Hoje Macau China / ÁsiaPelo menos 15 mortos em incêndio em fábrica na Coreia do Sul O número de mortos num incêndio numa fábrica de baterias de lítio perto da capital da Coreia do Sul aumentou para 15, segundo o novo balanço provisório das autoridades. Inicialmente, as equipas de salvamento retiraram oito corpos da fábrica, mas o número de vítimas aumentou nas seguintes horas, confirmando-se “sete feridos”, de acordo com Kim Jin-young, oficial dos bombeiros, em informações transmitidas pela televisão. As equipas de salvamento que se encontram a operar na fábrica da cidade de Hwaseong, a sul de Seul, recuperaram os 15 corpos referindo que mais “seis pessoas estão desaparecidas”. Kim disse que a maioria das pessoas desaparecidas são cidadãos estrangeiros, incluindo trabalhadores oriundos da República Popular da China. Segundo o mesmo responsável, o sinal dos telemóveis das pessoas desaparecidas foi localizado no segundo piso da fábrica. Kim afirmou que uma testemunha disse às autoridades que o incêndio começou depois de as baterias terem explodido quando os trabalhadores as estavam a examinar antes do embalamento, mas frisou que “a causa exacta será investigada”. O mesmo oficial dos bombeiros afirmou ainda que 102 pessoas estavam a trabalhar na fábrica antes do incêndio. Areia salvadora Cerca de 35 mil baterias de lítio – altamente inflamáveis – encontravam-se armazenadas no segundo andar da fábrica onde deflagrou o incêndio. “Foi difícil entrar no edifício porque tínhamos medo de mais explosões”, disse Kim, acrescentando que os bombeiros conseguiram apagar as chamas com “areia seca”. O complexo industrial pertencente ao fabricante sul-coreano de baterias Aricell. As baterias de lítio são utilizadas em várias circunstâncias e suportes desde computadores portáteis a veículos eléctricos. Imagens difundidas pela agência noticiosa sul-coreana Yonhap mostram nuvens de fumo cinzento a elevarem-se sobre o edifício da fábrica devastado pelas chamas. O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, pediu às autoridades locais que “mobilizassem todo o pessoal e equipamento disponível para se concentrarem na procura e no salvamento de pessoas”. Yoon Suk Yeol pediu igualmente às autoridades no local para “garantirem a segurança dos bombeiros, dada a rápida propagação do incêndio”. Entretanto, os residentes da cidade de Hwaseong foram aconselhados a não abandonarem as residências devido à densidade do fumo.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte / Rússia | Seul, Tóquio e Washington condenam pacto A troca de armas entre as duas ações foi energicamente criticada pela Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos A Coreia do Sul, o Japão e os EUA condenaram ontem, “nos termos mais fortes possíveis”, o acordo entre a Coreia do Norte e a Rússia, que prevê a assistência mútua em caso de agressão. Os três países lamentaram as “contínuas transferências de armas” de Pyongyang para as forças russas, num comunicado conjunto publicado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul. Estas armas “prolongam o sofrimento do povo ucraniano, violam múltiplas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e ameaçam a estabilidade tanto no nordeste da Ásia como na Europa”, de acordo com o documento. A parceria entre a Coreia do Norte e a Rússia “deve ser motivo de grave preocupação para todos os interessados em manter a paz e a estabilidade na península coreana, em defender o regime global de não proliferação e em apoiar o povo da Ucrânia na defesa da liberdade e independência contra a brutal agressão da Rússia”, acrescentou. Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão prometeram “reforçar ainda mais a cooperação diplomática e de segurança para combater as ameaças representadas pela RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte] à segurança regional e global e evitar uma escalada da situação”. O compromisso dos EUA com a defesa dos dois aliados “permanece firme” e Seul, Washington e Tóquio “reafirmam que o caminho para o diálogo permanece aberto e instam a RPDC a cessar novas provocações e a regressar às negociações”, acrescentou o comunicado. Nova era Na quarta-feira passada, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse em Pyongyang que “o acordo de parceria global (…) prevê igualmente a prestação de assistência mútua em caso de agressão contra uma das partes do acordo”. De acordo com a agência de notícias russa TASS, Putin referiu declarações dos Estados Unidos e de outros países da NATO sobre o fornecimento à Ucrânia de armas de longo alcance, aviões F-16 e outro armamento para, segundo disse, atacar o território russo. “Não se trata apenas de uma declaração, isto já está a acontecer e tudo isto é uma violação grosseira das restrições assumidas pelos países ocidentais no âmbito de vários tipos de obrigações internacionais”, afirmou. Depois das conversações com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, Putin descreveu o acordo como um “documento verdadeiramente revolucionário” e disse que Moscovo “não exclui a possibilidade de cooperação técnico-militar” com Pyongyang. Por seu lado, o líder norte-coreano afirmou que o acordo com a Rússia era puramente defensivo, de acordo com as agências de notícias russas. Kim descreveu Putin como “o melhor amigo” da Coreia do Norte e saudou o início de uma “nova era” nas relações com a Rússia. Também expressou “total apoio e solidariedade para com o Governo, o exército e o povo russo na condução da operação militar especial na Ucrânia para proteger a soberania, os interesses de segurança e a integridade territorial” da Rússia.
Hoje Macau China / ÁsiaPCC | Preocupação europeia com comércio entre Pequim e Moscovo é “infundada” O editorial do Global Times refuta as recentes declarações do o vice-chanceler e ministro da Economia alemão sugerindo que a deterioração das relações entre a China e a Alemanha se devem ao apoio de Pequim a Moscovo Um jornal oficial do Partido Comunista Chinês considerou ontem infundada a preocupação da Europa com os laços comerciais com a Rússia, à medida que Pequim se afirma como o principal parceiro económico de Moscovo. “A noção de que o envolvimento com a Rússia equivale a apoiar acções militares é fundamentalmente errada e distorcida”, afirmou, em editorial, o Global Times, jornal de língua inglesa do grupo do Diário do Povo, o órgão central do Partido Comunista Chinês. “A China não é nem criadora nem parte na crise ucraniana, pelo que é totalmente insustentável e irrazoável encarar as questões comerciais entre China e União Europeia no contexto” da guerra, frisou. O editorial do Global Times surge após o vice-chanceler e ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, ter afirmado, em Pequim, que o apoio da China à Rússia é a principal razão para a deterioração das relações económicas entre Berlim e Pequim. “É também importante que a China, que apoia a Rússia nesta guerra, compreenda que os interesses de segurança alemães e europeus já são directamente afectados por este conflito”, disse Habeck, na abertura de um diálogo de alto nível China-Alemanha sobre alterações climáticas e transição verde. Questões e argumentos O Global Times frisou que as relações da China com a Rússia e com a Europa “são parcerias de cooperação normais que se desenvolvem independentemente uma da outra”. “É absolutamente absurdo sugerir que as relações económicas entre a China e a Europa não podem ser estreitas se as relações entre a China e a Rússia forem fortes”, frisou o jornal. “O desenvolvimento das relações económicas e comerciais entre a China e a Rússia é essencialmente um caso de cooperação normal entre dois Estados soberanos com base em interesses comuns e benefícios mútuos”, acrescentou o diário. Argumentando que Pequim “não fornece armas às partes em conflito” e “controla rigorosamente as exportações de produtos de dupla utilização”, o jornal lembrou que a China “tem mantido a cooperação com a Ucrânia” e que continua a ser o maior parceiro comercial de Kiev. “Se as parcerias económicas e comerciais de uma nação são indicativas da sua posição em relação a questões globais, por que razão o Ocidente examina os laços económicos da China com a Rússia e ignora as suas relações económicas com a Ucrânia”, questionou o Global Times.
Hoje Macau Via do MeioPalavras de Zhu Xi aleatoriamente traduzidas Por Miguel Lenoir 1) Perguntou-se: “Será que primeiro existiu o padrão (li) e depois o sopro vital (qi)?” Zhu Xi respondeu: “O li e o qi não podem, fundamentalmente, ser falados em termos de antes e depois. Mas quando começamos a fazer inferências [sobre as coisas], então parece que primeiro existe o li e depois existe o qi…” Perguntaram-lhe sobre a Via e a sua operação (yong 用). Zhu Xi respondeu: “Se imaginarmos os ouvidos como a coisa em si, então a audição é a sua operação; se considerarmos os olhos como a coisa em si, então a visão é a sua operação.” 2) Foi perguntado: “As naturezas dos seres humanos e das coisas têm uma única fonte, então por que existem diferenças entre elas?” Zhu Xi respondeu: “No que diz respeito à natureza dos seres humanos, falamos de brilho e escuridão; no que diz respeito à natureza das coisas, há apenas desigualdade e bloqueio. O que é escuro pode tornar-se claro, mas o que já é irregular e bloqueado não pode tornar-se claro e penetrante.” 3 – Aquilo pelo qual os seres humanos passam a existir não é outra coisa senão a união do li e do qi. O li do Céu é de facto vasto e inesgotável, mas se não fosse o qi, então mesmo que houvesse li, não haveria nada para juntar à sua volta. Assim, é necessário que os dois tipos de qi (yin e yang) se misturem e interajam um com o outro para que se juntem; depois disso, o li tem algo a que se ligar. O facto de todos os seres humanos serem capazes de falar, agir, pensar e realizar projectos é tudo qi, mas o li está presente no seu interior. . . . [A substância daqueles que têm a inteligência mais elevada e daqueles que nascem sábios é o qi que é claro e não adulterado, sem um traço de escuridão ou turbidez. É por isso que nascer seabio e conduzir-se com facilidade não são capacidades que se adquirem através da aprendizagem. Foi o caso de Yao e Shun [reis míticos]. O nível seguinte, secundário, é quando só se pode alcançar a sabedoria através da aprendizagem, e só se pode chegar a ela pondo-a em prática. Ainda o nível seguinte é quando a dotação material é desequilibrada e também é obscurecida. Neste caso, é preciso fazer um esforço considerável: “O que os outros fazem uma vez, faz cem vezes; o que os outros fazem dez vezes, faz mil vezes. ” Só então se pode atingir o nível segundo a nascer sábio. Se prosseguirmos sem parar, então as nossas realizações serão as mesmas (que as daqueles que nasceram sábios). . . . 4 – A natureza em si não pode ser descrita. A razão pela qual podemos falar da natureza como sendo boa é que, olhando para a bondade do alarme e preocupação, deferência e cedência, e as outras [virtudes] entre os quatro inícios, podemos ver que a natureza é boa. É como quando se vê a clareza da água corrente: sabe-se que a fonte da água deve ser clara. Os quatro princípios são os sentimentos e a natureza é o li. Quando se manifestam, são sentimentos, mas na sua raiz são a natureza. É como quando se olha para uma sombra e se vê a forma. (ZZYL, capítulo 5, p. 89) 5 – O objeto da consciência é o li da mente (xin). A capacidade de consciencialização é a eficácia maravilhosa (ling 靈) do qi. “6 – A mente é o mestre (zhu 主) da natureza e opera através dos sentimentos. Portanto, é dito: “Antes que a felicidade e a raiva, a tristeza e o prazer se manifestem, é chamado de ‘equilibrado’ (zhong 中) e quando todos eles se manifestam e atingem sua medida adequada, é chamado de ‘harmonioso’ (he 和). A mente é o reino em que esse esforço ocorre. 7 Explicando a palavra “mente (xin)”, ele disse: “Uma palavra dirá tudo – ‘produção de vida’. O comentário do do Clássico das Mutações diz: ‘A grande potência (de 德) do Céu e da Terra é produzir.’ Os seres humanos nascem tendo recebido o qi do Céu e da Terra. Portanto, a mente deve ser humana, e se for humana, então ela produz.” 8. A mente é o qi refinado e luminoso. 9. A mente refere-se a um mestre. No movimento e na quietude há sempre um mestre; não é o caso que ele não opere num estado de quietude, e que apenas num estado de movimento haja um mestre. Quando falo de um mestre, quero dizer que existe uma ordem contínua que está naturalmente presente no interior. A mente une e junta a natureza e os sentimentos. Mas isso não significa que seja uma massa bruta, indiferenciada, junto com a natureza e os sentimentos, sem distinções. 10. Como já discuti anteriormente, a luminosidade e a consciência da mente são uma e a mesma coisa. Mas se pudermos distinguir entre a mente humana e a mente da Via , a primeira surge do egocentrismo do qi do corpo físico, enquanto a segunda se origina da correcção da natureza e do mandato (ming), e é por isso que, em termos da sua consciência, não são a mesma coisa. Por isso, enquanto o primeiro é precário e instável, o segundo é misterioso e difícil de perceber. No entanto, entre os seres humanos, nenhum deixa de possuir uma forma física e, portanto, mesmo os de maior sabedoria não podem deixar de possuir uma mente humana; além disso, nenhum deixa de possuir uma natureza e, portanto, mesmo os de menor inteligência não podem deixar de possuir a mente da Via. Os dois estão misturados na mente, e se não se sabe qual é o que o governa, então o que é precário será ainda mais precário, e o que é misterioso será ainda mais misterioso. Então, a orientação pública do li Celestial acabará por não ter forma de ultrapassar o egocentrismo do desejo humano. Se estiveres concentrado e refinado, então examinarás cuidadosamente os dois e não os misturarás. Se tiverem uma mente única, então protegerão a correcção da vossa mente original do coração e não se afastarão dela. Se conduzirem os vossos assuntos a partir desta perspectiva, e não desistirem nem por um momento, então, inevitavelmente, a mente da Via tornar-se-á o mestre da vossa pessoa, e a vossa mente humana obedecerá em todos os casos ao mandato. Então, o que é precário tornar-se-á estável, e o que é misterioso tornar-se-á manifesto. E na actividade e tranquilidade (dong jing 動靜), e no discurso e conduta, evitaremos naturalmente errar por excesso ou por deficiência. 11. “A brilhante luminosidade é originalmente como a mente é em si mesma; não é que eu seja capaz de torná-la brilhante. Quanto ao ver e ouvir dos olhos e ouvidos, aquilo pelo qual eles vêem e ouvem é a mente. Como pode haver formas e imagens [preexistentes] dentro dela? No entanto, quando os olhos e os ouvidos as vêem e ouvem, então também há formas e imagens nelas. Quanto à ampla luminosidade da mente, como pode haver coisas preexistentes nela? 12.Ele foi questionado sobre a afirmação [na Prática do Meio (Zhongyong)], “O estado antes que os sentimentos de felicidade, raiva, tristeza e prazer se manifestem é chamado de ‘equilíbrio’ (zhong 中).” Zhu Xi respondeu: “A felicidade, a raiva, a tristeza e o prazer podem ser comparados ao leste, oeste, sul e norte: quando não se inclinam numa determinada direcção, estão num estado de equilíbrio.”
Hoje Macau EventosFRC acolhe exposição de pintura de Chan Man Kin O artista Chan Man Kin protagoniza a nova exposição da Fundação Rui Cunha (FRC) que é hoje inaugurada a partir das 18h30. Trata-se de “The Splendor of Objects” [O Esplendor dos Objectos] e tem curadoria de Cai Guojie. Esta é uma mostra que tem como tema a “natureza-morta” e a escola holandesa da pintura como ponto de partida, destaca um comunicado da FRC. Depois, o artista expandiu o seu trabalho para o universo abstracto, “como uma explosiva reacção nuclear”. A mostra inclui 21 pinturas feitas com tinta acrílica com o foco na “natureza morta com pêssegos”, uma peça criada no ano passado que daria sentido ao restante trabalho. Inspirado na “experiência histórica da Escola Holandesa de Pintura, iniciei uma discussão sobre o sentido de segurança e estabilidade necessários à vida: dos objectos específicos ao exame da vida e da morte, do olhar para a morte para expressar apreciação pela vida”, refere o artista, citado pelo mesmo comunicado. O artista acrescentou ainda que “ao observar o espaço interno de um pêssego cortado ao meio – o caroço do pêssego – parece um mundo pequeno. O caroço do pêssego serve tanto como fim quanto como início de novos pêssegos, incorporando infinitas possibilidades”. “A partir daí, mergulhei na relação entre o pêssego e seu caroço, desde o microcosmo do caroço do pêssego até o macrocosmo do universo. Este processo transita gradualmente das formas concretas para as abstractas, explorando as relações visuais expressas através da transformação dos estilos de pintura”, disse. Processo existencial Chan Man Kin desenvolveu um longo processo em torno das ideias para este projecto artístico, realizando uma “discussão filosófica sobre a existência e a morte”. Como revelou ainda, “a pintura de natureza-morta é um género e forma de pintura com valor estético independente e orientação espiritual na pintura ocidental”, além de trazer, ao artista, “uma sensação de estabilidade pessoal, permitindo que o meu corpo e a minha mente rapidamente se alinhem”. Chan Man Kin terminou recentemente um mestrado em Comunicação Visual na Universidade de Macau, trabalhando actualmente como artista na Academia Li Keran, sendo também artista residente na Academia de Belas Artes de Guangzhou. As suas áreas de estudo incluem pintura, design gráfico, fotografia conceptual e técnica mista.
Hoje Macau SociedadeDSAL | Criado plano de formação com Galaxy A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) juntou-se à Galaxy para lançar um plano de formação profissional, intitulado “Plano de Desenvolvimento de Elites GEG (Área de Transportes)”, sob a ideia de “primeiro a contratação e depois a formação”. As candidaturas para este plano começam hoje e estão disponíveis 20 vagas de emprego para as categorias de “motorista de automóvel de alto luxo”, destaca um comunicado. Os candidatos admitidos recebem depois da Galaxy uma “série de formações especializadas, bem como formação prática em contexto de trabalho”. No programa, incluiem-se temas como o atendimento de cinco estrelas ao cliente, técnicas de condução de automóvel de luxo, segurança rodoviária, inglês prático conforme o modelo educacional “Linguaskill General” da escola Cambridge, na oralidade, e ainda a obtenção do cartão de segurança e saúde ocupacional nas indústrias da hotelaria e restauração. A formação dura 24 meses, sendo que depois os trabalhadores terão “oportunidade de progressão e ajustamento salarial”, é prometido. As candidaturas para este programa terminam a 2 de Julho, sendo que, no dia seguinte, decorre a sessão de entrevistas e palestra para os candidatos.
Hoje Macau PolíticaRegisto Civil | Serviços online suspensos entre sexta e segunda-feira Todos os serviços online de registo civil disponíveis na página electrónica da Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça (DSAJ) e na Conta Única serão suspensos a partir das 19h de sexta-feira até às 03h da próxima segunda-feira. Os serviços suspensos incluem “o pedido de certidão narrativa de registo de nascimento (electrónica), certidão narrativa do registo de casamento (electrónica) através da Conta Única de Macau, a marcação prévia online do pedido de casamento e a escolha da data do registo de casamento, a consulta do andamento do registo civil, a página relativa ao casamento, entre outros”. A par disso, será também suspenso o serviço de atendimento presencial na Conservatória do Registo Civil para registos de nascimento e óbito a disponibilizar, no período compreendido entre os dias 29 (sábado) e 30 (domingo) de Junho. A DSAJ indica que os serviços online e de atendimento presencial voltam à normalidade a partir das 09h de segunda-feira. Os serviços serão suspensos para permitir a actualização do sistema do registo civil.
Hoje Macau PolíticaAntiga muralha | Kin Pang, Lda vai construir taludes A Companhia de Construção e Engenharia Kin Pang Limitada será responsável pela obra de ordenamento dos taludes junto ao Edifício de Especialidade de Saúde Pública. Segundo dados da Direcção dos Serviços de Obras Públicas, a estimativa de orçamento é superior a 7,160 milhões de patacas, sendo o prazo de execução das obras de 265 dias. Recorde-se que, em 2022, deu-se o desmoronamento de parte da Antiga Muralha, classificada como património, devido à movimentação de terras neste local. A DSOP denota que “após avaliação, é necessário proceder à consolidação e ordenamento do talude localizado debaixo da Antiga Muralha”, sendo esta a obra principal a realizar pela Kin Pang Limitada. Posteriormente “o Instituto Cultural irá recuperar a parte da Antiga Muralha com base na estrutura consolidada do talude”, explica a DSOP. De destacar que a concepção do projecto foi adjudicada ao atelier do arquitecto Eddie Wong.
Hoje Macau Eventos“Estela sem Deus” é uma “biografia das pessoas negras no Brasil”, diz o escritor Jeferson Tenório O romance “Estela sem Deus”, do escritor brasileiro Jeferson Tenório, é uma “biografia das pessoas negras no Brasil”, contada através de uma rapariga de 13 anos que ambiciona ser filósofa, sempre em busca de Deus e da liberdade. A história passa-se nos anos de 1990, em parte durante o mandato presidencial de Collor de Mello, e centra-se em Estela, uma menina negra e pobre de 13 anos, abandonada pelo pai, que sonha ser filósofa, como um caminho para a liberdade: liberdade para pensar, para questionar e para procurar o seu lugar. Estela — cuja vida decorre num quotidiano de violência, privação e desamparo – vê-se obrigada a parar de estudar para ajudar a mãe a fazer limpezas noutras casas, devido a uma doença de pele que a mãe desenvolve, o que a leva a passar por várias dificuldades, observando tudo e levantando sempre muitas questões. Neste caminho em direção à sua maturidade, a rapariga depara-se com barreiras emocionais, desde uma relação ambígua com a mãe, a busca por um pouco de afeto do pai, a imposta maturidade para cuidar do irmão mais novo quando se mudam sozinhos do Sul para o Rio de Janeiro, a descoberta da sexualidade e os limites entre a religião e a liberdade. À semelhança de “O Avesso da Pele”, romance de cariz autobiográfico, vencedor do Prémio Jabuti, publicado em Portugal em 2021 (ambos os romances foram publicados pela Companhia das Letras), que o autor descreveu como uma “história sobre pais e filhos, atravessados pelo racismo e pela recuperação de uma humanidade perdida”, também “Estela sem Deus” trata os mesmos temas da pobreza, do racismo, do abandono, da violência e da família. “A diferença é que é a ótica de uma menina negra que se quer tornar filósofa, mas são corpos atravessados pelo racismo, e tem também a relação entre pais e filhos, neste caso entre ela e a mãe”, disse Jeferson Tenório, em entrevista à agência Lusa. A ausência paterna está presente, mas aqui é “uma paternidade que não é traumática, não é violenta, mas é uma ausência, então é como a personagem consegue lidar com a ausência e ao mesmo tempo ter autonomia da própria vida”. No entanto, “Estela sem Deus” é uma obra menos biográfica, porque o narrador é uma menina, o que constituiu uma tarefa “difícil” para o escritor, que teve de fazer pesquisas e entrevistas para “conseguir criar uma personagem realista, real”. “Por outro lado, as experiências de pessoas negras são muito parecidas, então de certo modo é uma biografia das pessoas negras no Brasil, mais do que uma autobiografia, é uma biografia dos brasileiros”, destacou o autor. Jeferson Tenório queria que a personagem principal fosse feminina, porque essa é também uma realidade que queria retratar, a das mulheres negras e pobres, num país de enormes assimetrias, onde continuam a ter de lutar muito mais por um lugar na sociedade. Pôr-se no lugar desta rapariga “foi a única forma de escrever uma personagem de maneira mais profunda”, explicou. “A primeira versão foi escrita na terceira pessoa e parecia-me mais uma observação superficial da vida dessa personagem, então, a única forma de fazer um mergulho mais profundo era tentar me colocar no lugar dessa menina e, a partir desse momento, criar uma personagem mais consistente, uma personagem em que eu tive acesso à sua subjetividade. Foi também um desafio para mim de alteridade enquanto escritor homem”. O momento que marca o primeiro confronto de Estela com a filosofia é dado logo no início do romance quando, perante um passarinho morto, a rapariga pergunta à avó o que acontece durante a morte, ao que esta lhe responde: “Não há ‘durante’ quando se morre, Estela. Há somente um estar ou não estar mais na vida”. “Eu queria mostrar uma mulher negra que pudesse pensar sobre si, que pudesse trazer questionamentos, não só da raça ou do racismo, mas questionamentos existenciais, e por isso, uma personagem que se quer tornar filosofa é, para mim, uma imagem muito poderosa, uma imagem de empoderamento, uma mulher negra que pensa filosoficamente sobre a vida”. São esses questionamentos que a levam a Deus, a questionar-se sobre a sua existência, sobre o seu papel na vida das pessoas. O leitor acompanha sempre os pensamentos de Estela e, numa das primeiras cenas de violência sofridas pela sua família, a rapariga relata: “Então eu fechei meus olhos e chamei por Deus. Mas Deus não veio”. Jeferson Tenório diz que “o livro é uma aproximação com Deus”, porque Estela faz todo um trajeto: “a jornada dela é primeiro compreender que Deus é esse, que é um deus punitivo, que tudo vê, que traz muita culpa para as pessoas e, depois que ela vê isso, renega esse tipo de deus”, que lhe é mostrado pela igreja. Mas já no final da narrativa aproxima-se dele, “quando entende que Deus está espalhado pelas pessoas próximas dela, principalmente entre as mulheres”. Esta ideia é bem expressa quase no final do livro, através de uma reflexão que Estela faz a partir de toda a sua vivência e experiências por que passou. “Tive uma dor no peito que me trouxe outra revelação: a de que Deus era, na verdade, a minha mãe limpando o chão na casa das madames. Deus era a minha mãe tendo de sustentar a casa sozinha porque meu pai nos esquecera. Deus era a minha tia cuidando do tio Jairo com derrame. Deus era a Melissa querendo voar pela janela. Deus era a minha madrinha Jurema suportando o Padilha. Deus éramos nós sendo violentadas. Deus era eu carregando um filho morto no ventre.” Então, “a busca de Deus na verdade é uma busca de si mesmo, uma busca intima, pessoal, que não traz respostas mas traz muitos questionamentos. Eu acho que a busca da religião nesse sentido é, não a busca de respostas, mas a busca de mais perguntas”, considerou o autor. Os temas tratados por Jeferson Tenório põem o dedo numa das maiores feridas do Brasil e geram incómodo, ao ponto de ter já sido alvo de censura e de ameaças. Com “O Avesso da Pele”, sofreu na sua pele ataques e perseguições quando, em março passado, o livro foi recolhido de escolas de três Estados do Brasil, na sequência de um vídeo feito por uma diretora de uma dessas escolas, que o considerava pornográfico, por ter muitas cenas de sexo e portanto não poderia estar numa escola, relatou. “Obviamente que era uma afirmação falsa, o livro não trata dessas questões. Também por causa do discurso utilizado pela extrema-direita que está muito forte no Brasil – heranças do bolsonarismo -, os livros foram retirados desses Estados”. O episódio teve uma repercussão muito grande. Entidades, professores, políticos, artistas, como Chico Buarque e Fernanda Torres, protestaram contra a censura e há pouco tempo os livros voltaram para as escolas, depois e uma ação judicial da editora. O saldo acabou por ser positivo — conta – porque “o livro triplicou as vendas, houve uma procura muito grande, a censura acabou por colocar o livro em evidência”. O escritor mostra-se, contudo, muito apreensivo com este tipo de comportamento cada vez mais recorrente, e exemplifica com um caso sucedido ainda esta semana com o livro “O Menino Marrom”, do escritor Ziraldo, que foi censurado. “É uma pratica que tem sido muito recorrente e está ficando muito comum no Brasil, que os livros sejam censurados. Vejo com bastante preocupação o que está acontecendo”. Jeferson Tenório alerta para duas situações concomitantes que aparentam estar a crescer sem freio: por um lado, “a ultra-direita que censura o livro porque não quer discutir o que o livro mostra”, mas, por outro lado, “a censura do politicamente correto, que também procura limpar ou higienizar a literatura”. “A literatura, como a arte em geral, sempre vai incomodar de algum modo, então vejo que tanto a censura quanto o cancelamento têm acontecido de maneira recorrente e é muito preocupante, porque pode provocar autocensura no próprio artista ou no próprio escritor que, por ter medo de entrar em determinados assuntos, acaba não discutindo com profundidade aquilo que incomoda a sociedade.”
Hoje Macau China / ÁsiaBombeiros sul-coreanos confirmam oito mortos em incêndio de fábrica em Seul Os bombeiros sul-coreanos indicaram ter descoberto oito cadáveres vítimas de um incêndio numa fábrica de baterias de lítio na região de Seul. O comandante dos bombeiros Kim Jin-young disse que os corpos foram retirados e estão a ser transferidos para um hospital. A agência noticiosa sul coreana Yonhap, citada pela Associated Press, informou anteriormente que tinham sido descobertos 20 cadáveres, mas este número não foi confirmado pelas autoridades. Kim disse anteriormente que a operação de resgate estava a decorrer na fábrica de Hwaseong, a sul da capital da Coreia do Sul. Na altura, Kim acrescentou que 23 pessoas tinham sido dadas como desaparecidas, incluindo cidadãos de origem chinesa. Segundo os meios de comunicação social sul-coreanos, 67 pessoas estavam a trabalhar na fábrica antes do incêndio. Até ao momento desconhecem-se as causas do fogo.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Okinawa pede redução de bases norte-americanas Em dia de assinalar a batalha travada na II Guerra mundial entre o Japão e os EUA, as autoridades pedem a redução da presença norte-americana na da ilha O arquipélago japonês de Okinawa pediu ontem a redução das bases militares norte-americanas na região, no dia em que assinala o 79.º aniversário da batalha que travou com os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. “Para alcançar a ilha de paz que o povo de Okinawa deseja, as bases militares americanas devem ser reorganizadas e reduzidas”, disse o governador de Okinawa, Denny Tamaki, de acordo com a emissora estatal NHK. Tamaki e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, participaram na cerimónia de aniversário, realizada em Itoman, cidade situada no sul da ilha principal de Okinawa e palco do fim da batalha. “Durante a última guerra, Okinawa foi palco de uma batalha horrível. A eliminação das bombas não deflagradas e a recolha dos destroços ainda estão em curso. É nossa responsabilidade transmitir a trágica realidade da batalha de Okinawa e o valor da paz à próxima geração”, disse Kishida. Em 2023, o gabinete de Kishida enviou mais elementos das Forças de Auto-Defesa japonesas na ilha de Ishigaki, face às crescentes tensões em Taiwan. A medida suscitou críticas e preocupações entre a população local, que receia que o arquipélago possa vir a ser palco de um novo confronto. Fardo pesado A Batalha de Okinawa foi a única invasão terrestre do Japão pelos EUA durante a Segunda Guerra Mundial e teve lugar poucos meses antes da rendição nipónica, dias depois do lançamento das bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki. O sangrento confronto durou três meses e custou a vida a um em cada quatro residentes do arquipélago, cerca de 94 mil no total. As autoridades locais aproveitam frequentemente o aniversário para sublinhar o pesado fardo que carrega o pequeno arquipélago, onde estão localizadas cerca de 75 por cento das instalações militares dos EUA no Japão. As bases militares, que ocupam um quinto da superfície da ilha principal, foram construídas em terrenos expropriados durante o período de ocupação norte-americana, que durou até 1972, duas décadas mais do que no resto do país asiático.
Hoje Macau China / ÁsiaUE acredita conseguir evitar guerra comercial com China sobre carros eléctricos A União Europeia (UE) espera conseguir encontrar “um terreno comum” para evitar uma guerra comercial com a China no sector dos carros eléctricos, no qual ameaça impor tarifas à importação de veículos de fabricantes chinesas para contestar subvenções estatais. “Quando vemos a situação em que se encontram os subsídios da China que distorcem o comércio, causando riscos para a indústria europeia, temos de actuar, mas nós actuamos de uma forma ponderada e compatível com a OMC [Organização Mundial do Comércio], por isso não vemos qualquer base para conflitos comerciais”, afirma em entrevista à agência Lusa em Bruxelas o vice-presidente executivo da Comissão Europeia responsável pela tutela do Comércio. Poucos dias depois de o executivo comunitário ter ameaçado avançar com tarifas à importação, pela UE, de carros eléctricos de fabricantes chinesas (de marcas como a BYD, Geely e SAIC), Valdis Dombrovskis diz à Lusa que o bloco comunitário está “disponível para encontrar uma solução mutuamente disponível com a China”. “A imposição de tarifas não é o único resultado possível desta investigação”, acrescenta, dizendo esperar que se alcance “um terreno comum ou mútuo”, que passaria por exemplo pela retirada das subvenções estatais às fabricantes chinesas de carros eléctricos ou pela garantia de que estas não se aplicam às empresas exportadoras para a UE. “Esta é também uma forma de resolver a situação”, adianta Valdis Dombrovskis, acreditando ser “possível” alterar o comportamento chinês. A posição surge numa altura em que a UE realiza várias investigações a alegadas subvenções chinesas ilegais a empresas que operam no bloco comunitário, nomeadamente de carros eléctricos, que já motivaram várias críticas de Pequim e a ameaça de uma queixa à OMC. Taxas e ameaças Em causa, está a investigação iniciada em Outubro passado às subvenções estatais chinesas a fabricantes de automóveis eléctricos que entraram rapidamente no mercado da UE e que são vendidos a um preço bastante menor que os dos concorrentes comunitários. Na semana passada, a Comissão Europeia ameaçou aumentar, a partir do início de Julho, as tarifas das importações de veículos eléctricos da China pela UE, após ter concluído provisoriamente haver práticas desleais de Pequim em benefício de construtores chineses. Em comunicado divulgado na altura, o executivo comunitário indicou que, provisoriamente, as importações de veículos elétricos da BYD poderão ser taxadas em 17,4 por cento, da Geely em 20 por cento e da SAIC em 38,1 por cento, sendo estas as marcas incluídas na amostra investigada, numa decisão que será então comunicada a 04 de Julho. Para além dos três mencionados no comunicado, outros construtores chineses de carros eléctricos que cooperaram com a investigação, mas não foram incluídas na amostra serão taxadas em 21por cento e as que não cooperaram em 38,1por cento. Esta data de 04 de Julho diz respeito à conclusão da investigação, quando se podem então aplicar direitos de compensação provisórios através de uma garantia decidida pelas alfândegas de cada Estado-membro, sendo que estes depois se podem tornar definitivos a partir de 02 de Novembro, segundo indicaram fontes comunitárias à Lusa. As mesmas fontes indicaram esperar que o mercado europeu seja “suficientemente competitivo” para que tais tarifas não sejam repercutidas no consumidor. Segundo a Comissão Europeia, os veículos chineses têm uma penetração de 8 por cento no mercado comunitário – que poderá duplicar para 15 por cento em 2025, se a mesma taxa se mantiver – e custam 20 por cento menos que os europeus.
Hoje Macau China / ÁsiaRússia | China condena sanções impostas por Tóquio contra empresas chinesas A China afirmou na sexta-feira que a imposição de sanções pelo Japão contra entidades chinesas por ajudarem a Rússia a contornar medidas punitivas impostas pela comunidade internacional é uma “interferência inaceitável nos laços comerciais legítimos” entre Moscovo e Pequim. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, declarou, em conferência de imprensa, a “firme oposição” do seu país à decisão das autoridades japonesas. Lin disse que as medidas “não têm qualquer base no direito internacional”. “A China realiza operações comerciais e económicas com a Rússia com base na igualdade e no benefício mútuo, que é um direito legítimo que não deve ser perturbado por forças externas”, afirmou, acrescentando que a China tomará “as medidas necessárias para proteger firmemente” os seus “direitos e interesses legítimos”. As sanções japonesas visam igualmente entidades da Índia, Bielorrússia, Emirados Árabes Unidos (EAU), Uzbequistão e Cazaquistão. As sanções surgem depois de o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ter assinalado na cimeira dos líderes do G7, realizada em Itália em meados do mês, que o seu governo estava a preparar um novo pacote de medidas deste tipo destinadas a países terceiros que apoiam directa ou indirectamente a Rússia. As medidas incluem o congelamento dos bens de indivíduos, empresas e outras entidades desses países e restrições aos pagamentos e outras transações de capitais, bem como a proibição de exportações japonesas para empresas sujeitas a essas medidas.
Hoje Macau China / ÁsiaPolónia | Presidente de visita à China quer abrir mercado à carne de aves O Presidente polaco, Andrzej Duda, iniciou no sábado uma visita de cinco dias à China, tendo como um dos objectivos abrir o mercado chinês à carne de aves produzida na Polónia, segundo disse antes de partir à comunicação social polaca. “Vamos assinar vários acordos, mas o mais importante são os esforços que estão em curso e que, espero, terão sucesso na abertura do mercado chinês à carne de aves polaca”, declarou Duda, citado pela agência polaca PAP. O chefe de Estado polaco destacou que, durante o seu encontro com o Presidente chinês, Xi Jinping, abordará temas como o aumento dos investimentos chineses na Polónia e questões geopolíticas como a guerra na Ucrânia. “Não é segredo que a influência chinesa, incluindo a sua influência sobre a Rússia, é enorme”, disse Duda, notando que é, portanto, “crucial” apresentar a Xi o seu ponto de vista sobre como a guerra na Ucrânia também prejudica Pequim. O conflito afecta as rotas de transporte rodoviário de mercadorias chinesas para a Europa, uma das quais passa pela Ucrânia, como recordou Andrzej Duda, enquanto outra que atravessa a Bielorrússia sofre o impacto dos “ataques híbridos” que aquele país está a lançar contra a Polónia. Durante a sua viagem à China, o Presidente polaco deverá reunir-se com o seu homólogo do gigante asiático e com o primeiro-ministro, Li Qiang, e proferir discursos em fóruns económicos nas cidades de Dalian e Xangai.
Hoje Macau China / ÁsiaVenezuela | Assinados acordos de cooperação económica com Pequim A Venezuela e a China assinaram três acordos de cooperação bilateral nos domínios da economia, tecnologia e inovação, centrados no desenvolvimento económico dos dois países, anunciou no sábado o governo venezuelano. Em comunicado de imprensa, as autoridades venezuelanas referem que os acordos, assinados em Caracas, também procuram promover o intercâmbio de conhecimentos com base nas suas respectivas experiências, para benefício mútuo. A este respeito, a estatal Venezolana de Televisión (VTV) salientou que visam, entre outras coisas, “promover o intercâmbio de conhecimentos e a cooperação em políticas económicas para reforçar as capacidades”, bem como “promover a inovação tecnológica e o desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento, impulsionando a criatividade e a colaboração em projectos de inovação”. Nos últimos meses, a Venezuela anunciou vários acordos comerciais com a China, o mais recente dos quais para a promoção e protecção recíproca de investimentos, que inclui um quadro regulamentar para as empresas chinesas investirem no país das Caraíbas, bem como a participação de empresas venezuelanas no gigante asiático. A 6 de Junho, os governos da Venezuela e da China celebraram 50 anos de relações bilaterais em Pequim com vários eventos comemorativos e com vista a mais oportunidades de cooperação, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano.
Hoje Macau China / ÁsiaPCC | Chefe-adjunto da propaganda suspeito de corrupção As autoridades chinesas estão a investigar um chefe-adjunto da agência central de propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC) por alegada corrupção, anunciou na sexta-feira a agência anticorrupção da República Popular da China (RPC). Zhang Jianchun é suspeito de “graves violações da disciplina e da lei”, disse a agência, que faz parte da missão anticorrupção do PCC, no poder desde 1949. Zhang, 59 anos, é originário da província oriental de Shandong e tornou-se conhecido ao desempenhar um papel-chave no PCC na cidade de Pequim, de acordo com uma biografia oficial. Em 2016, entrou para o Departamento de Organização, um órgão poderoso que tem o controlo sobre as nomeações dentro do PCC a nível nacional, e posteriormente tornou-se vice-chefe do departamento. Em 2020, assumiu o cargo actual na estrutura de propaganda do PCC.
Hoje Macau China / ÁsiaEspaço | Pequim e Paris lançam satélite para seguir e analisar explosões de raios gama A missão, que junta Ocidente e Oriente, tem como objectivo trazer mais alguma luz sobre as origens e evolução do Universo A China e a França lançaram no sábado um satélite com a missão de seguir as “explosões de raios gama”, fósseis luminosos que deverão fornecer mais informações sobre a história do Universo. Desenvolvida por engenheiros dos dois países, a missão denominada ‘Svom’ (Space-based multi-band astronomical Variable Objects Monitor), uma notável colaboração sino-ocidental no espaço, visa detectar e localizar estes fenómenos cósmicos muito distantes, com o seu poder monumental. O satélite de 930 quilogramas contém quatro instrumentos (dois chineses e dois franceses) e foi lançado para o espaço por volta das 15:00 locais a bordo do foguetão chinês “Longa Marcha 2-C”, a partir da base espacial de Xichang, na província de Sichuan, segundo os jornalistas da AFP. Em termos simples, as explosões de raios gama ocorrem geralmente após a explosão de estrelas maciças (mais de 20 vezes a massa do Sol) ou com a fusão de estrelas compactas. As explosões mais poderosas do Universo, estas rajadas de radiação colossalmente brilhantes podem libertar energia equivalente a mais de um bilião de biliões de sóis. “Observá-las é um pouco como voltar atrás no tempo, porque a sua luz demora muito tempo a chegar à Terra – vários milhares de milhões de anos para as mais distantes”, explicou à AFP Frédéric Daigne, cientista do Instituto de Astrofísica de Paris e um dos maiores especialistas franceses em explosões de raios gama. Ao viajar pelo espaço, a luz passa também por diferentes gases e galáxias, levando consigo as suas impressões digitais. Trata-se de uma informação preciosa para compreender a história e a evolução do Universo. “Também estamos interessados nas explosões de raios gama por si só, porque são explosões cósmicas muito extremas que nos dão uma melhor compreensão da morte de certas estrelas”, observou Daigne, também astrofísico. A explosão mais distante identificada até agora ocorreu apenas 630 milhões de anos após o Big Bang, ou seja, 5 por cento da idade actual do Universo. Uma vez analisadas, as informações podem também ser utilizadas para compreender melhor a composição do espaço, a dinâmica dos gases e as outras galáxias. Luta contra o tempo O projecto é o resultado de uma parceria entre as agências espaciais francesa (Cnes) e chinesa (CNSA), em que participam igualmente vários organismos científicos e técnicos dos dois países. Embora não seja rara, a cooperação espacial entre a China e o Ocidente não é muito comum a este nível, sobretudo desde que Washington proibiu a NASA de colaborar com Pequim no sector espacial, em 2011. “As preocupações dos Estados Unidos com a transferência de tecnologia contribuíram para abrandar a colaboração entre os seus aliados e os chineses. Mas a colaboração ocasional concretiza-se”, disse à AFP Jonathan McDowell, astrónomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos Estados Unidos. Em 2018, a China e a França lançaram em conjunto o CFOSAT, um satélite oceanográfico utilizado para a meteorologia marinha. Os países europeus também estão a participar no programa chinês de exploração lunar Chang’e. Embora não seja “único” no seu género, o projeto ‘Svom’ continua a ser “importante” no contexto da colaboração espacial sino-ocidental, sublinha McDowell. O satélite, colocado na órbita terrestre a uma altitude de 625 quilómetros, enviará os dados para observatórios na Terra. A principal dificuldade é o facto de as explosões de raios gama terem uma duração extremamente curta, pelo que os cientistas terão de correr contra o tempo para recolher a informação. Assim que o ‘Svom’ detecta uma explosão, envia um alerta a uma equipa que está de serviço 24 horas por dia. Em menos de cinco minutos, terão então de accionar uma rede de telescópios terrestres que serão alinhados precisamente na direcção da fonte da explosão, para observações mais pormenorizadas.
Hoje Macau EventosArtes Visuais | Candidaturas para mostra em Julho O Instituto Cultural (IC) aceita, a partir do dia 19 de Julho, a candidatura de artistas para participarem, com as suas obras, na “Exposição Anual de Artes Visuais de Macau”. Segundo um comunicado, a recepção das obras decorre durante três dias consecutivos na Galeria do Tap Seac, “estando todos os artistas de Macau convidados a apresentarem obras de arte contemporânea em meios de expressão ocidentais, incluindo obras bidimensionais, tridimensionais e multimédia”. Na edição deste ano da exposição foram alteradas as categorias e o número de obras recolhidas, a composição do júri e os prémios atribuídos. Esta exposição “incentiva à criação de obras artísticas contemporâneas inovadoras que expressam o espírito dos tempos e evidenciam os últimos desenvolvimentos das artes visuais em Macau, apoiando, cultivando e promovendo artistas locais excepcionais”. Os concorrentes devem ter mais de 18 anos e ser residentes, podendo participar a título individual ou colectivo, com um máximo de quatro elementos, não podendo candidatar-se mais do que uma vez. Os indivíduos ou equipas concorrentes poderão apresentar apenas uma obra e ou um conjunto de obras, devendo ser trabalhos originais concluídos entre 2022 e o ano corrente. As candidaturas decorrem de forma presencial até ao dia 21 de Julho, e a obra deverá ser entregue no local. Serão atribuídos dez prémios, cada um no valor de 30 mil patacas. No próximo ano, irá decorrer uma exposição colectiva. Esta mostra “será organizada pelo IC em instituições culturais e museológicas fora de Macau, com vista a incentivar os vencedores a darem continuidade à sua actividade criativa e a proporcionar aos mesmos mais oportunidades de fazer intercâmbio e de exibir os seus trabalhos”. A ideia é “promover a cooperação da exposição com instituições culturais e museológicas fora de Macau”, criando-se “uma plataforma de exibição e intercâmbio para os artistas premiados, ajudando-os a explorar espaços de cooperação e oportunidades de desenvolvimento”.
Hoje Macau EventosIC | Criada plataforma de livros electrónicos “Lendebook” O Instituto Cultural (IC) decidiu apostar na leitura digital e criar uma nova plataforma de livros electrónicos. Trata-se da “Lendebook”, onde se encontram disponíveis sobretudo publicações em chinês tradicional, incluindo obras de ficção literária, livros sobre parentalidade, educação infantil, divulgação científica, gestão de negócios, arte e design. A plataforma contém cerca de 12.000 livros electrónicos de diferentes géneros, “proporcionando a residentes uma experiência de leitura online simples e acessível”, descreve o IC, em comunicado. Os utilizadores podem aceder à “Lendebook” através de uma aplicação com o mesmo nome ou do website da Biblioteca Pública para ler as obras disponíveis online. O acesso pode também ser feito através da plataforma da “Conta Única”. Na “Lendebook” podem ser requisitados até cinco livros de uma só vez, por um período máximo de sete dias. Uma vez expirado este prazo, os livros electrónicos são devolvidos automaticamente, evitando assim que o leitor incorra em multas de devolução em atraso. A aplicação permite também visualizar o “histórico de empréstimos” para que os utilizadores possam consultar os livros electrónicos já requisitados e devolvidos. Além da nova plataforma, o IC, através da Biblioteca Pública, tem ainda à disposição uma série de recursos para leitura online, nomeadamente a “OverDrive eBooks”, com obras sobretudo em português e inglês e as plataformas de audiolivros chineses “jinfm”, “udn Library” e “iRead eBook”. Todas podem ser utilizadas gratuitamente, bastando para isso iniciar sessão com uma conta de leitor da Biblioteca Pública.
Hoje Macau Eventos10 de Junho | Cartazes de Victor Marreiros reunidos em livro e exposição Victor Marreiros, conhecido designer e artista macaense, regressa ao mundo das exposições ao revelar 30 anos de cartazes alusivos ao 10 de Junho – Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas numa só mostra, patente na Casa Garden. Esta iniciativa complementa-se ainda com o lançamento de um livro As preocupações da comunidade portuguesa, de Portugal e do mundo dominam os cartazes alusivos ao 10 de Junho em Macau, há mais de 30 anos criados por Victor Hugo Marreiros. Este ano, a Casa de Portugal em Macau, para quem todos os anos o artista cria o cartaz do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, decidiu reunir e apresentar os trabalhos de Victor Marreiros em livro e numa exposição, integrados na programação de Junho – Mês de Portugal no território. Sempre com o tema do 10 de Junho como pano de fundo, a composição foi evoluindo ao longo dos anos, do mar e da cruz de Cristo para as preocupações da comunidade, as de Portugal e do mundo, disse à Lusa. “As cores também falam e o mar, para mim, é a terceira cor portuguesa, para além do verde e o vermelho, porque sem o mar eu não existia e talvez a maior parte dos portugueses não estariam em Macau. Por isso, eu relaciono sempre o mar com a portugalidade. É a nossa existência do povo português”, considerou. O primeiro cartaz data de 1990, ainda Victor Marreiros era funcionário do Instituto Cultural de Macau e os temas iniciais eram “mais o mar, mais a cruz de Cristo” e depois o poeta Luís Vaz de Camões. “Eu também achei que devia fazer um intercalar para não aparecer sempre o Camões. Ninguém me pediu, mas eu comecei a fazer, às vezes era o Camões, outras a comunidade portuguesa”, contou. “Com o decorrer dos anos, a liberdade que eu ganhei, a experiência que eu ganhei e também me tornei mais sensível, cada vez tinha mais o Victor no cartaz, sempre respeitando os cartazes, sempre respeitando os temas… e assim surge a covid-19, a guerra da Ucrânia, ou as preocupações do residente de Macau, nomeadamente, o acréscimo das câmaras [de segurança] e a proibição do cigarro, que tocava a mim directamente. Tudo isso aparece no cartaz, consoante as oportunidades”, acrescentou. Influências televisivas Sobre os temas relacionados com Portugal e o mundo, Victor Marreiros lembra o papel da RTP Internacional, que o acompanha nas horas nocturnas de trabalho. “No ano passado, confesso que o tema [do cartaz] era só os acontecimentos em Portugal. Porque como português, mesmo longe, sentia-me agredido, porque as notícias que vinham pelo telejornal eram demais. Então, tomei a liberdade de pegar num caderno, quando ouvia o telejornal e apontar os temas que iriam ser um dos quadradinhos dos meus cartazes”, explicou, numa referência às várias polémicas no país. “Foi um ano de escrever o que acontecia em Portugal, ou com os portugueses. É assim que começam as ‘variedades’ dos meus cartazes. Alguns, faço numa noite, outros ao longo do ano”, mas sempre a respeitar o tema, os clientes, os objectivos e as características funcionais do cartaz. Manifestando-se grato “por ter a oportunidade de continuar a fazer” estas composições, o artista sublinhou que a inspiração pode surgir de “uma conversa, da preocupação dos residentes [de Macau] e alguns acontecimentos” e “desaguar num papel A4 ou numa tela”, nos cartazes ou em outros trabalhos que cria. “Isto é uma pequena parte da minha vida profissional, gráfica, mas uma parte muito importante”, destacou, citando vários trabalhos, como tantos outros cartazes ou livros, tantos que muitas vezes tem que pedir à companheira, Grace, para confirmar se aqueles trabalhos são seus. “Porque eu não me lembro”, adianta. Vida de artista Victor Marreiros define a sua profissão como designer, mas a forma de vida que escolheu “é de artista”. Sem nunca ter feito uma exposição individual em Portugal, Victor Marreiros conta com várias participações em diferentes colectivas, como no Japão, em 1999, ou em Taiwan, no ano passado. Esta é a quarta vez que expõe na Casa Garden da Fundação Oriente em Macau. “A vida é doce para comigo, muito obrigado”, concluiu. O livro “Victor Hugo Marreiros 10.6” é lançado no sábado e a exposição está patente até 22 de Julho.
Hoje Macau SociedadeInfra-estruturas | Fórum termina com acordos em Angola e Brasil O 15.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infraestruturas terminou na sexta-feira com a assinatura de 38 acordos, os maiores dos quais envolveram projectos em Angola e Brasil, anunciou um dos organizadores. Numa resposta escrita, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau disse à Lusa que foram assinados seis acordos envolvendo países de língua portuguesa, em áreas como fornecimento e distribuição de electricidade, transporte, portos, produção de materiais metálicos e infra-estruturas de água potável. Horas antes, o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação de Angola, Carlos dos Santos, disse à Lusa que chegou a acordo com a empresa estatal chinesa China Road and Bridge Corporation para construir a primeira autoestrada do país. “Essa autoestrada, que tem cerca de 1.400 quilómetros, ligará a parte sul de Angola com a vizinha Namíbia, até à parte norte de Angola, com a República Democrática do Congo”, explicou o governante. O grupo chinês deverá concluir os estudos até ao “meio ou o final de 2025” e o ministro previu o início da construção “no final de 2025 ou em 2026”, com as obras estimadas em 2,5 mil milhões de dólares.
Hoje Macau Manchete SociedadeTurismo | Número de visitantes sobe 21,6% em Maio Macau recebeu em Maio mais de 2,69 milhões de visitantes, 21,6 por cento acima do que no mesmo mês de 2023 e um valor que representa 79,3 por cento do registado antes do início da pandemia de covid-19 Durante o mês passado, Macau foi visitado por mais de 2,69 milhões de turistas, total que representou um aumento anual de 21,6 por cento e que atingiu 79,3 por cento do registo antes da pandemia ter interrompido os fluxos fronteiriços, paralisando a indústria do turismo. Mais de metade dos visitantes (1,43 milhões) chegaram em excursões organizadas e passaram menos de um dia em Macau, de acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). O mês de Maio incluiu um período de feriados relativos ao Dia do Trabalhador no Interior da China o primeiro destino de origem para o turismo de Macau, durante o qual a cidade recebeu quase 604.400 visitantes. Tendo em conta o mês inteiro, os turistas chineses ultrapassaram os 1,85 milhões, uma subida em termos anuais de 25,9 por cento, mais de metade oriundos das nove cidades do Delta do Rio das Pérolas da Grande Baía, com quase 933 mil visitantes (mais 30,3 por cento, em termos anuais). A partir de 27 de Maio, os residentes de mais oito cidades da China continental – todas capitais de províncias ou regiões autónomas – passaram a poder pedir um visto individual para visitar Macau, em vez de serem obrigados a viajar em excursões organizadas. Os dados oficiais mostram ainda que 90,6 por cento dos turistas que entraram em Macau vieram do Interior da China ou Hong Kong. Menos de um quarto No mês passado, o número de turistas internacionais foi de quase 185 mil, total que representou uma subida anual de 74,4 por cento para um nível que ficou a 61,3 por cento do registo de Maio de 2019. Quase 50 mil vieram de dois dos países de origem das mais representativas comunidades de imigrantes que residem em Macau. Da Indonésia, chegaram mais de 14,5 mil visitantes. Já as entradas de nacionais das Filipinas, ascenderam a 35.852 pessoas. Um dos mercados que mais contribui para a contabilidade de turistas internacionais continua a ser a Coreia do Sul, com 34 mil visitantes no mês passado, fasquia que ainda assim ficou a 51,7 por cento do registo de Maio de 2019. Do Japão, chegaram quase 10 mil turistas, total que ficou a 29,4 por cento do registo do mês homólogo de 2019. Em relação aos visitantes de longa distância, o número de entradas de visitantes dos Estados Unidos da América (10.027) equivaleu a 58,9 por cento do número de Maio de 2019. Em 4 de Junho, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, a Helena de Senna Fernandes, disse que iria usar a nomeação da região como Cidade Cultural da Ásia Oriental 2025 “para promover Macau junto de uma audiência mais alargada”. Nos primeiros cinco meses de 2024, Macau recebeu quase 14,2 milhões de visitantes, mais 50,2 por cento do que em igual período do ano passado e 17,6 por cento menos do que entre Janeiro e Maio de 2019.
Hoje Macau SociedadeViaduto | IC descarta impacto no Farol da Guia O Instituto Cultural (IC) assegurou, em resposta ao jornal online All About Macau, que a construção do viaduto de ligação entre as zonas A e B dos novos aterros não terá impacto na visualização da paisagem do Farol da Guia. O IC aponta que apenas 0,34 por cento da área total do viaduto ser irá sobrepor à zona de protecção do Farol da Guia, pelo que não haverá impacto na salvaguarda do centro histórico classificado e protegido pela UNESCO. O IC admitiu, porém, que é ainda necessário entregar documentos sobre o projecto do viaduto à UNESCO. Na mesma resposta, as autoridades culturais voltam a referir que como o viaduto não é um projecto de edifício, não está sujeito aos limites legais de definição de altura para a construção de prédios. Às questões do All About Macau faltou responder se o IC já recebeu permissão para avançar com o viaduto que se localiza entre a Península de Macau e a Zona A dos Novos Aterros Urbanos. No lado de Macau vai ligar-se à rotunda em frente ao Centro de Ciência de Macau e à Avenida Dr. Sun Yat-Sen. No lado da Zona A, o viaduto vai ligar-se com a Ponte Macau. A obra vai ter um comprimento de 3,2 quilómetros.
Hoje Macau SociedadeMP | Prisão preventiva para suspeitos de furto Um juiz de Instrução Criminal aplicou a medida de prisão preventiva a quatro arguidos suspeitos da prática do crime de furto qualificado. Segundo informação divulgada pelo Ministério Público (MP), os quatro homens em prisão preventiva são oriundos do Interior da China. O caso foi reportado pela Polícia Judiciária há duas semanas, altura em que as autoridades revelaram que os indivíduos eram provenientes de Guangxi e que furtaram 80 mil patacas a um idoso. O MP apurou que os quatro arguidos entraram em Macau no início do mês e “começaram a procurar alvos de furto em casinos e ruas com intensa circulação de pessoas”. As autoridades indicam que os suspeitos foram indiciados pela prática do crime de furto qualificado, punível até cinco anos de prisão, e 10 anos de prisão caso seja provada circunstância agravante.