Hoje Macau China / ÁsiaIsabel dos Santos diz que Governo chinês deve fomentar visibilidade dos produtos africanos [dropcap]A[/dropcap] empresária angolana Isabel dos Santos defendeu esta quarta-feira que as autoridades chinesas devem convencer as grandes plataformas de comércio online a dar mais visibilidade aos produtos africanos e exigiu um tratamento justo para os produtos deste continente. “Precisamos do apoio das autoridades chinesas para convencer as grandes plataformas de comércio online da China, como Alibaba, Jindong e Tabao, a dar maior visibilidade aos produtos africanos”, disse Isabel dos Santos. A empresária falava numa intervenção na Feira Internacional de Importação da China 2019 (China International Import Expo), que foi inaugurada pelo Presidente chinês. De acordo com um comunicado distribuído pela assessoria da empresária, Isabel dos Santos vincou que “é necessário que os produtos africanos sejam tratados de forma justa e equitativa, como qualquer produto do mundo, e que tenham acesso a mercados globais”. “As empresas africanas não têm os mesmos recursos financeiros que as multinacionais e não têm como pagar publicidade e patrocínios para obter a mesma visibilidade das grandes marcas internacionais”, acrescentou. Por isso, segundo defendeu, “se os negócios africanos conseguirem vender os seus produtos na China e no mundo, haverá mais oportunidades e criação de emprego para os jovens em África – esta é, aliás, uma das formas de alcançar um dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Trabalho Digno e Crescimento Económico”. A intervenção foi também dirigida aos governos africanos, salientando que é preciso melhorar o “desempenho e eficácia como plataforma de exportação para a China”. “Para isso precisamos de melhorar a proximidade e a qualidade do diálogo entre as empresas do sector privado e as autoridades governamentais locais, sendo imperativo reduzir burocracias longas e atrasos nos processos de exportação nos portos de partida”, frisou. A Feira Internacional de Importação da China 2019 (China International Import Expo), que decorre até domingo, foi aberta pelo Presidente chinês, tendo como convidados o homólogo francês, Emmanuel Macron, e os líderes dos governos da Grécia, Sérvia e Jamaica.
Hoje Macau China / ÁsiaChina defende as suas políticas para Hong Kong e Xinjiang [dropcap]O[/dropcap] ministro da Defesa chinês defendeu esta terça-feira as políticas de Pequim nas questões controversas de Hong Kong e da região de Xinjiang, durante uma conversa por telefone com o seu homólogo dos Estados Unidos. Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, Wei Fenghe também referiu Taiwan e o mar do Sul da China, durante uma conversa por telefone, na terça-feira, com o secretário norte-americano da Defesa, Mark Esper. Embora seja comum a China reafirmar a soberania sobre aqueles dois territórios com as autoridades norte-americanas, a referência a Hong Kong e Xinjiang é menos comum. A região semi-autónoma de Hong Kong é há cinco meses palco de protestos anti-governamentais que Pequim acusa os EUA e outras forças estrangeiras de encorajar. O Governo chinês enfrenta uma crescente pressão diplomática devido às acusações de que mantém detidos cerca de um milhão de uigures em centros de doutrinação política em Xinjiang. Antigos detidos afirmam que foram forçados a criticar o islão e a sua própria cultura e a jurar lealdade ao Partido Comunista Chinês (PCC), numa reminiscência da Revolução Cultural (1966-1976), lançada pelo fundador da República Popular da China, Mao Zedong. Predominantemente muçulmanos, os uigures são etnicamente distintos do grupo étnico maioritário do país, os chineses han, que constituem já a maioria da população em Xinjiang, região chinesa que faz fronteira com o Afeganistão e Paquistão. O Governo chinês, que inicialmente negou a existência destes campos, afirmou, entretanto, tratar-se de centros de formação vocacional que visam integrar os uigures na sociedade. A Xinhua informou que Wei fez várias declarações a renovar a determinação de Pequim em prosseguir com as suas reivindicações territoriais. Em Junho passado, durante uma conferência anual sobre Segurança em Singapura, Wei avisou que as forças armadas da China “tomarão medidas fortes” para defender a soberania sobre Taiwan, que age como um Estado soberano apesar das revindicações de Pequim, e o mar do Sul da China, reclamado quase na totalidade por Pequim, apesar dos protestos dos países vizinhos. Wei não ameaçou directamente os EUA, mas criticou as políticas de Washington, durante aquele discurso, incluindo o apoio prestado a Taiwan e designadas operações de liberdade de navegação em vias marítimas estratégicas que a China reclama. Wei advertiu que o Exército de Libertação Popular, as forças armadas chinesas, não “cederia uma única polegada da terra sagrada do país”. Pequim considera Taiwan uma província chinesa, e defende a “reunificação pacífica”, mas ameaça “usar a força” caso a ilha declare independência. Citado pela Xinhua, Wei disse na terça-feira que, apesar de as relações China-EUA terem atingido um “período crucial”, a cooperação mutuamente benéfica é a “única escolha certa”. “Os dois lados devem continuar a promover as relações militares para que se tornem um pilar de estabilidade nas relações bilaterais”, defendeu.
Hoje Macau China / ÁsiaVice-Presidente das Filipinas na liderança à repressão das drogas [dropcap]A[/dropcap] vice-Presidente das Filipinas, Leni Robredo, aceitou ontem a oferta do Presidente Rodrigo Duterte para desempenhar um papel de liderança na luta contra as drogas no país. Leni Robredo, antiga advogada de direitos humanos, disse que, ao concordar com esta oferta incomum, poderia salvar vidas dentro desta operação de repressão contra as drogas, que já deixou milhares de mortos em alegados confrontos com a polícia, situação que alarmou os governos e os grupos de direitos humanos ocidentais. “Muitos manifestaram a preocupação de que esta oferta não é sincera, de que é uma armadilha que só visa minar-me e envergonhar-me”, disse Robredo numa conferência de imprensa. “Embora se possa dizer que essa oferta é apenas politiquice e que as agências (de combate à droga) não me seguirão e farão tudo para que eu não tenha sucesso, estou pronta para suportar tudo isso”, acrescentou. “Se eu puder salvar uma vida inocente, os meus princípios e o meu coração dizem-me que eu devo tentar”, disse a vice-Presidente. O secretário de Comunicações, Martin Andanar, elogiou a decisão de Robredo. “Acreditamos que os críticos mais barulhentos devem agir, deve ir além de meros observadores, contribuir activamente para a mudança”, afirmou Andanar. O director regional da Amnistia Internacional para o leste e sudeste da Ásia, Nicholas Bequelin, defendeu por seu lado que Robredo “deverá ter o poder de interromper os assassínios diários e alterar a estrutura mortal de comando (…), caso contrário, esta mudança será um gesto vazio”. “A sua nomeação não muda o facto de que a ‘guerra às drogas’ do governo Duterte equivale a crimes contra a humanidade”, disse Bequelin. Perante as constantes críticas de Robredo à sua campanha contra as drogas, Duterte indicou-a como uma das duas líderes de um comité interinstitucional que inclui a polícia e os militares e tem a tarefa de supervisionar e coordenar os esforços do Governo no combate às drogas ilegais. Mar de sangue É a última reviravolta na repressão em massa sem precedentes que Duterte lançou depois de assumir o cargo, em meados de 2016. Mais de 6.300 suspeitos de envolvimento com drogas foram mortos após resistirem à prisão e cerca de 1,3 milhões de pessoas foram presas, disseram as autoridades. Grupos de direitos humanos citam um número maior de mortos e acusam alguns polícias de matar suspeitos desarmados com base em evidências frágeis e alterar cenas de crime para fazer parecer que os suspeitos reagiram violentamente. Presidentes e vice-Presidentes são eleitos separadamente nas Filipinas, resultando por vezes em candidatos de partidos rivais como Duterte e Robredo, que acabaram na liderança do país e frequentemente estão em lados opostos em relação às políticas que devem ser implementadas nas Filipinas.
Hoje Macau PolíticaUNESCO | Confiança na inscrição da “rota marítima da seda” no património [dropcap]O[/dropcap] Governo está confiante na inscrição da “rota marítima da seda” na lista do património cultural da UNESCO, um desejo de Pequim que engloba, para já, 25 cidades. “Esperamos que, tal como fomos inscritos no património mundial em 2005 [centro histórico de Macau], também façamos parte daqui a uns anos desta rota”, afirmou ontem o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, Alexis Tam. Tam falava aos jornalistas à margem do Simpósio internacional da Rota Marítima da Seda, que reuniu em Macau académicos locais e do interior da China. Depois de ter visto classificada, em 2014, parte da rota terrestre que serviu de corredor para os intercâmbios comerciais e culturais entre a Ásia e a Europa, a China tem lutado, desde então, pela protecção do itinerário marítimo. Macau, que também foi um “importante porto de trânsito”, salientou Alexis Tam, juntou-se em Maio a uma aliança de 24 cidades chinesas que têm trabalhado para a candidatura deste itinerário junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Ao discursar no evento, o vice-director da administração estatal do património cultural da China, Gu Yucai, sublinhou tratar-se “não só de uma rota comercial”, mas também de uma “importante rota cultural”, na qual convergiram várias culturas. “Não só cidades da China, esperamos também que cidades de outros países possam também integrar esta lista. E esperamos que a UNESCO e outras instituições continuem a apoiar-nos em prol da preservação desta rota marítima”, disse. Faixa do meio Sobre Macau, Gu Yucai sublinhou o “papel importante” que o território desempenhou na rota da seda e as “vantagens únicas” que desempenha na iniciativa chinesa “Uma Faixa, uma Rota”, também conhecida como a Nova Rota da Seda. Durante o encontro, os dois responsáveis assinaram um acordo de cooperação, que “serve para reforçar ainda mais a cooperação no âmbito do património cultural relacionada com a rota marítima da seda, e para reforçar a preservação do património cultural relevante, facilitando a candidatura da rota marítima da seda para inscrição no património cultural”, foi anunciado durante o simpósio.
Hoje Macau PolíticaUNESCO | Confiança na inscrição da “rota marítima da seda” no património [dropcap]O[/dropcap] Governo está confiante na inscrição da “rota marítima da seda” na lista do património cultural da UNESCO, um desejo de Pequim que engloba, para já, 25 cidades. “Esperamos que, tal como fomos inscritos no património mundial em 2005 [centro histórico de Macau], também façamos parte daqui a uns anos desta rota”, afirmou ontem o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, Alexis Tam. Tam falava aos jornalistas à margem do Simpósio internacional da Rota Marítima da Seda, que reuniu em Macau académicos locais e do interior da China. Depois de ter visto classificada, em 2014, parte da rota terrestre que serviu de corredor para os intercâmbios comerciais e culturais entre a Ásia e a Europa, a China tem lutado, desde então, pela protecção do itinerário marítimo. Macau, que também foi um “importante porto de trânsito”, salientou Alexis Tam, juntou-se em Maio a uma aliança de 24 cidades chinesas que têm trabalhado para a candidatura deste itinerário junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Ao discursar no evento, o vice-director da administração estatal do património cultural da China, Gu Yucai, sublinhou tratar-se “não só de uma rota comercial”, mas também de uma “importante rota cultural”, na qual convergiram várias culturas. “Não só cidades da China, esperamos também que cidades de outros países possam também integrar esta lista. E esperamos que a UNESCO e outras instituições continuem a apoiar-nos em prol da preservação desta rota marítima”, disse. Faixa do meio Sobre Macau, Gu Yucai sublinhou o “papel importante” que o território desempenhou na rota da seda e as “vantagens únicas” que desempenha na iniciativa chinesa “Uma Faixa, uma Rota”, também conhecida como a Nova Rota da Seda. Durante o encontro, os dois responsáveis assinaram um acordo de cooperação, que “serve para reforçar ainda mais a cooperação no âmbito do património cultural relacionada com a rota marítima da seda, e para reforçar a preservação do património cultural relevante, facilitando a candidatura da rota marítima da seda para inscrição no património cultural”, foi anunciado durante o simpósio.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Deputado pró-Pequim esfaqueado [dropcap]O[/dropcap] deputado de Hong Kong Junius Ho, da ala pró-Pequim, foi ontem esfaqueado durante uma acção de campanha para as eleições locais, tendo a polícia já detido o agressor, de acordo com a imprensa local. Em comunicado, Junius Ho, que tem sido alvo de duras críticas por parte dos manifestantes pró-democracia, indicou que vai ser submetido a cirurgia, mas garantiu estar “livre de perigo”. Um homem foi detido na sequência do ataque, gravado e publicado na plataforma ‘online’ do jornal South China Morning Post. O vídeo mostra o agressor a aproximar-se de Ho e a entregar-lhe um ramo de flores, agradecendo “todos os esforços” do parlamentar. De seguida, alegando que gostaria de tirar uma fotografia com o deputado, retirou uma faca da mala e esfaqueou o candidato. O membro do Conselho Legislativo de Hong Kong (LegCo) esteve na rua em campanha para as eleições para o conselho distrital, que se realizam a 24 de Novembro sem o proeminente activista Joshua Wong, que foi afastado da corrida. O deputado Junius Ho tornou-se alvo de críticas em finais de Julho, após o ataque a uma estação de metropolitano, onde passageiros e manifestantes foram espancados arbitrariamente por um grupo de homens armados. Ho foi mais tarde visto num vídeo a apertar a mão a um dos alegados atacantes, na estação de Yuen Long, ainda que o deputado tenha negado qualquer ligação com o grupo que envergava ‘t-shirts’ brancas, normalmente utilizadas em Hong Kong pelos manifestantes pró-regime. A respeito das eleições, Ho declarou que este é um “dia negro”, mas que não vai desistir. “Não há ordem nas eleições. Embora a atmosfera eleitoral já seja injusta e tenha perdido a ordem, continuarei a ser corajoso e destemido”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Deputado pró-Pequim esfaqueado [dropcap]O[/dropcap] deputado de Hong Kong Junius Ho, da ala pró-Pequim, foi ontem esfaqueado durante uma acção de campanha para as eleições locais, tendo a polícia já detido o agressor, de acordo com a imprensa local. Em comunicado, Junius Ho, que tem sido alvo de duras críticas por parte dos manifestantes pró-democracia, indicou que vai ser submetido a cirurgia, mas garantiu estar “livre de perigo”. Um homem foi detido na sequência do ataque, gravado e publicado na plataforma ‘online’ do jornal South China Morning Post. O vídeo mostra o agressor a aproximar-se de Ho e a entregar-lhe um ramo de flores, agradecendo “todos os esforços” do parlamentar. De seguida, alegando que gostaria de tirar uma fotografia com o deputado, retirou uma faca da mala e esfaqueou o candidato. O membro do Conselho Legislativo de Hong Kong (LegCo) esteve na rua em campanha para as eleições para o conselho distrital, que se realizam a 24 de Novembro sem o proeminente activista Joshua Wong, que foi afastado da corrida. O deputado Junius Ho tornou-se alvo de críticas em finais de Julho, após o ataque a uma estação de metropolitano, onde passageiros e manifestantes foram espancados arbitrariamente por um grupo de homens armados. Ho foi mais tarde visto num vídeo a apertar a mão a um dos alegados atacantes, na estação de Yuen Long, ainda que o deputado tenha negado qualquer ligação com o grupo que envergava ‘t-shirts’ brancas, normalmente utilizadas em Hong Kong pelos manifestantes pró-regime. A respeito das eleições, Ho declarou que este é um “dia negro”, mas que não vai desistir. “Não há ordem nas eleições. Embora a atmosfera eleitoral já seja injusta e tenha perdido a ordem, continuarei a ser corajoso e destemido”, afirmou.
Hoje Macau China / ÁsiaAlterações climáticas | Macron e Xi pedem 90.000 milhões de euros [dropcap]O[/dropcap] Presidente francês, Emmanuel Macron, e o homólogo chinês, Xi Jinping, apelaram ontem aos países desenvolvidos que invistam 90.000 milhões de euros, até 2025, para combater as alterações climáticas. Numa declaração conjunta, intitulada “O apelo de Pequim à conservação da biodiversidade e ao combate às alterações climáticas”, os dois líderes reafirmaram o seu “firme apoio ao Acordo de Paris”, que consideraram “um processo” irreversível e uma “bússola” para uma “acção forte” na questão ambiental. Macron e Xi disseram que “estão determinados a fazer esforços sem precedentes para garantir o futuro das novas gerações” e “intensificar os esforços internacionais” para combater as alterações climáticas, além de “acelerar a transição para o desenvolvimento verde”. A declaração pede que “todos os países, autoridades internacionais, empresas e organizações não-governamentais publiquem, até ao próximo ano, as suas estratégias de desenvolvimento a longo prazo, até 2050, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”. Os dois chefes de Estado apelaram ainda a “um compromisso activo dos líderes políticos ao mais alto nível”, em favor da biodiversidade, e ao trabalho conjunto para “reverter a curva de perda da biodiversidade” até 2030. Ambos os países pediram ainda um compromisso para com a restauração dos ecossistemas e medidas ambiciosas para interromper e reverter a degradação da terra e do mar, recuperando pelo menos 30 por cento dos ecossistemas degradados. Os dois líderes enfatizaram que o “Fundo Verde” para o clima das Nações Unidas “desempenha um papel essencial na mobilização de recursos financeiros para os países em desenvolvimento”. Adeus americano A declaração conjunta, emitida durante a visita de Estado de Macron a Pequim, surge após os Estados Unidos informarem a Organização das Nações Unidas (ONU) de que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris há quatro anos. O Acordo enunciou a meta de impedir um agravamento da subida já verificada na temperatura média mundial em mais entre 0,5 e 1 grau Celsius. Mas os compromissos avançados pelos participantes em 2015 são insuficientes para impedir aqueles níveis de aquecimento. O aquecimento global, provocado pela queima de carvão, petróleo e gás, já causou o aumento da temperatura média global em um grau centígrado desde o final do século XIX. Entre os seus resultados estão a fusão dos gelos, eventos extremos e a acidificação dos oceanos. E os cientistas asseguram que, dependendo da quantidade de dióxido de carbono emitido, a situação só vai piorar até ao final do século, com a temperatura a aumentar vários graus e o nível médio do mar em pelo menos um metro.
Hoje Macau China / ÁsiaAlterações climáticas | Macron e Xi pedem 90.000 milhões de euros [dropcap]O[/dropcap] Presidente francês, Emmanuel Macron, e o homólogo chinês, Xi Jinping, apelaram ontem aos países desenvolvidos que invistam 90.000 milhões de euros, até 2025, para combater as alterações climáticas. Numa declaração conjunta, intitulada “O apelo de Pequim à conservação da biodiversidade e ao combate às alterações climáticas”, os dois líderes reafirmaram o seu “firme apoio ao Acordo de Paris”, que consideraram “um processo” irreversível e uma “bússola” para uma “acção forte” na questão ambiental. Macron e Xi disseram que “estão determinados a fazer esforços sem precedentes para garantir o futuro das novas gerações” e “intensificar os esforços internacionais” para combater as alterações climáticas, além de “acelerar a transição para o desenvolvimento verde”. A declaração pede que “todos os países, autoridades internacionais, empresas e organizações não-governamentais publiquem, até ao próximo ano, as suas estratégias de desenvolvimento a longo prazo, até 2050, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”. Os dois chefes de Estado apelaram ainda a “um compromisso activo dos líderes políticos ao mais alto nível”, em favor da biodiversidade, e ao trabalho conjunto para “reverter a curva de perda da biodiversidade” até 2030. Ambos os países pediram ainda um compromisso para com a restauração dos ecossistemas e medidas ambiciosas para interromper e reverter a degradação da terra e do mar, recuperando pelo menos 30 por cento dos ecossistemas degradados. Os dois líderes enfatizaram que o “Fundo Verde” para o clima das Nações Unidas “desempenha um papel essencial na mobilização de recursos financeiros para os países em desenvolvimento”. Adeus americano A declaração conjunta, emitida durante a visita de Estado de Macron a Pequim, surge após os Estados Unidos informarem a Organização das Nações Unidas (ONU) de que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris há quatro anos. O Acordo enunciou a meta de impedir um agravamento da subida já verificada na temperatura média mundial em mais entre 0,5 e 1 grau Celsius. Mas os compromissos avançados pelos participantes em 2015 são insuficientes para impedir aqueles níveis de aquecimento. O aquecimento global, provocado pela queima de carvão, petróleo e gás, já causou o aumento da temperatura média global em um grau centígrado desde o final do século XIX. Entre os seus resultados estão a fusão dos gelos, eventos extremos e a acidificação dos oceanos. E os cientistas asseguram que, dependendo da quantidade de dióxido de carbono emitido, a situação só vai piorar até ao final do século, com a temperatura a aumentar vários graus e o nível médio do mar em pelo menos um metro.
Hoje Macau EntrevistaHuawei diz estar preparada para ‘lista negra’ dos EUA [dropcap]A[/dropcap] tecnológica chinesa Huawei, que foi colocada numa ‘lista negra’ pela administração norte-americana, assegurou hoje estar “preparada” para limitações de negócios com os Estados Unidos, onde tem um volume de vendas pouco significativo, mas lamentou este “tratamento injusto”. “De uma certa forma, nós estamos preparados”, afirmou o representante chefe da Huawei para as instituições europeias, Abraham Liu, em entrevista à agência Lusa, à margem do Dia Europeu de Inovação da Huawei, que se realizou em Paris. Numa altura em que Washington e a Huawei estão numa guerra global por causa da cibersegurança e das infraestruturas a nível mundial, que já levou à criação de limites por parte da administração norte-americana nas compras feitas por empresas dos Estados Unidos à companhia chinesa (a chamada ‘lista negra’), Abraham Liu garantiu à Lusa que a fabricante se tem vindo a “preparar para o pior cenário”, ou seja, para a entrada em vigor destas limitações. O responsável disse também que tais restrições, feitas num contexto de guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, não deverão ter impacto significativo por a Huawei ter “poucas vendas nos Estados Unidos”. Ainda assim, Abraham Liu criticou a postura da administração norte-americana: “Os Estados Unidos consideram-se a maior potência do mundo e o país mais democrático e equilibrado, mas eu questiono no caso da Huawei, em que não houve qualquer conclusão por parte da justiça, onde está essa verificação e equidade?”. “Este tipo de medidas contra a Huawei não são, de todo, justas”, lamentou. Segundo Abraham Liu, “o mundo dos negócios tem a sua forma de funcionar e quanto menos os ventos políticos influenciarem esse círculo, melhor, todos beneficiam”. Princípio da incerteza O representante da Huawei para a União Europeia (UE), que tem vindo a ser crítico da pressão feita pelos Estados Unidos no espaço comunitário, assinalou também que a administração norte-americana, liderada pelo Presidente Donald Trump, “parece estar baseada na incerteza em relação ao resto mundo”. Os Estados Unidos têm vindo a acusar a chinesa Huawei de ser uma ameaça à segurança nacional, alegando que utiliza equipamentos para espionagem, o que a tecnológica rejeita. Em Maio deste ano, os Estados Unidos decidiram banir a Huawei do mercado norte-americano, colocando-a numa ‘lista negra’ que limita os seus negócios no país. A administração norte-americana criou, também nessa altura, isenções temporárias para determinadas empresas norte-americanas que negoceiam com o grupo chinês, permitindo-lhes vender alguns produtos ou mudar de fornecedores durante esse período. Estas isenções foram prorrogadas em Agosto, aguardando-se agora uma decisão norte-americana sobre a entrada em vigor das limitações relacionadas com a ‘lista negra’. “As suspeitas estão aí há meses, mas onde estão as provas? É injusto. Vá lá, nós somos uma companhia privada e estamos a ser atingidos pelo poder máximo. As suspeitas existem, mas a história tem provado que não cometemos nenhum erro”, adiantou Abraham Liu à Lusa. Ana Matos Neves, Agência Lusa
Hoje Macau EventosPalestra | “Arte e Movimento na Escola” na Fundação Rui Cunha [dropcap]D[/dropcap]ecorre hoje na Fundação Rui Cunha, por volta das 18h30, a palestra e mesa redonda intitulada “Arte e Movimento na Escola”, que visa reflectir sobre o papel do movimento criativo e artístico na Educação. O evento está inserido na programação da Plataforma UNITYGATE 2019, contando com a participação de José Manuel Simões, professor da Universidade de São José, a bailarina Sandra Battaglia e Ana Cristina Paulo, professora de educação física numa escola luso-chinesa do território. De acordo com uma nota oficial, o objectivo desta mesa redonda é “criar um espaço informal de apresentações e debate sobre o assunto, aproximando pessoas, artes, partilhando saberes, experiências e exemplos sobre um assunto da maior importância na educação da pessoa e das sociedades”. A entrada é livre. A plataforma UNITYGATE foi criada por Sandra Battaglia, bailarina, coreógrafa, investigadora, professora. Sandra é formada na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em 2011, foi convidada pelo Instituto Cultural de Macau para ser directora artística de vários projectos locais com várias participações em Festivais em Macau, Hong Kong, Taiwan e Miami.
Hoje Macau EventosPalestra | “Arte e Movimento na Escola” na Fundação Rui Cunha [dropcap]D[/dropcap]ecorre hoje na Fundação Rui Cunha, por volta das 18h30, a palestra e mesa redonda intitulada “Arte e Movimento na Escola”, que visa reflectir sobre o papel do movimento criativo e artístico na Educação. O evento está inserido na programação da Plataforma UNITYGATE 2019, contando com a participação de José Manuel Simões, professor da Universidade de São José, a bailarina Sandra Battaglia e Ana Cristina Paulo, professora de educação física numa escola luso-chinesa do território. De acordo com uma nota oficial, o objectivo desta mesa redonda é “criar um espaço informal de apresentações e debate sobre o assunto, aproximando pessoas, artes, partilhando saberes, experiências e exemplos sobre um assunto da maior importância na educação da pessoa e das sociedades”. A entrada é livre. A plataforma UNITYGATE foi criada por Sandra Battaglia, bailarina, coreógrafa, investigadora, professora. Sandra é formada na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em 2011, foi convidada pelo Instituto Cultural de Macau para ser directora artística de vários projectos locais com várias participações em Festivais em Macau, Hong Kong, Taiwan e Miami.
Hoje Macau SociedadeEstudo | Alunos dizem ter boa relação com os pais, mas falta-lhes afecto [dropcap]U[/dropcap]m estudo desenvolvido pela Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau e pela Associação de Pesquisa Sobre Juventude de Macau conclui que 65 por cento dos estudantes do ensino secundário, de um total de 899 inquiridos, diz ter uma boa relação com os pais. Em média, estes estudantes dizem conversar diariamente com os pais durante uma hora, falando essencialmente do aproveitamento escolar. O inquérito revelou ainda, por outro lado, que mais de 50 por cento dos entrevistados consideram que os seus pais não confiam muito neles nem estão satisfeitos, com 60 por cento dos estudantes a afirmar ter recebido poucos afectos dos pais ou orientação por parte dos seus pais. Neste sentido, as duas associações sugerem que os pais mudem a sua forma tradicional de agir com os filhos, baseada numa relação de poder, aumentando as actividades interactivas com os mais pequenos, respeitando as suas vontades e descobrindo as suas qualidades. Além disso, foi também sugerido ao Governo que se crie uma escola para que os pais possam receber orientações para educar os seus filhos, noticiou o canal chinês da Rádio Macau.
Hoje Macau SociedadeEstudo | Alunos dizem ter boa relação com os pais, mas falta-lhes afecto [dropcap]U[/dropcap]m estudo desenvolvido pela Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau e pela Associação de Pesquisa Sobre Juventude de Macau conclui que 65 por cento dos estudantes do ensino secundário, de um total de 899 inquiridos, diz ter uma boa relação com os pais. Em média, estes estudantes dizem conversar diariamente com os pais durante uma hora, falando essencialmente do aproveitamento escolar. O inquérito revelou ainda, por outro lado, que mais de 50 por cento dos entrevistados consideram que os seus pais não confiam muito neles nem estão satisfeitos, com 60 por cento dos estudantes a afirmar ter recebido poucos afectos dos pais ou orientação por parte dos seus pais. Neste sentido, as duas associações sugerem que os pais mudem a sua forma tradicional de agir com os filhos, baseada numa relação de poder, aumentando as actividades interactivas com os mais pequenos, respeitando as suas vontades e descobrindo as suas qualidades. Além disso, foi também sugerido ao Governo que se crie uma escola para que os pais possam receber orientações para educar os seus filhos, noticiou o canal chinês da Rádio Macau.
Hoje Macau SociedadeFIC | Presidente de saída anuncia financiamentos de 502 milhões em 6 anos Em dia de dizer adeus, Leong Heng Teng anunciou que o Fundo das Indústrias Culturais de Macau (FIC) financiou, desde a sua criação em 2013, um total de 256 projectos e procura agora “apoiar cada vez mais os jovens” [dropcap]A[/dropcap]s contas estão feitas no dia da saída de Leong Heng Teng. O Presidente do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais de Macau (FIC) abandona o cargo que ocupa desde a sua criação em 2013, e mostra-se satisfeito com o trabalho realizado e o caminho percorrido pelo FIC nos últimos 6 anos. “A decisão de sair nesta altura foi tomada há dois anos e seis anos não são um período curto. Faço parte desta área há muito tempo e, na verdade, o Fundo já promoveu muitas iniciativas que me deixam muito feliz”, sublinhou Leong Heng Teng na Apresentação de Trabalhos de 6 anos do FIC. A reforçar a produção do Fundo, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, elogiou também Leong Heng Teng pela “liderança e excelente desempenho no exercício das suas funções públicas”, num louvor publicado via Boletim oficial. “A lealdade, espírito empreendedor, grande dedicação, a busca constante por inovação e determinação com que Leong Heng Teng enfrentou os desafios, granjearam-lhe respeito e muitos elogios entre colegas e no sector das indústrias criativas e culturais”, pode ler-se. No imediato, a presidência do FIC, ficará temporariamente a cargo de Davina Chu, membro do Conselho de Administração do fundo cultural, que marcou também presença na sessão de apresentação de resultados. Quando questionada sobre se a nomeação do sucessor de Leong Heng Teng não deveria ser divulgada nos próximos dias, Davina Chu remeteu todas as responsabilidades para o governo. “O mandato do nosso Presidente termina hoje. A nomeação é com o Governo e eu fico até nova nomeação”, vincou Davina Chu. Marca na cultura Desde que foi criado em 2013 até Outubro deste ano, o FIC recebeu um total de 926 candidaturas, sendo que destas acabaram financiados 256 projectos, com o valor total concedido a ser de 502 milhões de patacas. Segundo os relatórios de fiscalização de 136 projectos recebidos, o investimento total das iniciativas implementadas foi de 650 milhões de patacas, o que permitiu criar, segundo o FIC, 1.687 postos de emprego. O financiamento concentrou-se sobretudo em áreas como o Design, media digital, moda, cinema, televisão, animação, software e jogos. Focado na importância do fomento da participação dos mais jovens no sector cultural, além das candidaturas regulares, o FIC lançou também 11 programas específicos, que procuraram colocar o intercâmbio e o apoio à massa mais jovem do sector da cultura, no centro da equação. De entre os programas referidos foram especificados o “crescimento das empresas”, “criatividade cultural nos bairros comunitários”, “turismo cultural”, “plataformas de serviços”, “exposições e espectáculos culturais” e ainda “promoção de marcas”. “É preciso colocar as pessoas a falar”, apontou Davina Chu. “A indústria cultural é uma área muito difícil, com rendimentos geralmente baixos e por isso as empresas, sobretudo as mais jovens, têm de conseguir procurar mais investimentos”, acrescentou. Exemplo disso mesmo, o programa dedicado à “criatividade cultural nos bairros comunitários” tem como função unir empresas criativas a lojas ou estabelecimentos específicos para as ajudar a desenvolver a sua marca e com isso atrair mais consumidores e aumentar o fluxo de pessoas num determinado bairro. Em relação a 2019, o FIC recebeu um total de 306 candidaturas. Após a avaliação, foram aprovados 82 projectos, com o apoio financeiro concedido no valor total de 147 milhões de patacas, dos quais, 78 milhões foram para subsídios a fundo perdido e 69 milhões para empréstimos sem juros.
Hoje Macau SociedadeFIC | Presidente de saída anuncia financiamentos de 502 milhões em 6 anos Em dia de dizer adeus, Leong Heng Teng anunciou que o Fundo das Indústrias Culturais de Macau (FIC) financiou, desde a sua criação em 2013, um total de 256 projectos e procura agora “apoiar cada vez mais os jovens” [dropcap]A[/dropcap]s contas estão feitas no dia da saída de Leong Heng Teng. O Presidente do Conselho de Administração do Fundo das Indústrias Culturais de Macau (FIC) abandona o cargo que ocupa desde a sua criação em 2013, e mostra-se satisfeito com o trabalho realizado e o caminho percorrido pelo FIC nos últimos 6 anos. “A decisão de sair nesta altura foi tomada há dois anos e seis anos não são um período curto. Faço parte desta área há muito tempo e, na verdade, o Fundo já promoveu muitas iniciativas que me deixam muito feliz”, sublinhou Leong Heng Teng na Apresentação de Trabalhos de 6 anos do FIC. A reforçar a produção do Fundo, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, elogiou também Leong Heng Teng pela “liderança e excelente desempenho no exercício das suas funções públicas”, num louvor publicado via Boletim oficial. “A lealdade, espírito empreendedor, grande dedicação, a busca constante por inovação e determinação com que Leong Heng Teng enfrentou os desafios, granjearam-lhe respeito e muitos elogios entre colegas e no sector das indústrias criativas e culturais”, pode ler-se. No imediato, a presidência do FIC, ficará temporariamente a cargo de Davina Chu, membro do Conselho de Administração do fundo cultural, que marcou também presença na sessão de apresentação de resultados. Quando questionada sobre se a nomeação do sucessor de Leong Heng Teng não deveria ser divulgada nos próximos dias, Davina Chu remeteu todas as responsabilidades para o governo. “O mandato do nosso Presidente termina hoje. A nomeação é com o Governo e eu fico até nova nomeação”, vincou Davina Chu. Marca na cultura Desde que foi criado em 2013 até Outubro deste ano, o FIC recebeu um total de 926 candidaturas, sendo que destas acabaram financiados 256 projectos, com o valor total concedido a ser de 502 milhões de patacas. Segundo os relatórios de fiscalização de 136 projectos recebidos, o investimento total das iniciativas implementadas foi de 650 milhões de patacas, o que permitiu criar, segundo o FIC, 1.687 postos de emprego. O financiamento concentrou-se sobretudo em áreas como o Design, media digital, moda, cinema, televisão, animação, software e jogos. Focado na importância do fomento da participação dos mais jovens no sector cultural, além das candidaturas regulares, o FIC lançou também 11 programas específicos, que procuraram colocar o intercâmbio e o apoio à massa mais jovem do sector da cultura, no centro da equação. De entre os programas referidos foram especificados o “crescimento das empresas”, “criatividade cultural nos bairros comunitários”, “turismo cultural”, “plataformas de serviços”, “exposições e espectáculos culturais” e ainda “promoção de marcas”. “É preciso colocar as pessoas a falar”, apontou Davina Chu. “A indústria cultural é uma área muito difícil, com rendimentos geralmente baixos e por isso as empresas, sobretudo as mais jovens, têm de conseguir procurar mais investimentos”, acrescentou. Exemplo disso mesmo, o programa dedicado à “criatividade cultural nos bairros comunitários” tem como função unir empresas criativas a lojas ou estabelecimentos específicos para as ajudar a desenvolver a sua marca e com isso atrair mais consumidores e aumentar o fluxo de pessoas num determinado bairro. Em relação a 2019, o FIC recebeu um total de 306 candidaturas. Após a avaliação, foram aprovados 82 projectos, com o apoio financeiro concedido no valor total de 147 milhões de patacas, dos quais, 78 milhões foram para subsídios a fundo perdido e 69 milhões para empréstimos sem juros.
Hoje Macau SociedadeAlimentação | Apreendidas 23 toneladas de comida desde 2013 [dropcap]D[/dropcap]esde que a lei da segurança alimentar entrou em vigor, em 2013, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) apreendeu mais de 23 toneladas de alimentos não inspeccionados. Isto segundo Lei Wai Nong, vice-presidente do (IAM), em declarações ao Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau. As 23 toneladas apreendidas foram o resultado de mais de 60 mil inspecções a 6.500 estabelecimentos de restauração. O IAM investigou ainda 130 casos suspeitos de intoxicação alimentar. A quantidade de alimentos não inspeccionados detectados pelo IAM está a descer. Entre Janeiro e Setembro deste ano foram apanhados 1.238 quilos, um número que contrasta com as 7,7 toneladas referentes a 2016 e 2,1 toneladas em 2018. Por outro lado, o vice-presidente do IAM revelou que as infracções à lei da segurança alimentar estão em queda. Entre Janeiro e Setembro deste ano, registaram-se 48 irregularidades, em 2015 as infracções foram 84 e em 2018 registaram-se 66 casos.
Hoje Macau SociedadeAlimentação | Apreendidas 23 toneladas de comida desde 2013 [dropcap]D[/dropcap]esde que a lei da segurança alimentar entrou em vigor, em 2013, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) apreendeu mais de 23 toneladas de alimentos não inspeccionados. Isto segundo Lei Wai Nong, vice-presidente do (IAM), em declarações ao Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau. As 23 toneladas apreendidas foram o resultado de mais de 60 mil inspecções a 6.500 estabelecimentos de restauração. O IAM investigou ainda 130 casos suspeitos de intoxicação alimentar. A quantidade de alimentos não inspeccionados detectados pelo IAM está a descer. Entre Janeiro e Setembro deste ano foram apanhados 1.238 quilos, um número que contrasta com as 7,7 toneladas referentes a 2016 e 2,1 toneladas em 2018. Por outro lado, o vice-presidente do IAM revelou que as infracções à lei da segurança alimentar estão em queda. Entre Janeiro e Setembro deste ano, registaram-se 48 irregularidades, em 2015 as infracções foram 84 e em 2018 registaram-se 66 casos.
Hoje Macau SociedadeSeac Pai Van | Preocupações com inauguração de centro de saúde [dropcap]W[/dropcap]ong Lai I, membro do Conselho Consultivo de Serviço Comunitário das Ilhas, disse estar preocupada com a data de inauguração do novo centro de saúde do complexo habitacional de Seac Pai Van. De acordo com o jornal Cheng Pou, na reunião plenária deste Conselho Consultivo, realizada esta terça-feira, foi levantada a questão de o espaço destinado ao centro de saúde estar ainda com muitos materiais de construção no seu interior, não existindo nenhum andamento das obras. A data de inauguração do centro de saúde foi já adiada por duas vezes, estando prevista agora para depois de 2020. Em declarações ao jornal Ou Mun, Liu Fengming, coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo, adiantou que os representantes dos Serviços de Saúde explicaram que dois andares do espaço destinado ao centro de saúde serão utilizados pelo Instituto de Acção Social para ali abrir um novo lar de idosos e um centro de reabilitação para doentes mentais. Desta forma, o centro de saúde de Seac Pai Van vai funcionar em apenas dois pisos do Complexo Comunitário de Seac Pai Van ao invés dos quatro inicialmente previstos. Liu Fengming disse que a alteração do projecto está a ser analisada pela Direcção dos Serviços de Solo, Obras Públicas e Transportes.
Hoje Macau SociedadeSeac Pai Van | Preocupações com inauguração de centro de saúde [dropcap]W[/dropcap]ong Lai I, membro do Conselho Consultivo de Serviço Comunitário das Ilhas, disse estar preocupada com a data de inauguração do novo centro de saúde do complexo habitacional de Seac Pai Van. De acordo com o jornal Cheng Pou, na reunião plenária deste Conselho Consultivo, realizada esta terça-feira, foi levantada a questão de o espaço destinado ao centro de saúde estar ainda com muitos materiais de construção no seu interior, não existindo nenhum andamento das obras. A data de inauguração do centro de saúde foi já adiada por duas vezes, estando prevista agora para depois de 2020. Em declarações ao jornal Ou Mun, Liu Fengming, coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo, adiantou que os representantes dos Serviços de Saúde explicaram que dois andares do espaço destinado ao centro de saúde serão utilizados pelo Instituto de Acção Social para ali abrir um novo lar de idosos e um centro de reabilitação para doentes mentais. Desta forma, o centro de saúde de Seac Pai Van vai funcionar em apenas dois pisos do Complexo Comunitário de Seac Pai Van ao invés dos quatro inicialmente previstos. Liu Fengming disse que a alteração do projecto está a ser analisada pela Direcção dos Serviços de Solo, Obras Públicas e Transportes.
Hoje Macau PolíticaHabitação económica | Leong Sun Iok quer fogos em terrenos recuperados [dropcap]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok pegou no relatório que mediu a necessidade de habitação pública, elaborado pelo Governo em 2017, para sugerir a construção de fogos destinados a habitação económica em terrenos recuperados a concessionários. Em declarações ao jornal Ou Mun, o legislador recordou que o estudo revelou a carência de 19.585 apartamentos para o ano de 2021. Um número que Leong considera não representar a nova realidade, desde que se abriu o apoio social à habitação à classe média com os ajustes aos limites dos rendimentos para candidatura. O deputado ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau entende que ao mesmo tempo que o alargamento dos requisitos beneficia a classe média, prejudica as famílias com problemas financeiros, ainda mais se estes agregados familiares tiverem muitos membros. A justificação dada por Leong Sun Iok prende-se com a falta de correspondência entre os aumentos dos limites de rendimentos para a candidatura e os aumentos salariais. Recorde-se que foram divulgados na terça-feira os limites mínimos e máximos de rendimento mensal e o limite máximo de património líquido dos candidatos a compra de fracções de habitação económica. Os limites mínimos passaram de 8490 patacas para 11640 patacas, e os máximos ficam 38910 patacas depois de um aumento de 7160 patacas. A última vez que o Governo mexeu nestes limites foi em Maio de 2014.
Hoje Macau PolíticaHabitação económica | Leong Sun Iok quer fogos em terrenos recuperados [dropcap]O[/dropcap] deputado Leong Sun Iok pegou no relatório que mediu a necessidade de habitação pública, elaborado pelo Governo em 2017, para sugerir a construção de fogos destinados a habitação económica em terrenos recuperados a concessionários. Em declarações ao jornal Ou Mun, o legislador recordou que o estudo revelou a carência de 19.585 apartamentos para o ano de 2021. Um número que Leong considera não representar a nova realidade, desde que se abriu o apoio social à habitação à classe média com os ajustes aos limites dos rendimentos para candidatura. O deputado ligado à Federação das Associações dos Operários de Macau entende que ao mesmo tempo que o alargamento dos requisitos beneficia a classe média, prejudica as famílias com problemas financeiros, ainda mais se estes agregados familiares tiverem muitos membros. A justificação dada por Leong Sun Iok prende-se com a falta de correspondência entre os aumentos dos limites de rendimentos para a candidatura e os aumentos salariais. Recorde-se que foram divulgados na terça-feira os limites mínimos e máximos de rendimento mensal e o limite máximo de património líquido dos candidatos a compra de fracções de habitação económica. Os limites mínimos passaram de 8490 patacas para 11640 patacas, e os máximos ficam 38910 patacas depois de um aumento de 7160 patacas. A última vez que o Governo mexeu nestes limites foi em Maio de 2014.
Hoje Macau PolíticaPequim | Chui Sai On promete transmitir directrizes a Ho Iat Seng [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo garantiu ontem que “o Executivo da RAEM está a acompanhar os trabalhos preparatórios relativos à mudança de Governo, e prometeu comunicar e transmitir da melhor forma as directrizes destas reuniões, como continuar a impulsionar os vários trabalhos em andamento, com o objectivo de se concretizar a Grande Baía.” O compromisso assumido por Chui Sai On, citado num comunicado do seu gabinete, foi feito na reunião plenária do Grupo de Líderes para Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, em Pequim. A reunião foi presidida pelo vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado, Han Zheng. O comunicado do gabinete de Chui Sai On destaca ainda as medidas levados a cabo pelo Governo Central no âmbito projecto regional. Nomeadamente, medidas que promovem “a participação dos residentes de Macau no desenvolvimento das cidades da Grande Baía, em vários sectores, especialmente no regime fiscal, no apoio aos jovens empreendedores, no desenvolvimento de inovação, ciência e tecnologia, no reforço da facilitação ao fluxo de pessoas e logístico”.
Hoje Macau PolíticaPequim | Chui Sai On promete transmitir directrizes a Ho Iat Seng [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo garantiu ontem que “o Executivo da RAEM está a acompanhar os trabalhos preparatórios relativos à mudança de Governo, e prometeu comunicar e transmitir da melhor forma as directrizes destas reuniões, como continuar a impulsionar os vários trabalhos em andamento, com o objectivo de se concretizar a Grande Baía.” O compromisso assumido por Chui Sai On, citado num comunicado do seu gabinete, foi feito na reunião plenária do Grupo de Líderes para Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, em Pequim. A reunião foi presidida pelo vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado, Han Zheng. O comunicado do gabinete de Chui Sai On destaca ainda as medidas levados a cabo pelo Governo Central no âmbito projecto regional. Nomeadamente, medidas que promovem “a participação dos residentes de Macau no desenvolvimento das cidades da Grande Baía, em vários sectores, especialmente no regime fiscal, no apoio aos jovens empreendedores, no desenvolvimento de inovação, ciência e tecnologia, no reforço da facilitação ao fluxo de pessoas e logístico”.