Hoje Macau SociedadeGalaxy | Kevin Kelley nomeado novo Chefe de Operações [dropcap style=’circle’]K[/dropcap]evin Kelley é o novo Chefe de Operações do grupo Galaxy, de acordo com um comunicado da empresa lançado ontem. Kelley tem mais de 40 anos de experiência na área de Jogo, Hotelaria e Entretenimento, supervisionando funções de Desenvolvimento Empresarial, Premium Internacional e Desenvolvimento do Mercado de Massas no Galaxy, no Hotel Starworld e no Broadway Macau. O novo responsável vai igualmente gerir o desenvolvimento das novas fases do empreendimento. O vice-presidente do grupo, Francis Lui, referiu ser “um grande prazer ter um executivo tão experiente na equipa” do Galaxy. “Estamos ansiosos por trabalhar com Kelley na evolução dos nossos planos para as fases 3 e 4 e levar o GEG [Grupo Entertainment Galaxy] a novos voos, transformando-a na empresa líder do mercado asiático de Jogo e entretenimento”, acrescentou Lui. Já Kelley disse sentir-se “honrado” por fazer parte da equipa, “especialmente numa altura como esta”. O responsável ocupou posições de relevo em vários hotéis e casinos de Las Vegas e Macau, conhecendo tanto o ambiente do Jogo em termos internacionais, como o da região, ao nível local.
Hoje Macau SociedadeSS | Confirmado primeiro caso de brucelose em Macau Foi confirmado o primeiro caso de brucelose em Macau, doença infecciosa que não assolava o território há mais de 25 anos e que atacou uma criança residente de 11 anos. A brucelose é transmitida através do contacto com carne infectada ou lacticínios não pasteurizados. De acordo com um comunicado dos Serviços de Saúde (SS), a jovem apresentou, entre os dias 10 e 12 de Agosto, febre, úlceras no lábio, erupções cutâneas e dores articulares no cotovelo. As queixas levaram a criança ao Hospital São Januário por várias vezes, depois de haver melhorias do seu estado. Finalmente, o corpo médico procedeu a análises que confirmaram a existência de brucelose. No entanto, os SS não conseguiram ainda descobrir a fonte da infecção. A brucelose é causada pela bactéria Brucella e existe em bovinos, cães, porcos, ovelhas e cabras, sendo mais comuns em zonas pouco higiénicas, segundo os SS, do Médio Oriente, África Oriental, América do Sul e Central, Mediterrâneo, entre outros. Pode manter-se no sistema de cinco dias a dois meses e os sintomas são semelhantes aos de uma gripe, mas os doentes em estado mais grave podem apresentar meningite e encefalite. Em último caso, pode mesmo ser fatal. Os SS aconselham à prevenção de brucelose com a melhoria das condições de higiene pessoal e alimentar e utilização de protecção quando em contacto com carnes ou lacticínios.
Hoje Macau BrevesIH | Seac Pai Van com mais 217 apartamentos para venda [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] edifício On Son, em Seac Pai Van, vai ter mais 217 apartamentos para venda. A informação surge em despacho publicado em Boletim Oficial, que delega ao presidente do Instituto de Habitação, Ieong Kam Wa, poder para assinar as escrituras de venda destas casas.
Hoje Macau BrevesCC retira certificação a cadeia de ourivesarias [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Conselho de Consumidores (CC) já retirou a certificação de Loja Certificada a uma cadeira de ourivesarias suspeita de vender produtos falsificados, estando agora a estudar o processo e a decidir-se sobre a sentença a aplicar a pelo menos cinco das oito ourivesarias da marca. “O CC irá acompanhar o caso e decidir sobre a desqualificação das ditas ourivesarias do sistema de Lojas Certificadas conforme o resultado da investigação e a sentença”, garantiu o CC em comunicado. O caso chegou às mãos do Conselho através dos Serviços da Alfândega e as lojas vão sofrer, como infracção administrativa, um desconto de dez valores na sua avaliação anual. No caso de se tratar de uma situação grave, a qualidade de Loja Certificada será suspendida durante meio ano, período que se estende para os três anos caso se trate de uma infracção criminal. No processo estão envolvidas pelo menos cinco lojas.
Hoje Macau EventosLloyd Cole cancela concertos em Portugal [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] músico britânico Lloyd Cole cancelou os concertos que tinha agendado este mês em Braga e em Lisboa com músicos portugueses, alegando que não conseguiu preparar o espetáculo planeado, revelou o Teatro Maria Matos. Lloyd Cole iria interpretar temas eletrónicos, feitos com sintetizadores modulares, em Berlim, com Hans-Joachim Roedelius, e em Portugal, com músicos portugueses. No dia 16 estaria no GNRation, em Braga, com Miguel Pedro e António Rafael, e no dia 22 no Maria Matos, em Lisboa, com André Gonçalves, Nuno Moita e Luís Desirat. “Têm existido problemas técnicos, muitos, mas a raiz do problema é interna e de processo mental”, afirma Lloyd Cole num comunicado enviado pelo teatro municipal, explicando que a preparação do espetáculo estava a demorar mais tempo do que o previsto. “No final, fui incapaz de traduzir este processo num espetáculo ao vivo que pudesse levar em digressão, com múltiplas peças consecutivas de sintetizadores, como tinha originalmente planeado”, explicou. Lloyd Cole tem 54 anos e é um dos nomes do indie pop britânico, que ficou conhecido sobretudo nos anos 1980 com os The Commotions. Depois do fim da banda, em 1989, o músico seguiu uma carreira a solo, entre canções elétricas e acústicas, sem esquecer a discografia antiga. Agora, apresentaria uma faceta menos conhecida, a da composição de música eletrónica, que mantém também desde a década de 1980, quando comprou o primeiro de vários sintetizadores. Em entrevista esta semana ao jornal britânico Guardian, Lloyd Cole lamentava-se de ter vendido todos os sintetizadores quando os computadores se impuseram no trabalho de estúdio, e que por isso estava a construir um sintetizador modular, a pensar nos concertos em Berlim e em Portugal. Atualmente a viver nos Estados Unidos, Lloyd Cole editou o último álbum, “Standards”, em 2013. Este ano foi também feita uma edição completa do trabalho com The Commotions, intitulada “Commotions Collected Recordings 1983-1989”.
Hoje Macau EventosÓpera | Concerto gratuito para festejar retorno à Pátria [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Cinema Alegria acolhe um concerto da Ópera de Pequim às 20h00 deste sábado, com o aniversário do Retorno de Macau à Pátria como mote. O espectáculo é gratuito e organizado pela Fundação Artística de Ópera Chinesa da China e pela Fundação Macau, pelo que os interessados podem adquirir bilhetes até às 18h00 de hoje. Este ano celebra-se o 16º aniversário de criação da RAEM, em Dezembro de 1999. A Fundação Artística de Ópera Chinesa da China existe com o objectivo de promover o gosto e conhecimento da população por este estilo musical, que faz já parte da cultura deste país. Em 2009, o colectivo foi convidado pela Fundação Macau para trazer a Macau o Grupo Juvenil da Ópera de Pequim da China e o Grupo de Arte da Ópera de Pequim da China para espectáculos deste género musical. O concerto deste ano conta com a participação do grupo referido, proveniente da província de Hubei. Em palco serão apresentadas as peças clássicas ‘Cobra Branca’ e ‘Rei Macaco’. Cada residente pode adquirir um máximo de quatro bilhetes, contactando o Centro UNESCO.
Hoje Macau EventosIPOR | Encontro sobre Português na próxima semana [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR) é palco, este mês, do Encontro de Pontos de Rede de Ensino de Língua Portuguesa na Ásia, “uma acção estratégica” na promoção do Português na região, defendeu o director do IPOR, João Neves. “O IPOR volta a conferir, por recomendação dos seus associados, uma dimensão regional à sua acção, na coordenação de projectos de promoção da Língua Portuguesa e vamos, nesse sentido, reunir em Macau representantes da rede de Ensino de Português no Estrangeiro da Coreia do Sul, Índia, Indonésia, China, Tailândia e Vietname”, explicou João Neves. Definir estratégias Para o director do IPOR, este encontro, que decorre entre 10 e 12 de Setembro, é, desde logo, “extremamente importante para uma partilha de experiências e de abordagens ao ensino da língua e da cultura” e, por outro lado, uma “forma de conhecimento das realidades de cada contexto que é fundamental para a definição de uma estratégia colaborativa em torno da formação em Língua Portuguesa”. O encontro de Macau tem, assim, como principais objectivos “partilhar reflexões e experiências de ensino de Português como língua estrangeira nos diferentes contextos e, sobretudo, promover a criação de uma rede que coloque em interacção agentes de promoção do Português nestes países, focada no desenvolvimento de projectos e actividades colaborativas”, disse. João Neves acrescentou também que esta intervenção do IPOR, que conta com a colaboração do Instituto Camões, se insere no “compromisso assumido pela instituição e os seus associados de procurar fornecer contributos ao reforço do papel de Macau como plataforma para o ensino do Português na região Ásia-Pacífico e âncora para redes de colaboração envolvendo diferentes actores regionais”.
Hoje Macau VozesCarta Aberta | Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Das Missões Diplomáticas [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]pós a sua recente deslocação a Macau, Rosa Teixeira Ribeiro, Secretária-Geral do STCDE (Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Das Missões Diplomáticas de Portugal no Estrangeiro) rejeita formalmente as acusações formuladas pelo Sr. José Pereira Coutinho, candidato a membro permanente do CPP pelo círculo China, Macau e Hong Kong. “Maçãs podres” é um termo altamente difamatório para quem, em condições cada vez mais degradadas, assegura um serviço reconhecido de elevada qualidade. Os funcionários do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong-Kong têm-se revelado trabalhadores incansáveis, com grande capacidade de adaptação e de inovação, recebendo os utentes de forma isenta e sem discriminação, contrariamente ao afirmado pelo candidato. A sua prestação de trabalho tem-se caracterizado pelo profissionalismo, imparcialidade, brio e dedicação. Rosa Teixeira Ribeiro deplora que o candidato não tenha optado por unir todos os interessados em torno de um projecto comum em defesa dos interesses e objectivos de todos os nacionais portugueses, tendo preferido designar bodes expiatórios que nem sequer se podem defender directamente e pessoalmente. Mas a verdade vem sempre acima, pois não é por acaso que o Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong-Kong, graças ao trabalho dos seus funcionários operacionais, administrativos, técnicos e diplomáticos, é um posto reconhecido pela sua capacidade de trabalho e de adaptação, na vanguarda e totalmente investido na sua missão de representação de Portugal e defesa dos seus cidadãos. Por prova disto, os trabalhadores estarão a postos no dia 6 de Setembro de 2015, para receber todos os eleitores que se deslocarão ao Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong-Kong, incluindo quem tão pouco respeito lhes manifestou. Rosa Teixeira Ribeiro, Secretária-Geral do STCDE (Sindicato dos Trabalhadores Consulares e Das Missões Diplomáticas de Portugal no Estrangeiro)
Hoje Macau PolíticaDemocratas mantêm críticas à actuação do Governo [dropcap style=’circle’]N[/dropcap]o segundo mandato de Chui Sai On como chefe do Governo de Macau, a Associação Novo Macau (ANM) vê caras novas e “mais acções de relações públicas”, mas “nenhum sinal de melhoria” na governação. “As mudanças são ‘light’. Há um pequeno aspecto positivo que é o facto de os Secretários falarem com mais frequência [no canal em chinês] da rádio, mas eu não vejo nisso mais do que uma actividade de relações públicas, porque a participação nos programas não ajudou a melhorar os seus desempenhos”, disse à agência Lusa Jason Chao, recentemente eleito para um lugar de vice-presidente na ANM. Uma das matérias em que Jason Chao criticou a actuação do Executivo é o plano de desenvolvimento dos novos aterros, apresentado este Verão e desde logo envolto em polémica pelo volume de habitação prevista e pela altura máxima autorizada para construir poder vir a ‘roubar’ a vista sobre património protegido pela UNESCO. “O Governo assumiu a posição de defender o plano sem genuinamente tomar em consideração a opinião pública”, criticou. Das intromissões O antigo líder da ANM aponta “tentativas de interferência nas sessões públicas sobre os novos aterros pela Associação dos Conterrâneos de Jiangmen”, de que fazem parte os deputados Mak Soi Kun e Zheng Anting. Esta organização, recordou o activista da Novo Macau, saiu à rua, em Maio do ano passado, a favor de uma proposta de lei que previa elevadas regalias para os antigos titulares dos principais cargos públicos na reforma e que viria a ser retirada na sequência da ampla contestação na sociedade. A diferença, disse Jason Chao, é que após esse grande protesto – o maior desde o fim da administração portuguesa, em 1999 – os jovens de Macau “se tornaram mais vigilantes das acções do Governo”. “O plano de desenvolvimento dos novos aterros está a gerar muita atenção da opinião pública e dos jovens. Mas não só: no ano passado, conseguimos mobilizar milhares de pessoas para participar e apoiar o ‘Umbrella Movement’, em Hong Kong”, observou. Menos interessados no Chefe do Executivo, os pró-democratas estão sobretudo atentos ao dia-a-dia dos Secretários. “Chui Sai On não precisa de publicidade porque já não tem a pressão de ser reeleito. Nos últimos tempos não o temos visto na TV, os Secretários têm estado mais activos – especialmente Alexis Tam (titular da pasta dos Assuntos Sociais e Cultura). Alguns já começaram a fazer apostas sobre quem vai ser o próximo candidato a Chefe do Executivo”, afirmou.
Hoje Macau PolíticaJogo é peça fulcral no primeiro ano do mandato de Chui Sai On [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]penas 380 votos valeram um segundo mandato ao líder de Macau, Chui Sai On, que, depois da contestação social do ano passado, enfrenta hoje uma inédita rota descendente do jogo. “O grande desafio actualmente é lidar com a contracção das receitas dos casinos e ao mesmo tempo diversificar (a economia) para outros sectores além do Jogo; enfrentar este problema e lidar com (a desaceleração do) crescimento da economia chinesa e também com a oscilação nas bolsas”, disse à agência Lusa o académico Sonny Lo. “Penso que Macau está a entrar numa fase em que tem de fazer ajustes às circunstâncias económicas, tanto regionais, como globais”, sublinhou o professor e director do Departamento de Ciências Sociais do Instituto de Educação de Hong Kong. No dia da reeleição – 31 de Agosto de 2014 –, as receitas dos casinos já tinham iniciado (em Junho) a curva descendente, mas ainda era difícil prever que a tendência se ia manter ininterrupta 15 meses depois, ou que o volume do negócio do sector iria baixar para valores de 2011. As previsões continuam a ser “difíceis”, disse Sonny Lo, até porque o Governo formado a 20 de Dezembro “mantém o ‘status quo’ e continua a libertar informação aos bocados”. Vozes na rua A primeira metade do ano passado foi profícua em manifestações, e o dia da eleição não foi excepção. A contestação social intensificou-se no final de Maio, com o maior protesto desde 1999 a resultar num ‘cerco’ à Assembleia Legislativa contra um diploma que previa elevadas compensações financeiras aos titulares dos principais cargos públicos aquando da respectiva passagem à reforma. A proposta de lei votada na generalidade acabaria por ser retirada. Além da reivindicada introdução do sufrágio universal pela “máquina” da Associação Novo Macau, o período pré-reeleição de Chui Sai On fica marcado por protestos dos trabalhadores dos casinos que, com uma média salarial superior a 1.500 euros, pediam melhores remunerações e horários, e facilidades de progressão nas carreiras nas operadoras de Jogo concessionadas pelo Governo. Um ano depois, o cenário é de expectativa. “Enquanto observadores, estamos muito interessados no início da revisão das licenças do Jogo no final deste ano (…) Parece que o Governo já tem elencados vários critérios”, salientou Sonny Lo, estimando que nas negociações estejam já em cima da mesa questões como “a gestão das relações laborais, o desenvolvimento do sector extra jogo e a evolução profissional dos funcionários actuais” das operadoras. Apertar o cinto Sonny Lo recordou que, nos últimos meses, o governo tem vindo a mencionar “medidas de austeridade” se as receitas dos casinos se fixarem numa média mensal abaixo de 20.000 milhões de patacas. “Para ser justo para com o Governo, eles estão agora a entrar numa fase nova de desafios económicos e sociais, a nível local, regional e global. Como apertar o cinto? As finanças públicas e a sustentabilidade do desenvolvimento económico de Macau serão os indicadores críticos do sucesso da governação”, adiantou. O académico considerou ainda que o executivo tem de ser “mais pro-activo ao lidar com a possível reintrodução de órgãos municipais”. Para Sonny Lo, o restabelecimento de órgãos municipais seria uma “reforma política ao estilo de Macau”, e teria a vantagem de “fornecer um canal útil para a participação dos cidadãos na vida pública, de canalizar as queixas dos jovens que parecem não estar muito satisfeitos com o desempenho do governo, e de aumentar a responsabilização do executivo”.
Hoje Macau BrevesVisitas em excursões caem 22,3% em Julho [dropcap style=’circle’]D[/dropcap]urante o mês de Julho, Macau recebeu 820 mil visitantes em tipologia de excursão, mais 16,3%, face ao mês passado, mas menos 22,3% face a Julho de 2014. Relativamente à nacionalidade, 687 mil visitantes são oriundos da China Continental, uma queda de 19,1%, 55 mil de Taiwan, menos 24%, 16 mil de Hong Kong, menos 44,8% e 12 mil provenientes da Coreia, ou seja, menos 61,7%. Relativamente aos residentes, os dados da Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) indicam que durante o mês de Julho, 137 mil residentes viajaram para o exterior com recurso a serviços de agencia de viagens, ou seja, uma queda de 6,8% quando comparado com Julho do ano anterior. Os locais de viagem mantêm a tendência anual: China Continental, 80,3%, Taiwan, 6,7% e Japão com 4%. Relativamente à actividade hoteleira, os dados fornecidos indicam que em Julho existiam 102 hotéis e pensões em actividade, disponibilizando 30 mil quartos, mais 7,2% do que no mês anterior. Desta oferta de quartos, 20 mil correspondiam a hotéis de cinco estrelas, representando 66,6% do bolo total de oferta. No mês em estudo, 978 mil pessoas hospedaram-se em Macau, ou seja, mais 4,6% em termos anuais. A taxa de ocupação média fixou-se nos 80,6%. F.A
Hoje Macau BrevesParquímetros | Mais 80 novos estacionamentos [dropcap style=’circle’]S[/dropcap]ão 80 os novos lugares de estacionamentos disponíveis desde ontem. A direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) informou que os novos lugares estão equipados com parquímetro tarifado em seis patacas por hora, com poste azul. Este tipo de estacionamento é indicado apenas para situações que impliquem ocupação de lugar no máximo até uma hora. A partir de ontem as ruas de Coimbra e Bruxelas dos NAPE, a rua do Comandante Mata e Oliveira na Praia Grande, e as ruas de Foshan e Coimbra na Taipa estão equipadas com o novo tipo de estacionamento. A DSAT informa ainda, em comunicado, que irá proceder à revisão da medida dentro de seis meses, em ordem a “estudar os trabalhos da fase seguinte consoante a situação”.
Hoje Macau SociedadeJason Chao | Activista quer investigação por abuso de poder [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m ano depois do lançamento do referendo civil que contestou a eleição do chefe do Governo de Macau, os organizadores preparam-se para lançar um relatório no qual acusam o governo de “abuso de poder sem precedentes”. O relatório deverá ser divulgado na primeira semana de Setembro, disse à agência Lusa Jason Chao. A 31 de Agosto de 2014, Chui Sai On foi reconduzido como Chefe do Executivo por 380 votos de um colégio eleitoral formado por apenas 400 pessoas. No mesmo dia, a organização do referendo civil declarado “ilegal” pelo Governo anunciava que 7.762 pessoas – ou 89,3% dos 8.688 participantes – tinham votado contra o candidato único ao cargo. O caso do referendo que levou, logo no lançamento da votação nas ruas (a 24 de Agosto), à detenção, por algumas horas, de cinco activistas – incluindo de Jason Chao – está longe de estar encerrado e já conheceu vários contornos. Quase um ano depois de ter sido apontado o desrespeito de uma ordem do Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais (GPDP), que considerava ilegal a recolha de dados dos participantes no referendo, no final de Julho passado o activista disse ter recebido uma carta do mesmo organismo a pedir esclarecimentos sobre a alegada transferência dos dados para o estrangeiro. Por esta situação em concreto, a organização do referendo civil incorre numa multa entre 8.000 e 80.000 patacas. “Eu já estava à espera da supressão do Governo, mas a extensão do abuso do poder por parte das autoridades foi além da minha imaginação”, disse. Ataques frontais Jason Chao atacou em concreto a actuação de Sónia Chan – então directora do GPDP e actual Secretária para a Administração e Justiça – e de Wong Sio Chak – na altura director da Polícia Judiciária, hoje Secretário para a Segurança. Em Setembro de 2014, Jason Chao apresentou uma queixa no Ministério Público contra o GPDP por abuso de poder com a finalidade de impedir o referendo civil. Depois de quase um ano à espera de resposta, o activista pede uma investigação a Sónia Chan e Wong Sio Chak e uma compensação financeira. “Queremos ver se o sistema judicial consegue manter-se independente e imparcial. (…) Pretendo uma compensação por parte do Governo de Macau, não para lucrar com isto, mas por uma questão de justiça”, alegou, ao invocar o pedido feito ao Ministério Público. Jason Chao invocou ainda que os voluntários do referendo civil e jornalistas da revista satírica a Macau Concealers – à qual está ligado – “continuam tecnicamente sob investigação”, reclamando que “todos deveriam ter uma resposta o mais breve possível”. “Francamente não antecipei isto”, reconheceu, assumindo ter desobedecido às ordens das autoridades para entregar os dados pessoais voluntariamente fornecidos pelos residentes que participaram no referendo. “Mas, em última análise, garantimos a oportunidade a mais de oito mil pessoas de exprimirem a sua oposição a Chui Sai On”, concluiu. Sem margem para dúvidas O referendo, que arrancou a 24 e terminou a 31 de Agosto de 2014, tinha duas perguntas: uma sobre a introdução do sufrágio universal para a eleição do chefe do executivo em 2019 e outra sobre a confiança da população no candidato único. Dos 8.688 votos, 7.762 (ou 89,3%) ‘chumbaram’ o único candidato à liderança de Macau, 528 abstiveram-se, 388 deram o seu voto de confiança e os restantes dez votaram em branco. A Associação Novo Macau, a maior organização pró-democracia do território, apelou em Outubro do ano passado a uma revisão da actual legislação de protecção de dados numa reunião com o Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais. O grupo, que esteve também envolvido na organização do referendo civil quer que Macau actualize a sua legislação de acordo com as novas directivas aprovadas pelo Parlamento Europeu.
Hoje Macau BrevesFórum organiza seminário sobre formação de bilingues [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Seminário sobre Ensino e Formação de Bilingues entre a China e os Países de Língua Portuguesa realiza-se nos próximos dias 7 e 8 de Setembro no Instituto Politécnico de Macau (IPM). O evento é organizado pelo Fórum Macau, pelo IPM e pelo Gabinete de Apoio ao Ensino Superior. “O presente Seminário tem como tema principal a ‘importância da língua nas relações económicas entre a China e os Países de Língua Portuguesa: o papel de Macau na formação de bilingues’”, define o Fórum Macau em comunicado. Para a sessão de dois dias, foram convidados professores e especialistas em língua portuguesa de instituições de ensino superior de Portugal e outros países. Presentes estarão ainda representantes do sector industrial e comercial de Macau.
Hoje Macau BrevesGastos 18 milhões em estudos sobre turismo [dropcap style=’circle]A[/dropcap] empresa AECOM – Asia Company Limited venceu o concurso público para a “Prestação de Serviços do Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo de Macau”. O despacho foi ontem publicado em Boletim Oficial (BO) e o contrato vai custar aos cofres públicos mais de 18 milhões de patacas. O dinheiro será pago à empresa através do Fundo de Turismo.
Hoje Macau China / ÁsiaGrupo Fosun quase duplica lucros [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] consórcio chinês Fosun, proprietário em Portugal da companhia de seguros Fidelidade, anunciou ontem um aumento de 97% dos lucros no primeiro semestre, face a 2014, impulsionado por um crescimento recorde do segmento das seguradoras. A empresa com sede em Xangai lucrou 3.617 milhões de yuan nos primeiros seis meses deste ano. Assumida como “estratégica para o crescimento” do grupo, a área dos seguros lucrou 1.789 milhões de yuan, um aumento de 89 milhões de euros, face a 2014, assinala o relatório semestral da empresa. O documento revela que a compra da Luz Saúde (antiga Espírito Santo Saúde) por 460 milhões de euros, permitiu à Fosun “expandir a sua presença no sector da saúde”. O grupo, que é também um dos candidatos à compra do Novo Banco, nos últimos anos adquiriu participações em companhias de seguros na China continental, Estados Unidos e Hong Kong, e investiu igualmente nos sectores da saúde, imobiliário, turismo e indústria farmacêutica. Activos seguros No final do primeiro semestre deste ano, os seus activos no domínio dos seguros excediam 143.199 milhões de yuan, representando quase metade (44,8%) do total do grupo, aponta o relatório. A maior parte dos activos da Fosun está denominada em euros (45,2%) e dólares norte-americanos (34.8%), enquanto a moeda chinesa, o yuan, representa apenas 10% do total. “A diversificação dos investimentos em diferentes moedas permitiu ganhar resistência ao impacto da volatilidade do mercado de câmbios”, lê-se no documento. Em 2014, as acções da Fosun na bolsa de Hong Kong valorizaram-se 41%, mas, desde Junho, já perderam um terço do valor, face ao pico atingido em Maio, acompanhando as acentuadas quedas nas praças financeiras chinesas. Este ano, o grupo acrescentou à sua carteira o Cirque du Soleil e concluiu a compra do emblemático Club Méditerranée, confirmando a aposta no sector lazer e estilo de vida, que corresponde já a 17% do total de activos. Fundado em Xangai, no início da década de 1990, a Fosun é considerada um dos consórcios privados chineses mais activos além-fronteiras. O seu presidente, Guo Guangchang – conhecido como “o Warren Buffet da China” – é licenciado em Filosofia e mestre em Gestão, e conta com uma fortuna estimada pela Forbes em 9.300 milhões de dólares.
Hoje Macau BrevesBolsas chinesas encerram no vermelho [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s acções chinesas caíram ontem depois de subidas substanciais registadas na quinta e sexta-feira da semana passa, no âmbito dos esforços governamentais para combater a manipulação dos mercados, segundo a Xinhua. O Índice Composite de Xangai caiu 0,82% ou 26,22 pontos, cotando-se nos 3,205.99 pontos. Já o principal índice da bolsa de Shenzhen também encerrou no vermelho, ao perder 2,32%, fixando-se nos 10,549.16 pontos. As praças financeiras chinesas voltaram assim às perdas, depois de fortes subidas registadas nos últimos dois dias da semana passada, os quais se seguiram a cinco jornadas de graves quedas que abalaram os mercados internacionais.
Hoje Macau China / ÁsiaTimor | Taur Matan Ruak inicia primeira visita oficial à China [dropcap style=’circle]O[/dropcap] Presidente da República timorense, Taur Matan Ruak, inicia esta terça-feira a sua primeira visita oficial à China, durante a qual está previsto, segundo informou ontem o seu gabinete, uma ampla agenda de encontros e cerimónias. Taur Matan Ruak, que estará na China até 5 de Setembro, é acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Hernâni Coelho, e de outros responsáveis timorenses. Em comunicado, o seu gabinete explica que a visita visa “agradecer à República Popular da China por ter sido o primeiro país a reconhecer a declaração de independência de Timor-Leste a 28 de Novembro de 1975 e a estabelecer relações diplomáticas com Timor-Leste aquando da restauração da independência a 20 de Maio de 2002”. Durante a visita, explica ainda, Taur Matan Ruak quer agradecer o “contributo da China para o desenvolvimento de Timor, e intensificar a cooperação entre os dois países, nomeadamente nas áreas de turismo, agricultura através da criação da Zona de Desenvolvimento Agrícola através de Tecnologia Avançada, desenvolvimento do capital humano, gás e petróleo”. Uma cooperação, refere, que se pode intensificar “no âmbito da ‘Nova Rota da Seda’ dada a posição geográfica estratégica de Timor-Leste na região da Ásia e Pacífico. Taur Matan Ruak aproveitará a visita para convidar os responsáveis chineses a participarem, a 28 de Novembro, nas comemorações do 40.º aniversário da Proclamação da Independência de Timor-Leste, marcadas para o enclave de Oecusse.
Hoje Macau China / ÁsiaDois em cada três pares de sapatos vêm da China [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] produção mundial de calçado aumentou 8% em 2014, para 24 mil milhões de pares, destacando-se a China como “líder indiscutível” ao fabricar quase dois em cada três pares de sapatos, segundo dados do último World Foowear Yearbook. Elaborado e distribuído em todo o mundo pela Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), aquele que é descrito como “o mais complexo barómetro à industria de calçado a nível internacional” – e cuja edição relativa a 2014 foi apresentada em Julho na Alemanha – evidencia que a estrutura geográfica da indústria permanece “praticamente inalterada” relativamente ao passado recente. “A nível internacional a China é o líder indiscutível, produzindo quase dois em cada três pares de sapatos vendidos no mundo”, conclui o trabalho, segundo o qual a Ásia é responsável por 88% da produção mundial de calçado, sendo seis dos 10 principais produtores de calçado mundial países asiáticos. Já a Europa assegurou, no ano passado, apenas 3% da produção mundial de calçado. Mudança consistente Analisando a evolução ao longo dos últimos cinco anos, assistiu-se a um aumento “significativo” da quota mundial da Ásia, que passou de 49% em 2010 para 52% em 2014, com a China a assumir aqui a liderança e a vir “consistentemente” consolidando a sua posição ao longo dos anos. Os EUA e a Índia surgem no segundo e terceiro postos, respectivamente. Os dados do World Foowear Yearbook para 2014 apontam também novos níveis recordes no comércio internacional de calçado, com as exportações a somarem 16 mil milhões de pares e 133 mil milhões de dólares. Também aqui a China consolidou a liderança “de forma esmagadora”, segundo destaca a APICCAPS, sendo a origem de mais de sete em cada 10 pares de calçado exportados. No ano passado, no ‘top 15’ dos principais exportadores mundiais apenas constam países asiáticos (como a China, Vietname, Hong Kong e Índia) e europeus (Itália, Bélgica, Alemanha, Países Baixos, Espanha, França, Portugal, Roménia, Eslováquia e Reino Unido).
Hoje Macau BrevesCE em Pequim para cerimónias que assinalam derrota do Japão [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] chefe do Executivo, Chui Sai On, vai deslocar-se esta semana a Pequim para participar nas cerimónias oficiais do 70.º Aniversário da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, assinalado a 3 de Setembro, próxima quinta-feira. Chui Sai On desloca-se a Pequim entre 2 e 4 de Setembro, quarta a sexta-feira, para uma visita que tem como ponto alto o dia 3, com cerimónias oficiais, um desfile militar na Praça de Tiananmen e uma recepção à noite. Na deslocação a Pequim, o Chefe do Executivo será acompanhado pelo director do Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau, Li Gang, e por uma comitiva composta por 100 pessoas, explicou Victor Chan, porta-voz do Governo. Durante a deslocação de Chui Sai On a Pequim o Secretário para a Segurança, Wong Chio Chak, irá assumir as funções de Chefe do Executivo interino.
Hoje Macau BrevesAlexis Tam recebe melhor nota em inquérito [dropcap style’circle’]U[dropcap]m inquérito realizado pelo grupo “Poder dos Cidadãos” revela que o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, recebeu a melhor nota em termos de desempenho, e que Lionel Leong, Secretário para a Economia e Finanças, a pior. O canal chinês da Rádio Macau cita o inquérito feito a 3813 pessoas, que mostra que Alexis Tam conseguiu 4,2 pontos no máximo de 5, enquanto que Wong Sio Chak, da Segurança, obteve 4,1 pontos. Lionel Leong obteve 3,1 pontos, enquanto que o Chefe do Executivo, Chui Sai On, recebeu 3,9 pontos. Cheong Weng Fat, presidente do grupo, disse concordar com os resultados, uma vez que Alexis Tam tem vindo a responder de forma mais activa às solicitações dos cidadãos.
Hoje Macau PolíticaBolsa | Chui Sai On descansa população [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, garantiu que a sociedade não deverá ficar preocupada relativamente à aplicação da reserva financeira de Macau no continente. “Por favor, não estejam preocupados. Ainda não foi feito qualquer investimento nas províncias de Guangdong ou de Fujian. Não foi transferido qualquer capital nem foram feitos pagamentos. Os dois lados – Governo e deputados – estão agora a discutir os princípios que vão regular esse tipo de investimento, na análise do Regime Jurídico da Reserva Financeira”, disse o Chefe do Executivo ao canal da TDM, na passada sexta-feira. Apesar de Chui Sai On não apresentar números, não nega que a queda das principais bolsas chinesas mexeram com o investimento da reserva financeira de Macau. “O investimento da reserva financeira foi afectado pelo mercado bolsista e registou uma perda contabilística. É uma perda pequena no conjunto dos investimentos”, disse o representante máximo da RAEM, indicando ainda que “em termos globais, os funcionários de Lionel Leong [Secretário para a Economia e Finanças] dos Serviços de Economia (SE) e os da Autoridade Monetárias de Macau prevêem que haja mesmo assim um retorno positivo do investimento do ano”. O Chefe do Executivo reforçou a garantia da utilização da reserva extraordinária para o investimento por parte do próprio Executivo deve ser efectuado cumprindo os princípios sem perda, segurança e rentabilidade. O líder assegurou ainda que o Governo irá seguir rigorosamente os respectivos regulamentos legais e apresentar uma proposta de lei à Assembleia Legislativa antes de utilizar a reserva extraordinária. Analista confiante Ao canal televisivo, Yao Yudong, analista do Banco Central da China mostra-se confiante quanto ao futuro, depois da crise da bolsa, que apresentou novamente movimentos positivos no passado fim-de-semana, garantindo a postura razoável da economia do Continente. “A economia chinesa está a crescer a um ritmo razoável. Achamos que na segunda metade do ano atingir um crescimento económico anual de 7% não será problema”, explicou em declarações à TDM. O analista considera ainda a crise na bolsa não está relacionada com a recém queda da moeda chinesa, o yuan. “O ajustamento da taxa de câmbio em 11 de Agosto não tem nada que ver com a volatilidade global do mercado bolsista. As flutuações nos mercados começaram em 20 de Agosto, entre essas datas passaram nove dias. Se houve nove dias é preciso pensar, o mercado bolsista é muito sensível. Se o ajustamento da taxa de câmbio foi em 11 de Agosto, para o mercado bolsista entrar em queda isso teria acontecido logo no próprio dia”, argumentou Yao Yudong. Na sexta-feira passada, a bolsa de Xangai encerrou a sessão em forte alta, pelo segundo dia consecutivo, mantendo a sua recuperação após as suas perdas. O Índice Composite de Xangai valorizou 148,76 unidades (4,82%), cotando-se nos 3,232.35 pontos. O principal indicador de Shenzhen, a segunda praça financeira da China, fechou a subir 94,62 unidades, ou 5,40%, até aos 1,846.83 pontos. Na “segunda-feira negra”, o índice “afundou” 8,49%, protagonizando a maior queda em oito anos no volátil mercado de capitais da China, e na terça caiu 7,63%. Na quarta-feira, conseguiu moderar as perdas (1,27%) e, finalmente na quinta negociou toda a sessão no “verde”, cenário que se repetiu na sexta-feira.
Hoje Macau Manchete PolíticaNovos aterros | ANM duvida de “profissionalismo do Governo” A Associação Novo Macau acusa o Governo de falta de “profissionalismo” e quer mais esclarecimentos sobre os novos aterros, com a promessa da zona A não ser usada para permuta de terrenos [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Associação Novo Macau (ANM) pede ao Governo que seja mais transparente quanto ao destino dado à habitação dos novos aterros, afirmando duvidar do seu “profissionalismo”. O plano director destes foi anunciado em Junho passado. Além disso, a ANM requereu que o prazo da consulta pública fosse estendido. O vice-presidente da Associação, Scott Chiang, pediu ainda que seja garantida a utilização daquelas casas apenas por residentes locais. “Queremos que a habitação nos aterros seja exclusiva para residentes. O problema é que o Governo recusa-se a falar do assunto. Está a tentar fugir ao tema que nós queremos trazer para o centro da discussão”, afirmou o responsável em conferência de imprensa.[quote_box_left]”Estamos particularmente atentos ao que se passa nos novos aterros. Não queremos casos de corrupção e que [aqueles] terrenos sejam prometidos”, Scott Chiang[/quote_box_left] De acordo com os planos do Executivo, o aterro A vai incluir 28 mil apartamentos de habitação pública destinada apenas a residentes. Os restantes estão pensados para o sector privado. No entanto os pedidos da ANM não são novidade: a Associação tem vindo a referir que o projecto do Governo foi mal planeado. “O que receamos é que o Governo não ponha de parte esta ideia mas proponha [novamente] um plano mal delineado de modo a que o público desaprove”, argumentou o futuro presidente da ANM. Na mesma conferência, Chiang explica que é necessário ouvir a opinião de especialistas em relação ao assunto, de forma a criar um plano bem fundamentado e esclarecer a sociedade. “A discussão é inútil sem a informação importante, sem opiniões de profissionais, para que o público em geral possa compreender. Sem isso, independentemente da duração, a consulta é inútil”, continuou por dizer. Uma nega no TPC Em nome da ANM, Chiang acusou o Executivo de “não fazer o trabalho de casa” relativamento ao plano director em questão. “É difícil imaginar que um tema, repetidamente sob consulta, tenha informação cada vez menos detalhada. É como ter um pesadelo: andamos às voltas e nada acontece. Queremos algumas mudanças nesse tipo de má consulta. Como eu disse, há falta de informação e, agora, de progressos”, apontou Scott Chiang, durante uma conferência de imprensa. “O debate é quase inútil sem informação que possa ser utilizada e sem opiniões profissionais, para que o público em geral possa lidar facilmente com a informação. Sem isso, a questão do período da consulta é insignificante”, criticou. [quote_box_left]”A discussão é inútil sem a informação importante, sem opiniões de profissionais, para que o público em geral possa compreender. Sem isso, independentemente da duração, a consulta é inútil”, Scott Chiang, vice-presidente da ANM[/quote_box_left] Outra das ideias da conferência foi apelar ao Governo para que os terrenos dos novos aterros não fossem utilizados para acertar contas em termos de permutas de terrenos que não estejam ainda concluídas. “É possível que o Governo use terrenos dos novos aterros em troca de terrenos recuperados. Isso é uma coisa que nos preocupa. No passado já aconteceu os proprietários receberem terrenos muito melhores em troca de terrenos originalmente pequenos”, argumentou o activista. Um dos casos é o dos terrenos da antiga fábrica de panchões Iec Long, na Taipa. “Estamos particularmente atentos ao que se passa nos novos aterros. Não queremos casos de corrupção e que [aqueles] terrenos sejam prometidos”, acrescentou o ainda vice-presidente da ANM. O caso surgiu há cerca de um mês, mas o Chefe do Executivo assegurou, na Assembleia Legislativa, que nenhum dos espaços dos novos aterros seriam usados para esse fim. “Prometo aqui que os novos aterros não vão ser usados para pagar dívidas de terrenos”, afirmou Chui Sai On no passado dia 12. Scott Chiang critica o facto de o processo da troca de terrenos de não ser “transparente”. A ANM não é a única entidade preocupada com o futuro dos novos aterros. Em meados deste mês, de entre 218 opiniões recolhidas, 117 delas mostravam preocupação com a altura das construções no aterro B. Outras pessoas pedem que os edifícios de habitação não sejam demasiado baixos, para que a racionalização do espaço seja feita da melhor forma. A mesma auscultação mostra uma percentagem elevada de residentes preocupados com a falta de equipamentos sociais na zona A.
Hoje Macau BrevesBiblioteca da Taipa abre terça-feira [/dropcap style=’circle’]A[/dropcap] biblioteca da Taipa irá abrir portas, oficialmente, amanhã. A cerimónia está agendada para as 15horas e esta é a inauguração oficial visto que o espaço já está aberto – em fase experimental – desde Abril passado. Da dependência do Instituto Cultural, a biblioteca funcionará das 09:30horas até às 20:30horas, de terça-feira a domingo e das 14horas às 20:30horas, às segundas-feiras, estando encerrada nos feriados públicos.