Hoje Macau China / ÁsiaSeul quer reinício de encontros de famílias separadas [dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]eul vai aproveitar o raro encontro com Pyongyang para abordar o reinício dos encontros das famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-1953), com Pyongyang a insistir, por seu lado, na necessidade de se conseguir a reunificação. As duas Coreias acordaram na semana passada manter conversações esta terça-feira, dia 9, em Panmunjom, aldeia fronteiriça onde foi assinado o armistício, nunca substituído por um tratado de paz definitivo, o que faz com que as duas Coreias permaneçam tecnicamente em guerra desde o conflito em que se enfrentaram. Tratar-se do primeiro encontro entre Norte e Sul desde Dezembro de 2015. Esta reunião deve abrir caminho à participação de Pyongyang nos Jogos Olímpicos de Inverno, que arrancam no próximo mês, em PyeongChang, na Coreia do Sul, mas as duas delegações devem aproveitar a oportunidade para colocar outros temas sobre a mesa. “Estamos a preparar conversações sobre a questão das famílias separadas e sobre os meios para apaziguar as tensões militares”, declarou aos jornalistas o ministro da Unificação sul-coreano, Cho Myoung-Gyon, segundo a agência de notícias Yonhap. Milhões de pessoas foram separadas durante a Guerra da Coreia, sendo que a maioria morreu sem ter tido a oportunidade de voltar a ver familiares próximos, uma vez que estão interditas comunicações transfronteiriças, troca de cartas ou chamadas telefónicas. As reuniões de famílias começaram realmente após uma histórica cimeira Norte-Sul em 2000. Inicialmente, houve um encontro por ano, mas o surgimento regular de tensões na península afectou esse ritmo. O recomeço do diálogo tem lugar na sequência de dois anos de constante deterioração do clima na península, durante os quais a Coreia do Norte realizou três ensaios nucleares e múltiplos disparos de mísseis. Actualmente, Pyongyang afirmou ter alcançado o objectivo militar de ser capaz de ameaçar com fogo nuclear todo o território continental norte-americano, com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, a reafirma-lo, na mensagem de Ano Novo, na qual voltou a advertir que tem o “botão” nuclear na ponta dos seus dedos. Não obstante, Kim também aproveitou o discurso para, num feito raro, estender a mão ao Sul, evocando a participação de atletas norte-coreanos nos Jogos Olímpicos de Inverno. “A força por detrás da mais recente melhoria das relações não é estrangeira, é da própria nação coreana”, afirmou, este fim de semana, a agência oficial norte-coreana KCNA. “A submissão e a ideia de dependência em relação às forças externas são o veneno que torna a Nação servil e sem alma”, acrescentou.
Hoje Macau China / ÁsiaDelegada da BBC na China em protesto contra desigualdade de género [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] responsável da BBC para a China anunciou ontem no blogue pessoal que se demitiu da actual posição, por considerar que existe desigualdade salarial entre homens e mulheres na cadeia de rádio e televisão britânica. Carrie Gracie, que trabalha há 30 anos para a estação pública do Reino Unido, afirmou que vive uma “crise de confiança”, provocada pela desigualdade de género. A jornalista indicou que vai regressar ao posto anterior na redação da BCC, onde espera “receber de forma igualitária”. “Não estou a pedir mais dinheiro. Penso que sou já muito bem paga, sobretudo para trabalhadora de uma organização financiada pelo Estado. Simplesmente, quero que a BBC respeite a lei e valorize os homens e as mulheres de forma igual”, escreveu. Gracie lamentou que a informação sobre salários, divulgada pela BBC há seis meses, tenha mostrado uma “diferença indefensável” entre o que é pago a homens e mulheres que ocupam as mesmas posições. Em Julho passado, a cadeia britânica divulgou uma lista dos funcionários com salários anuais superiores a 150.000 libras, no qual não consta o nome de Gracie. O documento permitiu-lhe constatar que os responsáveis por delegações internacionais ganham, “pelo menos, 50% mais” do que mulheres que ocupam cargos semelhantes. Gracie reclamou então um salário equivalente e a BBC ofereceu-lhe um aumento, que elevou o seu salário para valores distantes dos auferidos pelos colegas. A jornalista explicou no seu blogue que é fluente em chinês, especialista em assuntos da China e há 30 anos transmite notícias sobre o país asiático. Há quatro anos foi promovida a responsável pela delegação local da BCC, uma posição que aceitou, apesar de saber que “exigiria sacrifícios e resistência”. “Tive que trabalhar a 5.000 milhas (8.000 quilómetros) do meu filho adolescente, num país com alto nível de censura e governada por um partido único, que exerce vigilância, perseguição policial e intimidação oficial”, sublinhou. Na rede de mensagens Twitter, muitos utilizadores demonstraram já o apoio à jornalista, com o ‘hashtag’ #IStandWithCarrie (eu apoio Carrie), e que já se tornou um dos tópicos mais comentados entre os comentários de britânicos.
Hoje Macau China / ÁsiaPresidente francês promete visitar China “pelo menos uma vez por ano” Emmanuel Macron começou a sua visita por Xian, a cidade de onde partia a Rota da Seda. A França quer fazer parte do plano global chinês [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu ontem voltar “pelo menos uma vez por ano” à China, durante um discurso que proferiu em Xian, primeira etapa da visita de Estado de três dias que iniciou ao país. Isto “porque é a condição” para que a relação entre a França e a China “entre numa nova era”, afirmou Emmanuel Macron, num discurso de mais de uma hora. Na sua intervenção, o chefe de Estado francês pediu uma aliança entre a França e a China para “o futuro do mundo”, em particular no domínio do ambiente, e para a Europa cooperar no colossal projecto chinês de criar novas rotas da seda. Neste sentido, reveste-se de particular importância o facto de Emmanuel Macron, que realiza a sua primeira viagem oficial à Ásia, ter escolhido visitar Xian, no norte da China, dado que aquela cidade milenar figurou como ponto de partida da antiga rota da seda. A iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, do Presidente chinês, Xi Jinping, pretende recriar “novas rotas da seda”, um conjunto de ligações terrestres e marítimas entre a Europa e a Ásia, com a construção de uma série de infra-estruturas, como estradas, portos ou caminhos-de-ferro, em 65 países, um projecto avaliado em mais de um bilião de dólares. Depois de Xian, Emmanuel Macron, que se faz acompanhar pela mulher, Brigitte, e de seis dezenas de líderes de empresas e instituições, deslocar-se-á a Pequim, onde permanecerá até quarta-feira. Ainda ontem terá tido uma reunião com o seu homólogo chinês e a sua mulher, antes de um jantar a quatro. Na terça-feira, ponto forte da agenda, Macron vai ser recebido de maneira mais formal, com o programa a incluir uma visita à Cidade Proibida, um encontro com o presidente da Assembleia Popular Nacional e com o primeiro-ministro, uma cerimónia de boas-vindas no Grande Palácio do Povo, bem como a assinatura de acordos e uma declaração conjunta, além de um jantar de Estado. Emmanuel Macron vai reunir-se igualmente com empresários e chefes de cozinha franceses radicados na China. Já na quarta-feira vai realizar uma visita à Academia de Tecnologia Espacial chinesa, onde os dois países trabalham juntos no desenvolvimento de um satélite de observação da Terra. Esta primeira viagem à Ásia marca uma nova etapa na diplomacia do Presidente francês, concentrada até aqui na Europa e em África, com Emmanuel Macron a querer fazer de Xi Jinping um aliado em várias frentes: ambiente, luta contra o terrorismo, apoio à força do G5 no Sahel e ao desenvolvimento de energias renováveis em África. Macron propõe “relançar a batalha climática” O Presidente francês, Emmanuel Macron, propôs ontem à China “relançar a batalha climática” e “preparar um aumento dos compromissos” contra o aquecimento global durante a próxima COP24, prevista para o final do ano, na Polónia. Invocando a necessidade de uma co-liderança franco-chinesa neste domínio, Emmanuel Macron anunciou para 2018-2019 a organização de um “ano franco-chinês da transição ecológica” durante um discurso em Xian, primeira etapa de uma visita de Estado de três dias à China. HRW pede respeito pelos direitos humanos A organização não-governamental Human Rights Watch apelou ao Presidente francês para que “cumpra a sua promessa” e peça a Pequim para melhorar a situação dos direitos humanos na China, durante a visita oficial ao país. A directora para França da Human Rights Watch (HRW), Bénédicte Jeannerod, afirmou que o líder francês “deve cumprir” o compromisso de exigir maior respeito pelos direitos humanos na China. Jeannerod lembrou que Macron tinha afirmado anteriormente que “os imperativos diplomáticos e económicos” franceses para a China “não podem justificar o encobrimento da questão dos direitos humanos”. “Se Macron levar a sério a promoção da liberdade e da democracia em todo o mundo, deverá levar uma longa lista para o Presidente Xi e outros líderes chineses”, afirmou a responsável da HRW, em comunicado. A HRW pediu a Macron, por exemplo, que reitere publicamente o apelo francês para que seja dada total liberdade de movimento a Liu Xia, viúva do falecido dissidente e prémio Nobel da Paz Liu Xiaobo.
Hoje Macau China / ÁsiaXinhua analisa último discurso do presidente Xi Jinping Agência Xinhua [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] presidente chinês Xi Jinping enfatizou “consistência” em apoiar e desenvolver o socialismo com características chinesas no seu discurso para os funcionários de alto nível, estabelecendo directrizes para o Partido Comunista da China (PCC) fazer novos progressos. Xi pediu aos funcionários que promovam “constantemente” o “grande novo projecto da construção do Partido” e aumentem o sentimento de precaução e prevenção face a riscos e desafios. O discurso de Xi colocou o “socialismo com características chinesas numa nova era” na sua linhagem histórica de revoluções sociais liderada pelo PCC, ilustrando as ligações de continuidade. Também situou o socialismo com características chinesas no contexto da evolução de socialismo mundial. Assim, quando o socialismo surgiu era uma forma social totalmente nova e o socialismo com características chinesas é causa pioneira sem precedente que deve continuamente desenvolver-se. A “consistência” na construção do Partido tem sido a chave para a vitória do PCC, do “grande projecto” da construção do Partido proposto em tempos revolucionários para o “grande novo projecto da construção do Partido” durante a reforma e abertura, e a rigorosa governanção própria do Partido desde seu 18º Congresso Nacional em 2012. Xi disse que o Partido deve ter coragem para realizar a auto-reforma e tornar-se mais forte a fim de apoiar e desenvolver o socialismo com características chinesas na nova era. A governanção rigorosa do Partido começa pela “minoria em posição chave”, referindo-se aos funcionários de alto nível. Xi pediu que “a minoria em posição chave” seja firme nas suas convicções e posições políticas, promova o seu sentimento de responsabilidade, fortaleça as suas capacidades e competências, e melhore os seus modos de trabalho. Domesticamente, a China ainda enfrenta tarefas de reforma difíceis, desenvolvimento desequilibrado, e a tendência de crescentes riscos económicos e sociais. Internacionalmente, as situações estão a mudar constantemente e o ambiente dos países vizinhos é cada vez mais complexo e sensível. O modelo de desenvolvimento da China atraiu atenção mundial, mas julgamentos incorrectos e desfavoráveis de alguns países testaram a nossa sabedoria e habilidade. Como Xi disse, o PCC deve “dar as suas respostas ao teste dos nossos tempos”. O povo avaliará o quão bom é o desempenho do Partido.
Hoje Macau Manchete SociedadeDoenças raras | Serviços de Saúde negam diagnóstico tardio Os pais de uma criança com Síndrome de Angelman acusam o serviço público de saúde de adiarem o diagnóstico, mas os Serviços de Saúde garantem que houve um acompanhamento do caso desde o nascimento, por já então existirem “suspeitas de distúrbio de desenvolvimento” [dropcap style≠’circle’]É[/dropcap] uma doença rara que se manifesta com um atraso no desenvolvimento, que inclui distúrbios no desenvolvimento da inteligência ou capacidade motora, além de poder ocorrer microencefalia e epilepsia. É desta doença que padece uma criança que tem vindo a ser tratada no Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ). Contudo, os seus pais acusaram, num fórum público, os médicos de terem feito um diagnóstico tardio, algo que os Serviços de Saúde (SS) refutam, em comunicado. “Desde a nascença e até que perfez ano e meio de vida esta criança foi acompanhada no centro de saúde, tendo sido posteriormente transferida para o CHCSJ, onde foi submetida a exames pormenorizados devido à existência de suspeitas de distúrbio de desenvolvimento.” Os SS garantem que a criança “foi submetida a consultas individuais e colegiais que envolveram as especialidades neuropediátrica, genética pediátrica, desenvolvimento infantil e medicina física e de reabilitação”, além de “avaliações que foram coadjuvadas com os resultados imagiológicos cerebrais, exames de electrofisiologia e testes de cromossomas e de genes”. O diagnóstico chegou aos dois anos e quatro meses de vida, sendo que, a partir de um ano e oito meses de idade a criança “recebeu tratamento no Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do CHCSJ com a realização de duas sessões de terapia da fala, duas sessões de terapia ocupacional e duas sessões de fisioterapia”. Os SS explicam que a criança continuou a ser seguida no Centro de Desenvolvimento Kai Chi, “onde continuou os treinos de reabilitação e ensino especial”. No tempo certo Como argumento contra a acusação de diagnóstico tardio, os SS explicam que “a nível internacional, e de um modo geral, a idade do diagnóstico do Síndrome de Angelman varia entre os dois e os seis anos, sendo que a média da idade de diagnóstico ocorre entre os três e os quatro anos”. “Um estudo da clínica do Departamento de Saúde de Hong Kong (Hong Kong Department of Health) revela que a média da idade de diagnóstico é de 6,2 anos. Neste caso, repita-se, o diagnóstico foi conseguido pelos SS aos 2 anos e 4 meses de idade. Mais cedo do que a média de idades normalmente alcançada a nível internacional”, aponta o mesmo comunicado. A entidade liderada por Lei Chin Ion adianta que, com dois anos de idade, as crianças suspeitas de padecerem desta doença “não apresentam ou não têm manifestações significativas da síndrome o que torna complexo e difícil a realização do diagnóstico”. “Contudo os profissionais dos SS conseguiram, ao fim de dois anos e quatro meses, diagnosticar o Síndrome de Angelman, período mais curto do que a média internacional e revelador de que não houve adiamento quer no diagnóstico quer no tratamento”, lê-se ainda. Os SS afirmam já terem contactado o casal através do grupo de intervenção precoce infantil, que é composto não só pelos SS como também pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude e o Instituto de Acção Social. O contacto serviu para os pais “se inteirarem da situação mais recente criança”, tendo os SS assegurado “que irão continuar a prestar todo o apoio e suporte de ensino de intervenção precoce de forma atempada e adequada para esta criança”.
Hoje Macau SociedadeTáxis | Empresa de rádio-táxis quer mais 100 veículos O Governo vai abrir concurso para uma licença de 100 táxis e a Rádio Táxi admite a necessidade destes veículos. O serviço que está em funcionamento há menos de um ano queixa-se de não conseguir responder às necessidades e das dificuldades na contratação de motoristas [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] empresa de serviços de táxi, Rádio Táxis, pretende concorrer para conseguir ter direito a ter em funcionamento mais uma centena de veículos. A informação foi deixada pelo gerente da empresa, Kevin U Kin Lung ao Jornal do Cidadão. A necessidade de pelo menos mais 100 carros em circulação deve-se não só à grande procura do serviço como às perdas registadas com os estragos provocados pela passagem do tufão Hato no território. “Tivemos 9 carros danificados e neste momento temos em circulação apenas 91 veículos”, referiu. O responsável revelou que, desde que arrancaram os serviços, o número de chamadas recebidas tem vindo a aumentar entre cinco a dez por cento mensalmente. Mas, a taxa de chamadas atendidas fica-se nos 40 por cento do total o que reflecte, considera, a grande falta de veículos para responder às necessidades. À falta de veículos, junta-se a falta de motoristas. De acordo com Kevin U Kin Lung, a dificuldade não terá que ver com a remuneração. “O nível salarial dos taxistas da companhia é atraente, uma vez que em Julho e Agosto do ano passados cerca de dois taxistas tiveram uma remuneração superior a 40 mil patacas, tendo a média de salário nesses dois meses estado entre as 25 e as 28 mil patacas”, explicou. Actualmente, a Rádio Táxis dispões de 130 taxistas e o responsável espera conseguir recrutar, pelo menos, mais 30. Entretanto, Kevin U Kin Lung confessou que se nos restantes meses do ano a empresa não consegue proporcionar um salário mais alto, tem que ver com o momento que a companhia atravessa e em que os lucros ainda são difíceis de atingir, sendo que cada motorista ganha em média um ordenado de cerca de 20 mil patacas. Sucesso lento De acordo com o responsável, a Rádio Táxis ainda não consegue apresentar resultados positivos na medida em que está em funcionamento há muito pouco tempo. “Abrimos a 1 de Abril do ano passado, há menos de um ano, e ainda é difícil ter um equilíbrio entre receitas e despesas” afirmou. Por outro lado, os custos elevados que implicam o funcionamento deste tipo de serviços também não contribuem para um lucro rápido, considerou, sendo que “a companhia tem estado empenhada no ajuste de estratégias de forma a melhorar o seu funcionamento”. Para o presidente da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), Lam Hin San, para que a Rádio Táxis consiga ganhar a centena de carros que o Governo vai colocar em concurso é necessário resolver algumas falhas que os serviços ainda apresentam. Táxis | Infracções continuaram a aumentar em 2017 O número de infracções dos táxis aumentou 32,3 por cento em 2017, apontam os dados divulgados pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (PSP). De acordo com as estatísticas, no ano passado, registaram-se 5491 infracções de taxistas, o que corresponde a um aumento de 1339 casos em relação a 2016, ano em que se contabilizaram 4152 infracções. Entre as infracções registadas, 57,9 por cento, num total de 3180 casos, dizem respeito à cobrança abusiva de taxas. Foram também registados 1574 casos de recusa de transporte de passageiros, 49 casos de tomada passageiros em paragens sem ser seguida a ordem da fila de espera e 688 casos de infracções diversas. A PSP divulgou ainda que, em 2017, apreendeu um total de 1232 casos de táxis ilegais, número que diminuiu ligeiramente em comparação com 2016.
Hoje Macau China / ÁsiaPortugueses formados em mandarim | Uma era dourada [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] primeira geração de tradutores e intérpretes portugueses de língua chinesa está a aproximar Portugal e China no futebol, literatura ou arte, à medida que as relações entre os dois países entram numa “era dourada”. Tiago Nabais ingressou na licenciatura de Tradução e Interpretação Português/Chinês – Chinês/Português do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) em 2007, depois de uma carreira musical “falhada” e “uns biscates aqui e ali”. Tinha 29 anos. Volvida uma década, concretizou um feito raro em Portugal: traduziu directamente a partir do chinês uma obra literária – “Crónica de um vendedor de sangue”, editado pela Relógio d’Água e escrito por um dos mais aclamados escritores chineses da actualidade, Yu Hua. Também formado pelo IPL, Luís Lino agarrou aos 25 anos uma oportunidade “caída do céu” e rumou à China para servir de intérprete do técnico português André Villas-Boas, que na época passada orientou os chineses do Shanghai SIPG. “Nem queria acreditar”, contou Lino à agência Lusa sobre o convite para integrar o ‘staff’ de Villas-Boas. No final de um treino em que esteve sempre ao lado do antigo treinador do FC Porto, o jovem revela que ainda pensou em tirar o curso de jornalismo após terminar o secundário, mas acabou por optar pelo estudo de uma língua “muito rentável”. O mandarim é a língua mais falada do mundo e o único idioma oficial da República Popular da China, país com 1.375 milhões de habitantes – cerca de 18% da população mundial – e a segunda maior economia do planeta. Em colaboração com o Instituto Politécnico de Macau, o IPL abriu em 2006 a licenciatura de Tradução e Interpretação. O Instituto Confúcio, organismo patrocinado por Pequim para assegurar o ensino de chinês, garante ainda cursos livres de mandarim em quatro universidades portuguesas – Aveiro, Coimbra, Lisboa e Minho. E, desde 2016, o ensino do chinês foi também introduzido em algumas escolas portuguesas ao nível do secundário e do terceiro ciclo, como alternativa de língua estrangeira. A primeira instituição de ensino superior em Portugal a oferecer uma licenciatura dedicada à língua chinesa, no entanto, foi a Universidade do Minho, com o curso em Estudos Orientais – Estudos Chineses e Japoneses, aberto em 2004. Na altura, a China não era ainda “moda” em Portugal e os “estereótipos” sobre o país entre os portugueses eram “bastante acentuados”, lembra Samuel Gomes, que ingressou naquela licenciatura em 2009. “Existia ainda uma espécie de complexo em aprender mandarim”, afirma o jovem portuense, que em 2016 foi distinguido com o prémio “Melhor Performance Artística” no Chinese Bridge, o maior concurso do mundo para alunos de língua chinesa. O país asiático tornou-se, entretanto, um dos principais investidores em Portugal, comprando participações em grandes empresas das áreas da energia, seguros, saúde e banca, enquanto centenas de particulares chineses compraram casa em Portugal à boleia dos vistos ‘gold’. Jorge Torres-Pereira, que terminou em Dezembro passado uma missão de mais de quatro anos à frente da Embaixada portuguesa em Pequim, considera mesmo que as relações entre os dois países atravessam uma “era dourada”. As visitas bilaterais de alto nível registaram, nos últimos anos, uma frequência inédita, enquanto o número de turistas chineses que visitaram Portugal quase duplicou, para 183 mil, entre 2013 e 2016. Samuel Gomes não tem dúvidas: “Hoje, todos os portugueses falam da China”.
Hoje Macau China / ÁsiaLi Keqiang no Camboja com o rei e Hun Sen [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao Camboja será de grande importância para a cooperação Lancang-Mekong e os laços China-Camboja, afirmou um diplomata. Li participará da segunda reunião dos líderes da Cooperação do Rio Lancang-Mekong em Phnom Penh e realizará uma visita oficial ao Camboja entre 10 e 11 de Janeiro. Iniciada em 2014, a cooperação Lancang-Mekong cresceu rapidamente com um mecanismo gradualmente melhorado e uma implementação constante dos frutos, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Kong Xuanyou, sobre a próxima visita de Li. A reunião deste ano concentra-se na paz e no desenvolvimento sustentável da área. Os líderes faram um balanço dos progressos e estabelecerão um plano para o futuro da cooperação Lancang-Mekong, segundo Kong. O vice-ministro informou que Li anunciará as iniciativas e medidas da China para aprofundar a cooperação pragmática e injectar um novo ímpeto no mecanismo. Uma série de documentos serão divulgados após a reunião, incluindo um plano de acção de cinco anos do mecanismo e uma lista do segundo lote de projectos de cooperação, acrescentou. Este ano marca o 60º aniversário das relações sino-cambojanas. Kong indicou que a próxima visita do primeiro-ministro ajudará os dois países a consolidar a amizade tradicional e promover a cooperação estratégica abrangente bilateral. “Os laços entre a China e o Camboja se tornaram um modelo para as relações entre países”, apontou. Durante sua estadia no Camboja, Li se encontrará com o rei cambojano Norodom Sihamoni e terá conversações com seu homólogo Hun Sen. Ambos os líderes trocarão ideias sobre os laços bilaterais e as questões internacionais e regionais de preocupação comum, a fim de planejar o desenvolvimento futuro das relações sino-cambojanas. De acordo com Kong, os dois lados deverão alcançar consenso e assinar documentos de cooperação em infra-estrutura, ciência, agricultura, turismo e outros campos. “Esperamos que essa visita seja um sucesso completo”, concluiu Kong.
Hoje Macau China / ÁsiaXi Jinping destaca construção de forças de combate de elite A mensagem de Xi Jinping não podia ser mais claro: os generais e as forças armadas devem obedecer aos comandos do Partido. E mais nada. Além de exigir a modernização e a eventual vitória [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] presidente da China, Xi Jinping, ordenou a criação de forças de combate de elite através do treino de combate real, digitalização, inovação e reforma. Xi, também presidente da Comissão Militar Central (CMC), fez as declarações durante uma inspecção realizada a uma divisão do Exército de Libertação Popular (ELP) no Comando do Teatro de Operações Central. Xi, em nome do Comité Central do PCC e da CMC, expressou felicitações de Ano Novo a todo o pessoal do ELP, da polícia armada, da tropa civil e das forças de reserva. Durante a inspecção, Xi abordou o tanque de batalha 99A, o modelo mais novo de desenvolvimento da China e conhecido como “o rei das batalhas terrestres”, e o veículo de lançamento de mísseis antitanque Flecha Vermelha-10, para conhecer os armamentos utilizados no exército. Também visitou uma companhia de reconhecimento para observar o treino realizado por franco-atiradores e perguntou sobre o sistema de combate individual dos soldados. Xi conversou com os novos recrutas que recebem treino sobre reconhecimento e combate e incentivou-os a aperfeiçoar as suas capacidades e esforçar-se por se tornarem heróis de reconhecimento. Xi visitou ainda um centro de treino de simulação, e reuniu-se com os oficiais da divisão. Depois visitou o centro de exibição da história da divisão. Xi pediu ao exército impulsionar o treinamento militar orientado à preparação para combate e concentrar-se no combate dedicadamente enquanto fortalecer pesquisas sobre tropas digitalizadas, e perguntou sobre os conceitos de inovação e as tácticas de batalha, assim como a melhoria no treino de combate real e a capacidade para vencer guerras. Xi sublinhou a importância da coordenação entre diversas forças e sistemas e pediu esforços crescentes na criação de um sistema de informação e dados sobre combate. Ao sublinhar a importância da inovação e reforma, Xi pediu por resultados científicos e tecnológicos dos oficiais e soldados com uma melhor aplicação de dispositivos de ciência e tecnologia. “Devem-se fazer esforços para cumprir o espírito do 19º Congresso Nacional do PCC e garantir que as forças armadas sempre sigam as instruções do Comité Central do PCC e da CMC”, assinalou Xi. “É necessário prestar grande atenção a digitalização para fomentar mais talentos militares de alta qualidade”, mencionou. Xi disse que os oficiais e soldados devem ser bem cuidados e que os estilos de trabalho indesejáveis e a corrupção devem ser contidos decididamente”. Os vice-presidentes da CMC, Xu Qiliang e Zhang Youxia, assim como outros altos oficiais militares participaram do evento. Altos quadros são “cruciais” na governação O presidente chinês, Xi Jinping, disse na sexta-feira que os membros do Comité Central do Partido Comunista da China (PCC) e os funcionários dos níveis provincial e ministerial são “cruciais” para a governanção firme do Partido e do país. Xi, também secretário-geral do Comité Central do PCC e presidente da Comissão Militar Central, fez as observações na abertura de um workshop com participação de membros e membros suplentes recém-eleitos do Comité Central do PCC, bem como funcionários dos níveis provincial e ministerial. Xi pediu que esses funcionários aumentem sua consciência política, adoptem uma perspectiva histórica, reforcem o pensamento teórico, considerem as conjunturas de grande contexto e melhorem o seu conhecimento e realizações intelectuais para pensar e entender os grandes assuntos teóricos e práticos com uma perspectiva mais ampla. O workshop concentra-se no estudo e implementação do “Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas na Nova Época” e do espírito do 19º Congresso Nacional do PCC.
Hoje Macau EventosExposição | Vhils participa em mostra de arte urbana em Singapura A legitimação da street art, que saiu da obscuridade ligada à delinquência para as galerias mais afamados do mundo da arte, será celebrada em Singapura. Alexandre Farto (Vhils) e André Saraiva (Mr. A) vão participar na “Art from the streets”, que mostra quatro décadas de arte urbana [dropcap style≠’circle’]H[/dropcap]á algum tempo que o graffiti conseguiu granjear o reconhecimento do universo da crítica e das exposições artísticas, em particular no Ocidente. Saindo da clandestinidade e da criminalidade para um patamar estético de relevo é natural que na Ásia estas manifestações artísticas tenham vindo a ganhar alguma popularidade. Nesse sentido, os artistas Alexandre Farto (Vhils) e André Saraiva (Mr. A) estão entre os participantes da mostra “Art from the streets”, que passa em revista 40 anos de Arte Urbana e é inaugurada a 13 de Janeiro, em Singapura e estará em exibição até 3 de Junho. A “Art from the streets” mostra “40 anos de Arte Urbana, desde os primeiros tempos de contracultura até à extraordinária ascensão como importante fenómeno na arte contemporânea”, através de trabalhos de “alguns dos maiores artistas urbanos do mundo”, lê-se no texto de apresentação da exposição. Na lista de participantes da exposição estão nomes tão sonantes como o misterioso britânico Banksy, o norte-americano Shepard Fairey, conhecido como Obey e que no último verão pintou três murais em Lisboa no âmbito da exposição que teve patente na galeria Underdogs. Entre os participantes estão os clássicos franceses da arte de rua JR, Blek le Rat e Invader e o francês de origem portuguesa André Saraiva, criador do mural com mais de 53 mil azulejos pintados à mão do Jardim Botto Machado, em Lisboa. Com curadoria da francesa Magda Danysz, que tem galerias com o seu nome em Paris, Xangai e Londres, a exposição “reflecte a evolução da Arte Urbana, traçando as diversas técnicas usadas pelos artistas ao longo das décadas e mostrando como a tecnologia criou novos caminhos expressivos para os artistas”. Patente de 13 de Janeiro a 3 de Junho, a mostra vai incluir “uma série de pinturas ao vivo e instalações criadas no local por nomes icónicos da área”. Portugueses de rua Nascido em 1987, Alexandre Farto cresceu no Seixal, onde começou por pintar paredes e comboios com “graffiti”, aos 13 anos, antes de rumar a Londres, para estudar Belas Artes, na Central Saint Martins. Captou a atenção a “escavar” muros com retratos, um trabalho que tem sido reconhecido a nível nacional e internacional, e que já levou o artista a vários cantos do mundo. Além de várias criações em Portugal, Alexandre Farto tem trabalhos em países e territórios como a Tailândia, Malásia, Hong Kong, Itália, Estados Unidos, Ucrânia, Brasil. Em 2014, inaugurou a sua primeira grande exposição no Museu da Electricidade, em Lisboa: “Dissecação/Dissection” atraiu mais de 65 mil visitantes em três meses. Em 2015, o trabalho de Vhils tornou-se extraterrestre e chegou ao espaço, mais precisamente à Estação Espacial Internacional, no âmbito do filme “O sentido da vida”, do realizador Miguel Gonçalves Mendes. No ano passado, a arte de Alexandre Farto invadiu Macau com a exposição “Destroços”, patente no espaço das Oficinas Navais Nº 1 – Centro de Arte Contemporânea. Uma mostra que foi abruptamente interrompida pela destruição semeada pela passagem do tufão Hato por Macau. Uma calamidade que provocou prejuízos que não chegaram a ser divulgados. Filho de portugueses, nascido na Suécia em 1971, André Saraiva começou fazer “graffiti” em 1985. Foi, porém, na década de 1990, que criou “Monsieur A” (Mr. A), uma personagem de cabeça redonda, olhos em X, com uns traços a fazerem de pernas e um sorriso rasgado, com a qual se tornaria conhecido e que espalhou em paredes de cidades de todo o mundo. Seja em que parede for, a arte urbana está aí para ficar. Singapura será um centro desta corrente underground até Junho, com dois artistas de origem portuguesa no panteão dos mais representativos artistas que dominam as ruas.
Hoje Macau SociedadeIPM | Mestrados vão acolher até 300 alunos nos cursos de mestrado Lei Heong Iok, presidente do Instituto Politécnico de Macau, adiantou, no Dia Aberto da instituição, que este ano não deverão ter mais de 300 alunos nos cursos de mestrado. O IPM ainda aguarda a aprovação do mestrado em língua e cultura portuguesas [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Instituto Politécnico de Macau (IPM) realizou, no passado sábado, o Dia Aberto para os novos ou potenciais alunos que estejam interessados em inscrever-se na instituição de ensino. À margem do evento, e segundo o Jornal do Cidadão, o seu presidente, Lei Heong Iok, garantiu que o IPM não deverá ter mais de 300 alunos nos cursos de mestrado, algo que também está relacionado com a decisão tomada pelo Governo, apontou. Neste momento, adiantou, o IPM está a preparar a abertura de candidaturas para os cursos de mestrado e doutoramento com o intuito de concretizar o plano de desenvolvimento estratégico do território. Neste sentido, e segundo o canal macau da TDM, Lei Heong Iok espera ter este ano aprovação do Governo para a abertura do novo mestrado em língua e cultura portuguesas, estando a ser pensado também um doutoramento na mesma área. “Conforme a nova lei do ensino superior o IPM pode por si próprio abrir estes programas. É uma boa oportunidade e quero aproveitar para realizar estes objectivos e nestes anos tem sido um dos meus sonhos”, adiantou Lei Heong Iok à TDM, tendo acrescentado que a proposta será entregue ao Governo “o mais depressa possível”. Também à TDM o presidente do IPM adiantou que existe o projecto de construir uma nova biblioteca no actual espaço destinado ao campo de jogos. “Faz falta uma boa biblioteca e já temos o design feito por uma empresa portuguesa. Desejo que o Governo possa aprovar o projecto”, frisou. Mais alunos do continente Relativamente às outras áreas de ensino, o IPM espera ter até três mil alunos nos cursos de licenciatura, sendo que todos os anos há 700 alunos de Macau e 100 que são do exterior. Segundo Lei Heong Iok, o número de inscrições por parte dos alunos locais secundários tem sido reduzido. Contudo, o responsável garantiu que não vai alargar o número de alunos nos cursos, sendo que este ano se verificou um aumento de três por cento nos estudantes oriundos do continente, que representam 18 por cento de todos os alunos do IPM. Quanto ao projecto de transformar o IPM numa universidade, Lei Heong Iok revelou que, para já, essa possibilidade não é uma prioridade nem é uma questão principal. Neste período, adiantou, o IPM não deixou de se desenvolver, sendo que a maioria dos cursos são reconhecidos internacionalmente, lembrou. Em relação à ideia de criar em Macau um instituto para a formação dos funcionários públicos, Lei Heong Iok defendeu que o IPM deve, de facto, reforçar a formação que disponibiliza nesta área, onde se devem incluir cursos de doutoramento. Lei Heong Iok referiu também que é mais importante coordenar os recursos das instituições e exercer melhor as funções do que criar mais universidades ou institutos em Macau. O actual presidente do IPM pretende reformar-se em Agosto. Segundo um comunicado enviado às redacções, é referido que a instituição, nos últimos 18 anos, “tem envidado esforços no sentido de concretizar a definição precisa do seu posicionamento, a criação de uma instituição com características únicas e o aumento notável da competitividade dos seus cursos”.
Hoje Macau SociedadeLei da Cibersegurança | Maioria concorda com novo diploma [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Governo realizou a primeira sessão de consulta pública na passada sexta-feira, dia 5, relativa à lei da cibersegurança. Segundo um comunicado oficial, “a maioria dos intervenientes concorda com a necessidade da elaboração desta lei”, sendo que “alguns deles são a favor da implementação do ‘real name system’ na aquisição do cartão pré-pago por entenderem que, assim, pode ajudar a polícia na investigação e combate ao crime cibernético”. O mesmo comunicado dá conta de que “todos os serviços públicos e operadores das infra-estruturas críticas estão incluídos no âmbito de aplicação desta lei”. “No futuro, havendo uma série de definições sobre os deveres dos operadores das infra-estruturas críticas, as formas de protecção de cibersegurança aplicadas pelos operadores poderão ser melhor reguladas. Ao tratar os dados pessoais, os respectivos operadores deverão cumprir as leis e assumirão as responsabilidades legais”, lê-se ainda. No que diz respeito à Função Pública, o Executivo afirma que “já foram elaboradas orientações internas por cada serviço, tendo sido criado um centro de dados pelos Serviços de Administração e Função Pública destinado ao uso e apoio técnico aos outros serviços públicos”.
Hoje Macau Manchete PolíticaCaso Sulu Sou | Jorge Menezes é o advogado escolhido [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] advogado português foi o escolhido por Sulu Sou e Scott Chiang para a sua defesa no julgamento que arranca amanhã no Tribunal Judicial de Base. Segundo um comunicado, referenciado na notícia da Rádio Macau, Jorge Menezes apresentou um requerimento com carácter de urgência para adiar o julgamento tendo em conta “a importância e implicações do processo”, uma vez que são necessárias traduções e mais tempo para preparar a defesa. Contudo, o TJB ainda não terá respondido a este pedido. No mesmo comunicado, o deputado suspenso Sulu Sou e o ex-presidente da Associação Novo Macau, Scott Chiang, agradecem o apoio dos advogados oficiosos, Che Hoi Tong e Kuan Weng I. Ambos estão acusados do crime de desobediência qualificada. Jorge Menezes foi um dos presentes no protesto de apoio a Sulu Sou, um dia antes deste ver o seu mandato suspenso pela Assembleia Legislativa. “Por um lado, vim ver e, por outro, apoiar a causa do deputado. Acho que seria absurdo ser suspenso. Não tem lógica nenhuma nem justificação política”, disse, na altura, ao HM. “Os eleitores quando votaram já sabiam que havia um processo pendente, por isso se ele for suspenso é uma subversão do processo democrático. Os deputados não se podem substituir à vontade popular, quando os factos da acusação eram conhecidos pelos eleitores que decidiram votar”, considerou.
Hoje Macau China / Ásia MancheteJogos Olímpicos de Inverno | Coreia do Norte vai “provavelmente participar” Como na Antiga Grécia, os Jogos Olímpicos suspendem a guerra: as duas Coreias vão conversar. É, finalmente, algum degelo. A China bate palmas mas não deixa de aplicar a Pyongyang as sanções prescritas pela ONU [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Coreia do Norte vai “provavelmente” participar nos Jogos Olímpicos de inverno, que este ano decorrem na Coreia do Sul, disse o representante norte-coreano no Comité Olímpico Internacional, segundo a agência de notícias japonesa. A Coreia do Norte “provavelmente participará”, disse Chang Ung aos jornalistas durante uma escala no aeroporto de Pequim, um dia depois de o país te aceite a proposta sul-coreana de conversações na próxima terça-feira, anunciou o Ministério para a Unificação da Coreia do Sul, responsável pelas relações entre os dois países. “A Coreia do Norte enviou uma mensagem esta manhã [de sexta-feira] a indicar que aceitava a proposta de conversações a 9 de janeiro, feita pelo Sul”, declarou um responsável do Ministério. O encontro vai realizar-se em Panmunjom, aldeia na fronteira entre os dois vizinhos, onde foi assinado o armistício da Guerra da Coreia (1950-53). O porta-voz do Ministério para a Unificação, Baek Tae-hyun, disse aos jornalistas que estas conversações seriam sobre os Jogos Olímpicos de inverno em PyeongChang, que decorrem entre 09 e 25 de fevereiro, e sobre “a questão da melhoria das relações intercoreanas”. Finalmente conversa O diálogo surgiu após dois anos de deterioração das relações bilaterais. Neste período, a Coreia do Norte realizou três testes nucleares e multiplicou os ensaios de mísseis. Na segunda-feira, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, aproveitou a mensagem de Ano Novo para comunicar que o país atingiu o seu objectivo militar de ter capacidade para ameaçar com as armas nucleares todo o território continental dos Estados Unidos. No mesmo discurso, Kim estendeu a mão ao Sul, ao afirmar que Norte e Sul deviam reunir-se para debater e negociar a presença de uma delegação norte-coreana em PyeongChang. Em resposta, Seul propôs a realização de conversações de alto nível, a 9 de Janeiro, em Panmunjom, na primeira proposta do género desde 2015. Na quarta-feira, as duas Coreias reabriram a ligação telefónica, cortada desde 2016. Já na quinta-feira à noite, Washington e Seul concordaram em adiar os exercícios militares conjuntos previstos durante os Jogos Olímpicos. Delegações acertadas Entretanto, as duas Coreias acertaram a composição das suas respectivas delegações que participarão da primeira reunião de alto nível entre os dois países em mais de dois anos. A delegação norte-coreana será composta por cinco membros e liderada por Ri San-gwon, que dirige no seu país o Comité para a Reunificação Pacífica da Coreia, informou o Ministério de Unificação sul-coreano. Seul propôs no sábado enviar uma delegação liderada pelo ministro de Unificação, Cho Myoung-gyon, que constaria de outras quatro pessoas, dois vice-ministros de Unificação e dois vice-ministros do Desporto. China atenta Mal soube do sucedido a China apressou-se a apoiar o acordo entre Pyongyang e Seul para conversas bilaterais entre os governos antes das Olimpíadas de Inverno de 2018, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang. “Prestamos atenção aos avanços recentes. Gostaria de enfatizar mais uma vez que o lado chinês, que é um vizinho íntimo da Península da Coreia, apoia os recentes passos positivos das Coreias do Sul e do Norte destinados a uma melhoria bilateral relações”, disse Geng aos jornalistas. O diplomata chinês também expressou a esperança de que a comunidade internacional apoie essas medidas e encontre um meio eficaz para aliviar as tensões em torno da questão coreana. A situação na península coreana aumentou desde o início de 2017 devido aos testes nucleares e de mísseis realizados por Pyongyang, o que viola a resolução do Conselho de Segurança da ONU. Em Junho de 2017, a China propôs um chamado plano de duplo congelamento prevendo o cessar da actividade nuclear da Coreia do Norte em troca do fim dos exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul. A Rússia apoiou a medida. Aplicadas mais restrições ao comércio com Pyongyang A China anunciou na sexta-feira um aumento das restrições no comércio com a Coreia do Norte, incluindo um limite no fornecimento de petróleo e proibição de importações de ferro e outras matérias-primas. A medida surge depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado uma nova ronda de sanções contra Pyongyang, na sequência do mais recente teste de lançamento de um míssil balístico, em 29 de Novembro passado. O Ministério do Comércio chinês afirmou que Pequim vai limitar as exportações de crude e petróleo refinado para a Coreia do Norte e proibir a venda de aço e maquinaria industrial. As importações de comida, maquinaria e outros produtos norte-coreanos foram também banidos. A China é o principal aliado diplomático e maior parceiro comercial da Coreia do Norte. Os dois países partilham uma fronteira com cerca de 1.400 quilómetros. A Coreia do Norte depende quase inteiramente de Pequim para obter petróleo. A China tem votado a favor das sanções impostas pela ONU, e que incluem a redução do fornecimento de crude. Cuidado infractores Ao memso tempo, a China prometeu “lidar seriamente” com infractores das sanções impostas pelas Nações Unidas à Coreia do Norte, depois de um jornal sul-coreano ter avançado que barcos chineses registados além-fronteiras estão a fornecer petróleo a Pyongyang. O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang disse, no entanto, que o Governo de Pequim desconhece aquelas operações. O jornal Chosun Ilbo avançou esta semana que embarcações detidas por chineses, mas que exibem bandeiras do Panamá, Belize e outros países, são suspeitos de infringir as sanções impostas ao regime de Kim Jong-un. O Conselho de Segurança da ONU aprovou, em Setembro passado, novas sanções visando travar o programa nuclear e de mísseis balísticos norte-coreano. As autoridades sul-coreanas apreenderam, entretanto, dois dos barcos suspeitos. “Se a investigação confirmar a existência de infrações das resoluções do Conselho de Segurança, a China lidará seriamente com elas, segundo as leis e os regulamentos”, afirmou Geng, em conferência de imprensa. De quem são estes barcos? No domingo, as autoridades sul-coreanas anunciaram que um barco com a bandeira do Panamá, designado KOTI, foi apreendido no porto de Pyeongtaek por suspeitas de actividades relacionadas com a Coreia do Norte. O jornal Chosun Ilbo avançou, entretanto, que o barco pertence a uma empresa de Dalian, cidade portuária do nordeste da China. Um outro barco suspeito de transportar 600 toneladas de produtos petrolíferos refinados, chamado Lighthouse Winmore, e que arvora a bandeira da região especial administrativa chinesa de Hong Kong, foi arrestado em Novembro, no porto sul-coreano de Yeosu. O jornal avança que seis outros barcos que os Estados Unidos acusam de violar as sanções são detidos por entidades chinesas, mas estão registados em outros países. Trump diz que poderia conversar com Kim pelo telefone O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no sábado que estaria disposto a conversar por telefone com o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e que ele espera um resultado positivo de negociações entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Respondendo perguntas de jornalistas no retiro presidencial em Camp David, Maryland, Trump expressou disposição em conversar com Kim, mas não sem condições prévias. “Absolutamente, eu faria isso”, disse Trump. “Não tenho nenhum problema com isso.” Trump e Kim têm trocado insultos desde que o republicano assumiu o cargo, com o norte-americano repetidamente chamando Kim de “homem-foguete” devido aos testes de armas nucleares e mísseis balísticos.
Hoje Macau China / ÁsiaChina é um dos primeiros destinos da Sagres e Super Bock [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] China é destino de aposta do Super Bock Group e da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (Sagres), ocupando o primeiro e segundo mercado de exportação, respectivamente, disseram à Lusa os responsáveis das duas empresas cervejeiras. “A actividade comercial do Super Bock Group na China começou em Janeiro de 2009, quando enviámos o primeiro contentor para comercialização da marca Super Bock em hotéis e restaurantes através de parcerias que estabelecemos com distribuidores locais”, afirmou Rui Lopes Ferreira, presidente executivo da empresa. Por sua vez, a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, que tem a Sagres, iniciou a comercialização na China, embora de forma “residual, em 2013”, adiantou Nuno Pinto Magalhães, director de comunicação e relações institucionais da empresa. “Em 2016 foi quando começámos a acelerar o nosso crescimento” naquele mercado, acrescentou. Para o Super Bock Group, “hoje a China é o maior destino internacional da empresa, registando resultados bastante promissores ao representar 40% das exportações, sobretudo da cerveja Super Bock, o que significa já mais de 10% da receita global (451 milhões de euros em 2016)”, referiu Rui Lopes Ferreira. No caso da cervejeira que detém a marca Sagres, em 2016 foram exportados quatro milhões de litros para a China, prevendo-se para 2017 “um crescimento superior a 50%”, acrescentou Nuno Pinto Magalhães. “A China, neste momento, é o segundo mercado de exportação da Sagres, a seguir à Suíça, não considerando Angola, que já não é exportação”, salientou o mesmo responsável, apontando que a região onde o grupo mais vende cerveja é na província de Fujian, embora também comercializem para Zhejiang e Guangdong. Já a Super Bock “está a ser comercializada em cinco mil pontos de venda distribuídos por 50 cidades, localizadas em três províncias com 200 milhões de pessoas. Mantém-se a presença em hotéis e restaurantes seleccionados, tendo a empresa já alargado a comercialização desta marca também ao canal alimentar”, concluiu o presidente executivo do grupo. Relativamente a Angola, a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas adiantou que a Sodiba – Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola, fábrica da empresária angolana Isabel dos Santos, “iniciou a produção em meados de Março [de 2017], em regime de ‘trademark license agreement”, sendo que só divulgarão dados “passado sensivelmente um ano”.
Hoje Macau China / ÁsiaSublinhada a necessidade de estudar pensamento de Xi Jinping [dropcap style≠‘circle’]W[/dropcap]ang Huning, membro do Comité Permanente do Bureau Político do Comité Central do PCC e do Secretariado do Comité Central do PCC, pediu na quarta-feira que os funcionários de comunicação do país desenvolvam uma ideologia socialista que tenha a capacidade de unir e o poder de inspirar. Wang sublinhou a importância de fortalecer a liderança geral do PCC em comunicação, teoria e cultura, e disse que qualquer desenvolvimento ideológico deve seguir as regras do PCC sobre a construção do Partido. O burocrata também indicou que a formação de equipas mais fortes de oficiais com mais talento é importante para o trabalho de comunicação do Partido. Além disso Wang quer uma melhor divulgação do pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas na Nova Era. “Tomem o pensamento de Xi Jinping como orientação de seu trabalho e concentrem-se no estudo, promoção e implementação do espírito do 19º Congresso Nacional do PCC”, disse aos funcionários que o escutavam na quarta-feira. Wang atribuiu as “realizações históricas” feitas no sector de comunicação do Partido desde o 18º Congresso Nacional do PCC à “forte liderança” do Comité Central do PCC com Xi como o núcleo e o seu pensamento como guia. Assim, “o trabalho de comunicação deve orientar as pessoas para proteger o estatuto central de Xi e defender a autoridade e a liderança centralizada e unificada do Comité Central do PCC de forma mais comprometida”, acrescentou. A conferência foi presidida por Huang Kunming, chefe do Departamento de Comunicação do Comité Central do PCC. Huang pediu que os funcionários intensifiquem sua confiança e consciência em seu trabalho na nova era e usem o pensamento de Xi Jinping para armar o Partido, educar o povo e aumentar a coesão na sociedade. “O trabalho de comunicação e publicidade deve promover a cultura socialista, impulsionar as conquistas das pessoas e criar uma sociedade civilizada”, concluiu.
Hoje Macau China / ÁsiaTaxas do mercado monetário devem crescer três vezes em 2018 [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Banco Popular da China fará aumentos modestos nas taxas do mercado monetário em 2018, porque pretende manter a pressão sobre a desalavancagem e evitar uma divergência excessiva com a política dos EUA, de acordo com uma pesquisa da Bloomberg. Projecta-se que o Banco Popular da China aumentará as taxas de juros em acordos de recompra reversa em cinco pontos-base três vezes neste ano, a partir do primeiro trimestre, mostra a pesquisa. Isso aumentaria a taxa – agora em 2,5 por cento – mais lentamente do que no ano passado, quando as autoridades a elevaram em cinco pontos-base em Dezembro, após dois aumentos de 10 pontos-base no primeiro trimestre. Os economistas não prevêem nenhuma alteração na taxa de referência, que estabelece os custos de empréstimos em toda a economia, até o início de 2020, de acordo com outra pesquisa realizada pela Bloomberg. O banco central manteve a taxa de empréstimo de um ano inalterada desde Outubro de 2015. Com essa trajectória, a China manteria um ritmo parecido com o do Federal Reserve dos EUA, que projecta três aumentos próprios neste ano, e Pequim conservaria a estabilidade financeira, mantendo a liquidez apertada e evitando saídas de capital. O BPC surpreendeu os investidores no mês passado quando, depois do aumento de 0,25 ponto do Fed, realizou o seu próprio movimento menor. O BPC tem maior probabilidade de aumentar as taxas de juros do mercado aberto no primeiro semestre, porque provavelmente haverá mais forças contrárias para a economia nos últimos seis meses do ano, de acordo com Wang Yifeng, analista do instituto de pesquisa da China Minsheng Banking em Pequim. “Uma tendência de ajuste na prática será a principal orientação política, o que ajuda a equilibrar a redução da alavancagem e estabilizar o crescimento”, disse ele. “Vai ser difícil ver a flexibilização da política monetária durante bastante tempo.” Uma reunião cimeira das autoridades encarregues das políticas económicas da China, conduzida pelo presidente Xi Jinping no mês passado, estabeleceu que a prevenção de risco será a principal “batalha crítica” para os próximos três anos. A Conferência de Trabalho Económico Central, realizada todos os anos, adoptou um tom mais forte do que no ano anterior ao declarar que as comportas da oferta monetária deveriam ser “controladas”, em comparação com o anúncio do ano anterior, que pedia “ajuste”. Os analistas também projectam uma redução generalizada do coeficiente de reservas obrigatórias no quarto trimestre, de 17 por cento para 16,5 por cento, de acordo com diferentes pesquisas. Isso se somaria à redução projectada para ajudar as pequenas empresas, que havia sido anunciada no ano passado e entrou em vigor no dia 1 de Janeiro. Ainda assim, o BPC talvez não acompanhe completamente os aumentos da taxa de juros do Fed neste ano, disse Liu Ligang, economista-chefe para a China do Citigroup em Hong Kong, em entrevista à Bloomberg Television na quarta-feira. É provável que o banco central faça no máximo dois aumentos em sua Facilidade Permanente de Crédito overnight, que estabelece um tecto para as taxas do BPC, mas “se o ajuste financeiro for excessivo, não podemos desconsiderar um corte dos requisitos de reserva”, disse Liu.
Hoje Macau China / ÁsiaChina surge na cena internacional como nova superpotência, colmatando a retirada do trumpismo [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] China saiu em defesa do Paquistão, dizendo que o seu aliado faz “grandes esforços e sacrifícios” para combater o terrorismo. Os comentários chineses vieram em resposta aos do presidente dos Estados Unidos. Trump criticara o Paquistão por recusar-se “a combater jihadistas que estão a matar e mutilar tropas americanas e dos seus aliados no vizinho Afeganistão”. Geng Shuang, porta-voz do regime chinês, acrescentou: “A China e o Paquistão mantêm uma completa parceria estratégica de cooperação. A China está pronta para aprofundar as relações com o Paquistão em vários campos para trazer maiores benefícios aos dois povos. Dias atrás, Trump cortou milhões de dólares do financiamento militar norte-americano ao Paquistão, tendo sido levantada a questão de uma nova ordem internacional em que a China, gradualmente , substituiu os EUA. China não substitui ninguém Contudo, segundo o porta-voz do MNE chinês, “a China não pretende liderar ou substituir ninguém nos assuntos internacionais e sempre sustenta o conceito de consultas conjuntas na administração global”. Geng Shuang fez a declaração ao responder a uma pergunta sobre o comentário do think tank norte-americano Euroasia Group segundo o qual a China “está a tentar preencher a vaga de liderança no planeta deixada pelos EUA perante a recessão geopolítica actual”. Geng Shuang disse que o 19º Congresso Nacional definiu novos objectivos para a diplomacia chinesa na nova era, que são promover o estabelecimento de um novo tipo de relações internacionais e da comunidade de destino comum da humanidade. Uma possível retaliação Por outro lado, os chineses também criticaram os americanos por adoptarem “uma abordagem cada vez mais proteccionista e isolacionista.” A agência estatal Xinhua pediu aos Estados Unidos para adoptarem medidas de controlo das tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos e pediu mais cooperação bilateral. Mas também advertiu num comentário que Pequim adoptará “medidas retaliatórias” em 2018, caso os EUA continuem a adoptar uma mentalidade de soma zero. A Xinhua também criticou os EUA por terem “uma abordagem cada vez mais proteccionista e isolacionista”. A agência argumenta que a China tem feito esforços para promover a cooperação com Washington. Incentivo tributário para investir no estrangeiro O Ministério das Finanças da China divulgou uma série de incentivos fiscais para encorajar as companhias do país a investir no exterior. Segundo um comunicado, várias divisões de uma empresa doméstica terão isenção de um aumento no imposto sobre lucro corporativo, nesse caso. A medida busca evitar a dupla tributação e também reduzir os encargos tributários para as empresas domésticas, informou o Ministério das Finanças. As regras valem apenas para negócios no exterior que sejam pelo menos 20% propriedade de companhias chinesas. As empresas domésticas poderão também usar um método diferente para calcular seu imposto, caso tenham investimentos em vários países, segundo o governo. Com isso, elas poderão alocar os seus créditos tributários em diferentes países, o que ajudaria a reduzir a pressão sobre o fluxo de caixa, explica o comunicado. O anúncio dos mais recentes incentivos são feitos uma semana após a China dizer que isentaria companhias estrangeiras de pagar imposto sobre o seu lucro caso ele seja reinvestido nos sectores especificados por Pequim, um esforço para atrair investidores estrangeiros.
Hoje Macau InternacionalAngola prepara fim da indexação do kwanza ao dólar [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ministro das Finanças de Angola admitiu hoje estar a estudar o fim da indexação do kwanza ao dólar, mas acompanhando de perto a variação da moeda para garantir que não vai flutuar de forma descontrolada. “Vamos olhar atentamente para a grande diferença entre a taxa de câmbio oficial e a paralela, e considerar deixar que a moeda flutue, mas isso será feito com um olhar atento para garantir que o kwanza não fique descontrolado”, anunciou Archer Mangueira em entrevista publicada ontem pelo The Banker, uma revista do grupo do jornal Financial Times. Na entrevista, o ministro das Finanças angolano diz que o país tem “carregado um fardo pesado por ter mantido uma taxa fixa face ao dólar desde Abril de 2016”, o que originou um enorme desfasamento entre a taxa oficial, de 166 kwanzas por dólar, e os cerca de 430 kwanzas por dólar nas transacções feitas no mercado paralelo. Para além da flutuação do kwanza, o ministro disse também à revista The Banker que um dos objectivos para este ano é “acelerar a mobilização das receitas”, o que envolve, entre outras medidas, “expandir a base de taxação de forma a que não aumente o fardo para os atuais contribuintes”, optando por direccionar os esforços para “alguns sectores subtaxados, que incluem as tarifas e as importações e novas formas de impostos sobre a propriedade”. Do lado da despesa, Mangueira salientou o “fim progressivo dos subsídios, incluindo os generosos subsídios na água e energia, o que deverá gerar uma margem orçamental adicional”. Assim, o défice deverá melhorar de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 para 3,2% este ano, ajudado também pela adopção de medidas “para garantir que há um processo de licitação transparente nas obras públicas, usando um mecanismo electrónico para a provisão de bens e serviços para o Governo”. De acordo com dados divulgados pela agência de informação financeira Bloomberg, as reservas de Angola em moeda estrangeira diminuíram de 15,4 mil milhões em Outubro para 14,2 mil milhões de dólares em Novembro, o que representa uma queda superior a 25% face aos mais de 20 mil milhões no início de 2017. Angola deverá iniciar 2018 com uma desvalorização da moeda nacional, o kwanza, numa proporção ainda desconhecida, no âmbito do Programa de Estabilização Macroeconómica, aprovado na semana passada pelo Governo. Na reunião do Conselho de Ministros da última quarta-feira, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, foi aprovado um Programa de Estabilização Macroeconómica para o ano de 2018, um documento que, informou à Lusa a Presidência, “visa, a partir do imediato e de forma efectiva, dar início a um processo de ajuste macroeconómico, do ponto de vista fiscal e cambial, que permita o alinhamento da nossa economia a um ambiente referenciado como novo normal”. Não é avançada a proporção da desvalorização da moeda angolana, mas alguns economistas têm defendido como inevitável um corte superior a 20 por cento, o que poderá ter efeitos nos preços. Angola deverá fechar 2017 com uma taxa de inflação superior a 25% (a um ano). O país vive desde finais de 2014 uma profunda crise financeira, económica e cambial, decorrente da quebra nas receitas com a exportação de petróleo. Devido à realização de eleições, Angola entra em 2018 em regime de duodécimos, estando a aprovação do Orçamento Geral do Estado prevista apenas para fevereiro.
Hoje Macau China / ÁsiaGoverno dos EUA bloqueia aquisição do MoneyGram por firma chinesa [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]ma subsidiária do grupo chinês Alibaba retirou ontem uma oferta pela empresa de transferências monetárias MoneyGram, depois de um comité do governo norte-americano ter travado o negócio. O presidente executivo do MoneyGram International Inc., Alex Holmes, a empresa não conseguiu a autorização do Comité para o Investimento Externo dos Estados Unidos para concretizar a venda à subsidiária da Alibaba, por 1,2 mil milhões de dólares. O comité é responsável por rever aquisições por entidades estrangeiras susceptíveis de ameaçar a segurança nacional dos Estados Unidos. “A situação geopolítica alterou-se consideravelmente desde que anunciamos o acordo”, afirmou Holmes, em comunicado. “Apesar dos nossos esforços para trabalhar em conjunto com o Governo dos Estados Unidos, é agora evidente que o Comité para o Investimento Externo não aprovará” o negócio, acrescentou. Após o anúncio, as acções do MoneyGram, que está cotado no mercado para firmas tecnológicas Nasdaq, recuaram quase 7%. A Ant Financial, subsidiária do gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba, tinha concordado em Janeiro de 2017 adquirir o MoneyGram. Firmas chinesas têm realizado grandes aquisições de empresas tecnológicas e marcas estrangeiras, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos. A maioria dos negócios decorre sem incidentes, mas outros suscitam críticas devido à possibilidade de representaram uma ameaça à segurança do respectivo país ou à perda de activos importantes. China reage Entretanto, ainda ontem, a China pediu aos Estados Unidos “igualdade de condições” para as suas empresas. “Queremos trabalhar com os EUA na base do respeito e benefício mútuos, para avançar na nossa cooperação económica”, afirmou em conferência de imprensa o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Geng Shuang. Geng afirmou ainda que o Governo chinês “encoraja sempre as suas empresas a seguir as práticas do mercado, as regras internacionais e as leis locais”. Em Setembro passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, bloqueou a compra de um fabricante de semicondutores do estado de Oregon (noroeste dos EUA) por uma empresa financiada pelo Governo chinês, por motivos de segurança. O grupo Alibaba foi fundado por Jack Ma, um dos homens ricos da China, que visitou Trump na sua torre em Manhattan, depois da vitória nas presidenciais norte-americanas, em Novembro de 2016. Na altura, o grupo chinês afirmou que podia criar um milhão de postos de trabalho nos Estados Unidos, ao apoiar pequenos negócios a vender os seus produtos no mercado chinês. Após o encontro, Trump afirmou que Ma era um “empreendedor fantástico”.
Hoje Macau China / ÁsiaXinhua destaca importância do 19º Congresso do PCC para a relação com os países lusófonos [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCC), que encerrou em 24 de Outubro, traçou um plano ambicioso para construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos até 2021. Mas também enviou fortes sinais de estabilidade e confiança, que são importantes para o mundo lusófono, dizem funcionários governamentais e especialistas. Para Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o congresso do PCC enviou uma mensagem muito importante, mostrando que a China está comprometida em manter a sua porta aberta e em defender a globalização. “A China está disposta a desempenhar um papel para fornecer bens públicos, o que é importante para outros países,” disse. Segundo Stuenkel, muitos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, necessita de uma ordem internacional estável e aberta para obter progressos económicos. O congresso chinês transmite exactamente uma mensagem positiva. “A China nunca foi tão visível e nunca houve tantas pessoas a elaborar as suas próprias estratégias com base no seu relacionamento com a China,” referiu Stuenkel. “Para mim, é uma grande transformação, onde realmente ninguém pode fazer um plano nacional, político e económico sem pensar muito no que está a acontecer na China,” concluiu. Congresso da estabilidade “O congresso recebeu muita atenção, tanto da população chinesa, como do mundo,” disse Rafael Fontana, especialista do departamento de língua portuguesa da Rádio Internacional da China, acrescentando que o congresso é muito importante e que a partir daí são definidos os passos que a China vai dar nos próximos 15 ou 30 anos. Rafael participou do trabalho de tradução e revisão da versão em português do relatório apresentado por Xi Jinping no 19º Congresso do PCC. “O congresso chama a atenção do mundo inteiro, porque é o evento mais importante que acontece a cada cinco anos na segunda maior economia do mundo,” explicou. “Então é claro que se o congresso e o relatório mostrarem que a China tem estabilidade e um caminho certo para percorrer, isso vai trazer segurança e estabilidade para o resto do mundo,” assinalou. Fontana afirma que o relatório mostra que a China não vai fazer nenhuma mudança brusca nos próximos anos e está disposta a abrir mais. “Isso é muito importante”. Durante os últimos anos, a China manteve sua posição como a segunda maior economia do mundo e contribuiu com mais de 30% do crescimento económico mundial. Além disso, a China defende o desenvolvimento de “uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade” e incentiva a melhora do sistema de governança mundial. Portugal, porto ideal “A China é a locomotiva do crescimento económico do mundo, por isso as decisões emitidas no 19º Congresso do PCC têm, certamente, influência global,” comentou Ronnie Lins, director do Centro China-Brasil para Pesquisa e Negócios. Para o mundo lusófono, “futuro compartilhado” pode ser interpretado como interesses compartilhados que trarão mais oportunidades de cooperação. Ana Paula Vitorino, ministra do Mar de Portugal, avaliou o congresso do PCC como “fantástico”, destacando a parte da Rota de Seda Marítima do Século XXI, no qual o seu país gostaria de desempenhar um papel. “É muito bom quando o evento político mais importante da China confirma essa política internacional, disse. “A Rota da Seda Marítima do Século XXI não é apenas uma política relacionada com a China, mas é uma rota com um ponto de cruzamento com a rota norte-sul do Atlântico, e neste ponto está Portugal,” assinalou Ana Vitorino, acrescentando que passando por Portugal, pode ter uma ligação não apenas ao norte da Europa, mas também à América do Norte, aos países da CPLP e aos países da América Latina. “Por isso, julgo que Portugal é um país ideal para as empresas chinesas,” disse a ministra, acrescentando que os resultados do congresso facilitarão as cooperações entre a China e Portugal, e também com outros países lusófonos. O papel do presidente Para alguns observadores, o desempenho de Xi Jinping, que é considerado o núcleo da liderança do Comité Central do PCC, no congresso, é um sinal de confiança e estabilidade. “Xi Jinping ficou de pé no púlpito do Grande Salão do Povo durante 210 minutos, leu 32.440 caracteres chineses, sem descansar sequer um minuto, e bebeu água somente uma vez. Um feito impressionante para um homem de 64 anos que através de sua postura determinada – com uma voz serena e compenetrada – passou uma mensagem clara ao mundo… O compromisso da maior agremiação comunista do mundo é garantir o progresso da China através da realização da modernização socialista,” escreveu Gaio Doria, doutor carioca que estuda actualmente na Universidade Renmin em Pequim. É impossível ignorar estes elementos quando buscamos entender este gigante asiático, destacou Doria. Mónica Valente, secretária nacional de relações internacionais do Partido dos Trabalhadores (PT), disse considerar Xi um homem com uma capacidade política muito grande no mundo, à altura dos desafios da humanidade. “Xi é uma liderança importante não apenas para a China avançar nesta nova era mencionada no seu relatório ao congresso, mas também uma liderança global que tem uma preocupação muito forte com a paz, com a humanidade, com o desenvolvimento económico compartilhado, com novos mecanismos de governança global”, assinalou Valente. “Os países de língua portuguesa são países próximos, países amigos da China e têm excelente relação comercial,” disse Rafael. “Hoje a China é o maior parceiro comercial do Brasil e o Brasil é o maior parceiro comercial da China na América do Sul. Então, tudo que acontece na China interessa obviamente a América do Sul e aos países de língua portuguesa. Se a China demonstrar com esse relatório e com esse congresso que vai manter seu caminho de estabilidade e de crescimento, isso traz segurança para o mundo todo e claramente para os países de língua portuguesa e América do Sul,” destacou. Xun Wei e Wang Yiduan Xinhua
Hoje Macau SociedadeLotarias | Governo renova concessão por mais um ano [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Sociedade de Lotarias Wing Hing, Limitada viu renovado o contrato de concessão para a exploração de lotarias chinesas por mais um ano, prolongando-se até 31 de Dezembro e “cessando os seus efeitos” nessa data. O despacho publicado ontem em Boletim Oficial recorda que o primeiro contrato assinado com a Sociedade de Lotarias Wing Hing foi assinado em 1990. O mesmo despacho aponta ainda que “como contrapartida da prorrogação do contrato de concessão até 31 de Dezembro de 2018, a concessionária fica obrigada a pagar à concedente um prémio anual de quinhentas mil patacas, sem prejuízo de outros pagamentos ou obrigações previstos no referido contrato”. Recorde-se que o contrato com a SLOT – Sociedade de Lotarias e Apostas Mútuas de Macau foi prolongado até 2021. A Macau Slot, ligada a Stanley Ho, explora as apostas desportivas, como de futebol e basquetebol, desde 1998. Há alguns anos que se tem vindo a especular a possibilidade dos casinos poderem operar este tipo de lotarias, sendo que recentemente Jorge Godinho, académico que lançou o livro Direito do Jogo, sugeriu novamente a quebra deste monopólio.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Exportações de Macau para a China isentas de taxas diminuem [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s exportações de mercadorias com isenção de taxas aduaneiras de Macau para o interior da China atingiram 94,7 milhões de patacas no ano passado, traduzindo uma ligeira diminuição, indicam dados oficiais. Em 2016 o valor das exportações de mercadorias com isenção de direitos aduaneiros de Macau para a China atingiu 97,18 milhões de patacas e em 2015 foi de 101,4 milhões de patacas. De acordo com dados publicados no portal do CEPA – Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau –, sob alçada da Direcção dos Serviços de Economia, Novembro figurou como o melhor mês, com o registo de 14,2 milhões de patacas. Por outro lado, Março foi o pior mês, com 5,3 milhões de patacas. Desde Janeiro de 2004 até Dezembro de 2017, o valor acumulado das exportações de mercadorias com isenção de direitos aduaneiros atingiu 861,1 milhões de patacas. Desde a entrada em vigor do acordo, em Janeiro de 2004, têm vindo a ser assinados diversos suplementos, com vista ao alargamento das áreas, produtos e serviços. Recentemente Macau e a China firmaram dois acordos (um de investimento e outro de cooperação económica e técnica) sob a alçada do CEPA. Segundo o Governo de Macau, os dois acordos referidos vão permitir alargar o espaço de desenvolvimento para as pequenas e médias empresas, profissionais e jovens de Macau, bem como o desenvolvimento da diversificação adequada da economia.
Hoje Macau SociedadeGripe | Serviços de Saúde alertam para aumento de casos O número de doentes atendidos com casos de gripe aumentou cerca de 50 por cento na última semana. Os Serviços de Saúde apontam que nos últimos dias do ano foram registados 33 casos por cada mil pessoas [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ano de 2017 chegou ao fim com mais casos de gripe registados no serviço público de saúde. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, houve um aumento de cerca de 50 por cento de casos em relação a igual período do ano passado. “Na última semana de 2017, de acordo com os dados de vigilância da gripe no hospital, Macau registou um aumento do número de utentes a quem foi diagnosticada febre, quando comparado com a 51.ª semana e com o período homólogo de 2016.” O mesmo comunicado aponta para a ocorrência de 33 casos registados por cada mil pessoas, o que “revela um aumento de 20 casos comparativamente aos períodos anteriores”. Estes dados dizem respeito aos adultos. No que diz respeito às ocorrências registadas no serviço de urgência pediátrica, “a proporção média foi de 123 casos por 1000 pessoas, registando-se uma ligeira subida de cerca de 106 casos em comparação à penúltima semana de 2017 e 105 casos relativamente ao período homólogo do ano de 2016”. Os Serviços de Saúde (SS) explicam que os dados entretanto registados em laboratório revelam que “o vírus influenza está a tornar-se mais activo, mas ainda não entrou no período de pico”. Para já, os serviços liderados por Lei Chin Ion “estão a monitorizar de perto a prevalência de doenças respiratórias em escolas e comunidades, sensibilizando os residentes a adopção das medidas de prevenção abaixo que poderá diminuir a infecção da gripe e de outras doenças do tracto respiratório superior”. Mulher intoxicada por monóxido de carbono Uma mulher foi intoxicada por monóxido de carbono num apartamento situado na Travessa da Prosperidade. Segundo um comunicado dos Serviços de Saúde, o incidente deu-se na noite de terça-feira, pelas 23h30, quando a mulher, de 48 anos de idade, “tomou banho durante cerca de 10 minutos e manifestou dispneia, tendo desmaiado”. “Após ter sido detectada por um familiar, a paciente foi transportada de ambulância para o Centro Hospitalar Conde de São Januário onde, após análises, foi diagnosticada uma intoxicação moderada por monóxido de carbono”, aponta o comunicado. “Após investigação verificou-se que na casa de banho do apartamento existe um esquentador sem instalação de qualquer tubo exaustão e que durante o banho, as janelas de casa de banho estavam entreabertas. O exaustor estava desligado. Suspeita-se que a intoxicação tenha sido provocada por gás residual num ambiente com má ventilação”, apontam os Serviços de Saúde. Entretanto a doente está estável e já se encontra em tratamento no hospital Kiang Wu.