Hoje Macau EventosMuseu do Grande Prémio | Entradas à venda a partir de hoje Os bilhetes para o Museu do Grande Prémio estão à venda a partir de hoje, uma vez que o espaço abre oficialmente portas em Junho. O sistema de venda antecipada de bilhetes online foi optimizado, para facilitar as visitas de residentes e visitantes. Os bilhetes podem ser adquiridos para o dia seguinte ou até 30 dias antes da visita. A partir de 2 de Junho deixa de haver interrupção à hora de almoço, sendo acrescentada a venda de bilhetes para o dia no local do museu. A partir do próximo mês as entradas serão vendidas ao preço original, deixando de haver divisão de sessões de entrada, e será acrescentada a venda para o dia no local, excepto terça-feira, dia de encerramento do museu. No dia 1 de Junho, o horário de abertura ao público será excepcionalmente das 14h às 18h, sendo que, a partir do dia 2 de Junho o museu abre das 10h às 18h, sem interrupção à hora de almoço.
Hoje Macau PolíticaActivismo | Grupo sugere roupas pretas no dia 4 de Junho O grupo “Macau Student’s Concern Groups Alliance” sugeriu que quem queira homenagear as vítimas do Massacre de Tiananmen se vista de preto e use uma máscara da mesma cor no dia 4 de Junho. A iniciativa com o nome “Uma cidade toda vestida de preto a 4 de Julho” está a ser divulgada através de uma página do Facebook. Ao jornal All About Macau, o organizador da associação, Lireo, justificou a iniciativa com a obrigação moral de recordar o movimento de 4 de Junho, que considera um símbolo de liberdade. Quanto à tradicional vigília para recordar as vítimas, que foi proibida pela primeira vez no ano passado, Lireo admitiu acreditar na repetição da proibição. O organizador afirmou que como o Governo proibiu a vigília no ano passado, a manifestação contra os cupões electrónicos de consumo e a exposição fotográfica sobre o Massacre de Tiananmen, que o mais provável é que a vigília não seja autorizada. Em relação ao Macau Student’s Concern Groups Alliance, Lireo revelou que foi criado em Fevereiro deste ano por alunos do ensino secundário e universidades, que prestam atenção a assuntos como os direitos dos estudantes, democracia, direitos humanos, cultura e questões identitárias e sexuais.
Hoje Macau Manchete SociedadeNeto Valente, presidente da AAM: “Há alguns constrangimentos, as pessoas evitam dizer coisas” Jorge Neto Valente, presidente da Associação dos Advogados de Macau (AAM), comentou, à agência Lusa, o panorama político e social do território a propósito do 30º aniversário da Associação dos Advogados de Macau (AAM), que se celebra esta sexta-feira. Ao contrário do que aconteceu em Hong Kong, “onde havia muita gente a querer a independência” e “a hostilizar o Governo” chinês, recordou Neto Valente, Macau já tinha uma lei da segurança desde 2009, mas a situação na ex-colónia britânica levou à multiplicação de apelos ao patriotismo no antigo território sob administração portuguesa. “Hoje é difícil encontrar alguém que não se declare patriota convicto e extremo, toda a gente quer ser patriota”, ironizou Neto Valente. “Não tem a ver com a justiça, mas de facto, há alguns constrangimentos, e as pessoas evitam dizer coisas e falar de coisas que possam ser interpretadas contra elas”, apontou, negando, no entanto, a existência de “repressão pública contra pensamentos que não sejam ortodoxos”. “Na justiça não se vê isso. Não foi levado ninguém a tribunal por violação da lei da segurança nacional”, frisou. Em relação à advocacia, Neto Valente lembrou que a proporção de advogados de língua materna portuguesa em Macau diminuiu drasticamente, passando de 70% há 30 anos, quando a associação que regula a profissão foi criada, para menos de 30%. Em 1999 “havia 87 advogados de pleno direito e 13 estagiários, e a esmagadora maioria, seguramente 70%, eram de língua materna portuguesa”, recordou. “Neste momento, eu diria que 70% [dos inscritos] são de língua materna chinesa”, num universo de “436 advogados e 127 estagiários”, apontou o presidente da AAM. Menos português Nos últimos anos, o número de advogados de Portugal que vão para Macau para exercer a profissão tem vindo a diminuir, apontou. “Há muito poucos, porque, além da questão da pandemia, os advogados de Portugal não podem chegar aqui, bater à porta e dizer ‘estou cá'”, disse. Antes de poderem exercer no território, têm de obter autorização de residência e de trabalho, “o que não é fácil”, e “fazer um curso de adaptação ao Direito de Macau”. “Ou então têm de começar pelo estágio, e a maior parte dos advogados não quer ter de fazer estágio outra vez”, explicou. Neto Valente, que foi presidente da AAM em 1996, ainda antes da cessão de Macau à China, e voltou a assumir o cargo alguns anos após a transição, considerou que a língua portuguesa está em recuo também nos tribunais. “Os tribunais têm caminhado no sentido de privilegiar o uso da língua chinesa, embora os magistrados de Macau tenham de ser bilingues”, sublinhou. “Chinês todos sabem, e depois, português, uns sabem mais, outros menos, mas há magistrados que são muito bons, são bilingues perfeitos”, acrescentou. Segundo Neto Valente, “nos casos cíveis, há mais produção em língua portuguesa, nos criminais, há mais produção em língua chinesa, por uma razão de facto (…): os suspeitos são, na esmagadora maioria, chineses”. “Quando chega aos magistrados, muitos deles preferem escrever em chinês, porque o processo está todo em chinês”, explicou o advogado, frisando que o português continua a ter estatuto de língua oficial, consagrado na Lei Básica. “Está lá escrito”, sublinhou. O facto de algumas decisões serem escritas em chinês “cria algumas dificuldades, porque há muitos advogados, mesmo de língua chinesa e locais, sobretudo os que estudaram em Portugal, que ainda pensam o Direito em português”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaÍndia ameaçada por outro ciclone após tempestade Tauktae fazer 110 mortos Um ciclone está a formar-se na baía de Bengala, no leste da Índia, alertaram hoje meteorologistas indianos, depois da passagem pelo país da tempestade tropical Tauktae, que deixou pelo menos 110 mortos. De acordo com o departamento meteorológico da Índia, a zona de depressão deve formar-se no sábado na costa leste da Índia. É “muito provável” que o sistema gradualmente se transforme numa tempestade ciclónica que poderá atingir os estados de Bengala Ocidental e Odisha por volta de 26 de maio. O ciclone Tauktae atingiu fortemente os estados costeiros do oeste da Índia na segunda-feira, num momento em que o país está a enfrentar uma segunda onda da pandemia do novo coronavírus de grandes proporções desde o final de março. Mesmo antes de o sistema de furacões atingir a costa do Estado de Gujarat, rajadas de até 185 quilómetros por hora e chuvas torrenciais mataram cerca de 20 pessoas no oeste e no sul da Índia. Só neste estado registaram-se pelo menos 53 mortos, disseram autoridades na noite de quarta-feira. Mas o número de mortos pode aumentar, de acordo com a imprensa local, que relatou a morte de cerca de 80 pessoas em desabamentos de casas e paredes. A marinha indiana encontrou 37 corpos após o naufrágio de um navio de apoio a instalações petrolíferas e 40 pessoas ainda estão desaparecidas. O navio, que naufragou ao largo de Mumbai, capital do Estado de Maharashtra, tinha 273 pessoas a bordo e ficou à deriva devido aos fortes ventos que se abateram na costa ocidental da Índia. Em maio do ano passado, mais de 110 pessoas morreram depois de o ciclone Amphan ter devastado o leste da Índia e Bangladesh na baía de Bengala. Especialistas dizem que o Mar da Arábia, onde Tauktae teve a sua origem, está a proporcionar ciclones mais fortes do que no passado, devido ao aquecimento global. “O Mar da Arábia é uma das bacias de aquecimento mais rápido entre os oceanos do mundo”, disse à AFP Roxy Mathew Koll, do Instituto Indiano de Meteorologia Tropical.
Hoje Macau China / ÁsiaÁsia regressa a confinamentos com aumento de novos casos de covid-19 Uma nova vaga da pandemia de covid-19 está a obrigar partes da Ásia a introduzir intensivas medidas de confinamento, perante o aumento de número de contágios e de mortes. A escassa população da Mongólia viu o número de mortos subir de 15 para 239, enquanto Taiwan, que foi considerado um caso de sucesso na luta contra o novo coronavírus, registou mais de 1.200 casos desde a semana passada e colocou mais de 600.000 pessoas em isolamento por duas semanas. Hong Kong e Singapura adiaram pela segunda vez a possibilidade de retomar viagens entre si sem quarentena, após um surto de origem incerta em Singapura. A China, que praticamente tinha eliminado os casos de infeções, viu novos casos de covid-19, aparentemente devidos ao contacto com pessoas que chegam do exterior. A situação está a prejudicar os esforços para o regresso ao normal da vida social e económica na Ásia, especialmente em escolas e setores como o turismo, que depende do contacto pessoal. Em Taiwan, o aumento de novos casos de contágio está a ser impulsionado pela variante mais facilmente transmissível identificada pela primeira vez no Reino Unido, de acordo com Chen Chien-jen, epidemiologista e ex-vice-Presidente da ilha, que liderou a muito elogiada resposta à pandemia no ano passado. Em Wanhua, normalmente uma área movimentada de Taiwan com barracas de comida, lojas e locais de entretenimento, o mercado noturno de Huaxi e o templo budista Longshan estão encerrados. A ilha fechou todas as escolas e as restrições foram ampliadas a todo o território: restaurantes, ginásios e outros locais públicos foram encerrados e reuniões de mais de cinco pessoas em ambientes fechados e mais de 10 pessoas ao ar livre foram proibidas. A Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, procurou tranquilizar as pessoas que procuravam voltar a circular livremente, mas foram confrontadas com novas medidas de confinamento. “Continuaremos a fortalecer a nossa capacidade médica”, disse Tsai, acrescentando que as vacinas devem chegar em breve. A Malásia impôs inesperadamente um confinamento de um mês, até 07 de junho, depois de as autoridades terem registado aumentos acentuados no número de novas contaminações e o aparecimento de novas variantes do vírus. Este é o segundo confinamento geral em pouco mais de um ano e ocorre depois de os casos terem quadruplicado desde janeiro no país, sendo agora mais de 485.000, incluindo 2.040 mortes. As viagens entre os estados da Malásia, bem como as atividades sociais, estão proibidas, as escolas estão fechadas e os restaurantes podem fornecer apenas serviço de entrega, quando os hospitais estão quase a esgotar a sua capacidade de atender mais doentes com covid-19. Singapura impôs severas medidas de distanciamento social até 13 de junho, restringindo as reuniões públicas a duas pessoas e proibindo o serviço de jantar em restaurantes, depois de um significativo aumento no número de novas infeções com o novo coronavírus. As escolas voltaram ao regime de ensino à distância, após os alunos de várias instituições de ensino terem sido contaminados. Hong Kong respondeu a novos surtos aumentando a exigência de quarentena de 14 para 21 dias para viajantes não vacinados que chegam de países de “alto risco”, incluindo Singapura, Malásia e Japão, bem como da Argentina, Itália, Holanda e Quénia. A China montou postos de controle em aeroportos e estações ferroviárias na província de Liaoning, onde novos casos foram registados esta semana. Os viajantes devem ter prova de um recente teste de vírus negativo e os testes em massa foram exigidos em Yingkou, uma cidade portuária com conexões marítimas para mais de 40 países. A Tailândia registou 35 mortes na terça-feira e 29 ontem, os mais elevados números desde o início da crise sanitária, elevando o número total de óbitos para 678. Nas Filipinas, o Presidente Rodrigo Duterte suavizou as medidas de combate à pandemia, procurando combater a crise económica e a fome, mas continua a impedir reuniões públicas, numa época de festividades religiosas no país. As infeções de covid-19 nas Filipinas aumentaram em março para os piores níveis da Ásia, ultrapassando 10.000 novos casos por dia e levando Duterte a impor confinamento em Manila, em abril. O secretário de Saúde filipino, Francisco Duque, disse que a retoma parcial das atividades económicas, o aumento do não cumprimento das restrições e o rastreio inadequado das pessoas expostas ao vírus combinaram-se para desencadear o aumento acentuado das infeções.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Voos para a China aceitam certificado de vacinação como alternativa ao teste IgG A companhia aérea Beijing Capital Airlines, que opera o voo entre Portugal e China, anunciou ontem que passa a permitir aos passageiros que apresentem um certificado de vacinação, como alternativa ao teste de anticorpos IgG. Em comunicado enviado à agência Lusa, a companhia esclarece que passa, desde ontem, a permitir que os passageiros que viajam para a China apresentem o certificado de vacinação ou o certificado negativo IgG. Para além de um daqueles dois certificados, o passageiro deve apresentar os resultados negativos dos testes de ácido nucleico PCR e de anticorpos IgM. A companhia aérea chinesa opera atualmente uma ligação entre Lisboa e Xi’an, cidade no centro da China, com a frequência de um voo por semana. Os certificados devem ser emitidos por um laboratório de análises português até 48 horas antes da partida, lê-se na mesma nota. Fonte da companhia aérea esclareceu à Lusa que qualquer vacina contra a covid-19 serve para o efeito. As autoridades chinesas reduziram as ligações aéreas com o exterior, no final de março do ano passado, à medida que o novo coronavírus se alastrou pelo mundo. A Beijing Capital Airlines retomou, no final de agosto passado, o voo entre Portugal e a China. O país, onde a covid-19 surgiu em dezembro, foi o primeiro a conter o surto, pelo que passou a temer uma ressurgência devido aos casos oriundos do exterior, sobretudo chineses que tentam regressar ao país.
Hoje Macau China / ÁsiaHidrogénio verde | Portugal quer cooperar com a China O Secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, disse que Portugal quer cooperar com a China no hidrogénio verde, avançou a Embaixada chinesa em Lisboa. Segundo um comunicado, João Galamba disse que Portugal gostaria de receber mais investimento chinês e alargar a cooperação com a China no sector da energia aos veículos eléctricos e ao hidrogénio verde. O dirigente falava durante uma videoconferência com o novo Embaixador da China em Portugal, Zhao Bentang, na semana passada. O diplomata disse que a China está disposta a trabalhar com Portugal para reforçar a cooperação na área das energias renováveis. Zhao Bentang sublinhou ainda que a cooperação bilateral tem beneficiado não apenas os dois países, “mas tem também dado frutos” em outros mercados como a América Latina e a África. Portugal pode atingir a neutralidade carbónica antes de 2050, segundo um estudo, em que se preconiza um investimento inicial recuperável a longo prazo. No estudo, elaborado pela consultora McKinsey&Company, defende-se que Portugal precisa de estimular a adopção de veículos eléctricos e o desenvolvimento de novas cadeias de valor, incluindo o hidrogénio verde. A REN, gestora das redes energéticas em Portugal, anunciou na sexta-feira que prevê investir 40 milhões de euros até 2024 para a compatibilização da rede de gás com a injecção de hidrogénio, que faz parte da estratégia nacional de acelerar a transição energética. A REN tem como principal acionista a eléctrica estatal chinesa State Grid of China, com 25 por cento do capital social. Outro grupo estatal chinês, a China Three Gorges Corporation, é o maior accionista da elétrica portuguesa EDP – Energias de Portugal, com uma participação de 19,03 per cento. No Brasil, as duas empresas construíram em conjunto os projetos hidroeléctricos de Santo Antônio do Jari, de Cachoeira Caldeirão e de São Manuel e 11 parque eólicos.
Hoje Macau China / ÁsiaNuclear | Críticas americanas, cooperação com Moscovo O embaixador americano na Conferência sobre o Desarmamento acusou a China de se opor a uma negociação bilateral para reduzir o arsenal nuclear dos dois países e expressou esperança de que Pequim mude de atitude. “Até agora, Pequim não quis ter discussões significativas, semelhantes às que temos com a Rússia, e esperamos sinceramente que isso mude”, afirmou Robert Wood, em Genebra. Organizações internacionais estimam que a China tem mais de 300 ogivas nucleares, número superior ao da França ou do Reino Unido, mas bem abaixo das 5.800 ainda activas nos Estados Unidos e das mais de 6.300 na Rússia. O diplomata mencionou o “crescimento dramático do arsenal atómico chinês” e afirmou que os Estados Unidos vão continuar a procurar dialogar com a China em “doutrinas nucleares, acordos de notificação de lançamento de mísseis e melhores canais de comunicação de crises”. Moscovo e Washington concordaram este ano em prorrogar o novo acordo de controlo de armas START por mais cinco anos. O tratado é o último acordo remanescente que limita as armas nucleares dos EUA e da Rússia, depois de ter sido assinado, em 2010, pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, e pelo Presidente russo, Dmitri Medvedev, para limitar cada país a instalar um máximo de 1.550 ogivas nucleares e restringir a 800 o número de aviões bombardeiros com capacidade de lançar mísseis nucleares. Ano de cooperar Entretanto, Moscovo e Pequim iniciaram ontem um projecto de cooperação energética nuclear. “O início do projecto de cooperação energética nuclear China-Rússia promoverá a actualização dos laços bilaterais”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês nesta terça-feira. O presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin, testemunharam conjuntamente a cerimónia de abertura do projecto por videoconferência na quarta-feira. O porta-voz Zhao Lijian disse que “este ano marca o 20º aniversário da assinatura do Tratado China-Rússia de Boa Vizinhança e Cooperação Amigável, e o evento de quarta-feira será o primeiro intercâmbio online bilateral entre o presidente Xi e o presidente Putin este ano, o que é de grande importância para liderar a parceria estratégica abrangente China-Rússia de coordenação para uma nova era e para manter um alto nível de desenvolvimento”. Zhao disse que a energia nuclear é uma área tradicional de “cooperação prioritária” entre os dois países, e que se desenvolveu rapidamente nos últimos anos, atraindo muita atenção dos dois chefes de Estado. Observando que a energia nuclear é “limpa e eficiente”, Zhao disse ainda que as emissões de dióxido de carbono serão reduzidas, reflectindo a firme determinação da China em alcançar o objetivo de “pico de carbono” e “neutralidade de carbono” e demonstrando “o seu forte senso de responsabilidade como um grande país”.
Hoje Macau SociedadeMacau impõe quarentena a viajantes de duas províncias chinesas Macau impõe desde ontem, quarta-feira, uma quarentena de 14 dias aos viajantes provenientes de várias localidades das províncias chinesas de An Hui e Liaoning, devido à situação epidemiológica de covid-19, anunciaram as autoridades de saúde. A medida aplica-se a quem nos 14 dias anteriores tenha estado na província de Liaoning, incluindo na vila de Chentun, cidade de Yingkou, comunidade de Honghai, vila de Xiongyue, distrito de Bayuquan, cidade de Yingkou, comunidade de Yiyuan, distrito de Heping e cidade de Shenyang, informou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. O período de 14 dias de observação médica obrigatória aplica-se igualmente a quem venha de algumas zonas da província de An Hui, incluindo os distritos de Jin An e Yu An, cidade de Lu An, vila de Shangpai, condado de Feixi e cidade de Hefei, acrescenta-se na nota. Desde terça-feira, as pessoas que regressem da Índia, Paquistão, Filipinas, Nepal e do Brasil são obrigadas a cumprir 28 dias de quarentena, período que será alargado para 35 dias caso seja detetada a presença de anticorpos do novo coronavírus, devido ao risco de re-infecção.
Hoje Macau SociedadeTaiwan | Governo alerta para situação dos estudantes de Macau O Governo da RAEM indicou estar atento aos estudantes de Macau que estão em Taiwan. “A Delegação Económica e Cultural de Macau em Taiwan, enviou, ontem (17 de Maio), uma carta à Comissão para os Assuntos da China Continental, na qual menciona que o recente aumento de intensidade da epidemia na Ilha trouxe incerteza e ansiedade aos milhares de estudantes de Macau e aos encarregados de educação”, diz um comunicado do Gabinete de Comunicação Social. A nota indica que a carta também foca a preocupação de alguns alunos com os estudos, condições de vida e assistência médica. É dada a indicação que os estudantes de Macau em Taiwan e os encarregados de educação podem contactar a Delegação Económica e Cultural de Macau em Taiwan ou a linha de informações do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus . De acordo com o jornal Exmoo, o subdirector dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSDEJ), indicou que 807 alunos de Macau que estudam em Taiwan planeiam regressar à RAEM entre Maio e Agosto, 300 deles nos meses de Junho e Julho. Teng Sio Hong, confirmou com a Direcção dos Serviços de Turismo que há dois a três voos diários entre Macau e Taiwan, garantindo que a DSDEJ vai manter contacto próximo com as autoridades de Taiwan para dar apoio aos estudantes. Há cerca de 3.000 a 4.000 estudantes locais a estudar na Formosa.
Hoje Macau EventosFRC | Arlinda Frota dá amanhã aula de pintura em porcelana A ceramista Arlinda Frota dá amanhã uma masterclass de pintura em porcelana na Fundação Rui Cunha (FRC), às 16h, com entrada gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. A iniciativa surge no contexto da exposição “Padrões de Vida”, patente na galeria da FRC até 31 deste mês. Arlinda Frota vai abordar “a história da pintura em porcelana e demonstrar ao vivo as técnicas e materiais no espaço da galeria, dado o interesse geral do público pelo tema e a afluência de visitantes durante esta mostra”, descreve a FRC. Arlinda Frota aponta que “a intenção deste programa é transmitir a consciência das diferentes técnicas de pintura em porcelana, a compreensão do ambiente de trabalho e do estado de espírito necessário à criação de uma obra, e de todos os cuidados inerentes aos diferentes passos da sua produção, desde a escolha da peça a pintar, à definição do desenho pretendido e adaptado à peça, das cores a escolher e sua preparação, dos cuidados relativos à queima das peças”. A artista pretende também “dar a conhecer uma revisão histórica da porcelana e da pintura em porcelana desde a sua criação, durante a dinastia Han, no período 220 a 206 A.C., e desde a chamada Proto-Porcelana”. A artista é professora na Casa de Portugal em Macau desde 2014, tendo frequentado, nos últimos cinco anos, diversos cursos de livres e ateliers de pintura e cerâmica. Arlinda Frota desenvolveu, entretanto, diversas técnicas de pintura em tintas acrílicas e óleos, bem como azulejaria de matriz portuguesa.
Hoje Macau PolíticaONU | Chefe do Executivo reuniu com coordenador residente na China Ho Iat Seng reuniu na terça-feira com o coordenador residente das Nações Unidas na China, Siddharth Chatterjee. Segundo uma nota de imprensa, a reunião serviu para a “troca de opiniões sobre o incremento da cooperação multilateral, a concretização do objectivo das Nações Unidas no desenvolvimento sustentável e a formação de quadros qualificados na área da ciência e tecnologia”. O Chefe do Executivo falou também do Instituto Internacional para Tecnologia de Programação da Universidade das Nações Unidas em Macau, que “tem formado muitos quadros qualificados”. O governante prometeu ainda “pesquisar, em conjunto, formas de desempenhar um papel mais eficaz” na formação. Huang Jingbo, directora do Instituto, manifestou interesse em criar um mecanismo de formação, no intuito de permitir aos jovens locais e mesmo até os do Interior da China, receberem formação na Universidade das Nações Unidas. Siddharth Chatterjee apontou que Macau pode ser um centro de ciência e tecnologia não só na Grande Baía, como para o Interior da China e para o mundo. Além disso, o território pode desenvolver áreas como o comércio ou a cooperação académica. O coordenador residente da ONU na China frisou também que o Instituto Internacional para Tecnologia de Programação da Universidade das Nações Unidas em Macau e o Governo da RAEM “poderão abordar, em conjunto, formas de transformar Macau num centro principal de actividade na área da ciência e tecnologia”.
Hoje Macau China / ÁsiaPelo menos 33 mortos e 89 desaparecidos após passagem de ciclone na Índia Pelo menos 33 pessoas morreram e outras 89 continuam desaparecidas após a passagem do ciclone Tauktae na Índia, informaram hoje as autoridades locais. Na terça-feira, sete mortes foram registadas, elevando o número de mortos para 33, a maioria destas vítimas do desabamento de casas ou paredes, segundo o chefe do governo de Gujarat, Vijay Rupani. Oitenta e nove pessoas ainda estão desaparecidas e outras centenas de milhares estavam hoje sem energia no oeste da Índia, aumentando o sofrimento de uma nação fortemente atingida pela covid-19. Os navios da Marinha resgataram mais de 600 pessoas de plataformas de petróleo atingidas pelo mar agitado e as operações de salvamento foram particularmente perigosas, disse hoje o Ministério da Defesa indiano. Por outro lado, aviões e helicópteros ainda procuram 89 tripulantes desaparecidos após o naufrágio do seu navio. O barco tinha 273 pessoas a bordo e ficou à deriva devido aos fortes ventos que se abateram na costa ocidental da Índia. O ciclone Tauktae, que obrigou a retirar mais de 200.000 pessoas de zonas de risco, tocou terra na segunda-feira em Gujarat com rajadas de até 185 km/hora, segundo o departamento meteorológico indiano. A tempestade tropical, a mais forte a afetar a região em décadas, fez vítimas nos Estados de Kerala, Goa, Maharashtra e Gujarat. O nível do mar subiu três metros ao longo da costa, informaram as autoridades meteorológicas da cidade costeira de Diu, com ventos de 133km/h. O ciclone atingiu a Índia numa altura em que o país enfrenta uma segunda vaga da pandemia de covid-19 que está a levar ao colapso do sistema de saúde, com oxigénio e medicamentos em falta. A costa ocidental da Índia é muitas vezes assolada por ciclones devastadores, mas a mudança dos padrões climáticos fez com que estes se tornassem mais intensos, em vez de mais frequentes. Em maio de 2020, também durante a pandemia de covid-19, uma centena de pessoas morreu devido ao ciclone Amphan, a tempestade mais poderosa que atingiu o leste da Índia em mais de uma década, que devastou a região e deixou milhões sem energia. Com uma população de 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia registou 4.529 óbitos pela covid-19 nas últimas 24 horas, um novo recorde, além de 267.334 novos casos, ultrapassando os 25,4 milhões de casos e registando 283,2 mortes desde o início da pandemia.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | China com 14 novas infecções em 24 horas, todos oriundos do exterior A China detectou 14 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19, nas últimas 24 horas, todas oriundas do estrangeiro, anunciaram hoje as autoridades de saúde do país. Os casos foram diagnosticados em viajantes, provenientes do estrangeiro, na cidade de Xangai (leste) e nas províncias de Guangdong (sudeste), Jiangsu (leste), Hubei (centro) e Shaanxi (centro). A Comissão de Saúde da China adiantou que o número total de casos activos é de 296, entre os quais três em estado grave. Desde o início da pandemia da covid-19, o país registou 90.908 casos da doença e 4.636 mortos. A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.391.849 mortos no mundo, resultantes de mais de 163,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Hoje Macau China / ÁsiaArranha-céus em Shenzhen evacuado e isolado após oscilação levar à fuga de pessoas A oscilação de um arranha-céu na cidade de Shenzhen, sudeste da China, levou esta terça-feira à fuga de centenas de pessoas, revelam vídeos difundidos nas redes sociais chinesas e que estão a ser analisados pelas autoridades. O Gabinete de Gestão de Emergências de Shenzhen está a avaliar as filmagens, que mostram centenas de pessoas a fugir, assustadas, face à oscilação do SEG Plaza, um edifício com 355 metros de altura. A mesma fonte excluiu a ocorrência de um terramoto em Shenzhen ou nas áreas vizinhas. O incidente ocorreu ao início da tarde na China. O vídeo esteve entre os mais vistos no Weibo, uma rede social chinesa semelhante ao Twitter. O edifício foi evacuado e encerrado temporariamente. Os bombeiros e a polícia estão a examinar o caso. O SEG Plaza é o 104.º edifício mais alto da China e o 212.º mais alto do mundo. A densa malha de arranha-céus de Shenzhen, uma das mais prósperas cidades da Ásia, é símbolo do “milagre económico” que transformou a China nos últimos 40 anos.
Hoje Macau Manchete SociedadeEconomia | Moody’s manteve classificação de Macau como “Aa3” A agência Moody’s manteve a notação de crédito de Macau em “Aa3”, com a perspectiva de que a actividade económica regresse aos níveis pré-pandemia até 2024, impulsionada pela recuperação no sector do jogo. Num relatório divulgado na segunda-feira, a agência refere ainda que “o impacto no mercado laboral, apesar de severo, não será permanente”. “Apesar da natureza altamente volátil do crescimento económico, as vastas reservas fiscais e externas de Macau – significativamente mais fortes do que as dos seus pares com notações semelhantes – e rendimentos ‘per capita’ muito elevados continuam a apoiar o seu perfil de crédito”, indica o relatório. É ainda descrito como os “amortecedores” fiscais e externos permitiram a Macau adoptar medidas de estímulo ao longo do último ano. De acordo com a Moody’s, apesar da perspectiva “estável”, a volatilidade do crescimento económico de Macau está entre as mais altas, não esperando que os esforços de diversificação se traduzam em resultados a curto prazo. Esta volatilidade decorre de uma estrutura económica “altamente concentrada”, com o jogo e o turismo a representarem metade do crescimento. A agência internacional aponta que há “um forte grau de interdependência entre as duas indústrias”, observando que 70 por cento dos visitantes são do Interior da China e que as receitas do jogo advêm dos turistas. Ligação ao interior “O crescimento do PIB de Macau está intimamente ligado à recuperação na China, incluindo a vacinação no Continente, que poderia permitir um relaxamento das restrições de viagem. Por outro lado, atrasos na recuperação do crescimento ou uma nova onda de infecções na China resultaria num atraso da recuperação económica em Macau”, explica. Além retorno aos níveis habituais de entradas de turistas no território – que a Moody’s prevê que não aconteça até 2023 – são apontados outros factores como apoio à recuperação económica. Entre eles as mudanças estruturais para promover diversificação económica e o investimento público. “As reservas fiscais de Macau continuam a ser suficientes para o Governo continuar a apoiar o crescimento, incluindo através de investimento em infraestruturas do sector público”. A manutenção da notação de crédito pela Moody’s também foi divulgada pela Autoridade Monetária de Macau, que explica que as classificações na categoria “Aa” são de alto grau de investimento e sujeitas a um risco de crédito muito baixo. A notação “Aa3” está posicionada em quarto lugar.
Hoje Macau China / ÁsiaMédio Oriente | China exorta EUA a desempenharem papel diplomático construtivo O recente pedido da China, Noruega e Tunísia para que o Conselho de Segurança da ONU emitisse uma declaração e um pedido de cessação das hostilidades foi negado pelos Estados Unidos que se opuseram à resolução A China renovou ontem os apelos para que os Estados Unidos desempenhem um papel construtivo no conflito em Gaza e parem de bloquear os esforços das Nações Unidas para exigir o fim do derramamento de sangue. O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Zhao Lijian disse que a China, que assume actualmente a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, pediu um cessar-fogo e a prestação de assistência humanitária, entre outras propostas, mas que a obstrução por “um país”, impediu o conselho de se expressar. “Pedimos aos Estados Unidos que assumam a sua responsabilidade e uma posição imparcial para apoiar o Conselho, desempenhar um papel na redução das tensões e reconstruir a confiança para uma solução política”, disse Zhao, em conferência de imprensa. A China “condena veementemente” a violência contra civis e pede o fim dos ataques aéreos, ataques terrestres, com foguetes e “outras acções que agravam a situação”, disse Zhao. Israel deve “exercer contenção, cumprir efectivamente com as resoluções relevantes das Nações Unidas, parar de demolir as casas do povo palestiniano, parar de expulsar o povo palestiniano e parar de expandir o seu programa de anexações, parar as ameaças de violência e provocações contra muçulmanos e manter e respeitar o ‘status quo’ histórico de Jerusalém como um local sagrado religioso”, disse Zhao. Os pedidos para que o governo de Joe Biden tome uma posição mais activa sobre a violência estão a aumentar. Alta tensão Os Estados Unidos, o aliado mais próximo de Israel, bloquearam os esforços da China, Noruega e Tunísia para fazer com que o Conselho de Segurança emitisse uma declaração, incluindo um pedido de cessação das hostilidades. A China há muito se retrata como um forte apoiante da causa palestiniana, enquanto constrói laços políticos, económicos e militares com Israel. Os actuais combates são considerados os mais graves desde 2014. Os combates começaram em 10 de Maio, após semanas de tensões entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo. Ao lançamento maciço de ‘rockets’ por grupos armados em Gaza em direcção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza. O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de Maio de 1948.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Índia com menos de 300 mil casos pela primeira vez em 25 dias A Índia registou 281.386 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, ficando abaixo dos 300 mil diários pela primeira vez em 25 dias, mas contabilizou novamente mais de quatro mil mortos num dia, foi hoje anunciado. O segundo país mais afetado no mundo em número de casos, depois dos Estados Unidos, já acumulou quase 25 milhões de infeções desde o início da pandemia (24.965.463), de acordo com dados do Ministério da Saúde indiano. A Índia registou um declínio gradual dos casos, depois de ter atingido números de mais de 400 mil contágios, há duas semanas, no âmbito de uma segunda vaga da pandemia com um impacto sem precedentes no sistema de saúde, com falta de oxigénio e de camas. Nas últimas 24 horas, o país registou 4.106 mortos, com o total de óbitos desde o início da pandemia a ascender agora a 274.390. Especialistas alertaram que os números oficiais poderão estar subavaliados, devido à falta de testes e à crescente propagação do novo coronavírus nas zonas rurais, onde a cobertura sanitária é menor. Nova Deli, uma das cidades mais duramente atingidas pela crise, que sobrecarregou hospitais e crematórios, prolongou por uma semana o confinamento de quase 20 milhões de habitantes, enquanto o estado oriental de Bengala impôs, no domingo, uma série de restrições devido ao aumento de casos na região. A campanha de vacinação está a decorrer de forma lenta, com vários estados a criticarem as limitações no fornecimento das vacinas, apesar de o Governo ter aberto a 01 de maio o programa a todos os cidadãos com mais de 18 anos de idade. A Índia só conseguiu completar a vacinação de pouco mais de 3% da população (cerca de 40 milhões de pessoas), apesar da intenção anunciada de vacinar 300 milhões de pessoas até julho. O total de vacinas administradas ronda os 182,9 milhões, de acordo com os dados atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano. A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.371.695 mortos no mundo, resultantes de mais de 162,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Hoje Macau China / ÁsiaMyanmar | Papa apela à paz e ao fim da violência O Papa Francisco celebrou ontem uma missa especial sobre Myanmar (antiga Birmânia), em que reiterou os apelos à paz e ao fim da violência ao quarto mês da sangrenta repressão da Junta Militar contra civis. A missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em que estavam presentes poucas centenas de fiéis, na maioria estudantes e religiosos birmaneses, decorreu depois de vários apelos à paz feitos nos últimos meses por Francisco, que visitou a Birmânia em Novembro de 2017, sendo esta viagem a primeira visita papal a uma nação predominantemente budista. Na homilia, o sumo pontífice argentino evitou denunciar abertamente o regime militar birmanês que derrubou, a 1 de Fevereiro, o Governo eleito de Aung San Suu Kyi e, em vez disso, pediu aos fiéis para que sejam “firmes na verdade”, exortando-os a não perder a esperança. “Queridos irmãos e irmãs, nestes dias em que vosso amado país, Birmânia, conhece a violência, o conflito e a repressão, perguntemos a nós mesmos: o que somos chamados a manter? Em primeiro lugar, a manter a fé”, afirmou. Francisco apelou também à unidade, considerando a divisão entre as comunidades e os povos uma “doença mortal”. “Sei que algumas situações políticas e sociais são maiores do que nós. Mas o compromisso com a paz e com a fraternidade vem sempre de baixo: cada pessoa, nas pequenas coisas, pode fazer a sua parte. No meio da guerra, da violência e do ódio, a fidelidade ao Evangelho e o ser pacificador exigem empenho, também através de opções sociais e políticas, mesmo com risco de vida”, realçou.
Hoje Macau PolíticaEconomia | Lei Wai Nong reunido com governante de Jiangsu O secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, e o vice-Governador do Governo Popular da Província de Jiangsu, Hui Jianlin, reuniram na quinta-feira para discutir as várias áreas em que os governos de ambos territórios podem cooperar. Segundo o comunicado oficial, Hui destacou o papel de Macau “enquanto plataforma de serviços para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa” e disse esperar que a RAEM ajude “as empresas da Província de Jiangsu a entrar no mercado dos países de língua portuguesa”. O vice-Governador destacou ainda a organização em Macau da “Cimeira para o Desenvolvimento Comercial e Industrial da Província de Jiangsu, Macau e os Países de Língua Portuguesa”, que se organiza na RAEM desde 2011. Hui mencionou ainda as ligações ao nível do entretenimento, com a transmissão pelas televisões da província de eventos como a “Noite de Jiangsu no Fórum de Economia de Turismo Global – Macau” ou os concertos de ano novo em Macau, que foram transmitidas pela Jiangsu Satellite TV. Os representantes de Macau deslocaram-se à província de Jiangsu para realizar várias actividade de promoção do turismo. A iniciativa teve como nome “Semana de Macau em Jiangsu” e Lei Wai Nong agradeceu a hospitalidade dos Governo Popular da Província de Jiangsu e do Governo do Município de Nanjing, capital da província. Lei Wai Nong apontou que existe vontade do lado da RAEM de “reforçar a cooperação nas quatro áreas da medicina tradicional chinesa, finanças, tecnologia e cultura”.
Hoje Macau PolíticaBiblioteca Central | Ng Kuok Cheong quer saber critérios de selecção Ng Kuok Cheong quer ter acesso às qualificações profissionais da Comissão de Avaliação das Candidaturas do projecto da Nova Biblioteca Central e aos critérios de selecção do projecto vencedor. O pedido foi feito através de interpelação escrita. O deputado pede para confirmar se a manutenção do painel de mosaicos na fachada foi um dos critérios do caderno de encargo, assim como a obrigação de estabelecer uma relação entre o painel, a praça do Tap Siac e o edifício, para manter as características de ponto de referência cultural e homenagear a história local. O legislador esclarece que ficou com dúvidas depois de ter recebido queixas sobre o projecto. Na origem das reclamações esteve a não manutenção do painel de mosaicos na fachada. A proposta da Mecanoo, que venceu o concurso público, propõe a manutenção do painel no interior. Contudo, Ng Kuok Cheong defende que as dúvidas devem ser esclarecidas e que a pontuação das propostas revelada. Por outro lado, recorda que no passado várias obras públicas ultrapassaram frequentemente o orçamento e o prazo de execução e, para evitar o desperdício, pergunta se há mecanismos para garantir que o orçamento prometido de 500 milhões de patacas é cumprido.
Hoje Macau Grande Plano MancheteGaza | Mortandade sobe com ataques israelitas, enquanto Nações Unidas discutem solução Depois de uma semana de hostilidades, à hora do fecho desta edição o número de mortos do lado palestiniano ronda as duas centenas, com mais de 50 crianças mortas, enquanto do lado israelita as baixas contam-se pelos dedos de duas mãos. O Conselho de Segurança da ONU reuniu ontem para tentar encontrar uma via que conduza ao cessar-fogo, com a China a culpar Washington pela inacção das Nações Unidas A reunião, inicialmente marcada para sexta-feira com carácter de urgência, foi solicitada por 10 dos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (China, Tunísia, Noruega, Irlanda, Estónia, França, Reino Unido, São Vicente e Granadinas, Níger e Vietname). Os últimos dados do Ministério da Saúde palestiniano apontam para a existência de 181 vítimas mortais na Faixa de Gaza na sequência dos bombardeamentos do exército israelita. Do lado de Israel, o último balanço dá conta de 10 mortos. Os Estados Unidos, que tinham rejeitado a data de sexta-feira para a reunião, mostraram-se favoráveis a que o encontro se realizasse no início da próxima semana, “para dar um pouco mais de tempo à diplomacia para conseguir resultados”, nas palavras do chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken. Porém, Washington acabou por concordar em realizar a reunião de emergência ontem, numa solução de compromisso entre as duas datas, segundo fontes diplomáticas. A realização deste tipo de reuniões de urgência por videoconferência requer o consenso dos 15 Estados membros do Conselho de Segurança, mas tem sido prática comum nos últimos meses, devido à pandemia de covid-19. O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, foi uma das vozes que apelou à intervenção do Conselho de Segurança para procurar o alívio da escalada de violência e culpou os Estados Unidos pela inacção da ONU. “Infelizmente, o conselho tem falhado sem chegar a consensos, com os Estados Unidos a apostarem numa posição que contraria a justiça internacional”, referiu no sábado Wang, citado pela Xinhua, numa conversa telefónica com o seu homólogo palestiniano Shah Mahmood Qureshi. O governante chinês voltou a expressar o apoio à chamada solução de dois estados independentes, via que deve ser a prioridade das Nações Unidas, com vista a colocar de novo Israel e Palestina na mesa de negociações. Cruz que se carrega O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu ontem aos membros do Conselho de Segurança da ONU que “exerçam influência máxima para acabar com as hostilidades entre Israel e Gaza”, um conflito de “intensidade nunca antes vista”. “As populações de Gaza e de Israel enfrentam o mais intenso ciclo de hostilidades registado em anos”, refere o CICV num comunicado publicado a poucas horas de ter lugar uma reunião virtual do Conselho de Segurança da ONU dedicada ao conflito no Médio Oriente. No mesmo comunicado, citado pela Agência France-Presse (AFP), o CICV apela a todas as partes que “ponham fim à escalada (da violência) e garantam o melhor acesso às pessoas afectadas na Faixa de Gaza”. “A intensidade deste conflito é algo que nunca tínhamos visto antes, com ataques aéreos incessantes contra Gaza, uma zona densamente povoada, e com foguetes a atingirem grandes cidades de Israel, provocando a morte de crianças de ambos os lados”, refere o director-geral do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Robert Mardini. Leve reprimenda A Casa Branca advertiu Israel de que garantir a segurança dos jornalistas é “primordial”, após uma investida israelita ter destruído um edifício em Gaza onde funcionava a agência de notícias Associated Press, que ficou “chocada e horrorizada” com o ataque. “Dissemos directamente aos israelitas que garantir a segurança dos jornalistas e dos meios de comunicação independentes é uma responsabilidade de importância crítica”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. As forças armadas israelitas destruíram no sábado um edifício que albergava os escritórios da agência de notícias Associated Press (AP) e outras organizações jornalísticas em Gaza, num ataque à capacidade de os meios de comunicação reportarem o que se passa no território. O ataque, cujas razões continuam por explicar, aconteceu uma hora depois de os militares terem avisado o proprietário que iam atacar o edifício, ordenando a sua evacuação. Através de uma declaração, a AP manifestou-se “chocada e horrorizada” com o ataque israelita, que destruiu a torre que albergava os seus escritórios e os da Al Jazeera, em Gaza, que classificou de um “desenvolvimento incrivelmente inquietante”. “Estamos chocados e horrorizados com o facto de os militares israelitas terem atacado e destruído o edifício que alberga o escritório da AP e outros meios de comunicação em Gaza”, disse o presidente da agência norte-americana de notícias, Gary Pruitt. E acrescentou: “Há muito que conhecem a localização do nosso escritório e sabiam que os jornalistas estavam lá. Fomos avisados de que o edifício seria atingido”. “Este é um desenvolvimento incrivelmente perturbador. Evitámos por pouco a terrível perda de vidas. Cerca de 10 jornalistas e ‘freelancers’ da AP estavam no edifício e, felizmente, conseguimos retirá-los a tempo”, disse. Pruitt referiu que a AP solicitou informações ao governo israelita e que está em contacto com o Departamento de Estado norte-americano para tentar saber mais. “O mundo estará menos informado sobre o que está a acontecer em Gaza por causa do que aconteceu hoje”, concluiu. Ex-vizinhos de escritório Por seu lado, o chefe do gabinete da Al Jazeera na Palestina e em Israel classificou o ataque como um “crime” e uma tentativa de o exército israelita “silenciar os media”. Falando em directo no canal de notícias em língua árabe, o chefe do gabinete da Al Jazeera para a Palestina e Israel, Walid al-Omari, disse que este “crime” era mais um de uma “série de crimes perpetrados pelo exército israelita”, em Gaza. Israel não quer “apenas espalhar a destruição e a morte em Gaza, mas também silenciar os meios de comunicação social que vêem, documentam e dizem a verdade sobre o que está a acontecer”, adiantou, advertindo que tal “é obviamente impossível”. O proprietário da Torre Jala, Jawad Mehdi, disse que um oficial dos serviços secretos israelitas o avisou, antes do ataque, que tinha uma hora para evacuar o edifício. Mehdi pediu mais 10 minutos para os jornalistas levarem o seu equipamento, o que foi recusado. A Al Jazeera confirmou na rede social Twitter que os seus escritórios estavam no edifício e transmitiu imagens ao vivo do desmoronamento da torre, envolta numa nuvem de poeira. O exército israelita alegou que equipamento militar do Hamas se encontrava no edifício, onde os profissionais dos meios de comunicação estavam a ser utilizados como “escudos humanos”. Disse ainda que avisou previamente “os civis” no seu interior. Rotas de fuga A passagem de Rafah, aberta excepcionalmente pelo Egipto para a entrada das ambulâncias na Faixa de Gaza, não é controlada por Israel, que impôs um bloqueio ao enclave palestiniano há cerca de 15 anos. Por norma, esta passagem fronteiriça está encerrada aos feriados, incluindo a Eid al-Fitr, a celebração muçulmana que marca o fim do jejum do Ramadão e que começou na quarta-feira. Uma criança foi o único sobrevivente depois de um bombardeamento das forças israelitas ter pulverizado no sábado de manhã uma casa no campo de refugiados de al-Shati. Entre os escombros foram encontrados 10 corpos, oito deles de crianças, de acordo com a agência de notícias palestiniana WAFA. Ontem de manhã, um ataque aéreo das forças israelitas atacou vários prédios em zonas residenciais e estradas numa parte da cidade de Gaza. Fotos de residentes e jornalistas mostraram os danos provocados pelas bombas, incluindo uma cratera que bloqueou um dos principais acessos a Shifa, o maior hospital da faixa de Gaza. Num comunicado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar “desolado” com o número de baixas civis. “O secretário-geral recorda todas as partes que atacar indiscriminadamente alvos civis e meios de comunicação social são violações das leis internacionais e devem ser evitados a todo o custo”, afirmou em comunicado. O chefe da diplomacia europeia convocou para amanhã uma reunião de emergência dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) por videoconferência para discutir a escalada da violência entre Israel e palestinianos. “Tendo em conta a escalada em curso entre Israel e a Palestina e o número inaceitável de vítimas civis, convoco uma videoconferência extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE para terça-feira”, escreveu Josep Borrell na sua conta na rede social Twitter. Segundo o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, os ministros irão “coordenar e discutir a maneira como a UE pode contribuir para pôr fim à violência actual”.
Hoje Macau Manchete SociedadeRegistado 50º caso de covid-19 em Macau Foi hoje detectado o 50º caso de covid-19 em Macau. Segundo informações divulgadas pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, trata-se de um indivíduo proveniente do Nepal que estava a realizar a quarentena, tendo acusado “francamente positivo” ao teste de ácido nucleico de rastreio à covid-19. Trata-se, portanto, de “um caso de recaída assintomático importado”. O homem tem 31 anos de idade e viajou de Kathmandu, Nepal, no dia 24 de Abril. Antes de entrar no território, o teste de ácido nucleico deu negativo. No dia seguinte, a 25 de Abril, o indivíduo foi submetido a novo teste de ácido nucleico, que deu negativo, e a um teste de anti-corpos IgM, que deu positivo. O indivíduo foi reencaminhado para o Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane, uma vez que as autoridades consideraram que “tinha sido infectado com a covid-19 e havia o risco de recaída”. Os testes de ácido nucleico efectuados a 28 de Abril, 2 e 9 de Maio deram todos negativos. Risco de surto O Centro de Coordenação alerta para o “risco elevado de surgir um surto de uma variante altamente contagiosa”. Neste sentido, todos os residentes serão submetidos a testes anti-corpos. “Com isto evita-se que estes indivíduos, após saída de observação médica em isolamento, possam pôr em perigo as suas famílias e a comunidade.” Tendo em conta o aumento de casos em Taiwan, o Centro de Coordenação decidiu aumentar a quarentena obrigatória de 14 para 21 dias para quem viaje para Macau a partir da Ilha Formosa. Além disso, aqueles que estão sob observação médica devido ao histórico de viagens e residência na região de Taiwan devem ser submetidos a autogestão da saúde por 7 dias após o término da observação médica de 14 dias, durante o qual a cor do código de saúde da pessoa passará a ser amarelo”. Esta medida não se aplica, contudo, aos que já completaram a observação médica tendo em conta o histórico de viagens e residência em Taiwan. O Centro deixa ainda notar que “se as condições permitirem as medidas originais [quarentena de 14 dias] serão reiniciadas o mais rápido possível”. Foi ainda decretada a quarentena obrigatória de 14 dias para todos os que viajam para Macau a partir da Vila de Shangpai, Condado de Feixi, da Cidade de Hefei da província de An Hui, ou da Vila de Chentun e Vila de Xiongyue, da Cidade de Yingkou da província de Liaoning, na China. A partir das 21h deste domingo, dia 16, será ainda obrigatória a quarentena para quem tenha estado, nos últimos 14 dias, na comunidade de Yiyuan, do distrito de Heping, da cidade de Shenyang, da província de Liaoning, também na China.
Hoje Macau Manchete SociedadeCovid-19 | Quarentena de 21 dias para quem chega de Taiwan Todas as pessoas que nos 21 dias anteriores à sua chegada a Macau tenham estado em Taiwan terão de cumprir no território uma quarentena de 21 dias. A decisão foi anunciada no sábado pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, tendo entrado em vigor à meia noite deste domingo, dia 16. O Centro informa também que “aqueles que estão sob observação médica devido ao histórico de viagens e residência na região de Taiwan devem ser submetidos a autogestão da saúde por 7 dias após o término da observação médica de 14 dias, durante o qual a cor do código de saúde da pessoa passará a ser amarelo”. Esta medida não se aplica, contudo, aos que já completaram a observação médica tendo em conta o histórico de viagens e residência em Taiwan. O Centro deixa ainda notar que “se as condições permitirem as medidas originais [quarentena de 14 dias] serão reiniciadas o mais rápido possível”. Este sábado as autoridades de Taiwan aumentaram o nível de alerta para a capital, Taipei, e Nova Taipei devido ao surgimento de 180 novos casos de transmissão local. Segundo o jornal Taipei Times, as novas medidas preventivas estarão em vigor até ao dia 28 deste mês. O Centro de Coordenação decidiu também decretar a quarentena obrigatória de 14 dias para todos os que viajam para Macau a partir da Vila de Shangpai, Condado de Feixi, da Cidade de Hefei da província de An Hui, ou da Vila de Chentun e Vila de Xiongyue, da Cidade de Yingkou da província de Liaoning, na China.