Sentença histórica | Supremo Tribunal descriminaliza o adultério na Índia

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Supremo Tribunal indiano despenalizou ontem o adultério na Índia, ao declarar inconstitucional uma lei do Código Penal com quase 160 anos que permitia ao marido decidir se as relações sexuais da mulher com outro homem eram crime.

Um colectivo de cinco juízes, liderado pelo presidente do Supremo, Dipak Misra, declarou inconstitucional o artigo 497 do Código Penal, que previa penas de até cinco anos de prisão por adultério não consentido pelo marido.

“Qualquer disposição que trate a mulher em desigualdade não é constitucional”, disse o juiz Misra, que redigiu o seu veredicto em colaboração com outro dos juízes do colectivo, enquanto os outros três magistrados pronunciaram sentenças individuais em que concordaram com a inconstitucionalidade do artigo.

“Chegou o momento de dizer que o marido não é dono da sua esposa. A soberania legal de um sexo sobre o outro sexo está errada”, afirmou o presidente do Supremo, que insistiu na arbitrariedade do artigo.

Misra acrescentou ainda, contrariando aqueles que defendiam esta lei como protectora da indissolubilidade do matrimónio, que “o adultério poderá não ser a causa de um casamento infeliz, mas sim o resultado”.

Últimos actos

A decisão do Supremo Tribunal surge depois de, numa outra sentença histórica, o mesmo órgão judicial ter declarado este mês inconstitucional outro artigo da época vitoriana em que se puniam as relações homossexuais.

Segundo a Associated Press, as recentes decisões de Misra, num país profundamente conservador, foram tomadas numa altura em que o juiz se prepara para se retirar do cargo no próximo mês.

A lei contra o adultério enquadrava-se numa sociedade indiana que continua predominantemente patriarcal, em que existe uma clara preferência pelos filhos varões, que perpetuam a linhagem, cuidam dos pais na velhice e lhes asseguram rendimentos.

A isso somam-se os dispendiosos – e ilegais – dotes que as mulheres devem pagar no casamento.

1 Out 2018

Pequim | Rejeitadas acusações de Trump sobre ingerência nas eleições de Novembro

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, assegurou ontem que Pequim “não interfere e não interferirá” nos assuntos internos de nenhum país e rejeitou as acusações do Presidente dos EUA, sobre uma alegada tentativa de manipulação eleitoral.

“Não interferimos nem interferiremos nos assuntos internos de nenhum país”, afirmou o chefe da diplomacia de Pequim durante uma sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas centrada na não proliferação de armas de destruição massiva.

Antes, Donald Trump tinha acusado o Governo chinês de tentativa de manipulação das próximas eleições intercalares de Novembro nos Estados Unidos, porque o seu Governo “a desafiou” na arena comercial.

“A China está a tentar influenciar as eleições de 2018 contra a minha administração, não querem que eu ganhe, ou que nós ganhemos, porque sou o primeiro Presidente a desafiar a China no comércio e estamos a ganhar a todos os níveis”, disse Trump, na primeira reunião do Conselho de Segurança da ONU por si convocada.

“Não queremos que se intrometam ou interfiram nas nossas eleições”, acrescentou o chefe de Estado norte-americano, sem fornecer pormenores sobre essa alegada ingerência de Pequim na política interna norte-americana, além do descontentamento em relação à política comercial de Trump.

1 Out 2018

BAD | Crescimento económico de 6,6% em 2018

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] relatório anual do Banco Asiático de Desenvolvimento destaca a consistência do desempenho da economia chinesa no primeiro semestre deste ano, mas adverte para as futuras consequências negativas que poderão advir do conflito económico com os EUA.

O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) apresentou esta quarta-feira uma previsão de crescimento da economia chinesa situada nos 6,6%, graças à robustez do consumo doméstico e à sólida expansão do sector de serviços no país.

“O crescimento é incrementado por uma sólida performance económica na primeira metade do ano”, anunciou o Banco Asiático de Desenvolvimento no Asian Development Outlook 2018, a publicação anual dedicada à economia regional do banco.

No entanto, o BAD reviu a sua previsão para 2019 dos 6,4% para 6,3% “perante uma redução no crescimento da procura e da implementação de tarifas alfandegárias dos EUA e respectivas contra-medidas da China”.

“A reforma do lado da oferta, face ao apoio monetário e fiscal, irá, contudo, assegurar que o crescimento permanece no caminho certo”, refere o relatório.

O documento refere ainda que o prolongamento da disputa comercial com os EUA iria afectar cadeias de produção além-fronteiras, advertindo que qualquer aprofundamento do conflito, tal como os 25% em tarifas em todo o comércio bilateral entre os EUA e a China, teria consequências ainda maiores.

Impacto global

O BAD avisa que uma disputa comercial prolongada poderá danificar a confiança e deter o investimento na região.

“O impacto indirecto será profundo em diversas economias da região e a nível global, especialmente se o sector automóvel fizer parte do conflito”, refere a instituição.

O relatório destaca que a estimativa do impacto não é capaz de prever a influência nas unidades de produção, dado que as redes de negócios além-mar são afectadas e os planos de investimento são cancelados durante a relocalização da produção global.

O relatório anual do BAD, originalmente publicado em Abril e actualizado em Setembro, é a sua principal publicação anual. O documento garante uma análise integral de questões macroeconómicas na Ásia, incluindo estimativas de crescimento das maiores economias locais.

1 Out 2018

DSAL | Nove trabalhadores da Yat Yuen procuram emprego

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]chefe do Departamento de Emprego da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, Mang Sui Yee Margaret, afirmou que nove funcionários do Canídromo recorreram aos serviços públicos para procurar emprego. De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, a chefe referiu que dois trabalhadores já conseguiram novo trabalho enquanto os restantes estão em fase de colocação de emprego. A DSAL garante que seguirá de perto a situação dos funcionários do Canídromo.

1 Out 2018

Tabaco | Serviços de Saúde alertam para cigarros electrónicos com marijuana

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Alfândega do Porto de Jiuzhou de Zhuhai, detectaram marijuana em óleo destinado a cigarros electrónicos. A descoberta motivou os Serviços de Saúde (SS) a emitirem um comunicado a desaconselhar o consumo deste tipo tabaco pois pode “por em risco, além da sua saúde, a sua vida e conter substâncias ilegais”. As autoridades de saúde de Macau acrescentam que este tipo de produto acarreta um risco extra uma vez que “não existem padrões de substâncias de cigarros electrónicos (óleo de cigarro electrónico e cartucho)”. Como tal, a ausência de padrões abre a possibilidade a que cada fabricante tenha a sua concepções, substâncias e qualidade de produto.

Os SS alertam para o facto de haver pessoas que aproveitam os cigarros electrónicos para consumir drogas, deixando de fora a evidência que de os cigarros tradicionais também são igualmente usados para a mesma finalidade.

As autoridades de saúde chegam mesmo a citar um estudo publicado no Journal Pediátrico JAMA (JAMA Pediatrics), para o qual foram inquiridos mais de 20 mil estudantes norte-americanos, sobre o uso de vaporizadores no consumo de canábis. O inquérito revelou que um terço dos alunos do ensino secundário geral e um quarto dos alunos de ensino secundário complementar tinham consumido os produtos contidos cannabis e tetrahidrocanabinol (THC), através dos cigarros eletrónicos.

É de salientar que em Macau, actualmente, a venda de cigarros electrónicos é proibida, além da publicidade e promoção serem limitadas.

1 Out 2018

Ponte do Delta | Testes conjuntos entre sexta-feira e domingo

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s autoridades de Macau, Hong Kong e Zhuhai realizaram, entre sexta-feira e domingo, uma “operação experimental” na Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau para “proceder aos testes sobre o funcionamento dos próprios postos fronteiriços”, anunciou a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). A operação integra os “trabalhos preparatórios” para a inauguração da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, indicou a DSAT, num breve comunicado, sem facultar mais detalhes. O exercício conjunto tem como objectivo garantir que tudo está pronto para a abertura oficial da Ponte do Delta que, segundo adiantaram fontes não identificadas ao South China Morning Post (SCMP), se encontra prevista para Outubro e vai contar com a presença de um alto dirigente chinês. O SCMP avança a possibilidade de ser o vice-primeiro-ministro Han Zheng.

1 Out 2018

Galgos | Yat Yuen apresenta pedido de adopção de cinco cães

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]Companhia de Corridas de Galgos apresentou ontem um pedido de adopção de cinco galgos,em nome da MotorCity Greyhound Rescue (MCGR), um grupo norte-americano que se dedica à protecção dos galgos. O pedido foi aceite pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM). De acordo com um comunicado do organismo municipal, foi tido em conta o “ambiente mais favorável à vida dos galgos” e iniciaram-se preparativos para a adopção e exportação. O pedido surge na sequência de uma carta, datada de quarta-feira, assinada pela Yat Yuen e pela ANIMA. O comunicado do IACM refere que a empresa que teve a concessão do Canídromo irá enviar os animais imediatamente para Hong Kong e que, após o período de quarentena, estes serão transportados para os Estados Unidos.

 

 

 

1 Out 2018

Criptomoeda | Dennis Lau não vai colaborar com polícia de Macau

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] empresário de Hong Kong Dennis Lau recusa-se a colaborar com a polícia de Macau nas investigações à alegada burla em investimentos em criptomoeda promovidos em conjunto com Frederico dos Santos Rosário.

Em declarações à TDM – Canal Macau, o sócio de Frederico dos Santos Rosário afirmou já prestado todas a informações às autoridades de Hong Kong e defendeu que as polícias das duas regiões estão a trabalhar em conjunto nas investigações, iniciadas em Agosto.

A recusa em colaborar na investigação promovida pelas autoridades de Macau foi decidida após aconselhamento jurídico. “A polícia de Macau contactou a de Hong Kong para me localizar e pedir ajuda nas investigações. Mas recusamo-nos a fazê-lo. A opinião do nosso advogado é a de que não temos a responsabilidade de ajudar a polícia de Macau, além de que não podemos garantir a nossa segurança se formos a Macau”, afirma Dennis Lau à TDM. O empresário admite ainda que existe a possibilidade de ser detido caso entre em Macau.

Apesar das investigações promovidas pelas autoridades da região vizinha, Dennis Lau diz que não é suspeito de qualquer crime.

O empresário afirma, no entanto, que deu já entrada com um processo no Tribunal Superior de Hong Kong, em que acusa Frederico dos Santos Rosário de transferência ilegal de fundos para contas próprias e de familiares, através da alteração de contratos de investimento. Em causa, o alegado aumento das taxas de retorno, nalguns casos para 25 por cento.

Os 71 residentes de Macau terão investido um total de 20 milhões de dólares de Hong Kong na mineração de criptomoeda e deixado de obter retornos em Junho.

Dennis Lau alega que a empresa envolvida no negócio da criptomoeda perdeu quatro milhões de dólares de Hong Kong com as alegadas alterações à revelia dos contratos. As acusações do empresário de Hong Kong foram negadas por Frederico dos Santos Rosário, que manifestou a intenção de processar Dennis lau por difamação.

1 Out 2018

Gabinete de Ligação | Deputados pró-democratas falham encontro em Tianjin

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s deputados Au Kam San, Ng Kuok Cheong e Sulu Sou, ligados ao campo pró-democrata, não vão estar presentes na visita a Tianjin organizada pelo Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM. A viagem destinada aos membros do hemiciclo realiza-se entre os dias 9 e 12 de Outubro. Segundo a explicação dada por Au Kam San ao HM, a decisão de não participar deve-se ao facto do deputado considerar mais importante reunir com residentes e debater os seus problemas. Também Sulu Sou apresentou o mesmo argumento. “Não vou participar nesta visita, uma vez que organizei actividades para esses dias, que incluem encontros com residentes”, disse ao HM. A.S.S.

1 Out 2018

Telecomunicações | Song Pek Kei pede regulação das intercepções

[dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]ong Pek Kei disse ontem ao jornal Ou Mun que concorda com o novo regime jurídico da intercepção e protecção de comunicações, actualmente em consulta pública, por serem necessárias mudanças, uma vez que o actual modelo de comunicação é diferente. Contudo, a deputada também entende que o Governo deve defender claramente quais os regulamentos e acções de intercepção que serão adoptados, uma vez que estão envolvidos os direitos e interesses das pessoas envolvidas. Para Song Pek Kei, a lei precisa ser revista para se acomodar ao desenvolvimento tecnológico. A deputada da esfera de influência de Chan Meng Kam entende que a intercepção de comunicações, sob autorização de um juiz, pode ser benéfica para a obtenção de provas e o combate aos novos crimes aditados na lei. Contudo, é necessário fazer um balanço entre os interesses do Governo e a execução da lei sob fiscalização dos juízes, e esclarecer os procedimentos da execução da lei em prol da maior confiança da população.

1 Out 2018

Filme “A árvore” de André Gil Mata estreia-se hoje nos cinemas

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] filme “A Árvore”, do realizador português André Gil Mata, estreia-se hoje nos cinemas portugueses, depois de ter passado por vários festivais, como Berlim e IndieLisboa.

De acordo com a Nitrato Filmes, “A Árvore” terá exibições no Porto, em Lisboa, em Coimbra e, nas semanas seguintes, será mostrado em Amarante, Castelo Branco, Tavira e Guimarães, em alguns casos com a presença do realizador.

“A Árvore”, que foi selecionado para o festival de Berlim, valeu a André Gil Mata o prémio de melhor realização para longa-metragem portuguesa, em abril no IndieLisboa.

Na altura, André Gil Mata afirmou à agência Lusa que o filme foi produzido e rodado na Bósnia-Herzegovina, onde fez o doutoramento.

“A Árvore” segue uma personagem dividida por dois atores (Petar Fradelic e Filip Zivanovic) que vagueia por uma aldeia numa floresta num ambiente de desolação, de guerra e escuridão.

Com planos longos, quase sem diálogos, sublinhando a imagem e o som, “A Árvore” é um filme marcado pela guerra. Pode ser a guerra dos Balcãs, sabendo-se que o filme foi rodado na Bósnia, mas pode ser outro conflito atual, do passado ou de um futuro.

Para André Gil Mata, o filme “joga muito com essa questão de circularidade do tempo e da repetição das coisas e dessa questão de as nossas vidas serem muito mais circulares do que lineares”.

Nascido em 1978 em São João da Madeira, André Gil Mata foi curador no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira e cofundador da produtora Bando à Parte. É autor das curtas-metragens “Num globo de neve” (2017), “O coveiro” (2012) “Casa” (201) e “Arca d’água” (2009) e das longas “How I fell in love with Eva Ras” (2016) e “Cativeiro” (2012).

27 Set 2018

Ténis | João Sousa nos quartos de final em Chengdu

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] tenista português João Sousa, sétimo cabeça de série, qualificou-se ontem para os quartos de final do torneio de Chengdu, na China, ao vencer o canadiano Vasek Pospisil, em três ‘sets’.

O número um português perdeu o primeiro parcial frente a Pospisil, 86.º do mundo, e esteve em desvantagem por 5-2 no terceiro, mas acabou por vencer o encontro, por 6-7 (4-7), 6-4 e 7-6 (7-0), após duas horas e 51 minutos.

“Estou muito contente com esta vitória, pela maneira como lutei e como consegui dar a volta a um encontro muito exigente, tanto a nível físico, como mental”, disse João Sousa, em declarações à sua assessoria de comunicação.

O tenista português, 50.º do ‘ranking’ mundial, apenas cedeu um jogo de serviço em todo o encontro, que o deixou a perder por 4-2 no terceiro ‘set’, mas conseguiu devolver o ‘break’ quando o canadiano servia para vencer.

“Acreditei sempre que podia dar a volta. Consegui salvar duas bolas de encontro [numa altura em que já tinha recuperado de 5-2 para 5-4] e acabei por vencer no ‘tie-break’, que foi só num sentido, para mim”, assinalou João Sousa, vencedor do desempate por 7-0.

Nos quartos de final, João Sousa vai defrontar o tunisino Malek Jaziri, 63.º classificado da hierarquia mundial, que surpreendeu o francês Adrian Mannarino, 33.º e quarto cabeça de série, ao impor-se em apenas dois ‘sets’, por 6-3 e 7-6 (7-5).

Após o quarto triunfo em outros tantos encontros frente a Pospisil, o número um nacional qualificou-se para as meias-finais da prova de pares, ao lado do argentino Guido Pella, graças ao triunfo por 7-6 (7-1) e 6-3 sobre os indianos Sriram Balaji e Rohan Bopanna.

27 Set 2018

Imobiliário | Wu Chou Kit defende revisão da concepção de prédios

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]epois de alguns residentes terem sentido os seus edifícios abanar durante a passagem do tufão Mangkhut, Wu Chou Kit defendeu a necessidade do Governo rever os critérios de construção para garantir o reforço da resistência a super tufões. O deputado e arquitecto frisou que o facto dos edifícios abanarem é normal, mas mesmo assim considerou que é possível reforçar a segurança.

O também presidente da Associação dos Engenheiros de Macau recordou, em declarações ao Jornal Ou Mun, que os serviços das obras públicas actualizaram requisitos para a concepção de janelas e de vidro do exterior das infra-estruturas, após a passagem do tufão Hato, no ano passado. Porém, o deputado entende que é preciso rever, o mais cedo possível, os critérios da concepção de edifícios.

Wu Chou Kit diz também que é preciso estudar a capacidade das infra-estruturas construídas, para saber até que ponto estão preparadas para aguentar super tufões.

Wu sugere ainda que o Governo siga as medidas adoptadas em Hong Kong, nomeadamente a inspecção obrigatória de edifícios com mais de 30 anos e de janelas dos edifícios construídos há mais de dez anos.

27 Set 2018

Trump a favor da solução de dois Estados, israelita e palestiniano

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou-se ontem pela primeira vez favorável a uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano, prometendo apresentar um plano de paz para a região “dentro de dois, três ou quatro meses”.

“Penso realmente que alguma coisa vai acontecer. É o meu sonho conseguir alcançá-la antes do final do meu primeiro mandato”, em Janeiro de 2021, disse à imprensa no início de um encontro com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Falando à margem da Assembleia-Geral anual da ONU, em Nova Iorque, Trump disse-se convicto “a 100%” de que os palestinianos, que suspenderam todos os contactos com a Administração norte-americana desde que esta reconheceu Jerusalém como a capital de Israel, no fim de 2017, “regressarão à mesa das negociações”.

“Gosto da solução de dois Estados [para Israel e a Palestina], penso que é o que resulta melhor, é o meu sentimento”, afirmou Trump, sem precisar se é isso que vai propor o plano de paz conjecturado há vários meses no maior segredo por uma pequena equipa liderada pelo seu genro e conselheiro, Jared Kushner.

O anúncio desta proposta dos Estados Unidos, destinada a permitir alcançar “o acordo final” entre israelitas e palestinianos, de acordo com a formulação de Donald Trump, foi diversas vezes adiado.

Até agora, o Presidente republicano absteve-se de apoiar claramente a solução dos dois Estados, ao contrário dos seus antecessores dos dois lados do espectro político e da comunidade internacional.

A linha oficial da Administração Trump consistiu até agora em defender uma solução que obtivesse a aprovação de israelitas e palestinianos, sem apoiar ou rejeitar a solução da coexistência pacífica de dois Estados lado a lado.

27 Set 2018

Pedido dia de férias para funcionários públicos que trabalharam durante Mangkhut

[dropcap style≠‘circle’]N[/dropcap]elson Kot, ex-candidato às eleições legislativas defende que os funcionários públicos da linha da frente que trabalharam durante a passagem do tufão Mangkhut deveriam ter mais um dia de férias de compensação.

O responsável referiu ao Jornal do Cidadção que a medida deve ser implementada até ao próximo ano, com o objectivo de equilibrar o estado psicológico de todos os funcionários. É de referir que Chui Sai On autorizou o encerramento de todos os serviços públicos um dia depois da tempestade à excepção dos que estavam integrados na estrutura da protecção civil.

Para o responsável, que foi funcionário público na Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos, a decisão do Chefe do Executivo permitiu que a maioria dos funcionários resolvesse os problemas das suas casas.

Contudo, trabalhadores da área da Segurança e do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) deveriam, na visão de Nelson Kot, merecer um tratamento igual e ter também direito a um dia de férias. Segundo o ex-candidato, muitos trabalhadores da linha da frente queixaram-se de falta de valorização devido a este assunto.

27 Set 2018

Papa diz que acordo feito com a China tem precedentes e aponta Portugal

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Papa afirmou ontem que o histórico acordo com a China, que concede ao Partido Comunista Chinês (PCC) uma palavra na nomeação dos bispos, tem já precedentes, e apontou os casos de Portugal e Espanha.

“Não podemos esquecer que (…) durante 350 anos foram os reis de Portugal e Espanha a nomear os bispos, e que o Papa abdicou da sua jurisdição”, disse.

Numa conferência de imprensa a bordo do avião papal, Francisco falou pela primeira vez de um acordo que põe fim a mais de 70 anos de antagonismo entre Pequim e o Vaticano, e assumiu que este vai causar sofrimento entre os fiéis da Igreja católica clandestina, que é independente do PCC.

Francisco afirmou que assume inteira responsabilidade e que ele, e não Pequim, terá a última palavra na nomeação de novos bispos.

A China e o Vaticano romperam os laços diplomáticos em 1951, depois de Pio XII excomungar os bispos designados pelo Governo chinês. Os católicos chineses dividiram-se então entre duas igrejas: a Associação Católica Patriótica Chinesa, aprovada por Pequim, e a clandestina, que continuou fiel ao Vaticano.

A maior divergência continua a residir na nomeação dos bispos.

O Vaticano considera que é um direito seu nomear os bispos, visando preservar a sucessão apostólica que remonta aos apóstolos de Jesus Cristo. A China considera a exigência do Vaticano uma violação da sua soberania.

Devido à disputa, o regime chinês nomeou, ao longo das últimas décadas, vários bispos sem o consentimento do Papa, alguns dos quais foram depois excomungados pelo Vaticano.

Os padres que se mantiveram fiéis ao Vaticano são frequentemente detidos ou perseguidos.

Francisco, e antes dele o papa Bento XVI, tentaram unir as duas igrejas, e anos de negociações culminaram agora num acordo.

Dores de pacto

O Papa reconheceu que ambos os lados tiveram que abdicar de algo nas negociações, e admitiu que membros da igreja clandestina chinesa “vão sofrer” como resultado.

“É verdade, eles vão sofrer. Existe sempre a dor num acordo”, disse.

O Papa garantiu já ter recebido mensagens que comprovam a “fé de mártir” dos católicos chineses e a sua disponibilidade para aceitar o que foi decidido.

Ele apelou aos crentes para que rezem “por aqueles que não entendem ou que têm muitos anos a viver clandestinamente”.

Francisco afirmou que o acordo apela para um processo de diálogo sobre possíveis candidatos a bispo, mas que a decisão final cabe ao Papa.

“Não se trata de serem eles a nomear. É um diálogo entre possíveis candidatos”, afirmou Francisco. “O processo é feito em diálogo, mas Roma nomeia. O Papa nomeia. Isso ficou claro”, disse.

O acordo, cujo texto detalhado não foi ainda publicado, inclui o reconhecimento pelo Vaticano de sete bispos nomeados por Pequim, enquanto dois bispos da igreja clandestina terão que se afastar.

Francisco afirmou que assume responsabilidade pessoal pelo acordo e que assinou o decreto de reconciliação com os sete bispos.

O acordo foi anunciado no sábado, com o Vaticano a afirmar que, a partir de agora, todos os bispos na China estão em comunhão com Roma.

27 Set 2018

Cônsul de Moçambique defende aposta dos países lusófonos

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] cônsul de Moçambique em Macau defendeu ontem que os países lusófonos devem apostar na certificação e formação de quadros qualificados na área da medicina tradicional chinesa para complementar a medicina convencional.

“Moçambique tem vindo a apostar na área da medicina tradicional, tendo já criado um centro (…) em Moçambique e pensamos que é importante para complementar a medicina convencional”, defendeu Rafael Custódio Marques à margem do encerramento do colóquio sobre a cooperação no domínio de medicina tradicional para os países de língua portuguesa, em Macau.

O cônsul reforçou que o país está a desenvolver esforços para a certificação desta área, aproveitando o facto de o centro de medicina tradicional estar no Ministério da Saúde, o que “facilita de certa maneira os aspectos legais, os aspectos técnicos em termos de certificação”.

Nos dias 13 e 26 de Setembro 23 funcionários técnicos provenientes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste participaram na acção de formação organizada pelo Fórum Macau.

A secretária-geral do Fórum Macau, Xu Yingzhen, ambiciona que a “cooperação com a medicina tradicional venha a desempenhar um papel relevante na vertente cultural entre a China e os países de língua portuguesa”.

Durante o discurso de encerramento do colóquio, Xu Yingzhen reiterou esperar que Pequim e os lusófonos “possam vir a aproveitar plenamente a plataforma de Macau, reforçando a tecnologia médica, estudos científicos, formação de quadros qualificados” e protecção da legislação.

27 Set 2018

Morreu a artista plástica Helena Almeida

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] artista plástica Helena Almeida, de 84 anos, morreu ontem, em Lisboa, disse à agência Lusa fonte da galeria que a representava, a Galeria Filomena Soares.

Nascida em Lisboa, em 1934, Helena Almeida criou, a partir dos anos 1960, uma obra multifacetada, sobretudo na área da fotografia, tornando-se uma figura destacada no panorama artístico português contemporâneo.

A exposição “O Outro Casal. Helena Almeida e Artur Rosa”, sobre a obra de Helena Almeida, centrada nos registos em que aparece com o marido, também artista, Artur Rosa, esteve patente desde junho ao passado dia 09, na Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva, em Lisboa.

Em Madrid foi inaugurada a mostra “Dentro de mim”, de Helena Almeida, no passado dia 20, na galeria madrilena Helga de Alvear.

27 Set 2018

Primeiro carro voador começa a ser vendido em Outubro

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] período de pré-venda do primeiro carro voador do mundo, desenvolvido pela empresa Terrafugia, que foi adquirida pelo grupo chinês Geely, arranca em Outubro, com a chegada ao mercado prevista para 2019, avançou a imprensa chinesa.

O veículo, chamado Transition e com capacidade para dois passageiros, necessita de pista de descolagem e aterragem, como os aviões convencionais, mas pode converter-se num automóvel terrestre em apenas um minuto, segundo a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.

Numa fase inicial, o carro voador estará apenas disponível no mercado norte-americano. A agência não detalha o custo de produção ou preço de venda.

Responsáveis da Geely revelaram que o objectivo é competir com o uso de aviões por parte de empresas, governos e firmas de transporte.

O conselheiro delegado da Terrafugia, Chris Jaran, anunciou já que apresentará, em Outubro, o próximo projecto da empresa, o veículo voador TF-2, que será capaz de descolar e aterrar na vertical, algo a que o Transition não está apto.

A Terrafugia foi fundada em 2006, por cinco antigos alunos do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês).

A Geely emprega mais de 60.000 trabalhadores, a nível mundial, e vendeu em 2016 mais de 1,3 milhão de veículos. A empresa detém a marca automóvel sueca Volvo.

27 Set 2018

EUA | Chinês radicado em Chicago acusado de espionagem

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m cidadão chinês radicado em Chicago, nos Estados Unidos, foi detido na terça-feira, por suspeitas de espionagem, incluindo apoiar no recrutamento de engenheiros norte-americanos, contratados da Defesa e cientistas, para os serviços secretos chineses.

Ji Chaoqun, de 27 anos, é acusado de actuar nos EUA, de forma consciente, como agente de um governo estrangeiro.

O suspeito trabalhava alegadamente sob ordens de altos funcionários dos serviços secretos da República Popular da China, e tinha como tarefa fornecer informação sobre oito pessoas para possível recrutamento.

Ji compareceu num tribunal federal de Chicago, perante o juiz Michael T. Mason.

Durante a audiência, de 15 minutos, Ji recorreu a um intérprete, mas quando questionado pelo juiz se tinha percebido os seus direitos, levantou a cabeça e disse que sim, em inglês, descreveu a agência de notícias Associated Press.

Na audiência, a Procuradora-Geral Assistente Shoba Pillay afirmou que Ji incorre, caso seja condenado, numa pena de prisão de até 10 anos, em estabelecimento prisional federal.

O juiz Madson ordenou que o cidadão chinês seja mantido em custódia por agora.

A queixa-crime, de 17 páginas, indica que Ji chegou aos EUA, em 2013, com visto de estudante, para frequentar uma licenciatura em engenharia, no Instituto de Tecnologia de Illinois, em Chicago.

Em 2016, Ji alistou-se nas reservas do exército norte-americano, num programa que permite a imigrantes que vivem legalmente no país servir nas forças armadas, caso as suas competências sejam consideradas vitais para os interesses nacionais.

27 Set 2018

UM prevê crescimento de 8,3 por cento este ano e de 7,1 por cento em 2019

A guerra comercial e os efeitos da Administração Trump podem influenciar de forma negativa o crescimento da economia de Macau no próximo ano. No pior cenário, a UM coloca em cima da mesa a possibilidade de haver uma quebra no PIB de 2,6 por cento

 

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] economia do território vai crescer 8,3 por cento durante este ano e 7,1 por cento no próximo. São estas as previsões apresentadas ontem pelo Departamento de Economia e pelo Centro de Estudos da Universidade de Macau. Contudo, os académicos da UM deixam um alerta: durante o próximo ano existe o perigo real da economia sentir as consequências da guerra comercial, assim como do abrandamento do crescimento da economia chinesa. O Interior da China é o principal mercado de jogadores nos casinos.

“No horizonte está um clima de incerteza económica. A Reserva Federal Norte-Americana deve continuar a aumentar a taxa de juros de forma conteinua. A Administração de Donald Trump tem criado fricções no comércio entre os EUA e os outros países”, é apontado no documento. “A zona euro continua a enfrentar a crise das dívidas públicas e a economia do Interior da China vai abrandar, ao mesmo tempo que o Governo Central vai tentar implementar políticas monetárias e fiscais para estabilizar o crescimento económico. Estes são factores que podem afectar o crescimento da economia de Macau em 2019”, é acrescentado.

Em relação ao próximo ano, os economistas da UM acreditam que no pior cenário o Produto Interno Bruto (PIB) de Macau vai sofrer uma quebra de 2,6 por cento, já nas previsões mais optimistas terá um aceleramento de 16,6 por cento. Porém, o mais provável é que o crescimento fique na ordem dos 7,1 por cento. Na base desta previsão está a expectativa que a exportação de serviços seja de 8,7 por cento, enquanto a exportação de bens crescerá 5,7 por cento.

No que diz respeito à inflação ao longo de 2019, esta deverá situar-se pelos 3,9 por cento, enquanto que a taxa de desemprego deverá ficar nos 1,9 por cento. Se forem tidos apenas em consideração os residentes, a taxa de desemprego será de 2,5 por cento. Por sua vez, a mediana dos salários subirá para 16.638 patacas por mês e o consumo interno deverá crescer ao ritmo de 5 por cento.

 

Meta mais elevada em 2018

No que diz respeito às previsões de 2018, os economistas da UM dizem que no pior cenário, o crescimento vai cifrar-se nos 5,1 por cento, no melhor, o Produto Interno Bruto (PIB) vai saltar 11,6 por cento. No entanto, a maior probabilidade é que a taxa de crescimento se fique por um valor próximo dos 8,3 por cento.

Ainda no que diz respeito a este ano, a taxa de inflação deverá atingir 3,3 por cento, enquanto que a taxa de desemprego deverá ficar pelos 2 por cento. Finalmente o consumo interno deverá crescer 5 por cento, enquanto a exportação de serviços vai saltar 13,6 por cento e a de produtos 18,1 por cento.

Em relação à mediana dos salários, o ano deverá terminar com um valor de 16.077 patacas por mês.

27 Set 2018

Comércio | MNE pede aos EUA fim da “mentalidade da guerra fria”

[dropcap style≠’circle’]W[/dropcap]ang Yi deixa o aviso: o desenvolvimento das relações bilaterais dos últimos 40 anos pode ser complemente destruído se o comportamento norte-americano não mudar. As declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês foram feitas após um encontro com o antigo secretário de Estado americano Henry Kissinger.   

O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, exigiu ontem a Washington que pare de olhar para a China com “mentalidade da guerra fria”, numa altura de crescente tensão entre as duas maiores economias mundiais.

Citado pela imprensa chinesa, Wang Yi apelou aos Estados Unidos, numa reunião com o antigo secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, que mantenham um rumo saudável nas relações com Pequim.

As relações entre EUA e China atravessam um período de renovada tensão, após o Presidente norte-americano, Donald Trump, lançar uma guerra comercial contra o país asiático, visando conter as ambições chinesas para o sector tecnológico.

Esta semana, Wang disse a representantes comerciais norte-americanos que a Casa Branca arrisca “destruir totalmente” quatro décadas de avanços nas relações bilaterais.

“A China e os EUA podem competir entre si, mas não se devem olhar com uma mentalidade da guerra fria”, afirmou.

“Existem certas forças nos EUA que, recentemente, difamam a China e criam um sentimento antagónico, que causou graves danos às relações”, acrescentou.

As relações entre os dois países “entrarão em declínio”, caso esta tendência se mantenha, advertiu o ministro chinês.

Donald ataca

Trump anunciou já taxas sobre um total de 250 mil milhões de dólares de importações oriundas da China e, na semana passada, impôs sanções contra uma unidade chave do ministério chinês da Defesa, o Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos, por compra de armamento à Rússia.

Na terça-feira, Washington anunciou ainda a venda de 330 milhões de dólares em equipamento militar a Taiwan, que Pequim considera território seu e ameaça com o uso da força, caso declare independência.

No encontro com Kissinger, Wang Yi agradeceu a contribuição do antigo secretário de Estado norte-americano para as relações entre os dois países.

Este mês, Kissinger disse ver a China como um “potencial parceiro na construção da ordem mundial”.

“Claro, caso [a parceria] não seja bem-sucedida, estaremos numa posição de conflito, mas o meu pensamento é baseado na necessidade de evitar essa situação, para que o nosso problema não seja encontrar aliados para um confronto com a China”, disse.

Durante a intervenção na Assembleia Geral da ONU, Donald Trump voltou a acusar Pequim de “implacável prática de dumping” e outras práticas comerciais injustas, incluindo forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia para potenciais rivais chinesas, em troca de acesso ao mercado.

Em causa está a política da China para o sector tecnológico, nomeadamente o plano “Made in China 2025”, que visa transformar os grupos estatais chineses em potências tecnológicas, com capacidades em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos.

Numa entrevista recente à agência Lusa, Gao Zhikai, um dos mais conhecidos comentadores da televisão chinesa, lembrou que para “um país como a China”, ceder às exigências de Trump “não é uma opção”.

“A China não está para receber lições dos EUA”, disse. “Se a Casa Branca está à espera que a China sucumba, se ajoelhe, está a ser totalmente irrealista”.

27 Set 2018

Rodrigo Leão | Novas datas de “O Aniversário” no Porto e em Lisboa

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] músico Rodrigo Leão, a celebrar 25 anos de carreira, acrescentou duas datas extras às apresentações, em Novembro, nos coliseus do Porto e de Lisboa, do espectáculo “O Aniversário”, anunciou ontem a sua produtora.

No Coliseu do Porto, a nova data é 7 de Novembro, um dia antes da já anunciada, 8 de Novembro, e no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, dá um concerto às 18h, no dia 10, para o qual já estava previsto um concerto às 21h30. A outra data de Lisboa é o dia 9 de Novembro.

Segundo a promotora, estas datas extras devem-se à “grande procura do público, que praticamente já esgotou as datas anunciadas”. “O Aniversário”, o concerto, é uma produção “dirigida ao grande público, que percorrerá todo o repertório”, tal como no álbum, “contando com uma formação alargada a dez músicos, que inclui baixo e bateria”, e apresentará, pela primeira vez juntas, em palco, as cantoras Ana Vieira e Selma Uamusse, que regularmente têm gravado com o compositor”, disse à agência Lusa Rodrigo Leão.

“Sinto-me como há 25 anos, a tentar procurar melodias, harmonias, às vezes com grande sofrimento, pois nem sempre aparece a inspiração”, afirmou o compositor, quando do anúncio dos espectáculos, referindo também o “importante trabalho” da equipa de produção e dos músicos com quem trabalha – os músicos de quem se sente mais perto -, e dos amigos, que “são muito importantes para o trabalho final”. O músico disse à Lusa que tudo o influencia, “as viagens, as idas à Ericeira ou ao Alentejo, mas não há a intencionalidade dessa busca” identitária. “Trabalho de uma forma intuitiva. Às vezes, melodias que me surgem, gravo-as no telemóvel, antes de as trabalhar, só porque me surgiram naquele momento”, disse.

27 Set 2018

Yat Yuen obrigada a instalar equipamentos de isolamento de som

[dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] secretária para a Administração e Justiça revelou ontem que foi exigido à Yat Yuen a instalação de equipamentos de isolamento acústico no local de realojamento dos galgos, em Coloane.

Segundo um comunicado oficial, Sónia Chan afirmou que as autoridades vão avaliar o nível de ruído e de higiene ambiental passíveis de afectar o Asilo Vila Madalena, que fica paredes meias com o futuro abrigo dos cães. A secretária, que visitou o Asilo Vila Madalena na segunda-feira com o Chefe do Executivo, reiterou ainda que compreende as preocupações e expectativas dos idosos do lar, prometendo, em linha com as declarações de Fernando Chui Sai On, proteger os idosos de potenciais impactos.

O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) também emitiu um comunicado ontem, dando conta de que foi realizada uma ronda de inspecção ao local onde serão realojados temporariamente os galgos, durante a qual constatou que, devido à passagem do tufão Mangkhut, há instalações ainda por concluir conforme os pareceres técnicos.

Recorde-se que, a pedido da Yat Yuen, o IACM autorizou a prorrogação do prazo de reclamação dos galgos por mais sete dias, o que significa que os animais têm de deixar o Canídromo até ao próximo dia 6.

27 Set 2018