o epicentro do surto do novo coronavírus, foi demitido ontem por não distribuir material médico, como máscaras, que tinha sido doado para hospitais e instituições.

Zhang Qin foi demitido por não cumprir as suas obrigações, tendo sido expulso da liderança da célula do Partido Comunista Chinês (PCC) na Cruz Vermelha de Hubei, repreendido pelo Partido e punido com uma “grande sanção administrativa”, informou a agência oficial Xinhua.

Pelo menos outros dois altos funcionários da divisão provincial da organização humanitária também receberam punições semelhantes.

Segundo a investigação oficial, os condenados “não cumpriram as suas responsabilidades de receber e distribuir os fundos e produtos de socorro doados” para ajudar a combater o coronavírus, que surgiu em Wuhan – a capital de Hubei -, e que já provocou mais de 425 mortos e infetou mais de 20.000 pessoas.
Para as autoridades, estes responsáveis violaram vários regulamentos e impediram a publicação de informações.

Nos últimos dias, a Cruz Vermelha de Hubei tem sido alvo de críticas furiosas de cibernautas chineses pelo facto de que continuar a haver equipas médicas naquela província a trabalhar sem a protecção necessária por falta de material, apesar das inúmeras doações para combater a doença.

De acordo com dados divulgados neste fim de semana pela televisão estatal CGTN, as organizações humanitárias em Wuhan receberam mais de 3.100 milhões de yuans em doações monetárias, além de mais de 9.000 caixas de máscaras, 70.000 fardas de proteção e 80.000 óculos de segurança.

No entanto, a Cruz Vermelha de Hubei alegou ter recebido apenas 36.000 máscaras do tipo N95 – usadas para prevenir infecções – e, segundo a CGTN, metade delas acabou num hospital particular especializado em tratamentos de fertilidade e cirurgia estética, enquanto 3.000 unidades foram parar a um centro médico de Wuhan.

Déjà vu

A estação pública de televisão adiantou ainda que a organização recebeu 350 toneladas de legumes frescos doados por uma cidade da província de Shandong (leste da China) dirigidas aos moradores de Wuhan, mas decidiu vendê-los em vez de os entregar, situação que a Cruz Vermelha de Hubei nega.

Em declarações à imprensa local, o vice-presidente da Cruz Vermelha em Wuhan reconheceu que a organização não estava preparada para o surto, mas defendeu que os seus voluntários trabalharam incansavelmente para tentar distribuir as doações.

Esta não é a primeira vez que a Cruz Vermelha da China enfrenta acusações semelhantes. Depois do grave terramoto de Sichuan (centro), em 2008 – um dos piores da história, com um balanço de cerca de 90.000 mortos e desaparecidos – a organização foi criticada por ter alegadamente desviado doações.

5 Fev 2020

Cruz Vermelha | Vice-director de Hubei demitido por desvio de doações

Zhang Qin e outros dois altos funcionários da Cruz Vermelha de Hubei são acusados de não distribuir produtos médicos e de desviar fundos doados aos hospitais para combater o coronavírus

 
[dropcap]O[/dropcap] vice-director da Cruz Vermelha da China na província de Hubei, o epicentro do surto do novo coronavírus, foi demitido ontem por não distribuir material médico, como máscaras, que tinha sido doado para hospitais e instituições.
Zhang Qin foi demitido por não cumprir as suas obrigações, tendo sido expulso da liderança da célula do Partido Comunista Chinês (PCC) na Cruz Vermelha de Hubei, repreendido pelo Partido e punido com uma “grande sanção administrativa”, informou a agência oficial Xinhua.
Pelo menos outros dois altos funcionários da divisão provincial da organização humanitária também receberam punições semelhantes.
Segundo a investigação oficial, os condenados “não cumpriram as suas responsabilidades de receber e distribuir os fundos e produtos de socorro doados” para ajudar a combater o coronavírus, que surgiu em Wuhan – a capital de Hubei -, e que já provocou mais de 425 mortos e infetou mais de 20.000 pessoas.
Para as autoridades, estes responsáveis violaram vários regulamentos e impediram a publicação de informações.
Nos últimos dias, a Cruz Vermelha de Hubei tem sido alvo de críticas furiosas de cibernautas chineses pelo facto de que continuar a haver equipas médicas naquela província a trabalhar sem a protecção necessária por falta de material, apesar das inúmeras doações para combater a doença.
De acordo com dados divulgados neste fim de semana pela televisão estatal CGTN, as organizações humanitárias em Wuhan receberam mais de 3.100 milhões de yuans em doações monetárias, além de mais de 9.000 caixas de máscaras, 70.000 fardas de proteção e 80.000 óculos de segurança.
No entanto, a Cruz Vermelha de Hubei alegou ter recebido apenas 36.000 máscaras do tipo N95 – usadas para prevenir infecções – e, segundo a CGTN, metade delas acabou num hospital particular especializado em tratamentos de fertilidade e cirurgia estética, enquanto 3.000 unidades foram parar a um centro médico de Wuhan.

Déjà vu

A estação pública de televisão adiantou ainda que a organização recebeu 350 toneladas de legumes frescos doados por uma cidade da província de Shandong (leste da China) dirigidas aos moradores de Wuhan, mas decidiu vendê-los em vez de os entregar, situação que a Cruz Vermelha de Hubei nega.
Em declarações à imprensa local, o vice-presidente da Cruz Vermelha em Wuhan reconheceu que a organização não estava preparada para o surto, mas defendeu que os seus voluntários trabalharam incansavelmente para tentar distribuir as doações.
Esta não é a primeira vez que a Cruz Vermelha da China enfrenta acusações semelhantes. Depois do grave terramoto de Sichuan (centro), em 2008 – um dos piores da história, com um balanço de cerca de 90.000 mortos e desaparecidos – a organização foi criticada por ter alegadamente desviado doações.

5 Fev 2020

OMS diz que coronavírus ainda não é uma pandemia

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje que a epidemia do novo coronavírus que surgiu na China não é ainda uma pandemia.

“Actualmente, não estamos em situação de pandemia”, termo que se aplica a uma situação de disseminação global de uma doença, disse à imprensa Sylvie Briand, directora do departamento de preparação global para os riscos infecciosos da OMS. “Estamos numa fase epidémica com múltiplos surtos”, acrescentou.

Desde que surgiu, em Dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, o novo coronavírus já provocou 426 mortos e infectou mais de 20.400 pessoas.

Sylvie Briand lembrou que o berço da epidemia foi a província de Hubei. “A transmissão de homem para homem é intensa e as autoridades chinesas adotaram medidas” para limitar a propagação da doença, acrescentou

“Esperamos que, com base nessas medidas tomadas em Hubei, mas também em outros lugares em que tivemos casos, possamos parar a transmissão e livrar-nos desse vírus”, sublinhou.

A responsável da OMS considerou que conter o vírus é um autêntico “desafio” devido à deslocação das populações e à facilidade de transmissão. “Não estou a dizer que é fácil, mas (…) achamos que é possível”.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na passada quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

4 Fev 2020

Epidemia de Wuhan | Primeira morte registada em Hong Kong

[dropcap]U[/dropcap]m residente de Hong Kong de 39 anos morreu hoje vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus, a primeira morte registada na região administrativa especial chinesa e a segunda fora da China continental.

De acordo com as autoridades do território, o homem viajou para Wuhan, centro do surto do novo coronavírus (2019-nCoV), de comboio no dia 21 de janeiro e voltou para Hong Kong em 23 de Janeiro.

A emissora pública de Hong Kong RTHK indicou que, na semana passada, o homem teve dores musculares na semana passada e febre. Mais tarde, “foi transferido para uma ala de isolamento após a confirmação do coronavírus”.

Esta é a primeira morte ligada ao coronavírus registada em Hong Kong e a segunda ocorrida fora da República Popular da China. No sábado passado, um chinês de 44 anos, residente em Wuhan, morreu nas Filipinas, indicou o Departamento de Saúde filipino, em comunicado.

Desde as 00:00 de hoje, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o continente para impedir a propagação do novo coronavírus. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos.

A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

4 Fev 2020

Epidemia de Wuhan | Primeira morte registada em Hong Kong

[dropcap]U[/dropcap]m residente de Hong Kong de 39 anos morreu hoje vítima de pneumonia viral causada pelo novo coronavírus, a primeira morte registada na região administrativa especial chinesa e a segunda fora da China continental.
De acordo com as autoridades do território, o homem viajou para Wuhan, centro do surto do novo coronavírus (2019-nCoV), de comboio no dia 21 de janeiro e voltou para Hong Kong em 23 de Janeiro.
A emissora pública de Hong Kong RTHK indicou que, na semana passada, o homem teve dores musculares na semana passada e febre. Mais tarde, “foi transferido para uma ala de isolamento após a confirmação do coronavírus”.
Esta é a primeira morte ligada ao coronavírus registada em Hong Kong e a segunda ocorrida fora da República Popular da China. No sábado passado, um chinês de 44 anos, residente em Wuhan, morreu nas Filipinas, indicou o Departamento de Saúde filipino, em comunicado.
Desde as 00:00 de hoje, Hong Kong fechou quase todas as fronteiras terrestres e marítimas para o continente para impedir a propagação do novo coronavírus. Apenas dois postos de controlo de fronteira, a Baía de Shenzhen e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, vão continuar abertos.
A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

4 Fev 2020

Epidemia | Mortes na China já ultrapassam as da pneumonia atípica de 2002/2003

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes pelo novo coronavírus excedeu hoje o da pneumonia atípica na China, onde o governo reconheceu que há uma necessidade urgente de repor as provisões de máscaras protectoras para conter a epidemia.

Duas semanas após o início da crise, marcada pelo isolamento da cidade de Wuhan, epicentro do novo coronavírus, as praças financeiras chinesas afundaram cerca de 8%, na reabertura após duas semanas sem negociarem.

Com o país paralisado devido aos receios da epidemia, que já infectou mais de 17.000 pessoas, Pequim, ao contrário do que é costume, reconheceu contar com a ajuda do resto do mundo para responder à crise.

“O que a China precisa urgentemente é de máscaras, fatos e óculos de proteção”, disse Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.

A porta-voz revelou que vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram suprimentos médicos.

As fábricas chinesas estão a operar com reduzida capacidade, já que a epidemia ocorreu em simultâneo com as férias do Ano Novo Chinês, entretanto prolongadas por muitas empresas, visando limitar os riscos de contágio.

O ministério chinês da Indústria reconheceu hoje que as fábricas para a produção de máscaras estão a operar apenas com 70% da sua capacidade máxima. O país aumentou as importações de máscaras da Europa, Japão e Estados Unidos, segundo a mesma fonte.

Só no continente chinês, que exclui Hong Kong e Macau, o novo coronavírus já matou mais pessoas do que a epidemia da pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que matou 349 pessoas só na China continental entre 2002 e 2003.

O vírus matou ainda no domingo uma pessoa pela primeira vez fora da China, um chinês de 44 anos, oriundo de Wuhan, que morreu nas Filipinas, anunciou a Organização Mundial da Saúde.

O número de infeções subiu para mais de 17.200, globalmente, excedendo em muito o registo da SARS, que na China infectou 5.327 pessoas.

Em todo o mundo, a SARS matou um total de 774 pessoas, principalmente na China continental e em Hong Kong. A grande maioria das mortes e casos de infeção está concentrada na província de Hubei, da qual Wuhan é a capital.

Wuhan foi colocada sob quarentena no dia 23 de janeiro, com as saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido. A medida foi, entretanto, alargada a mais quinze cidades, próximas de Wuhan, afectando, no conjunto, mais de 50 milhões de pessoas.

Face a um sistema hospitalar sobrecarregado, Wuhan deverá começar hoje a receber os primeiros pacientes num hospital construído em 10 dias – um tempo recorde. Outro hospital, ainda maior, com capacidade para 1.600 camas, está em construção na cidade e deve abrir dentro de alguns dias.

Como forma de conter a propagação do vírus, o Governo concedeu três dias adicionais de férias, na esperança de atrasar o retorno às cidades de centenas de milhões de trabalhadores, que visitaram as suas províncias de origem durante o Ano Novo Lunar.

Perante a crise, que paralisou a economia do país, a bolsa de Xangai afundou quase 8%, apesar de as autoridades chinesas terem tentado tranquilizar os investidores, ao anunciar, no domingo, uma injeção equivalente a 156 mil milhões de euros no sistema bancário, para apoiar a economia.

Preocupados, muitos países adotaram medidas de proteção. Os Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Iraque, Israel e Filipinas proibiram a entrada a estrangeiros que visitaram recentemente a China. A porta-voz da diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de “semearem o pânico” com as suas restrições e de darem um “péssimo exemplo”.

A linhas de cruzeiro decidiram proibir a presença a bordo de passageiros ou tripulantes que viajaram para a China nos últimos 14 dias, anunciou hoje a sua federação internacional.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que na semana passada declarou uma emergência internacional, revelou que está trabalhar com os gigantes da Internet para combater a desinformação.

3 Fev 2020

Epidemia | Mortes na China já ultrapassam as da pneumonia atípica de 2002/2003

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes pelo novo coronavírus excedeu hoje o da pneumonia atípica na China, onde o governo reconheceu que há uma necessidade urgente de repor as provisões de máscaras protectoras para conter a epidemia.
Duas semanas após o início da crise, marcada pelo isolamento da cidade de Wuhan, epicentro do novo coronavírus, as praças financeiras chinesas afundaram cerca de 8%, na reabertura após duas semanas sem negociarem.
Com o país paralisado devido aos receios da epidemia, que já infectou mais de 17.000 pessoas, Pequim, ao contrário do que é costume, reconheceu contar com a ajuda do resto do mundo para responder à crise.
“O que a China precisa urgentemente é de máscaras, fatos e óculos de proteção”, disse Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.
A porta-voz revelou que vários países, incluindo França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, já enviaram suprimentos médicos.
As fábricas chinesas estão a operar com reduzida capacidade, já que a epidemia ocorreu em simultâneo com as férias do Ano Novo Chinês, entretanto prolongadas por muitas empresas, visando limitar os riscos de contágio.
O ministério chinês da Indústria reconheceu hoje que as fábricas para a produção de máscaras estão a operar apenas com 70% da sua capacidade máxima. O país aumentou as importações de máscaras da Europa, Japão e Estados Unidos, segundo a mesma fonte.
Só no continente chinês, que exclui Hong Kong e Macau, o novo coronavírus já matou mais pessoas do que a epidemia da pneumonia atípica, ou síndrome respiratória aguda grave (SARS), que matou 349 pessoas só na China continental entre 2002 e 2003.
O vírus matou ainda no domingo uma pessoa pela primeira vez fora da China, um chinês de 44 anos, oriundo de Wuhan, que morreu nas Filipinas, anunciou a Organização Mundial da Saúde.
O número de infeções subiu para mais de 17.200, globalmente, excedendo em muito o registo da SARS, que na China infectou 5.327 pessoas.
Em todo o mundo, a SARS matou um total de 774 pessoas, principalmente na China continental e em Hong Kong. A grande maioria das mortes e casos de infeção está concentrada na província de Hubei, da qual Wuhan é a capital.
Wuhan foi colocada sob quarentena no dia 23 de janeiro, com as saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido. A medida foi, entretanto, alargada a mais quinze cidades, próximas de Wuhan, afectando, no conjunto, mais de 50 milhões de pessoas.
Face a um sistema hospitalar sobrecarregado, Wuhan deverá começar hoje a receber os primeiros pacientes num hospital construído em 10 dias – um tempo recorde. Outro hospital, ainda maior, com capacidade para 1.600 camas, está em construção na cidade e deve abrir dentro de alguns dias.
Como forma de conter a propagação do vírus, o Governo concedeu três dias adicionais de férias, na esperança de atrasar o retorno às cidades de centenas de milhões de trabalhadores, que visitaram as suas províncias de origem durante o Ano Novo Lunar.
Perante a crise, que paralisou a economia do país, a bolsa de Xangai afundou quase 8%, apesar de as autoridades chinesas terem tentado tranquilizar os investidores, ao anunciar, no domingo, uma injeção equivalente a 156 mil milhões de euros no sistema bancário, para apoiar a economia.
Preocupados, muitos países adotaram medidas de proteção. Os Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Iraque, Israel e Filipinas proibiram a entrada a estrangeiros que visitaram recentemente a China. A porta-voz da diplomacia chinesa acusou os Estados Unidos de “semearem o pânico” com as suas restrições e de darem um “péssimo exemplo”.
A linhas de cruzeiro decidiram proibir a presença a bordo de passageiros ou tripulantes que viajaram para a China nos últimos 14 dias, anunciou hoje a sua federação internacional.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), que na semana passada declarou uma emergência internacional, revelou que está trabalhar com os gigantes da Internet para combater a desinformação.

3 Fev 2020

Epidemia | Autoridades chinesas elevam número de mortos para 362

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes provocadas pelo novo coronavírus subiu para 362, depois de 56 pessoas terem morrido na China e uma nas Filipinas, anunciaram hoje as autoridades da província de Hubei.

No seu balanço diário, a comissão de saúde da província onde se situa Wuhan, a cidade onde começou o contágio, afirmou que foram registados 2.829 novos casos de infeção no surto de pneumonia provocado pelo novo coronavírus.

Desde Dezembro já surgiram 17.205 casos em toda a China da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar uma emergência mundial e que já se espalhou a 20 países. No domingo, morreu a primeira pessoa infectada fora da China, nas Filipinas: um chinês de 44 anos, natural de Wuhan.

Um avião da Força Aérea Portuguesa transportou no domingo para Lisboa um grupo de 20 pessoas – 18 portugueses e duas cidadãs brasileiras – retiradas da cidade chinesa de Wuhan, foco do novo coronavírus.

No avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa, as pessoas que decidiram sair de Wuhan, foram acompanhadas por oito tripulantes e oito profissionais de saúde, incluindo uma equipa de sanidade internacional.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 países.

A OMS declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

3 Fev 2020

Epidemia | Autoridades chinesas elevam número de mortos para 362

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes provocadas pelo novo coronavírus subiu para 362, depois de 56 pessoas terem morrido na China e uma nas Filipinas, anunciaram hoje as autoridades da província de Hubei.
No seu balanço diário, a comissão de saúde da província onde se situa Wuhan, a cidade onde começou o contágio, afirmou que foram registados 2.829 novos casos de infeção no surto de pneumonia provocado pelo novo coronavírus.
Desde Dezembro já surgiram 17.205 casos em toda a China da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar uma emergência mundial e que já se espalhou a 20 países. No domingo, morreu a primeira pessoa infectada fora da China, nas Filipinas: um chinês de 44 anos, natural de Wuhan.
Um avião da Força Aérea Portuguesa transportou no domingo para Lisboa um grupo de 20 pessoas – 18 portugueses e duas cidadãs brasileiras – retiradas da cidade chinesa de Wuhan, foco do novo coronavírus.
No avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa, as pessoas que decidiram sair de Wuhan, foram acompanhadas por oito tripulantes e oito profissionais de saúde, incluindo uma equipa de sanidade internacional.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 países.
A OMS declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

3 Fev 2020

China reporta surto de gripe aviária próximo do epicentro do novo coronavírus

[dropcap]A[/dropcap] China reportou hoje um surto de gripe aviária H5N1 na província central de Hunan, próximo do epicentro de um novo coronavírus que causou 304 mortos e está a paralisar o país.

O surto ocorreu numa quinta no distrito de Shuangqing, cidade de Shaoyang. O surto matou 4.500 das 7.850 galinhas que a quinta possuía. As autoridades locais abateram 17.828 aves nas proximidades, após o surto, segundo um comunicado do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China. Não foram relatados casos de infecção humana pelo vírus H5N1 em Hunan.

O surto surge numa altura em que as autoridades chinesas tentam travar a propagação de um novo coronavírus, que causou 304 mortos e mais de 14 mil infectados no país, e que foi inicialmente detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, que faz fronteira com Hunan.

A gripe aviária causa doenças respiratórias graves em aves e é contagioso entre seres humanos. O vírus foi detetado pela primeira vez em 1996 em gansos na China e é sobretudo mortal para as aves.

A possibilidade de transmissão da gripe aviária entre seres humanos é baixa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maioria das infeções humanas por H1N5 surge após contacto prolongado e próximo com aves infectadas.

No entanto, a gripe aviária tem uma taxa de mortalidade superior a 50%, muito acima da síndrome respiratória aguda grave (SARS), também conhecida como pneumonia atípica, e que tem uma taxa de mortalidade de 10%, ou o novo coronavírus, que tem uma taxa de 2%, até agora.

Entre 2003 e 2019, a OMS relatou um total de 861 casos humanos confirmados de H5N1, em todo o mundo, entre os quais 455 morreram. Na China, houve 53 casos humanos de infeção por gripe aviária, nos últimos 16 anos, e um total de 31 mortos.

O novo coronavírus causou hoje o primeiro morto fora da China, um chinês de Wuhan que se encontrava a viajar nas Filipinas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

Vários países, incluindo Portugal, já efetuaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan, uma cidade com 11 milhões de habitantes, que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido.

Nos últimos dias, diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China. Rússia, Coreia do Norte e Vietname encerraram as fronteiras com o país, enquanto alguns países pararam de emitir vistos para cidadãos chineses.

2 Fev 2020

Vírus | Sobe para 304 o número de mortes na China

[dropcap]O[/dropcap] número de vítimas mortais devido ao novo coronavírus na China subiu para 304, depois das autoridades da província de Hubei, centro do surto da epidemia, terem anunciado hoje mais 45 mortes.

Na sua actualização diária, as autoridades de saúde da província adiantaram ainda que foram confirmados mais 1.921 novos casos de infeção com coronavírus em Hubei (centro da China). Com estes novos dados, o número de pessoas infectadas subiu para mais de 14.000 casos na China.

Seis responsáveis locais da cidade de Huanggang, perto de Wuhan, onde se registaram os primeiros casos, foram demitidos por falhas na gestão da doenças, segundo a agência de notícias oficial, a Xinhua.

“A capacidade de tratar os pacientes foi inadequada e há uma grave falta de artigos como fatos de proteção e máscaras cirúrgicas”, disse o presidente da câmara de Huanggang.

Segundo os números da Comissão Nacional de Saúde chinesa, houve um aumento de 45 mortes e mais 2.590 novos casos, atingindo um total de 14.380 pessoas infectadas. Este surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) foi detetado no final do ano em Wuhan.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

2 Fev 2020

Vírus | Sobe para 304 o número de mortes na China

[dropcap]O[/dropcap] número de vítimas mortais devido ao novo coronavírus na China subiu para 304, depois das autoridades da província de Hubei, centro do surto da epidemia, terem anunciado hoje mais 45 mortes.
Na sua actualização diária, as autoridades de saúde da província adiantaram ainda que foram confirmados mais 1.921 novos casos de infeção com coronavírus em Hubei (centro da China). Com estes novos dados, o número de pessoas infectadas subiu para mais de 14.000 casos na China.
Seis responsáveis locais da cidade de Huanggang, perto de Wuhan, onde se registaram os primeiros casos, foram demitidos por falhas na gestão da doenças, segundo a agência de notícias oficial, a Xinhua.
“A capacidade de tratar os pacientes foi inadequada e há uma grave falta de artigos como fatos de proteção e máscaras cirúrgicas”, disse o presidente da câmara de Huanggang.
Segundo os números da Comissão Nacional de Saúde chinesa, houve um aumento de 45 mortes e mais 2.590 novos casos, atingindo um total de 14.380 pessoas infectadas. Este surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) foi detetado no final do ano em Wuhan.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

2 Fev 2020

Wuhan | China diz ser capaz de “conter e derrotar” epidemia

[dropcap]A[/dropcap] China disse hoje ser capaz de “conter e derrotar” o novo coronavírus, que causou 213 mortos e infectou 9.692 pessoas, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar a epidemia emergência de saúde pública internacional.

“A China está confiante e capaz de conter efetivamente a nova epidemia de coronavírus e, eventualmente, derrotá-la”, declarou a Comissão Nacional de Saúde num comunicado publicado poucas horas após a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Embora 99% dos casos tenham sido diagnosticados na China, um comité de emergência de 15 especialistas, convocado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou o alerta internacional na tarde de quinta-feira.

O alerta, descartado há uma semana, foi declarado após o aparecimento de várias infeções entre pessoas de países como Alemanha, Japão, EUA ou Vietname em pacientes que não tinham viajado recentemente para a China.

“O Governo chinês atribui grande importância à prevenção e controlo da pneumonia causada pelo novo coronavírus e tomou as medidas mais estritas para conter a epidemia”, sublinhou a Comissão Nacional de Saúde.

O organismo, acrescenta-se o comunicado, espera que “a comunidade internacional entenda e apoie os esforços da China para prevenir e controlar a epidemia e faça esforços conjuntos com a China para conter a epidemia e manter a segurança da saúde global”.

A OMS declarou emergência de saúde pública internacional o surto do novo coronavírus na China, que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e que exija resposta internacional coordenada.

Esta é a sexta vez que aquela organização declara emergência de saúde pública internacional.

A OMS opôs-se à restrição de viagens, apesar de o surto do novo coronavírus na China ser uma emergência de saúde pública internacional. Não obstante, o Governo italiano suspendeu todos os voos provenientes ou com destino à China depois de confirmados dois casos no país do novo coronavírus.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, está isolada do mundo há mais de uma semana, como a quase totalidade dos habitantes da província de Hubei, onde vivem 56 milhões de pessoas, impedidos de deixar a região.

Os Estados Unidos e o Japão retiraram parte dos seus concidadãos de Wuhan. Portugal vai igualmente repatriar cidadãos da mesma cidade chinesa, juntamente com outros países europeus.

Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).

A Rússia anunciou na quinta-feira a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Wuhan | China diz ser capaz de "conter e derrotar" epidemia

[dropcap]A[/dropcap] China disse hoje ser capaz de “conter e derrotar” o novo coronavírus, que causou 213 mortos e infectou 9.692 pessoas, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar a epidemia emergência de saúde pública internacional.
“A China está confiante e capaz de conter efetivamente a nova epidemia de coronavírus e, eventualmente, derrotá-la”, declarou a Comissão Nacional de Saúde num comunicado publicado poucas horas após a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Embora 99% dos casos tenham sido diagnosticados na China, um comité de emergência de 15 especialistas, convocado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou o alerta internacional na tarde de quinta-feira.
O alerta, descartado há uma semana, foi declarado após o aparecimento de várias infeções entre pessoas de países como Alemanha, Japão, EUA ou Vietname em pacientes que não tinham viajado recentemente para a China.
“O Governo chinês atribui grande importância à prevenção e controlo da pneumonia causada pelo novo coronavírus e tomou as medidas mais estritas para conter a epidemia”, sublinhou a Comissão Nacional de Saúde.
O organismo, acrescenta-se o comunicado, espera que “a comunidade internacional entenda e apoie os esforços da China para prevenir e controlar a epidemia e faça esforços conjuntos com a China para conter a epidemia e manter a segurança da saúde global”.
A OMS declarou emergência de saúde pública internacional o surto do novo coronavírus na China, que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e que exija resposta internacional coordenada.
Esta é a sexta vez que aquela organização declara emergência de saúde pública internacional.
A OMS opôs-se à restrição de viagens, apesar de o surto do novo coronavírus na China ser uma emergência de saúde pública internacional. Não obstante, o Governo italiano suspendeu todos os voos provenientes ou com destino à China depois de confirmados dois casos no país do novo coronavírus.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.
A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, está isolada do mundo há mais de uma semana, como a quase totalidade dos habitantes da província de Hubei, onde vivem 56 milhões de pessoas, impedidos de deixar a região.
Os Estados Unidos e o Japão retiraram parte dos seus concidadãos de Wuhan. Portugal vai igualmente repatriar cidadãos da mesma cidade chinesa, juntamente com outros países europeus.
Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).
A Rússia anunciou na quinta-feira a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Epidemia | Dezassete portugueses retidos em Wuhan vão ser retirados hoje

[dropcap]O[/dropcap]s 17 portugueses retidos na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus que matou já 170 pessoas e que foi colocada sob quarentena de facto, vão ser retirados hoje, disse um deles à Lusa. O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus desde aquela cidade, situada no centro da China, saiu ontem de manhã da base aérea n.º 11 de Beja, às 10:06.

Os 17 portugueses informaram Lisboa que queriam ser retirados depois de Wuhan ter sido colocada sob quarentena, na quinta-feira passada. As autoridades chinesas interditaram as saídas e entradas da cidade.

Os portugueses estão em contacto através de um grupo no Wechat, o Whatsapp chinês, tendo todos sido notificados ontem. A operação foi coordenada por vários países da União Europeia, ao abrigo do mecanismo de solidariedade europeu.

Em declarações à Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a operação de repatriamento de portugueses e outros europeus residentes na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus, é muito complexa e exige discrição absoluta.

“Confirmamos que os portugueses residentes em Wuhan e que pediram repatriamento para Portugal estão inscritos na operação de repatriamento que está a ser organizada a nível europeu, com a participação de Portugal, mas essa operação, para ter sucesso, precisa de ser rodeada da discrição e da prudência necessárias”, afirmou à Lusa o ministro Augusto Santos Silva.

O governante explicou que a “operação é muito complexa, quer do ponto de vista logístico, quer do plano diplomático”, tendo exigido uma delicada montagem e coordenação dos países europeus.

A operação “também exige coordenação com as autoridades chinesas, designadamente com as autoridades da saúde pública, cujas autorizações são indispensáveis para que a operação possa ser realizada”, adiantou.

O comandante do avião que vai fazer o repatriamento de cidadãos europeus desde Wuhan revelou à Lusa que o voo vai parar em Paris, e que na sexta-feira viajará para Hanói, no Vietname, de onde partirá para a China.

31 Jan 2020

Epidemia | Dezassete portugueses retidos em Wuhan vão ser retirados hoje

[dropcap]O[/dropcap]s 17 portugueses retidos na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus que matou já 170 pessoas e que foi colocada sob quarentena de facto, vão ser retirados hoje, disse um deles à Lusa. O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus desde aquela cidade, situada no centro da China, saiu ontem de manhã da base aérea n.º 11 de Beja, às 10:06.
Os 17 portugueses informaram Lisboa que queriam ser retirados depois de Wuhan ter sido colocada sob quarentena, na quinta-feira passada. As autoridades chinesas interditaram as saídas e entradas da cidade.
Os portugueses estão em contacto através de um grupo no Wechat, o Whatsapp chinês, tendo todos sido notificados ontem. A operação foi coordenada por vários países da União Europeia, ao abrigo do mecanismo de solidariedade europeu.
Em declarações à Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a operação de repatriamento de portugueses e outros europeus residentes na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus, é muito complexa e exige discrição absoluta.
“Confirmamos que os portugueses residentes em Wuhan e que pediram repatriamento para Portugal estão inscritos na operação de repatriamento que está a ser organizada a nível europeu, com a participação de Portugal, mas essa operação, para ter sucesso, precisa de ser rodeada da discrição e da prudência necessárias”, afirmou à Lusa o ministro Augusto Santos Silva.
O governante explicou que a “operação é muito complexa, quer do ponto de vista logístico, quer do plano diplomático”, tendo exigido uma delicada montagem e coordenação dos países europeus.
A operação “também exige coordenação com as autoridades chinesas, designadamente com as autoridades da saúde pública, cujas autorizações são indispensáveis para que a operação possa ser realizada”, adiantou.
O comandante do avião que vai fazer o repatriamento de cidadãos europeus desde Wuhan revelou à Lusa que o voo vai parar em Paris, e que na sexta-feira viajará para Hanói, no Vietname, de onde partirá para a China.

31 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | OMS declara emergência de saúde pública internacional

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou ontem emergência de saúde pública internacional o surto do novo coranavírus na China. Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada. A decisão é conhecida depois de o Comité de Emergência da OMS se ter reunido ontem novamente, depois de há uma semana ter considerado prematura a emergência internacional.

O surto do coronavírus na China infectou no país 7.736 pessoas e matou 170, de acordo com o mais recente balanço ontem divulgado pela OMS. Outros 82 casos de infecção foram reportados por 18 países da Ásia, Europa, Médio Oriente, América do Norte e Oceânia, sete dos quais assintomáticos.

O surto foi detectado em Dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China. Esta é a sexta vez que a OMS declara emergência de saúde pública internacional.

Apesar desta decisão, a OMS opôs-se à restrição de viagens. “A OMS não recomenda a restrição de viagens, trocas comerciais e movimentos [de pessoas] e opõe-se mesmo a todas as restrições de viagens”, afirmou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa, na sede da organização, em Genebra, Suíça.

Justificando a declaração de emergência de saúde pública internacional, hoje decidida pela organização, o diretor-geral da OMS disse que a “grande preocupação é a possibilidade de o vírus se propagar a países onde os sistemas de saúde são mais frágeis”.

“Não se trata de um voto de desconfiança em relação à China”, frisou Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado pela agência noticiosa AFP. Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).

A Rússia anunciou ontem a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | OMS declara emergência de saúde pública internacional

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou ontem emergência de saúde pública internacional o surto do novo coranavírus na China. Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada. A decisão é conhecida depois de o Comité de Emergência da OMS se ter reunido ontem novamente, depois de há uma semana ter considerado prematura a emergência internacional.
O surto do coronavírus na China infectou no país 7.736 pessoas e matou 170, de acordo com o mais recente balanço ontem divulgado pela OMS. Outros 82 casos de infecção foram reportados por 18 países da Ásia, Europa, Médio Oriente, América do Norte e Oceânia, sete dos quais assintomáticos.
O surto foi detectado em Dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China. Esta é a sexta vez que a OMS declara emergência de saúde pública internacional.
Apesar desta decisão, a OMS opôs-se à restrição de viagens. “A OMS não recomenda a restrição de viagens, trocas comerciais e movimentos [de pessoas] e opõe-se mesmo a todas as restrições de viagens”, afirmou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa, na sede da organização, em Genebra, Suíça.
Justificando a declaração de emergência de saúde pública internacional, hoje decidida pela organização, o diretor-geral da OMS disse que a “grande preocupação é a possibilidade de o vírus se propagar a países onde os sistemas de saúde são mais frágeis”.
“Não se trata de um voto de desconfiança em relação à China”, frisou Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado pela agência noticiosa AFP. Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).
A Rússia anunciou ontem a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Filipinas confirma primeiro caso e é 19.º país com casos de coronavírus

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades das Filipinas confirmaram hoje o primeiro caso no país do novo coronavírus(2019-nCoV), que já provocou 170 mortes na China, onde há mais de 7.700 pessoas infectadas, e já atinge outros 18 países.

O secretário de Saúde filipino, Francisco Duque, disse que a pessoa contagiada é mulher chinesa, de 38 anos, viajou de Wuhan, na China continental, via Hong Kong, para as Filipinas no dia 21 de Janeiro.

A mulher procurou tratamento médico no dia 25 de janeiro devido a uma tosse leve e foi confirmado hoje que a mulher foi infetada pelo 2019-nCoV, disse Duque, numa conferência de imprensa.

A Índia também confirmou hoje o seu primeiro caso do coronavírus no país. Segundo as autoridades indianas, um aluno que estava a estudar na Universidade de Wuhan apresentou resultado positivo para o vírus.

Os casos de infeção pelo coronavírus fora da China têm sido uma preocupação entre as autoridades de saúde globais, pois há sinais de que vírus pode se estar a espalhar com grande facilidade, dificultando a sua contenção.

A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, epicentro do surto, capital da província de Hubei (centro).

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a reunir especialistas hoje para avaliar se o surto deve ser declarado uma emergência global.

O Japão e os Estados Unidos foram os primeiros países, na quarta-feira, a repatriar centenas dos seus cidadãos que se encontravam na cidade chinesa de Wuhan, onde o novo coronavírus foi detetado em dezembro, um processo que seguem outros países.

Vários países europeus, incluindo Portugal, França, Reino Unido, Itália e Alemanha, mas também a Austrália têm em marcha planos para proceder ao repatriamento de alguns dos seus cidadãos em Wuhan.

O Reino Unido está a negociar com as autoridades chinesas o repatriamento de cerca de 200 britânicos depois de não ter conseguido finalizar hoje o retorno de seus cidadãos conforme planeado, disseram fontes oficiais.

A empresa nacional israelense El-Al anunciou hoje, à semelhança de várias outras companhia aéreas, que suspendeu os seus voos para Pequim perante a disseminação do novo coronavírus.

30 Jan 2020