Portugal | Paulo Taipa no Ministério da Economia

[dropcap]C[/dropcap]om a formação do novo Governo em Portugal o assessor jurídico Paulo Taipa foi transferido para o Ministério da Economia e da Transição Digital, onde vai ser adjunto da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Esta é uma pasta que tem a particularidade de tutelar o jogo em Portugal, uma área em que o assessor português se destacou durante a sua passagem pela Assembleia Legislativa de Macau.

A área do Turismo faz parte do Ministério da Economia e da Transição Digital, liderado por Pedro Siza Vieira, que é oficialmente reconhecido como o número dois do Governo e um dos pilares principais do Executivo de António Costa, que se espera que tenha uma governação muito intensa principalmente entre Janeiro e Junho de 2021, quando Portugal assumir a presidência da União Europeia e acumular na agenda os assuntos do país com os da União.

Paulo Taipa, a par de Paulo Cardinal, deixou a Assembleia Legislativa em 2018, depois de na altura o presidente do hemiciclo, Ho Iat Seng, ter optado por não proceder à renovação dos contratos de trabalho com os dois juristas. A decisão foi vista como surpreendente, uma vez que nos próximos anos a Assembleia Legislativa vai ter de trabalhar na futura lei do jogo, área em que Paulo Taipa era tido como um dos maiores especialistas do território.

29 Out 2019

Portugal | Paulo Taipa no Ministério da Economia

[dropcap]C[/dropcap]om a formação do novo Governo em Portugal o assessor jurídico Paulo Taipa foi transferido para o Ministério da Economia e da Transição Digital, onde vai ser adjunto da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Esta é uma pasta que tem a particularidade de tutelar o jogo em Portugal, uma área em que o assessor português se destacou durante a sua passagem pela Assembleia Legislativa de Macau.
A área do Turismo faz parte do Ministério da Economia e da Transição Digital, liderado por Pedro Siza Vieira, que é oficialmente reconhecido como o número dois do Governo e um dos pilares principais do Executivo de António Costa, que se espera que tenha uma governação muito intensa principalmente entre Janeiro e Junho de 2021, quando Portugal assumir a presidência da União Europeia e acumular na agenda os assuntos do país com os da União.
Paulo Taipa, a par de Paulo Cardinal, deixou a Assembleia Legislativa em 2018, depois de na altura o presidente do hemiciclo, Ho Iat Seng, ter optado por não proceder à renovação dos contratos de trabalho com os dois juristas. A decisão foi vista como surpreendente, uma vez que nos próximos anos a Assembleia Legislativa vai ter de trabalhar na futura lei do jogo, área em que Paulo Taipa era tido como um dos maiores especialistas do território.

29 Out 2019

Terrorismo | Morte do líder do ISIS possível graças a reunião familiar

O líder do autoproclamado Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, faleceu num ataque norte-americano. Donald Trump anunciou que al-Baghdadi “morreu como um cão”, descrevendo em detalhe os últimos momentos de um dos homens mais procurados do mundo. A campanha militar norte-americana foi o culminar de uma operação que começou com o segredo do homem que ajudou a reunificar a família de al-Baghdadi no noroeste da Síria

 

[dropcap]A[/dropcap]bu Bakr al-Baghdadi já não tinha para onde fugir. Encurralado à porta de um túnel sem saída, com um robot das forças militares inimigas a aproximar-se na escuridão. Perto do fim, ouviu cães a ladrar e um soldado norte-americano chamar o seu nome. Acabava assim a vida de um dos homens mais procurados do mundo, de uma forma que, provavelmente, inúmeras vezes antecipara. Foi assim, segundo informação das forças norte-americanas, que o líder do autoproclamado Estado Islâmico morreu, depois de detonar um colete de explosivos, em Idlib, um dos territórios do noroeste da Síria ainda por controlar pelo regime de Bashar al-Assad.

No domingo, Donald Trump anunciou “que as forças especiais norte-americanas executaram, em grande estilo, uma perigosa e arriscada missão nocturna no noroeste da Síria que foi um sucesso”. “Baghdadi correu por um túnel sem saída, a chorar e gritar pelo caminho. Morreu como um cão, como um cobarde. O mundo é agora um sítio mais seguro”, descreveu o Presidente dos Estados Unidos.

Com uma recompensa pela sua cabeça no valor de 25 milhões de dólares, o líder do Estado Islâmico conseguiu durante anos a fio escapar à apertada teia tecnológica dos muitos serviços secretos que o procuraram. No entanto, a forma para chegar a al-Baghdadi acabou por ser à antiga: um segredo guardado por alguém.

Ponto de encontro

A meio de Setembro deste ano, as autoridades iraquianas identificaram um homem de nacionalidade síria que havia servido de guia às esposas de dois irmãos de al-Baghdadi, Ahmad e Jumah, entre a Turquia e a província síria de Idlib. O mesmo homem já havia ajudado os filhos do líder do ISIS a fugirem do Iraque. De acordo com informação dos Serviços Nacionais de Inteligência do Iraque, citados pelo The Guardian, os oficiais iraquianos conseguiram levar uma esposa e um sobrinho de al-Baghdadi a dar informações sobre a rota que seguiriam e onde queriam chegar. A informação viria a ser a mais valiosa na tentativa de apanhar um dos homens mais procurados do planeta e acabou por ir parar às mãos da CIA.

Passado um mês entrava em acção um plano para apanhar ou matar al-Baghdadi. O nome da operação: “Kayla Mueller”, segundo revelado ontem por Robert O’Brien, conselheiro para a segurança nacional da Casa Branca. O nome da operação foi uma homenagem a uma voluntária de campanha humanitária capturada pelo ISIS e que viria a ser morta em Raqqa, depois de sofrer crueldades indizíveis às mãos de al-Baghdadi.

À medida que as forças iraquianas iam alimentando Washington com informação em tempo real, tornou-se cada vez mais claro que Idlib seria a região onde o líder do ISIS seria apanhado.

Apesar da paranóia e dos vários ferimentos de guerra e diabetes que o atrasavam, al-Baghdadi mudava constantemente de localização entre o leste da Síria e a parte ocidental do Iraque, habituado a viver em fuga, até se fixar em Idlib.

Mundo em reacção

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse ontem que a morte do líder do grupo extremista Estado Islâmico, anunciada por Donald Trump, foi um “passo importante” na luta contra o “terrorismo internacional”.

“O anúncio norte-americano da operação contra Abu Bakr al-Baghdadi é um passo importante nos nossos esforços contra o terrorismo internacional. A NATO continua empenhada na luta contra o inimigo comum do EI”, afirmou Stoltenberg através da rede social Twitter.

Vários dirigentes mundiais saudaram ontem a morte do líder do EI, sublinhando que a luta contra o terrorismo não está ganha. O Presidente de França, Emmanuel Macron, considerou a morte de al-Baghdadi “um duro golpe” para o Estado Islâmico, mas sublinhou que “é apenas uma etapa”.

Numa publicação no Twitter, Macron afirmou que “o combate continua” para que “a organização terrorista seja definitivamente derrotada”. “É a nossa prioridade no Levante”, afirmou.

A ministra francesa da Defesa, Florence Parly, felicitou os Estados Unidos pela operação, apelando à prossecução do combate ao Estado Islâmico “sem tréguas”. Em dois ‘tweets’ publicados pouco depois do anúncio feito pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, Parly escreveu: “Reforma antecipada para um terrorista, mas não para a sua organização”.

No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, considerou a morte de al-Baghdadi “um momento importante na luta contra o terrorismo”, mas advertiu que o combate ao Estado Islâmico “não acabou”. “A morte de Baghdadi é um momento importante na luta contra o terrorismo, mas a batalha contra o flagelo do Daesh [acrónimo árabe do Estado Islâmico] ainda não terminou”, escreveu Boris Johnson também na rede social Twitter.

“Vamos trabalhar com os nossos parceiros da coligação para acabar com as actividades assassinas e bárbaras do Daesh de uma vez por todas”, escreveu ainda.

Também no Twitter, o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, saudou “a acção lançada”, afirmando que “o mundo não vai ter saudades de Al-Baghdadi”. “O ISIS é uma das organizações terroristas mais sanguinárias da nossa geração. Os seus dirigentes distorceram o Islão para atrair milhares de pessoas a juntarem-se à sua causa malévola”, escreveu Wallace, acrescentando que o Reino Unido tem tido “um papel de liderança” na coligação internacional contra os ‘jihadistas’ “e vai continuar a tê-lo”.

De Ancara a Moscovo

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também saudou a morte do líder do grupo extremista, que considerou um “ponto de viragem” na luta contra o terrorismo. “A morte do líder do Daesh marca um ponto de viragem na nossa luta conjunta contra o terrorismo”, escreveu Erdogan no Twitter. “A Turquia continuará a apoiar os esforços contra o terrorismo, como fez no passado”, acrescentou.

Em Israel, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, considerou também que a morte de Al-Baghdadi é “uma etapa importante”, mas “a batalha” contra o terrorismo continua. “Quero felicitar o presidente Trump por esta realização extraordinária que levou à morte do líder do Estado Islâmico. Esta vitória é uma etapa importante, mas a batalha continua”, disse Netanyahu à imprensa à margem de uma visita a uma base militar israelita.

A única voz dissonante nas primeiras reacções ao anúncio veio de Moscovo, onde o porta-voz do Ministério da Defesa russa, o general Igor Konashenkov, afirmou não dispor de “informações fiáveis” sobre “a enésima morte” de al-Baghdadi, mas apenas “pormenores contraditórios” que suscitam “dúvidas […] sobre o êxito da operação”. “O Ministério da Defesa russo não dispõe de informações fiáveis sobre as acções das Forças Armadas norte-americanas na zona de distensão de Idlib […] relativas a uma enésima ‘morte’” de Al-Baghdadi, afirmou num comunicado o porta-voz da Defesa russa, o general Igor Konashenkov.

Um dia depois da morte de al-Baghdadi, aquele que era considerado o seu natural sucessor foi morto num raid aéreo que se presume norte-americano, mas que até à hora do fecho da edição não havia sido confirmado.

Abu Hassan al-Muhajir estava a ser transportado pelo norte da Síria num camião cisterna quando foi alvo do ataque.

29 Out 2019

Terrorismo | Morte do líder do ISIS possível graças a reunião familiar

O líder do autoproclamado Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, faleceu num ataque norte-americano. Donald Trump anunciou que al-Baghdadi “morreu como um cão”, descrevendo em detalhe os últimos momentos de um dos homens mais procurados do mundo. A campanha militar norte-americana foi o culminar de uma operação que começou com o segredo do homem que ajudou a reunificar a família de al-Baghdadi no noroeste da Síria

 
[dropcap]A[/dropcap]bu Bakr al-Baghdadi já não tinha para onde fugir. Encurralado à porta de um túnel sem saída, com um robot das forças militares inimigas a aproximar-se na escuridão. Perto do fim, ouviu cães a ladrar e um soldado norte-americano chamar o seu nome. Acabava assim a vida de um dos homens mais procurados do mundo, de uma forma que, provavelmente, inúmeras vezes antecipara. Foi assim, segundo informação das forças norte-americanas, que o líder do autoproclamado Estado Islâmico morreu, depois de detonar um colete de explosivos, em Idlib, um dos territórios do noroeste da Síria ainda por controlar pelo regime de Bashar al-Assad.
No domingo, Donald Trump anunciou “que as forças especiais norte-americanas executaram, em grande estilo, uma perigosa e arriscada missão nocturna no noroeste da Síria que foi um sucesso”. “Baghdadi correu por um túnel sem saída, a chorar e gritar pelo caminho. Morreu como um cão, como um cobarde. O mundo é agora um sítio mais seguro”, descreveu o Presidente dos Estados Unidos.
Com uma recompensa pela sua cabeça no valor de 25 milhões de dólares, o líder do Estado Islâmico conseguiu durante anos a fio escapar à apertada teia tecnológica dos muitos serviços secretos que o procuraram. No entanto, a forma para chegar a al-Baghdadi acabou por ser à antiga: um segredo guardado por alguém.

Ponto de encontro

A meio de Setembro deste ano, as autoridades iraquianas identificaram um homem de nacionalidade síria que havia servido de guia às esposas de dois irmãos de al-Baghdadi, Ahmad e Jumah, entre a Turquia e a província síria de Idlib. O mesmo homem já havia ajudado os filhos do líder do ISIS a fugirem do Iraque. De acordo com informação dos Serviços Nacionais de Inteligência do Iraque, citados pelo The Guardian, os oficiais iraquianos conseguiram levar uma esposa e um sobrinho de al-Baghdadi a dar informações sobre a rota que seguiriam e onde queriam chegar. A informação viria a ser a mais valiosa na tentativa de apanhar um dos homens mais procurados do planeta e acabou por ir parar às mãos da CIA.
Passado um mês entrava em acção um plano para apanhar ou matar al-Baghdadi. O nome da operação: “Kayla Mueller”, segundo revelado ontem por Robert O’Brien, conselheiro para a segurança nacional da Casa Branca. O nome da operação foi uma homenagem a uma voluntária de campanha humanitária capturada pelo ISIS e que viria a ser morta em Raqqa, depois de sofrer crueldades indizíveis às mãos de al-Baghdadi.
À medida que as forças iraquianas iam alimentando Washington com informação em tempo real, tornou-se cada vez mais claro que Idlib seria a região onde o líder do ISIS seria apanhado.
Apesar da paranóia e dos vários ferimentos de guerra e diabetes que o atrasavam, al-Baghdadi mudava constantemente de localização entre o leste da Síria e a parte ocidental do Iraque, habituado a viver em fuga, até se fixar em Idlib.

Mundo em reacção

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse ontem que a morte do líder do grupo extremista Estado Islâmico, anunciada por Donald Trump, foi um “passo importante” na luta contra o “terrorismo internacional”.
“O anúncio norte-americano da operação contra Abu Bakr al-Baghdadi é um passo importante nos nossos esforços contra o terrorismo internacional. A NATO continua empenhada na luta contra o inimigo comum do EI”, afirmou Stoltenberg através da rede social Twitter.
Vários dirigentes mundiais saudaram ontem a morte do líder do EI, sublinhando que a luta contra o terrorismo não está ganha. O Presidente de França, Emmanuel Macron, considerou a morte de al-Baghdadi “um duro golpe” para o Estado Islâmico, mas sublinhou que “é apenas uma etapa”.
Numa publicação no Twitter, Macron afirmou que “o combate continua” para que “a organização terrorista seja definitivamente derrotada”. “É a nossa prioridade no Levante”, afirmou.
A ministra francesa da Defesa, Florence Parly, felicitou os Estados Unidos pela operação, apelando à prossecução do combate ao Estado Islâmico “sem tréguas”. Em dois ‘tweets’ publicados pouco depois do anúncio feito pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, Parly escreveu: “Reforma antecipada para um terrorista, mas não para a sua organização”.
No Reino Unido, o primeiro-ministro, Boris Johnson, considerou a morte de al-Baghdadi “um momento importante na luta contra o terrorismo”, mas advertiu que o combate ao Estado Islâmico “não acabou”. “A morte de Baghdadi é um momento importante na luta contra o terrorismo, mas a batalha contra o flagelo do Daesh [acrónimo árabe do Estado Islâmico] ainda não terminou”, escreveu Boris Johnson também na rede social Twitter.
“Vamos trabalhar com os nossos parceiros da coligação para acabar com as actividades assassinas e bárbaras do Daesh de uma vez por todas”, escreveu ainda.
Também no Twitter, o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, saudou “a acção lançada”, afirmando que “o mundo não vai ter saudades de Al-Baghdadi”. “O ISIS é uma das organizações terroristas mais sanguinárias da nossa geração. Os seus dirigentes distorceram o Islão para atrair milhares de pessoas a juntarem-se à sua causa malévola”, escreveu Wallace, acrescentando que o Reino Unido tem tido “um papel de liderança” na coligação internacional contra os ‘jihadistas’ “e vai continuar a tê-lo”.

De Ancara a Moscovo

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também saudou a morte do líder do grupo extremista, que considerou um “ponto de viragem” na luta contra o terrorismo. “A morte do líder do Daesh marca um ponto de viragem na nossa luta conjunta contra o terrorismo”, escreveu Erdogan no Twitter. “A Turquia continuará a apoiar os esforços contra o terrorismo, como fez no passado”, acrescentou.
Em Israel, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, considerou também que a morte de Al-Baghdadi é “uma etapa importante”, mas “a batalha” contra o terrorismo continua. “Quero felicitar o presidente Trump por esta realização extraordinária que levou à morte do líder do Estado Islâmico. Esta vitória é uma etapa importante, mas a batalha continua”, disse Netanyahu à imprensa à margem de uma visita a uma base militar israelita.
A única voz dissonante nas primeiras reacções ao anúncio veio de Moscovo, onde o porta-voz do Ministério da Defesa russa, o general Igor Konashenkov, afirmou não dispor de “informações fiáveis” sobre “a enésima morte” de al-Baghdadi, mas apenas “pormenores contraditórios” que suscitam “dúvidas […] sobre o êxito da operação”. “O Ministério da Defesa russo não dispõe de informações fiáveis sobre as acções das Forças Armadas norte-americanas na zona de distensão de Idlib […] relativas a uma enésima ‘morte’” de Al-Baghdadi, afirmou num comunicado o porta-voz da Defesa russa, o general Igor Konashenkov.
Um dia depois da morte de al-Baghdadi, aquele que era considerado o seu natural sucessor foi morto num raid aéreo que se presume norte-americano, mas que até à hora do fecho da edição não havia sido confirmado.
Abu Hassan al-Muhajir estava a ser transportado pelo norte da Síria num camião cisterna quando foi alvo do ataque.

29 Out 2019

Distracção rouba pódio a Tiago Monteiro na corrida japonesa do WTCR

[dropcap]U[/dropcap]ma distracção de Tiago Monteiro (Honda) roubou ao piloto português a possibilidade de subir ao pódio pela segunda vez este fim de semana na ronda japonesa da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR).

Depois de ter sido terceiro na primeira das três corridas do fim de semana, no sábado, o piloto português terminou na sexta posição a segunda, este domingo, ganha pelo húngaro Norbert Michelisz (Hyundai).

Na terceira e última corrida do fim de semana, o português largou da segunda posição da grelha e rapidamente ultrapassou o sueco Johan Kristoffersson (VW). No entanto, o antigo campeão de ralicrosse ultrapassou Monteiro logo na segunda curva, com uma manobra mais agressiva.

“Ainda lhe toquei na porta, mas foi apenas uma pancadinha de amor”, brincou o sueco, no final.
Tiago Monteiro rodou quase toda a prova na segunda posição, mas viria a deixar passar o argentino Esteban Guerrieri (Honda), que luta pelo título. Na última volta da corrida, o japonês Tomita Ryuichiro, piloto convidado para esta prova, despistou-se e obrigou à entrada do ‘safety car’.

Os pilotos seguiram a baixa velocidade, o que levou a uma distração do piloto português da Honda, que seguiu em direção às boxes. Quando se apercebeu que a corrida ainda não tinha terminado, reentrou em pista, mas já atrás do italiano Kevin Ceccon (Alfa Romeo).
Monteiro cruzou a meta a 10,394 segundos de Kristoffersson.

“Foi um erro de comunicação”, explicou o piloto portuense. “Pensei que era a última volta, mas, de facto, temos de a concluir. Estava a falar com a equipa pela rádio, distraí-me e dirigi-me para as boxes. Regressei imediatamente à pista, mas o Kevin passou-me. Foi estranho porque ainda estamos com o ‘safety car’, mas os comissários decidiram assim. Foi um golpe duro de digerir.

Fiquei muito confuso com as decisões tomadas este fim de semana [pelos comissários]”, explicou o português. Tiago Monteiro somou, ainda assim, 48 pontos ao longo de todo o fim de semana (nove nas qualificações, 39 no somatório das três corridas), ascendendo à 16.ª posição, com 106 pontos.

O português está a 162 do líder, Esteban Guerrieri que, com o segundo lugar, recuperou a liderança do campeonato. A próxima ronda do campeonato, penúltima das dez provas, disputa-se no circuito da Guia, em Macau, de 14 a 17 de Novembro.

28 Out 2019

Couple Coffee – “Conversa de Botequim”

“Conversa de Botequim”

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça,
Um guardanapo e um copo d’água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol

Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto e nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão uma caneta, um tinteiro
Um envelope e um cartão
Não se esqueça de me dar palitos
E um cigarro pra espantar mosquitos
Vá dizer ao charuteiro, que me empreste umas revistas
Um isqueiro e um cinzeiro

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça,
Um guardanapo e um copo d’água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol

Telefone ao menos uma vez para 34-4333
E ordene ao seu Osório
Que me mande um guarda-chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom me empreste algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
Vá dizer ao seu gerente
Que pendure essa despesa no cabide ali em frente
[Noel Rosa, 1935[/small>

Couple Coffee

LUANDA COZETTI, NORTON DAIELLO

28 Out 2019

Couple Coffee – "Conversa de Botequim"

“Conversa de Botequim”

Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça,
Um guardanapo e um copo d’água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto e nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão uma caneta, um tinteiro
Um envelope e um cartão
Não se esqueça de me dar palitos
E um cigarro pra espantar mosquitos
Vá dizer ao charuteiro, que me empreste umas revistas
Um isqueiro e um cinzeiro
Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça,
Um guardanapo e um copo d’água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Telefone ao menos uma vez para 34-4333
E ordene ao seu Osório
Que me mande um guarda-chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom me empreste algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
Vá dizer ao seu gerente
Que pendure essa despesa no cabide ali em frente
[Noel Rosa, 1935[/small>

Couple Coffee

LUANDA COZETTI, NORTON DAIELLO

28 Out 2019

Brasil e China assinam oito acordos e memorandos na visita de Bolsonaro

[dropcap]O[/dropcap] Brasil e a China assinaram sexta-feira oito acordos e memorandos de entendimento, na primeira visita ao país asiático do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que procurou diversificar as exportações brasileiras e atrair investimento chinês.

Os principais acordos envolvem carne bovina processada e farelo de algodão, usado para alimentação animal, e energia renovável, incluindo bioenergia, distribuição de recursos energéticos e eficiência energética.

Foi ainda assinado um acordo para o reconhecimento mútuo de operadores económicos autorizados, que visa facilitar os trâmites aduaneiros, através do tratamento prioritário, menos inspecções ou requisitos menos rígidos de segurança para determinadas empresas.

Um memorando de entendimento assinado entre os ministérios dos Negócios Estrangeiros dos dois países visa “tornar mais regulares os contactos institucionais” e estabelecimento de uma “linha directa” entre os dois países, para consulta sobre temas bilaterais, regionais e internacionais.

Um outro acordo prevê a entrega da exploração da Hidreléctrica de Xingu à estatal chinesa State Grid, na sequência da conclusão das obras do projecto de transmissão de energia eléctrica entre Xingu e o Rio de Janeiro, com uma extensão de 2,5 mil quilómetros.

Leilão aberto

Os acordos foram assinados durante o encontro entre Bolsonaro e o homólogo chinês, Xi Jinping, no Grande Palácio do Povo, depois de uma cerimónia de boas vindas com guarda de honra, salvas de canhão e os hinos nacionais de cada um dos dois países tocados por uma banda militar.

O líder brasileiro convidou ainda a China a participar no leilão dos direitos de exploração de petróleo e gás que o seu executivo está a preparar e no programa de desenvolvimento de infra-estruturas do Brasil. “A China não poderá se fazer ausente neste momento”, disse.

28 Out 2019

Afeganistão | Pequim adia ronda para negociar paz

[dropcap]A[/dropcap] China adiou por alguns dias a ronda inter-afegã de negociações entre os talibãs e membros da sociedade civil agendada para 28 e 29 de Outubro em Pequim para relançar o processo de paz.

“O governo chinês informou-nos [sobre o atraso] e pediu-nos alguns dias”, disse sábado o porta-voz dos talibãs Zabihullah Mujahid à agência de notícias espanhola EFE.

O porta-voz, que reconheceu que não tem conhecimento do motivo do atraso, acrescentou que ainda não se conhece a nova data da ronda, estando a aguardar mais detalhes.

A delegação de 15 membros dos talibãs, chefiada por Mulá Baradar, chefe dos insurgentes no Qatar, “ainda não se havia deslocado para a conferência na China”, explicou Mujahid.

A formação rebelde, que há um mês tinha já enviado uma delegação de nove membros à China, indicou na semana passada que o diálogo seria realizado no âmbito das negociações em Moscovo, capital da Rússia, e Doha, capital do Qatar, para encontrar um caminho para a paz após 18 anos de guerra no Afeganistão.

O anúncio da conferência aconteceu após o encontro na terça-feira do mullah Baradar com o enviado especial chinês para o Afeganistão, Deng Xijun, segundo os rebeldes.

Nos últimos meses, a violência contra a população civil tem aumentado, atingindo números recordes entre Julho e Setembro.

A Missão da ONU salientou que as numerosas vítimas civis ocorreram enquanto os EUA e a formação insurgente se reuniam no Qatar para tentar chegar a um acordo de paz, antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, interromper as negociações em Setembro passado.

O diálogo foi suspenso abruptamente por Trump após um ataque dos talibãs em Cabul, que resultou na morte de um cidadão norte-americano.

28 Out 2019

Afeganistão | Pequim adia ronda para negociar paz

[dropcap]A[/dropcap] China adiou por alguns dias a ronda inter-afegã de negociações entre os talibãs e membros da sociedade civil agendada para 28 e 29 de Outubro em Pequim para relançar o processo de paz.
“O governo chinês informou-nos [sobre o atraso] e pediu-nos alguns dias”, disse sábado o porta-voz dos talibãs Zabihullah Mujahid à agência de notícias espanhola EFE.
O porta-voz, que reconheceu que não tem conhecimento do motivo do atraso, acrescentou que ainda não se conhece a nova data da ronda, estando a aguardar mais detalhes.
A delegação de 15 membros dos talibãs, chefiada por Mulá Baradar, chefe dos insurgentes no Qatar, “ainda não se havia deslocado para a conferência na China”, explicou Mujahid.
A formação rebelde, que há um mês tinha já enviado uma delegação de nove membros à China, indicou na semana passada que o diálogo seria realizado no âmbito das negociações em Moscovo, capital da Rússia, e Doha, capital do Qatar, para encontrar um caminho para a paz após 18 anos de guerra no Afeganistão.
O anúncio da conferência aconteceu após o encontro na terça-feira do mullah Baradar com o enviado especial chinês para o Afeganistão, Deng Xijun, segundo os rebeldes.
Nos últimos meses, a violência contra a população civil tem aumentado, atingindo números recordes entre Julho e Setembro.
A Missão da ONU salientou que as numerosas vítimas civis ocorreram enquanto os EUA e a formação insurgente se reuniam no Qatar para tentar chegar a um acordo de paz, antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, interromper as negociações em Setembro passado.
O diálogo foi suspenso abruptamente por Trump após um ataque dos talibãs em Cabul, que resultou na morte de um cidadão norte-americano.

28 Out 2019

Guangdong | Detida activista feminista depois de participar nos protestos de Hong Kong

[dropcap]O[/dropcap]s amigos de uma activista do movimento #MeToo na China afirmam que a jovem foi detida por suspeitas de “fomentar brigas e causar problemas” após participar numa das manifestações em Hong Kong, informam as agências internacionais.

De acordo com os amigos de Huang Xueqin, uma activista feminista e voz activa do movimento #MeToo na China, a jovem foi presa na cidade de Guangzhou, na província de Guangdong, na quinta-feira. A polícia alegou que a feminista seria detida por suspeitas de “fomentar brigas e causar problemas”, uma acusação vaga e normalmente usada contra activistas que são vistos como perigosos pelo Partido Comunista chinês.

Os amigos afirmam que a família de Huang foi assediada após a publicação de um artigo escrito pela jovem sobre a sua experiência numa manifestação em Hong Kong. Em Agosto, a polícia de Guangzhou confiscou o passaporte de Huang e outros documentos que lhe permitissem viajar, impedindo-a de frequentar um curso de pós-graduação na Universidade de Hong Kong.

28 Out 2019

Guangdong | Detida activista feminista depois de participar nos protestos de Hong Kong

[dropcap]O[/dropcap]s amigos de uma activista do movimento #MeToo na China afirmam que a jovem foi detida por suspeitas de “fomentar brigas e causar problemas” após participar numa das manifestações em Hong Kong, informam as agências internacionais.
De acordo com os amigos de Huang Xueqin, uma activista feminista e voz activa do movimento #MeToo na China, a jovem foi presa na cidade de Guangzhou, na província de Guangdong, na quinta-feira. A polícia alegou que a feminista seria detida por suspeitas de “fomentar brigas e causar problemas”, uma acusação vaga e normalmente usada contra activistas que são vistos como perigosos pelo Partido Comunista chinês.
Os amigos afirmam que a família de Huang foi assediada após a publicação de um artigo escrito pela jovem sobre a sua experiência numa manifestação em Hong Kong. Em Agosto, a polícia de Guangzhou confiscou o passaporte de Huang e outros documentos que lhe permitissem viajar, impedindo-a de frequentar um curso de pós-graduação na Universidade de Hong Kong.

28 Out 2019

Hong Kong | Manifestação dispersada com gás lacrimogéneo e gás pimenta

Pelo 21.º fim-de-semana consecutivo os protestos voltaram às ruas de Hong Kong. Desta vez, a manifestação ilegal apresentou-se como de foi apoio aos jornalistas vítimas da violência policial em exercício de funções e à comunidade muçulmana

 

[dropcap]A[/dropcap]s ruas de Hong Kong voltaram este fim de semana a registar incidentes violentos depois de uma manifestação ilegal, que terminou com a polícia a dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo, gás pimenta e canhões de água anti-distúrbios.

O protesto decorreu na zona comercial e turística de Tsim Sha Tsui na tarde de domingo, sob o lema ‘Luta contra a brutalidade policial: estamos com os civis, os jornalistas, e a comunidade muçulmana”, adiantou a EFE.

No vigésimo primeiro fim de semana consecutivo de protestos pró-democracia, centenas de manifestantes reuniram-se no Jardim Salisbury para uma manifestação considerada ilegal por não ter autorização da polícia.

A manifestação foi anunciada como uma demonstração de apoio aos jornalistas que foram vítimas da violência policial em exercício de funções e à comunidade muçulmana, uma semana depois de a polícia ter pulverizado com líquido de um canhão anti-distúrbios a entrada da mesquita de Kowloon, o que, de acordo com as forças de segurança, foi um acidente.

A tensão aumentou ontem à medida que centenas de agentes com equipamento anti-distúrbios se colocaram em torno do parque e começaram à procura de manifestantes com máscaras, indumentária proibida pelo Governo da cidade há semanas.

A EFE constatou no local que, cerca de meia hora depois do início da concentração, marcada para as 15:00 locais, a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão junto à entrada do parque.

Informações publicadas pelo diário independente South China Morning Post (SCMP) indicam que a acção policial aconteceu depois de a multidão ocupar a via de Salisbury e bloquear o tráfego. A polícia disparou gás lacrimogéneo e utilizou gás pimenta para dispersar os manifestantes.

“Já levei tantas vezes com gás lacrimogéneo que já não me incomoda muito”, disse à EFE Chan, um manifestante de 70 anos.

“Devemos sair em massa. Não devemos parar. Temos de estar aqui para apoiar e proteger os jovens. Se pararmos, as autoridades prendem-nos a todos”, acrescentou.

Apesar de obrigados a dispersar pouco depois do início da manifestação, muitos manifestantes regressaram ao local depois das operações policiais. A EFE dá ainda conta de incidentes numa estação de metro na zona de Mong Kwok, com os manifestantes a arremessarem ‘cocktails molotov’.

Reformados em acção

Também ontem o SCMP adiantou que a polícia de Hong Kong se prepara para reforçar os meios com recurso a agentes aposentados, para aliviar a pressão nas forças de segurança que combatem os protestos que já duram há quase cinco meses.

A contestação social que se vive em Hong Kong desde o início de Julho foi desencadeada pela apresentação de uma proposta de emendas à lei de extradição, que o Governo de Carrie Lam já retirou formalmente, em resposta a uma das exigências apresentadas pelos manifestantes.

Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.

28 Out 2019

Hong Kong | Manifestação dispersada com gás lacrimogéneo e gás pimenta

Pelo 21.º fim-de-semana consecutivo os protestos voltaram às ruas de Hong Kong. Desta vez, a manifestação ilegal apresentou-se como de foi apoio aos jornalistas vítimas da violência policial em exercício de funções e à comunidade muçulmana

 
[dropcap]A[/dropcap]s ruas de Hong Kong voltaram este fim de semana a registar incidentes violentos depois de uma manifestação ilegal, que terminou com a polícia a dispersar os manifestantes com gás lacrimogéneo, gás pimenta e canhões de água anti-distúrbios.
O protesto decorreu na zona comercial e turística de Tsim Sha Tsui na tarde de domingo, sob o lema ‘Luta contra a brutalidade policial: estamos com os civis, os jornalistas, e a comunidade muçulmana”, adiantou a EFE.
No vigésimo primeiro fim de semana consecutivo de protestos pró-democracia, centenas de manifestantes reuniram-se no Jardim Salisbury para uma manifestação considerada ilegal por não ter autorização da polícia.
A manifestação foi anunciada como uma demonstração de apoio aos jornalistas que foram vítimas da violência policial em exercício de funções e à comunidade muçulmana, uma semana depois de a polícia ter pulverizado com líquido de um canhão anti-distúrbios a entrada da mesquita de Kowloon, o que, de acordo com as forças de segurança, foi um acidente.
A tensão aumentou ontem à medida que centenas de agentes com equipamento anti-distúrbios se colocaram em torno do parque e começaram à procura de manifestantes com máscaras, indumentária proibida pelo Governo da cidade há semanas.
A EFE constatou no local que, cerca de meia hora depois do início da concentração, marcada para as 15:00 locais, a polícia disparou gás lacrimogéneo para dispersar a multidão junto à entrada do parque.
Informações publicadas pelo diário independente South China Morning Post (SCMP) indicam que a acção policial aconteceu depois de a multidão ocupar a via de Salisbury e bloquear o tráfego. A polícia disparou gás lacrimogéneo e utilizou gás pimenta para dispersar os manifestantes.
“Já levei tantas vezes com gás lacrimogéneo que já não me incomoda muito”, disse à EFE Chan, um manifestante de 70 anos.
“Devemos sair em massa. Não devemos parar. Temos de estar aqui para apoiar e proteger os jovens. Se pararmos, as autoridades prendem-nos a todos”, acrescentou.
Apesar de obrigados a dispersar pouco depois do início da manifestação, muitos manifestantes regressaram ao local depois das operações policiais. A EFE dá ainda conta de incidentes numa estação de metro na zona de Mong Kwok, com os manifestantes a arremessarem ‘cocktails molotov’.

Reformados em acção

Também ontem o SCMP adiantou que a polícia de Hong Kong se prepara para reforçar os meios com recurso a agentes aposentados, para aliviar a pressão nas forças de segurança que combatem os protestos que já duram há quase cinco meses.
A contestação social que se vive em Hong Kong desde o início de Julho foi desencadeada pela apresentação de uma proposta de emendas à lei de extradição, que o Governo de Carrie Lam já retirou formalmente, em resposta a uma das exigências apresentadas pelos manifestantes.
Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.

28 Out 2019

Armazém do Boi | Residência artística de Yingmei Duan a 1 de Novembro

[dropcap]A[/dropcap] agenda cultural do Armazém do Boi prossegue esta semana com uma nova exposição fruto de uma residência artística de Yingmei Duan. A mostra será inaugurada esta sexta-feira, 1 de Novembro, e tem como nome “Yingmei Curious”, com trabalhos que são resultado da curiosidade natural da artista em relação a Macau.

De acordo com uma nota oficial do Armazém do Boi, “para Yingmei Duan, Macau seria o local perfeito para iniciar uma conversa mais íntima”, uma vez que o território “despertou imenso a curiosidade da artista por ser tão pequeno, e dada essa pequena dimensão seria ideal para uma comunicação efectiva”.

Desta forma, a residência artística no Armazém do Boi proporciona à artista, nascida na China, “a oportunidade de falar com pessoas oriundas de todas as camadas sociais, com aquelas que trabalham no sector criativo ou na indústria do jogo, dos macaenses aos pescadores”.

Esta mostra de arte performativa interdisciplinar “reúne a artista com o seu público”, sendo que o resultado final deste trabalho “está aberto a todas as interpretações”. “Uma vez que Macau despertou tanto a curiosidade de Yingmei, que tipo de perguntas vai inspirar?”, questiona o Armazém do Boi.

Nascida em 1969, na cidade de Daqing, província de Heilongjiang, Yingmei Duan formou-se, em 1989, na Northeast Petroleum University, na China, tendo começado a sua carreira em 1991. Mais tarde faria estudos na área da pintura mural e a óleo, desenho e escultura na Central Academy of Fine Arts e Central Academy of Art and Design, também na China. Desde 1998 que Yingmei Duan trabalha como freelancer em Pequim. A exposição poderá ser visitada até ao dia 22 de Dezembro.

28 Out 2019

Armazém do Boi | Residência artística de Yingmei Duan a 1 de Novembro

[dropcap]A[/dropcap] agenda cultural do Armazém do Boi prossegue esta semana com uma nova exposição fruto de uma residência artística de Yingmei Duan. A mostra será inaugurada esta sexta-feira, 1 de Novembro, e tem como nome “Yingmei Curious”, com trabalhos que são resultado da curiosidade natural da artista em relação a Macau.
De acordo com uma nota oficial do Armazém do Boi, “para Yingmei Duan, Macau seria o local perfeito para iniciar uma conversa mais íntima”, uma vez que o território “despertou imenso a curiosidade da artista por ser tão pequeno, e dada essa pequena dimensão seria ideal para uma comunicação efectiva”.
Desta forma, a residência artística no Armazém do Boi proporciona à artista, nascida na China, “a oportunidade de falar com pessoas oriundas de todas as camadas sociais, com aquelas que trabalham no sector criativo ou na indústria do jogo, dos macaenses aos pescadores”.
Esta mostra de arte performativa interdisciplinar “reúne a artista com o seu público”, sendo que o resultado final deste trabalho “está aberto a todas as interpretações”. “Uma vez que Macau despertou tanto a curiosidade de Yingmei, que tipo de perguntas vai inspirar?”, questiona o Armazém do Boi.
Nascida em 1969, na cidade de Daqing, província de Heilongjiang, Yingmei Duan formou-se, em 1989, na Northeast Petroleum University, na China, tendo começado a sua carreira em 1991. Mais tarde faria estudos na área da pintura mural e a óleo, desenho e escultura na Central Academy of Fine Arts e Central Academy of Art and Design, também na China. Desde 1998 que Yingmei Duan trabalha como freelancer em Pequim. A exposição poderá ser visitada até ao dia 22 de Dezembro.

28 Out 2019

CCM | “AconchegARTE no Inverno” promove espectáculos para a infância

[dropcap]E[/dropcap]ntre Dezembro deste ano e Janeiro de 2020 acontece no Centro Cultural de Macau (CCM) uma série de espectáculos programados para as famílias. A iniciativa tem como nome “AconchegARTE” e “promete encantar e entreter um público vasto através de produções musicais e teatrais concebidas em Macau e vindas do exterior”, aponta um comunicado do Instituto Cultural (IC).

A 20 de Dezembro acontece o espectáculo “O Som da Natureza – Clube das Cantigas em Concerto”, que oferece “um alinhamento adornado por movimentos coreográficos, o concerto evoca os sons da natureza, das calmantes gotas de chuva na floresta à vida animal, sem esquecer os clássicos de Natal”. Entre os dias 27 e 29 de Dezembro, o cartaz do AconchegARTE apresenta o espectáculo “Shh Nós Temos um Plano!”, da Irlanda do Norte. Trata-se de uma “história sem palavras, com música e marionetas que segue as aventuras de um grupo de amigos numa corrida louca para apanhar um ilusivo passarinho poisado no alto de uma árvore”. Este espectáculo inspira-se no conhecido livro de Chris Haughton.

Além disso, a companhia Cahoots NI apresenta um workshop de teatro físico para crianças entre os três e os cinco anos, bem como um workshop de marionetas para pais e miúdos, ambos marcados para 24 de Dezembro. No último dia do ano, e até 5 de Janeiro, o CCM acolhe o espectáculo “O Jardim das Mentes Vivas”, da Suécia. Trata-se de uma “experiência sensorial multi-artística para bebés” concebida pela artista serbo-sueca Dalija Thelander. Os bilhetes para os espectáculos do AconchegARTE no Inverno já estão à venda.

28 Out 2019

CCM | “AconchegARTE no Inverno” promove espectáculos para a infância

[dropcap]E[/dropcap]ntre Dezembro deste ano e Janeiro de 2020 acontece no Centro Cultural de Macau (CCM) uma série de espectáculos programados para as famílias. A iniciativa tem como nome “AconchegARTE” e “promete encantar e entreter um público vasto através de produções musicais e teatrais concebidas em Macau e vindas do exterior”, aponta um comunicado do Instituto Cultural (IC).
A 20 de Dezembro acontece o espectáculo “O Som da Natureza – Clube das Cantigas em Concerto”, que oferece “um alinhamento adornado por movimentos coreográficos, o concerto evoca os sons da natureza, das calmantes gotas de chuva na floresta à vida animal, sem esquecer os clássicos de Natal”. Entre os dias 27 e 29 de Dezembro, o cartaz do AconchegARTE apresenta o espectáculo “Shh Nós Temos um Plano!”, da Irlanda do Norte. Trata-se de uma “história sem palavras, com música e marionetas que segue as aventuras de um grupo de amigos numa corrida louca para apanhar um ilusivo passarinho poisado no alto de uma árvore”. Este espectáculo inspira-se no conhecido livro de Chris Haughton.
Além disso, a companhia Cahoots NI apresenta um workshop de teatro físico para crianças entre os três e os cinco anos, bem como um workshop de marionetas para pais e miúdos, ambos marcados para 24 de Dezembro. No último dia do ano, e até 5 de Janeiro, o CCM acolhe o espectáculo “O Jardim das Mentes Vivas”, da Suécia. Trata-se de uma “experiência sensorial multi-artística para bebés” concebida pela artista serbo-sueca Dalija Thelander. Os bilhetes para os espectáculos do AconchegARTE no Inverno já estão à venda.

28 Out 2019

Fundação Oriente | Décima edição do Salão de Outono 2019 arranca no sábado 

É já no sábado, 2 de Novembro, que é inaugurada na Casa Garden a décima edição do Salão de Outono, mostra anual dos trabalhos de meia centena de artistas locais. Destaque ainda para a entrega do Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas

 

[dropcap]S[/dropcap]ão dez anos a mostrar o que de melhor se faz no campo artístico em Macau. Sábado, 2 de Novembro, é inaugurada a décima edição do Salão de Outono, uma mostra que nasce da parceria entre a Art For All Society (AFA) e a Fundação Oriente (FO). A exposição poderá ser visitada até ao dia 30 de Novembro. Também no sábado será apresentado o novo Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas.

No total, a mostra conta com 78 obras de 50 artistas de ou ligados a Macau, como é o caso de Ana Jacinto Nunes, Cai Guo Jie, Chan San San, Chau Chong In, Chau da Luz Celeste, Cheang Kawo, Cheong Hoi I, Cheong Ut Man, Chiang Wai Lan e Francisco António Ricarte, entre muitos outros.

De acordo com uma nota oficial da FO, “as obras de arte seleccionadas incluem pintura a óleo e a acrílico, aguarela, desenho, escultura, fotografia, gravura e instalação”.

“Embora de diferentes origens, todos os participantes trabalham e vivem em Macau. Este ano, participaram não só jovens e potenciais artistas, mas também artistas que já desempenham um papel central no cenário da arte contemporânea de Macau. Esta é uma boa uma boa ocasião para os artistas aprenderem e para se complementarem através do conhecimento do trabalho de uns e de outros”, acrescenta a mesma nota.

No que diz respeito ao prémio atribuído pela FO, este dará a oportunidade ao vencedor de visitar Portugal para realizar um programa de intercâmbio artístico de um mês.

O objectivo desta mostra é, acima de tudo, mostrar o que de melhor se faz localmente e promover uma interligação entre aqueles que pertencem ao meio artístico. “A AFA Macau e a FO sempre trabalharam na criação de plataformas para artistas locais e estrangeiros, oferecendo oportunidades para os artistas interagirem e aprenderem uns com os outros. Ao convidar o público para visitar a exposição, dão aos jovens artistas a possibilidade de mostrar as suas obras incentivando, assim, a sua criação artística”, aponta o mesmo comunicado.

Ondjaki em Macau

A fim de celebrar uma data tão especial, o cartaz do Salão de Outono apresenta também um espectáculo com a presença do escritor angolano Ondjaki e da violoncelista Maria Clara Valle. Esse espectáculo tem como nome “Chão de Novo” e mistura música e spoken word.

“O espectáculo estabelece o encontro da poesia em língua portuguesa, dita pelo escritor Ondjaki, com a música da brasileira Maria Clara Valle. A poesia é de escritores de língua portuguesa e o espectáculo varia entre a leitura dos poemas e a música”, adianta a FO.

Ondjaki nasceu em Luanda e é prosador e poeta, sendo considerado um dos maiores escritores angolanos. Também escreve para cinema e teatro. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (“Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda”, 2006). É membro da União dos Escritores Angolanos, membro honorário da Associação de Poetas Húngaros e membro fundador, mas não permanente, da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, chinês, swahili e polaco.

Ondjaki ganhou o prémio José Saramago, em 2013 (Portugal), com o seu livro “Os transparentes”; o prémio FNLIJ, em 2011, na categoria de “Literatura em Língua Portuguesa”, com o seu livro “Uma escuridão bonita” (Pallas, Brasil); e o Prémio Littérature-Monde na categoria de literatura não francesa, com o seu livro “Os transparentes” (França).

28 Out 2019

Fundação Oriente | Décima edição do Salão de Outono 2019 arranca no sábado 

É já no sábado, 2 de Novembro, que é inaugurada na Casa Garden a décima edição do Salão de Outono, mostra anual dos trabalhos de meia centena de artistas locais. Destaque ainda para a entrega do Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas

 
[dropcap]S[/dropcap]ão dez anos a mostrar o que de melhor se faz no campo artístico em Macau. Sábado, 2 de Novembro, é inaugurada a décima edição do Salão de Outono, uma mostra que nasce da parceria entre a Art For All Society (AFA) e a Fundação Oriente (FO). A exposição poderá ser visitada até ao dia 30 de Novembro. Também no sábado será apresentado o novo Prémio Fundação Oriente para as Artes Plásticas.
No total, a mostra conta com 78 obras de 50 artistas de ou ligados a Macau, como é o caso de Ana Jacinto Nunes, Cai Guo Jie, Chan San San, Chau Chong In, Chau da Luz Celeste, Cheang Kawo, Cheong Hoi I, Cheong Ut Man, Chiang Wai Lan e Francisco António Ricarte, entre muitos outros.
De acordo com uma nota oficial da FO, “as obras de arte seleccionadas incluem pintura a óleo e a acrílico, aguarela, desenho, escultura, fotografia, gravura e instalação”.
“Embora de diferentes origens, todos os participantes trabalham e vivem em Macau. Este ano, participaram não só jovens e potenciais artistas, mas também artistas que já desempenham um papel central no cenário da arte contemporânea de Macau. Esta é uma boa uma boa ocasião para os artistas aprenderem e para se complementarem através do conhecimento do trabalho de uns e de outros”, acrescenta a mesma nota.
No que diz respeito ao prémio atribuído pela FO, este dará a oportunidade ao vencedor de visitar Portugal para realizar um programa de intercâmbio artístico de um mês.
O objectivo desta mostra é, acima de tudo, mostrar o que de melhor se faz localmente e promover uma interligação entre aqueles que pertencem ao meio artístico. “A AFA Macau e a FO sempre trabalharam na criação de plataformas para artistas locais e estrangeiros, oferecendo oportunidades para os artistas interagirem e aprenderem uns com os outros. Ao convidar o público para visitar a exposição, dão aos jovens artistas a possibilidade de mostrar as suas obras incentivando, assim, a sua criação artística”, aponta o mesmo comunicado.

Ondjaki em Macau

A fim de celebrar uma data tão especial, o cartaz do Salão de Outono apresenta também um espectáculo com a presença do escritor angolano Ondjaki e da violoncelista Maria Clara Valle. Esse espectáculo tem como nome “Chão de Novo” e mistura música e spoken word.
“O espectáculo estabelece o encontro da poesia em língua portuguesa, dita pelo escritor Ondjaki, com a música da brasileira Maria Clara Valle. A poesia é de escritores de língua portuguesa e o espectáculo varia entre a leitura dos poemas e a música”, adianta a FO.
Ondjaki nasceu em Luanda e é prosador e poeta, sendo considerado um dos maiores escritores angolanos. Também escreve para cinema e teatro. Co-realizou um documentário sobre a cidade de Luanda (“Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda”, 2006). É membro da União dos Escritores Angolanos, membro honorário da Associação de Poetas Húngaros e membro fundador, mas não permanente, da Associação Protectora do Anonimato dos Gambuzinos. Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, chinês, swahili e polaco.
Ondjaki ganhou o prémio José Saramago, em 2013 (Portugal), com o seu livro “Os transparentes”; o prémio FNLIJ, em 2011, na categoria de “Literatura em Língua Portuguesa”, com o seu livro “Uma escuridão bonita” (Pallas, Brasil); e o Prémio Littérature-Monde na categoria de literatura não francesa, com o seu livro “Os transparentes” (França).

28 Out 2019

Trânsito | Mais de 10 mil acidentes até Setembro

[dropcap]E[/dropcap]ntre Janeiro e o fim de Setembro o Departamento de Trânsito do Corpo de Polícia de Segurança Pública registou mais de 10 mil acidentes, segundo os dados revelados ontem por Lao Sio Hap, responsável interino pelo departamento.

De acordo com as declarações da Lao, registaram-se mais de 3.300 feridos e oito mortos. Entre as principais causas dos sinistros, Lao apontou os condutores que não dão prioridade aos peões nas passadeiras, o desrespeito pela distância de segurança para a viatura da frente e ainda a utilização do telemóvel ao volante.

No que concerne à última infracção mencionada, o subintendente da PSP informou que nos primeiros nove meses houve mais de 5,700 multas relacionadas com a utilização do telemóvel ao volante, um aumento de 40 por cento face ao mesmo período do ano passado. Também no que diz respeito à situação das passadeiras, houve um aumento das autuações de quase 70 por cento, que actualmente são de cerca de 1.500 casos.

28 Out 2019

Trânsito | Mais de 10 mil acidentes até Setembro

[dropcap]E[/dropcap]ntre Janeiro e o fim de Setembro o Departamento de Trânsito do Corpo de Polícia de Segurança Pública registou mais de 10 mil acidentes, segundo os dados revelados ontem por Lao Sio Hap, responsável interino pelo departamento.
De acordo com as declarações da Lao, registaram-se mais de 3.300 feridos e oito mortos. Entre as principais causas dos sinistros, Lao apontou os condutores que não dão prioridade aos peões nas passadeiras, o desrespeito pela distância de segurança para a viatura da frente e ainda a utilização do telemóvel ao volante.
No que concerne à última infracção mencionada, o subintendente da PSP informou que nos primeiros nove meses houve mais de 5,700 multas relacionadas com a utilização do telemóvel ao volante, um aumento de 40 por cento face ao mesmo período do ano passado. Também no que diz respeito à situação das passadeiras, houve um aumento das autuações de quase 70 por cento, que actualmente são de cerca de 1.500 casos.

28 Out 2019

LGBT | Arco-Íris lança questionário sobre hábitos

[dropcap]A[/dropcap] associação Arco-Íris de Macau lançou no sábado o terceiro questionário para traçar o perfil da comunidade Lésbica, Gay, Bissexual e Transexual (LGBT), que pode ser completado até 9 de Novembro.

O objectivo da iniciativa promovida pela associação que tem como director-geral Anthony Lam visa conhecer melhor as diferentes comunidades e formular políticas para os desafios encontrados: “A apresentação de dados representativos e valiosos a organizações não-governamentais, académicos, à sociedade civil e ao Governo para um melhor serviço e desenvolvimento de políticas é uma honra, uma missão e mostra o nosso apoio às comunidades LGBT”, afirmou Anthony Lam, em comunicado.

Por sua vez, o porta-voz da associação Jason Chao destacou o facto de as vozes da comunidades serem frequentemente minadas devido ao estigma social. “O inquérito vai dar à comunidade LGBT mais uma oportunidade para exprimir as suas preocupações”, indicou.

Os interessados podem preencher até 9 de Novembro o questionário através do portal https://survey.rainbow.mo/. De acordo com a organização, o inquérito tem 47 perguntas e demora até 10 minutos para ser finalizado.

Na última vez que a associação Arco-Íris de Macau fez um inquérito semelhante, em 2016, os resultados indicaram que 6,6 por cento dos inquiridos tinha sido alvo de violência doméstica por parte dos parceiros. Na altura, entre as 700 pessoas que responderam, cerca de 90 por cento considerou que os casais da comunidade deviam ser abrangidos pela lei de violência doméstica. O Governo optou por uma via diferente.

28 Out 2019

LGBT | Arco-Íris lança questionário sobre hábitos

[dropcap]A[/dropcap] associação Arco-Íris de Macau lançou no sábado o terceiro questionário para traçar o perfil da comunidade Lésbica, Gay, Bissexual e Transexual (LGBT), que pode ser completado até 9 de Novembro.
O objectivo da iniciativa promovida pela associação que tem como director-geral Anthony Lam visa conhecer melhor as diferentes comunidades e formular políticas para os desafios encontrados: “A apresentação de dados representativos e valiosos a organizações não-governamentais, académicos, à sociedade civil e ao Governo para um melhor serviço e desenvolvimento de políticas é uma honra, uma missão e mostra o nosso apoio às comunidades LGBT”, afirmou Anthony Lam, em comunicado.
Por sua vez, o porta-voz da associação Jason Chao destacou o facto de as vozes da comunidades serem frequentemente minadas devido ao estigma social. “O inquérito vai dar à comunidade LGBT mais uma oportunidade para exprimir as suas preocupações”, indicou.
Os interessados podem preencher até 9 de Novembro o questionário através do portal https://survey.rainbow.mo/. De acordo com a organização, o inquérito tem 47 perguntas e demora até 10 minutos para ser finalizado.
Na última vez que a associação Arco-Íris de Macau fez um inquérito semelhante, em 2016, os resultados indicaram que 6,6 por cento dos inquiridos tinha sido alvo de violência doméstica por parte dos parceiros. Na altura, entre as 700 pessoas que responderam, cerca de 90 por cento considerou que os casais da comunidade deviam ser abrangidos pela lei de violência doméstica. O Governo optou por uma via diferente.

28 Out 2019