Trânsito | Anúncio de aumento de multas gera protesto

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]e acordo com uma publicação de Cloee Chao, presidente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, na sua página pessoal de Facebook, um grupo de residentes vai levar a cabo um protesto contra a possibilidade de virem a ser aumentadas as multas de trânsito, uma medida anunciada pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) esta terça-feira.

A manifestação terá lugar no próximo dia 16, a partir das 15h, terminando, como é habitual, na sede do Governo. Ontem, à margem de um evento público, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, frisou que a proposta de aumento das multas e molduras penais está ainda em processo de consulta pública, não existindo uma decisão final. Por isso, o governante pediu para a população não se preocupar sobre o assunto.

7 Jun 2018

Portugal | Edmund Ho realiza visita oficial ainda este mês

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] primeiro Chefe do Executivo da RAEM, Edmund Ho, vai estar presente em Portugal para uma visita oficial a realizar entre os dias 21 e 22 deste mês, noticiou ontem a Rádio Macau.

Edmund Ho, actualmente a desempenhar o cargo de vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), vai liderar uma delegação composta por dirigentes e empresários, estando previstas reuniões com políticos portugueses e visitas a empresas. Está também agendado um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva.

Além desta comitiva, Macau far-se-á representar por uma outra liderada pelo secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong. Nos dias em que Edmund Ho visita Portugal, vai decorrer em Lisboa o encontro de empresários da China e dos países de língua portuguesa, uma iniciativa do Fórum Macau. Este grupo está a ser coordenado pelo Instituto da Promoção do Comércio e do Investimento de Macau e integra cerca de 60 pessoas.

7 Jun 2018

10 de Junho | Ex-secretário de Estado participa nas comemorações

[dropcap style≠’circle’]J[/dropcap]osé Cesário, ex-secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e actual deputado à Assembleia da República, estará em Macau de sexta a quarta-feira para participar nos eventos de celebração do 10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Macau e também em Pequim.

Num comunicado enviado às redacções, José Cesário adiantou ainda que manterá “contactos e reuniões com várias entidades e membros das nossas comunidades locais”, tal como o embaixador português em Pequim, Vítor Sereno, cônsul-geral de Portugal em Macau, os membros do Conselho das Comunidades Portuguesas e ainda associações como a Associação dos Macaenses e a Associação dos Aposentados, Reformados e Pensionistas de Macau (APOMAC).

7 Jun 2018

Turismo | Cecília Tse com pausa de dois anos

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] vice-presidente da Direcção dos Serviços de Turismo, Cecília Tse Heng Sai, obteve uma licença sem vencimento de aproximadamente dois anos, que começa a 14 de Junho e termina a 13 de Junho de 2020.

A informação foi publicada, ontem, no Boletim Oficial e diz respeito a um despacho assinado por Alexis Tam, secretário para os Assuntos Sociais e Cultural, a 18 de Maio.

Segundo o estatuto dos trabalhadores da função pública, a licença tem de ter uma duração mínima de um ano e Cecília Tse não poderá regressar à DSAT se na altura não existirem vagas para o cargo que ocupa.

7 Jun 2018

Donald Trump suspende transferência de embaixada para Jerusalém por questões legais

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Presidente norte-americano assinou um documento que suspende, durante seis meses, a transferência da embaixada dos EUA em Israel, apesar de ter inaugurado em maio uma nova instalação diplomática em Jerusalém.

A Casa Branca confirmou que Donald Trump assinou o despacho na terça-feira, que mantém suspensa a aplicação de uma lei de 1995 que ordena ao executivo de Washington a transferência da embaixada em Israel de Telavive para Jerusalém.

Esta aparente contradição de Trump com a sua própria política responde a uma exigência incluída naquela norma, que estabelece que se o Presidente não cumprir a transferência da embaixada para Jerusalém tem de dar uma explicação ao Congresso, de seis em seis meses, se não quiser perder fundos para a manutenção das embaixadas em todo o mundo.

Apesar de o Governo de Trump ter inaugurado formalmente a delegação diplomática em 14 de maio passado, teve de cumprir a determinação legal, uma vez que a residência do embaixador David Friedman continua em Telavive.

“A definição de ‘embaixada norte-americana’ inscrita na Lei da Embaixada, em Jerusalém inclui tanto as instalações da missão diplomática como a residência do embaixador”, explicou à agência Efe uma porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Na ordem que assinou, Trump usou a mesma justificação que tinham usado os seus três antecessores para não transferir a embaixada para Jerusalém, a saber, a necessidade de “proteger os interesses de segurança nacional dos EUA”.

No documento, “o Presidente reconhece que ainda tem de se manter suspensa a restrição dos fundos incluída na lei, até que se possa resolver o caso da residência do chefe da missão”, acrescentou aquela porta-voz.

Esta situação não implica que se esteja a recuar na transferência da embaixada e a Casa Branca tenciona “trabalhar com o Congresso para eliminar a necessidade” de o Presidente ter de assinar mais documentos destes, adiantou.

A Casa Branca admite que serão precisos anos – talvez uma década – para construir um edifício que permita transferir para Jerusalém o pessoal diplomático que está a trabalhar em Telavive.

Atualmente, são menos de 10 os funcionários que foram transferidos para Jerusalém.

6 Jun 2018

Cimeira entre Trump e Kim vai decorrer em hotel de luxo em ilha de Singapura – Casa Branca

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] encontro histórico entre o Presidente norte-americano e o líder norte-coreano vai decorrer num hotel de luxo na ilha Sentosa, em Singapura, a 12 de junho, anunciou a porta-voz da Casa Branca.

O encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un vai começar às 09:00 (02:00 em Lisboa), indicou Sarah Sanders, na terça-feira, na sua páginal oficial da rede Twitter.

“A cimeira de Singapura entre o Presidente dos EUA e o líder Kim Jong-Un será no Capella Hotel, na ilha Sentosa”.

De acordo com a agência noticiosa norte-americana Associated Press, eram já visíveis, na terça-feira, os trabalhos preparatórios no ‘resort’, com as fachadas a serem pintadas, tapetes vermelhos a ser estendidos e a segurança reforçada na ilha, no sul de Singapura, com cerca de cinco quilómetros quadrados e 1.690 moradores.

A reunião entre Trump e Kim será a primeira entre líderes destes dois países após quase 70 anos de confrontação iniciados com a Guerra da Coreia (1950-53) e de 25 anos de negociações fracassadas e de tensões por causa do programa nuclear do regime de Pyongyang.

Depois de vários avanços e recuos, incluindo mesmo um anúncio por parte de Trump sobre o cancelamento da cimeira em reação “à hostilidade” manifestada pela Coreia do Norte, os dois lados retomaram os contactos e as negociações para o encontro histórico e confirmaram, novamente, a realização da reunião em Singapura a 12 de junho, a data avançada desde o início.

A nova confirmação aconteceu na passada sexta-feira, depois de Trump ter recebido na Casa Branca, em Washington, o general Kim Yong-chol, apresentado como o braço direito do líder norte-coreano.

No final do encontro, Trump declarou que a Coreia do Norte pretende desnuclearizar-se e sugeriu que o diálogo com Pyongyang será “um processo coroado de sucesso”.

Após considerar que a reunião com o enviado norte-coreano “correu muito bem”, o chefe da Casa Branca reiterou que o encontro de dia 12 será “um começo”.

6 Jun 2018

Diplomacia | Visita de Putin considerada como de “grande significado”

A futura visita do presidente russo Vladimir Putin à China é de grande significado para o planeamento da próxima fase das relações sino-russas, reiterou o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi

 

[dropcap style≠’circle’]W[/dropcap]ang Yi comentou a importância da visita do líder máximo russo quando se encontrou com o seu homólogo, Sergei Lavrov, no passado domingo durante a reunião dos chanceleres dos BRICS, em Joanesburgo, África do Sul.

O presidente Putin realizará uma visita de Estado à China entre os dias 8 e 10 de Junho e participará na cimeira da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS), afirmou Wang.

Esta será a primeira visita de Putin à China durante o novo mandato do presidente chinês, além do primeiro encontro entre Xi e Putin este ano. De acordo com informações veiculadas pela agência Xinhua a reunião reveste-se de grande significado para o planeamento para a próxima fase do crescimento das relações sino-russas, afirmou Wang.

A China está disposta a reforçar a coordenação com o lado russo de modo a garantir que a visita seja bem-sucedida e frutífera, e sejam promovidos fortes impulsos ao desenvolvimento das relações bilaterais, assinalou o ministro chinês.

A China e a Rússia devem fazer esforços conjuntos para que a cimeira da OCS em Qingdao, a primeira após a expansão da organização, continue a promover o “Espírito de Shanghai”, materializando os resultados positivos e práticos e transmitindo uma mensagem de solidariedade, reforçou.

Por seu turno, Lavrov afirmou que Moscovo também encara o encontro entre os dois líderes máximos como sendo de grande importância à próxima visita de Estado de Putin à China.

A Rússia está contente com os progressos obtidos na preparação para a visita e está disposta a fazer esforços em conjunto com a China para garantir que a mesma cumpra com todas as metas estipuladas, disse. Lavrov acrescentou ainda que a Rússia concorda totalmente com a China no seu pensamento sobre a actual situação internacional e deseja fortalecer a coordenação com Pequim nos mecanismos multilaterais, tais como a OCS, BRICS, G20 e ONU. Xinhua

6 Jun 2018

Corrupção | Ministro japonês abdica de um ano de salário depois de escândalo

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ministro das Finanças do Japão anunciou que vai abdicar de um ano de vencimento, depois de um escândalo de falsificação de documentos e de favorecimento ilícito ter vindo a público.

“Entrego voluntariamente 12 meses do salário de ministro, enquanto este problema continuar a abalar a confiança do público no meu Ministério e em toda a administração” japonesa, declarou Taro Aso à imprensa. As revelações sobre este escândalo, em Março, têm abalado fortemente o Governo chefiado pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe.

Os nomes de Shinzo Abe e da mulher, Akie, assim como do próprio Taro Aso foram removidos de documentos relacionados com a venda de um terreno do Estado, a um preço quase dez vezes inferior ao do mercado, a favor de uma instituição educativa privada com ligações a Abe e à mulher.

“Os documentos administrativos oficiais nunca deviam ter sido alterados antes de serem apresentados ao Parlamento e por isso estou arrependido”, sublinhou o ministro das Finanças.

Taro Aso, que recusou demitir-se, recebe cerca de 30 milhões de ienes (235 mil euros) por ano. Membro de uma família de industriais, Aso é um dos governantes mais abastados do Governo japonês. Este caso levou ainda à aplicação de sanções a 20 membros do Ministério, muitos dos quais viram os salários reduzidos.

De acordo com as últimas sondagens, a popularidade de Shinzo Abe caiu para os 40 por cento, o que poderá pôr em perigo a reeleição, em Setembro, para um terceiro mandato à frente do Partido Liberal Democrático (PDL).

6 Jun 2018

Ambiente | Veículos motorizados são a maior causa da poluição atmosférica

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China pretende estabelecer regulamentos mais apertados para controlar as emissões dos veículos motorizados, de modo a reduzir a poluição do ar, segundo o Ministério da Ecologia e do Meio-ambiente, segundo um relatório publicado na última sexta-feira.

O ministério irá expandir a supervisão da qualidade dos produtos e motores a diesel, bem como incrementar o uso dos transportes ferroviários em serviços de logística visando reduzir a poluição atmosférica, segundo o relatório.

Os camiões com motores a diesel, que representam apenas 7,8 por cento dos veículos motorizados da China, produzem 57,3 por cento do óxido de nitrogénio e 77,8 por cento das partículas poluentes no ar, os dois principais poluentes no país, de acordo com o relatório.

Até ao ano de 2017, a China vinha sendo o maior produtor e comprador de veículos no mundo por nove anos consecutivos, com 310 milhões veículos a circularem nas rodovias até o final do ano passado, e com um aumento de 5,1 por cento em comparação com o ano anterior.

Estes veículos foram responsáveis pela emissão de cerca de 43,59 milhões de toneladas de poluentes no ano passado, uma queda de 2,5 por cento em termos anuais, segundo o documento.

6 Jun 2018

China | Criada lista de agressores sexuais para prevenir abuso de crianças

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China vai ampliar a todo o país um programa piloto que já funciona em Xangai e que visa evitar que agressores sexuais trabalhem com crianças, através da elaboração de uma lista negra para os empregadores consultarem.

Segundo o jornal oficial China Daily, a medida afastará pessoas com antecedentes de agressão sexual ou indecência face a menores de trabalhar em 11 profissões. Estas estão relacionadas com escolas, jardins de infância, centros de formação, instituições médicas, espaços de diversão, estádios ou bibliotecas.

No processo de recruta de trabalhadores para aquelas 11 profissões, os empregadores terão que consultar a base de dados e verificar antecedentes.

O programa vigora em Xangai, a capital económica da China, desde Agosto passado e, até agora, verificou mais de 7.000 candidatos a postos de trabalho sem detectar qualquer irregularidade.

Dados oficiais mostram que, entre Janeiro de 2017 e Abril deste ano, os tribunais do país condenaram 60.000 pessoas por infringir os direitos de menores, incluindo abusos sexuais, sequestros ou causar lesões. A maioria das vítimas tem menos de 14 anos e provém de famílias de trabalhadores rurais migrados nas cidades.

6 Jun 2018

Síria | Coligação ocidental matou centenas de civis em ataque de 2017

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s ataques da coligação internacional para expulsar os ‘jihadistas’ do grupo Estado Islâmico do seu bastião na Síria, Raqa, mataram centenas de civis e deixaram a cidade “em ruínas”, segundo um relatório da Amnistia Internacional divulgado ontem.

Nos ataques em causa, considera a organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos, a coligação foi responsável por “violações do direito humanitário internacional”.

A ONG investigou a operação militar da coligação liderada pelos Estados Unidos entre 6 de Junho e 17 de Outubro de 2017 para expulsar os ‘jihadistas’ da cidade que declararam sua “capital” na Síria. Investigadores da Amnistia visitaram 42 locais atingidos por ataques da coligação e entrevistaram 112 habitantes que perderam 90 familiares, amigos ou vizinhos, “quase todos mortos por ataques da coligação”. “Quando tantos civis são mortos ataque após ataque, há claramente qualquer coisa que está errada e, para agravar esta tragédia, tantos meses passados, os incidentes continuam sem ser investigados. As vítimas merecem justiça”, afirmou Donatella Rovera, consultora da Amnistia, citada no relatório.

A brutalidade do Estado Islâmico, que semeou o terror e executou numerosas pessoas em Raqa, “não isenta a coligação da obrigação de tomar todas as precauções possíveis para minimizar os danos causados aos civis”, sublinhou Rovera, apontando nomeadamente “o uso repetido de armas explosivas em zonas habitadas onde se sabia que os civis estavam encurralados”.

As conclusões do relatório foram recusadas como “grosseiramente imprecisas” pelo porta-voz da coligação, o coronel Sean Ryan, que sublinhou os “esforços rigorosos” da coligação e “as informações recolhidas antes de cada ataque para destruir o Estado Islâmico minimizando os danos para a população civil”.

6 Jun 2018

Secretas | Ex-funcionário norte-americano acusado de vender informações

Um funcionário dos serviços secretos militares (DIA) dos Estados Unidos foi detido e acusado na segunda-feira de vender informações confidenciais à China por mais de 800 mil dólares

 

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Departamento de Justiça norte-americano declarou que Ron Rockwell Hansen, de 58 anos, foi detido no sábado quando se dirigia para o aeroporto de Seattle, nordeste dos Estados Unidos, onde ia embarcar num voo para a China, transportando com ele informações confidenciais.

De acordo com a acusação, Hansen, fluente em mandarim e russo, recrutado para a DIA em 2016, tinha reuniões constantes com agentes dos serviços secretos chineses que não reportou aos superiores, e usava telemóveis fornecidos por fontes chinesas.

O Departamento de Justiça identificou ainda centenas de milhares de dívidas que o arguido contraiu entre 2013 e 2016, sendo precisamente desde 2013 que Hansen foi acusado de ter recebido mais de 800 mil dólares em pagamentos por parte das autoridades chinesas.

Esta detenção é a mais recente de uma série de casos de ex-funcionários dos serviços secretos norte-americanos que estão envolvidos em acusações criminais relacionadas espionagem para a China.

Outros casos

No início do ano, Jerry Chun Shing Lee, antigo agente dos serviços secretos norte-americanos, despedido em 2009, foi detido por suspeitas de passar informações para a China.

Em 2017, um antigo militar norte-americano, que trabalhou para o Departamento de Estado, foi detido e acusado de espionagem por ter alegadamente vendido documentos da administração dos Estados Unidos à China. De acordo com o Departamento de Justiça norte-americano, Kevin Mallory, residente em Leesburg (estado da Virgínia, leste), vendeu documentos secretos a agentes dos serviços de informações chineses, durante viagens a Xangai. Também em 2017, a diplomata norte-americana Candace Marie Claiborne, foi acusada entregar informações a agentes chineses em troca de milhares de dólares em dinheiro.

6 Jun 2018

Economia | Moody’s prevê crescimento a médio prazo para Macau

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] agência de notação financeira Moody’s atribuiu a Macau a nota “Aa3”, o que significa que o território é um emissor de dívida a longo prazo “com perspectivas de estabilidade no futuro”, uma vez que “o Governo tem registado lucros financeiros e não tem quaisquer dívidas”.

Isto significa que Macau se encontra no grupo dos países e regiões “com investimentos de alta qualidade e com risco de incumprimento de crédito muito reduzido”.

De acordo com o comunicado emitido pela Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM), “com base no apoio de crescimento do jogo e do turismo não-jogo, a Moody’s prevê que a economia manterá o seu crescimento a médio prazo”. “Segundo a Moody’s, durante o período de ajustamento económico, ocorrido entre o início de 2014 e meados de 2016, a RAEM conseguiu manter uma capacidade financeira e estado de receitas e de despesas sólidos, factos estes que salientaram a sua alta capacidade para aliviar o impacto económico”, explica o comunicado.

6 Jun 2018

10 de Junho | Exposição inaugura hoje no Clube Militar

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]bre hoje portas uma exposição no Clube Militar inserida no programa de actividades de celebração do 10 de Junho – Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas.

Os artistas portugueses convidados para integrar esta mostra são Pedro Proença, Maria João Franco e Madalena Pequito, que têm “estilos diferentes e bem vincados”, sendo que esta diferença é marcada de forma evidente, quer pelos temas, quer pelas paletas utilizadas”.

A mostra é organizada pela Associação de Promoção de Actividades Culturais de Macau (APCM) e, segundo os mentores, a escolha dos artistas foi feita com base num “risco calculado”. “Fazemo-lo na convicção de que a existência de jovens talentosos que apostam e colocam o seu futuro numa carreira artística é um desafio que, a consolidar-se, requer o confronto mais ou menos permanente das obras com um público alargado. Sem esse confronto põe-se em risco a fecundidade e continuidade da produção artística. Os consagrados de hoje dificilmente deixariam sucessores e todos ficaríamos mais pobres por isso.”

Se Pedro Proença e Maria João Franco são “artistas consagrados, com currículos largos”, que se apresentam em Macau com “um conjunto de obras que possuem uma clara unidade temática”, houve, por outro lado, a aposta “numa jovem artista”: Madalena Pequito que é ainda “uma promessa”. No meio das diferenças, “esperamos ter encontrado aquele equilíbrio entre harmonia e contraste que possa desafiar os sentidos dos que nos visitam, e premiar a sua passagem por este espaço”, aponta a APCM.

6 Jun 2018

Fotografia | Gonçalo Lobo Pinheiro leva a Lisboa retratos de Macau

[dropcap style≠’circle’]L[/dropcap]isboa vai acolher, em Julho, a exposição “Macau 5.0” do fotojornalista português Gonçalo Lobo Pinheiro, um retrato “social e antropológico” a preto e branco do território oriental entre 2010 e 2015.

“O projecto Macau 5.0 não se reduz a uma exposição, aliás, partiu sobretudo do livro [com o mesmo título], do qual seleccionei 50 fotografias para esta exposição”, explicou à Lusa o fotojornalista lisboeta radicado em Macau. O livro, que reúne 300 imagens, foi publicado em Setembro de 2015 mas “nunca chegou em massa a Portugal, nunca teve muitos exemplares à venda”. Naquele mês, Gonçalo seleccionou 50 fotografias e apresentou-as no Consulado-geral de Portugal em Macau. “Desde essa data que penso em levar o projecto a Portugal, um país de interesse para Macau”, explicou.

No espaço Ler Devagar, na LX Factory, Gonçalo Lobo Pinheiro viu a oportunidade ideal “de fazer dois em um”, já que aquela livraria lisboeta também acolhe exposições. “Foi o mote para fechar com eles, pois podiam ter logo o livro para venda”, disse.

“Trata-se de um álbum, um apanhado social e antropológico de Macau entre 2010 e 2015”. Gonçalo lembrou alguns locais que foram entretanto demolidos, reconstruídos, mas sobretudo os que se mantêm intactos. “É um retrato bastante actual”, considerou.

Gonçalo Lobo Pinheiro encontra-se agora “a preparar a viagem” para estar presente na inauguração da exposição e no lançamento do livro. A exposição inédita vai estar patente até 29 de Julho.

Nascido em Lisboa, em 1979, Gonçalo Lobo Pinheiro colaborou com vários órgãos de comunicação social e é actualmente coordenador fotográfico da Revista Macau, do Gabinete de Comunicação Social do Governo.

6 Jun 2018

Governo inspeccionou demolição da central da CEM, que está prestes a terminar

Está quase a ser concluído o processo de demolição da central térmica de Macau, localizada na avenida Venceslau de Morais, depois de, em Janeiro, a CEM ter oficialmente desistido da parcela de terreno em prol do projecto de habitação pública que o Governo quer desenvolver

 

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Gabinete de Desenvolvimento do Sector Energético (GDSE) realizou ontem uma inspecção ao terreno onde está localizada a Central Térmica de Macau, da Companhia de Electricidade de Macau (CEM). No local, sito na avenida Venceslau de Morais, vai nascer um novo complexo de habitação pública. De acordo com um comunicado emitido ontem pela CEM, “os trabalhos de demolição da central térmica, que tiveram início em Janeiro de 2017, estão prestes a ser concluídos”.

“O processo de todo o projecto de demolição tem estado em conformidade com os padrões de segurança e qualidade. Para além da drenagem subterrânea e da estrutura à superfície, todos os edifícios foram já demolidos. A CEM concluiu o projecto com sucesso de acordo com a calendarização original”, lê-se ainda. Apesar disso, o processo passou por dificuldades. “A parte mais difícil foi a remoção da chaminé de 101 metros de altura, que levou quatro meses a concluir. Julga-se ter sido o trabalho de demolição com a altura mais elevada alguma vez levado a cabo em Macau.”

Central centenária

Há 110 anos que a referida central térmica está em funcionamento. “Há alguns anos atrás, o Governo discutiu com a CEM sobre a devolução do terreno da desmantelada central térmica para o Governo para desenvolvimento de habitação pública, ficando a CEM responsável por todo o projecto de demolição.”

A concessionária afirma ter dado atenção à questão do impacto ambiental, uma vez que a central térmica “está localizada numa zona residencial”. “De modo a proteger o ambiente e a saúde dos residentes, em conformidade com os requisitos ambientais aplicáveis, a CEM contratou empreiteiros qualificados para procederem aos trabalhos de remoção do amianto e reduzir a possibilidade de descarregar o solo contaminado durante o processo, tomando as medidas de mitigação recomendadas no Relatório de Avaliação do Impacto Ambiental.”

Além disso, a CEM “instalou equipamento de monitorização da qualidade do ar e ruído no local e apresentou mensalmente relatórios ambientais à Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA). Para relatar o progresso da demolição, foram também realizadas reuniões mensais regulares com a DSPA e o GDSE”, conclui ainda o comunicado.

6 Jun 2018

Pearl Horizon | Presidente da Associação Comercial de Macau responsabiliza Polytex

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] presidente da Associação Comercial de Macau, Ma Iao Lai, entende que a Polytex deve assumir as suas responsabilidades em termos contratuais e sociais. De acordo com o responsável, cabe à Polytex, não só devolver aos compradores de fracções no Pearl Horizon o dinheiro já pago como compensar os lesados.

A justificação, referiu Ma Iao Lai ao Jornal do Cidadão, prende-se com o facto da Polytex, desde a sentença emitida pelo Tribunal de Última Instância (TUI), nunca ter esclarecido a situação enquanto antiga concessionária do projecto.

Ma Iao Lai apontou ainda que existem cerca de três centenas de lesados que avançaram para a compra de casas em processo da construção no empreendimento Pearl Horizon estando agora com encargos relativos a empréstimos bancários. Como tal, o presidente da Associação Comercial de Macau entende que a Polytex deve devolver o valor já pago. Ma acredita que esta medida já vai ajudar nas questões “urgentes” que neste momento afectam os lesados.

De acordo com a mesma fonte, Ma Iao Lai acrescentou que os compradores devem solicitar o valor já pago e a compensação que achem justa junto à Polytex de forma racional, prática e activa para garantir os seus direitos e interesses. O responsável considera ainda que o Executivo deve prestar apoios no que respeita a assistência jurídica, durante o processo.

Por sua vez, em declarações ao Jornal Ou Mun, o vice-presidente da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM), Lam Heong Sang, também criticou a Polytex por não prestar esclarecimentos desde a sentença do TUI. Esta atitude representa, para Lam, falta de cumprimento de responsabilidades por parte da antiga concessionária.

6 Jun 2018

Trânsito | Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau pode abrir em 1 de Julho

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau pode entrar em funcionamento a 1 de Julho. A informação foi dada pelo jornal Ou Mun que adianta que vai ser instalado um posto de cobrança de portagem nos dois sentidos abrangendo um total de 20 vias.

Segundo a mesma fonte, o processo do pagamento demora apenas 0,3 segundos, sendo que a autoridade responsável pela ponte planeia disponibilizar métodos diferentes incluindo cartões bancários, Alipay e Wechat.

6 Jun 2018

Nelson Kot pede sanções antes da revisão do regulamento dos táxis

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, Nelson Kot, sugere ao Chefe do Executivo, Chui Sai On, que utilize as competências de que dispõe para decretar medidas sancionatórias mais pesadas aos taxistas que cometam ilegalidades, ainda antes que termine a revisão do regulamento que se encontra em processo legislativo.

A razão, apontou o responsável ao Jornal do Cidadão, prende-se com o facto de Kot recear que a discussão do diploma na Assembleia Legislativa (AL) não termine durante a actual legislatura.

Para Nelson Kot, a questão das infracções por parte dos taxistas já existe há demasiado tempo. Apesar da revisão do regulamento que visa melhorar a situação estar em andamento, o responsável considera que a sua conclusão não será para breve, na medida em que as partes envolvidas envolvem interesses complexos, nomeadamente no lado dos taxistas.

Reputação em queda

O facto de não serem tomadas medidas antes da conclusão do processo legislativo de revisão do regulamento do sector, vai contribuir para agravar a reputação deste serviço no território, considera o presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau .

À mesma fonte, Nelson Kot referiu ainda que o Chefe do Executivo deve utilizar as suas competências para decretar as sanções necessárias, recorrendo ordem executiva ou regulamento administrativo, a fim de resolver as lacunas existentes até que o regulamento dos táxis seja revisto.

Igualmente em declarações ao Jornal do Cidadão, a deputada Song Pek Kei pede que as autoridades reforcem a sensibilização de residentes e de turistas para as denúncias de casos de infracções cometidas pelos condutores de táxis.

Já o vice-presidente da Associação Geral dos Proprietários de Táxis de Macau, Leng Sai Wai, quer que a lei que se encontra em discussão seja exigente de forma a controlar as ilegalidades.

6 Jun 2018

Selecção portuguesa continua a preparar Mundial 2018 e recebe visita do primeiro-ministro

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] selecção portuguesa de futebol realiza hoje mais um treino de preparação para o Mundial2018, na Cidade do Futebol, em Oeiras, antes do qual vai receber a visita do primeiro-ministro, António Costa.

A equipa lusa, liderada por Fernando Santos, tem uma sessão marcada para as 10:45, na Cidade do Futebol, em Oeiras, com os primeiros 15 minutos a serem abertos à comunicação social. Antes, às 10:00, um jogador ainda a designar vai falar aos jornalistas, em conferência de imprensa.

Na segunda-feira, o selecionador nacional teve à sua disposição todos os 23 jogadores convocados para o Mundial2018, incluindo o ‘capitão’, Cristiano Ronaldo, que realizou a primeira sessão de trabalho com os restantes companheiros, na preparação para o particular de quinta-feira, com a Argélia.

Em dúvida para o embate com os africanos, está, devido a problemas físicos, o médio Adrien, que na segunda-feira treinou à parte do grupo, depois de já ter falhado o derradeiro particular.

Antes do arranque do treino, a comitiva portuguesa será visitada pelo primeiro-ministro, António Costa, à semelhança do que aconteceu aquando da preparação de Portugal para o Euro2016.

No primeiro teste de preparação para o Mundial2018, Portugal empatou (2-2) em Braga, com a Tunísia, antes de, no segundo, registar nova igualdade (0-0) no sábado, com a Bélgica, em Bruxelas.

Na quinta-feira, a formação lusa recebe a Argélia, no Estádio da Luz, a partir das 20:15.

Em 09 de junho, após o particular com os argelinos, a equipa lusa viaja para a Rússia, onde tem estreia marcada frente à Espanha, em 15 de junho, em Sochi.

Além dos espanhóis, Portugal defronta Marrocos, em 20 de junho, em Moscovo, e o Irão, de Carlos Queiroz, no dia 25, em Saransk, nos restantes jogos do Grupo B do Campeonato do Mundo, que arranca em 14 de junho e termina em 15 de julho.

5 Jun 2018

Hong Kong | Quatro semanas de prisão para dois ex-deputados independentistas

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]ois antigos deputados independentistas de Hong Kong, expulsos dos assentos parlamentares em 2016, foram ontem condenados a quatro semanas de prisão por tentarem forçar a entrada no parlamento.

O tribunal determinou que os ex-deputados “violaram directamente a dignidade do Conselho Legislativo [LegCo, o parlamento de Hong Kong]”.

Baggio Leung, de 31 anos, e Yau Wai-ching, de 27, pertencem ao movimento de independência da ex-colónia britânica, que exige o “divórcio” da China.

Os dois jovens foram eleitos para a legislatura no Outono de 2016, mas nunca puderam tomar posse depois de um protesto que realizaram durante a cerimónia de juramento. À data, empunhavam cartazes com expressões como “Hong Kong não é a China”.

Numa rara interferência na Constituição de Hong Kong, Pequim decidiu que os jovens deviam ser desqualificados, o que foi validado depois pelo poder judicial da região administrativa especial chinesa.

Embora o juiz tenha concordado em conceder-lhes a fiança durante o possível recurso, a deputada Yau desistiu do direito de recorrer e decidiu cumprir a sentença de prisão.

5 Jun 2018

Timor-Leste | Parlamento convoca para 13 de Junho arranque da legislatura

O presidente do Parlamento Nacional timorense assinou ontem a convocatória para 13 de Junho da sessão de tomada de posse dos 65 deputados eleitos nas legislativas de 12 de Maio, disse à Lusa fonte parlamentar

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] marcação da sessão inaugural da V legislatura, assinada por Aniceto Guterres Lopes, é o primeiro passo no processo que levará, depois, à formação e tomada de posse do VIII Governo constitucional, apoiado pela coligação Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), que obteve a maioria absoluta na votação.

O dia marcado para o arranque da legislatura é 16 dias depois da data em que o Tribunal de Recurso certificou os resultados das eleições antecipadas.

Ontem o Presidente da República, Francisco Guterres Lu-Olo, recebeu pela primeira vez as lideranças das quatro forças políticas que elegeram deputados para o parlamento, nomeadamente a AMP (34), a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) – que terá 23 deputados, o Partido Democrático (PD) – que terá cinco – e a Frente de Desenvolvimento Democrático (FDD) – que se estreia com três.

Os actuais deputados vão participar na sessão de abertura da nova legislatura, em que tomam posse os novos eleitos, sendo posteriormente escolhido o novo presidente do Parlamento Nacional.

O regimento parlamentar determina que as candidaturas para o cargo de presidente do Parlamento Nacional devem ser subscritas por um mínimo de dez e um máximo de 20 deputados e o vencedor tem que ter a maioria absoluta dos votos. Depois, serão escolhidos os restantes elementos da mesa, nomeadamente os vice-presidentes, secretário e vice-secretários, cujas candidaturas devem ser subscritas “por um mínimo de oito e um máximo de 12 deputados, mediante lista fechada, completa e nominativa”.

O regimento determina ainda a criação de uma “comissão de verificação de poderes” dos deputados.

A legislatura tem a duração de cinco anos com quatro sessões legislativas de um ano que, segundo o regimento, deviam começar a 15 de Setembro e terminar a 14 de Setembro do ano seguinte.

Por outro lado

A Fretilin, segunda força mais votada nas legislativas timorenses, vai ser “oposição forte” e todos os militantes estão impedidos de integrar o próximo Governo, anunciou ontem o secretário-geral do partido. “A Fretilin está pronta para ser oposição”, disse, aos jornalistas, Mari Alkatiri, em declarações no Palácio Presidencial em Díli. Mari Alkatiri falava depois de uma reunião de cerca de 45 minutos que a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) manteve com o Presidente timorense, Francisco Guterres Lu-Olo.

O encontro insere-se numa primeira ronda de audições entre Lu-Olo e os responsáveis das quatro forças políticas que elegeram deputados para o Parlamento Nacional, a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), a Fretilin, o Partido Democrático (PD) e a Frente de Desenvolvimento Democrático (FDD).

Alkatiri confirmou que o Comité Central da Fretilin já determinou a postura do partido na nova fase política do país. “Ficou claro no Comité Central que vamos fazer oposição total, com apurado sentido de Estado e não vamos admitir que quadros da Fretilin sejam convidados e aceitem. Se aceitarem ficam sujeitos às penalizações previstas, incluindo expulsão”, confirmou.

5 Jun 2018

Encontro Trump/Kim a 12 de junho em Singapura, às 09h00 locais

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] primeiro encontro entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, realiza-se a 12 de junho em Singapura, às 09h00 locais, anunciou a Casa Branca esta segunda-feira.

“Estamos a preparar-nos ativamente [para esta cimeira]”, declarou Sarah Sanders, a porta-voz de Trump, acrescentando que foram feitos “progressos significativos” nas conversações com Pyongyang, a oito dias do encontro sem precedentes entre os dois líderes.

A primeira reunião “foi marcada para 12 de junho, às 09:00, ou seja, a 11 de junho às 21:00 de Washington”, precisou a porta-voz da Casa Branca.

Inquirida sobre uma eventual flexibilização da posição dos Estados Unidos em relação à Coreia do Norte, após a recusa recente de Donald Trump em usar a expressão “pressão máxima”, durante muito tempo utilizada, Sarah Sanders assegurou que não houve qualquer alteração.

“A nossa política não mudou, não reduziremos a pressão enquanto não houver desnuclearização”, garantiu, sem contudo voltar a usar a expressão em causa.

Washington exige uma desnuclearização “total, verificável e irreversível” da Coreia do Norte e declarou-se disposto a fornecer garantias de “segurança” ao regime de Pyongyang, que sempre considerou o seu arsenal nuclear uma espécie de seguro de vida.

Por seu lado, Kim Jong-un disse querer “avançar para uma desnuclearização da península coreana”, mas através de um processo “etapa por etapa”, tendo publicamente afirmado rejeitar qualquer desarmamento “unilateral”.

Trump confirmou a 01 de junho a realização da cimeira com o líder da Coreia do Norte no dia 12 em Singapura, após uma reunião com o ‘número dois’ do regime de Pyongyang, depois de ter anteriormente cancelado o inédito encontro.

“O processo vai começar a 12 de junho em Singapura”, anunciou então Donald Trump à imprensa, após um encontro de mais de uma hora com o general norte-coreano Kim Yong Chol.

O responsável norte-coreano, que viajou para os Estados Unidos a 30 de maio, deslocou-se a Washington e reuniu-se com Trump na Casa Branca, a quem entregou uma carta pessoal de Kim Jong-un.

Nas declarações após o encontro, Trump afirmou que a Coreia do Norte pretende desnuclearizar-se e sugeriu que o diálogo com Pyongyang será “um processo coroado de sucesso”.

Após considerar que a reunião com o enviado norte-coreano “correu muito bem”, o chefe da Casa Branca considerou ainda que o encontro de dia 12 será “um começo”.

Inicialmente, a data avançada para a cimeira entre Washington e Pyongyang foi 12 de junho, em Singapura, mas essa meta foi inesperadamente anulada por Trump, em reação à “hostilidade” manifestada pela Coreia do Norte.

Os contactos foram posteriormente retomados e as negociações estão atualmente a prosseguir em várias frentes.

5 Jun 2018

Beijo de Duterte a trabalhadora filipina suscita vaga de críticas

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, suscitou uma vaga de críticas após sugerir a uma mulher que subisse ao palco e o beijasse nos lábios durante um acto público celebrado em Seul, um vídeo que se tornou “viral” nas redes sociais. Nas imagens do evento, celebrado domingo com trabalhadores filipinos no estrangeiro, Duterte chama as mulheres ao palanque com o pretexto de lhes dar um livro, enquanto pede a uma delas que o beije nos lábios, ao que ela acede.

“Tens de me pagar com um beijo, estás preparada para beijar-me?”, disse à trabalhadora em troca de um exemplar do livro “O altar dos segredos: sexo, política e dinheiro na Igreja católica das Filipinas”, do falecido jornalista Aries Rufo.

Enquanto a mulher lhe oferecia a face argumentando que é casada, Duterte repetiu que pretendia beijar os lábios, e após o beijo deu-lhe um abraço entre os aplausos e ovações do público, de acordo com um vídeo do canal filipino PTV4. Pelo contrário, o vídeo oficial divulgado pelo Governo filipino não inclui este fragmento.

Duterte chegou à Coreia do Sul no domingo para uma visita oficial de três dias que inclui um encontro com o seu homólogo, Moon Jae-in.

5 Jun 2018