Hoje Macau EventosFestival de Artes | Espectáculos de todos e para todos [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Festival de Artes de Macau (FAM) soma e segue com mais espectáculos dedicados a Shakespeare, ópera, teatro e dança. De 12 a 15 a Praça Jorge Álvares é palco de um espectáculo de entrada livre dedicado a Shakespeare. A companhia espanhola Teatro Laitrum vem com “Micro-Shakespeare”, numa produção em que condensa cada uma das obras do dramaturgo em cinco peças de oito minutos que contam com interactividade com o público. O espectáculo entra em palco dias 12 e 13 às 12h30 e 14 e 15 às 15h00. Na Casa do Mandarim, no mesmo dia pelas 15h00 e 20h00, a Trupe de Ópera Yue Zhejiang Xiaobaihua, do interior da China, volta a subir ao palco, desta feita com excertos de “O Pavilhão das Peónias”. Este é um dos Quatro Grandes Dramas Clássicos Chineses em que, através dos sonhos e da morte é narrado um drama de amor, desta que também é considerada a mais famosa peça Tang. Os dias que vão de 13 a 15 de Maio continuam com Shakespeare também em formato condensado, com a Godot Art Association a apresentar “As Obras Completas de William Shakespeare (Resumidas)”, sempre às 20h00. Segundo a organização é uma interpretação feita a três em que as obras são interpretadas através de vários meios, entre os quais o canto, a esgrima o malabarismo ou a magia. Jerome Bel vem de França com o Teatro HORA da Suíça para apresentar “Disabled Theater” também de 13 a 15 no Edifício do Antigo Tribunal, em que os primeiros dois dias contam com sessão às 20h00 e no domingo às 15h00. Sendo do interesse do coreógrafo francês o que fica para além da representação, em Disabled Theater, Jerome Bell conta com a companhia suíça que trabalha com actores com deficiência de modo a “lançar luz sobre a dinâmica da exclusão”. Para tal expõe antes a sua capacidade em questionar os mecanismos de representação, sendo que a peça levanta questões relativas à representação da deficiência no domínio público num espectáculo “honesto e altamente provocador”, adianta a organização. Domingo às 20h00 no Centro Cultural é também altura de dança com 6&7 pela companhia vinda do interior da China Tao Dance Theater. Descrito pela New York Times como “extraordinário e atraente” a companhia do coreógrafo Tao Ye promete fazer os encantos dos apreciadores do espectáculo do movimento. Os preços dos bilhetes são diversos. Exposição incluída A Exposição Anual de Artes Visuais de Macau 2016, iniciativa promovida anualmente pelo Instituto Cultural (IC) que integra o FAM, será inaugurada a 13 de Maio pelas 18h00 no Edifício do Antigo Tribunal. Esta é uma iniciativa que pretende promover o desenvolvimento nesta área bem como encorajar e cultivar o talento e a inovação local. Desde 2013 que a exposição é dividida em duas categorias, nomeadamente “Pintura e Caligrafia Chinesa” e “ Meios de expressão Ocidentais”. Este ano é mais um evento dedicado à expressão ocidental e inclui trabalhos de pintura, fotografia, gravura, cerâmica escultura, meios de expressão mistos, instalações e vídeo. A organização recebeu cerca de 361 obras candidatas ao evento das quais o júri, composto por cinco artistas provindos de diferentes áreas, seleccionou 83. A organização adianta que nas dez melhores obras estão “Série Árvores Pessoa” de Lee On Yee; “Estaleiro de Coloane” de Sam Pak Fai; “Camisola de Malha” de Wu Hin Long; “Séries 1 e 2 – Criaturas” de Cheong Hang Fong; “Refúgio para Todos” de Leong Wai Lap; “Biombo” de Chan Un Man; “Cidade em Mudança” de Chan Hin Io; “Ruínas de S. Paulo n.º 1” de Mak Kuong Weng; “Shushan 02” de Ieong Man Pan; e “Transversal” de Cai Yi Lang.
Hoje Macau BrevesUSJ | A arte nos sons do quotidiano “Compor com paisagens sonoras – Capturar e analisar o som urbano para uma interpretação musical crua” é o nome da palestra que terá lugar no auditório da Universidade S. José a 20 de Maio às 18h30. Promovida pela Faculdade das Indústrias Criativas desta instituição, a palestra é presidida por José Alberto Gomes e pretende abordar a importância do som ambiente na cultura contemporânea, representado para o orador também a sua “imagem”. Será aqui apresentado o projecto de pesquisa de José Alberto Gomes, que terá surgido do desejo em encontrar paisagens sonoras como fonte de projectos artísticos usando para tal o estudo da captura e catalogação dos sons que nos rodeiam bem como a sua descrição ecológica. Tendo como foco principal o uso dos mesmos, a proposta é a reinterpretação artística do material sonoro e a sua influencia no quotidiano. José Alberto Gomes é formado em Composição pela Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Porto e tem desenvolvido trabalho e investigação na área das possibilidades sonoras. Dedicado ao estudo da tecnologia musical e da sua aplicação ao teatro, filmes ou instalações, o autor nutre de um interesse especial na busca de novas formas e lugares no mundo do som. A entrada é livre.
Hoje Macau BrevesAcordo para coordenar aviação no Delta A Autoridade de Aviação Civil de Macau assinou ontem um acordo sobre o reforço da cooperação na gestão do tráfego aéreo na Região do Delta do Rio das Pérolas com as suas congéneres da China continental e de Hong Kong. O acordo, intitulado “Planeamento e Implementação da Gestão do Tráfego Aéreo na Região do Delta do Rio das Pérolas” foi formulado com o objectivo de estabelecer progressivamente uma estrutura racional do espaço aéreo, com instalações que são garantidas como suficientes. A cerimónia, realizada em Hong Kong, reuniu as três partes que concordaram ainda em passar a realizar reuniões regulares e estreitarem os vasos comunicantes para a coordenação do tráfego aéreo na região. Da reunião saiu ainda que uma delegação da Administração da Aviação Civil da China, liderada pelo seu administrador adjunto, Wang Zhiqing, irá visitar Macau entre os dias 12 e 14 de Maio, para um encontro com o Chefe do Executivo.
Hoje Macau BrevesParquímetros geram 300 queixas por dia A Direcção dos Serviços para Assuntos de Tráfego (DSAT) confirmou que os parquímetros públicos de Macau não funcionaram normalmente ontem devido à insuficiência do fornecimento de electricidade e ao facto das caixas de moedas estarem cheias. Os parquímetros passaram a ser geridos pela Sociedade de Administração de Parques Foieng há mais de uma semana, sendo que a empresa afirmou ao canal chinês da Rádio Macau que todos os dias recebe 300 a 400 queixas ou consultas sobre o mau funcionamento dos parquímetros.
Hoje Macau BrevesFuncionário público reformado suspeito de abusar da filha O canal chinês da Rádio Macau noticiou ontem que um funcionário público já reformado, de 63 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) sendo suspeito de abusar sexualmente da sua filha de quatro anos. O crime terá sido cometido cinco vezes. A mãe da vítima revelou este caso no passado dia 5. A criança deveria ter sido levada a casa pela empregada do centro de explicações onde se encontrava, mas o seu pai acabou por ficar com a filha no mesmo dia até às 21h00. Mais tarde a mãe acabaria por questionar a filha, que confessou que o pai a tinha violado nas escadas do prédio onde residem. O suspeito negou todas as acusações.
Hoje Macau BrevesVenetian | Orquestra de Filadélfia convida China e Japão A Orquestra de Filadélfia regressa a Macau para dois concertos especiais, a 28 e 29 de Maio, no Venetian Theatre, pelas 19h45. Liderada por Yannick Nézet-Séguin, esta será a quinta apresentação da orquestra no território e contará, segundo a organização, com a participação do conceituado pianista chinês Lang Lang, na primeira noite de espectáculo sendo que a segunda contará com o violinista nipo-americano Ryu Goto. Lang Lang já conta com uma “relação especial” com a Orquestra de Filadélfia, tendo estudado nos Estados Unidos e participado com esta formação logo em início de carreira. Neste espectáculo irá ser interpretado o “Primeiro Concerto de Piano de Rachmaninoff”. O concerto nº 1 de Prokofiev e a peça “Toru Takemitsu’s Nostalghia – In Memory of Andrei Tarkovsky” são as interpretações que Ryu Goto levará a cabo neste concerto que também integra “The Philadelphia Orchestra’s 2016 China Residency and Tour of Asia”. O evento passará também por Osaka, Tóquio e Kawasaki. A orquestra, de modo a continuar a promover as relações de diplomacia e intercâmbio com Macau, vai ainda desenvolver actividades paralelas dedicadas à comunidade. Estão assim agendadas para 28 de Maio uma “master class” e uma performance pop up nas Casas Museu da Taipa. Os bilhetes já se encontram à venda e vão das 180 patacas às 880 patacas.
Hoje Macau Breves“Reminiscências” na Dare to Dream “Reminiscent – Portugal Macau” é o tema da exposição de pintura de Célia Rosário e Marco Szeto, que tem início a 22 de Maio, na Galeria Dare to Dream. Célia Rosário, nascida em Macau, é formada em Belas Artes pela University of the Arts em Londres, tendo depois ido para Portugal. A sua colecção de pinturas em acrílico é baseada na vida da comunidade local de Macau, reminiscente da sua infância e adolescência. Segundo a organização, é uma “abordagem modesta, reforçada pela sua própria forma característica de amplificação resultante de um ângulo de observação sensível, cativando imagens vívidas e estruturas versáteis e ainda ordenadas” num estilo que oscila entre o realismo e o expressionismo. Por seu lado, Marco Szeto capta as imagens fugazes das atracções e sons de cidades e aldeias de Portugal pelas quais passou recentemente. Ao mesmo tempo, compara e contrasta as diferenças e afinidades entre Portugal e Macau, enquadrando aquilo a que a organização chama de “algumas jóias de esboços dos cantos ainda serenos e graciosos de Macau”. Para tal, Marco Szeto recorre a técnicas como o óleo, aguarela, tinta chinesa, pastel e colagem. A iniciativa conta com a apresentação de mais de 40 obras dos artistas e estará patente até 22 de Julho, com entrada livre. “Reminiscent – Portugal Macau” é o tema da exposição de pintura de Célia Rosário e Marco Szeto, que tem início a 22 de Maio, na Galeria Dare to Dream. Célia Rosário, nascida em Macau, é formada em Belas Artes pela University of the Arts em Londres, tendo depois ido para Portugal. A sua colecção de pinturas em acrílico é baseada na vida da comunidade local de Macau, reminiscente da sua infância e adolescência. Segundo a organização, é uma “abordagem modesta, reforçada pela sua própria forma característica de amplificação resultante de um ângulo de observação sensível, cativando imagens vívidas e estruturas versáteis e ainda ordenadas” num estilo que oscila entre o realismo e o expressionismo. Por seu lado, Marco Szeto capta as imagens fugazes das atracções e sons de cidades e aldeias de Portugal pelas quais passou recentemente. Ao mesmo tempo, compara e contrasta as diferenças e afinidades entre Portugal e Macau, enquadrando aquilo a que a organização chama de “algumas jóias de esboços dos cantos ainda serenos e graciosos de Macau”. Para tal, Marco Szeto recorre a técnicas como o óleo, aguarela, tinta chinesa, pastel e colagem. A iniciativa conta com a apresentação de mais de 40 obras dos artistas e estará patente até 22 de Julho, com entrada livre.
Hoje Macau BrevesPortuguês acusado de pedofilia em prisão preventiva O Ministério Público (MP) informou que o português residente no território que foi detido por suspeita de pedofilia na semana passada ficou em prisão preventiva depois de ouvido pelo juiz. O homem, detido na quinta-feira passada, é suspeito de alegados abusos sexuais dos filhos menores, segundo as autoridades. O juiz de instrução criminal optou pela prisão preventiva dada “a gravidade do caso” e seguindo a “a sugestão” do procurador titular do processo. “O processo foi devolvido ao Ministério Público para mais investigação criminal”, lê-se ainda no comunicado, que não dá mais pormenores. O homem, que não vivia com a mãe dos filhos, a sua ex-mulher, tem cerca de 40 anos e negou os crimes quando foi detido pela Polícia Judiciária.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim aperta o cerco a críticos da economia Pequim tem vindo a efectuar pressão sobre os média e todas as opiniões divergentes da linha do Partido, mas os analistas económicos vinham a passar incólumes. Agora a festa acabou e até há executivos de Hong Kong a darem o dito por não dito [dropcap style=’circle’]S[/dropcap]egundo o Wall Street Journal, as autoridades chinesas têm na mira um novo grupo de alvos: economistas, analistas e repórteres de negócios com opiniões pessimistas sobre a economia chinesa. Os reguladores do mercado financeiro, censores dos média e outras autoridades do Governo Central têm alertado verbalmente comentadores cujas posições públicas sobre a economia não estão em sintonia com as declarações optimistas do Executivo, dizem oficiais e comentadores económicos a par do assunto. Lin Caiyi, economista-chefe da corretora Guotai Junan Securities Co., que tem falado abertamente sobre o crescimento da dívida das empresas, o excesso de oferta de imóveis e o enfraquecimento da moeda chinesa, recebeu uma advertência nas últimas semanas, segundo fontes não divulgadas. Foi a segunda vez. O primeiro aviso veio do regulador de valores mobiliários e o mais recente, segundo as mesmas fontes, do departamento de conformidade de uma empresa estatal, que disse à economista para evitar comentários “muito pessimistas” sobre a economia, principalmente em relação ao câmbio. Pressionados por reguladores financeiros empenhados em estabilizar o mercado, os analistas de acções nas correctoras estão a ficar receosos de emitir relatórios criticando empresas de capital aberto. Pelo menos um centro de estudos chinês foi orientado pelas autoridades a não levantar dúvidas sobre um programa do Governo para reduzir as dívidas das empresas públicas. Não creio em bruxas mas… Embora as evidências da repressão sejam informais, ela parece ser generalizada. Os órgãos do Governo Central não responderam a pedidos de comentário ou não quiseram comentar. Observações sobre a economia e notícias sobre empresas, ao contrário daquelas sobre política ou iniciativas sociais, têm sido relativamente poupados às restrições, num reconhecimento do próprio Executivo de que um fluxo mais livre de informações contribui para a vitalidade da economia.Chinese President Xi Jinping talks about how the Chinese symbol for the word “people” resembles two sticks supporting each other as he speaks Tuesday, Sept. 22, 2015, at a banquet in Seattle. Xi was in Seattle on his way to Washington, D.C., for a White House state dinner on Friday. (AP Photo/Ted S. Warren) Contudo, Pequim voltou a agir para retomar o controlo da narrativa económica do país depois de equívocos cometidos no ano passado no mercado de acções e na política cambial, que levaram os investidores a duvidarem da competência do Governo para gerir uma economia em franca desaceleração. Esse tipo de controlo via alertas ameaça limitar ainda mais as informações sobre a segunda maior economia do mundo e a agravar a ansiedade de investidores já desconfiados das estatísticas e declarações do Governo. Um cerco que aperta “Um debate vigoroso entre os economistas e a confiança do público nesta conversa é essencial para a China navegar com sucesso nas águas agitadas da economia”, diz Scott Kennedy, vice-director do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, sediado em Washington. Um aperto generalizado no controlo sobre a sociedade tem vindo a desdobrar-se nos últimos anos, à medida que o presidente chinês Xi Jinping tenta fortalecer o Partido Comunista e angariar apoio popular para uma transição económica acidentada, depois de décadas de rápido crescimento. Os alvos escolhidos até agora foram advogados activistas, personalidades das redes sociais, organizações estrangeiras sem fins lucrativos e membros do partido que criticam políticas. Embora as restrições impostas aos média estrangeiros sempre tenham sido rígidas, têm vindo a tornar-se ainda mais severas, com uma lista de publicações estrangeiras a verem seus sites bloqueados dentro da China, incluindo o The Wall Street Journal. Algumas autoridades de escalão mais baixo descrevem uma mentalidade de perseguição que estaria a ganhar momento entre os líderes do Governo e as altas autoridades da China, diante do pessimismo sobre a economia local manifestado no início do ano por investidores internacionais, como George Soros. Em reuniões de cúpula realizadas nos últimos meses, algumas autoridades de primeiro nível defenderam a repressão a qualquer crítica que pudesse incentivar os estrangeiros a apostar contra a China nos mercados, dizem autoridades a par das discussões. Dourar a pílula No início do ano, Xi Jinping visitou os três grandes meios estatais de notícias do país — a agência Xinhua, o jornal “Diário do Povo” e a CCTV — para orientá-los sobre a necessidade de alinhamento com o discurso do Partido, “contar a história da China direito” e elevar a influência do país no mundo. Isso, disseram jornalistas chineses, resultou em pressão não só para evitar tópicos críticos, mas também para produzir artigos positivos sobre a economia. Um caso ilustrativo ocorreu num evento em Hong Kong, onde Gao Shanwen, economista-chefe da correctora Essence Securities Co., disse a investidores que “muitos dados oficiais não eram confiáveis” e que a economia chinesa ainda enfrentava “grandes problemas”, segundo pessoas que estiveram no evento. Os comentários chegaram às redes sociais e, dois dias depois, Gao emitiu uma nota na sua conta pública de WeChat dizendo que os comentários foram “inventados”. Posteriormente, o Executivo divulgou um relatório sem críticas à economia chinesa. Solicitados para comentarem o facto, nem Gao nem nenhum outro representante da empresa fizeram qualquer comentário sobre o assunto.
Hoje Macau BrevesDetido português acusado de pedofilia [dropcap style=’circle]U[/dropcap]m homem de 41 anos foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), na manhã de quarta-feira, estando acusado de prática de pedofilia aos seus próprios filhos, uma menina de sete anos e um menino de nove. Foi a mãe das crianças, que conseguiu no mês passado a guarda dos menores depois de um divórcio, que começou por estranhar o comportamento dos filhos sempre que estavam na presença do pai. Num psicólogo, as crianças desvendaram os abusos por parte do progenitor. O suspeito tocava nos órgãos genitais dos filhos e intimidava-os com castigos físicos para que não contassem nada a ninguém, avança a TDM, que diz que o homem é português, vive na zona do Parque Central da Taipa, e tinha a guarda das crianças desde 2011, altura que começou o processo de divórcio, tendo na altura a menina três anos e o menino cinco. No momento da detenção, o suspeito, acusado dos crimes de abuso sexual de crianças e maus tratos, agravados pela idade das crianças e pela relação familiar, negou tudo.
Hoje Macau Manchete PolíticaFundador da Viva Macau usou dupla nacionalidade para criar off-shore A China continental não aceita a dupla nacionalidade, mas o fundador da falida Viva Macau utilizou-a para criar duas empresas off-shore, revelam novos documentos do Panamá [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]empresário de Macau Ngan In Leng escondeu ter nacionalidade de Singapura, mesmo sendo membro do Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC). A China continental não reconhece a dupla nacionalidade. A notícia é avançada pelo jornal South China Morning Post com base nos Panama Papers. Ngan In Leng é foi o fundador da falida companhia aérea Viva Macau e usou o cartão de identidade de Singapura, que obteve no final do ano 2000, para proceder ao registo de duas off-shore, que criou com membros da sua família. Ngan In leng é o segundo membro do CCPPC que se descobre que detém nacionalidade estrangeira. Antes, soube-se também por via dos chamados Papéis do Panamá que o magnata do imobiliário Lee Ka-kit, vice-presidente da Henderson Land Development, havia declarado nacionalidade britânica na hora de constituir firmas off-shore. Ngan In Leng não revelou a sua identidade de Singapura ao Registo de Empresas de Hong Kong que, ao contrário das plataformas offshore secretas, torna detalhes públicos online. Em vez de utilizar o seu bilhete de identidade de Macau, facultou aos funcionários da Mossack Fonseca fotocópias do seu documento de Singapura, cuja data de emissão é de Dezembro de 2000, apenas um ano depois da transferência do exercício de soberania de Macau de Portugal para a China. Ngan, que foi promovido de membro da CCPPC para o seu núcleo duro em 2013, é visto como um unificador da comunidade de Fujian em Macau, tendo-se tornado mais discreto depois da falência, em 2010, da Viva Macau, que fundou e presidiu. A Viva Macau, uma companhia de baixo custo, começou a operar em 2006 ao abrigo de um acordo de subconcessão com a Air Macau. Em 2010, contudo, o Governo revogou a sua licença na sequência de cancelamentos de voos devido a problemas financeiros, sendo que a empresa ainda detém muitas dívidas.
Hoje Macau EventosFestival de Artes de Macau com ópera, patins, fadas e patuá O FAM continua em mais uma semana que não esquece a tradição das óperas chinesas, às quais junta o patuá e uma pitada de histórias de (des)encantar com toques de patinagem artística [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]fim-de-semana começa com um dos destaques temáticos da edição deste ano do Festival de Artes de Macau (FAM). O evento começa com a “Lenda do Gancho de Cabelo Púrpura”, a ser apresentada por Chu Chan Wa e Artistas de Macau da Ópera Cantonesa, no próximo sábado e domingo pelas 19h30 no Cinema Alegria. Seguem-se os tradicionais Dóci Papiaçam e uma surpresa em patins do Canadá. A “Lenda do Gancho de Cabelo Púrpura” é uma história de amor com contornos trágicos e apoiada num gancho de cabelo enquanto amuleto. A peça foi escrita durante a dinastia Ming, por Tang Xianzu, tendo sido posteriormente adaptada para a ópera cantonesa por Tong Dik Sang. A 12 de Maio no Centro Cultural de Macau, a Trupe de Ópera Yue Zhejiang Xiaobaihua traz a palco “Lu You e Tang Wan”, um clássico de 1989, considerado pela organização como a peça imperdível do estilo Yue. Este é uma abordagem nascida na cidade de Shengzhou, Zhejiang, e conta com mais de um século de existência. É ainda reconhecido como o segundo principal género na China, sendo ainda caracterizado pelas vozes femininas nos papéis principais. Sete e 8 de Maio são dias de patuá com a peça “Unga Chá di Sonho” (Um chá de sonho) pelo Grupo de Teatro Dóci Papiaçám di Macau, no Centro Cultural de Macau pelas 19h30. O teatro em Patuá, dialecto integrante da Lista de Património Local Imaterial da RAEM desde 2012, é anualmente convidado a encenar uma peça para este festival, de modo a manter vivas as suas características de humor e sarcasmo. Aqui, são abordadas as questões sociais e humanas actuais que reflectem a vida em Macau e este é um dos preferidos do FAM. Na dança, é altura de “deslizar” com a companhia canadiana Le Patin Libre. O espectáculo terá lugar no Ringue de Patinagem Future Bright às 13h00 e 20h00 de sábado e domingo. Le Patin Libre é a única companhia de patinagem artística contemporânea do mundo, sendo o espectáculo agora apresentado uma produção feita especialmente para esta sua primeira apresentação na Ásia. Dentro das apresentações interdisciplinares, o Teatro D. Pedro V é palco de “Contos de Fadas do Mundo do Caos” pela Associação Breakthrough, sexta e sábado às 20h00. São contos que juntam talentos do meio literário, teatral e musical num misto de tristeza e humor negro em que as questões mais sérias da sociedade humana são abordadas num contexto de “encantar”, numa produção a cargo de artistas locais. Os bilhetes para o FAM têm preços diferentes, havendo ainda espectáculos com entrada livre.
Hoje Macau PolíticaSusana Chou aparece nos “Papéis do Panamá” [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]antiga presidente da Assembleia Legislativa (AL), Susana Chou, figura como directora de uma empresa constituída há 30 anos, mencionada no caso dos chamados “Papéis do Panamá”, que expôs um sistema de evasão fiscal. Segundo uma base de dados do jornal Sunday Times, que compilou uma lista de empresas no Panamá montadas pela Mossack Fonseca e os seus associados a partir dos “Papéis do Panamá” e de acordo com o registo de empresas naquele país, Susana Chou aparece como directora da “Katanic Investment S.A.”, uma sociedade anónima, com sede no país e criada em Dezembro de 1985. Contactada pela agência Lusa, a antiga presidente da AL de Macau afirmou, citada pela sua porta-voz, que a Katanic Investment S.A. é “uma subsidiária como outras que a Novel Secretaries Limited tem em várias partes do mundo. É uma empresa legal”, frisou. A Katanic Investment S.A. tem na sua estrutura o director e o secretário da Novel Secretaries Limited, empresa criada em 1979 e com sede em Hong Kong, Ma Mang Yin como director e tesoureiro, e Ronald Chao Kee Young também como diretor. A Novel Secretaries Limited é uma subsidiária do grupo Novel, dedicado ao sector têxtil, da família de Susana Chou. Natural de Xangai, Susana Chou foi a primeira presidente da AL. Radicada em Macau há mais de 40 anos, é ainda representante dos membros de Macau no Comité Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês.
Hoje Macau h | Artes, Letras e IdeiasQue estamos nós aqui a fazer, tão longe de casa? – 11 – A viúva * José Drummond [dropcap style=’circle’]E[/dropcap]u sabia que ele não se ia conter. Mas deixemos o vídeo para depois. Estava eu a contar-te sobre aquele meu trabalho. Dizia-te que estava no lobby do hotel e que tinha esta estranha sensação de que tudo poderia correr mal. Apesar disso ali fiquei parada e antes que pudesse abandonar tudo e virar as costas o meu alvo estava a olhar para mim, à minha frente, como se tivesse sido hipnotizado. Havia algo de sinistro naquela cara. Uma cara com uma presença persistente de morte. Uma cara que transmitia uma morte lenta, inescapável e tortuosa. Eu percebi naquele momento que não podia simplesmente fugir. Foram uns longos dez minutos como se, repentinamente, o tempo se recusasse a seguir em frente. Fiquei suspensa no tempo, a tentar controlar a minha respiração. O fantasma de falhar a missão ocupou a minha cabeça e naquele lobby todos os sons jorraram com reverberações ocas. Os passos de pessoas sobre o tapete grosso soaram como almas perdidas, tacteando em direcção para os seus lugares de descanso eterno. O único ruído real a chegar aos meus ouvidos foi o tilintar de um conjunto de chá na bandeja de uma empregada que passou no café ao longe. Mas mesmo esse som continha um som secundário dentro dele. Se eu já estava tensa, naquele preciso momento achei que não iria ser capaz de cumprir a missão quando chegasse a hora. Fechei os olhos e quase por reflexo entoei uma oração inventada no momento. Qualquer coisa que eu pudesse achar que me tinham ensinado a recitar antes de cada refeição. Qualquer coisa que eu pudesse imaginar de um tempo atrás. Tentei iludir-me que toda gente morre mas ninguém está realmente morto. Ali estava o líder de um subgrupo das tríades que tinha que desaparecer naquela noite e eu tinha sido selecionada para o fazer. Ele soltou umas palavras breves ao ouvido de um dos acólitos virando-se para mim disse-me “convido-a a ficar numa das minhas suítes”. Antes que desse por mim, e sem que pudesse dizer nada, estava a ser dirigida até à porta do elevador, que abriu sem fazer ruído. Com rabo de cavalo o acólito manteve-se a pressionar o botão deixando-me entrar primeiro. Aquele homem não nos seguiu. No elevador tive um ‘blackout’ pois é como se não me lembrasse de nada até que o elevador abriu as portas e o acólito de rabo de cavalo voltou a pressionar no botão para que eu saísse. Logo após ter saído do elevador adiantou-se e passou a liderar o caminho. O corredor amplo e totalmente deserto. Perfeitamente silencioso. Completamente limpo. Existia um cuidado especial em cada detalhe, de uma diferença total com os restantes hotéis na altura. Ao fundo do corredor imensos vasos com flores. Deixei-me inebriar pela sua fragrância. No caminho não vi nenhuma escada e nenhum outro corredor para poder escapar. De repente este homem de rabo de cavalo parou à frente de uma porta e sem esperar abriu-a. Entrou, olhou em volta para se certificar de que não havia nada de errado, e com um breve aceno de cabeça deu-me direcções para entrar. “Estou sozinha”, pensei. “Não me vou conseguir escapar desta”. Entrei e ele fechou a porta logo de seguida, trancando-a com a corrente. Não havia forma de escapar sem que envolvesse uma série de acções suspeitas. A suíte tinha uma vista deslumbrante de Macau. Alguém bateu à porta. Ele levantou-se, do sofá, onde se tinha sentado de imediato, dirigiu-se para a porta, abriu a corrente, deu a volta à maçaneta, e, sem qualquer outro som, mais dois subalternos entraram. Todos eles eram homens bem constituídos e iria ser muito difícil eu conseguir escapar sem passar por eles. Ele voltou a trancar a porta com a corrente. Dirigiu-se para o quarto e depois de confirmar que tudo estava bem o homem de rabo de cavalo disse-me para me sentar na cama e esperar. Os outros dois homens sentaram-se no sofá e ligaram a televisão. Perguntei se podia ir à casa de banho do quarto para me preparar com roupas mais confortáveis. Ele disse que sim e permaneceu à porta do quarto a controlar os meus movimentos. Fui até à casa de banho e insinuei um andar sexy e descontraído. Mal entrei, e depois de fechar a porta, comecei a inspecionar tudo. Senti que ele talvez se tivesse aproximado da porta da casa de banho. Quase poderia apostar que o fez. Comecei a cantarolar uma canção da Faye Wong enquanto escondia o fio de aço dentro do autoclismo. Enquanto me vestia escondi a pequena pistola por entre as toalhas. Abri a torneira, simulando que lavava as mãos e a cara e espalhei vários itens de maquilhagem no mármore frio. Enquanto continuava os versos do “fragile woman” escondi o pente com a agulha fina por detrás do espelho. Restava-me o batom de defesa e não sabia o que fazer com ele. Tinha a certeza que eles me iriam revistar antes que eu pudesse chegar perto do seu líder. A pistola estava no lugar mais perigoso e visível mas, no caso de tudo correr mal, também poderia ser a minha única defesa. Fechei a torneira e escondi o batom de segurança, que continha uma lâmina suficiente para cortar a carótida de alguém, fechado, num penso higiénico que introduzi na minha vagina. Abri a porta sorridente. Dirigi-me até à porta do quarto e lancei um olhar sedutor ao homem de rabo de cavalo. Perguntei-lhe se ainda tinha que esperar muito dizendo-lhe que queria descer até ao casino para jogar. Não tive qualquer resposta. Apenas um olhar que dizia “cala-te puta”. De seguida puxou-me para a sala da suíte e apalpou-me toda enquanto entregava a minha mala aos outros dois para revistarem. Um só calafrio poderia deitar tudo a perder. O ‘timing’ não poderia ter sido mais perfeito. Não só havia conseguido esconder a pistola, o fio e o pente na casa de banho como a porta da suíte se voltava a abrir com o líder a entrar.
Hoje Macau BrevesConcurso “Momentos Felizes” arranca dia 17 o Gabinete de Comunicação Social (GCS) voltou a abrir o concurso fotográfico “Momentos Felizes da Vida em Macau”, com o objectivo de registar o desenvolvimento e a vida em Macau para o “Livro do Ano”. O processo de inscrição e apresentação de trabalhos arranca no próximo dia 17 às 00h00 e o prazo de entrega dos trabalhos segue até às 24h00 do dia 7 de Junho. O concurso conta com a colaboração de oito associações de fotografia e cinco de comunicação social. “As Áreas Marítimas da RAEM” também contarão para um prémio temático especial este ano para assinalar a aprovação pelo Governo Central no final da delimitação das áreas marítimas e terrestres sob jurisdição da RAEM. Os prémios incluem uma taça e ainda oito mil, cinco mil e três mil patacas, para os 1º, 2º e 3º classificados respectivamente e o máximo de 50 Certificados de Mérito com louvor e 500 patacas. Existem ainda prémios temáticos especiais que dependem da selecção de fotografias pela Comissão de Redacção do Livro do Ano 2016 do GCS com o prémio de mil patacas. As obras seleccionadas e premiadas serão divulgadas e promovidas, podendo ainda integrar o anuário “Macau 2016” editado pelo GCS. A selecção de trabalhos aceites a concurso decorrerá a 26 de Junho. Os resultados serão divulgados em Julho.
Hoje Macau SociedadeInstituto Ricci muda-se para a Universidade de São José [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Instituto Ricci vai deixar as actuais instalações, localizadas na Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida, para passar a funcionar no novo campus da Universidade de São José (USJ). Segundo a Rádio Macau, a mudança concretizou-se ontem com a assinatura de um protocolo, que prevê a integração da biblioteca do instituto. Em declarações à Rádio, Peter Stilwell, reitor da USJ, disse tratar-se de um acordo com uma “dimensão prática”. “Havia a necessidade do Instituto Ricci de encontrar um sítio onde pudesse abrigar a sua biblioteca. Vão ter de sair da sua sede. Nós estamos a constituir a nossa biblioteca universitária, que já é bastante rica, mas que, de modo algum, se pode parecer com a riqueza da biblioteca Ricci, no campo específico das tradições chinesas e da Igreja na China””, referiu. Luís Sequeira, fundador do Instituto Ricci, considera que o protocolo revela uma evolução para os estudos chineses desenvolvidos pelos jesuítas em Macau. “É um dar e receber mútuo. Nós trazemos uma pequenina especialidade em estudos chineses, o que significa esta interculturalidade, este contexto China, Ocidente e Europa, que a universidade não tinha como tal. Por outro lado, para nós, estar inserido numa universidade é também uma riqueza e uma fortaleza”. O semanário O Clarim noticiou na passada sexta-feira que o Instituto Ricci terá de sair das instalações junto ao Tap Seac a pedido do Governo, estando prevista a mudança para a Ilha Verde já no próximo ano lectivo. Ainda não é conhecido o destino que será dado ao histórico edifício, arrendado à Direcção dos Serviços de Finanças. O reitor da USJ garantiu que esta mudança não vai diminuir a presença dos jesuítas em Macau, nem o seu legado histórico. A transferência “dá-lhe projecção porque insere o Instituto no espaço do ensino superior, o que significa que pessoas que queiram fazer doutoramentos ou investigação terão mais facilidade em obter bolsas, se vão trabalhar num espaço de ensino superior que lhes pode dar o diploma do trabalho que estão aqui a realizar”, referiu.
Hoje Macau BrevesFundação Oriente | Arte contemporânea em workshop A Fundação do Oriente vai acolher o workshop “Processo criativo na arte contemporânea”, levado a cabo pelo recém-seleccionado para o Sovereign Asian Art Prize, José Drummond. Dividido em dois módulos sequenciais, é intenção desta formação envolver os participantes no processo criativo bem como a discussão do trabalho de outros artistas contemporâneos, adianta a organização. Partindo do princípio que a arte contemporânea reflecte a sociedade e cultura em que se insere, é objectivo desta iniciativa abordar um leque alargado de materiais, meios e tecnologias associados, bem como promover nos participantes novas ideias capazes de ser exploradas. A formação será dirigida em Inglês todos os sábados entre 7 de Maio e 25 de Junho, das 14h00 às 17h00, sendo que as inscrições terminam na sexta-feira e têm o valor de mil patacas.
Hoje Macau BrevesFRC com música no feminino A Galeria da Fundação Rui Cunha acolhe o primeiro concerto do projecto Macau Infinite Trio, numa iniciativa co-organizada com a Associação de Música de Câmara, no sábado pelas 20h00. O Trio iniciou a sua actividade este ano e é formado por três artistas premiados naturais de Macau: Kubi Kou (flauta), Wong Sin I (violino) e Cecilia Long (piano). Segundo a organização o nome “infinite” representa a ambição de criar um número infinito de possibilidades musicais, tendo como objectivo a transmissão de um sentido próprio e feminino na música. O evento conta com entrada livre.
Hoje Macau BrevesA festa agora é no junco Já não é preciso ir a Hong Kong para uma festa num junco. A partir de agora é possível alugar destes barcos tradicionais, à vela, e saltar a bordo com amigos ou família para festas e momentos de lazer em Macau. A operação é desenvolvida pela Macau Sailing, que opera um junco com capacidade para um máximo de 40 pessoas. As viagens podem ser de dia inteiro ou de meio dia incluindo passagens pelo porto de Macau e ilhas adjacentes. A bordo existe alimentação sendo mesmo possível incluir um churrasco. Para além das viagens standard, o operador criou também as de “pôr-do-sol” num passeio à volta de Macau. Disponível está também a possibilidade de a viagem ser personalizada de acordo com as possibilidades da embarcação e os desejos dos viajantes. Aprender a velejar e descobrir golfinhos albinos chineses são outras das actividades propostas pelo operador. A embarcação foi construída nos históricos estaleiros de Coloane e recentemente restaurada com materiais originais, sendo um dos mais antigos juncos ainda a vogar pelas águas do Delta do Rio das Pérolas e único no seu género. Mais informações no site da empresa em www.macausailing.com.
Hoje Macau BrevesArmazém do Boi | Conversa sobre a fotografia de Leong Ka Tai O Armazém do Boi continua com o ciclo de palestras já no próximo domingo, das 15h00 às 17h00, desta feita com o Leong Ka Tai e a história da sua fotografia. Leong é um dos membros fundadores e presidente do Instituto dos Fotógrafos Profissionais, fazendo também parte da Associação de Cultura Fotográfica, ambas de Hong Kong. Apesar de mestre em Engenharia pela Rice University, em Houston, no Texas, resolveu mudar de carreira e em Paris começa a trabalhar como assistente de fotografia. Em 1976 regressa a Hong Kong onde instala o seu próprio estúdio até 1982, tendo a partir daí dedicado o seu trabalho à fotografia editorial e corporativa. Ao longo dos últimos 30 anos, Leong publicou 22 livros publicados sendo 11 dedicados aos seus projectos pessoais. Para além das inúmeras participações em exposições individuais e colectivas, tem angariado vários prémios ao longo destes 30 anos de carreira. A palestra tem entrada livre e será conduzida em Cantonês.
Hoje Macau BrevesCCP | Conselheiros reuniram com Partido Socialista Rita Santos e José Pereira Coutinho estiveram ontem na sede do Partido Socialista, em Lisboa, para uma reunião com a secretária-geral adjunta do partido, Ana Catarina Mendes, e Francisco André, director do departamento de Relações Internacionais. Segundo um comunicado, foram “trocadas opiniões sobre as comunidades portuguesas residentes em Macau e Hong Kong”, tendo Ana Catarina Mendes referido que há um “elevado interesse no estreitamento de laços de amizade entre as comunidades portuguesas do Círculo da Ásia”, existindo “total disponibilidade em apoiar as iniciativas das comunidades portuguesas”. Pereira Coutinho fez questão de frisar as “óptimas relações de amizade pessoal e profissional com os vários secretários-gerais do partido, antes de 1999”, que “contribuíram para uma suave transição da soberania da Administração portuguesa para a RPC”. Já Rita Santos destacou “o constante estreitamento de relações entre o PS e as comunidades portuguesas de Macau, Hong Kong e interior da China”. Estão previstos futuros encontros relacionados com a participação associativa, o ensino e divulgação da Língua Portuguesa e ainda sobre as relações económicas entre Portugal e a China, “utilizando Macau como plataforma de serviços”, frisam os conselheiros, que dão como foco importante a experiência no domínio da qualidade de vida e a reabilitação urbana.
Hoje Macau BrevesChui Sai On avisa CEM e SAAM O Chefe do Executivo, Chui Sai On, manteve ontem, na Sede do Governo, um encontro com representantes da nova direcção da Associação dos Empregados da CEM e SAAM, para “trocar impressões sobre a segurança de abastecimento de água e electricidade, assim como o desenvolvimento técnico e profissional”, refere um comunicado do Governo. Chui sublinhou que “a estabilidade no abastecimento de água e electricidade e manter os preços a um nível racional são muito importantes para a vida da população”, sendo por isso que existe uma “atenção das autoridades ao funcionamento da CEM e da SAAM, bem como ao desenvolvimento dos quadros qualificados do sector.” A Sociedade de Abastecimento de Águas de Macau (SAAM) e a Companhia de Electricidade de Macau (CAM) também manifestaram reconhecimento e apoio ao papel desempenhado pela associação destacando a boa relação de cooperação entre ambos. Um dos presidentes, Leong Pou U, disse que o nível das habilitações da maioria dos trabalhadores da CEM e na SAAM tem vindo a aumentar, ou seja, a maioria já possui o grau de licenciatura ou superior. O mesmo responsável referiu que têm mantido uma cooperação com a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), onde vários membros são docentes em vários cursos de formação, na obtenção de certificados, nas áreas de água e electricidade, e destacou a afluência dos participantes. O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, igualmente presente no encontro, manifestou reconhecimento pela boa relação entre a Associação e a CEM e a SAAM, e também pelo modelo de cooperação com o Governo.
Hoje Macau BrevesDSEJ continua a pagar entrevistas de acesso ao infantil A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) vai continuar a pagar as entrevistas feitas aos alunos e encarregados de educação para acesso ao ensino infantil. O organismo está a estudar uma forma de integrar o pagamento que já faz – de cem patacas por entrevista – no subsídio de escolaridade gratuita atribuído às escolas. Lou Pak Sang, vice-director da DSEJ, disse ao canal chinês da Rádio Macau que já foram feitas mais de 30 mil entrevistas com crianças que pretendem entrar no ensino infantil no ano lectivo de 2016/2017, tendo sido gastas 300 mil patacas. Lou Pak Sang diz que a necessidade de ajudar a pagar estes custos se deve ao facto de serem precisos mais recursos para fazer as entrevistas. O Governo vai ainda “estudar se o valor de cem patacas” é adequado, mas deverá avançar com a ideia.
Hoje Macau SociedadeGalgos | ANIMA critica inacção do Governo A ANIMA continua sem saber se vai poder debater a situação do Canídromo com a empresa. Sem resposta sobre o assunto, a organização aponta “falta de coragem” da parte do Governo para encerrar o espaço [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]ANIMA – Sociedade Protectora dos Animais ainda não conseguiu uma resposta por parte do Canídromo sobre a realização de um debate para analisar a situação dos galgos. Albano Martins, presidente da organização, assegurou ontem que a Associação de Protecção dos Animais Abandonados de Macau (APAAM) já disse que não estará presente mas “adiantou que estará ao lado da ANIMA nas posições a tomar”. O debate foi proposto pela ANIMA, para passar na TDM, de forma a que a Yat Yuen – Companhia de Corridas respondesse às acusações de que é alvo de maus tratos aos galgos e morte destes animais. O Canídromo nunca respondeu ao convite da ANIMA. A gestão do Canídromo, no seu silêncio permanente, “é um sinal de que se acham tão bons que nem precisam de responder”, atirou ontem o responsável, que disse ainda à Rádio Macau que também a inacção do Governo é sinónimo de que o contrato poderá ser renovado em Dezembro deste ano, quando termina depois de ter sido renovado provisoriamente por um ano em 2015. Albano Martins alerta ainda para a “falta de coragem do Governo da RAEM” na tomada de atitudes concretas nesta questão. Mortes que valem milhões A organização relembra ainda os impostos sobre o Jogo que o Canídromo não paga, comparativamente às restantes operadoras. Albano Martins salienta as perdas que o Governo tem registado nos últimos anos por não aplicar a taxa de 40% à qual o jogo é sujeito, estando a Yat Yuen sujeita apenas a 25%. Mas, além das perdas nos impostos, é o comércio milionário em torno da compra e venda de cães que será “escandalosa”, na medida em que é um negócio de milhões sem qualquer imposto. A título ilustrativo, Albano Martins adianta números: os cães são normalmente comprados por cerca de duas mil a três mil patacas aquando da importação do exterior, podendo ser vendidos a 80 mil patacas nos leilões efectuados no território. Este comércio isento de impostos constitui um lucro fundamental para o Canídromo, diz a ANIMA, sendo que o mesmo – não detentor de nenhum dos animais que alberga e de modo a “perpetuar os lucros” abate os animais quando estes já não servem. Esta medida vai contra todos os pedidos até à data feitos pela ANIMA, que tem em vista o estabelecimento de uma política de adopção para a reforma “atletas de alta competição”. Albano Martins alerta ainda para a impossibilidade de se poder viver na zona do Canídromo com alguma qualidade, dado o barulho dos cães. Após dar a ouvir aos jornalistas presentes uma gravação realizada nas redondezas das instalações do espaço, o presidente da ANIMA relembrou ainda as cartas já entregues ao Governo com queixas. Ainda no que se refere à comunidade, nesta que é uma das zonas mais densamente populosas do mundo, é “lamentável [os cidadãos] não terem um espaço de lazer por perto”, diz a ANIMA. “Está na hora do Governo devolver o direito àquele espaço àquelas pessoas.” Esperança na Irlanda Desde Dezembro último que a Austrália proibiu a exportação de galgos para Macau e o mesmo processo está agora em curso na Irlanda. A particularidade da Irlanda prende-se ao facto de ter uma lei que não permite a exportação de cães para a China e, de momento, estar a fazê-lo para Macau. Está já em marcha uma aliança global para que a lei volte a estar em vigor na sua totalidade, mas Albano Martins já congratula o facto de nos últimos três meses apenas nove animais terem dado entrada no território provindos daquele país. Já acerca da mesma medida pelo Reino Unido, as esperanças são nulas dadas as particularidades da indústria. NÚMERO: 298,8 milhões de patacas foi quanto Macau perdeu ao longo de dez anos com o desconto dos impostos a que o Canídromo está sujeito