Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Itália em quarentena torna-se epicentro da luta contra a epidemia A Itália está fechada em quarentena, uma medida extrema depois de na passada segunda-feira terem sido acrescentados quase 100 mortos à lista de óbitos na sequência da infecção pelo novo coronavírus. As deslocações estão condicionadas, a vida de 60 milhões de pessoas ficam em suspenso, enquanto os hospitais do norte do país começam a acusar falta de capacidade para responder à epidemia [dropcap]“T[/dropcap]enho pensado muito nos velhos discursos de Churchill, esta é a nossa hora mais negra, mas vamos ultrapassar isto.” A frase proferida por Giuseppe Conte, primeiro-ministro italiano, em entrevista ao jornal La Repubblica, retrata os momentos de aflição que se vivem em Itália devido ao surto do novo coronavírus. À hora do fecho desta edição, Itália contabilizava 9.172 infectados, com 724 pacientes recuperados. O número total de mortes situava-se em 463, depois da subida vertiginosa na segunda-feira, que acrescentou 97 óbitos à negra contabilidade de Itália, que é agora o segundo país mais afectado, depois da China. A grande maioria dos casos de contágio e de mortos concentra-se na região da Lombardia, onde se registaram 333 mortes, seguida da região de Emília-Romagna, com 70 óbitos e 1.386 casos positivos. No Veneto foram contabilizados até ontem 20 óbitos e 744 contágios. Para responder à crise, o Governo de Conte alargou as medidas de urgência e fechou o país em quarentena. Como parte da resposta para conter a propagação do surto, foram restringidas as viagens e a circulação de mais de 60 milhões de cidadãos e banidos grandes aglomerados de pessoas em locais públicos. O decreto, que entrou em vigor ontem e que estará em efeito até, pelo menos 3 de Abril, prevê a proibição de todos os eventos públicos, encerramento de cinemas, teatros, ginásios, discotecas e bares, funerais, casamentos e todos os eventos desportivos, incluindo jogos da Série A. De acordo com as imposições das autoridades, apenas quem tiver razões válidas, familiares ou de trabalho, que não possa adiar será autorizado a viajar. As medidas são extensíveis ao tráfego aéreo, com as partidas a necessitarem igualmente de autorização, assim como quem chega a território italiano. Passaram a fazer-se medições de temperatura nas estações ferroviárias e foi proibida a atracagem de navios de cruzeiro em vários portos italianos. Adicionalmente, e como já tinha sido anteriormente anunciado, todas as escolas e universidades permanecerão fechadas até 3 de Abril. No limite O jornal italiano La Repubblica escreve que o primeiro-ministro chegou à sala de imprensa sozinho naquele que foi, sem dúvida, o anúncio mais dramático de sua experiência no Governo: “Adoptámos uma nova medida baseada numa suposição: não há tempo”, referiu. “Os números dizem-nos que estamos a ter um crescimento grande das infecções, das pessoas hospitalizadas (…) e, infelizmente, também das pessoas falecidas. Por isso, os nossos hábitos, devem ser mudados” e “devem ser mudados agora”, pelo que decidi “adoptar imediatamente medidas ainda mais rigorosas, mais fortes “. Face à anormal circunstância que exige imensos recursos, o sistema de saúde italiano começa a ceder. Na Lombardia, a região mais afectada pelo surto, os hospitais começam a ficar sem camas disponíveis e o espaço nas unidades de cuidados intensivos é escasso para a procura que aumenta de dia para dia. “Estou muito preocupado. A pressão sobre os hospitais da Lombardia nos dias que correm é enorme. Estou muito, muito preocupado com o impacto que o vírus vai ter no nosso sistema de saúde”, confessou Massimo Galli, director da ala de doenças infecciosas do Hospital de Sacco em Milão, citado pela BBC. A escassez de recursos está a obrigar à transferência de pacientes para unidades hospitalares de outras regiões. Sem isolamento Outra circunstância especial, e para a qual o sistema de saúde italiano está a ter dificuldades para dar resposta, é a exigência técnica dos espaços onde são internados os pacientes infectados com o novo coronavírus. Em condições ideais, estes doentes ficariam em salas de pressão negativa, para garantir o isolamento que permita conter contaminantes do ar. Estas medidas são essenciais para proteger o pessoal médico e os técnicos hospitalares que trabalham para a recuperação dos pacientes. “Só uma pequena porção de pacientes afectados pelo Covid-19 na Lombardia estão instalados em salas de pressão negativa. A maioria não está e isso é um problema perigoso porque pode levar à transmissão a outros doentes, ao pessoal médico, ou ao hospital inteiro”, revelou Massimo Galli. As autoridades da região da Lombardia estão a tentar libertar camas o mais depressa possível. De acordo com as novas directrizes, se um doente infectado com Covid-19 não tiver febre durante três dias seguidos, e aparentar melhorias, esse doente sai dos cuidados intensivos e é transferido para as alas de reabilitação pulmonar dedicadas a infectados pelo novo coronavírus. “As camas dos cuidados intensivos e, em geral, nos hospitais têm de ser vagas o mais rapidamente possível para dar espaço a novos pacientes”, referiu o ministro da saúde da região da Lombardia, Angelo Garra, citado pelo Corriere della Sera. Até agora, dezenas de médicos contraíram o novo coronavírus. Para acorrer à emergência, o Governo italiano alocou 600 milhões de euros para recrutar 20 mil médicos e enfermeiros. No coração da Europa O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, anunciou ontem que vai trabalhar desde a sua residência em Bruxelas nos próximos 14 dias, cumprindo o protocolo de saúde em vigor na assembleia, como medida de precaução após ter estado no fim-de-semana em Itália. “As novas orientações introduzidas pelo Governo italiano estendem a área protegida a todo o território nacional. Tal acarreta consequências importantes para o comportamento dos deputados italianos ao Parlamento Europeu. Por essa razão, após ter estado em Itália no último fim-de-semana, decidi como precaução seguir as medidas indicadas e exercer as minhas funções de presidente desde a minha casa em Bruxelas, em cumprimento dos 14 dias [de quarentena] indicados pelo protocolo de saúde”, anunciou. Apontando que o surto de Covid-19 “obriga todos a serem responsáveis e cuidadosos”, Sassoli admite que este é “um momento delicado” para todos, mas sublinhou que “o Parlamento vai continuar a trabalhar para exercer os seus deveres”, pois “nenhum vírus pode bloquear a democracia”. A Comissão Europeia apelou aos Estados-membros para prosseguirem os esforços no sentido de “conter de forma agressiva” o surto do novo coronavírus, sublinhando que “os próximos dias e semanas serão críticos”. “O Covid-19 tornou-se uma emergência de saúde pública grave crescente que está a afectar os nossos cidadãos, as nossas sociedades e as nossas economias. Desde segunda-feira, temos casos confirmados em todos os Estados-membros, ainda que com muitas variações, mas sabemos que o panorama está a mudar exponencialmente e a cada hora. Desnecessário será dizer que os dias e semanas pela frente são críticos”, afirmou a comissária da Saúde. Sem calcio O Governo italiano decidiu suspender de forma temporária o campeonato italiano de futebol, devido ao avanço significativo do surto Covid-19. “Não existem razões para que prossigam os jogos e os eventos desportivos, e penso, nomeadamente, no campeonato de futebol. Lamento, mas todos os adeptos devem acatar a decisão”, disse o primeiro-ministro italiano, numa conferência de imprensa na sede do Governo, em Roma. Giuseppe Conte não mencionou os jogos da Liga dos Campeões ou da Liga Europa previstos para as próximas semanas naquele país, nem outras modalidades. A decisão governamental, com efeitos imediatos, vai afectar o campeonato italiano durante várias semanas, no qual a líder isolada Juventus, de Cristiano Ronaldo, luta pelo título, juntamente com a Lazio, segunda classificada, com 62 pontos, menos um que a ‘vecchia signoria’, e Inter de Milão, que é terceiro, com 54.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Itália em quarentena torna-se epicentro da luta contra a epidemia A Itália está fechada em quarentena, uma medida extrema depois de na passada segunda-feira terem sido acrescentados quase 100 mortos à lista de óbitos na sequência da infecção pelo novo coronavírus. As deslocações estão condicionadas, a vida de 60 milhões de pessoas ficam em suspenso, enquanto os hospitais do norte do país começam a acusar falta de capacidade para responder à epidemia [dropcap]“T[/dropcap]enho pensado muito nos velhos discursos de Churchill, esta é a nossa hora mais negra, mas vamos ultrapassar isto.” A frase proferida por Giuseppe Conte, primeiro-ministro italiano, em entrevista ao jornal La Repubblica, retrata os momentos de aflição que se vivem em Itália devido ao surto do novo coronavírus. À hora do fecho desta edição, Itália contabilizava 9.172 infectados, com 724 pacientes recuperados. O número total de mortes situava-se em 463, depois da subida vertiginosa na segunda-feira, que acrescentou 97 óbitos à negra contabilidade de Itália, que é agora o segundo país mais afectado, depois da China. A grande maioria dos casos de contágio e de mortos concentra-se na região da Lombardia, onde se registaram 333 mortes, seguida da região de Emília-Romagna, com 70 óbitos e 1.386 casos positivos. No Veneto foram contabilizados até ontem 20 óbitos e 744 contágios. Para responder à crise, o Governo de Conte alargou as medidas de urgência e fechou o país em quarentena. Como parte da resposta para conter a propagação do surto, foram restringidas as viagens e a circulação de mais de 60 milhões de cidadãos e banidos grandes aglomerados de pessoas em locais públicos. O decreto, que entrou em vigor ontem e que estará em efeito até, pelo menos 3 de Abril, prevê a proibição de todos os eventos públicos, encerramento de cinemas, teatros, ginásios, discotecas e bares, funerais, casamentos e todos os eventos desportivos, incluindo jogos da Série A. De acordo com as imposições das autoridades, apenas quem tiver razões válidas, familiares ou de trabalho, que não possa adiar será autorizado a viajar. As medidas são extensíveis ao tráfego aéreo, com as partidas a necessitarem igualmente de autorização, assim como quem chega a território italiano. Passaram a fazer-se medições de temperatura nas estações ferroviárias e foi proibida a atracagem de navios de cruzeiro em vários portos italianos. Adicionalmente, e como já tinha sido anteriormente anunciado, todas as escolas e universidades permanecerão fechadas até 3 de Abril. No limite O jornal italiano La Repubblica escreve que o primeiro-ministro chegou à sala de imprensa sozinho naquele que foi, sem dúvida, o anúncio mais dramático de sua experiência no Governo: “Adoptámos uma nova medida baseada numa suposição: não há tempo”, referiu. “Os números dizem-nos que estamos a ter um crescimento grande das infecções, das pessoas hospitalizadas (…) e, infelizmente, também das pessoas falecidas. Por isso, os nossos hábitos, devem ser mudados” e “devem ser mudados agora”, pelo que decidi “adoptar imediatamente medidas ainda mais rigorosas, mais fortes “. Face à anormal circunstância que exige imensos recursos, o sistema de saúde italiano começa a ceder. Na Lombardia, a região mais afectada pelo surto, os hospitais começam a ficar sem camas disponíveis e o espaço nas unidades de cuidados intensivos é escasso para a procura que aumenta de dia para dia. “Estou muito preocupado. A pressão sobre os hospitais da Lombardia nos dias que correm é enorme. Estou muito, muito preocupado com o impacto que o vírus vai ter no nosso sistema de saúde”, confessou Massimo Galli, director da ala de doenças infecciosas do Hospital de Sacco em Milão, citado pela BBC. A escassez de recursos está a obrigar à transferência de pacientes para unidades hospitalares de outras regiões. Sem isolamento Outra circunstância especial, e para a qual o sistema de saúde italiano está a ter dificuldades para dar resposta, é a exigência técnica dos espaços onde são internados os pacientes infectados com o novo coronavírus. Em condições ideais, estes doentes ficariam em salas de pressão negativa, para garantir o isolamento que permita conter contaminantes do ar. Estas medidas são essenciais para proteger o pessoal médico e os técnicos hospitalares que trabalham para a recuperação dos pacientes. “Só uma pequena porção de pacientes afectados pelo Covid-19 na Lombardia estão instalados em salas de pressão negativa. A maioria não está e isso é um problema perigoso porque pode levar à transmissão a outros doentes, ao pessoal médico, ou ao hospital inteiro”, revelou Massimo Galli. As autoridades da região da Lombardia estão a tentar libertar camas o mais depressa possível. De acordo com as novas directrizes, se um doente infectado com Covid-19 não tiver febre durante três dias seguidos, e aparentar melhorias, esse doente sai dos cuidados intensivos e é transferido para as alas de reabilitação pulmonar dedicadas a infectados pelo novo coronavírus. “As camas dos cuidados intensivos e, em geral, nos hospitais têm de ser vagas o mais rapidamente possível para dar espaço a novos pacientes”, referiu o ministro da saúde da região da Lombardia, Angelo Garra, citado pelo Corriere della Sera. Até agora, dezenas de médicos contraíram o novo coronavírus. Para acorrer à emergência, o Governo italiano alocou 600 milhões de euros para recrutar 20 mil médicos e enfermeiros. No coração da Europa O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, anunciou ontem que vai trabalhar desde a sua residência em Bruxelas nos próximos 14 dias, cumprindo o protocolo de saúde em vigor na assembleia, como medida de precaução após ter estado no fim-de-semana em Itália. “As novas orientações introduzidas pelo Governo italiano estendem a área protegida a todo o território nacional. Tal acarreta consequências importantes para o comportamento dos deputados italianos ao Parlamento Europeu. Por essa razão, após ter estado em Itália no último fim-de-semana, decidi como precaução seguir as medidas indicadas e exercer as minhas funções de presidente desde a minha casa em Bruxelas, em cumprimento dos 14 dias [de quarentena] indicados pelo protocolo de saúde”, anunciou. Apontando que o surto de Covid-19 “obriga todos a serem responsáveis e cuidadosos”, Sassoli admite que este é “um momento delicado” para todos, mas sublinhou que “o Parlamento vai continuar a trabalhar para exercer os seus deveres”, pois “nenhum vírus pode bloquear a democracia”. A Comissão Europeia apelou aos Estados-membros para prosseguirem os esforços no sentido de “conter de forma agressiva” o surto do novo coronavírus, sublinhando que “os próximos dias e semanas serão críticos”. “O Covid-19 tornou-se uma emergência de saúde pública grave crescente que está a afectar os nossos cidadãos, as nossas sociedades e as nossas economias. Desde segunda-feira, temos casos confirmados em todos os Estados-membros, ainda que com muitas variações, mas sabemos que o panorama está a mudar exponencialmente e a cada hora. Desnecessário será dizer que os dias e semanas pela frente são críticos”, afirmou a comissária da Saúde. Sem calcio O Governo italiano decidiu suspender de forma temporária o campeonato italiano de futebol, devido ao avanço significativo do surto Covid-19. “Não existem razões para que prossigam os jogos e os eventos desportivos, e penso, nomeadamente, no campeonato de futebol. Lamento, mas todos os adeptos devem acatar a decisão”, disse o primeiro-ministro italiano, numa conferência de imprensa na sede do Governo, em Roma. Giuseppe Conte não mencionou os jogos da Liga dos Campeões ou da Liga Europa previstos para as próximas semanas naquele país, nem outras modalidades. A decisão governamental, com efeitos imediatos, vai afectar o campeonato italiano durante várias semanas, no qual a líder isolada Juventus, de Cristiano Ronaldo, luta pelo título, juntamente com a Lazio, segunda classificada, com 62 pontos, menos um que a ‘vecchia signoria’, e Inter de Milão, que é terceiro, com 54.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Número de infectados em Portugal sobe para 41 pessoas [dropcap]O[/dropcap] número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus que causa a doença Covid-19 subiu para 41, mais dois do que os contabilizados na segunda-feira, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje, há 375 casos suspeitos, dos quais 83 aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há ainda 667 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. A região Norte é a que regista o maior número de casos confirmados (27), seguida da Grande Lisboa (10) e das regiões Centro e do Algarve, ambas com dois casos confirmados da doença. Segundo o mapa disponibilizado pela DGS, não há casos registados no Alentejo e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os dados da DGS adiantam que cinco casos resultam da importação do vírus de Itália, dois de Espanha e um está em investigação relativamente à origem da Alemanha ou da Áustria. De acordo com a Direcção-Geral da Saúde, “há seis cadeias de transmissão activas”. Relativamente à caracterização dos doentes internados, 23 são homens e 18 são mulheres, a maioria (sete homens e sete mulheres) têm idades entre os 40 e os 49 anos. Há três mulheres internadas com idade entre os 70 e os 79 anos, adianta o boletim da DGS, que aponta ainda que seis doentes têm idades entre 10 e 19 anos, dois têm entre os 20 e os 29 anos, seis entre os 30 e os 39 anos. Quatro doentes têm idades entre os 50 e os 59 anos e seis têm entre 60 e 69 anos. Tosse é o sintoma mais apontado (29), seguido de febre (23), dores musculares (21), dores de cabeça (19) e fraqueza generalizada (17). A epidemia de Covid-19 foi detectada em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos. Cerca de 114 mil pessoas foram infectadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram. Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afectadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Número de infectados em Portugal sobe para 41 pessoas [dropcap]O[/dropcap] número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus que causa a doença Covid-19 subiu para 41, mais dois do que os contabilizados na segunda-feira, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje, há 375 casos suspeitos, dos quais 83 aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há ainda 667 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. A região Norte é a que regista o maior número de casos confirmados (27), seguida da Grande Lisboa (10) e das regiões Centro e do Algarve, ambas com dois casos confirmados da doença. Segundo o mapa disponibilizado pela DGS, não há casos registados no Alentejo e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os dados da DGS adiantam que cinco casos resultam da importação do vírus de Itália, dois de Espanha e um está em investigação relativamente à origem da Alemanha ou da Áustria. De acordo com a Direcção-Geral da Saúde, “há seis cadeias de transmissão activas”. Relativamente à caracterização dos doentes internados, 23 são homens e 18 são mulheres, a maioria (sete homens e sete mulheres) têm idades entre os 40 e os 49 anos. Há três mulheres internadas com idade entre os 70 e os 79 anos, adianta o boletim da DGS, que aponta ainda que seis doentes têm idades entre 10 e 19 anos, dois têm entre os 20 e os 29 anos, seis entre os 30 e os 39 anos. Quatro doentes têm idades entre os 50 e os 59 anos e seis têm entre 60 e 69 anos. Tosse é o sintoma mais apontado (29), seguido de febre (23), dores musculares (21), dores de cabeça (19) e fraqueza generalizada (17). A epidemia de Covid-19 foi detectada em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos. Cerca de 114 mil pessoas foram infectadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram. Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afectadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Cientistas chineses dizem que vírus pode sobreviver no ar até 30 minutos [dropcap]O[/dropcap] novo coronavírus pode sobreviver no ar por pelo menos 30 minutos e contagiar alguém a 4,5 metros, ou seja, mais do que a “distância segura” recomendada pelas autoridades de saúde de todo o mundo, segundo um estudo publicado por cientistas chineses. O estudo, realizado por epidemiologistas do Governo chinês e divulgado pela imprensa local, garante que o vírus pode “durar dias” em superfícies onde tenham caído gotas respiratórias infectadas, o que aumenta o risco de infeção caso se toque na superfície e se esfregue a mão no rosto. O tempo que o vírus dura depende de factores como a temperatura: por exemplo, a cerca de 37 graus Celsius, o vírus pode sobreviver entre dois e três dias em materiais como vidro, tecido, metal, plástico ou papel. As descobertas desafiam o conselho das autoridades de saúde de todo o mundo de que as pessoas devem permanecer separadas por uma “distância segura” de entre um e dois metros. O número de pessoas infectadas desde Dezembro passado pelo novo coronavírus em todo o mundo aumentou para 114.151, entre as quais morreram 4.012, segundo um balanço feito pela agência noticiosa France-Presse (AFP), com dados atualizados às 09:00 de hoje. Citando fontes oficiais, a AFP diz que, no total, foram registadas em 105 países e territórios 898 contaminações e 48 novas mortes desde o último balanço, às 17:00 de domingo. A China continental (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, teve 80.754 casos, incluindo 3.136 mortes. Entre as 17:00 de domingo e as 09:00 de hoje foram anunciadas 19 novas infeções e 17 novas mortes no país. Em outras partes do mundo, foram registados 33.397 casos (877 novos) até às 09:00 de hoje, incluindo 876 mortes (31 novas).
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Cientistas chineses dizem que vírus pode sobreviver no ar até 30 minutos [dropcap]O[/dropcap] novo coronavírus pode sobreviver no ar por pelo menos 30 minutos e contagiar alguém a 4,5 metros, ou seja, mais do que a “distância segura” recomendada pelas autoridades de saúde de todo o mundo, segundo um estudo publicado por cientistas chineses. O estudo, realizado por epidemiologistas do Governo chinês e divulgado pela imprensa local, garante que o vírus pode “durar dias” em superfícies onde tenham caído gotas respiratórias infectadas, o que aumenta o risco de infeção caso se toque na superfície e se esfregue a mão no rosto. O tempo que o vírus dura depende de factores como a temperatura: por exemplo, a cerca de 37 graus Celsius, o vírus pode sobreviver entre dois e três dias em materiais como vidro, tecido, metal, plástico ou papel. As descobertas desafiam o conselho das autoridades de saúde de todo o mundo de que as pessoas devem permanecer separadas por uma “distância segura” de entre um e dois metros. O número de pessoas infectadas desde Dezembro passado pelo novo coronavírus em todo o mundo aumentou para 114.151, entre as quais morreram 4.012, segundo um balanço feito pela agência noticiosa France-Presse (AFP), com dados atualizados às 09:00 de hoje. Citando fontes oficiais, a AFP diz que, no total, foram registadas em 105 países e territórios 898 contaminações e 48 novas mortes desde o último balanço, às 17:00 de domingo. A China continental (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, teve 80.754 casos, incluindo 3.136 mortes. Entre as 17:00 de domingo e as 09:00 de hoje foram anunciadas 19 novas infeções e 17 novas mortes no país. Em outras partes do mundo, foram registados 33.397 casos (877 novos) até às 09:00 de hoje, incluindo 876 mortes (31 novas).
Hoje Macau China / Ásia MancheteXi Jinping faz “visita de inspecção” ao epicentro do surto do Covid-19 [dropcap]O[/dropcap] Presidente chinês, Xi Jinping, chegou hoje à cidade de Wuhan para uma “visita de inspeção”, na sua primeira deslocação ao epicentro do surto do Covid-19, informou a agência de notícias oficial Xinhua. O líder chinês vai reunir com moradores, médicos, doentes e políticos locais, detalhou a agência. Situada no centro da China, a cidade de Wuhan foi colocada sob quarentena, em 23 de Janeiro, com entradas e saídas bloqueadas. A visita surge no dia em que a China regista o menor número de novos casos, 19, desde que a contagem começou a ser feita a nível nacional. Xi Jinping chegou de avião à capital da província de Hubei, onde várias outras cidades foram submetidas a medidas semelhantes de isolamento. No total, Hubei soma 3.024 mortes e 67.760 casos confirmados de infecção pelo Covid-19. O novo coronavírus surgiu em dezembro passado, em Wuhan, antes de se espalhar por todo o país e além-fronteiras. Mais de 110.000 pessoas foram infectadas em todo o mundo, entre as quais 4.000 morreram, a grande maioria na China. A propagação da doença provocou forte descontentamento popular no país asiático, sobretudo depois de acusações públicas de que as autoridades silenciaram denunciantes e ocultaram informações cruciais, facilitando o alastramento do surto. Depois de ter desaparecido da imprensa oficial durante o pico da crise, Xi Jinping voltou a ser destaque no noticiário da televisão estatal, como o líder da “guerra popular” contra o surto. No final de janeiro passado, quando o país registava milhares de novos casos por dia, foi o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, a dar a cara no combate ao surto, tendo inclusive visitado Wuhan. As falhas iniciais foram, entretanto, atribuídas a funcionários municipais e provinciais, entretanto afastados. A visita de Xi pode indicar que o Partido Comunista está confiante que o vírus foi contido, depois de o país ter estagnado ao longo de quase dois meses, com centenas de milhões de pessoas impedidas de regressarem ao trabalho.
Hoje Macau China / Ásia MancheteXi Jinping faz "visita de inspecção" ao epicentro do surto do Covid-19 [dropcap]O[/dropcap] Presidente chinês, Xi Jinping, chegou hoje à cidade de Wuhan para uma “visita de inspeção”, na sua primeira deslocação ao epicentro do surto do Covid-19, informou a agência de notícias oficial Xinhua. O líder chinês vai reunir com moradores, médicos, doentes e políticos locais, detalhou a agência. Situada no centro da China, a cidade de Wuhan foi colocada sob quarentena, em 23 de Janeiro, com entradas e saídas bloqueadas. A visita surge no dia em que a China regista o menor número de novos casos, 19, desde que a contagem começou a ser feita a nível nacional. Xi Jinping chegou de avião à capital da província de Hubei, onde várias outras cidades foram submetidas a medidas semelhantes de isolamento. No total, Hubei soma 3.024 mortes e 67.760 casos confirmados de infecção pelo Covid-19. O novo coronavírus surgiu em dezembro passado, em Wuhan, antes de se espalhar por todo o país e além-fronteiras. Mais de 110.000 pessoas foram infectadas em todo o mundo, entre as quais 4.000 morreram, a grande maioria na China. A propagação da doença provocou forte descontentamento popular no país asiático, sobretudo depois de acusações públicas de que as autoridades silenciaram denunciantes e ocultaram informações cruciais, facilitando o alastramento do surto. Depois de ter desaparecido da imprensa oficial durante o pico da crise, Xi Jinping voltou a ser destaque no noticiário da televisão estatal, como o líder da “guerra popular” contra o surto. No final de janeiro passado, quando o país registava milhares de novos casos por dia, foi o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, a dar a cara no combate ao surto, tendo inclusive visitado Wuhan. As falhas iniciais foram, entretanto, atribuídas a funcionários municipais e provinciais, entretanto afastados. A visita de Xi pode indicar que o Partido Comunista está confiante que o vírus foi contido, depois de o país ter estagnado ao longo de quase dois meses, com centenas de milhões de pessoas impedidas de regressarem ao trabalho.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Total de casos de infecção em Portugal sobe para 39 [dropcap]O[/dropcap] total de casos de infecção pelo novo coronavírus em Portugal aumentou ontem para 39, mais nove casos do que no domingo, havendo uma doente com um quadro clínico mais gravoso que se encontra em “vigilância apertada”. As informações foram transmitidas pelo secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, em conferência de imprensa conjunta com a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, na qual foi ainda adiantado que o número de casos suspeitos subiu para 339, dos quais 39 são positivos e 67 aguardam resultado laboratorial. Dos novos casos ontem confirmados, sete estão na região Norte e os restantes na região de Lisboa e Vale do Tejo. A maioria das pessoas infectadas encontra-se numa situação clínica estável, sendo que apenas uma inspira “alguns cuidados”. António Lacerda Sales referiu que existem “à data cadeias de transmissão activas em Portugal”, que têm por base os primeiros casos de infecção, importados de Itália e Espanha. Segundo o governante existem 10 hospitais de referência para a epidemia de Covid-19, tendo sido já activados “alguns hospitais de segunda linha” para o combate ao surto e podem vir a ser accionados mais. “À medida que a situação vai evoluindo são activadas mais unidades e com a evolução do surto todos os hospitais poderão estar aptos a receber doentes”, disse. O Hospital de São João, o Hospital de Santo António, o Hospital de Braga, o Hospital Pedro Hispano, o Hospital da Guarda, o Hospital Pediátrico de Coimbra, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Hospital Curry Cabral, o Hospital Dona Estefânia e o Hospital de Santa Maria são as 10 unidades neste momento ativadas para receber doentes de Covid- 19. António Lacerda Sales referiu também que a região Norte é a mais afetada no país, nomeando o encerramento de todas as escolas de Lousada e Felgueiras, mas acrescentando o encerramento de duas escolas na Amadora e duas no Algarve, para justificar que “as medidas de contingência são tomadas depois de ser feita uma avaliação pelas unidades de saúde de forma flexível, dinâmica e proporcional” que pode determinar, no caso das escolas, por exemplo, encerramentos totais ou parciais. “As medidas tomadas são sempre suscetíveis de atualização. Importa deixar claro que essas medidas não são arbitrárias e seguem determinadas orientações da Direção-Geral da Saúde e é importante que os portugueses continuem a confiar e a seguir as recomendações da nossa autoridade nacional de saúde”, declarou. O governante deixou uma saudação aos profissionais de saúde e um agradecimento “à atitude responsável” das ordens profissionais, que têm apelado ao envolvimento de todos os profissionais no combate a este surto”. A epidemia de Covid-19 foi detectada em dezembro e desde então foram infectadas mais de 110 mil pessoas, mas a maioria já recuperou. A doença provocou até ao momento quase quatro mil mortos, a maioria na China.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Total de casos de infecção em Portugal sobe para 39 [dropcap]O[/dropcap] total de casos de infecção pelo novo coronavírus em Portugal aumentou ontem para 39, mais nove casos do que no domingo, havendo uma doente com um quadro clínico mais gravoso que se encontra em “vigilância apertada”. As informações foram transmitidas pelo secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, em conferência de imprensa conjunta com a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, na qual foi ainda adiantado que o número de casos suspeitos subiu para 339, dos quais 39 são positivos e 67 aguardam resultado laboratorial. Dos novos casos ontem confirmados, sete estão na região Norte e os restantes na região de Lisboa e Vale do Tejo. A maioria das pessoas infectadas encontra-se numa situação clínica estável, sendo que apenas uma inspira “alguns cuidados”. António Lacerda Sales referiu que existem “à data cadeias de transmissão activas em Portugal”, que têm por base os primeiros casos de infecção, importados de Itália e Espanha. Segundo o governante existem 10 hospitais de referência para a epidemia de Covid-19, tendo sido já activados “alguns hospitais de segunda linha” para o combate ao surto e podem vir a ser accionados mais. “À medida que a situação vai evoluindo são activadas mais unidades e com a evolução do surto todos os hospitais poderão estar aptos a receber doentes”, disse. O Hospital de São João, o Hospital de Santo António, o Hospital de Braga, o Hospital Pedro Hispano, o Hospital da Guarda, o Hospital Pediátrico de Coimbra, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Hospital Curry Cabral, o Hospital Dona Estefânia e o Hospital de Santa Maria são as 10 unidades neste momento ativadas para receber doentes de Covid- 19. António Lacerda Sales referiu também que a região Norte é a mais afetada no país, nomeando o encerramento de todas as escolas de Lousada e Felgueiras, mas acrescentando o encerramento de duas escolas na Amadora e duas no Algarve, para justificar que “as medidas de contingência são tomadas depois de ser feita uma avaliação pelas unidades de saúde de forma flexível, dinâmica e proporcional” que pode determinar, no caso das escolas, por exemplo, encerramentos totais ou parciais. “As medidas tomadas são sempre suscetíveis de atualização. Importa deixar claro que essas medidas não são arbitrárias e seguem determinadas orientações da Direção-Geral da Saúde e é importante que os portugueses continuem a confiar e a seguir as recomendações da nossa autoridade nacional de saúde”, declarou. O governante deixou uma saudação aos profissionais de saúde e um agradecimento “à atitude responsável” das ordens profissionais, que têm apelado ao envolvimento de todos os profissionais no combate a este surto”. A epidemia de Covid-19 foi detectada em dezembro e desde então foram infectadas mais de 110 mil pessoas, mas a maioria já recuperou. A doença provocou até ao momento quase quatro mil mortos, a maioria na China.
Hoje Macau China / ÁsiaFrancisco George diz que Covid-19 é mais mortal do que a gripe sazonal [dropcap]O[/dropcap] ex-director-geral da Saúde Francisco George afirmou ontem que o novo coronavírus e a gripe sazonal são vírus distintos, sabendo-se já que a nova epidemia é mais mortal. Apesar de a doença provocada pelo novo coronavírus(Covid-19), ainda não ser totalmente conhecida, “já se identificou o vírus, a forma como se transmite, a sua composição molecular, estão a ser ensaiadas vacinas e um novo medicamento que se administra por via oral para apoiar o controlo da doença”, disse o especialista em saúde pública. Também já se sabe que “a probabilidade de se morrer da doença é comprovadamente maior para o novo coronavírus do que para outras doenças respiratórias como a gripe”, disse o também presidente da Cruz Vermelha Portuguesa. Na semana passada, o director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, já tinha afirmado que o novo coronavírus – família de vírus que pode causar infecções respiratórias como pneumonia – é mais perigoso do que os vírus da gripe, apresentando uma taxa de mortalidade de 3,4% (para a gripe é menos de 1%). Para o especialista em saúde pública Francisco George não se pode comparar o novo coronavírus com a gripe porque são “vírus distintos, doenças distintas, que geram epidemias distintas”. “Provavelmente, terá havido desde o início um processo de comparação, a meu ver indevida, com o vírus da gripe”, mas não se pode comparar um problema com o outro, afirmou. Cuidados intensos Francisco George salientou ainda que “há avanços que têm sido muito rápidos” e que “este é o momento da ciência que tem de ser acompanhado por confiança” por parte dos portugueses e pela adopção de medidas de etiqueta respiratória como lavar frequentemente as mãos. “A falta de cuidados que os portugueses sempre demonstram em relação à gripe é inimiga da adopção de medidas para o novo coronavírus”, alertou. Face ao aumento de casos de infecção, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte e a limitação de visitas às prisões de todo o país. Foram também encerrados temporariamente alguns estabelecimentos de ensino secundário e universitário. Portugal regista 30 casos confirmados de infecção, nenhum deles se encontra nos cuidados intensivos, segundo o boletim mais recente da Direcção-Geral da Saúde, divulgado no domingo.
Hoje Macau SociedadeChina Travel International | Subsidiária adquire parte da Shun Tak [dropcap]A[/dropcap] Shun Tak Holdings, empresa de Pansy Ho, anunciou ontem uma parceria com a agência China Travel International. A notícia foi avançada pelo portal Macau News Agency, que explica que esta medida vem no seguimento de um plano de reestruturação que “combina os serviços de ferry e de autocarro existentes com aqueles que são providenciados pela China Travel International, com o objectivo de criar uma ‘nova plataforma de serviços’ na zona do Delta do Rio das Pérolas”. Esta parceria traduz-se na aquisição, por parte da Dalmore, subsidiária da China Travel International, de 21 por cento da Shun Tak – China Travel Shipping Investments Limited por 437 milhões de dólares de Hong Kong. Esta aquisição faz-se à Interdragon, uma subsidiária da Shun Tak. Com esta compra, a China Travel Shipping deixa de estar sob alçada do grupo Shun Tak e será detida, em 50 por cento, pela Interdragon, ficando os restantes 50 por cento da empresa com a Dalmore. A TurboJet, que opera a maior parte dos ferries entre Macau, Hong Kong e a China, está sob alçada da Shun Tak – China Travel Shipping. Com a crise do Covid-19 a empresa tem vindo a sofrer uma enorme redução no número de viagens, tendo em conta que não há serviço de transporte marítimo entre os três territórios há várias semanas. Além disso, a empresa está a passar por um processo de reestruturação ao nível dos recursos humanos, tendo proposto reduções salariais aos seus trabalhadores.
Hoje Macau SociedadeChina Travel International | Subsidiária adquire parte da Shun Tak [dropcap]A[/dropcap] Shun Tak Holdings, empresa de Pansy Ho, anunciou ontem uma parceria com a agência China Travel International. A notícia foi avançada pelo portal Macau News Agency, que explica que esta medida vem no seguimento de um plano de reestruturação que “combina os serviços de ferry e de autocarro existentes com aqueles que são providenciados pela China Travel International, com o objectivo de criar uma ‘nova plataforma de serviços’ na zona do Delta do Rio das Pérolas”. Esta parceria traduz-se na aquisição, por parte da Dalmore, subsidiária da China Travel International, de 21 por cento da Shun Tak – China Travel Shipping Investments Limited por 437 milhões de dólares de Hong Kong. Esta aquisição faz-se à Interdragon, uma subsidiária da Shun Tak. Com esta compra, a China Travel Shipping deixa de estar sob alçada do grupo Shun Tak e será detida, em 50 por cento, pela Interdragon, ficando os restantes 50 por cento da empresa com a Dalmore. A TurboJet, que opera a maior parte dos ferries entre Macau, Hong Kong e a China, está sob alçada da Shun Tak – China Travel Shipping. Com a crise do Covid-19 a empresa tem vindo a sofrer uma enorme redução no número de viagens, tendo em conta que não há serviço de transporte marítimo entre os três territórios há várias semanas. Além disso, a empresa está a passar por um processo de reestruturação ao nível dos recursos humanos, tendo proposto reduções salariais aos seus trabalhadores.
Hoje Macau SociedadeHabitação | Preços descem 0,9% [dropcap]O[/dropcap] índice global de preços da habitação entre Novembro e Janeiro, foi de 265,3, representando um decréscimo de 0,9 por cento, em relação ao período entre Outubro e Dezembro de 2019. Detalhando os dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o índice de preços das habitações da Península de Macau foi de 266,5, um decréscimo de 1,0 por cento e o índice referente à Taipa e Coloane foi de 260,3, uma diminuição de 0,6 por cento. Já o índice de preços das habitações construídas, foi de 283,7, tendo diminuído 1,1 por cento. Tanto o valor dos imóveis construídos há mais de 20 anos, como até cinco anos diminuíram, respectivamente, 1,5 e 0,5 por cento. Em sentido contrário, de acordo com a DSEC, o índice de preços dos imóveis entre 6 e 10 anos cresceu 1,6 por cento e o das habitações em construção aumentou 0,5 por cento. Analisando por alturas, os edifícios até sete pisos desvalorizaram 2,8 por cento, ao passo que os com mais de sete andares diminuíram 0,6 por cento.
Hoje Macau SociedadeHabitação | Preços descem 0,9% [dropcap]O[/dropcap] índice global de preços da habitação entre Novembro e Janeiro, foi de 265,3, representando um decréscimo de 0,9 por cento, em relação ao período entre Outubro e Dezembro de 2019. Detalhando os dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o índice de preços das habitações da Península de Macau foi de 266,5, um decréscimo de 1,0 por cento e o índice referente à Taipa e Coloane foi de 260,3, uma diminuição de 0,6 por cento. Já o índice de preços das habitações construídas, foi de 283,7, tendo diminuído 1,1 por cento. Tanto o valor dos imóveis construídos há mais de 20 anos, como até cinco anos diminuíram, respectivamente, 1,5 e 0,5 por cento. Em sentido contrário, de acordo com a DSEC, o índice de preços dos imóveis entre 6 e 10 anos cresceu 1,6 por cento e o das habitações em construção aumentou 0,5 por cento. Analisando por alturas, os edifícios até sete pisos desvalorizaram 2,8 por cento, ao passo que os com mais de sete andares diminuíram 0,6 por cento.
Hoje Macau Sociedade‘Croupiers’ | Salário médio sobe em 2019 [dropcap]A[/dropcap] média salarial dos ‘croupiers’ fixou-se em 21.080 patacas em 2019, valor que representou um aumento de 3,1 por cento em relação ao ano anterior. Os dados, apresentados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) referentes ao último trimestre de 2019, revelaram ainda que em Dezembro existiam em Macau 25.459 destes funcionários, número que reflecte um aumento de 3,0 por cento em relação a 2018. Segundo a DSEC, no final do quarto trimestre de 2019 o sector do jogo contava, no total, com 58.225 trabalhadores, dos quais 57,5 por cento eram do sexo feminino. A remuneração média (excluindo participações nos lucros e prémios) foi de 24.640 patacas, o que corresponde a um aumento de 3,8 por cento em termos anuais. Contudo, a diferença salarial entre residentes e não residentes continua a ser significativa, com a remuneração média dos primeiros a atingir 24.790 patacas, ao passo que os detentores de blue card auferiram, em média, 21.910 patacas. Também ao nível do género são notórias as diferenças salariais. Apesar de as mulheres ocuparem a maioria dos cargos do sector do jogo, ou seja 33.476 postos de trabalho, a sua remuneração média é inferior, tendo-se fixado em 23.670 patacas. O salário médio dos trabalhadores do sexo masculino fixou-se em 25.950 patacas. De notar ainda que no final do ano foi registada uma quebra de 25,5 por cento ao nível do recrutamento, tendo sido recrutados 1294 trabalhadores, quando no último trimestre de 2018 foram recrutados 1737. De acordo com a DSEC, no final de 2019 existiam ainda 443 postos por preencher, sendo que 77 destes eram respeitantes à função de ‘croupier’.
Hoje Macau Sociedade‘Croupiers’ | Salário médio sobe em 2019 [dropcap]A[/dropcap] média salarial dos ‘croupiers’ fixou-se em 21.080 patacas em 2019, valor que representou um aumento de 3,1 por cento em relação ao ano anterior. Os dados, apresentados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) referentes ao último trimestre de 2019, revelaram ainda que em Dezembro existiam em Macau 25.459 destes funcionários, número que reflecte um aumento de 3,0 por cento em relação a 2018. Segundo a DSEC, no final do quarto trimestre de 2019 o sector do jogo contava, no total, com 58.225 trabalhadores, dos quais 57,5 por cento eram do sexo feminino. A remuneração média (excluindo participações nos lucros e prémios) foi de 24.640 patacas, o que corresponde a um aumento de 3,8 por cento em termos anuais. Contudo, a diferença salarial entre residentes e não residentes continua a ser significativa, com a remuneração média dos primeiros a atingir 24.790 patacas, ao passo que os detentores de blue card auferiram, em média, 21.910 patacas. Também ao nível do género são notórias as diferenças salariais. Apesar de as mulheres ocuparem a maioria dos cargos do sector do jogo, ou seja 33.476 postos de trabalho, a sua remuneração média é inferior, tendo-se fixado em 23.670 patacas. O salário médio dos trabalhadores do sexo masculino fixou-se em 25.950 patacas. De notar ainda que no final do ano foi registada uma quebra de 25,5 por cento ao nível do recrutamento, tendo sido recrutados 1294 trabalhadores, quando no último trimestre de 2018 foram recrutados 1737. De acordo com a DSEC, no final de 2019 existiam ainda 443 postos por preencher, sendo que 77 destes eram respeitantes à função de ‘croupier’.
Hoje Macau PolíticaCasamentos falsos | Nova legislação para breve [dropcap]E[/dropcap]m resposta a uma interpelação escrita do deputado Sulu Sou sobre o o “aumento brusco de imigrantes” e o combate aos casamentos falsos em Macau, o Governo revelou ontem que a nova proposta de lei respeitante ao “Regime Jurídico dos controlos de migração e das autorizações de permanência e residência na RAEM” será discutida na Assembleia Legislativa “assim que possível”. Em causa está o facto de os casamentos por conveniência poderem vir a ser considerados crimes, com o objectivo de combater a obtenção ilegal de autorizações de permanência no território. O Governo assegura estar atento à actual situação dos casamentos falsos, afirmando que tem uma equipa dedicada a estes casos e que tem vindo a apostar na divulgação de informação entre a população. Quanto à imigração, em resposta a Sulu Sou, o Executivo garante tratar rigorosamente cada caso e “declarar inválida” qualquer declaração de entrada que contenha irregularidades.
Hoje Macau PolíticaCasamentos falsos | Nova legislação para breve [dropcap]E[/dropcap]m resposta a uma interpelação escrita do deputado Sulu Sou sobre o o “aumento brusco de imigrantes” e o combate aos casamentos falsos em Macau, o Governo revelou ontem que a nova proposta de lei respeitante ao “Regime Jurídico dos controlos de migração e das autorizações de permanência e residência na RAEM” será discutida na Assembleia Legislativa “assim que possível”. Em causa está o facto de os casamentos por conveniência poderem vir a ser considerados crimes, com o objectivo de combater a obtenção ilegal de autorizações de permanência no território. O Governo assegura estar atento à actual situação dos casamentos falsos, afirmando que tem uma equipa dedicada a estes casos e que tem vindo a apostar na divulgação de informação entre a população. Quanto à imigração, em resposta a Sulu Sou, o Executivo garante tratar rigorosamente cada caso e “declarar inválida” qualquer declaração de entrada que contenha irregularidades.
Hoje Macau SociedadePME | Governo alarga empréstimos [dropcap]O[/dropcap] Governo alterou o prazo mínimo de exercício de actividade, necessário para as pequenas e médias empresas (PME) pedirem empréstimos de apoio sem juros. O prazo mínimo de exercício de actividade passa assim a ser de um ano, quando antes era de dois. De acordo com um despacho do Chefe do Executivo publicado ontem em Boletim Oficial, a medida deve-se à crise provocada pelo Covid-19 e ao facto de que “todos os sectores e actividades estão a sofrer impacto”, nomeadamente as PME, “que enfrentam situações ainda mais difíceis”. Assim, a cada PME com pelo menos um ano, pode ser concedida uma verba até 600 mil patacas, com um prazo de reembolso de oito anos. A excepção tem como objectivo “dar resposta à ocorrência de situações extraordinárias, imprevistas ou de força maior”, pode ler-se no despacho. No total, entre 1 de Fevereiro e 9 de Março foram recebidas mais de 3.400 candidaturas referentes às diversas medidas de apoio. Destas, 2206 são do plano de apoio às PME, 26 são do plano de garantia de créditos e 1387 são do plano de reembolso.
Hoje Macau SociedadePME | Governo alarga empréstimos [dropcap]O[/dropcap] Governo alterou o prazo mínimo de exercício de actividade, necessário para as pequenas e médias empresas (PME) pedirem empréstimos de apoio sem juros. O prazo mínimo de exercício de actividade passa assim a ser de um ano, quando antes era de dois. De acordo com um despacho do Chefe do Executivo publicado ontem em Boletim Oficial, a medida deve-se à crise provocada pelo Covid-19 e ao facto de que “todos os sectores e actividades estão a sofrer impacto”, nomeadamente as PME, “que enfrentam situações ainda mais difíceis”. Assim, a cada PME com pelo menos um ano, pode ser concedida uma verba até 600 mil patacas, com um prazo de reembolso de oito anos. A excepção tem como objectivo “dar resposta à ocorrência de situações extraordinárias, imprevistas ou de força maior”, pode ler-se no despacho. No total, entre 1 de Fevereiro e 9 de Março foram recebidas mais de 3.400 candidaturas referentes às diversas medidas de apoio. Destas, 2206 são do plano de apoio às PME, 26 são do plano de garantia de créditos e 1387 são do plano de reembolso.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Número de novos casos continua a cair na China [dropcap]A[/dropcap] China voltou hoje a registar uma queda no número de novos casos de infeção, 40, face a 44 no dia anterior, ao mesmo tempo que ocorreram 22 mortes, quase todas na província de Hubei, epicentro da epidemia. Até à meia-noite de segunda-feira a China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizava, no total, 80.735 infetados e 3.119 mortos devido ao novo coronavírus. Todas as mortes ocorridas nas últimas 24 horas, exceto uma, que ocorreu na província de Guangdong, adjacente a Macau, foram registadas em Hubei, assim como 36 dos 40 novos casos. No total, Hubei soma 3.007 mortes e 67.743 casos confirmados, até à data. Várias cidades da província foram colocadas em quarentena, com entradas e saídas bloqueadas, numa medida que afecta quase 60 milhões de pessoas. Nas últimas 24 horas, a China reportou ainda quatro casos “importados” na província de Gansu, no noroeste da China. Além disso, a Comissão Nacional de Saúde informou hoje que, no mesmo período de 24 horas, 1.535 pessoas receberam alta após superarem a doença. Desde o início do surto, 674.760 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram acompanhadas pelas autoridades, entre as quais 20.146 permanecem sob observação. Uma das prioridades das autoridades chinesas é “protegerem-se contra a importação” de infeções de outros países. A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou cerca de 3.800 mortos entre mais de 109 mil pessoas infectadas numa centena de países e territórios.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Número de novos casos continua a cair na China [dropcap]A[/dropcap] China voltou hoje a registar uma queda no número de novos casos de infeção, 40, face a 44 no dia anterior, ao mesmo tempo que ocorreram 22 mortes, quase todas na província de Hubei, epicentro da epidemia. Até à meia-noite de segunda-feira a China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizava, no total, 80.735 infetados e 3.119 mortos devido ao novo coronavírus. Todas as mortes ocorridas nas últimas 24 horas, exceto uma, que ocorreu na província de Guangdong, adjacente a Macau, foram registadas em Hubei, assim como 36 dos 40 novos casos. No total, Hubei soma 3.007 mortes e 67.743 casos confirmados, até à data. Várias cidades da província foram colocadas em quarentena, com entradas e saídas bloqueadas, numa medida que afecta quase 60 milhões de pessoas. Nas últimas 24 horas, a China reportou ainda quatro casos “importados” na província de Gansu, no noroeste da China. Além disso, a Comissão Nacional de Saúde informou hoje que, no mesmo período de 24 horas, 1.535 pessoas receberam alta após superarem a doença. Desde o início do surto, 674.760 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram acompanhadas pelas autoridades, entre as quais 20.146 permanecem sob observação. Uma das prioridades das autoridades chinesas é “protegerem-se contra a importação” de infeções de outros países. A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou cerca de 3.800 mortos entre mais de 109 mil pessoas infectadas numa centena de países e territórios.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Portugal tem 30 casos confirmados, mais nove do que no sábado [dropcap]P[/dropcap]ortugal regista 30 casos confirmados de infecção pelo coronavírus que causa a doença Covid-19, mais nove do que os contabilizados no sábado, anunciou ontem a Direcção-Geral de Saúde (DGS). De acordo com o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, há 57 novos casos suspeitos, num total de 281 registados desde o início do ano, estando 56 a aguardar resultado laboratorial. A região Norte continua a liderar o número de casos confirmados de infeção com o novo coronavírus (22, mais sete que no sábado), enquanto a Grande Lisboa tem seis casos (mais um). Foi confirmado o primeiro caso no Sul do país, o de uma aluna de uma escola de Portimão. O Centro do país continua a registar um caso, enquanto o Alentejo, Açores e Madeira ainda não têm casos de infeção pelo Covid-19. Todos os pacientes com o novo coronavírus estão hospitalizados. Do total de doentes, 18 são homens e 12 são mulheres. Relativamente às idades, um terço dos pacientes (10) tem entre 40 e 49 anos. Há duas mulheres entre os 70 e os 79 anos, as doentes mais idosas. Entre os 10 e os 19 anos, há cinco infectados (dois rapazes e três raparigas). Estão sob vigilância das autoridades de saúde 447 pessoas por contactos com infectados, mais 35 que no sábado. Segundo a DGS, há quatro cadeias de transmissão activas, existindo seis casos importados – cinco de Itália e um de Espanha. O boletim epidemiológico divulgado ontem pela Direcção-Geral da Saúde dá também conta de que dos 30 casos confirmados de infecção pelo Covid-19, 23 apresentam tosse, sendo este o sintoma mais comum. A DGS indica ainda que entre os casos infectados, há 18 pessoas com febre, 17 com dores musculares, 14 com fraqueza generalizada e cefaleia, e cinco com dificuldade respiratória.