Autocarros | Paragem muda de nome e de localização

[dropcap]A[/dropcap] partir de hoje muda a localização e a designação da paragem de autocarros “Rua das Lorchas”, que passa a ter como nome “Terminal Marítimo de Passageiros do Porto Interior”, devido à reabertura do novo posto fronteiriço de Wanzai a partir de quinta-feira, 23.
De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), o objectivo é “coordenar [o funcionamento da paragem] com a reabertura do terminal marítimo e a melhoria das instalações envolventes”, esperando-se também “melhorar o ambiente de espera”. Com esta alteração, as carreiras 1, 2, 3A, 5, 10, 10A, 11, 18, 18B, 21A, 26, MT4 e N3 passam a parar na nova paragem.
Além disso, a DSAT decidiu criar mais quatro paragens para a carreira de autocarros H2, sendo elas “Mercado Tamagnini Barbosa”, “Comissariado da Zona Norte”, “Con.Borja / Ka Ieng” e “Avenida do Comendador Ho Yin / Bairro da Ilha Verde”. Foram também implementadas mudanças na paragem “Venceslau Morais / Mong-Há”, que funciona junto ao complexo de habitação social de Mong Há. Também a partir de hoje as carreiras 1A, 28B, 29 e H2 passam a fazer escala na nova paragem de desvio junto do Richlink 188 Noble Court. As carreiras n.os 2, 6A, 10 e 34 manter-se-ão inalteradas.

20 Jan 2020

Chefe do Governo promete proteger liberdade de imprensa

[dropcap]O[/dropcap] líder do Governo prometeu respeitar de “forma rigorosa” a liberdade de imprensa, reconhecendo à comunicação social um papel decisivo na afirmação do território como plataforma sino-lusófona.

“O Governo de Macau continuará a proteger, de forma rigorosa, a liberdade de imprensa conforme o estipulado na ‘Lei Básica’ e outros diplomas legais (…), reforçará o apoio e a colaboração no direito de cobertura noticiosa, de reportagem e de acesso às informações, garantindo que a liberdade de difusão de informação seja completamente protegida”, disse Ho Iat Seng.

O Chefe do Executivo discursou no primeiro convívio com a comunicação social em língua portuguesa e inglesa desde que tomou posse, a 20 de Dezembro, sucedendo a Chui Sai On, que esteve dez anos no cargo.

Ho Iat Seng disse igualmente que a imprensa tem desempenhado “funções de elo” entre o Governo e as respectivas comunidades e contribuído “para a promoção da RAEM no exterior”. “Foi mostrado ao mundo a determinação, o esforço e a visão de Macau em participar na construção da iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’ e na potencialização da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, sublinhou.

Neste sentido, lembrou que se vai realizar este ano – em data ainda a definir – a VI Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), que descreveu como um “grande evento”.

Pátria amada

Um dia antes, num almoço com a imprensa chinesa, Ho Iat Seng também tinha assegurado a “liberdade de imprensa de acordo com a lei”, mas, numa tónica que não foi utilizada na sexta-feira, apelou aos jornalistas locais que desenvolvam a tradição de “amar a Pátria e a Macau”.

A semana que antecedeu a tomada de posse de Ho Iat Seng, na qual esteve presente o líder chinês, Xi Jinping, ficou marcada por um apertado e inédito controlo das fronteiras de Macau, que resultou em detenções e recusas de entrada no território a activistas pró-democracia e a jornalistas.

20 Jan 2020

Don L – “Morra bem, Viva rápido”

“Morra bem, viva rápido”

Morra bem, viva rápido
Morra bem, viva…

Não é a vitória que cê quer? Então brinda
Peça, lute com fé, irmão, viva
É, esse mundo tem mulheres tão lindas
Quero-as, tudo em pérolas, filma
Rosas em Jeri, férias em Pipa
É sim, no estilo né, fé? Vida
É esse mundo tem cores tão vivas
Por que teus sonhos são todos tom cinza?
E eu ofereço rimas tipo Chandon
Tão bom, El Don, Babylon champion
Se é essa a noite, e eu não tenho nem trinta
Inda…

Ouço aquela voz: Don, viva!
Ninguém explica, a Fénix brilha
Vê em Hiroshima, as flores tão vivas
E eu pensando que ia naquele dia
Um, dois, urhhhhh, respira!

Pronto pra morrer, eu tava na ativa
Eu sei, deveria dar valor à vida
Deveria ter um bom valor aqui, má
Tipo cem mil, ia dar valor à minha
Pensando n’onde eu posso chegar
Com as jóias dessa vitrine que eu não posso comprar
Ainda, as jóia de topázio azul combina
Com as roda cromo e o carro azul piscina
Faço meu negócio virar
Os dólar espera a mim, primo, e eu não posso esperar
Eu uso meu cigarro, minha nicotina
Misturo com o trago, minha cafeína
Uma dose de Dreher nos meus neurónios
E eu procuro idéias que expulsem meus demónios
E é, eu quero algo que venda tipo gasolina
E não me tenha treta tipo cocaína
E a 120 na avenida, eu vi a modelo sorrindo pra mim
O outdoor brilha, cê não entende a fita?
Nóis tudo vive pra morrer, mas luta pela vida!

Morra bem, Viva rápido

Como vai ser?
Ei guerreiro, sinta como vai ser
Você não tem agora mas crê
Vai chegar a hora e a vitória vai ter
Como vai ser? Cê imagina
Tudo de bom
Já lhe brilha
Tudo que eu cito no som
E espera por você negô

Don L

LUANDA COZETTI, NORTON DAIELLO

20 Jan 2020

Don L – "Morra bem, Viva rápido"

“Morra bem, viva rápido”

Morra bem, viva rápido
Morra bem, viva…
Não é a vitória que cê quer? Então brinda
Peça, lute com fé, irmão, viva
É, esse mundo tem mulheres tão lindas
Quero-as, tudo em pérolas, filma
Rosas em Jeri, férias em Pipa
É sim, no estilo né, fé? Vida
É esse mundo tem cores tão vivas
Por que teus sonhos são todos tom cinza?
E eu ofereço rimas tipo Chandon
Tão bom, El Don, Babylon champion
Se é essa a noite, e eu não tenho nem trinta
Inda…
Ouço aquela voz: Don, viva!
Ninguém explica, a Fénix brilha
Vê em Hiroshima, as flores tão vivas
E eu pensando que ia naquele dia
Um, dois, urhhhhh, respira!
Pronto pra morrer, eu tava na ativa
Eu sei, deveria dar valor à vida
Deveria ter um bom valor aqui, má
Tipo cem mil, ia dar valor à minha
Pensando n’onde eu posso chegar
Com as jóias dessa vitrine que eu não posso comprar
Ainda, as jóia de topázio azul combina
Com as roda cromo e o carro azul piscina
Faço meu negócio virar
Os dólar espera a mim, primo, e eu não posso esperar
Eu uso meu cigarro, minha nicotina
Misturo com o trago, minha cafeína
Uma dose de Dreher nos meus neurónios
E eu procuro idéias que expulsem meus demónios
E é, eu quero algo que venda tipo gasolina
E não me tenha treta tipo cocaína
E a 120 na avenida, eu vi a modelo sorrindo pra mim
O outdoor brilha, cê não entende a fita?
Nóis tudo vive pra morrer, mas luta pela vida!
Morra bem, Viva rápido
Como vai ser?
Ei guerreiro, sinta como vai ser
Você não tem agora mas crê
Vai chegar a hora e a vitória vai ter
Como vai ser? Cê imagina
Tudo de bom
Já lhe brilha
Tudo que eu cito no som
E espera por você negô

Don L

LUANDA COZETTI, NORTON DAIELLO

20 Jan 2020

Direitos Humanos | AI acusa China de contribuir para crise no Myanmar

[dropcap]A[/dropcap] Amnistia Internacional acusou ontem a China de contribuir para a crise dos direitos humanos no Myanmar, na véspera do Presidente chinês visitar aquele país, acusando Pequim de proteger as autoridades de Nepiedó.

“A China deve parar de usar a sua posição no Conselho de Segurança da ONU para proteger os generais do Myanmar (antiga Birmânia) de assumir as suas responsabilidades”, apontou o director regional da organização de defesa dos direitos humanos, Nicholas Bequelin, num comunicado enviado à Lusa. “Isto apenas encoraja a incansável campanha militar de violações dos direitos humanos e crimes de guerra contra minorias étnicas em todo o país”, acrescentou.

Pequim continua a ser um apoio importante para a Birmânia, país isolado da comunidade internacional, face às centenas de milhares de rohingya birmaneses que tiveram de fugir das suas aldeias no estado de Rakhine, no sudoeste do Myanmar, para escapar à violência militar que a ONU descreveu como “limpeza étnica”.

Cerca de um milhão de muçulmanos rohingya birmaneses encontram-se em campos de refugiados no sul do Bangladesh, em condições desumanas. “Se não pressionar o Myanmar a garantir justiça e restaurar os direitos dos Rohingya, os esforços da China para resolver a situação permanecerão ineficazes – e contraproducentes”, escreveu Nicholas Bequelin.

Xi Jinping realiza hoje a primeira visita de um chefe de Estado chinês ao Myanmar em quase vinte anos, numa altura em que Pequim tenta fortalecer as relações com membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático, face a disputas territoriais no Mar do Sul da China.

17 Jan 2020

Direitos Humanos | AI acusa China de contribuir para crise no Myanmar

[dropcap]A[/dropcap] Amnistia Internacional acusou ontem a China de contribuir para a crise dos direitos humanos no Myanmar, na véspera do Presidente chinês visitar aquele país, acusando Pequim de proteger as autoridades de Nepiedó.
“A China deve parar de usar a sua posição no Conselho de Segurança da ONU para proteger os generais do Myanmar (antiga Birmânia) de assumir as suas responsabilidades”, apontou o director regional da organização de defesa dos direitos humanos, Nicholas Bequelin, num comunicado enviado à Lusa. “Isto apenas encoraja a incansável campanha militar de violações dos direitos humanos e crimes de guerra contra minorias étnicas em todo o país”, acrescentou.
Pequim continua a ser um apoio importante para a Birmânia, país isolado da comunidade internacional, face às centenas de milhares de rohingya birmaneses que tiveram de fugir das suas aldeias no estado de Rakhine, no sudoeste do Myanmar, para escapar à violência militar que a ONU descreveu como “limpeza étnica”.
Cerca de um milhão de muçulmanos rohingya birmaneses encontram-se em campos de refugiados no sul do Bangladesh, em condições desumanas. “Se não pressionar o Myanmar a garantir justiça e restaurar os direitos dos Rohingya, os esforços da China para resolver a situação permanecerão ineficazes – e contraproducentes”, escreveu Nicholas Bequelin.
Xi Jinping realiza hoje a primeira visita de um chefe de Estado chinês ao Myanmar em quase vinte anos, numa altura em que Pequim tenta fortalecer as relações com membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático, face a disputas territoriais no Mar do Sul da China.

17 Jan 2020

Ano Novo Chinês | Chegada do Ano do Rato celebra-se em Lisboa

Um arraial na Alameda D. Afonso Henriques com música, comida e as tradicionais lanternas chinesas e inúmeras actividades no Museu do Oriente. É assim que se celebra mais um Ano Novo Chinês em Lisboa, com actividades para todos os gostos, que decorrem este fim-de-semana

 

[dropcap]A[/dropcap] capital portuguesa não vai deixar passar em claro a chegada do Ano do Rato, naquela que é a época mais importante para a comunidade chinesa, por representar o arranque de um novo ciclo. O Ano Novo Chinês acontece apenas a 25 de Janeiro, mas em Lisboa o programa oficial das festividades acontece este fim-de-semana, nos dias 18 e 19, e foi preparado pela Câmara Municipal de Lisboa em parceria com associações locais.

O desfile com dois grupos artísticos acontece este sábado por volta das 11h, começando na Igreja dos Anjos e terminando nos jardins da Alameda D. Afonso Henriques. Os grupos, oriundos de Shanxi e de Macau (Grupo Estudantil da Universidade de Macau), prometem levar a Lisboa danças folclóricas e músicas tradicionais alusivas ao ano novo.

Nos jardins da Alameda irá decorrer uma espécie de feira temática onde, além de diversas barracas com comidas e bebidas chinesas, haverá ainda espectáculos de artes marciais, bailados e teatro. A festa está marcada para o período entre as 10 e 17h numa das zonas de Lisboa onde a comunidade chinesa está mais presente.

Além de Lisboa, haverá também celebrações um pouco por todo o país, em cidades como Lagoa, Coimbra, Vila do Conde e Braga.

FO também celebra

A chegada do Ano do Rato também não passa despercebida para a Fundação Oriente (FO), que no sábado, dia 25, terá o Museu do Oriente de portas abertas gratuitamente. “Entre tradições familiares, oferendas aos deuses, rituais de purificação e propiciatórios da sorte e da prosperidade, o Museu do Oriente preparou um conjunto de actividades para todas as idades”, descreve a FO, em comunicado.

Para a FO, tendo em conta a chegada do Ano do Rato, “considera-se que 2020 será propício a novos projectos, iniciativas e oportunidades”. “Para iniciar o ano da melhor maneira, sugere-se, entre outras tradições, comer alimentos apreciados pelo rato (frutos secos e queijos) ou usar as nossas roupas e acessórios mais luxuosos, pois o rato gosta de opulência”, acrescenta a mesma nota.

Amanhã, entre as 11h30 e 12h30, decorre a oficina para crianças intitulada “Os Deuses são Gulosos?”, que vai tentar com que os mais pequenos descubram os deuses e as tradições chinesas do Ano Novo. No domingo, dia 19, será feita uma visita performativa para toda a família que inclui música, canto, artes marciais e acrobacias. “O actor de ópera chinesa tem de dominar várias artes. Só assim poderá triunfar em palco. Um relato para ouvir, na primeira pessoa, entre trajes e maquilhagens”, descreve a FO.

Na terça-feira, 21, é dia de atelier para bebés, o evento intitulado “E o vencedor é…o Rato!”, onde os 12 anos do zodíaco chinês entram numa corrida, explorada pelos mais pequenos. No sábado, 25 de Janeiro, celebra-se “Uma festa das lanternas”, onde a FO convida os participantes a construírem as suas próprias lanternas tradicionais.

O programa das celebrações proposto pela FO termina a 28 e inclui ainda, no sábado 25, um concerto intitulado “A voz lírica: árias e canções”, um recital com Isabel Alcobia e a pianista chinesa Shao Ling, que interpretam árias de ópera e zarzuela europeias, bem como canções eruditas e populares, incluindo tradicionais chinesas celebrando o Ano Novo.

Também a Casa de Macau em Lisboa faz o seu habitual almoço de Ano Novo Chinês num restaurante Dim Sum, em Oeiras, com membros da comunidade chinesa e macaense.

17 Jan 2020

Ano Novo Chinês | Chegada do Ano do Rato celebra-se em Lisboa

Um arraial na Alameda D. Afonso Henriques com música, comida e as tradicionais lanternas chinesas e inúmeras actividades no Museu do Oriente. É assim que se celebra mais um Ano Novo Chinês em Lisboa, com actividades para todos os gostos, que decorrem este fim-de-semana

 
[dropcap]A[/dropcap] capital portuguesa não vai deixar passar em claro a chegada do Ano do Rato, naquela que é a época mais importante para a comunidade chinesa, por representar o arranque de um novo ciclo. O Ano Novo Chinês acontece apenas a 25 de Janeiro, mas em Lisboa o programa oficial das festividades acontece este fim-de-semana, nos dias 18 e 19, e foi preparado pela Câmara Municipal de Lisboa em parceria com associações locais.
O desfile com dois grupos artísticos acontece este sábado por volta das 11h, começando na Igreja dos Anjos e terminando nos jardins da Alameda D. Afonso Henriques. Os grupos, oriundos de Shanxi e de Macau (Grupo Estudantil da Universidade de Macau), prometem levar a Lisboa danças folclóricas e músicas tradicionais alusivas ao ano novo.
Nos jardins da Alameda irá decorrer uma espécie de feira temática onde, além de diversas barracas com comidas e bebidas chinesas, haverá ainda espectáculos de artes marciais, bailados e teatro. A festa está marcada para o período entre as 10 e 17h numa das zonas de Lisboa onde a comunidade chinesa está mais presente.
Além de Lisboa, haverá também celebrações um pouco por todo o país, em cidades como Lagoa, Coimbra, Vila do Conde e Braga.

FO também celebra

A chegada do Ano do Rato também não passa despercebida para a Fundação Oriente (FO), que no sábado, dia 25, terá o Museu do Oriente de portas abertas gratuitamente. “Entre tradições familiares, oferendas aos deuses, rituais de purificação e propiciatórios da sorte e da prosperidade, o Museu do Oriente preparou um conjunto de actividades para todas as idades”, descreve a FO, em comunicado.
Para a FO, tendo em conta a chegada do Ano do Rato, “considera-se que 2020 será propício a novos projectos, iniciativas e oportunidades”. “Para iniciar o ano da melhor maneira, sugere-se, entre outras tradições, comer alimentos apreciados pelo rato (frutos secos e queijos) ou usar as nossas roupas e acessórios mais luxuosos, pois o rato gosta de opulência”, acrescenta a mesma nota.
Amanhã, entre as 11h30 e 12h30, decorre a oficina para crianças intitulada “Os Deuses são Gulosos?”, que vai tentar com que os mais pequenos descubram os deuses e as tradições chinesas do Ano Novo. No domingo, dia 19, será feita uma visita performativa para toda a família que inclui música, canto, artes marciais e acrobacias. “O actor de ópera chinesa tem de dominar várias artes. Só assim poderá triunfar em palco. Um relato para ouvir, na primeira pessoa, entre trajes e maquilhagens”, descreve a FO.
Na terça-feira, 21, é dia de atelier para bebés, o evento intitulado “E o vencedor é…o Rato!”, onde os 12 anos do zodíaco chinês entram numa corrida, explorada pelos mais pequenos. No sábado, 25 de Janeiro, celebra-se “Uma festa das lanternas”, onde a FO convida os participantes a construírem as suas próprias lanternas tradicionais.
O programa das celebrações proposto pela FO termina a 28 e inclui ainda, no sábado 25, um concerto intitulado “A voz lírica: árias e canções”, um recital com Isabel Alcobia e a pianista chinesa Shao Ling, que interpretam árias de ópera e zarzuela europeias, bem como canções eruditas e populares, incluindo tradicionais chinesas celebrando o Ano Novo.
Também a Casa de Macau em Lisboa faz o seu habitual almoço de Ano Novo Chinês num restaurante Dim Sum, em Oeiras, com membros da comunidade chinesa e macaense.

17 Jan 2020

Economia | Governo de Guangdong prevê crescimento de 6% em 2020

A província vizinha de Guangdong deverá registar um crescimento económico de 6 por cento em 2020, de acordo com previsão do Governo local. A estimativa foi revelada durante a apresentação do orçamento, que prevê ainda o aumento de 4 por cento dos gastos públicos

 

[dropcap]O[/dropcap] governador de Guangdong prevê que a economia da província cresça 6 por cento este ano, depois de ter crescido 6,3 por cento em 2019, ultrapassando o equivalente a 1,3 bilião de euros. Citado pela imprensa local, Ma Xingrui previu ainda diminuir o investimento público, à medida que Pequim pressiona as províncias a reduzir os níveis de endividamento, visto como um risco à estabilidade financeira nacional. O orçamento de Guangdong para este ano prevê um aumento dos gastos públicos de 4 por cento, abaixo do aumento de 10 por cento, ocorrido em 2019, enquanto o investimento em activos fixos será de cerca de 10 por cento, depois de ter superados os 11 por cento, em 2019.

As autoridades prevêem que o sector retalhista cresça 7,5 por cento, em 2020, depois de ter crescido 7,9 por cento, no ano passado, e apesar da renda disponível ‘per capita’ dos residentes de Guangdong ter atingido os 38.900 yuans, em 2019, num aumento de 8,6 por cento, em relação ao ano anterior.

A mais rica província da China é ainda particularmente sensível à guerra comercial entre Pequim e Washington. Localizada na fronteira com Hong Kong e Macau, Guangdong compõe quase 25 por cento do total do comércio externo chinês e foi a primeira província chinesa a beneficiar da política de Reforma e Abertura, adoptada pela China, no final dos anos 1970.

Com uma economia assente na iniciativa privada e geradora do maior número de bilionários do país, Guangdong exportou, só em 2018, o equivalente a mais de 555 mil milhões de euros em bens, e conta com dois dos 10 portos mais movimentados do mundo.

Ma apontou a resiliência da província, em 2019, ao manter um crescimento do comércio externo, embora apenas de 0,3 por cento, com um aumento das exportações de 1,6 por cento. As autoridades esperam manter este ano o crescimento no comércio externo, mas não avançaram com previsões. O investimento directo estrangeiro aumentou 3,5 por cento e fixou-se no equivalente 20 mil milhões de euros.

A inflação em Guangdong fixou-se, no ano passado, em 3,4 por cento, apesar do forte aumento no preço dos alimentos, no segundo semestre do ano, devido ao surto de peste suína que se alastrou por todo o continente chinês.

Hong Kong fundamental

O alastrar das disputas comerciais a uma competição pelo domínio tecnológico entre Pequim e Washington, nos últimos meses, constitui também um obstáculo para Shenzhen, o ‘hub’ tecnológico que é também um dos principais motores de crescimento da província.

Na sessão anual do congresso de Shenzhen, na semana passada, as autoridades alertaram que a cidade precisa de redobrar os seus esforços para garantir as cadeias de fornecimento, numa referência velada às restrições impostas pelo Governo de Donald Trump no fornecimento de alta tecnologia a várias gigantes tecnológicas da cidade, incluindo o grupo de telecomunicações Huawei.

Uma das piores crises políticas de sempre em Hong Kong constitui ainda um obstáculo para Guangdong implementar a visão do Presidente Xi Jinping de construir um centro económico e comercial integrado no sul da China, que possa competir com a Grande Baía de Tóquio ou a Área da Baía de São Francisco.

“Sem Hong Kong, a Área da Grande Baía é apenas mais um plano para o Delta do Rio das Pérolas”, descreve um especialista em assuntos de Hong Kong em Cantão, a capital de Guangdong.

17 Jan 2020

Economia | Governo de Guangdong prevê crescimento de 6% em 2020

A província vizinha de Guangdong deverá registar um crescimento económico de 6 por cento em 2020, de acordo com previsão do Governo local. A estimativa foi revelada durante a apresentação do orçamento, que prevê ainda o aumento de 4 por cento dos gastos públicos

 
[dropcap]O[/dropcap] governador de Guangdong prevê que a economia da província cresça 6 por cento este ano, depois de ter crescido 6,3 por cento em 2019, ultrapassando o equivalente a 1,3 bilião de euros. Citado pela imprensa local, Ma Xingrui previu ainda diminuir o investimento público, à medida que Pequim pressiona as províncias a reduzir os níveis de endividamento, visto como um risco à estabilidade financeira nacional. O orçamento de Guangdong para este ano prevê um aumento dos gastos públicos de 4 por cento, abaixo do aumento de 10 por cento, ocorrido em 2019, enquanto o investimento em activos fixos será de cerca de 10 por cento, depois de ter superados os 11 por cento, em 2019.
As autoridades prevêem que o sector retalhista cresça 7,5 por cento, em 2020, depois de ter crescido 7,9 por cento, no ano passado, e apesar da renda disponível ‘per capita’ dos residentes de Guangdong ter atingido os 38.900 yuans, em 2019, num aumento de 8,6 por cento, em relação ao ano anterior.
A mais rica província da China é ainda particularmente sensível à guerra comercial entre Pequim e Washington. Localizada na fronteira com Hong Kong e Macau, Guangdong compõe quase 25 por cento do total do comércio externo chinês e foi a primeira província chinesa a beneficiar da política de Reforma e Abertura, adoptada pela China, no final dos anos 1970.
Com uma economia assente na iniciativa privada e geradora do maior número de bilionários do país, Guangdong exportou, só em 2018, o equivalente a mais de 555 mil milhões de euros em bens, e conta com dois dos 10 portos mais movimentados do mundo.
Ma apontou a resiliência da província, em 2019, ao manter um crescimento do comércio externo, embora apenas de 0,3 por cento, com um aumento das exportações de 1,6 por cento. As autoridades esperam manter este ano o crescimento no comércio externo, mas não avançaram com previsões. O investimento directo estrangeiro aumentou 3,5 por cento e fixou-se no equivalente 20 mil milhões de euros.
A inflação em Guangdong fixou-se, no ano passado, em 3,4 por cento, apesar do forte aumento no preço dos alimentos, no segundo semestre do ano, devido ao surto de peste suína que se alastrou por todo o continente chinês.

Hong Kong fundamental

O alastrar das disputas comerciais a uma competição pelo domínio tecnológico entre Pequim e Washington, nos últimos meses, constitui também um obstáculo para Shenzhen, o ‘hub’ tecnológico que é também um dos principais motores de crescimento da província.
Na sessão anual do congresso de Shenzhen, na semana passada, as autoridades alertaram que a cidade precisa de redobrar os seus esforços para garantir as cadeias de fornecimento, numa referência velada às restrições impostas pelo Governo de Donald Trump no fornecimento de alta tecnologia a várias gigantes tecnológicas da cidade, incluindo o grupo de telecomunicações Huawei.
Uma das piores crises políticas de sempre em Hong Kong constitui ainda um obstáculo para Guangdong implementar a visão do Presidente Xi Jinping de construir um centro económico e comercial integrado no sul da China, que possa competir com a Grande Baía de Tóquio ou a Área da Baía de São Francisco.
“Sem Hong Kong, a Área da Grande Baía é apenas mais um plano para o Delta do Rio das Pérolas”, descreve um especialista em assuntos de Hong Kong em Cantão, a capital de Guangdong.

17 Jan 2020

Comércio | Imprensa oficial saúda acordo com EUA, mas aconselha cautela

A imprensa oficial chinesa saudou a assinatura de um acordo parcial com os Estados Unidos, para pôr fim à guerra comercial, mas alertou que continuam a existir incertezas nas relações entre os dois países. Trump considera o acordo fantástico

 

[dropcap]A[/dropcap] agência noticiosa oficial Xinhua celebra o acordo alcançado após uma “dura luta”. “Isto significa que as duas maiores economias do mundo estão agora a tentar encontrar uma maneira mais razoável de resolver as suas diferenças”, apontou.

O jornal oficial em língua inglesa China Daily espera que a trégua “leve a uma paz duradoura” entre Pequim e Washington e o jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC), o Diário do Povo, considera a assinatura do texto um “novo começo” para as relações bilaterais.

A televisão estatal CCTV indicou que o acordo é do “interesse comum” da China e dos Estados Unidos.
A imprensa estatal chinesa ressalvou, porém, que a assinatura do texto “não é um seguro contra todos os riscos”. “A euforia é temperada pela sensação de que o acordo realmente não importa muito”, notou o China Daily, em editorial. Segundo o jornal, existe a “percepção” de que, se o texto não for respeitado, isso comprometerá a próxima fase do acordo e levará automaticamente a renovadas tensões.

Também o jornal Global Times, uma ramificação do Diário do Povo, questiona em editorial o valor real do compromisso assinado na quarta-feira. “Um acordo comercial parcial, concluído durante um período em que as relações estratégicas China-EUA estão claramente em declínio, será que funcionará”, escreveu. “Será que isto dará lugar a novos conflitos ou a novos progressos, à medida que as negociações continuarem?”, insistiu o jornal. “Muita incerteza permanece”, destacou.

O presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, assinaram o acordo na Casa Branca, concretizando assim uma trégua nas fricções comerciais que se prolongam desde o Verão de 2018.

Segundo o acordo, a China compromete-se a importar um total de 200 mil milhões de dólares em bens oriundos dos Estados Unidos, incluindo produtos agrícolas, para reduzir o défice comercial entre os dois países. Ao mesmo tempo, Pequim compromete-se a não manipular o valor da moeda ou a proteger a propriedade intelectual das empresas norte-americanas, em troca de uma suspensão parcial das taxas alfandegárias impostas por Washington sobre bens importados da China.

Carta de Xi

No entanto, o acordo não anula a maior parte das taxas punitivas impostas pelos EUA sobre 360 mil milhões de dólares de produtos importados da China e exclui reformas profundas no sistema económico chinês, incluindo a atribuição de subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

“Este é um fantástico acordo para os Estados Unidos”, disse Trump, na cerimónia de assinatura da “Fase Um” do acordo comercial com a China, embora tenha admitido que várias tarifas retaliatórias se manterão, até que haja um acordo para a “Fase Dois”.

Os Estados Unidos vão assim manter taxas alfandegárias adicionais de 25 por cento sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China e de 7,5 por cento sobre mais 120 mil milhões de dólares.

“Tivemos quase o acordo completo. Mas esta “Fase Um” é muito melhor. E iniciaremos a “Fase Dois”, que deverá estar pronta no próximo ano, que será fantástica”, disse o Presidente dos EUA, referindo-se ao processo de novas rondas de negociação com o Governo chinês.

O vice-primeiro-ministro chinês leu uma carta enviada pelo Presidente Xi Jinping, dirigida a Donald Trump, em que reconhecia que este acordo “é bom para os dois países (…) e permite resolver graves divergências”.

“Para manter a evolução do crescimento da economia dos dois países, são precisos esforços de ambos os lados”, acrescentou o Presidente chinês, na carta lida por Liu He. “Espero que os Estados Unidos tratem com justiça as empresas chinesas”, concluiu Xi Jinping, referindo-se a matérias que ainda estão em discussão no processo negocial, nomeadamente as sanções impostas pelo Governo norte-americano à empresa tecnológica chinesa Huawei.

Trump procurou um tom conciliador, durante a cerimónia na Casa Branca, dizendo que entende a posição de negociação dura por parte da China e mostrou-se receptivo a “tudo fazer para que as divergências que ainda existem sejam superadas”, sem culpar directamente a parte chinesa pelas dificuldades nas rondas de conversas diplomáticas.

“Eu não culpo a China. Culpo as pessoas que aqui (na Casa Branca) estiveram no passado”, disse Trump, acusando anteriores governos de nunca terem tentado um acordo comercial com a China.

17 Jan 2020

Comércio | Imprensa oficial saúda acordo com EUA, mas aconselha cautela

A imprensa oficial chinesa saudou a assinatura de um acordo parcial com os Estados Unidos, para pôr fim à guerra comercial, mas alertou que continuam a existir incertezas nas relações entre os dois países. Trump considera o acordo fantástico

 
[dropcap]A[/dropcap] agência noticiosa oficial Xinhua celebra o acordo alcançado após uma “dura luta”. “Isto significa que as duas maiores economias do mundo estão agora a tentar encontrar uma maneira mais razoável de resolver as suas diferenças”, apontou.
O jornal oficial em língua inglesa China Daily espera que a trégua “leve a uma paz duradoura” entre Pequim e Washington e o jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC), o Diário do Povo, considera a assinatura do texto um “novo começo” para as relações bilaterais.
A televisão estatal CCTV indicou que o acordo é do “interesse comum” da China e dos Estados Unidos.
A imprensa estatal chinesa ressalvou, porém, que a assinatura do texto “não é um seguro contra todos os riscos”. “A euforia é temperada pela sensação de que o acordo realmente não importa muito”, notou o China Daily, em editorial. Segundo o jornal, existe a “percepção” de que, se o texto não for respeitado, isso comprometerá a próxima fase do acordo e levará automaticamente a renovadas tensões.
Também o jornal Global Times, uma ramificação do Diário do Povo, questiona em editorial o valor real do compromisso assinado na quarta-feira. “Um acordo comercial parcial, concluído durante um período em que as relações estratégicas China-EUA estão claramente em declínio, será que funcionará”, escreveu. “Será que isto dará lugar a novos conflitos ou a novos progressos, à medida que as negociações continuarem?”, insistiu o jornal. “Muita incerteza permanece”, destacou.
O presidente norte-americano, Donald Trump, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, assinaram o acordo na Casa Branca, concretizando assim uma trégua nas fricções comerciais que se prolongam desde o Verão de 2018.
Segundo o acordo, a China compromete-se a importar um total de 200 mil milhões de dólares em bens oriundos dos Estados Unidos, incluindo produtos agrícolas, para reduzir o défice comercial entre os dois países. Ao mesmo tempo, Pequim compromete-se a não manipular o valor da moeda ou a proteger a propriedade intelectual das empresas norte-americanas, em troca de uma suspensão parcial das taxas alfandegárias impostas por Washington sobre bens importados da China.

Carta de Xi

No entanto, o acordo não anula a maior parte das taxas punitivas impostas pelos EUA sobre 360 mil milhões de dólares de produtos importados da China e exclui reformas profundas no sistema económico chinês, incluindo a atribuição de subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.
“Este é um fantástico acordo para os Estados Unidos”, disse Trump, na cerimónia de assinatura da “Fase Um” do acordo comercial com a China, embora tenha admitido que várias tarifas retaliatórias se manterão, até que haja um acordo para a “Fase Dois”.
Os Estados Unidos vão assim manter taxas alfandegárias adicionais de 25 por cento sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China e de 7,5 por cento sobre mais 120 mil milhões de dólares.
“Tivemos quase o acordo completo. Mas esta “Fase Um” é muito melhor. E iniciaremos a “Fase Dois”, que deverá estar pronta no próximo ano, que será fantástica”, disse o Presidente dos EUA, referindo-se ao processo de novas rondas de negociação com o Governo chinês.
O vice-primeiro-ministro chinês leu uma carta enviada pelo Presidente Xi Jinping, dirigida a Donald Trump, em que reconhecia que este acordo “é bom para os dois países (…) e permite resolver graves divergências”.
“Para manter a evolução do crescimento da economia dos dois países, são precisos esforços de ambos os lados”, acrescentou o Presidente chinês, na carta lida por Liu He. “Espero que os Estados Unidos tratem com justiça as empresas chinesas”, concluiu Xi Jinping, referindo-se a matérias que ainda estão em discussão no processo negocial, nomeadamente as sanções impostas pelo Governo norte-americano à empresa tecnológica chinesa Huawei.
Trump procurou um tom conciliador, durante a cerimónia na Casa Branca, dizendo que entende a posição de negociação dura por parte da China e mostrou-se receptivo a “tudo fazer para que as divergências que ainda existem sejam superadas”, sem culpar directamente a parte chinesa pelas dificuldades nas rondas de conversas diplomáticas.
“Eu não culpo a China. Culpo as pessoas que aqui (na Casa Branca) estiveram no passado”, disse Trump, acusando anteriores governos de nunca terem tentado um acordo comercial com a China.

17 Jan 2020

Metro Ligeiro | Mais de 820 mil passageiros no primeiro mês

[dropcap]U[/dropcap]m mês depois da entrada em funcionamento a 10 de Dezembro de 2019 do segmento da Taipa do Metro Ligeiro foram transportados, mais de 820 mil passageiros. Os dados, divulgados no dia 11 de Janeiro de 2020 pela Sociedade do Metro Ligeiro de Macau, revelaram ainda que, desde a entrada em funcionamento da estrutura, o dia que registou maior fluxo de passageiro foi 25 de Dezembro.

A média diária de passageiros, contabilizando os dias de funcionamento até ao dia 9 de Janeiro, foi superior a 26 mil pasageiros, ficando assim acima das expectativas do Governo. Recorde-se que, apesar de não se ter comprometido com um número, Raimundo do Rosário referiu no dia de inauguração estimar 20 mil passageiros por dia. As viagens até ao final do mês de Fevereiro são gratuitas. O projecto do Metro Ligeiro custou, no total, 10,2 mil milhões de patacas e levou mais de 10 anos a ser concretizado.

17 Jan 2020

Metro Ligeiro | Mais de 820 mil passageiros no primeiro mês

[dropcap]U[/dropcap]m mês depois da entrada em funcionamento a 10 de Dezembro de 2019 do segmento da Taipa do Metro Ligeiro foram transportados, mais de 820 mil passageiros. Os dados, divulgados no dia 11 de Janeiro de 2020 pela Sociedade do Metro Ligeiro de Macau, revelaram ainda que, desde a entrada em funcionamento da estrutura, o dia que registou maior fluxo de passageiro foi 25 de Dezembro.
A média diária de passageiros, contabilizando os dias de funcionamento até ao dia 9 de Janeiro, foi superior a 26 mil pasageiros, ficando assim acima das expectativas do Governo. Recorde-se que, apesar de não se ter comprometido com um número, Raimundo do Rosário referiu no dia de inauguração estimar 20 mil passageiros por dia. As viagens até ao final do mês de Fevereiro são gratuitas. O projecto do Metro Ligeiro custou, no total, 10,2 mil milhões de patacas e levou mais de 10 anos a ser concretizado.

17 Jan 2020

Consumidores | Retalho e restauração geram mais queixas

[dropcap]O[/dropcap] relatório do Conselho dos Consumidores (CC) recebeu no ano passado 4485 casos, onde se contam mais de 2500 reclamações. Deste grupo, 1035 casos são de turistas. As reclamações relativas à falta de qualidade dos produtos de couro e vestuário surgem em segundo lugar na lista das reclamações mais comuns, com 70 por cento a ser apresentadas por turistas. Neste segmento, houve uma subida de 75 por cento das queixas.

O sector da restauração também está em destaque neste capítulo, com “180 reclamações principalmente ligadas ao preço e à qualidade dos serviços dos estabelecimentos de comida”. As reclamações nestes dois aspectos aumentaram, respectivamente, 75 e 25 por cento”, descreve o CC em comunicado.

Pelo contrário, o CC relata uma “descida notável no número de reclamações respeitantes aos serviços de táxi”. O segmento “transportes públicos” foi apenas o quinto que mais gerou reclamações, num total de 148. Ainda assim, houve uma descida de 10 por cento face a 2018.

“Entre os casos, 79 dizem respeito à cobrança abusiva e à má atitude de atendimento dos taxistas, o que representa uma descida de cerca de 40 por cento face a 2018.”

No comunicado do CC é descrito que o segmento que mais gerou queixas o ano passado foi o de “serviços e produtos de higiene pessoal”, com um total de 236 casos, uma subida aproximada de 60 por cento face a 2018.

17 Jan 2020

Consumidores | Retalho e restauração geram mais queixas

[dropcap]O[/dropcap] relatório do Conselho dos Consumidores (CC) recebeu no ano passado 4485 casos, onde se contam mais de 2500 reclamações. Deste grupo, 1035 casos são de turistas. As reclamações relativas à falta de qualidade dos produtos de couro e vestuário surgem em segundo lugar na lista das reclamações mais comuns, com 70 por cento a ser apresentadas por turistas. Neste segmento, houve uma subida de 75 por cento das queixas.
O sector da restauração também está em destaque neste capítulo, com “180 reclamações principalmente ligadas ao preço e à qualidade dos serviços dos estabelecimentos de comida”. As reclamações nestes dois aspectos aumentaram, respectivamente, 75 e 25 por cento”, descreve o CC em comunicado.
Pelo contrário, o CC relata uma “descida notável no número de reclamações respeitantes aos serviços de táxi”. O segmento “transportes públicos” foi apenas o quinto que mais gerou reclamações, num total de 148. Ainda assim, houve uma descida de 10 por cento face a 2018.
“Entre os casos, 79 dizem respeito à cobrança abusiva e à má atitude de atendimento dos taxistas, o que representa uma descida de cerca de 40 por cento face a 2018.”
No comunicado do CC é descrito que o segmento que mais gerou queixas o ano passado foi o de “serviços e produtos de higiene pessoal”, com um total de 236 casos, uma subida aproximada de 60 por cento face a 2018.

17 Jan 2020

Justiça | Antigo presidente do IPIM vai responder por associação criminosa

Os outros crimes de que Jackson Chang está acusado são corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo. Glória Batalha e Miguel Ian também se vão sentar no banco dos réus

 

[dropcap]J[/dropcap]ackson Chang vai responder em tribunal pelos crimes de associação criminosa, corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo, no caso dos pedidos de fixação de residência. A informação foi avançada ontem pela Rádio Macau, que noticiou que o Ministério Público (MP) já deduziu a acusação contra o antigo presidente do Instituto de Promoção do Comércio do Investimento de Macau (IPIM).

No que diz respeito ao crime de associação criminosa, a moldura penal vai dos 3 aos 10 anos. Porém, se Jackson for considerado o cabecilha, a moldura aumenta para 5 a 12 anos. No caso de corrupção passiva para acto ilícito, a pena varia entre 1 e 8 anos. Contudo, se for considerado corrupção passiva para acto lícito o máximo são dois anos de prisão. No que diz respeito ao branqueamento de capitais, Jackson Chang arrisca uma pena que pode chegar até aos 12 anos.

O crime de violação de segredo é o que tem penalização mais leve, que chega a um máximo de um ano.
A acusação surge cerca de seis meses depois de Jackson Chang ter ficado em prisão preventiva. O ex-presidente do IPIM foi detido em Julho do ano passado, quando tentava deixar o território.
Jackson Chang não é o único membro da família a ser acusado, o mesmo acontece com a filha e a mulher, num processo que envolve mais de 26 arguidos.

Quem também vai estar no banco dos réus é Glória Batalha Ung, que era secretária-geral adjunta do Secretariado Permanente do Fórum Macau e vogal executiva do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento. Glória Batalha, que regressou ao IPIM depois da medida de coacção de suspensão ter sido levantada, vai responder pelos crimes de abuso de poder e violação de segredo.

O MP acusou ainda o antigo director adjunto do Gabinete Jurídico e de Fixação de Residência do IPIM, Miguel Ian Iat Chun, embora a acusação ainda não tenha sido revelada.

Quanto aos restantes acusados, a Rádio Macau avança que são empresários, familiares e pessoas que terão beneficiado do alegado esquema de atribuição indevida de residência por investimento e a técnicos especializados.

17 Jan 2020

Justiça | Antigo presidente do IPIM vai responder por associação criminosa

Os outros crimes de que Jackson Chang está acusado são corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo. Glória Batalha e Miguel Ian também se vão sentar no banco dos réus

 
[dropcap]J[/dropcap]ackson Chang vai responder em tribunal pelos crimes de associação criminosa, corrupção, branqueamento de capitais e violação do segredo, no caso dos pedidos de fixação de residência. A informação foi avançada ontem pela Rádio Macau, que noticiou que o Ministério Público (MP) já deduziu a acusação contra o antigo presidente do Instituto de Promoção do Comércio do Investimento de Macau (IPIM).
No que diz respeito ao crime de associação criminosa, a moldura penal vai dos 3 aos 10 anos. Porém, se Jackson for considerado o cabecilha, a moldura aumenta para 5 a 12 anos. No caso de corrupção passiva para acto ilícito, a pena varia entre 1 e 8 anos. Contudo, se for considerado corrupção passiva para acto lícito o máximo são dois anos de prisão. No que diz respeito ao branqueamento de capitais, Jackson Chang arrisca uma pena que pode chegar até aos 12 anos.
O crime de violação de segredo é o que tem penalização mais leve, que chega a um máximo de um ano.
A acusação surge cerca de seis meses depois de Jackson Chang ter ficado em prisão preventiva. O ex-presidente do IPIM foi detido em Julho do ano passado, quando tentava deixar o território.
Jackson Chang não é o único membro da família a ser acusado, o mesmo acontece com a filha e a mulher, num processo que envolve mais de 26 arguidos.
Quem também vai estar no banco dos réus é Glória Batalha Ung, que era secretária-geral adjunta do Secretariado Permanente do Fórum Macau e vogal executiva do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento. Glória Batalha, que regressou ao IPIM depois da medida de coacção de suspensão ter sido levantada, vai responder pelos crimes de abuso de poder e violação de segredo.
O MP acusou ainda o antigo director adjunto do Gabinete Jurídico e de Fixação de Residência do IPIM, Miguel Ian Iat Chun, embora a acusação ainda não tenha sido revelada.
Quanto aos restantes acusados, a Rádio Macau avança que são empresários, familiares e pessoas que terão beneficiado do alegado esquema de atribuição indevida de residência por investimento e a técnicos especializados.

17 Jan 2020

Ex-administrador do BESOR disse em tribunal que risco de branqueamento era reduzido

[dropcap]O[/dropcap] ex-administrador do antigo Banco Espírito Santo (BES) Oriente disse ontem ao Tribunal da Concorrência, em Santarém, Portugal, que o risco de branqueamento de capitais era reduzido na sucursal, dada a inexistência de balcões e o reduzido número de clientes.

Carlos Freire, que liderou o BESOR entre 2004 e 2015, depôs via Skype, a partir de Macau, como testemunha no julgamento das impugnações interpostas por Ricardo Salgado, ex-presidente do BES, e Amílcar Morais Pires, ex-administrador, às coimas aplicadas pelo Banco de Portugal (BdP), em Maio de 2017, de 350.000 e 150.000 euros, respectivamente, por contra-ordenações à lei de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

No julgamento, que se iniciou em Outubro de 2019, está em causa a alegada ausência de medidas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo nas sucursais e filiais do BES de Angola, Cabo Verde, Miami e Macau.

No caso de Macau, Carlos Freire assegurou ao Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS) que o BESOR era regularmente auditado pela Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) e que tinha procedimentos internos de controlo que foram sendo aperfeiçoados, nunca tendo sido alvo de qualquer coima ou contra-ordenação neste âmbito.

Carlos Freire afirmou que o BESOR tinha uma carteira de cerca de 400 clientes (institucionais, empresas e particulares), o que permitia “um conhecimento directo” que “mitigava riscos”, sendo estes reduzidos por não existirem operações em numerário.

Processo em fase final

O julgamento encontra-se em fase final de audição de testemunhas. O depoimento de Ricardo Salgado está agendado para o próximo dia 7 de Fevereiro.

Amílcar Morais Pires optou por depor na fase inicial, tendo declarado nunca ter tido qualquer responsabilidade na área da ‘compliance’, a qual “tinha todas as competências” nas questões alvo do processo.

Morais Pires foi responsável pela área internacional na fase final do BES, tendo assegurado que nunca teve qualquer responsabilidade na gestão de sucursais e filiais do banco. Carlos Freire afirmou que, a partir de 2013, Morais Pires foi um dos administradores que foi “várias vezes” a Macau.

O julgamento acontece depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter revogado, em Abril de 2019, a sentença proferida pelo TCRS, em Dezembro de 2017, que declarou nula a acusação administrativa por entender que o BdP não tinha garantido o “efectivo direito de defesa” dos arguidos. As alegações estão marcadas para 17 de Fevereiro.

17 Jan 2020

Grande Baía | Agnes Lam pede pagamento electrónico universal

[dropcap]A[/dropcap] deputada Agnes Lam defende que o Governo deve promover um sistema único de pagamento electrónico que possa ser aceite nas cidades da Grande Baía.

É este o conteúdo da última interpelação escrita da legisladora que se mostra preocupada com o facto dos pagamentos electrónicos serem altamente populares no Interior da China.

Por outro lado, a deputada indica que existem demasiadas plataformas de pagamento electrónico em Macau, sem que haja uma que se afirme como grande, pelo que isso prejudica os comerciantes, ao aumentar os custos de operação com a aquisição das ferramentas para os diferentes tipos de pagamentos.

17 Jan 2020

Grande Baía | Agnes Lam pede pagamento electrónico universal

[dropcap]A[/dropcap] deputada Agnes Lam defende que o Governo deve promover um sistema único de pagamento electrónico que possa ser aceite nas cidades da Grande Baía.
É este o conteúdo da última interpelação escrita da legisladora que se mostra preocupada com o facto dos pagamentos electrónicos serem altamente populares no Interior da China.
Por outro lado, a deputada indica que existem demasiadas plataformas de pagamento electrónico em Macau, sem que haja uma que se afirme como grande, pelo que isso prejudica os comerciantes, ao aumentar os custos de operação com a aquisição das ferramentas para os diferentes tipos de pagamentos.

17 Jan 2020

Operários | Pedida transparência em empresas com capitais públicos

[dropcap]O[/dropcap]s deputados Leong Sun Iok e Ella Lei, ligados à Federação das Associações dos Operários de Macau, pedem ao Governo que implemente o mais depressa possível orientações para as empresas com capitais públicas.

Numa conferência de imprensa organizada ontem, os legisladores defendem que os objectivos passam não só pela possibilidade de supervisionar os investimentos das companhias com capitais públicos, mas também garantir que existem normas justas para a contratação de pessoas e ainda adjudicação de serviços.

De acordo com a opiniões dos deputados, segundo os regulamentos actuais o Governo não tem mecanismos que lhe permitam fiscalizar estas empresas, assim como estas não estão obrigadas a ser transparentes junto da população.

17 Jan 2020

Operários | Pedida transparência em empresas com capitais públicos

[dropcap]O[/dropcap]s deputados Leong Sun Iok e Ella Lei, ligados à Federação das Associações dos Operários de Macau, pedem ao Governo que implemente o mais depressa possível orientações para as empresas com capitais públicas.
Numa conferência de imprensa organizada ontem, os legisladores defendem que os objectivos passam não só pela possibilidade de supervisionar os investimentos das companhias com capitais públicos, mas também garantir que existem normas justas para a contratação de pessoas e ainda adjudicação de serviços.
De acordo com a opiniões dos deputados, segundo os regulamentos actuais o Governo não tem mecanismos que lhe permitam fiscalizar estas empresas, assim como estas não estão obrigadas a ser transparentes junto da população.

17 Jan 2020

Negócio | Inaugurado centro de serviços Industriais e Comerciais com Guangdong

[dropcap]O[/dropcap] Governo inaugurou ontem o Centro de Serviços Industriais e Comerciais Guangdong-Macau com o objectivo de impulsionar os negócios dos empresários locais no continente, após a entrada em vigor, na China, de uma lei que promove o investimento de empresários estrangeiros.

No Centro de Serviços Industriais Guangdong-Macau foram instaladas máquinas “all-in-one” capazes de prestar a empresas de região um serviço mais célere, facilitando os negócios no interior da China, explicou o director dos Serviços de Economia de Macau, Tai Kin Ip.

Na cerimónia de inauguração do centro, o director da Administração de Regulação do Mercado do Município de Zhuhai, Shi Xuebin, sublinhou que este novo centro, juntamente com a entrada em vigor, na China, desde o dia 1 de Janeiro, da Lei do Investimento Estrangeiro, vai facilitar a constituição de empresas em Zhuhai e impulsionar os serviços industriais e comerciais aos investidores de Macau que queiram investir na região.

A ideia foi também corroborada pelo responsável da Federação da Indústria e Comércio de Guangdong e Macau, Si Ka Lon, que vai chefiar o novo centro. Para Si Ka Lon, o Centro de Serviços Industriais Guangdong-Macau pode ter um papel determinante para incentivar os jovens empreendedores de Macau a investir no continente.

17 Jan 2020