Hoje Macau China / ÁsiaAno Novo Lunar | Arranca maior migração humana do planeta Mais um ano que passa, mais uma viagem de encontro aos mais queridos. O Ano Novo Lunar põe em movimento, durante cerca de 40 dias, milhões de chineses num total de três mil milhões de viagens internas [dropcap]P[/dropcap]or estrada ou por mar, de avião ou de comboio, milhões de chineses estão a caminho da terra natal para festejar esta semana a passagem do ano lunar com a família, na maior migração interna do planeta. “É fatigante”, admite à agência Lusa Xiaowang, que se prepara para a jornada de 20 horas de comboio que separa Pequim da sua terra natal, na província de Sichuan. “Mas esta data é muito importante para os chineses: é quando nos reunimos com a família”, diz. “Não podia faltar”. À medida que o Ano Novo Lunar se aproxima, viajantes chineses enchem estações de comboio e aeroportos. Segundo o ministério dos Transportes, durante cerca de 40 dias, a China deve registar um total de três mil milhões de viagens internas. Trata-se da principal festa das famílias chinesas, equivalente ao natal nos países ocidentais, e decorre de 24 a 30 de Janeiro, sob o signo do rato, o primeiro dos doze animais do milenar zodíaco chinês. Na estação de comboios Oeste de Pequim, o frenesim é constante: milhares de trabalhadores rurais, carregados com malas ou sacos de pano, iniciam o regresso a casa. Para muitos das centenas de milhões de trabalhadores migrantes empregados nas prósperas cidades do litoral chinês, está é a única altura do ano em que revêem os filhos ou pais, que permanecem geralmente no interior do país. “Comprei os bilhetes com meio mês de antecedência”, diz Chen Jinghuai, que vai viajar 17 horas de comboio entre Pequim e a sua terra natal, na província de Anhui. “Durante este período, esgotam rápido”, conta. Com um bebé de seis meses ao colo, a chinesa Yang Zhen explica que tem este ano nova companhia no regresso à terra natal: “É a primeira vez que o meu filho vai a casa”. Epidemia assusta Todas as escolas, do ensino primário ao superior, fecham durante um mês. Para muitos trabalhadores, as folgas e feriados concedidos nesta quadra pelo Governo e as empresas constituem as únicas férias do ano. Na China e em todas as ‘chinatown’ espalhadas pelo mundo, os edifícios são engalanados com lanternas vermelhas, enquanto nas ruas se lançam petardos e fogo-de-artifício para “afugentar os maus espíritos’. Ratos de vários tamanhos e feitios ornamentam as lojas e os centros comerciais. Este ano, a jornada exige precauções extras, face a um novo tipo de pneumonia viral com origem no centro do país e que causou já dois mortos, tendo-se alastrado, entretanto, ao Japão e à Tailândia. Na cidade chinesa de Wuhan, um importante centro de transporte doméstico e internacional, 41 pessoas foram infectadas com a nova pneumonia viral, cinco das quais permanecem em estado grave (ver grande plano). Uma investigação identificou a doença como um novo tipo de coronavírus, uma espécie viral que causa infecções respiratórias em seres humanos e animais e é transmitido através da tosse, espirros ou contacto físico. Alguns destes vírus resultam apenas numa constipação, enquanto outros podem gerar doenças respiratórias mais graves, como a pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong. Os centros de transporte estão a reforçar medidas de desinfecção, monitoramento e prevenção, disse Wang Yang, engenheiro-chefe do ministério. “O surgimento desta epidemia pode causar pânico entre as pessoas, especialmente em áreas onde se gera maior densidade populacional durante o período de férias”, observou, em conferência de imprensa.
Hoje Macau EventosMúsica | Zeca Baleiro prepara novo álbum com “Canções d’Além-mar” de autores portugueses O músico brasileiro Zeca Baleiro deverá começar a gravar em Março um novo álbum que será inteiramente composto por músicas de autores portugueses. “Às Vezes o Amor”, de Sérgio Godinho, é o primeiro single que já está disponível nas plataformas digitais [dropcap]Z[/dropcap]eca Baleiro, conhecido músico brasileiro, tem previsto para Março o início da gravação de um novo álbum, “Canções d’Além-mar”, com composições de autores portugueses, antecedendo uma digressão em Portugal, disse o músico à agência Lusa. A decisão resulta de sucessivas aproximações do músico brasileiro às composições de músicos portugueses, e o primeiro ‘single’ deste projecto, “Às Vezes o Amor”, um original de Sergio Godinho, está já disponível nas plataformas digitais. “Sou um grande fã da música feita em Portugal e, ao longo dos anos, me aproximei mais e mais desse universo. Há pelo menos 15 anos [que tenho] o projecto de fazer esse disco. Chegou a hora, enfim”, disse Zeca Baleiro à Lusa, a partir do Brasil. “’Canções d’Além-mar’ é uma declaração de amor à música feita em Portugal, com ênfase na produção das últimas décadas. É parcial como todo o tributo. Não é uma antologia, mas um recorte afectivo do cancioneiro português feito por um músico brasileiro, uma homenagem sincera e apaixonada”, declarou. O interesse de Baleiro pela música portuguesa despertou na década de 1980, quando lhe ofereceram uma cassete, com algumas canções gravadas. “Uma amiga, Laurinda – por feliz coincidência, o nome de uma linda canção lusitana -, fez uma cassete com canções de Fausto, Vitorino, Sérgio Godinho e José Afonso”, recorda Zeca Baleiro, evocando o nome da canção popularizada por Vitorino. “Tempos depois, no início dos anos 1990, Hiro, amigo designer gráfico que viria a criar a capa do meu primeiro disco, trouxe de Portugal [para o Brasil] o CD ‘Viagens’, de Pedro Abrunhosa e os Bandemónio. Foi assim que a música mais contemporânea produzida na terra de Amália Rodrigues chegou aos meus ouvidos”, prosseguiu o músico, na entrevista à Lusa. Para o intérprete de “Telegrama”, as expressões musicais portuguesa e brasileira “têm pontos de contacto óbvios”. “Em geral são muito diferentes”, adverte, esclarecendo, que, “harmonicamente, por exemplo, a música brasileira bebeu muito no jazz, via bossa nova”. “Já a portuguesa, buscou soluções harmónicas muito específicas, ainda que bebendo de outras fontes como a própria música brasileira, o rock e o blues. Isso a torna um caso muito particular no cenário da música internacional”, acrescentou. Assim, através destes autores, Zeca Baleiro foi-se aproximando do que, musicalmente, se fazia em Portugal. Ligação a Fernando Pessoa Em 1998, um ano depois de lançar o seu CD de estreia, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, participou no projecto “Navegar é Preciso”, em São Paulo, no Brasil, série de concertos que tomava para nome o verso de Fernando Pessoa. “A proposta era promover encontros entre artistas brasileiros e portugueses, e fui escalado para dividir a noite com, vejam só… Pedro Abrunhosa”, lembrou. A partir de 1999, quando apresentou o seu segundo disco, “Vô Imbolá”, actuou várias vezes em Portugal. “A cada viagem, voltava carregado de CD portugueses (e africanos também, mas aí já é assunto para outra história), buscando enriquecer meu repertório e tomando contacto com artistas de vários matizes musicais – canção tradicional, rap, rock, fado, música experimental, música pimba, etc.. Alguns desses álbuns e algumas dessas canções trazidos d’além-mar passaram a fazer parte da minha discoteca afectiva, de tal modo que passei a contagiar amigos e familiares com esse repertório”, disse à Lusa. Entretanto, “em 2000, Sérgio Godinho, em digressão pelo Brasil, assistiu a um ‘show’ meu em Salvador”. “Não nos conhecíamos até então. Depois do ‘show’, conversámos longamente e Sérgio me fez um convite irresistível: participar do ‘show’ que ele faria na Festa do Avante! [em Portugal], no ano seguinte. Foi a minha primeira apresentação para um público massivo em terras portuguesas, que abriu portas para as digressões seguintes, dos discos ‘Líricas’ (2000) e ‘Pet Shop Mundo Cão’ (2002)”, recordou. A parceria com Sérgio Godinho prosseguiu no disco “Irmão do Meio” (2003), do músico português, “no qual dividimos os vocais de ‘Coro das Velhas’, com a colaboração de músicos da minha banda”. “Pouco tempo depois participei no álbum ‘Jacarandá’, do guitarrista e compositor Pedro Jóia, interpretando a canção ‘Calçada Portuguesa’ [de Tiago Torres da Silva e Jóia] e, na sequência, fiz um dueto virtual com Teresa Salgueiro, no disco ‘Brizzi do Brasil’, do maestro italiano Aldo Brizzi”. Baleiro colaborou também com Manuel Paulo, no CD “O Assobio da Cobra”. Mais perto Em declarações à Lusa, o músico brasileiro expressou o desejo de haver “uma maior reciprocidade” entre as expressões musicais lusófonas do denominado triângulo atlântico – Portugal África e Brasil. “Ainda há pouca interacção musical entre esses mundos, infelizmente. Alguns projectos estão sendo levados a cabo, o que é óptimo, mas é pouco, diante da grandeza e riqueza desse cosmo lusófono”, afirmou. Com artistas portugueses, Baleiro prosseguiu as colaborações. No seu quinto álbum de originais, “Baladas do Asfalto e Outros Blues”, de 2005, a edição portuguesa inclui uma faixa-bónus, “Frágil”, de Jorge Palma. “Nos anos seguintes, fiz colaborações com vários artistas portugueses, como a banda Clã, com ‘shows’ em São Paulo e Lisboa, Ala dos Namorados, para um especial da RTP, Susana Travassos, em ‘shows’ e disco, em Portugal e no Brasil. Em 2010, dividi o palco com Jorge Palma no Rock in Rio Lisboa, numa noite para mim memorável”, contou. Referindo-se ao novo disco, afirmou: “Não foi feito com esta intenção, mas se conseguir aproximar as músicas brasileira e portuguesa, então vou me sentir premiado. Eu lamento que compositores maiúsculos como Sérgio Godinho, Fausto, Jorge Palma e Pedro Abrunhosa não sejam devidamente conhecidos por estas bandas [no Brasil]”.
Hoje Macau EventosMúsica | Zeca Baleiro prepara novo álbum com "Canções d’Além-mar" de autores portugueses O músico brasileiro Zeca Baleiro deverá começar a gravar em Março um novo álbum que será inteiramente composto por músicas de autores portugueses. “Às Vezes o Amor”, de Sérgio Godinho, é o primeiro single que já está disponível nas plataformas digitais [dropcap]Z[/dropcap]eca Baleiro, conhecido músico brasileiro, tem previsto para Março o início da gravação de um novo álbum, “Canções d’Além-mar”, com composições de autores portugueses, antecedendo uma digressão em Portugal, disse o músico à agência Lusa. A decisão resulta de sucessivas aproximações do músico brasileiro às composições de músicos portugueses, e o primeiro ‘single’ deste projecto, “Às Vezes o Amor”, um original de Sergio Godinho, está já disponível nas plataformas digitais. “Sou um grande fã da música feita em Portugal e, ao longo dos anos, me aproximei mais e mais desse universo. Há pelo menos 15 anos [que tenho] o projecto de fazer esse disco. Chegou a hora, enfim”, disse Zeca Baleiro à Lusa, a partir do Brasil. “’Canções d’Além-mar’ é uma declaração de amor à música feita em Portugal, com ênfase na produção das últimas décadas. É parcial como todo o tributo. Não é uma antologia, mas um recorte afectivo do cancioneiro português feito por um músico brasileiro, uma homenagem sincera e apaixonada”, declarou. O interesse de Baleiro pela música portuguesa despertou na década de 1980, quando lhe ofereceram uma cassete, com algumas canções gravadas. “Uma amiga, Laurinda – por feliz coincidência, o nome de uma linda canção lusitana -, fez uma cassete com canções de Fausto, Vitorino, Sérgio Godinho e José Afonso”, recorda Zeca Baleiro, evocando o nome da canção popularizada por Vitorino. “Tempos depois, no início dos anos 1990, Hiro, amigo designer gráfico que viria a criar a capa do meu primeiro disco, trouxe de Portugal [para o Brasil] o CD ‘Viagens’, de Pedro Abrunhosa e os Bandemónio. Foi assim que a música mais contemporânea produzida na terra de Amália Rodrigues chegou aos meus ouvidos”, prosseguiu o músico, na entrevista à Lusa. Para o intérprete de “Telegrama”, as expressões musicais portuguesa e brasileira “têm pontos de contacto óbvios”. “Em geral são muito diferentes”, adverte, esclarecendo, que, “harmonicamente, por exemplo, a música brasileira bebeu muito no jazz, via bossa nova”. “Já a portuguesa, buscou soluções harmónicas muito específicas, ainda que bebendo de outras fontes como a própria música brasileira, o rock e o blues. Isso a torna um caso muito particular no cenário da música internacional”, acrescentou. Assim, através destes autores, Zeca Baleiro foi-se aproximando do que, musicalmente, se fazia em Portugal. Ligação a Fernando Pessoa Em 1998, um ano depois de lançar o seu CD de estreia, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, participou no projecto “Navegar é Preciso”, em São Paulo, no Brasil, série de concertos que tomava para nome o verso de Fernando Pessoa. “A proposta era promover encontros entre artistas brasileiros e portugueses, e fui escalado para dividir a noite com, vejam só… Pedro Abrunhosa”, lembrou. A partir de 1999, quando apresentou o seu segundo disco, “Vô Imbolá”, actuou várias vezes em Portugal. “A cada viagem, voltava carregado de CD portugueses (e africanos também, mas aí já é assunto para outra história), buscando enriquecer meu repertório e tomando contacto com artistas de vários matizes musicais – canção tradicional, rap, rock, fado, música experimental, música pimba, etc.. Alguns desses álbuns e algumas dessas canções trazidos d’além-mar passaram a fazer parte da minha discoteca afectiva, de tal modo que passei a contagiar amigos e familiares com esse repertório”, disse à Lusa. Entretanto, “em 2000, Sérgio Godinho, em digressão pelo Brasil, assistiu a um ‘show’ meu em Salvador”. “Não nos conhecíamos até então. Depois do ‘show’, conversámos longamente e Sérgio me fez um convite irresistível: participar do ‘show’ que ele faria na Festa do Avante! [em Portugal], no ano seguinte. Foi a minha primeira apresentação para um público massivo em terras portuguesas, que abriu portas para as digressões seguintes, dos discos ‘Líricas’ (2000) e ‘Pet Shop Mundo Cão’ (2002)”, recordou. A parceria com Sérgio Godinho prosseguiu no disco “Irmão do Meio” (2003), do músico português, “no qual dividimos os vocais de ‘Coro das Velhas’, com a colaboração de músicos da minha banda”. “Pouco tempo depois participei no álbum ‘Jacarandá’, do guitarrista e compositor Pedro Jóia, interpretando a canção ‘Calçada Portuguesa’ [de Tiago Torres da Silva e Jóia] e, na sequência, fiz um dueto virtual com Teresa Salgueiro, no disco ‘Brizzi do Brasil’, do maestro italiano Aldo Brizzi”. Baleiro colaborou também com Manuel Paulo, no CD “O Assobio da Cobra”. Mais perto Em declarações à Lusa, o músico brasileiro expressou o desejo de haver “uma maior reciprocidade” entre as expressões musicais lusófonas do denominado triângulo atlântico – Portugal África e Brasil. “Ainda há pouca interacção musical entre esses mundos, infelizmente. Alguns projectos estão sendo levados a cabo, o que é óptimo, mas é pouco, diante da grandeza e riqueza desse cosmo lusófono”, afirmou. Com artistas portugueses, Baleiro prosseguiu as colaborações. No seu quinto álbum de originais, “Baladas do Asfalto e Outros Blues”, de 2005, a edição portuguesa inclui uma faixa-bónus, “Frágil”, de Jorge Palma. “Nos anos seguintes, fiz colaborações com vários artistas portugueses, como a banda Clã, com ‘shows’ em São Paulo e Lisboa, Ala dos Namorados, para um especial da RTP, Susana Travassos, em ‘shows’ e disco, em Portugal e no Brasil. Em 2010, dividi o palco com Jorge Palma no Rock in Rio Lisboa, numa noite para mim memorável”, contou. Referindo-se ao novo disco, afirmou: “Não foi feito com esta intenção, mas se conseguir aproximar as músicas brasileira e portuguesa, então vou me sentir premiado. Eu lamento que compositores maiúsculos como Sérgio Godinho, Fausto, Jorge Palma e Pedro Abrunhosa não sejam devidamente conhecidos por estas bandas [no Brasil]”.
Hoje Macau SociedadePorto Interior | Itinerário marítimo reabre a 23 de Janeiro [dropcap]A[/dropcap] reabertura do itinerário marítimo entre o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior e o Porto de Wanzai, em Zhuhai, vai acontecer no próximo dia 23 de Janeiro. A primeira viagem do Porto de Wanzai para o Porto Interior será realizada às 12h45, ao passo que a viagem inaugural do Porto Interior para o Porto de Wanzai acontece ao 12h55 do mesmo dia. A exploração do itinerário está a cargo da Agência de Transporte de Passageiros Yuet Tung , que assegurará o transporte de passageiros, diariamente, entre 7 e as 22 horas. No período inicial de funcionamento, duas embarcações entrarão em funcionamento para transportar 280 pessoas e 150 pessoas, respectivamente, a partir do Porto Interior e de Wanzai. Segundo a nota oficial divulgada pela Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA) serão realizadas, no total, 110 viagens por dia, sendo que as viagens a partir do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior para o Porto de Wanzai irão acontecer a cada 15 minutos. No entanto, de acordo com a mesma nota, não serão realizadas viagens às 12h10, 12h25, 18h10 e 18h25. O preço da viagem de Macau a Wanzai é de 20 patacas e de 30 patacas se o bilhete for de ida e volta. Já o preço da viagem de Wanzai para Macau é de 15 renminbi por uma viagem só de ida e de 25 renminbi por viagem de ida e volta. Segundo a DSAMA serão atribuídos descontos nos bilhetes adquiridos por residentes de Macau e de Zhuhai.
Hoje Macau SociedadePorto Interior | Itinerário marítimo reabre a 23 de Janeiro [dropcap]A[/dropcap] reabertura do itinerário marítimo entre o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior e o Porto de Wanzai, em Zhuhai, vai acontecer no próximo dia 23 de Janeiro. A primeira viagem do Porto de Wanzai para o Porto Interior será realizada às 12h45, ao passo que a viagem inaugural do Porto Interior para o Porto de Wanzai acontece ao 12h55 do mesmo dia. A exploração do itinerário está a cargo da Agência de Transporte de Passageiros Yuet Tung , que assegurará o transporte de passageiros, diariamente, entre 7 e as 22 horas. No período inicial de funcionamento, duas embarcações entrarão em funcionamento para transportar 280 pessoas e 150 pessoas, respectivamente, a partir do Porto Interior e de Wanzai. Segundo a nota oficial divulgada pela Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA) serão realizadas, no total, 110 viagens por dia, sendo que as viagens a partir do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior para o Porto de Wanzai irão acontecer a cada 15 minutos. No entanto, de acordo com a mesma nota, não serão realizadas viagens às 12h10, 12h25, 18h10 e 18h25. O preço da viagem de Macau a Wanzai é de 20 patacas e de 30 patacas se o bilhete for de ida e volta. Já o preço da viagem de Wanzai para Macau é de 15 renminbi por uma viagem só de ida e de 25 renminbi por viagem de ida e volta. Segundo a DSAMA serão atribuídos descontos nos bilhetes adquiridos por residentes de Macau e de Zhuhai.
Hoje Macau SociedadeAutocarros | Paragem muda de nome e de localização [dropcap]A[/dropcap] partir de hoje muda a localização e a designação da paragem de autocarros “Rua das Lorchas”, que passa a ter como nome “Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior”, devido à reabertura do novo posto fronteiriço de Wanzai a partir de quinta-feira, 23. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), o objectivo é “coordenar [o funcionamento da paragem] com a reabertura do terminal marítimo e a melhoria das instalações envolventes”, esperando-se também “melhorar o ambiente de espera”. Com esta alteração, as carreiras 1, 2, 3A, 5, 10, 10A, 11, 18, 18B, 21A, 26, MT4 e N3 passam a parar na nova paragem. Além disso, a DSAT decidiu criar mais quatro paragens para a carreira de autocarros H2, sendo elas “Mercado Tamagnini Barbosa”, “Comissariado da Zona Norte”, “Con.Borja / Ka Ieng” e “Avenida do Comendador Ho Yin / Bairro da Ilha Verde”. Foram também implementadas mudanças na paragem “Venceslau Morais / Mong-Há”, que funciona junto ao complexo de habitação social de Mong Há. Também a partir de hoje as carreiras 1A, 28B, 29 e H2 passam a fazer escala na nova paragem de desvio junto do Richlink 188 Noble Court. As carreiras n.os 2, 6A, 10 e 34 manter-se-ão inalteradas.
Hoje Macau SociedadeAutocarros | Paragem muda de nome e de localização [dropcap]A[/dropcap] partir de hoje muda a localização e a designação da paragem de autocarros “Rua das Lorchas”, que passa a ter como nome “Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior”, devido à reabertura do novo posto fronteiriço de Wanzai a partir de quinta-feira, 23. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), o objectivo é “coordenar [o funcionamento da paragem] com a reabertura do terminal marítimo e a melhoria das instalações envolventes”, esperando-se também “melhorar o ambiente de espera”. Com esta alteração, as carreiras 1, 2, 3A, 5, 10, 10A, 11, 18, 18B, 21A, 26, MT4 e N3 passam a parar na nova paragem. Além disso, a DSAT decidiu criar mais quatro paragens para a carreira de autocarros H2, sendo elas “Mercado Tamagnini Barbosa”, “Comissariado da Zona Norte”, “Con.Borja / Ka Ieng” e “Avenida do Comendador Ho Yin / Bairro da Ilha Verde”. Foram também implementadas mudanças na paragem “Venceslau Morais / Mong-Há”, que funciona junto ao complexo de habitação social de Mong Há. Também a partir de hoje as carreiras 1A, 28B, 29 e H2 passam a fazer escala na nova paragem de desvio junto do Richlink 188 Noble Court. As carreiras n.os 2, 6A, 10 e 34 manter-se-ão inalteradas.
Hoje Macau PolíticaChefe do Governo promete proteger liberdade de imprensa [dropcap]O[/dropcap] líder do Governo prometeu respeitar de “forma rigorosa” a liberdade de imprensa, reconhecendo à comunicação social um papel decisivo na afirmação do território como plataforma sino-lusófona. “O Governo de Macau continuará a proteger, de forma rigorosa, a liberdade de imprensa conforme o estipulado na ‘Lei Básica’ e outros diplomas legais (…), reforçará o apoio e a colaboração no direito de cobertura noticiosa, de reportagem e de acesso às informações, garantindo que a liberdade de difusão de informação seja completamente protegida”, disse Ho Iat Seng. O Chefe do Executivo discursou no primeiro convívio com a comunicação social em língua portuguesa e inglesa desde que tomou posse, a 20 de Dezembro, sucedendo a Chui Sai On, que esteve dez anos no cargo. Ho Iat Seng disse igualmente que a imprensa tem desempenhado “funções de elo” entre o Governo e as respectivas comunidades e contribuído “para a promoção da RAEM no exterior”. “Foi mostrado ao mundo a determinação, o esforço e a visão de Macau em participar na construção da iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’ e na potencialização da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, sublinhou. Neste sentido, lembrou que se vai realizar este ano – em data ainda a definir – a VI Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), que descreveu como um “grande evento”. Pátria amada Um dia antes, num almoço com a imprensa chinesa, Ho Iat Seng também tinha assegurado a “liberdade de imprensa de acordo com a lei”, mas, numa tónica que não foi utilizada na sexta-feira, apelou aos jornalistas locais que desenvolvam a tradição de “amar a Pátria e a Macau”. A semana que antecedeu a tomada de posse de Ho Iat Seng, na qual esteve presente o líder chinês, Xi Jinping, ficou marcada por um apertado e inédito controlo das fronteiras de Macau, que resultou em detenções e recusas de entrada no território a activistas pró-democracia e a jornalistas.
Hoje Macau PolíticaDon L – “Morra bem, Viva rápido” “Morra bem, viva rápido” Morra bem, viva rápido Morra bem, viva… Não é a vitória que cê quer? Então brinda Peça, lute com fé, irmão, viva É, esse mundo tem mulheres tão lindas Quero-as, tudo em pérolas, filma Rosas em Jeri, férias em Pipa É sim, no estilo né, fé? Vida É esse mundo tem cores tão vivas Por que teus sonhos são todos tom cinza? E eu ofereço rimas tipo Chandon Tão bom, El Don, Babylon champion Se é essa a noite, e eu não tenho nem trinta Inda… Ouço aquela voz: Don, viva! Ninguém explica, a Fénix brilha Vê em Hiroshima, as flores tão vivas E eu pensando que ia naquele dia Um, dois, urhhhhh, respira! Pronto pra morrer, eu tava na ativa Eu sei, deveria dar valor à vida Deveria ter um bom valor aqui, má Tipo cem mil, ia dar valor à minha Pensando n’onde eu posso chegar Com as jóias dessa vitrine que eu não posso comprar Ainda, as jóia de topázio azul combina Com as roda cromo e o carro azul piscina Faço meu negócio virar Os dólar espera a mim, primo, e eu não posso esperar Eu uso meu cigarro, minha nicotina Misturo com o trago, minha cafeína Uma dose de Dreher nos meus neurónios E eu procuro idéias que expulsem meus demónios E é, eu quero algo que venda tipo gasolina E não me tenha treta tipo cocaína E a 120 na avenida, eu vi a modelo sorrindo pra mim O outdoor brilha, cê não entende a fita? Nóis tudo vive pra morrer, mas luta pela vida! Morra bem, Viva rápido Como vai ser? Ei guerreiro, sinta como vai ser Você não tem agora mas crê Vai chegar a hora e a vitória vai ter Como vai ser? Cê imagina Tudo de bom Já lhe brilha Tudo que eu cito no som E espera por você negô Don L LUANDA COZETTI, NORTON DAIELLO
Hoje Macau PolíticaDon L – "Morra bem, Viva rápido" “Morra bem, viva rápido” Morra bem, viva rápido Morra bem, viva… Não é a vitória que cê quer? Então brinda Peça, lute com fé, irmão, viva É, esse mundo tem mulheres tão lindas Quero-as, tudo em pérolas, filma Rosas em Jeri, férias em Pipa É sim, no estilo né, fé? Vida É esse mundo tem cores tão vivas Por que teus sonhos são todos tom cinza? E eu ofereço rimas tipo Chandon Tão bom, El Don, Babylon champion Se é essa a noite, e eu não tenho nem trinta Inda… Ouço aquela voz: Don, viva! Ninguém explica, a Fénix brilha Vê em Hiroshima, as flores tão vivas E eu pensando que ia naquele dia Um, dois, urhhhhh, respira! Pronto pra morrer, eu tava na ativa Eu sei, deveria dar valor à vida Deveria ter um bom valor aqui, má Tipo cem mil, ia dar valor à minha Pensando n’onde eu posso chegar Com as jóias dessa vitrine que eu não posso comprar Ainda, as jóia de topázio azul combina Com as roda cromo e o carro azul piscina Faço meu negócio virar Os dólar espera a mim, primo, e eu não posso esperar Eu uso meu cigarro, minha nicotina Misturo com o trago, minha cafeína Uma dose de Dreher nos meus neurónios E eu procuro idéias que expulsem meus demónios E é, eu quero algo que venda tipo gasolina E não me tenha treta tipo cocaína E a 120 na avenida, eu vi a modelo sorrindo pra mim O outdoor brilha, cê não entende a fita? Nóis tudo vive pra morrer, mas luta pela vida! Morra bem, Viva rápido Como vai ser? Ei guerreiro, sinta como vai ser Você não tem agora mas crê Vai chegar a hora e a vitória vai ter Como vai ser? Cê imagina Tudo de bom Já lhe brilha Tudo que eu cito no som E espera por você negô Don L LUANDA COZETTI, NORTON DAIELLO
Hoje Macau China / ÁsiaDireitos Humanos | AI acusa China de contribuir para crise no Myanmar [dropcap]A[/dropcap] Amnistia Internacional acusou ontem a China de contribuir para a crise dos direitos humanos no Myanmar, na véspera do Presidente chinês visitar aquele país, acusando Pequim de proteger as autoridades de Nepiedó. “A China deve parar de usar a sua posição no Conselho de Segurança da ONU para proteger os generais do Myanmar (antiga Birmânia) de assumir as suas responsabilidades”, apontou o director regional da organização de defesa dos direitos humanos, Nicholas Bequelin, num comunicado enviado à Lusa. “Isto apenas encoraja a incansável campanha militar de violações dos direitos humanos e crimes de guerra contra minorias étnicas em todo o país”, acrescentou. Pequim continua a ser um apoio importante para a Birmânia, país isolado da comunidade internacional, face às centenas de milhares de rohingya birmaneses que tiveram de fugir das suas aldeias no estado de Rakhine, no sudoeste do Myanmar, para escapar à violência militar que a ONU descreveu como “limpeza étnica”. Cerca de um milhão de muçulmanos rohingya birmaneses encontram-se em campos de refugiados no sul do Bangladesh, em condições desumanas. “Se não pressionar o Myanmar a garantir justiça e restaurar os direitos dos Rohingya, os esforços da China para resolver a situação permanecerão ineficazes – e contraproducentes”, escreveu Nicholas Bequelin. Xi Jinping realiza hoje a primeira visita de um chefe de Estado chinês ao Myanmar em quase vinte anos, numa altura em que Pequim tenta fortalecer as relações com membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático, face a disputas territoriais no Mar do Sul da China.
Hoje Macau China / ÁsiaDireitos Humanos | AI acusa China de contribuir para crise no Myanmar [dropcap]A[/dropcap] Amnistia Internacional acusou ontem a China de contribuir para a crise dos direitos humanos no Myanmar, na véspera do Presidente chinês visitar aquele país, acusando Pequim de proteger as autoridades de Nepiedó. “A China deve parar de usar a sua posição no Conselho de Segurança da ONU para proteger os generais do Myanmar (antiga Birmânia) de assumir as suas responsabilidades”, apontou o director regional da organização de defesa dos direitos humanos, Nicholas Bequelin, num comunicado enviado à Lusa. “Isto apenas encoraja a incansável campanha militar de violações dos direitos humanos e crimes de guerra contra minorias étnicas em todo o país”, acrescentou. Pequim continua a ser um apoio importante para a Birmânia, país isolado da comunidade internacional, face às centenas de milhares de rohingya birmaneses que tiveram de fugir das suas aldeias no estado de Rakhine, no sudoeste do Myanmar, para escapar à violência militar que a ONU descreveu como “limpeza étnica”. Cerca de um milhão de muçulmanos rohingya birmaneses encontram-se em campos de refugiados no sul do Bangladesh, em condições desumanas. “Se não pressionar o Myanmar a garantir justiça e restaurar os direitos dos Rohingya, os esforços da China para resolver a situação permanecerão ineficazes – e contraproducentes”, escreveu Nicholas Bequelin. Xi Jinping realiza hoje a primeira visita de um chefe de Estado chinês ao Myanmar em quase vinte anos, numa altura em que Pequim tenta fortalecer as relações com membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático, face a disputas territoriais no Mar do Sul da China.
Hoje Macau EventosAno Novo Chinês | Chegada do Ano do Rato celebra-se em Lisboa Um arraial na Alameda D. Afonso Henriques com música, comida e as tradicionais lanternas chinesas e inúmeras actividades no Museu do Oriente. É assim que se celebra mais um Ano Novo Chinês em Lisboa, com actividades para todos os gostos, que decorrem este fim-de-semana [dropcap]A[/dropcap] capital portuguesa não vai deixar passar em claro a chegada do Ano do Rato, naquela que é a época mais importante para a comunidade chinesa, por representar o arranque de um novo ciclo. O Ano Novo Chinês acontece apenas a 25 de Janeiro, mas em Lisboa o programa oficial das festividades acontece este fim-de-semana, nos dias 18 e 19, e foi preparado pela Câmara Municipal de Lisboa em parceria com associações locais. O desfile com dois grupos artísticos acontece este sábado por volta das 11h, começando na Igreja dos Anjos e terminando nos jardins da Alameda D. Afonso Henriques. Os grupos, oriundos de Shanxi e de Macau (Grupo Estudantil da Universidade de Macau), prometem levar a Lisboa danças folclóricas e músicas tradicionais alusivas ao ano novo. Nos jardins da Alameda irá decorrer uma espécie de feira temática onde, além de diversas barracas com comidas e bebidas chinesas, haverá ainda espectáculos de artes marciais, bailados e teatro. A festa está marcada para o período entre as 10 e 17h numa das zonas de Lisboa onde a comunidade chinesa está mais presente. Além de Lisboa, haverá também celebrações um pouco por todo o país, em cidades como Lagoa, Coimbra, Vila do Conde e Braga. FO também celebra A chegada do Ano do Rato também não passa despercebida para a Fundação Oriente (FO), que no sábado, dia 25, terá o Museu do Oriente de portas abertas gratuitamente. “Entre tradições familiares, oferendas aos deuses, rituais de purificação e propiciatórios da sorte e da prosperidade, o Museu do Oriente preparou um conjunto de actividades para todas as idades”, descreve a FO, em comunicado. Para a FO, tendo em conta a chegada do Ano do Rato, “considera-se que 2020 será propício a novos projectos, iniciativas e oportunidades”. “Para iniciar o ano da melhor maneira, sugere-se, entre outras tradições, comer alimentos apreciados pelo rato (frutos secos e queijos) ou usar as nossas roupas e acessórios mais luxuosos, pois o rato gosta de opulência”, acrescenta a mesma nota. Amanhã, entre as 11h30 e 12h30, decorre a oficina para crianças intitulada “Os Deuses são Gulosos?”, que vai tentar com que os mais pequenos descubram os deuses e as tradições chinesas do Ano Novo. No domingo, dia 19, será feita uma visita performativa para toda a família que inclui música, canto, artes marciais e acrobacias. “O actor de ópera chinesa tem de dominar várias artes. Só assim poderá triunfar em palco. Um relato para ouvir, na primeira pessoa, entre trajes e maquilhagens”, descreve a FO. Na terça-feira, 21, é dia de atelier para bebés, o evento intitulado “E o vencedor é…o Rato!”, onde os 12 anos do zodíaco chinês entram numa corrida, explorada pelos mais pequenos. No sábado, 25 de Janeiro, celebra-se “Uma festa das lanternas”, onde a FO convida os participantes a construírem as suas próprias lanternas tradicionais. O programa das celebrações proposto pela FO termina a 28 e inclui ainda, no sábado 25, um concerto intitulado “A voz lírica: árias e canções”, um recital com Isabel Alcobia e a pianista chinesa Shao Ling, que interpretam árias de ópera e zarzuela europeias, bem como canções eruditas e populares, incluindo tradicionais chinesas celebrando o Ano Novo. Também a Casa de Macau em Lisboa faz o seu habitual almoço de Ano Novo Chinês num restaurante Dim Sum, em Oeiras, com membros da comunidade chinesa e macaense.
Hoje Macau EventosAno Novo Chinês | Chegada do Ano do Rato celebra-se em Lisboa Um arraial na Alameda D. Afonso Henriques com música, comida e as tradicionais lanternas chinesas e inúmeras actividades no Museu do Oriente. É assim que se celebra mais um Ano Novo Chinês em Lisboa, com actividades para todos os gostos, que decorrem este fim-de-semana [dropcap]A[/dropcap] capital portuguesa não vai deixar passar em claro a chegada do Ano do Rato, naquela que é a época mais importante para a comunidade chinesa, por representar o arranque de um novo ciclo. O Ano Novo Chinês acontece apenas a 25 de Janeiro, mas em Lisboa o programa oficial das festividades acontece este fim-de-semana, nos dias 18 e 19, e foi preparado pela Câmara Municipal de Lisboa em parceria com associações locais. O desfile com dois grupos artísticos acontece este sábado por volta das 11h, começando na Igreja dos Anjos e terminando nos jardins da Alameda D. Afonso Henriques. Os grupos, oriundos de Shanxi e de Macau (Grupo Estudantil da Universidade de Macau), prometem levar a Lisboa danças folclóricas e músicas tradicionais alusivas ao ano novo. Nos jardins da Alameda irá decorrer uma espécie de feira temática onde, além de diversas barracas com comidas e bebidas chinesas, haverá ainda espectáculos de artes marciais, bailados e teatro. A festa está marcada para o período entre as 10 e 17h numa das zonas de Lisboa onde a comunidade chinesa está mais presente. Além de Lisboa, haverá também celebrações um pouco por todo o país, em cidades como Lagoa, Coimbra, Vila do Conde e Braga. FO também celebra A chegada do Ano do Rato também não passa despercebida para a Fundação Oriente (FO), que no sábado, dia 25, terá o Museu do Oriente de portas abertas gratuitamente. “Entre tradições familiares, oferendas aos deuses, rituais de purificação e propiciatórios da sorte e da prosperidade, o Museu do Oriente preparou um conjunto de actividades para todas as idades”, descreve a FO, em comunicado. Para a FO, tendo em conta a chegada do Ano do Rato, “considera-se que 2020 será propício a novos projectos, iniciativas e oportunidades”. “Para iniciar o ano da melhor maneira, sugere-se, entre outras tradições, comer alimentos apreciados pelo rato (frutos secos e queijos) ou usar as nossas roupas e acessórios mais luxuosos, pois o rato gosta de opulência”, acrescenta a mesma nota. Amanhã, entre as 11h30 e 12h30, decorre a oficina para crianças intitulada “Os Deuses são Gulosos?”, que vai tentar com que os mais pequenos descubram os deuses e as tradições chinesas do Ano Novo. No domingo, dia 19, será feita uma visita performativa para toda a família que inclui música, canto, artes marciais e acrobacias. “O actor de ópera chinesa tem de dominar várias artes. Só assim poderá triunfar em palco. Um relato para ouvir, na primeira pessoa, entre trajes e maquilhagens”, descreve a FO. Na terça-feira, 21, é dia de atelier para bebés, o evento intitulado “E o vencedor é…o Rato!”, onde os 12 anos do zodíaco chinês entram numa corrida, explorada pelos mais pequenos. No sábado, 25 de Janeiro, celebra-se “Uma festa das lanternas”, onde a FO convida os participantes a construírem as suas próprias lanternas tradicionais. O programa das celebrações proposto pela FO termina a 28 e inclui ainda, no sábado 25, um concerto intitulado “A voz lírica: árias e canções”, um recital com Isabel Alcobia e a pianista chinesa Shao Ling, que interpretam árias de ópera e zarzuela europeias, bem como canções eruditas e populares, incluindo tradicionais chinesas celebrando o Ano Novo. Também a Casa de Macau em Lisboa faz o seu habitual almoço de Ano Novo Chinês num restaurante Dim Sum, em Oeiras, com membros da comunidade chinesa e macaense.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia | Governo de Guangdong prevê crescimento de 6% em 2020 A província vizinha de Guangdong deverá registar um crescimento económico de 6 por cento em 2020, de acordo com previsão do Governo local. A estimativa foi revelada durante a apresentação do orçamento, que prevê ainda o aumento de 4 por cento dos gastos públicos [dropcap]O[/dropcap] governador de Guangdong prevê que a economia da província cresça 6 por cento este ano, depois de ter crescido 6,3 por cento em 2019, ultrapassando o equivalente a 1,3 bilião de euros. Citado pela imprensa local, Ma Xingrui previu ainda diminuir o investimento público, à medida que Pequim pressiona as províncias a reduzir os níveis de endividamento, visto como um risco à estabilidade financeira nacional. O orçamento de Guangdong para este ano prevê um aumento dos gastos públicos de 4 por cento, abaixo do aumento de 10 por cento, ocorrido em 2019, enquanto o investimento em activos fixos será de cerca de 10 por cento, depois de ter superados os 11 por cento, em 2019. As autoridades prevêem que o sector retalhista cresça 7,5 por cento, em 2020, depois de ter crescido 7,9 por cento, no ano passado, e apesar da renda disponível ‘per capita’ dos residentes de Guangdong ter atingido os 38.900 yuans, em 2019, num aumento de 8,6 por cento, em relação ao ano anterior. A mais rica província da China é ainda particularmente sensível à guerra comercial entre Pequim e Washington. Localizada na fronteira com Hong Kong e Macau, Guangdong compõe quase 25 por cento do total do comércio externo chinês e foi a primeira província chinesa a beneficiar da política de Reforma e Abertura, adoptada pela China, no final dos anos 1970. Com uma economia assente na iniciativa privada e geradora do maior número de bilionários do país, Guangdong exportou, só em 2018, o equivalente a mais de 555 mil milhões de euros em bens, e conta com dois dos 10 portos mais movimentados do mundo. Ma apontou a resiliência da província, em 2019, ao manter um crescimento do comércio externo, embora apenas de 0,3 por cento, com um aumento das exportações de 1,6 por cento. As autoridades esperam manter este ano o crescimento no comércio externo, mas não avançaram com previsões. O investimento directo estrangeiro aumentou 3,5 por cento e fixou-se no equivalente 20 mil milhões de euros. A inflação em Guangdong fixou-se, no ano passado, em 3,4 por cento, apesar do forte aumento no preço dos alimentos, no segundo semestre do ano, devido ao surto de peste suína que se alastrou por todo o continente chinês. Hong Kong fundamental O alastrar das disputas comerciais a uma competição pelo domínio tecnológico entre Pequim e Washington, nos últimos meses, constitui também um obstáculo para Shenzhen, o ‘hub’ tecnológico que é também um dos principais motores de crescimento da província. Na sessão anual do congresso de Shenzhen, na semana passada, as autoridades alertaram que a cidade precisa de redobrar os seus esforços para garantir as cadeias de fornecimento, numa referência velada às restrições impostas pelo Governo de Donald Trump no fornecimento de alta tecnologia a várias gigantes tecnológicas da cidade, incluindo o grupo de telecomunicações Huawei. Uma das piores crises políticas de sempre em Hong Kong constitui ainda um obstáculo para Guangdong implementar a visão do Presidente Xi Jinping de construir um centro económico e comercial integrado no sul da China, que possa competir com a Grande Baía de Tóquio ou a Área da Baía de São Francisco. “Sem Hong Kong, a Área da Grande Baía é apenas mais um plano para o Delta do Rio das Pérolas”, descreve um especialista em assuntos de Hong Kong em Cantão, a capital de Guangdong.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia | Governo de Guangdong prevê crescimento de 6% em 2020 A província vizinha de Guangdong deverá registar um crescimento económico de 6 por cento em 2020, de acordo com previsão do Governo local. A estimativa foi revelada durante a apresentação do orçamento, que prevê ainda o aumento de 4 por cento dos gastos públicos [dropcap]O[/dropcap] governador de Guangdong prevê que a economia da província cresça 6 por cento este ano, depois de ter crescido 6,3 por cento em 2019, ultrapassando o equivalente a 1,3 bilião de euros. Citado pela imprensa local, Ma Xingrui previu ainda diminuir o investimento público, à medida que Pequim pressiona as províncias a reduzir os níveis de endividamento, visto como um risco à estabilidade financeira nacional. O orçamento de Guangdong para este ano prevê um aumento dos gastos públicos de 4 por cento, abaixo do aumento de 10 por cento, ocorrido em 2019, enquanto o investimento em activos fixos será de cerca de 10 por cento, depois de ter superados os 11 por cento, em 2019. As autoridades prevêem que o sector retalhista cresça 7,5 por cento, em 2020, depois de ter crescido 7,9 por cento, no ano passado, e apesar da renda disponível ‘per capita’ dos residentes de Guangdong ter atingido os 38.900 yuans, em 2019, num aumento de 8,6 por cento, em relação ao ano anterior. A mais rica província da China é ainda particularmente sensível à guerra comercial entre Pequim e Washington. Localizada na fronteira com Hong Kong e Macau, Guangdong compõe quase 25 por cento do total do comércio externo chinês e foi a primeira província chinesa a beneficiar da política de Reforma e Abertura, adoptada pela China, no final dos anos 1970. Com uma economia assente na iniciativa privada e geradora do maior número de bilionários do país, Guangdong exportou, só em 2018, o equivalente a mais de 555 mil milhões de euros em bens, e conta com dois dos 10 portos mais movimentados do mundo. Ma apontou a resiliência da província, em 2019, ao manter um crescimento do comércio externo, embora apenas de 0,3 por cento, com um aumento das exportações de 1,6 por cento. As autoridades esperam manter este ano o crescimento no comércio externo, mas não avançaram com previsões. O investimento directo estrangeiro aumentou 3,5 por cento e fixou-se no equivalente 20 mil milhões de euros. A inflação em Guangdong fixou-se, no ano passado, em 3,4 por cento, apesar do forte aumento no preço dos alimentos, no segundo semestre do ano, devido ao surto de peste suína que se alastrou por todo o continente chinês. Hong Kong fundamental O alastrar das disputas comerciais a uma competição pelo domínio tecnológico entre Pequim e Washington, nos últimos meses, constitui também um obstáculo para Shenzhen, o ‘hub’ tecnológico que é também um dos principais motores de crescimento da província. Na sessão anual do congresso de Shenzhen, na semana passada, as autoridades alertaram que a cidade precisa de redobrar os seus esforços para garantir as cadeias de fornecimento, numa referência velada às restrições impostas pelo Governo de Donald Trump no fornecimento de alta tecnologia a várias gigantes tecnológicas da cidade, incluindo o grupo de telecomunicações Huawei. Uma das piores crises políticas de sempre em Hong Kong constitui ainda um obstáculo para Guangdong implementar a visão do Presidente Xi Jinping de construir um centro económico e comercial integrado no sul da China, que possa competir com a Grande Baía de Tóquio ou a Área da Baía de São Francisco. “Sem Hong Kong, a Área da Grande Baía é apenas mais um plano para o Delta do Rio das Pérolas”, descreve um especialista em assuntos de Hong Kong em Cantão, a capital de Guangdong.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Imprensa oficial saúda acordo com EUA, mas aconselha cautela A imprensa oficial chinesa saudou a assinatura de um acordo parcial com os Estados Unidos, para pôr fim à guerra comercial, mas alertou que continuam a existir incertezas nas relações entre os dois países. Trump considera o acordo fantástico [dropcap]A[/dropcap] agência noticiosa oficial Xinhua celebra o acordo alcançado após uma “dura luta”. “Isto significa que as duas maiores economias do mundo estão agora a tentar encontrar uma maneira mais razoável de resolver as suas diferenças”, apontou. O jornal oficial em língua inglesa China Daily espera que a trégua “leve a uma paz duradoura” entre Pequim e Washington e o jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC), o Diário do Povo, considera a assinatura do texto um “novo começo” para as relações bilaterais. A televisão estatal CCTV indicou que o acordo é do “interesse comum” da China e dos Estados Unidos. A imprensa estatal chinesa ressalvou, porém, que a assinatura do texto “não é um seguro contra todos os riscos”. “A euforia é temperada pela sensação de que o acordo realmente não importa muito”, notou o China Daily, em editorial. Segundo o jornal, existe a “percepção” de que, se o texto não for respeitado, isso comprometerá a próxima fase do acordo e levará automaticamente a renovadas tensões. Também o jornal Global Times, uma ramificação do Diário do Povo, questiona em editorial o valor real do compromisso assinado na quarta-feira. “Um acordo comercial parcial, concluído durante um período em que as relações estratégicas China-EUA estão claramente em declínio, será que funcionará”, escreveu. “Será que isto dará lugar a novos conflitos ou a novos progressos, à medida que as negociações continuarem?”, insistiu o jornal. “Muita incerteza permanece”, destacou. O presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, assinaram o acordo na Casa Branca, concretizando assim uma trégua nas fricções comerciais que se prolongam desde o Verão de 2018. Segundo o acordo, a China compromete-se a importar um total de 200 mil milhões de dólares em bens oriundos dos Estados Unidos, incluindo produtos agrícolas, para reduzir o défice comercial entre os dois países. Ao mesmo tempo, Pequim compromete-se a não manipular o valor da moeda ou a proteger a propriedade intelectual das empresas norte-americanas, em troca de uma suspensão parcial das taxas alfandegárias impostas por Washington sobre bens importados da China. Carta de Xi No entanto, o acordo não anula a maior parte das taxas punitivas impostas pelos EUA sobre 360 mil milhões de dólares de produtos importados da China e exclui reformas profundas no sistema económico chinês, incluindo a atribuição de subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. “Este é um fantástico acordo para os Estados Unidos”, disse Trump, na cerimónia de assinatura da “Fase Um” do acordo comercial com a China, embora tenha admitido que várias tarifas retaliatórias se manterão, até que haja um acordo para a “Fase Dois”. Os Estados Unidos vão assim manter taxas alfandegárias adicionais de 25 por cento sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China e de 7,5 por cento sobre mais 120 mil milhões de dólares. “Tivemos quase o acordo completo. Mas esta “Fase Um” é muito melhor. E iniciaremos a “Fase Dois”, que deverá estar pronta no próximo ano, que será fantástica”, disse o Presidente dos EUA, referindo-se ao processo de novas rondas de negociação com o Governo chinês. O vice-primeiro-ministro chinês leu uma carta enviada pelo Presidente Xi Jinping, dirigida a Donald Trump, em que reconhecia que este acordo “é bom para os dois países (…) e permite resolver graves divergências”. “Para manter a evolução do crescimento da economia dos dois países, são precisos esforços de ambos os lados”, acrescentou o Presidente chinês, na carta lida por Liu He. “Espero que os Estados Unidos tratem com justiça as empresas chinesas”, concluiu Xi Jinping, referindo-se a matérias que ainda estão em discussão no processo negocial, nomeadamente as sanções impostas pelo Governo norte-americano à empresa tecnológica chinesa Huawei. Trump procurou um tom conciliador, durante a cerimónia na Casa Branca, dizendo que entende a posição de negociação dura por parte da China e mostrou-se receptivo a “tudo fazer para que as divergências que ainda existem sejam superadas”, sem culpar directamente a parte chinesa pelas dificuldades nas rondas de conversas diplomáticas. “Eu não culpo a China. Culpo as pessoas que aqui (na Casa Branca) estiveram no passado”, disse Trump, acusando anteriores governos de nunca terem tentado um acordo comercial com a China.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Imprensa oficial saúda acordo com EUA, mas aconselha cautela A imprensa oficial chinesa saudou a assinatura de um acordo parcial com os Estados Unidos, para pôr fim à guerra comercial, mas alertou que continuam a existir incertezas nas relações entre os dois países. Trump considera o acordo fantástico [dropcap]A[/dropcap] agência noticiosa oficial Xinhua celebra o acordo alcançado após uma “dura luta”. “Isto significa que as duas maiores economias do mundo estão agora a tentar encontrar uma maneira mais razoável de resolver as suas diferenças”, apontou. O jornal oficial em língua inglesa China Daily espera que a trégua “leve a uma paz duradoura” entre Pequim e Washington e o jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC), o Diário do Povo, considera a assinatura do texto um “novo começo” para as relações bilaterais. A televisão estatal CCTV indicou que o acordo é do “interesse comum” da China e dos Estados Unidos. A imprensa estatal chinesa ressalvou, porém, que a assinatura do texto “não é um seguro contra todos os riscos”. “A euforia é temperada pela sensação de que o acordo realmente não importa muito”, notou o China Daily, em editorial. Segundo o jornal, existe a “percepção” de que, se o texto não for respeitado, isso comprometerá a próxima fase do acordo e levará automaticamente a renovadas tensões. Também o jornal Global Times, uma ramificação do Diário do Povo, questiona em editorial o valor real do compromisso assinado na quarta-feira. “Um acordo comercial parcial, concluído durante um período em que as relações estratégicas China-EUA estão claramente em declínio, será que funcionará”, escreveu. “Será que isto dará lugar a novos conflitos ou a novos progressos, à medida que as negociações continuarem?”, insistiu o jornal. “Muita incerteza permanece”, destacou. O presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, assinaram o acordo na Casa Branca, concretizando assim uma trégua nas fricções comerciais que se prolongam desde o Verão de 2018. Segundo o acordo, a China compromete-se a importar um total de 200 mil milhões de dólares em bens oriundos dos Estados Unidos, incluindo produtos agrícolas, para reduzir o défice comercial entre os dois países. Ao mesmo tempo, Pequim compromete-se a não manipular o valor da moeda ou a proteger a propriedade intelectual das empresas norte-americanas, em troca de uma suspensão parcial das taxas alfandegárias impostas por Washington sobre bens importados da China. Carta de Xi No entanto, o acordo não anula a maior parte das taxas punitivas impostas pelos EUA sobre 360 mil milhões de dólares de produtos importados da China e exclui reformas profundas no sistema económico chinês, incluindo a atribuição de subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. “Este é um fantástico acordo para os Estados Unidos”, disse Trump, na cerimónia de assinatura da “Fase Um” do acordo comercial com a China, embora tenha admitido que várias tarifas retaliatórias se manterão, até que haja um acordo para a “Fase Dois”. Os Estados Unidos vão assim manter taxas alfandegárias adicionais de 25 por cento sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China e de 7,5 por cento sobre mais 120 mil milhões de dólares. “Tivemos quase o acordo completo. Mas esta “Fase Um” é muito melhor. E iniciaremos a “Fase Dois”, que deverá estar pronta no próximo ano, que será fantástica”, disse o Presidente dos EUA, referindo-se ao processo de novas rondas de negociação com o Governo chinês. O vice-primeiro-ministro chinês leu uma carta enviada pelo Presidente Xi Jinping, dirigida a Donald Trump, em que reconhecia que este acordo “é bom para os dois países (…) e permite resolver graves divergências”. “Para manter a evolução do crescimento da economia dos dois países, são precisos esforços de ambos os lados”, acrescentou o Presidente chinês, na carta lida por Liu He. “Espero que os Estados Unidos tratem com justiça as empresas chinesas”, concluiu Xi Jinping, referindo-se a matérias que ainda estão em discussão no processo negocial, nomeadamente as sanções impostas pelo Governo norte-americano à empresa tecnológica chinesa Huawei. Trump procurou um tom conciliador, durante a cerimónia na Casa Branca, dizendo que entende a posição de negociação dura por parte da China e mostrou-se receptivo a “tudo fazer para que as divergências que ainda existem sejam superadas”, sem culpar directamente a parte chinesa pelas dificuldades nas rondas de conversas diplomáticas. “Eu não culpo a China. Culpo as pessoas que aqui (na Casa Branca) estiveram no passado”, disse Trump, acusando anteriores governos de nunca terem tentado um acordo comercial com a China.
Hoje Macau SociedadeMetro Ligeiro | Mais de 820 mil passageiros no primeiro mês [dropcap]U[/dropcap]m mês depois da entrada em funcionamento a 10 de Dezembro de 2019 do segmento da Taipa do Metro Ligeiro foram transportados, mais de 820 mil passageiros. Os dados, divulgados no dia 11 de Janeiro de 2020 pela Sociedade do Metro Ligeiro de Macau, revelaram ainda que, desde a entrada em funcionamento da estrutura, o dia que registou maior fluxo de passageiro foi 25 de Dezembro. A média diária de passageiros, contabilizando os dias de funcionamento até ao dia 9 de Janeiro, foi superior a 26 mil pasageiros, ficando assim acima das expectativas do Governo. Recorde-se que, apesar de não se ter comprometido com um número, Raimundo do Rosário referiu no dia de inauguração estimar 20 mil passageiros por dia. As viagens até ao final do mês de Fevereiro são gratuitas. O projecto do Metro Ligeiro custou, no total, 10,2 mil milhões de patacas e levou mais de 10 anos a ser concretizado.
Hoje Macau SociedadeMetro Ligeiro | Mais de 820 mil passageiros no primeiro mês [dropcap]U[/dropcap]m mês depois da entrada em funcionamento a 10 de Dezembro de 2019 do segmento da Taipa do Metro Ligeiro foram transportados, mais de 820 mil passageiros. Os dados, divulgados no dia 11 de Janeiro de 2020 pela Sociedade do Metro Ligeiro de Macau, revelaram ainda que, desde a entrada em funcionamento da estrutura, o dia que registou maior fluxo de passageiro foi 25 de Dezembro. A média diária de passageiros, contabilizando os dias de funcionamento até ao dia 9 de Janeiro, foi superior a 26 mil pasageiros, ficando assim acima das expectativas do Governo. Recorde-se que, apesar de não se ter comprometido com um número, Raimundo do Rosário referiu no dia de inauguração estimar 20 mil passageiros por dia. As viagens até ao final do mês de Fevereiro são gratuitas. O projecto do Metro Ligeiro custou, no total, 10,2 mil milhões de patacas e levou mais de 10 anos a ser concretizado.
Hoje Macau SociedadeConsumidores | Retalho e restauração geram mais queixas [dropcap]O[/dropcap] relatório do Conselho dos Consumidores (CC) recebeu no ano passado 4485 casos, onde se contam mais de 2500 reclamações. Deste grupo, 1035 casos são de turistas. As reclamações relativas à falta de qualidade dos produtos de couro e vestuário surgem em segundo lugar na lista das reclamações mais comuns, com 70 por cento a ser apresentadas por turistas. Neste segmento, houve uma subida de 75 por cento das queixas. O sector da restauração também está em destaque neste capítulo, com “180 reclamações principalmente ligadas ao preço e à qualidade dos serviços dos estabelecimentos de comida”. As reclamações nestes dois aspectos aumentaram, respectivamente, 75 e 25 por cento”, descreve o CC em comunicado. Pelo contrário, o CC relata uma “descida notável no número de reclamações respeitantes aos serviços de táxi”. O segmento “transportes públicos” foi apenas o quinto que mais gerou reclamações, num total de 148. Ainda assim, houve uma descida de 10 por cento face a 2018. “Entre os casos, 79 dizem respeito à cobrança abusiva e à má atitude de atendimento dos taxistas, o que representa uma descida de cerca de 40 por cento face a 2018.” No comunicado do CC é descrito que o segmento que mais gerou queixas o ano passado foi o de “serviços e produtos de higiene pessoal”, com um total de 236 casos, uma subida aproximada de 60 por cento face a 2018.
Hoje Macau SociedadeConsumidores | Retalho e restauração geram mais queixas [dropcap]O[/dropcap] relatório do Conselho dos Consumidores (CC) recebeu no ano passado 4485 casos, onde se contam mais de 2500 reclamações. Deste grupo, 1035 casos são de turistas. As reclamações relativas à falta de qualidade dos produtos de couro e vestuário surgem em segundo lugar na lista das reclamações mais comuns, com 70 por cento a ser apresentadas por turistas. Neste segmento, houve uma subida de 75 por cento das queixas. O sector da restauração também está em destaque neste capítulo, com “180 reclamações principalmente ligadas ao preço e à qualidade dos serviços dos estabelecimentos de comida”. As reclamações nestes dois aspectos aumentaram, respectivamente, 75 e 25 por cento”, descreve o CC em comunicado. Pelo contrário, o CC relata uma “descida notável no número de reclamações respeitantes aos serviços de táxi”. O segmento “transportes públicos” foi apenas o quinto que mais gerou reclamações, num total de 148. Ainda assim, houve uma descida de 10 por cento face a 2018. “Entre os casos, 79 dizem respeito à cobrança abusiva e à má atitude de atendimento dos taxistas, o que representa uma descida de cerca de 40 por cento face a 2018.” No comunicado do CC é descrito que o segmento que mais gerou queixas o ano passado foi o de “serviços e produtos de higiene pessoal”, com um total de 236 casos, uma subida aproximada de 60 por cento face a 2018.
Hoje Macau Manchete SociedadeJustiça | Antigo presidente do IPIM vai responder por associação criminosa Os outros crimes de que Jackson Chang está acusado são corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo. Glória Batalha e Miguel Ian também se vão sentar no banco dos réus [dropcap]J[/dropcap]ackson Chang vai responder em tribunal pelos crimes de associação criminosa, corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo, no caso dos pedidos de fixação de residência. A informação foi avançada ontem pela Rádio Macau, que noticiou que o Ministério Público (MP) já deduziu a acusação contra o antigo presidente do Instituto de Promoção do Comércio do Investimento de Macau (IPIM). No que diz respeito ao crime de associação criminosa, a moldura penal vai dos 3 aos 10 anos. Porém, se Jackson for considerado o cabecilha, a moldura aumenta para 5 a 12 anos. No caso de corrupção passiva para acto ilícito, a pena varia entre 1 e 8 anos. Contudo, se for considerado corrupção passiva para acto lícito o máximo são dois anos de prisão. No que diz respeito ao branqueamento de capitais, Jackson Chang arrisca uma pena que pode chegar até aos 12 anos. O crime de violação de segredo é o que tem penalização mais leve, que chega a um máximo de um ano. A acusação surge cerca de seis meses depois de Jackson Chang ter ficado em prisão preventiva. O ex-presidente do IPIM foi detido em Julho do ano passado, quando tentava deixar o território. Jackson Chang não é o único membro da família a ser acusado, o mesmo acontece com a filha e a mulher, num processo que envolve mais de 26 arguidos. Quem também vai estar no banco dos réus é Glória Batalha Ung, que era secretária-geral adjunta do Secretariado Permanente do Fórum Macau e vogal executiva do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento. Glória Batalha, que regressou ao IPIM depois da medida de coacção de suspensão ter sido levantada, vai responder pelos crimes de abuso de poder e violação de segredo. O MP acusou ainda o antigo director adjunto do Gabinete Jurídico e de Fixação de Residência do IPIM, Miguel Ian Iat Chun, embora a acusação ainda não tenha sido revelada. Quanto aos restantes acusados, a Rádio Macau avança que são empresários, familiares e pessoas que terão beneficiado do alegado esquema de atribuição indevida de residência por investimento e a técnicos especializados.
Hoje Macau Manchete SociedadeJustiça | Antigo presidente do IPIM vai responder por associação criminosa Os outros crimes de que Jackson Chang está acusado são corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo. Glória Batalha e Miguel Ian também se vão sentar no banco dos réus [dropcap]J[/dropcap]ackson Chang vai responder em tribunal pelos crimes de associação criminosa, corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo, no caso dos pedidos de fixação de residência. A informação foi avançada ontem pela Rádio Macau, que noticiou que o Ministério Público (MP) já deduziu a acusação contra o antigo presidente do Instituto de Promoção do Comércio do Investimento de Macau (IPIM). No que diz respeito ao crime de associação criminosa, a moldura penal vai dos 3 aos 10 anos. Porém, se Jackson for considerado o cabecilha, a moldura aumenta para 5 a 12 anos. No caso de corrupção passiva para acto ilícito, a pena varia entre 1 e 8 anos. Contudo, se for considerado corrupção passiva para acto lícito o máximo são dois anos de prisão. No que diz respeito ao branqueamento de capitais, Jackson Chang arrisca uma pena que pode chegar até aos 12 anos. O crime de violação de segredo é o que tem penalização mais leve, que chega a um máximo de um ano. A acusação surge cerca de seis meses depois de Jackson Chang ter ficado em prisão preventiva. O ex-presidente do IPIM foi detido em Julho do ano passado, quando tentava deixar o território. Jackson Chang não é o único membro da família a ser acusado, o mesmo acontece com a filha e a mulher, num processo que envolve mais de 26 arguidos. Quem também vai estar no banco dos réus é Glória Batalha Ung, que era secretária-geral adjunta do Secretariado Permanente do Fórum Macau e vogal executiva do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento. Glória Batalha, que regressou ao IPIM depois da medida de coacção de suspensão ter sido levantada, vai responder pelos crimes de abuso de poder e violação de segredo. O MP acusou ainda o antigo director adjunto do Gabinete Jurídico e de Fixação de Residência do IPIM, Miguel Ian Iat Chun, embora a acusação ainda não tenha sido revelada. Quanto aos restantes acusados, a Rádio Macau avança que são empresários, familiares e pessoas que terão beneficiado do alegado esquema de atribuição indevida de residência por investimento e a técnicos especializados.