Hoje Macau SociedadePearl Horizon | Polytec disponibiliza empréstimos sem juros O Grupo Polytec vai disponibilizar um plano de empréstimos sem juros aos compradores de casa no empreendimento Pearl Horizon. A medida é bem-vinda, no entanto, para Zheng Anting, o montante não é o suficiente [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Grupo Polytec avançou com um plano de empréstimo sem juros aos compradores de fracções no Pearl Horizon. De acordo com o jornal Ou Mun, a medida destina-se aos compradores que estão a pagar pelas casas que compraram no empreendimento. O Grupo Polytec vai oferecer 8 mil patacas em empréstimo sem juros que podem ser pagas num máximo de quatro prestações. Para Zheng Anting, esta é uma medida que pode vir a atenuar a pressão vivida pelos compradores de fracções, apesar de não corresponder ao desejado. “O montante de empréstimo é menor do que o falado nas reuniões com o Grupo Polytec, mas vai aliviar aqueles que estão sob uma situação urgente de pagamento”, disse. Zheng Anting prevê que os apoios possam estar disponíveis no final do mês, sendo que o Grupo Polytec alerta para a total devolução dos apoios concedidos aquando da entrega das fracções. Com fundamento O n.º 2 da União Macau Guandong, refere ainda que a situação vem na sequência de alguns dos proprietários do Pearl Horizon se terem mostrado muito preocupados com os pagamentos mensais a que têm vindo a ser sujeitos numa altura em que não sabem ainda se as obras vão ser retomadas. Quando Zheng Anting entrou em contacto com o Grupo Polytec o montante falado era de 10 mil a 15 mil patacas de empréstimo, o que não veio a acontecer. O candidato não está satisfeito, e frisa que no futuro vai lutar pela extensão do período de apoio até que as obras sejam retomadas. Os formulários de pedido de apoio já começaram a ser distribuídos e prevê-se que cerca de 80 por cento dos proprietários se inscrevam. Em resposta ao plano de apoio do Grupo Polytec, Kou Meng Pok, presidente da União dos Proprietários do Pearl Horizon, disse ao Jornal Ou Mun que esta medida veio aumentar o trabalho da associação que lidera e não se mostrou agradado com o montante, nem com o número de prestações. Para Kou Meng Pok, os proprietários só deveriam pagar de volta o empréstimo quando estivessem na casa que compraram.
Hoje Macau PolíticaTufão | Chui Sai On visita zona do Porto Interior [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, realizou ontem uma visita na zona do Porto Interior (Rua Cinco de Outubro), com o objectivo de se “inteirar, junto dos donos de lojas e moradores, e observar o restabelecimento da cidade após a passagem do tufão Hato”. Segundo um comunicado oficial, Chui Sai On cumprimentou moradores e “procurou conhecer melhor o restabelecimento normal do dia-a-dia da população, assim como o ponto de situação no sector do comércio”. O governante “visitou várias empresas antigas e de renome”, como lojas de mariscos secos, de chás, sapatarias e espaços de medicina tradicional chinesa. O mesmo comunicado aponta que tanto residentes como comerciantes “agradeceram a atenção do Chefe do Executivo”, tendo narrado “as experiências vividas com as inundações na zona”. “Um idoso disse compreender as dificuldades de enfrentar uma catástrofe natural”, tendo dito que o “mais importante é garantir a segurança da população”. Citado pelo comunicado, o morador pediu “uma resolução adequada do problema das inundações”. O Chefe do Executivo garantiu que a sua equipa “continua a observar o ponto da situação, de acordo com as necessidades e de forma não regular, percorrendo as várias zonas da cidade, como forma de prestar a devida atenção ao dia a dia da população”. Chui Sai On fez-se acompanhar pelo secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, o director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Li Canfeng e ainda o porta-voz do Conselho Executivo, Leong Heng Teng. Hato | Gabinete do procurador apoia nova comissão [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] recém anunciada comissão de inquérito para apurar responsabilidades na sequência da passagem do tufão Hato por Macau vai contar com o apoio do gabinete do procurador do Ministério Público (MP). O inquérito visa apurar se, durante a passagem do tufão Hato, “houve erros ou responsabilidades por parte dos serviços públicos e pessoal, em termos de cumprimento dos deveres legais, particularmente no âmbito de prevenção e trabalhos de salvamento em catástrofes”. Segundo um comunicado divulgado pelo MP, os membros da comissão de inquérito, que foi anunciada esta quarta-feira, “chegaram ao consenso” de que “cabe ao gabinete do procurador prestar-lhes apoio administrativo, tendo em consideração a exigência de independência do seu funcionamento e com vista a evitar o desperdício do erário público”. A comissão é composta pelo procurador-adjunto Mai Man Ieng (que preside), pelo professor da Universidade de Macau Iu Wai Pan e pela auditora Ho Mei Va. Segundo uma estimativa preliminar, os prejuízos deixados pelo tufão Hato ascendem a 11,4 mil milhões de patacas: 8,3 mil milhões em directos e 3,16 mil milhões em indirectos.
Hoje Macau SociedadeAutocarros | Começam hoje mais dois trajectos rápidos [dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]ntram hoje em actividade mais duas carreiras rápidas extra. O autocarro n.º 3AX e o n.º 25AX têm o objectivo “de escoar a afluência dos passageiros da Zona Norte e de Seac Pai Van”, diz a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) em comunicado. As duas carreiras irão operar nos dias úteis durante a parte da manhã e horas de ponta, para responder à necessidades de deslocação dos residentes nos momentos de maior afluência de trânsito. A carreira n.º 3AX terá um percurso em sentido único, saindo da zona de estacionamento de veículos pesados de passageiros do norte da Praça das Portas do Cerco, seguindo para as paragens, “Av.1 de Maio/ Kwong Wa”, “Av. Dr. Sun Yat-Sen/Av. Amizade”, “Nape / Centro Cultural”, “Centro Transfusões Sangue”, “Rua Cidade de Sintra”, até a última paragem “Praça Ferreira Amaral”. A frequência das partidas é de 8 a 10 minutos, das 7h à 8h45 da parte de manhã, nos dias úteis. Já o n.º 25AX terá um percurso de sentido circular, saindo também das Portas do Cerco, e passando pelas paragens, “Av.1 de Maio/ Kwong Wa”, “Praça Ferreira Amaral”, “Esparteiro/ Regency”, “Edf. Chun Luen”, “Est. do Istmo/ C.O.D.”, “Av. Vale das Borboletas / Terminal”, em sentido oposto, “Al. da Harmonia/ Edf. Lok Kuan”, “Est. do Istmo/ Parisian”, “Treasure Garden”, “Av. Sun Yat Sen/ CTM”, “Praça Ferreira Amaral”, “R. Nova Areia Preta/ Nam Wa”. Também os autocarros n.º 3A e 25 foram alvo de melhorias, tendo em conta a temporária suspensão de funcionamento do Terminal das Portas do Cerco. São Januário | Funcionário do hospital encontrado sem vida [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), confirmou, na quarta-feira, um caso de suicídio dentro das suas instalações. De acordo com o comunicado dos Serviços de Saúde, foi encontrado o corpo de um funcionário do hospital, com 50 anos de idade numa sala de arrumos. O São Januário fez, de imediato, a notificação do caso às autoridades e a Polícia Judiciária já iniciou a investigação. A suspeita é de que se trata de suicídio até porque, antes do incidente, o funcionário tinha deixado uma nota nesse sentido em casa, tendo os familiares informado o hospital da situação. O CHCSJ tendo conhecimento da situação começou a procurar o funcionário que acabou por encontrar sem vida.
Hoje Macau SociedadeEnsino | Costa Nunes tem mais alunos este ano [dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]arisa Peixoto, directora do jardim de infância D. José da Costa Nunes, disse à Rádio Macau que a instituição conta com mais alunos no início do novo ano lectivo. No total são 224 crianças que estão matriculadas, quando o ano passado eram 193. Foram ainda criadas mais duas turmas para crianças com três anos de idade. Marisa Peixoto disse ainda que foram contratadas mais três educadores de infância, um deles em sua substituição. Recorde-se que Marisa Peixoto assumiu funções como directora em substituição de Lola Couto do Rosário, que esteve um ano à frente da instituição de ensino. A nova responsável disse à Rádio Macau que o ensino do cantonense é uma das apostas da escola de matriz portuguesa. “Vamos ter durante o ano bastantes horas de cantonense para as crianças portuguesas e de outras nacionalidades que não sabem falar cantonense. E também para os adultos da escola que não falam. Normalmente [as crianças] têm o mandarim curricular e o inglês e este ano apostamos também no cantonense”, disse. Quanto aos estragos causados pela passagem do tufão Hato, o jardim de infância ficou com algumas mazelas na zona exterior, mas na próxima segunda-feira os mais pequenos já podem usar o recreio. É ainda necessário fazer um controlo das pragas, rematou Marisa Peixoto. BNU | Sam Tou é o novo director executivo [dropcap style≠’circle’]F[/dropcap]oi decidida em Maio, mas só ontem foi dada a conhecer a nova nomeação do BNU. O cargo é de Sam Tou que, de acordo com o comunicado à imprensa, “possui conhecimentos ricos e profundos do sector bancário, tendo vindo a colaborar com o BNU há mais de seis anos num cargo de gestão”. O novo director executivo, nascido em Macau e Mestre em finanças conta já com uma vasta experiência na banca e nos negócios locais. Sam Tou viveu as mudanças e transformações económicas e comerciais inerentes à transferência de administração do território e “vem fortalecer ainda mais o relacionamento do BNU com as empresas locais”.
Hoje Macau China / ÁsiaNegócios | Regras podem vir a ser aliviadas [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] recente período de calmaria nos mercados accionários da China ajudou a criar um ambiente apropriado para um novo relaxamento das regras para os negócios com índices futuros e a implementação de novas medidas de liberalização, segundo um comentário publicado pela imprensa estatal. Este ano, o mercado de ações do tipo A tem operado de forma tranquila, com forte redução da volatilidade, uma estrutura de valorização mais razoável e a recuperação da confiança dos investidores, pode ler-se num artigo publicado na edição desta quinta-feira do Economic Information Daily, jornal produzido pela agência de notícias estatal Xinhua. “O mercado atingiu as condições para mais reformas voltadas para os mercados e o relaxamento apropriado dos futuros das acções”, diz a publicação. Reservas cambiais voltam a aumentar [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s reservas cambiais da China, as maiores do mundo, subiram 0,35% em Agosto, face ao mês anterior, para 3,09 biliões de yuan, a aumentarem pelo sétimo mês consecutivo, informou ontem o Banco do Povo da China. O aumento fixou-se em 10.800 milhões de dólares. A empresa de análises Capital Economics calcula que o banco central chinês adquiriu 15.000 de dólares em reservas, ao longo do mês de Agosto. A valorização do yuan, a moeda chinesa, nas passadas semanas, também terá resultado numa menor procura por moedas internacionais, uma tendência que a Capital Economics prevê que continue ao longo dos próximos dois anos, levando a uma redução na saída de capitais.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim apoia novas medidas da ONU contra Pyongyang [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, assegurou ontem que o seu país apoiará novas medidas contra a Coreia do Norte, após o último teste nuclear realizado por Pyongyang, mas voltou a apelar ao diálogo. O Conselho de Segurança da ONU “deve responder” e “adoptar as medidas necessárias”, afirmou Wang, numa conferência de imprensa em Pequim, ressalvando que as sanções são apenas parte da solução e que estas devem ser acompanhadas de diálogo e negociações. “As sanções e pressão sobre o regime de Kim Jong-un são apenas metade da chave para resolver a questão da Coreia do Norte”, afirmou. “Todas as novas acções tomadas pela comunidade internacional contra a Coreia do Norte devem servir para restringir o programa nuclear e balístico do país e, em simultâneo, encorajar a retoma das conversações”, acrescentou. As declarações do ministro chinês surgem depois de o Presidente da China, Xi Jinping, ter falado por telefone com o homólogo norte-americano, Donald Trump. Xi apelou à resolução da questão norte-coreana pela via pacífica, segundo a imprensa estatal chinesa. No domingo, Pyongyang anunciou ter testado com sucesso uma bomba de hidrogénio (ver página 15). A China condenou “vigorosamente” a provocação do país vizinho. Estados Unidos, Japão e aliados europeus apelaram a novas e duras sanções da ONU, mas a posição de Pequim e Moscovo, ambos com direito de veto no Conselho de Segurança, permanece incerta. O Presidente russo, Vladimir Putin, classificou novas sanções contra Pyongyang como “inúteis e ineficazes”. A China, que representa 90% do comércio externo da Coreia do Norte, aprovou a sétima ronda de sanções da ONU contra o país, suspendendo as compras de ferro, chumbo e marisco norte-coreano. Exercícios militares em águas junto à península coreana [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China realizou exercícios militares em águas próximas à península coreana, dois dias depois de Pyongyang ter anunciado que explodiu uma bomba de hidrogénio, revelou ontem o ministério chinês da Defesa. Em comunicado, o ministério afirma que os exercícios visaram “melhorar a capacidade da missão de evacuação” e foram “planeados com antecedência”. A mesma nota acrescenta que não foram dirigidos a nenhuma nação ou alvo em particular. Mas apesar de o exército chinês realizar frequentemente exercícios no Golfo de Bohai, o momento escolhido chama a atenção. Pequim afirmou repetidamente que não tolerará um conflito armado junto ao seu território e que não pode existir uma solução militar para a questão da península coreana. Em Maio, testou um novo tipo de míssil no Golfo de Bohai, numa altura de renovada tensão com a Coreia do Sul, após Seul permitir a instalação de um sistema antimísseis norte-americano no país, apesar dos protestos chineses. A disputa teve grande impacto nas relações económicas e diplomáticas entre os dois países. O Golfo de Bohai fica a oeste do Mar Amarelo e separa a China da península coreana. Na semana passada, o ministério chinês da Defesa disse que não realizou qualquer mudança no seu aparato militar junto à fronteira com a Coreia do Norte.
Hoje Macau China / ÁsiaDezenas de feridos em Seongju em protestos contra a instalação de escudo antimísseis [dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]ezenas de pessoas ficaram feridas na Coreia do Sul em confrontos entre polícias e manifestantes durante um protesto contra a instalação do escudo antimísseis THAAD, que acabou por ser ontem concluída. Os confrontos ocorreram, durante a noite de quarta-feira, entre 400 residentes da cidade de Seongju, próxima do local que acolhe o sistema de Defesa Terminal de Área de Grande Altitude (THAAD), e as forças de segurança destacadas na zona. Cerca de oito mil polícias foram destacados para uma zona próxima do local, onde dezenas de civis e agentes ficaram feridos e foram transportados para hospitais, sem que se saiba o número exacto ou a gravidade dos ferimentos, segundo a agência Yonhap. Os manifestantes protestavam contra a chegada de quatro plataformas de lançamento, para terminar a instalação do THAAD e que se juntam às duas já operacionais no terreno, um antigo campo de golfe situado a cerca de 18 quilómetros de Seongju. Ajuda americana Cerca de dez veículos militares norte-americanos que transportavam os dispositivos abandonaram a base militar aérea de Osan (a cerca de 70 quilómetros de Seul) depois da passada meia-noite e chegaram ao seu destino, uma base militar de artilharia a cerca de 300 quilómetros da capital, às 8:20. Os manifestantes bloquearam o acesso durante várias horas antes de serem dispersados pela polícia pelas 5:00. O Governo sul-coreano congelou a instalação de quatro plataformas de lançamento do THAAD no passado mês de Junho, por considerar que o anterior executivo, que aprovou a sua instalação em Julho de 2016, não realizou os estudos de impacto ambiental a que a lei sul-coreana obriga. No entanto, perante o contínuo desenvolvimento do programa de armamento da Coreia do Norte, o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, pediu em Agosto que fosse estudada a instalação das quatro plataformas que faltavam. Os residentes temem que a sua cidade se converta num alvo primário dos ataques de Pyongyang, além de recear os efeitos que os seus radares tenham para a saúde e para as suas plantações. Pyongyang celebra sexto teste nuclear com fogo de artifício [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Coreia do Norte celebrou na quarta-feira com fogo de artifício o seu sexto e mais potente teste nuclear, que classificou como um “evento nacional auspicioso” e um “marco sem precedentes”. A praça de Kim Il-sung em Pyongyang recebeu civis e membros da elite do regime, incluindo o chefe de Estado honorífico, Kim Yong-nam, e o vice-marechal do exército Hwang Pyong-so, e “os que contribuíram para o bem-sucedido teste da bomba H que pode ser instalada num míssil”, segundo a agência oficial KCNA. Os participantes testemunharam diversos discursos que classificaram o teste nuclear como “um evento nacional auspicioso que deu grande coragem e força ao exército (norte) coreano e ao povo”. O teste foi um “presente” para os líderes Kim Il-sung e Kim Jong-il, avô e pai do actual líder, Kim Jong-un, que com a sua “orientação enérgica, dedicação incansável e esforços” fizeram com que a Coreia do Norte possa “emergir com um Estado com armas nucleares”, disse a KCNA. O regime elogiou o “marco sem precedentes” conseguidos pelo jovem Kim no desenvolvimento atómico do seu país e reafirmaram a sua postura de levar a cabo “os ataques preventivos mais implacáveis e fortes”, se os Estados Unidos puserem em marcha uma guerra. Pyongyang realizou no passado domingo o seu sexto e mais forte teste nuclear até à data, em que garantiu ter detonado uma bomba H (de hidrogénio, mais potente que as armas convencionais) que pode ser instalada num míssil intercontinental. Trata-se do quarto teste nuclear que a Coreia do Norte executa sob a liderança de Kim Jong-un.
Hoje Macau InternacionalIrma | Portugueses em Cuba retirados para zonas seguras [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s portugueses que se encontrem em estâncias turísticas em Cuba estão a ser retirados para locais mais seguros pelas autoridades locais, devido à passagem do furacão Irma nas Caraíbas, disse à Lusa o secretário de Estado das Comunidades. “As autoridades cubanas pediram-nos para transmitir que todos os cidadãos que se encontram em turismo naquela região serão deslocalizados para outros locais onde se prevê que não haja consequências de maior com a passagem do furacão”, afirmou José Luís Carneiro à Lusa, num novo balanço sobre a situação de portugueses afectados pelo Irma, o mais poderoso furacão atlântico numa década, e que já causou dez mortos. O gabinete de emergência consular está em contacto permanente com as autoridades locais e embaixadas e postos consulares, bem como com as agências de turismo portuguesas, que, por sua vez, contactam com as unidades hoteleiras. “Os cidadãos [portugueses] em Punta Cana [República Dominicana] estão bem”, assegurou. SSM | Gastroenterites em queda [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s casos de gastrenterites têm vindo a diminuir. A informação é dada pelos Serviços de Saúde de Macau (SSM) e ilustrada com números. Houve uma redução de 253 casos a 30 de Agosto – o que pode ser considerado um valor alto – para 127 casos a 6 Setembro. Os SSM referem ainda que estes casos podem ser considerados de esporádicos, não estando relacionados com restaurantes ou alimentos em específico. Até à passada quarta-feira, foram também notificados sete casos de gastroenterite colectiva, envolvendo cada um entre duas a cinco pessoas, o que representa um ligeiro aumento em comparação com o habitual. Os serviços alertam ainda que o risco de ocorrência de várias doenças transmissíveis após a tempestade ainda não está completamente eliminado e que a situação de doenças transmissíveis continua a ser monitorizada
Hoje Macau SociedadeEfeméride | Correios lançam colecção de selos sobre Pessanha [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Correios de Macau emitiram ontem uma colecção especial de selos sobre o poeta português, cujo aniversário se celebrou esta semana Os 150 anos do nascimento de Camilo Pessanha foram ontem assinalados em Macau com uma emissão filatélica dedicada ao poeta que viveu e morreu no antigo enclave português, onde a efeméride tem dado o mote para várias actividades. O lançamento feito pelos Correios de Macau inclui dois selos e um bloco filatélico desenhados pelo arquitecto Carlos Marreiros, um “estudioso do poeta” que conheceu nos tempos de liceu através da revista Selecta Literária. Desde os anos de 1970, Marreiros já assinou mais de mil trabalhos, entre desenhos, pinturas e ilustrações, sobre o autor considerado o expoente máximo do simbolismo português. Camilo Pessanha nasceu em Coimbra. Depois de se ter formado em Direito, foi viver para Macau, em 1894, para exercer funções de professor no Liceu de Macau. O autor de “Clepsydra” viveu durante 32 anos em Macau até à sua morte, em 1926, mantendo-se os seus restos mortais sepultados no cemitério de São Miguel Arcanjo. “Dei ênfase a esta relação do poeta com a cidade. Ele realmente é coimbrão, é considerado o maior poeta simbolista português, mas é um poeta de Macau, porque toda a poesia dele está imbuída de sons, de cenários e emoções, paixões da longínqua China e precisamente de Macau e da zona da [cidade chinesa de] Cantão”, disse Carlos Marreiros à agência Lusa. No bloco filatélico, o arquitecto desenhou Camilo Pessanha a “flutuar” com a “mulher da vida dele”, cujo nome chinês traduzido para português “significa literalmente Águia de Prata”. “O bloco mostra-o a esvoaçar com a Águia de Prata: ele vestido de mandarim e a Águia de Prata uma senhora delicada, flutuante, doce, mas que tem garras de águia, ao invés de ter pezinhos, mas de forma romântica, sobre o Porto Interior, portanto, a ligação da paixão dele e o Porto Interior [na península de Macau]”, explicou. Num dos selos, o poeta português aparece com a “Águia de Prata a namoriscar, a poetar, a filosofar – cada um entenda como quiser – numa mesa, a beber qualquer coisa”. No outro, Pessanha surge sozinho, “sentado, com asas de anjo e pés [transformados] em garras de águia”, em mais uma referência à mulher. Mas neste selo, mais do que a vida íntima de Pessanha, Marreiros quis destacar a ligação do escritor à Maçonaria em Macau. “Aqui faço uma referência, ele está de branco, mas as asas não são de águia, mas de um anjo. É a ligação, segundo a história, que ele tinha com a Maçonaria em Macau, porque o nome simbólico dele era Angélico”, justificou, acrescentando que “Camilo Pessanha aparece de certa forma angélico neste segundo selo”. A pedido do artista, os selos são a preto e branco: “São adaptações de desenhos antigos meus e queria mesmo que fosse a preto e branco. A cor pontual só aparece no título e na indicação numérica postal e no preço”. A exposição Além da emissão filatélica, Carlos Marreiros é também o autor de uma instalação sobre Camilo Pessanha, que vai estar exposta em duas praças de Macau. A instalação, ainda sem data para inaugurar, intitula-se “Camilo Pessanha no Ano do Galo”, porque “os 150 anos do nascimento coincidem com o Ano do Galo”, iniciado em 28 de Janeiro, sob o signo daquele que figura como um dos doze animais do milenar zodíaco chinês. Entre outros trabalhos mais antigos, o macaense pintou o acrílico sobre tela “Camilo Pessanha e a Máscara”, um quadro integrado há vários anos na exposição permanente do Museu de Arte de Macau. Além de Macau, o artista plástico já levou os desenhos, pinturas e ilustrações de Camilo Pessanha até Portugal, Itália, Hong Kong, China ou Japão. Em 1998, fez a exposição “O Poeta e a Cidade”, com desenhos realizados entre 1977 e 1997, a qual se tornou itinerante e foi mais tarde estendida a “O Poeta, a Cidade e o Mar”.
Hoje Macau PolíticaTufão | Negligência do Governo “dificilmente” resulta em compensações [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] advogado Chio Song Meng considera que é necessário apurar se houve, ou não, negligência por parte do Executivo na gestão da catástrofe resultante da passagem do tufão Hato por Macau. O jurista, em declarações ao Jornal do Cidadão, tentou esclarecer as questões legais que afligem proprietários de automóveis danificados que procuram obter compensação por parte do Governo. O advogado afasta a figura jurídica do dolo, colocando a situação na esfera da negligência. Chio Seng Meng explica que o decreto-lei n.º 28/91/M estabelece a responsabilidade do Governo pela negligência na administração da coisa pública, à semelhança dos ordenamentos jurídicos do Interior da China e de Taiwan, resta, portanto, provar em tribunal essa negligência. Mas que dificilmente terá sucesso. O advogado entende que o referido diploma precisa ser revisto, uma vez que está desactualizado, sendo viável seguir os exemplos dos territórios já citados onde os Governos podem ser responsabilizados pelas perdas de vidas, ou bens, causados pela administração negligente. Chio Seng Meng, considera que a alteração legal pode facilitar a obtenção de verbas compensatórias. Em relação ao relatório do Comissariado contra a Corrupção, o jurista entende que apesar de ter o seu valor, os cidadãos que queiram ser ressarcidos precisam apresentar queixa. Chio Seng Meng entende que será complicado apresentar provas e que os lesados “dificilmente” serão compensados.
Hoje Macau Manchete SociedadeTufão Hato | EPM com prejuízos de um milhão de patacas A direcção da Escola Portuguesa de Macau já avaliou os estragos causados pela passagem do tufão Hato. Os custos rondam um milhão de patacas. O ano lectivo arrancou ontem com reuniões da parte da manhã, sem grandes alterações [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s aulas arrancaram, como previsto, na Escola Portuguesa de Macau (EPM), duas semanas depois da passagem do pior tufão dos últimos 53 anos, que causou prejuízos na ordem de um milhão de patacas no estabelecimento de ensino, informou a direcção à agência Lusa. “Neste momento apontamos para um prejuízo na ordem de um milhão de patacas”, disse o director da EPM, Manuel Machado. O mesmo responsável salientou o apoio disponibilizado, “desde o primeiro momento, pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude e pelo conselho de administração da Fundação Escola Portuguesa de Macau para ajudar no que for necessário para estes trabalhos de reconstrução e reparação”. “O que falta fazer é a substituição dos vidros partidos porque há escassez de vidros. (…) Há muita gente a precisar de vidros. Já foram encomendados, e o que está previsto é serem todos colocados ao mesmo tempo quando vierem. Há algumas janelas sem vidros, na cantina também faltam alguns, mas o funcionamento está assegurado”, explicou Manuel Machado. Tufão Hato levou mural assinado por Vhils. Foto: HM “Julgo que até ao final deste mês, os [trabalhos de reparação] devem estar concluídos”, observou. O director da Escola Portuguesa adiantou também que os dois muros exteriores da escola derrubados pelo tufão já foram reconstruídos, mas que “ainda têm de ser pintados e têm que ser colocadas grades que também foram danificadas” pelo Hato. Um desses muros tinha, no final de Maio, sido objecto de uma intervenção do artista português Vhils. A direcção da escola já informou o artista da queda do mural, mas não foram estabelecidos mais contactos no sentido de, no futuro, Vhils realizar novo trabalho naquele espaço. “Isso ainda não foi conversado”, disse Manuel Machado. O melhor possível O mesmo responsável afirmou que o novo ano escolar arrancou ontem “da melhor maneira” para os 574 alunos inscritos entre o 1.º e 12.º ano, depois de realizadas algumas obras na escola. “Felizmente, conseguimos em tempo útil fazer todos os trabalhos de reconstrução e reparação necessários ao arranque do ano lectivo sem pôr em causa a data previamente acordada”, afirmou. Não houve necessidade de nenhuma medida extra porque “todos os espaços por onde circulam professores, alunos e funcionários estão devidamente seguros”, observou. “De manhã, as crianças do primeiro ciclo foram recebidas pelos seus professores e estão ainda em actividades. Às 10:00 houve uma reunião geral dos alunos do segundo e terceiro ciclos do ensino secundário com a direcção da escola e posteriormente foram recebidos pelos directores de turma. Portanto, decorreu da melhor maneira, e as actividades estão agora em curso”, afirmou. Além de algumas janelas e portas partidas e da queda de muros, quase todas as árvores nos pátios da escola foram arrancadas pelo tufão, que também causou danos nos ares condicionados e sistemas de ventilação. Ensino | DSEJ diz que há mais alunos e professores Mais de 79 mil alunos em 77 escolas. São estes os números oficiais do arranque de mais um ano lectivo, e que representam um aumento de 2,7 por cento de estudantes face ao ano passado, disse a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) em comunicado. O aumento de alunos verifica-se mais no ensino infantil, que conta este ano com um total de 19.023 estudantes, mais 6,6 por cento. Há também um aumento de 5,5 por cento de alunos no ensino primário, que conta com quase 30.800 estudantes. No ensino secundário, o número de alunos regista uma quebra de 2,8 por cento. Ao nível dos docentes, a DSEJ explica que este ano haverá mais professores nas salas de aula, num total de 7.606 face aos 7.304 registados o ano passado.
Hoje Macau SociedadeDavid Chow quer que casinos fechem portas com sinal 8 içado [dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]avid Chow, empresário e antigo deputado, disse ao jornal Ou Mun que considera injusta a actual situação dos trabalhadores dos casinos, que se vêem obrigados a trabalhar mesmo que seja içado o sinal 8 de tempestade. Por essa razão, o também presidente da Associação Comercial Federal Geral das Pequenas e Médias Empresas de Macau pede que seja criado um melhor regime, que garanta a segurança dos funcionários de jogo. Na prática, o empresário exige que o Governo avance com uma lei especial que determine que os croupiers e demais funcionários dos casinos não possam trabalhar quando estiver içado o sinal 8 de tempestade. A legislação determina que os casinos funcionam 365 dias por ano, durante 24 horas, o que significa que os funcionários têm de cumprir os turnos, independentemente das condições atmosféricas. David Chow acrescentou ainda que, em caso de sinal 8, todos têm de estar em segurança, bem como o pessoal dos serviços de protecção civil e forças de segurança. Questionado anteriormente sobre a aquisição de seguros para a protecção dos trabalhadores, David Chow recusou a ideia, por considerar injusta a obrigatoriedade de ter de se deslocar para o local de trabalho com condições atmosféricas adversas. O empresário acredita mesmo que o território não deveria receber excursões de turistas nestas alturas. O proprietários dos empreendimentos Landmark e Doca dos Pescadores pede ainda à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) que implemente leis complementares que possam permitir aos trabalhadores não residentes (TNR) que, em casos urgentes, possam trabalhar noutros locais não designados no seu blue card, em prol do desenvolvimento do território. Esta ideia foi referida no contexto de ajuda que se verificou após a passagem do tufão Hato, quando foram necessários muitos braços para eliminar os destroços. Vários grupos de TNR colaboraram nas limpezas ao lado das autoridades.
Hoje Macau SociedadePedrógão Grande | Casa de Portugal recolheu quase meio milhão de patacas A Casa de Portugal em Macau conseguiu juntar mais de 481 mil patacas em apoios financeiros para ajudar as vítimas dos incêndios em Pedrógão Grande, Portugal. O dinheiro é destinado ao fundo Revita [dropcap style≠’circle’]Q[/dropcap]uase 500 mil patacas. É este o resultado da campanha solidária criada pela Casa de Portugal em Macau (CPM) para ajudar as vítimas dos incêndios na região de Pedrógão Grande, em Portugal. Segundo a agência Lusa, um total de 481 mil patacas foram enviadas em Agosto para o fundo Revita, criado pelo Governo português para ajudar as vítimas dos incêndios. A verba angariada resulta de contribuições de particulares, empresas e entidades, como os escuteiros lusófonos ou outras, que realizaram peditórios ou eventos de caridade e posteriormente enviaram o cheque para a Casa de Portugal em Macau, explicou Ricardo Igreja, vice-presidente da CPM. A conta solidária da associação de matriz portuguesa em Macau foi aberta no Banco Nacional Ultramarino em Junho, “ainda o incêndio não estava extinto” e o dinheiro foi transferido “há cerca de duas semanas” para o Revita, acrescentou. Ricardo Igreja afirmou que não há forma de saber o destino das verbas angariadas pela Casa de Portugal em Macau. “Não sabemos se é para reconstruir casas ou para plantar árvores”, disse, observando que isso compete ao próprio fundo, que é gerido conjuntamente com as autarquias e a sociedade civil. Além desta verba angariada pela Casa de Portugal, a Santa Casa da Misericórdia de Macau anunciou a 20 de Junho que iria contribuir com cerca de 1,9 milhões de patacas (200 mil euros) para a União das Misericórdias Portuguesas, com o objectivo de apoiar as vítimas dos incêndios em Portugal. O incêndio que começou em Junho em Pedrógão Grande provocou 64 mortos, sendo apenas extinto uma semana depois. Alastrou a Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra, Penela e Sertã. Pedida investigação Esta semana, em declarações à RTP, o presidente da Câmara de Pedrógão Grande exortou o Ministério Público a abrir uma investigação às contas bancárias que foram abertas para receber donativos que seriam encaminhados para as vítimas dos incêndios. Valdemar Alves disse ao canal público que “há empresas públicas e particulares que abriram contas em nome dos incêndios de 2017 em Pedrógão Grande” e não se sabe o destino do dinheiro depositado. O autarca referiu ainda que irá solicitar aos autarcas vizinhos de Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, também fortemente afectados pelos incêndios, para que o acompanhem no pedido de investigação dirigido ao Ministério Público. Na terça-feira o primeiro-ministro português, António Costa, afirmou que o Estado, na sequência da tragédia do incêndio de Pedrógão Grande, só organizou um fundo, o Revita, que tem 1,9 milhões de euros, e que “depois do extraordinário movimento da sociedade civil, é essencial que os portugueses tenham toda a informação sobre o destino das verbas que doaram generosamente”. “As pessoas deram o dinheiro às entidades que entenderam. O Estado organizou um fundo, o Revita, que até ao momento só recebeu donativos no montante total de 1,961 milhões de euros. Relativamente às verbas do fundo Revita, as intenções de doação chegam até 4,9 milhões de euros, apesar de, efectivamente, só termos recebido até agora, 1,9 milhões. Sendo um fundo público, é gerido em conjunto com as autarquias e com a sociedade civil”, disse. De acordo com o líder do Executivo português, esta verba de 1,9 milhões de euros destina-se prioritariamente a dois objectivos: “Ao apoio à reconstrução das habitações, onde cerca de 19 já tem obras em curso ou concluídas após financiamento deste fundo, ou para apoiar agricultores cujos prejuízos se situam entre 1.053 e cinco mil euros”. Especificando a forma de gestão e de funcionamento deste fundo público Revita, António Costa apontou que o seu Conselho de Administração é constituído por um elemento do Instituto da Segurança Social, pelo presidente da Câmara de Castanheira de Pêra (em representação das autarquias) e pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Pombal (este representando as entidades da sociedade civil).
Hoje Macau China / ÁsiaComércio com países de língua portuguesa sobe 31,29 por cento [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa subiram 31,29% até Julho, em termos anuais homólogos, atingindo 67,61 mil milhões de dólares, indicam dados oficiais. As informações dos Serviços de Alfândega da China, publicados no portal do Fórum Macau, indicam que a China comprou aos países de língua portuguesa bens avaliados em 47,79 mil milhões de dólares, mais 33,74%, e vendeu produtos no valor de 19,82 mil milhões de dólares, mais 25,74%. O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, com o volume das trocas comerciais bilaterais a cifrar-se em 49,90 mil milhões de dólares entre Janeiro e Julho, um valor que traduz um aumento anual homólogo de 30,51%. As exportações da China para o Brasil atingiram 15,65 mil milhões de dólares, reflectindo uma subida de 34,97%, enquanto as importações totalizaram 34,24 mil milhões de dólares, mais 28,57% face aos primeiros sete meses do ano transacto. Com Angola, o segundo parceiro lusófono da China, as trocas comerciais cresceram 48,61%, atingindo 13,37 mil milhões de dólares. Pequim vendeu a Luanda produtos avaliados em 1,24 mil milhões de dólares, mais 32,47%, e comprou mercadorias avaliadas em 12,12 mil milhões de dólares, reflectindo uma subida de 50,50%. A fechar pódio Com Portugal, terceiro parceiro da China entre os países de língua portuguesa, o comércio bilateral cifrou-se em 3,17 mil milhões de dólares (– mais 1,19% –, numa balança comercial favorável a Pequim. A China vendeu a Lisboa bens na ordem de 2,07 mil milhões de dólares, menos 11,58%, e comprou produtos avaliados em 1,10 mil milhões de dólares, mais 38,59% face aos primeiros sete meses do ano passado. A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que se reúne a nível ministerial de três em três anos. Os dados divulgados incluem São Tomé e Príncipe, apesar de só ter passado a fazer parte da ‘família’ do Fórum Macau no final de Março, após a China ter anunciado o restabelecimento dos laços diplomáticos com São Tomé e Príncipe, dias depois de o país africano ter cortado relações com Taiwan e reconhecido Pequim. O comércio entre São Tomé e Príncipe e a China é insignificante, correspondendo na quase totalidade às exportações chinesas, que entre Janeiro e Julho se cifraram em 4,11 milhões de dólares.
Hoje Macau China / ÁsiaPyongyang promete continuar programa nuclear apesar de sanções [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Coreia do Norte garante que vai avançar com o seu programa nuclear mesmo que a comunidade internacional imponha mais sanções, e já acusou os Estados Unidos de serem o “principal culpado pela escalada de tensão e ameaça nuclear”. “Os Estados Unidos estão terrivelmente equivocados se acreditam que podem assustar ou persuadir a RPDC (República Popular Democrática de Coreia, nome oficial de Coreia do Norte) dizendo que ‘todas as opções’ estão em cima da mesa e impondo as piores sanções e pressão” sobre o país, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano. O comentário do ministério, publicado na noite de terça-feira pela agência estatal de notícias KCNA, refere a reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, na segunda-feira, e o pedido da embaixadora norte-americana, Nikki Haley, para ser adoptada uma nova e mais forte resolução contra a Coreia do Norte. O embargo de petróleo é uma das novas medidas propostas pelos membros do conselho, que já impôs ao país sanções destinadas a limitar a entrada de fundos potencialmente destinados ao desenvolvimento de armamento. Neste sentido, Pyongyang insistiu na inutilidade de novas sanções e afirmou que o país asiático responderá às “atrozes sanções e à pressão dos Estados Unidos com a nossa própria contra-ofensiva” e que Washington “será totalmente responsável por todas as consequências catastróficas que se sigam”. Manter a rotina Em relação ao último teste nuclear, no domingo passado, em que assegurou ter testado uma bomba H (de hidrogénio, mais potente que uma bomba atómica convencional), que pode ser instalada num míssil intercontinental, a Coreia do Norte disse que “ninguém tem direito a criticar o nosso teste” e classificou-o como um procedimento “rotineiro e indispensável” ao seu desenvolvimento. Pyongyang acusou Washington de tentar “difamar” a Coreia do Norte, ao acusar o país de tentar começar uma guerra, e afirmou que “os comentários disparatados e beligerantes de ‘fogo é fúria’ de [Donald] Trump” demonstram que são os Estados Unidos que estão a “pedir guerra”, ignorando a comunidade internacional. “Com o surgimento da administração Trump, os Estados Unidos tornaram-se mais imprudentes” com a Coreia do Norte, “e não nos resta outra opção que não redobrar os nossos esforços para fortalecer a força nuclear do Estado”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano.
Hoje Macau PolíticaEleições 2017 | Poder dos Cidadãos quer mais justiça [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] candidato da lista 12, Poder dos Cidadãos, que assume a imagem do revolucionário Che Guevara, explicou ontem, em campanha eleitoral as razões da opção. De acordo com o jornal Ou Mun, Sze Lee Ah quer representar o líder de que Macau precisa. A ideia de imitar o Che é, para o número um da Poder dos Cidadãos, “uma forma de mostrar o símbolo de justiça através de um herói admirado pelos jovens e que representa a luta pela justiça social e pela felicidade dos seres humanos”, refere. Para Sze Lee Ah, este é um exemplo a ser retomado e que deve ser aprendido outra vez. No momento de campanha em que reuniu cerca de 600 apoiantes, Sze Lee Ah lamentou que a população do território, perante situações menos agradáveis tende a justificar-se com a frase “Macau é diferente”. A intenção do candidato é de acabar com esta “desculpa” e colocar as pessoas a dizer o contrário, que “Macau, jamais será diferente”. Em relação ao programa político, Sze Lee considera fundamental a garantia dos benefícios dos jovens. Sze Lee Ah pretende cancelar o registo de recenseamento, fazendo com que os residentes que completam 18 anos de idade sejam de imediato considerados eleitores. O objectivo apontou, é aumentar a participação política desde cedo. O candidato quer também que o ensino superior passe a ser gratuito e que seja criado um mecanismo que atraia os jovens de Macau que estão no exterior a regressar ao território. No que diz respeito à habitação, a lista quer mais apoio financeiro para quem compra casa pela primeira vez e sugere que a primeira prestação seja abolida, ou mesmo reduzida a metade do valor. O candidato também não está satisfeito da dependência do jogo por parte de grande parte dos residentes. “As pessoas desta geração dependem do jogo para sobreviver, será que querem que os vossos filhos e netos continuem assim?”, lê-se no artigo publicado no jornal Ou Mun. Para Sze Lee é essencial promover a variedade no que respeita a oportunidades e sectores de emprego. No panfleto promocional da lista Poder dos Cidadãos, podem ler-se várias sugestões com fins diversos, em que constam ideias para os jovens, para a habitação, trânsito e mesmo para o funcionamento do próprio Governo.
Hoje Macau SociedadeJulgamento | Irmãos Coutinho foram ontem a tribunal [dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]omeçou ontem, no Tribunal Judicial de Base, o julgamento de Alexandre e Benjamin Pereira Coutinho. Os dois jovens, filhos de José Pereira Coutinho, são acusados de um crime de tráfico ilícito de estupefacientes. Contactado pelo HM, o candidato às eleições pela lista Nova Esperança, não quis fazer qualquer comentário. No passado dia 22 de Dezembro a Polícia Judiciária (PJ) anunciou ter detido “os líderes de um grupo criminoso de tráfico de droga local, que colaborava com um grupo criminoso de tráfico transfronteiriço”. As autoridades identificaram os suspeitos como sendo “dois irmãos de apelido Kou”, e explicaram que a detenção, que aconteceu a 21, surgiu na sequência de uma denúncia. À PJ chegou a indicação de que os dois irmãos iriam à zona norte para a obtenção de estupefacientes. Os suspeitos foram detidos no local e a Judiciária apreendeu quatro sacos de marijuana, com um peso total de um quilograma. A PJ acredita que a droga iria ser vendida em estabelecimentos de diversão nocturna. No mesmo dia, foi detido um terceiro suspeito perto de um casino no Cotai que também é arguido.
Hoje Macau SociedadeHato | Largo do Pagode do Bazar com maior subida de águas [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] estação de monitorização do Largo do Pagode do Bazar registou a maior subida do nível da água, durante a passagem do tufão Hato. A altura chegou a 1,62m, às 12h05 do dia 23 de Agosto. A informação, dada pelo canal de rádio da TDM adianta ainda que a instalação acabou por avariar. Nesta zona, morreram, pelo menos, duas pessoas. As vítimas estavam na cave de uma mercearia, localizada na Rua de Cinco de Outubro. Macau tem 17 estações de monitorização de cheias. Seis – todas situadas no Porto Interior – registaram água acima de 1,5m. Oito deixaram de funcionar devido a danos provocados pelo Hato. As razões apontadas para as avarias, diz a mesma fonte, são “corte de energia ou outros motivos”, não especificados. Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) indicam que, por isso, “não foi possível recolher o valor máximo do nível da água”. A estação da Doca da Ilha Verde que monitoriza o nível da maré registou 5,04m, às 11h52. Na estação da Barra, a altura chegou a 4,51m, às 11h20. Ambas também deixaram de funcionar. De acordo com os dados divulgados, a rajada máxima atingiu cerca de 217,4 km/h, na Estação da Taipa Grande, às 11h06. Os SMG referem ainda que foi batido o recorde do tufão Ruby, de 5 de Setembro de 1964 em que a rajada mais forte foi de 211 km/h. O tufão Hato provocou dez mortos e mais de 200 feridos. Entre as vítimas mortais, quatro não conseguiram escapar a inundações em parques de estacionamento subterrâneos e três foram apanhadas em cheias, em estabelecimentos comerciais.
Hoje Macau SociedadeHato | Três casinos de portas fechadas O Hato já se foi há duas semanas mas o seu impacto na principal indústria do território ainda se sente. Macau continua com áreas de jogo, em três casinos, encerradas e sem se saber ao certo quando será a abertura. Mais que os danos, os prejuízos são devidos à falta de actividade [dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]uas semanas depois da passagem do tufão Hato por Macau, estão ainda três casinos de portas fechadas devidos aos estragos. São eles: O Ponte 16, o Legend Palace no Fisherman’s Wharf e o Brodway no Cotai. Para o Ponte 16, a reabertura ainda é incerta, sendo que, Hoffman Ma, director executivo do Success Universe Group, a operadora que detém parte do casino da Ponte 16 em conjunto com a Sociedade de Jogos de Macau, considera que possa acontecer “nas próximas duas semanas ou mais”, disse à TDM News. Hoffman Ma falou ainda dos estragos. “O piso térreo foi inundado e os equipamentos mais danificados são os cabos e as carpetes do piso térreo, pelo que serão feitas obras de renovação”, referiu o responsável. Os andares superiores de Ponte 16 permanecem abertos. Já o chefe das operações do casino da Macau Legend Development, Frederick Ip, disse à TDM News que a água invadiu o porão, chegando a 1,5 metros, e danificando equipamentos essenciais, como servidores de internet e aparelhos de ar condicionado. Embora Frederick Ip admita que levará meses para comprar e reinstalar todos os equipamentos, o responsável espera que o casino do Legend Palace reabra perto do dia 23 de Setembro. Paragem danosa Quanto a prejuízos, mais do que os estragos em si, que serão cobertos pelos seguros, a grande preocupação é o tempo em que vão estar sem funcionar e as perdas que daí advêm. De modo a minimizar este aspecto, o casino do Ponte 16 mudou parte das mesas para os andares superiores. De acordo com alguns analistas, o Hato reduziu o crescimento da receita de jogo em 6 por cento no mês passado. No entanto, as estimativas para o ano de 2017 são positivas e continuam a apontar para o aumento. O tufão Hato fica na história por ter afectado a principal indústria do território, com alguns casinos quase vazios ou fechados por cortes de electricidade ou inundações. No Porto Interior, uma das zonas mais afectadas por inundações na península de Macau, o Ponte 16 foi um dos casinos encerrados ao público. A entrada estava bloqueada com uma barreira do sistema de proteção de cheias, tendo um polícia no local confirmado à Lusa o encerramento do espaço. O apagão afectou também outros casinos fora da península, nomeadamente na ‘strip’ do COTAI, entre as ilhas da Taipa e Coloane.
Hoje Macau China / ÁsiaONU | Pequim nega estar a debilitar sistema de direitos humanos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China negou ontem que esteja a debilitar o sistema de direitos humanos das Nações Unidas, como acusou a organização Human Rights Watch (HRW), e instou aquela organização não-governamental a libertar-se de preconceitos sobre o país. Um relatório difundido ontem pela HRW denuncia interferências da China nos mecanismos de direitos humanos da ONU, através da “perseguição” a activistas e funcionários das Nações Unidas. “A China atribui grande importância e está comprometida com a protecção e promoção dos direitos humanos e está a desempenhar um papel activo no trabalho das agências da ONU para os direitos humanos”, defendeu o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang. Em conferência de imprensa, Geng considerou ontem que as acusações da HRW “não têm fundamento”. “Esperamos que a organização em questão se desprenda do seu olhar preconceituoso” e veja a contribuição da China “pela causa dos direitos humanos a nível internacional de forma objetiva”. A organização cita o caso de Cao Shunli, activista que foi detida em 2013, depois de participar em Genebra de sessões de formação em direitos humanos, e acabou por morrer na prisão, depois de lhe ter sido negada assistência médica. O seu caso “enviou uma mensagem para qualquer pessoa que queira seguir o seu exemplo e trabalhar com o sistema da ONU”, disse. O porta-voz chinês urgiu a HRW a deixar de fazer “acusações infundadas”.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Activista de Occupy recorre da pena de prisão [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m dos antigos líderes estudantis do movimento Occupy em Hong Kong condenado a prisão por um protesto que levou à ocupação das ruas da antiga colónia britânica interpôs recurso da pena, noticiou a imprensa local. O Departamento de Justiça disse na segunda-feira ter sido notificado da intenção de Nathan Law de recorrer da sentença de oito meses de prisão por um protesto em 2014 na Praça Cívica, junto à sede do governo, de acordo com a Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK). Nathan Law, do partido Demosisto, foi condenado e preso em Agosto, juntamente com outros dois líderes estudantis, Joshua Wong, também do Demosisto e rosto do movimento pró-democracia que ocupou as ruas da cidade durante quase três meses em 2014, e Alex Chow, antigo dirigente da federação de estudantes, depois de o governo ter sido bem-sucedido no recurso contra as sentenças inicialmente dadas ao trio. Joshua Wong (20 anos), Alex Chow (27 anos) e Nathan Law (24 anos) foram condenados, respectivamente, a seis, sete e oito meses de prisão, uma sentença agravada após recurso do Departamento de Justiça de Hong Kong da decisão judicial de há um ano. Wong e Chow foram previamente declarados culpados de assembleia ilegal e Law de incitar outros a uma reunião ilícita por invadirem uma área no exterior da sede do governo, conhecida como Praça Cívica, no âmbito de um protesto a 26 de setembro de 2014. Os dois primeiros tinham sido condenados a trabalho comunitário, que já cumpriram, enquanto Chow foi inicialmente condenado a três semanas de prisão, mas com pena suspensa. Nathan Law, que se tornou o mais jovem deputado eleito em Setembro de 2016, foi um dos seis deputados desqualificados nos últimos meses pela forma como prestaram juramento no Conselho Legislativo (parlamento) da cidade. Como a pena de prisão é superior a três meses, Law fica impedido de se candidatar ao Conselho Legislativo durante os próximos cinco anos. Nathan Law é o segundo dos três activistas a interpor recurso das penas de prisão a que foram condenados. Já na sexta-feira passada, o Departamento de Justiça disse ter sido notificado por Alex Chow da sua intenção de recorrer contra a sentença de sete meses de prisão. Paragem central Em 2014, Hong Kong parou com protestos para exigir que o sufrágio universal – esperado para a eleição deste ano – fosse genuíno, ou seja, não implicasse, como Pequim propunha, que os candidatos a chefe do Governo fossem seleccionados pelo colégio eleitoral de 1.200 membros, visto como próximo de Pequim. As imagens daquela que ficou conhecida como a ‘Revolução dos Guarda-Chuvas’ correram mundo, mas o movimento falhou. Os democratas não conseguiram que Pequim abdicasse da pré-selecção dos candidatos e rejeitaram a proposta de reforma política, mantendo o método de voto como estava. Desde então não foram poucos os tumultos a que a cidade assistiu, desde o desaparecimento de cinco livreiros que publicavam livros críticos do regime chinês, passando pela emergência de movimentos independentistas e pela interferência de Pequim para afastar do cargo dois deputados eleitos pela população.
Hoje Macau DesportoTaça da Ásia | Macau perdeu 2-0 com a Índia Pedro André Santos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] selecção de futebol de Macau perdeu ontem com a congénere da Índia por 2-0, no Estádio da Taipa, numa partida que marcou a estreia no seleccionador Chan U Meng. Apesar do resultado, a formação do território deixou uma imagem claramente positiva O Estádio de Macau, na Taipa, foi ontem palco do terceiro jogo da fase de grupos da Taça da Ásia que colocou frente a frente Macau, último classificado, e a Índia, líder do grupo A. Dado o ranking das duas selecções, bem como dos resultados das outras duas partidas do grupo, esperava-se que a formação da RAEM jogasse à defesa, uma estratégia de resto assumida previamente pelo novo seleccionador Chan U Meng. De recordar também a ausência nos convocados de elementos mais influentes, nomeadamente Nicholas Torrão, Edgar Teixeira e Filipe Duarte, antevendo-se ainda maiores dificuldades para a selecção local. No entanto, e apesar da derrota por 2-0 frente a uma formação com andamento muito superior, os comandados de Chan U Meng mostraram-se bastante eficazes a defender, concedendo a posse de bola à selecção da Índia que, apesar de jogar praticamente no meio-campo adversário, poucas ocasiões claras de golo criou na primeira parte, para além de um remate fora da área que embateu com estrondo na trave. Macau perdeu a timidez a partir dos 20 minutos de jogo, procurando causar algum perigo na área adversária, embora sem grande sobressalto. O empate ao intervalo acabou por moralizar a formação da RAEM, acreditando que poderia levar um ponto deste difícil confronto. Carta mágica No entanto, a Índia acabou por lançar um “joker” ao intervalo, com a entrada de Balwant Singh, que acabou por fazer o primeiro golo da partida à passagem do minuto 56, com uma cabeçada sem hipóteses para o guarda-redes Ho Man Fai. A selecção local não baixou os braços e fez entrar o avançado Leong Ka Hang, que se juntou na frente a Leonel Fernandes. O jogou começou a ganhar outro ritmo, com as duas equipas a procurarem marcar, embora com a Índia a manter a mesma toada da primeira parte, pressionando a formação da RAEM que, em contra-ataque, tentava surpreender o adversário. Numa altura em que Índia procurava “matar” o jogo, Leong Ka Hang por pouco que não se isolava, valendo um corte “in extremis” do defesa indiano, estavam decorridos 76 minutos. O lance contagiou a bancada, que não se cansou de apoiar a formação do território, muito por culpa de um grupo de meia dúzia de estrangeiros que impunham bandeiras de Macau e da Irlanda do Norte, chegando mesmo a iniciar uma pequena “hola mexicana” que se “alastrou” na secção onde se encontravam os adeptos locais. Esperava-se que os minutos finais fossem de “tudo ou nada”, numa altura em que mais um avançado (Lucy Lei) se preparava para entrar, mas uma falha defensiva acabou por resultar no segundo golo da Índia, novamente por intermédio de Balwant Singh, deitando por terra as aspirações de um empate para a selecção local. Apesar de pouco ter mostrado a nível ofensivo, como de resto já se esperava, Macau deixou uma imagem bastante positiva no confronto com a Índia, que por certo esperaria ter muito mais facilidades antes desta partida. Uma derrota com sinais positivos para o novo seleccionador da RAEM, que não passou ao lado do público local, que muito aplaudiu a “sua” equipa no final do jogo.
Hoje Macau PolíticaEleições 2017 | Aliança do Bom Lar apresentou programa político [dropcap style≠’circle’]W[/dropcap]ong Kit Cheng, deputada estreante em 2013, é novamente candidata pela lista Aliança do Bom Lar. Segundo o jornal Ou Mun, o programa político dá especial destaque às políticas que são necessárias para as crianças, famílias, idosos e grupos sociais mais vulneráveis, sem esquecer os jovens. A Aliança do Bom Lar quer um aumento máximo de dez mil patacas para o subsídio de maternidade, para que as mulheres tenham menos pressões económicas na hora de engravidar. Este valor foi calculado com base na média salarial, actualmente situada nas 15 mil patacas. Wong Kit Cheng pede ainda o aumento dos dias de licença de maternidade, bem como a concessão de serviços gratuitos de diagnóstico para doentes com cancro da mama. A lista pede ainda que seja implementada uma licença de paternidade de cinco dias, sem esquecer a necessidade de regulamentar o sector das empregadas domésticas. Wong Kit Cheng pede ainda que seja garantido uma atribuição suficiente de casas públicas e mais políticas para quem deseja comprar a primeira habitação. Problemas que não acabam Na sessão de apresentação do programa político, Wong Kit Cheng referiu que, durante os quatro anos em que foi deputada na Assembleia Legislativa (AL), recebeu mais de quatro mil pedidos de apoio. A situação fê-la descobrir que existem muitos problemas na sociedade, tal como a necessidade de assegurar habitação pública para todos, saúde e emprego. Loi Yi Weng, número dois da lista, promete que, caso seja eleita, vai fomentar a melhoria da qualidade do ensino, promover o aumento dos espaços educativos e lutar pela celeridade do projecto “Obra de Céu Azul”, que visa tirar as escolas dos pódios dos edifícios residenciais.
Hoje Macau PolíticaEleições | Lista de Mak Soi Kun faz nove sugestões ao Governo A União de Macau-Guangdong, nome da lista encabeçada por Mak Soi Kun e Zheng Anting, espera que o Governo possa aprender com as lições do tufão Hato. No total, são nove as sugestões contidas no programa político [dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]ak Soi Kun regressa à corrida para as eleições legislativas de 17 de Setembro ao lado do seu parceiro Zheng Anting, que se estreou na Assembleia Legislativa em 2013. Juntos lideram a lista União de Macau-Guangdong, que, no seu programa político, apresenta nove sugestões junto do Governo. Segundo o jornal Ou Mun, uma delas prende-se com a necessidade dos governantes de aprenderem a lição após a passagem do tufão Hato, que resultou na morte de dez pessoas. Segundo o jornal Ou Mun, Zheng Anting disse que as consequências da passagem do tufão se devem à falta de coordenação do funcionalismo público, sem esquecer a existência de frágeis infra-estruturas. A lista apresenta também medidas que defendem mais apoios tendo em conta o desenvolvimento do território, mais habitação, melhor trânsito, além do reforço das ajudas às mulheres e crianças. Mak Soi Kun e Zheng Anting prometem ainda lutar, caso sejam reeleitos, por um desenvolvimento diversificado da economia, pela facilidade na ascensão profissional dos jovens e pela melhoria da legislação produzida no hemiciclo. Mak Soi Kun falou de quatro desafios que Macau está a enfrentar nesta fase, que passam pela necessidade de construir uma sociedade em prol das classes mais baixas. Para o deputado e candidato, é necessário melhorar o canal de comunicação entre a população e o Governo, para que a capacidade administrativa do Executivo seja mais efectiva. Na visão de Mak Soi Kun, é necessária maior solidariedade entre os diversos sectores sociais, para que haja uma real fiscalização em prol dos benefícios dos cidadãos. Candidato sem medo Os líderes da União de Macau-Guandong reiteram que o seu programa político irá garantir que os indivíduos mais poderosos não colocam em causa o acto de fiscalização do Governo por parte dos cidadãos. Zheng Anting disse ainda que, nos últimos quatro anos, a dupla de deputados recebeu vários pedidos de ajuda por parte dos cidadãos, na sua maioria relacionados com as garantias dos idosos e direitos gerais dos residentes. Para o número dois de Mak Soi Kun, existem vários problemas na sociedade por resolver, o que tem vindo a influenciar o nível de felicidade dos residentes. Zheng Anting explicou que os vários pontos do programa político visam tornar a população mais feliz, sem esquecer a luta pela diversificação da economia e pela melhoria dos serviços administrativos.